[Rank A] Cativeiro de Ferro

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[Rank A] Cativeiro de Ferro
[Rank A] Cativeiro de Ferro

Jhin

Tokubetsu Jonin

[Rank A] Cativeiro de Ferro 7fcea006c2f346e38191df62f701495d

15/11/2024, 15:54

Missão:

Cativeiro de Ferro

A noite havia caído com uma espessura pesada, como se o próprio céu estivesse engolindo o mundo. A lua, uma lâmina fina de prata, não conseguia perfurar as nuvens escuras que se estendiam como um manto de pressão. Jhin estava de pé, em silêncio, no centro da sala fria da sede, seus olhos fixos no mapa estendido à sua frente. O cheiro de papel envelhecido e a fumaça de uma vela mal apagada permeavam o ar. Os murmúrios das pessoas ao seu redor eram abafados, sem significado para ele. A missão era clara, e nada mais importava além dela.

Ele estava habituado a missões difíceis, mas essa, com suas complexidades e incertezas, parecia testá-lo de uma maneira mais insidiosa. Um grupo de reféns, civis e ninjas de baixo escalão, fora capturado por uma organização criminosa que operava em uma fortaleza subterrânea. O governo local tinha informações escassas sobre o local exato do cativeiro, mas uma coisa era certa: a organização tinha se infiltrado profundamente na região, erguendo barreiras invisíveis, espalhando boatos e amedrontando qualquer um que ousasse se opor.

"Você tem uma ideia do que está enfrentando?" A voz de seu superior cortou o silêncio, uma autoridade leve, mas implacável. Jhin olhou para o homem com um sorriso imperceptível, uma curva enigmática em seu rosto.

HP: (1825 • 1825) CH: (1825 • 1825) ST: (0 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

15/11/2024, 19:45

鉄の捕虜

— Estou ciente, senhor — disse Jhin, sua voz tão precisa quanto a lâmina de uma katana recém-forjada. Não havia traço de dúvida ou hesitação, apenas a fria certeza de quem vive pela disciplina. — O resgate será executado com precisão. Deixe os detalhes comigo. Já sei o que deve ser feito.

Jhin partiu sem cerimônias, os passos firmes sobre o solo irregular denunciando a urgência velada da tarefa. A viagem era longa, um desafio em si mesma, mas cada metro percorrido era necessário para alcançar o ponto de observação. O vento, gélido e persistente, parecia zombar de sua marcha, cortando a paisagem selvagem como uma faca invisível. Ele não se queixava. Havia algo tranquilizador no rigor impessoal da natureza, um lembrete de que, por mais calculados que fossem seus movimentos, o mundo permanecia indomável.

A floresta ao redor era uma muralha viva, composta de árvores colossais que se erguiam como sentinelas ancestrais. Seus troncos, envoltos por musgos que pareciam pulsar com umidade e vida antiga, exalavam um aroma de terra molhada e algo mais, um sutil aviso que apenas alguém atento como Jhin poderia perceber. Cada passo entre as raízes nodosas e folhas secas era como uma troca de segredos com a própria terra, um diálogo silencioso entre homem e ambiente.

As informações em sua posse eram vagas, como fragmentos de um pergaminho antigo, mas deveriam bastar. Quando finalmente alcançou um ponto elevado, um morro estreito que oferecia uma visão estratégica do terreno abaixo, ele parou. Ali, o mundo se abria à frente como um livro aguardando ser decifrado. A vista revelava o cativeiro: uma estrutura modesta, mas funcional, aninhada entre formações rochosas que pareciam ossos de gigantes adormecidos. A prisão estava escondida numa cratera natural, cercada por arame farpado e patrulhada por guardas com movimentos metódicos, quase como uma dança mecânica de predadores.

Jhin estudou cada detalhe. O terreno acidentado ao redor era uma dádiva e uma maldição: poderia ocultá-lo, mas também dificultaria sua aproximação. Ele avaliou os ângulos, o número de vigias, os possíveis pontos cegos. O tempo era escasso, e cada decisão precisaria ser calculada com a exatidão de um ferreiro no momento de temperar o aço.

Ele respirou fundo, o ar frio queimando em seus pulmões. O Byakugan pulsava em seus olhos como um farol de percepção divina. Jhin sabia que qualquer erro, por menor que fosse, poderia transformar essa missão numa tragédia. Mas ele também sabia que o sucesso, como o ferro, era forjado no calor do risco. E ele, afinal, aprendera com o melhor.

HP: (1825 • 1825) CH: (1825 • 1825) ST: (0 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

15/11/2024, 23:04

鉄の捕虜

A primeira coisa que Jhin percebeu foi a ausência inquietante de patrulhas visíveis. Isso o fez franzir a testa, um pequeno gesto que traía sua cautela habitual. Nenhum movimento quebrava a monotonia do cenário à frente, mas ele sabia que essa calmaria era uma máscara. A organização criminosa não era conhecida por cometer deslizes. Cada detalhe fora da norma era uma isca, uma armadilha habilmente disfarçada de descuido. E aquele silêncio... aquele silêncio era ensurdecedor, pesado como o prenúncio de uma tempestade.

Sem pressa, Jhin deslizou a mão pelo bolso interno de sua túnica e retirou um pequeno pergaminho que fora entregue pelo superior horas atras; Um mapa rudimentar da área tomou forma, destacando pontos de segurança escondidos como espinhos de uma rosa traiçoeira. "A infiltração será por aqui", murmurou para si mesmo, os lábios curvando-se num sorriso quase imperceptível. A tensão inicial se dissipava, dando lugar à clareza fria da estratégia.

Jhin avançou, movendo-se com a graça de um predador, sua presença um mero sussurro entre as árvores. À medida que se aproximava do cativeiro, o verdadeiro rosto daquela estrutura se revelava. Não era apenas um lugar de detenção improvisado; era uma fortaleza. Torres de observação erguiam-se como espectros, vigilantes silenciosos contra o céu noturno. O som ocasional de metal contra metal ecoava à distância, um ruído seco e ritmado que parecia bater no próprio coração do ambiente, como se a prisão respirasse ameaças.

