Angell Hyuuga Hattori
[ HP: 2850/2850 | CH: 3581/6500 | CN: 000/400 | ST: 04/22 ]
[ Byakugou no In: 500/500 | Souzou Saisei: 00/08 ]
[ Hachibi: 5000/5000 ]
Mal as palavras da mulher começaram a chegar aos ouvidos do clone e o Byakugan dele captou a manifestação de mais chakra de Ayako, por mais que o avanço dele pelo espaço do quarto já tivesse sido contido pela azulada verdadeira. Em resposta, então, o clone já canalizou seu chakra doton desde o interior de seu corpo e, logo que viu a formação dos espinhos escarlates de gelo, mandou-o para o chão abaixo de si pelos tenketsus de suas pernas e seus pés, para já erguer uma proteção de terra em forma de cúpula ao redor da cama, entre si mesma, Shaka, a mulher, Everything e Floco de Neve e os ditos espinhos, barrando o provável ataque subsequente de Ayako e isolando completamente eles cinco de todo restante daquele quarto.
Enquanto isso, lá fora, os olhos de Angell marejaram, por mais que ela soubesse que não havia tempo para isso; Ayako lhe chamava de sensei, de hokage, de irmã, de rainha, mas não era capaz de acatar um ensinamento, um pedido, uma ordem. ...justo ele, que já lhe havia jurado lealdade, dizendo que seria seu escudo e sua espada contra a escuridão. Se ao menos ele tivesse comparecido ao gabinete quando ela o chamou durante o dia, será que, agora, ela poderia saber onde o coração dele está, para poder alcançá-lo de alguma forma? Para o sim, para o não, infelizmente, ainda não era o caso; nada daquilo parecia passar de um sonho ingênuo dela em relação ao seu irmão mais distante desde sempre. Ele não demonstrava qualquer confiança no posicionamento da azulada... então por que a azulada seria boba o bastante para confiar no bom senso dele? Mas a questão era bem aquela: ela não o seria. Voltou a unir suas mãos em frente ao peito de Ayako, para tecer um único selo enquanto concentrava seu chakra e, com sua destra, depois de a pequena chama arroxeada surgir em cada um de seus dedos, tentar golpear o centro do abdômen dele ao abaixar mais um pouco seu braço.
No interior da cúpula de terra, se novas adversidades não surgissem, o clone da azulada enfim poderia se atentar às instruções da mulher quanto à salvação de Shaka. Então, ele deu origem a mais um clone, que se responsabilizaria pela infusão de chakra nas estacas de gelo espalhadas pelo corpo do irmão, enquanto ele próprio começaria a expandir seu chakra em mais uma cúpula, mas não mais oca ou feita de terra, e sim recheada de força curativa maciça. Para cada estaca que o segundo clone conseguisse remover do corpo de Shaka, de acordo com a teoria da mulher, o chakra medicinal do primeiro clone já estaria em contato direto com o ferimento a ser fechado. Ambos só esperavam que tudo fosse mesmo fazer efeito para recuperar Shaka a tempo... porque, desde ainda antes de serem originados, já podiam sentir, junto de Angell, o irmão ir desvanecendo; por mais que não fosse aquele homem perdido – sim, ele não era mais o mesmo –, ele ia começando a se quebrar... e os três o iriam manter vivo se ele lhes mostrasse uma maneira, mesmo que, para todo o sempre, certas cicatrizes daquela madrugada fossem permanecer. A azulada e seus dois clones já quase caíam aos pedaços, mas lutavam para não serem deixados na escuridão outra vez; não por obra de Shaka, menos ainda por obra de Ayako. Sim, ainda havia algo enterrado nas palavras... porém, as lágrimas deles jamais se juntariam àquele dilúvio; eles nunca permitiriam isso novamente.
– Give me a sign... – e os dois clones pediam a Shaka.
“But it’s the only thing that I have.”