Sem hesitar, Jhin ativou seu Byakugan. Um brilho tênue emanou de seus olhos pálidos, e o mundo à sua frente mudou. As sombras perderam sua escuridão; os segredos do ambiente se desdobraram como as páginas de um livro revelador. Ele viu cada guarda, cada entrada, cada armadilha oculta e movimento furtivo. Os homens que protegiam aquele lugar eram disciplinados, mercenários de elite, e sua organização era impecável. Mas a perfeição, Jhin sabia, trazia suas próprias fraquezas. A segurança era apertada, sim, mas não invencível.

Ele respirou fundo, sentindo o ar frio entrar em seus pulmões. O cenário à frente era um quebra-cabeça complexo, mas ele, como um ferreiro diante de uma peça de metal bruto, sabia que bastava encontrar o ponto certo para começar a moldá-lo.

HP: (1825 • 1825) CH: (1788 • 1825) ST: (1 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 02:06

鉄の捕虜

Jhin sabia que poderia entrar sem ser notado, como uma sombra que se dissolve na penumbra, mas a infiltração por si só não bastava. Ele precisava mais do que atravessar as barreiras invisíveis da fortaleza — precisava entendê-la. Cada detalhe do layout era crucial, cada movimento dos guardas, cada hesitação ou padrão. Ele os estudava como um predador observa sua presa, os olhos do Byakugan capturando o que para outros seria impossível de perceber. A tensão que se acumulava na base de sua espinha era quase palpável, uma corda esticada prestes a se partir. O ambiente estava carregado, vibrando com uma energia densa, como o prelúdio de uma tempestade violenta.

E então, algo chamou sua atenção. Um lampejo peculiar na visão ampliada de seu Byakugan. Movimentos sutis, escondidos sob a superfície. Ele focou naquela anomalia, ajustando sua percepção até que os detalhes tomassem forma: um grupo, escondido em uma espécie de bunker subterrâneo. A construção era reforçada, camuflada sob a terra como o covil de uma fera. Provavelmente um depósito ou um refúgio, mas o instinto de Jhin dizia algo mais. Ele apertou os olhos, ampliando seu campo de visão, e a confirmação veio com o pulsar de energia viva. Reféns. Ali. O cativeiro não era apenas uma prisão — era um túmulo de esperanças, uma cela onde vidas pendiam por um fio tênue.

Jhin recuou com cautela, o peso da descoberta ancorando seus pensamentos. Ele deslizou pela floresta, tão silencioso quanto o vento que brincava entre as árvores, até retornar ao acampamento improvisado que montara em uma clareira isolada. Ao seu redor, o som da natureza era um alívio enganoso, mascarando o perigo que espreitava. Os grilos cantavam, o farfalhar das folhas embalava a noite, mas sua mente estava afiada, cada sentido alerta. Ele sentou-se no chão coberto de musgo, o rosto iluminado pela luz pálida da lua que filtrava pelas copas das árvores. Era hora de planejar o próximo movimento.

As informações se fixavam em sua mente com a precisão de uma lâmina recém-afiada. As saídas principais eram fortemente guardadas, cada guarda bem posicionado, com uma linha de visão estrategicamente calculada. Mas os pontos secundários — ali estava a brecha, os pontos de entrada que ofereciam maior vulnerabilidade. O cativeiro, com sua rede de túneis subterrâneos, era um labirinto traiçoeiro. Fácil de acessar, mas um verdadeiro pesadelo para escapar sem ser detectado. Ele sabia que o tempo não era seu aliado. Cada segundo que passava aumentava a pressão sobre ele, mas também sobre os reféns que aguardavam, conscientes ou não, o desenlace de seu destino.

Jhin respirou fundo, uma única vez. O frio da noite parecia penetrar sua pele, mas ele não tremia. O plano começava a tomar forma em sua mente, tão meticuloso e calculado quanto o golpe de um ferreiro sobre o metal incandescente. Não seria força bruta que venceria aquela organização. Não. Seria algo mais refinado, mais sutil. E ele, como sempre, estava preparado.

HP: (1825 • 1825) CH: (1788 • 1825) ST: (2 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

Considerações:

Última edição por Jhin em 16/11/2024, 02:06, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Bug templete)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 08:18

[size=45]鉄の捕虜[/size]

A estratégia tomava forma na mente de Jhin, moldando-se como ferro incandescente sob o martelo de um ferreiro. Cada detalhe era meticulosamente ajustado, cada risco avaliado. Ele sabia que a missão seria árdua, que o sucesso dependia de precisão absoluta. A primeira parte seria desviar a atenção dos guardas externos — cortá-los como galhos mortos — antes de mergulhar no coração do covil. O bunker, com seus reféns, era o núcleo da operação. O tempo, sempre implacável, pressionava como uma lâmina no pescoço.

O primeiro movimento foi cuidadosamente calculado. Jhin deslizou entre as árvores, um fantasma sob o manto da noite. Cada passo era um estudo em silêncio, o som de sua passagem inexistente, como se a própria floresta conspirasse a seu favor. Seus olhos, iluminados pelo poder do Byakugan, vasculhavam as rotas de patrulha, analisando os padrões das rondas. Havia uma brecha — uma falha sutil nas rotinas que apenas ele poderia notar. Uma confiança excessiva entre os guardas, típica de quem se acostumara à segurança aparente. Ele não perderia essa oportunidade.

Escondido nas sombras, Jhin esperou, sua respiração lenta e controlada. Os dois primeiros guardas apareceram, conversando em tons baixos, distraídos pela monotonia de sua vigília. Ele agiu rápido, tão veloz e certeiro quanto o trovão que acompanha um raio. Em um único movimento fluido, desferiu golpes precisos. Não houve luta, não houve barulho — apenas o som abafado de corpos atingindo o chão, absorvidos pela vegetação.

Sem hesitar, Jhin arrastou os corpos para a escuridão, ocultando-os em uma depressão no terreno. Ele verificou os arredores, os sentidos aguçados pela tensão crescente. Tudo estava calmo, mas era uma calma traiçoeira, o tipo que precede o caos.

A cada movimento, ele sentia a atmosfera do lugar pesar sobre ele. O cativeiro exalava uma aura opressiva, uma sensação de perigo que se enraizava fundo em sua alma. Era como estar no centro de uma tempestade, onde o silêncio carregava o som dos trovões prestes a explodir.

Ainda assim, um sorriso quase imperceptível tocou os lábios de Jhin. Era um sorriso de ironia, talvez de desdém pelo perigo que o cercava. O risco era tangível, mas ele o aceitava como um velho amigo. Afinal, a morte era apenas uma sombra constante no caminho de um shinobi.

O caminho à frente estava claro, desimpedido, mas ele sabia que a verdadeira batalha ainda estava por vir. O jogo estava em andamento, e Jhin, como sempre, jogaria para vencer.

HP: (1825 • 1825) CH: (1788 • 1825) ST: (3 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 11:19

鉄の捕虜

Jhin avançava como se fosse uma extensão da própria noite. Sua presença era tão discreta quanto o sussurro de uma brisa entre os galhos. O solo úmido sob seus pés cedia sem protestar, absorvendo cada passo como se reconhecesse a inevitabilidade de sua passagem. O ar estava carregado, o som da floresta abafado pelo peso do vento que varria a copa das árvores, mascarando o farfalhar discreto de folhas que denunciariam menos homens experientes. Jhin, no entanto, era mais que um homem; era um mestre da paciência e da precisão, seu foco afiado como o fio de uma lâmina.

Ao alcançar os muros externos, ele parou, ainda como uma estátua de sombra. O Byakugan, sempre vigilante, revelou o padrão dos guardas. Sentinelas imóveis nas torres de observação, os olhos varrendo a noite como faróis apagados, enquanto os patrulheiros circulavam, confiantes em sua vigilância. A linha de defesa era apertada, mas não impenetrável. Jhin sabia que a pressa seria sua ruína; cada movimento deveria ser calculado como uma jogada em um jogo mortal.

Agachado atrás de uma árvore robusta, ele esperou. A respiração desacelerada, o pulso reduzido a um ritmo deliberado. Dois guardas se aproximavam, as vozes baixas carregadas de desinteresse. Conversavam sobre algo trivial, completamente alheios ao predador à espreita. Jhin ajustou sua postura, os olhos traçando o caminho mais eficaz para neutralizá-los. A floresta parecia compactuar com ele, envolvê-lo em sua penumbra, enquanto os guardas caminhavam direto para seu alcance.

Ele se moveu com a rapidez de uma sombra rasgada pelo relâmpago. A lâmina de sua kunai, uma extensão de seu braço, cortou o ar sem produzir som. O primeiro golpe atingiu a base do pescoço do guarda mais próximo; o homem desabou, um suspiro engasgado substituindo qualquer grito de alerta. O segundo guarda nem teve tempo de reagir antes que uma torção precisa no punho de Jhin o silenciasse para sempre. Dois movimentos, rápidos e certeiros, tão naturais quanto respirar.

Sem perder tempo, Jhin retirou a corda fina que sempre carregava, cortada em seções precisas de seu cabelo endurecido e tratado como fios de aço. Ele trabalhou rapidamente, amarrando os corpos juntos, criando um contrapeso que permitisse ocultá-los no matagal denso. A eficiência era uma arte para ele, cada detalhe, uma homenagem à necessidade de perfeição. Ao puxar os corpos para a escuridão, ele notou o silêncio absoluto que se instalara novamente. Não havia sinal de alarme. Não havia interrupção no padrão das patrulhas.

O jogo continuava. O predador permanecia invisível, e a caça, inconsciente de seu destino, seguia em seu curso, exatamente como Jhin havia previsto. Ele respirou fundo, permitindo-se um instante para observar as torres acima, antes de deslizar novamente para as sombras. O muro ainda estava à sua frente, mas, para Jhin, não era um obstáculo — era apenas o próximo palco de sua precisão. Desativou o seu Byakugan e permitiu-se descansar para o que viria a seguir.

HP: (1825 • 1825) CH: (1788 • 1825) ST: (4 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 14:21

鉄の捕虜

A infiltração prosseguia com a precisão de uma dança mortal ensaiada. Nenhum som traía a presença de Jhin, a não ser o ritmo quase imperceptível de sua respiração, controlada e deliberada, como se até isso pudesse revelar suas intenções. A escuridão da noite era sua aliada, cobrindo-o como um manto enquanto ele se movia. Cada passo era um cálculo, cada gesto, uma parte da equação que resolveria o problema à sua frente.

A entrada para o complexo subterrâneo se destacou contra a paisagem envolta pela penumbra: uma porta de ferro imponente, marcada pelo desgaste e pela brutalidade funcional. Diante dela, dois mercenários trocavam palavras em voz baixa, suas silhuetas projetadas pela fraca luz de uma tocha montada na parede. Jhin se deteve, vasculhando o ambiente por qualquer armadilha oculta, qualquer desvio no padrão que pudesse comprometer a missão. Nada. A rotina daqueles homens era tão previsível quanto o ciclo da lua. Eles confiavam demais na solidez da porta, na segurança da noite.

Jhin se aproximou, um com a escuridão, suas mãos já alcançando a faca que descansava no coldre em sua cintura. A lâmina, forjada por suas próprias mãos e equilibrada para a precisão absoluta, refletiu apenas um lampejo da luz enquanto ele a ergueu. O ar parecia segurar a respiração quando ele deu o golpe. A faca cortou a garganta do primeiro mercenário em um movimento limpo e calculado. O homem não teve tempo para gritar; apenas uma gargalhada inacabada ficou suspensa no vazio, substituída por um gorgolejar abafado antes de seu corpo tombar, mudo, na terra dura.

O segundo guarda girou, seus olhos arregalados em uma mistura de choque e medo. Mas não havia espaço para reação. Jhin estava sobre ele antes que o homem pudesse sequer alcançar sua arma. Suas mãos eram como garras de aço, agarrando a cabeça do mercenário e torcendo-a em um movimento tão rápido quanto decisivo. O estalo do pescoço ecoou brevemente, e o corpo do homem caiu sem vida ao lado do companheiro. O silêncio retornou, pesado e absoluto, como se a própria noite tivesse testemunhado e aprovado o ato.

Sem hesitar, Jhin arrastou os corpos para a sombra, limpando qualquer vestígio de sua passagem. A porta de ferro agora se erguia diante dele, um símbolo de desafio que não poderia deter sua determinação. Ele a empurrou, seus movimentos ainda calculados, e entrou no complexo subterrâneo.

A atmosfera mudou imediatamente. O cheiro de óleo e umidade o envolveu, misturado a um leve odor de metal e sangue antigo. O corredor à frente era estreito, iluminado por lâmpadas fracas que lançavam sombras dançantes nas paredes de pedra. Cada passo de Jhin era silencioso, medido, enquanto ele avançava mais fundo na fortaleza inimiga, varrendo os túneis como uma tempestade branca em busca de sua presa.

Ele não era um homem. Ali, naquela escuridão, movendo-se com a precisão de uma lâmina desembainhada, Jhin era uma força inevitável.

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Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 17:27

[size=45]鉄の捕虜[/size]

A atmosfera no interior do cativeiro era pesada, sufocante, como se o próprio ar estivesse impregnado de dor e resignação. O cheiro de mofo e de corpos mal lavados se misturava com o ferroso e onipresente odor de sangue antigo, criando um ambiente de opressão constante. O som das correntes rangendo ao longe, entremeado pelo murmúrio baixo dos reféns, chegava aos ouvidos de Jhin como um eco distante de uma agonia que ele ainda não podia alcançar. Cada fibra de seu ser estava alerta. O tempo parecia escorrer como areia, rápido demais e implacável.

Os corredores do cativeiro formavam um labirinto de pedra úmida e paredes sujas, marcadas por anos de descaso e violência. Lâmpadas fracas, penduradas como sombras moribundas, lançavam uma luz amarelada e trêmula que lutava para dominar a escuridão. Mas Jhin não precisava de luz. Seus passos eram firmes e silenciosos, cada movimento estudado enquanto ele deslizava pela parede, tornando-se apenas mais uma sombra no coração daquele lugar esquecido pelos deuses.

Seus olhos pulsavam, sua visão penetrando em cada detalhe: os guardas em movimento, a dança previsível de suas rotinas. Mas havia algo mais, um peso que ele não podia ignorar. A organização criminosa estava em alerta; mesmo seus movimentos precisavam ser calculados com uma precisão ainda maior. Um descuido seria fatal, para ele e para os reféns.

De repente, um som. Passos. Firmes, apressados, ecoando pelo corredor estreito à frente. Jhin parou, seus sentidos aguçados captando o ritmo das botas contra a pedra. Calmamente, ele deslizou para trás de uma pilha de caixas de metal, as bordas irregulares do material pressionando contra sua pele. O ruído se aproximava, cada batida mais alta do que a anterior. Ele respirou fundo, seu corpo inteiro imóvel, mas pronto para explodir em ação.

O guarda surgiu, um homem robusto, seu rosto endurecido pela vida cruel que levava. Ele caminhava com a confiança de alguém que não esperava o perigo, os olhos focados no corredor à frente. Foi seu erro final.

Jhin se moveu. Rápido como um raio e tão mortal quanto. A lâmina que ele empunhava refletiu por um breve instante a luz moribunda antes de cravar-se na garganta do homem com precisão cirúrgica. O som do golpe foi abafado, um murmúrio gorgolejante enquanto o guarda tentava, em vão, gritar. Seus olhos se arregalaram, cheios de terror, antes que a vida fosse drenada deles.

Sem perder um segundo, Jhin agarrou o corpo em queda, um movimento calculado que fez com que o impacto fosse silencioso, nada mais que o leve farfalhar de um saco de carne sendo depositado no chão. Ele arrastou o cadáver para a escuridão ao lado da pilha de caixas, o rosto do guarda agora uma máscara de morte eterna.

Ele olhou para frente. Não houve hesitação, não houve arrependimento. Apenas a determinação fria e implacável de um homem que sabia que a verdadeira batalha ainda estava à sua espera.

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Jhin

Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 20:27

鉄の捕虜

Agora, ele estava perto, tão perto que podia sentir o peso da tensão no ar. Não precisava de evidências concretas para saber que os reféns estavam próximos; era uma sensação que pairava, como o cheiro de sangue e medo que impregnava aquelas paredes. O corredor estreito parecia apertar ao seu redor, as sombras projetando formas disformes que dançavam nas paredes como se zombassem de sua tarefa.

Quando dobrou a curva, a visão que o aguardava era tão previsível quanto desafiadora. Quatro mercenários. Homens robustos, mal alimentados, mas endurecidos pela vida na violência. Estavam relaxados, sentados ao redor de uma mesa improvisada coberta de copos sujos e restos de comida. A conversa em voz baixa indicava que, por ora, se sentiam seguros, mas Jhin sabia que bastava um ruído errado para transformar aquela confiança em alerta mortal.

Ele observou. Seus olhos analisaram cada detalhe, cada movimento. Dois deles estavam mais próximos da entrada, inclinados na cadeira como se o cansaço os tivesse derrotado. Os outros dois permaneciam um pouco mais afastados, talvez confiando na proteção dos companheiros. Isso era suficiente para Jhin. Ele sabia que o momento exigia precisão absoluta, um ataque rápido e silencioso.

Com um suspiro quase inaudível, ele sentiu o chakra se acumulando. O Raiton no Yoroi ativou-se com um leve zumbido elétrico que reverberou ao longo de seu corpo. A energia o envolveu, uma aura cintilante que pulsava com poder contido. Ele se tornou algo mais que humano, um borrão de velocidade e morte.

O primeiro movimento foi tão rápido que o próprio tempo parecia hesitar. Jhin deslizou para trás do primeiro guarda, sua lâmina refletindo a luz fraca antes de mergulhar na garganta do homem. Não houve tempo para gritos, apenas um gorgolejo abafado enquanto o sangue quente escorria pelo punho de Jhin. Ele segurou o corpo antes que caísse, abaixando-o suavemente para que não fizesse barulho.

O segundo mercenário percebeu o movimento e começou a se levantar, mas Jhin já estava sobre ele. O brilho azulado do Raiton no Yoroi iluminou por um breve instante o rosto do homem antes que a lâmina atravessasse seu peito, perfurando com precisão o coração. A respiração do guarda parou em um instante, e ele caiu como um saco vazio. Jhin empurrou o corpo para o lado, seus olhos já focados nos dois restantes.

Os outros guardas se moveram. Não foram rápidos o suficiente.

Jhin avançou com a ferocidade de uma tempestade. O terceiro homem mal teve tempo de alcançar a arma na cintura antes de ser atingido por um chute relâmpago. A força amplificada pela eletricidade quebrou-lhe o pescoço em um estalo seco. O quarto, desesperado, conseguiu erguer o arco, mas a flecha nunca veio. Jhin girou no ar, seus punhos cortando o pulso armado antes de cravar-se no pescoço do oponente, encerrando a luta com um último lampejo de luz.

O silêncio reinou novamente, pesado e opressor. Jhin limpou o punho na roupa de um dos mercenários caídos, o olhar fixo na porta ao fundo do corredor. Ela parecia maior agora, quase ameaçadora, mas ele não hesitou. A missão não terminava ali.

HP: (1825 • 1825) CH: (1538 • 1825) ST: (3 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

16/11/2024, 23:28

鉄の捕虜

Os dois mercenários restantes estavam imersos em sua falsa confiança, ignorantes da tempestade que se aproximava. Jhin, como uma cobra pronta para atacar, moveu-se em um borrão de eletricidade e sombras. O Raiton no Yoroi ainda pulsava em suas veias, seus músculos vibrando com a aceleração da energia que corria dentro dele. Cada passo era uma explosão de velocidade e precisão, cada movimento um cálculo exato da morte iminente.

A missão exigia que ele fosse eficiente, que liquidasse os inimigos antes que tivessem a chance de reagir. Em um segundo, os punhos de Jhin cortaram o ar, atravessando pescoços e tóraxes com a frieza de uma lâmina de gelo. O primeiro corpo caiu com um som abafado, e o segundo se seguiu sem demora, seu corpo derrapando pela parede antes de sucumbir ao chão frio e implacável. A vida se esvaiu sem protesto, como um grito silenciado enquanto sua armadura de raio de esvaia.

Antes de prosseguir, Jhin tomou um tempo para recobrar parte de sua energia, uma vez que o Raiton no Yoroi exigia muito de seu corpo. A sala que se seguiu estava mais tensa, o ar parecia mais denso. Cada passo de Jhin ecoava em seu peito como um tambor, marcando o ritmo do inevitável. A pressão do tempo o oprimia, uma ameaça invisível que se acumulava sobre seus ombros. Ele sentia a proximidade de algo grande, algo que não era mais um simples obstáculo a ser contornado, mas a chave de toda aquela missão. E ele sabia que, mais uma vez, não poderia falhar.

Ao atravessar o corredor estreito, com suas portas de metal reforçado, o ar ficou ainda mais carregado. Havia algo ali — uma sensação indiscutível, como se o ambiente tivesse se fechado em torno de seus sentidos, como se cada parede estivesse tentando absorver sua presença. As lâmpadas fracas piscavam, como se hesitassem em iluminar aquilo que estava à frente.

E então ele ouviu. Um gemido abafado, quase imperceptível, mas suficiente para fazê-lo parar. O som era frágil, mas a intenção por trás dele não. Algo estava prestes a acontecer, algo além do simples movimento de guardas despreparados. Jhin sentiu uma presença — uma sombra maior, algo que não podia ser ignorado.

O ar ao seu redor pareceu se espessar, e então ele sentiu a pressão, um peso súbito sobre seus ombros. O Sakki, a sensação palpável de morte iminente, carregava consigo a frieza de uma lâmina prestes a cortar. Ele parou, a tensão crescente em seu peito o obrigando a afiar ainda mais seus sentidos. O silêncio foi quebrado pela percepção: alguém mais estava ali. Não mais um simples guarda ou mercenário, mas algo mais — algo que Jhin reconhecia.

Era o líder da organização. O homem por trás de todas aquelas mortes, o cérebro por trás daquela operação. E, ao sentir a presença dele, Jhin compreendeu: o verdadeiro teste estava apenas começando. Ele não era mais um caçador, mas a caça.

HP: (1825 • 1825) CH: (1388 • 1825) ST: (4 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

17/11/2024, 09:44

[size=45]鉄の捕虜[/size]

O ar dentro do corredor parecia mais denso, como se uma pressão invisível estivesse comprimindo o espaço ao redor, tornando cada respiração mais difícil, mais pesada. Jhin sentia isso, sentia o próprio ambiente encolher ao seu redor. Algo estava errado — ou melhor, alguém estava errado. O Sakki, a intenção assassina, se espalhava no ar, rastejando pelas frestas, permeando cada pedaço de atmosfera ao redor dele. Não era uma sensação familiar, pela primeira vez, Jhin sentia um peso real, um desafio interno ao suportá-la.

Ele sabia o que aquilo significava. Não precisava de mais nada. O homem à sua frente, ele o sentia, como uma sombra viva e pulsante na escuridão. Jhin conhecia esse tipo de presença. Era inconfundível. O líder da organização criminosa estava à sua frente, e ele sabia disso sem ter visto mais do que uma silhueta imprecisa, semioculta na sombra de uma porta metálica. A frieza emanava da figura como uma aurora gelada, cortante.

O silêncio, antes carregado de tensão, agora parecia mais opressor. Jhin, que sempre controlara suas emoções com a precisão de um ferreiro, agora lutava internamente contra uma onda de desespero. Não por medo, mas pela crueza do que aquele Sakki representava — um inimigo que não apenas o caçava, mas o estudava, aguardando um deslize para desferir o golpe mortal. O homem na sombra parecia mais uma rocha sólida, sem qualquer sinal de movimento, mas ainda assim, ele estava lá, presente e inegável. Seus olhos eram duas lâminas de gelo, e a postura relaxada não passava de uma fachada, uma ilusão, como um monstro em descanso, esperando apenas o momento certo para se revelar.

O sorriso, tão suave e vazio, parecia escavar um buraco no peito de Jhin. Era um sorriso de puro desdém, como se a morte fosse uma amiga íntima, uma velha conhecida, com quem o homem conversava em silêncio. A presença dele fazia o corredor parecer mais estreito, mais opressor, como se as paredes estivessem se fechando ao redor de Jhin, comprimindo-o.

A tensão aumentava com cada segundo que passava. O Sakki reverberava, uma onda crescente de pressão, quase insuportável. Era como se uma lâmina invisível estivesse sobre ele, prestes a cortar, mas ele ainda não poderia reagir. Não ainda. O líder do crime não tinha se movido, mas sua intenção, sua presença ameaçadora, se estendia como uma maré, cobrindo cada pedaço da mente de Jhin.

Jhin respirou fundo, tentando focar, tentando se acalmar. Ele havia enfrentado muitos adversários, muitos desafios, mas nenhum como este. A pressão do Sakki, como uma tempestade no seu peito, fazia seus músculos tremerem, seus reflexos se aguçarem, sua mente se preparar. Mas não era o momento para o Raiton. Não ainda. Ele sabia que, para lidar com a intensidade daquele confronto, precisava primeiro suportar a onda de desespero, de medo, de tensão. Precisava resistir, sem ceder à tentação de reagir com impulso.

Porque, naquele instante, Jhin sabia que o verdadeiro teste não seria apenas o combate. O verdadeiro teste seria suportar a intenção assassina, sem permitir que ele o quebrasse, sem permitir que ele o dominasse. E aquele homem, o líder, seria o primeiro a descobrir que a sua morte não viria com facilidade.

E então, o movimento. O homem, como uma serpente, deslizou das sombras, sua lâmina longa e curva aparecendo em suas mãos com uma rapidez que parecia desafiar a percepção. O brilho metálico da lâmina refletiu a pouca luz que ainda se atrevia a penetrar no corredor. O combate estava prestes a começar, mas Jhin já sabia que não seria uma simples troca de golpes. Não seria uma batalha comum. Era mais do que isso.

Era uma dança. E não seria uma dança de igual para igual, porém, vendo a morte se aproximar, O jovem Hyuga se desprendeu das amarras, não podia morrer ali, não hoje, e não naquele lugar.

HP: (1825 • 1825) CH: (1388 • 1825) ST: (3 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

17/11/2024, 12:53

鉄の捕虜

Com a calma de um predador, Jhin observou o movimento do líder. O espaço entre eles estava prestes a ser fechado em um instante — ele podia sentir a tensão do ar, como se o tempo tivesse desacelerado. Seus reflexos, afiados como lâminas, entraram em ação antes mesmo de a ameaça se materializar completamente. O líder, porém, não era um simples combatente. Ele parecia se mover com a certeza de que a morte o seguia como uma sombra.

Jhin deu o primeiro passo, um movimento fluido e silencioso, tirando proveito da Agilidade Aguçada que lhe concedia uma rapidez sobre-humana. Mas no exato momento em que seu pé tocou o chão, o líder já havia antecipado sua movimentação, cortando o espaço entre eles com uma precisão implacável. Jhin sentiu o ar se cortar à sua volta, e a lâmina do inimigo se aproximou com uma ferocidade tão certeira que ele não teve escolha a não ser reagir instintivamente. A lâmina roçou sua pele, o aço mal tocando sua carne, mas a intenção por trás do golpe era clara. O líder não estava apenas tentando acertá-lo. Ele estava tentando exterminá-lo.

Jhin desviou para a esquerda, seu corpo contorcendo-se com a graça de um felino, mas o golpe não veio sozinho. Quando ele pensou que havia escapado, um chute feroz atingiu seu estômago, e a dor estourou como uma onda. O impacto o lançou contra a parede com uma força devastadora, o som do choque preenchendo o corredor sombrio. Seu estômago se apertou, os órgãos internos gritaram em protesto. Ele sentiu a pressão da força do inimigo invadindo seu corpo, a energia crua de um golpe bem aplicado. Cada respiração que ele tomava agora era mais difícil, mais densa, como se a própria parede tivesse se fechado sobre ele.

O líder, por sua vez, não demonstrou nenhuma surpresa, nenhum sinal de esforço. Apenas um sorriso. Um sorriso que falava mais do que mil palavras, que dizia, sem dizer nada: "Você está atrasado. A morte já lhe observa." Era um sorriso de quem sabia que estava diante de algo mais do que um simples confronto. Ele estava diante da inevitabilidade. E Jhin, mesmo com toda a sua astúcia, sentia isso. Era como se a morte estivesse ali, a observá-lo com olhos invisíveis, esperando o momento certo para puxar a corda da marionete.

O líder moveu-se novamente. A lâmina brilhou em um arco mortal, mais rápido do que qualquer movimento que Jhin já tivesse presenciado em toda a sua vida. Era uma velocidade sobrenatural, como se o homem fosse mais uma força da natureza do que um simples mortal. Mas Jhin, imerso em seu próprio ritmo, em seu próprio espaço, reagiu com a maestria de um veterano. Seus reflexos, treinados por anos de combate, cortaram o ar com uma kunai que encontrou o aço do líder. Mas o choque não foi o esperado. O homem à sua frente desviou com uma leveza que parecia desafiar as leis físicas, um movimento tão fluido que Jhin teve a sensação de estar lutando contra um fantasma.

O contra-ataque veio em seguida, feroz e calculado. A lâmina do líder cortou o ar com uma ferocidade que Jhin não conseguira prever. O choque de aço contra aço ressoou no corredor vazio, e Jhin, imerso no calor do combate, foi lançado mais uma vez, dessa vez contra uma grade de ferro. O som do metal batendo contra seu corpo, a pressão, o peso do golpe, fizeram sua cabeça girar, a dor se espalhando como um fogo que se acende nas profundezas de seu ser. Mas, assim como antes, Jhin não cedeu. Cada dor, cada golpe, cada segundo em que sua resistência era testada era apenas mais uma parte de um jogo de xadrez que ele estava determinado a vencer. Ele sabia que estava jogando contra algo muito mais perigoso do que um simples assassino. Estava jogando contra a própria morte.

HP: (1000 • 1825) CH: (1388 • 1825) ST: (2 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Jhin

Tokubetsu Jonin

17/11/2024, 15:55

鉄の捕虜

A Vontade Assassina do líder se abateu sobre Jhin com a força de uma tempestade crescente, uma pressão implacável, como se o próprio ar ao redor estivesse se condensando, espremendo sua respiração, esmagando sua essência. Cada respiração que ele tomava parecia ser uma batalha. A morte estava ali, palpável, quase visível, uma presença intangível que rondava como uma sombra sinistra. Jhin sentiu isso com clareza, sentiu o peso da intenção assassina de seu adversário quase como um peso físico. Mas, em algum lugar nas profundezas de seu ser, Jhin encontrou algo mais — uma calma fria, uma mente afiada, como uma lâmina que cortava o caos. Ele precisava de um plano, precisava esperar o momento certo. Cada segundo era uma eternidade. Mas ele sabia, o líder à sua frente não era imprevisível. Ele era, na verdade, imensamente perigoso, mais do que um simples assassino. Ele era uma força, como uma tempestade que ninguém poderia controlar. E Jhin, no entanto, estava ali, parado, imóvel, suas pernas ainda rígidas, como se algo invisível o prendesse. O Sakki do líder o paralisava, mantendo-o ali, prisioneiro de sua própria carne e mente.

O líder sorriu, um sorriso tão sádico que parecia rasgar seu rosto. Era um sorriso de quem já sabia o final da história, de quem se sentia superior à morte, como se o próprio destino o servisse. Com um movimento rápido, ele deu um passo à frente, quase saltando, como se a própria pressão do ambiente fosse uma extensão de seu corpo. Ele estava tentando usar o peso do momento, tentando empurrar Jhin para fora de sua proteção, forçá-lo a cometer um erro, a se expor à morte inevitável. Mas Jhin não cedeu. Não era possível. Ele sabia que a única forma de sair daquela prisão invisível era lutar contra a sensação, contra a vontade do oponente que tentava dominá-lo. Ele forçou o corpo a se mover, a sair da estase, a fazer os músculos reagirem, enquanto a pressão do líder tentava esmagá-lo. O suor escorria pela testa de Jhin, mas ele se recusava a vacilar. Finalmente, seus olhos se abriram com a luz da decisão. O Byakugan ativado.

A visão se ampliou diante de seus olhos, uma realidade em que cada movimento se tornava claro, como se o tempo estivesse desacelerado. E ali estava, no centro da tempestade, o pequeno deslize. Um movimento imperceptível. Uma falha que, para qualquer outro, teria sido invisível. Mas não para Jhin. Ele viu a hesitação, viu o líder perder o ritmo por um milésimo de segundo, uma brecha no fluxo de sua violência. E foi tudo o que Jhin precisou.

O Raiton no Yoroi envolveu seu corpo como um relâmpago prestes a estourar. Ele cortou o espaço entre eles com uma velocidade impressionante, cada músculo de seu corpo trabalhado para esse único momento. O punho de Jhin avançou com precisão, como uma flecha disparada, a eletricidade tornando o movimento quase sobrenatural. Mas o líder, com uma agilidade que beirava o impossível, viu o golpe chegando e reagiu com uma fluidez desconcertante. Ele bloqueou o punho de Jhin com um movimento tão leve, tão impecável, que parecia desafiador. O líder girou, o corpo flutuando no ar com uma leveza impossível, saltando para a lateral como uma sombra dançando com o vento. Era quase como se ele não fosse humano, mas uma manifestação da própria morte.

Mas Jhin não era tolo. Ele tinha os olhos abertos, seus reflexos amplificados pela eletricidade, sua percepção mais rápida do que o normal. Ele viu a mudança no movimento, viu a abertura, o espaço que se criou na coreografia letal do líder. Sem hesitar, se reposicionou, antecipando cada movimento, refazendo a dança. Ele não permitiria que o líder tomasse a iniciativa. O combate não seria decidido por um golpe único. Seria decidido pela paciência e pela precisão, pela leitura de cada movimento, pelo cálculo de cada risco. E Jhin sabia que, naquele momento, ele tinha a vantagem.

HP: (900 • 1825) CH: (1100 • 1825) ST: (5 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

Considerações:

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Jhin

Tokubetsu Jonin

17/11/2024, 19:03

[size=45]鉄の捕虜[/size]

O punho de Jhin cortou o ar com a precisão de um raio, um traço elétrico brilhante que ameaçou rasgar o espaço entre ele e seu inimigo. O líder recuou com uma agilidade inesperada, saltando para trás, sua lâmina brilhando como uma extensão de sua própria vontade assassina. O impacto não chegou a acertá-lo, mas a força do golpe fez o homem se afastar, forçando-o a adotar uma postura mais defensiva. Jhin, como um predador que nunca perde a oportunidade, fez um movimento quase imperceptível, um salto ágil para a esquerda, tentando forçar o líder a reagir, a seguir seus passos, a se abrir para um erro. Ele sabia que, por mais habilidoso que fosse seu oponente, um erro, por menor que fosse, poderia ser fatal.

Mas o líder não se deixou enganar. O jogo psicológico, a dança mortal, não era novidade para ele. Ele viu o que Jhin estava tentando fazer, a estratégia óbvia de forçar uma falha. A tensão entre eles era palpável, como um fio prestes a romper. O líder não hesitou em usar sua própria arte na batalha mental. Ele soltou uma risada baixa, gutural, uma risada que parecia mais um rosnado, carregada de uma confiança quase insuportável. Como se soubesse, com uma certeza cruel, que Jhin estava apenas adiando o inevitável.

— “Você acha que pode me matar, garoto?” — A voz do líder soou como o eco de uma ameaça que já havia sido cumprida. A risada persistiu, sua postura relaxada, quase como se ele não estivesse enfrentando um assassino, mas um aprendiz. O desprezo na voz era quase palpável.

Jhin não respondeu. Não havia necessidade. A resposta que ele buscava viria com o aço, e o silêncio da luta falava mais alto do que qualquer palavra. Ele sentiu o peso da pressão ao seu redor, a constante pressão de ter um oponente à sua altura, mas também soubera que não podia hesitar. Cada movimento, agora, deveria ser mais refinado, mais calculado..

O zumbido constante do Raiton no Yoroi ainda circulava por seu corpo, envolvendo-o com a eletricidade que dava a seus músculos uma rapidez sobrenatural. Seu corpo ainda estava alimentado por aquela força incontrolável, e o líder, talvez, sentira a mudança na energia do ambiente. Ele sentiu, com a mesma percepção aguçada que Jhin, a tensão no ar, a presença da eletricidade que mantinha Jhin à frente. O líder se permitiu hesitar por um breve momento, como se tentando entender o que acontecia.

Jhin soubera que ele sentira o medo. Não um medo de morte, mas de vulnerabilidade. O líder estava começando a perceber que, por mais que dominasse o combate de força, não havia garantia de que poderia superar a precisão letal de Jhin. Ele estava ciente de que aquela vantagem elétrica poderia mudar o curso da batalha, talvez até ser sua ruína. Mas Jhin sabia que, naquele exato momento, não era só o líder que hesitava. Ele também, uma vez que o cansaço vacilava as suas ações.

No entanto, não havia espaço para mais dúvidas. Jhin avançou com a velocidade elétrica, seus músculos esticados como cordas tensas, e com a agilidade que só o Raiton poderia proporcionar, ele cortou o ar novamente. O líder, ainda mais cauteloso agora, tentou reagir, mas Jhin já estava lá. Seu punho cortou o espaço com uma fluidez letal, atingindo o líder na lateral. O homem, porém, com um movimento impossível para um ser comum, se afastou, saltando para a lateral com uma rapidez que desafiava a lógica.

O choque do punho contra aço ressoou, mas Jhin não parou. A eletricidade ainda pulsava em suas veias, seus reflexos mais rápidos do que jamais foram. Ele não permitiu que o líder tomasse a iniciativa. A luta estava agora em um equilíbrio delicado, mas Jhin sabia que ele ainda possuía a vantagem. Cada movimento, cada desvio e contra-ataque, estava sendo calculado com precisão. O líder não estava mais sorrindo, a confiança começava a ceder, mas a batalha ainda não estava decidida.

O silêncio do corredor foi interrompido por mais uma troca de golpes. Jhin, agora com seu punho mais próxima do líder, girou com um movimento tão rápido que parecia desafiar o tempo. A mão cortou o ar, encontrando o líder mais uma vez, mas este desviou com uma destreza quase sobrenatural, movendo-se para trás com a leveza de uma sombra.

Jhin não cedeu. A pressão do Raiton no Yoroi ainda estava lá, ainda pulsando, mas o líder também não. Eles estavam próximos, muito próximos agora. A dança mortal continuava, e Jhin sabia que a próxima falha seria a última.

HP: (900 • 1825) CH: (950 • 1825) ST: (6 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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17/11/2024, 22:06

鉄の捕虜

O corredor ainda reverberava com a energia do combate. Jhin, com o corpo vibrando sob o toque da eletricidade, avançou com precisão cirúrgica, os músculos impulsionados pela força elétrica, seu movimento tão fluido quanto mortal. Ele sabia que o golpe precisava ser perfeito, e assim o foi. Com a força de um trovão contido, ele desferiu o Jigokuzuki — o punho elétrico — com uma brutalidade que desmantelou a defesa do líder como se fosse feita de papel.

O grandalhão tentou reagir, mas não foi rápido o suficiente. Sua espada, que tentou bloquear o impacto, foi estilhaçada com a facilidade de vidro, e o braço que a segurava foi quase arrancado da posição, como se a lâmina tivesse se quebrado com um estalo metálico, um som que ecoou no ar pesado. O líder não teve tempo para compreender a falha de sua defesa. A lâmina de eletricidade cortou o espaço com a precisão de um artesão, e o impacto atingiu o torso do homem, rasgando carne e fôlego. O som do golpe foi como o estalar de um tronco seco, a vida escapando do corpo num suspiro silencioso.

O líder deu um passo atrás, o olhar ainda fixo em Jhin. Ele sentia a morte ali, apenas a um fio de distância, e foi essa última fagulha de ódio que ele lançou para Jhin, como se pudesse arrancar algo mais, mesmo diante da derrota iminente. “Você...” O murmúrio foi sua última palavra, um último sopro de resistência, mas que se desfez assim que o peso da mortalidade o atingiu. Sua vontade assassina, antes tão imensa e palpável, foi dissipada em um único instante. O corpo caiu pesadamente no chão, mas o silêncio que se seguiu foi absoluto. Não houve vitória celebrada; apenas o vazio da tarefa cumprida, o fardo da morte repousando sobre Jhin como uma capa invisível enquanto sua armadura caia e seus olhos voltavam ao normal.

Jhin olhou para o corpo do líder caído, mas seus olhos estavam longe, presos em algo maior do que qualquer conquista. O peso da batalha, do sacrifício e da morte parecia ter se concentrado sobre seus ombros, e o cansaço, nunca antes tão pesado, tomou conta de seu ser.

Respirou fundo, e sua mente se focou novamente. Sem pressa, seus passos medidos o conduziram até a sala onde os reféns estavam. Á essa altura, ele não se apressava. Ao girar a maçaneta e abrir a porta, o cheiro de um lugar esquecido o atingiu, misturado ao suor e ao medo dos que ali estavam. Os reféns estavam lá, sujos e cansados, mas vivos, e isso, no final, era o que importava.

Com um gesto rápido e silencioso, Jhin fez sinal para que ficassem em silêncio. Seus olhos analisaram o cenário: correntes, paredes sujas, mas a promessa da liberdade ainda possível. Em um movimento fluido, ele destruiu as correntes que os mantinham prisioneiros. A tarefa estava concluída.

Enquanto os prisioneiros, ainda atordoados, recolhiam seus poucos pertences, Jhin, com o olhar atento de sempre, notou algo fora do lugar. Um pequeno espaço sob uma estante, algo encoberto pelas sombras e pela poeira do local. Um movimento discreto de suas mãos, e ali, entre os restos esquecidos, estavam minérios básicos, vestígios de algum contrabando. Vestígios de algum contrabando. Um prêmio modesto, mas satisfatório.. Como um colecionador de sombras, ele recolheu os fragmentos com o mesmo cuidado que tivera ao retirar a vida do líder, um prêmio modesto, mas que lhe trazia satisfação suficiente.

O retorno para Konoha foi tranquilo, silencioso, como deveria ser. A estrada era a mesma, mas agora parecia mais pesada, como se os ecos da luta ainda reverberassem em sua alma. Os agradecimentos dos prisioneiros foram murmurados, mas não tocavam Jhin. Ele os aceitou como parte de seu trabalho, uma formalidade que não o emocionava. O cansaço era palpável, seus músculos gritavam por descanso, mas ele sabia que, após mais uma tarefa cumprida, o verdadeiro alívio viria quando ele finalmente deixasse o peso da morte para trás, pelo menos por um breve momento. Jhin fechou os olhos, permitindo-se um momento de paz, um raro, fugaz instante de descanso em um mundo onde a morte nunca cessava.

HP: (900 • 1825) CH: (600 • 1825) ST: (7 • 7) SAKKI: (00 • 50) LC: (020 • 100)

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Deidara

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17/11/2024, 22:13

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