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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Outono
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Mako
Game Master
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Relembrando a primeira mensagem :


O Culto em Sunagakure

União Shinobi (1)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.



Cerimônia de Batismo
Templo da Lua, País do Vento — 8h da manhã, -06C°.

No imenso deserto nas proximidades de Hoshigakure uma série de árvores estavam erguidas como se fosse normal. Assim como a neve que caía exatamente sobre elas e na floresta que elas criavam. O resto do deserto continuava quente e seco, mas aquele pedaço, tão incomum, quase como a miragem dada aos viajantes despreparados, era varrida por uma nevasca intensa o suficiente para esbranquiçar a areia amarelada. E atravessando o acúmulo de natureza erguia-se um enorme castelo forjado em madeira, personalizado com desenhos e tintas vermelha e amarela em diversos pontos, trazendo um ar de realeza a construção.

O castelo era protegido por pessoas, aparentemente homens, usando máscaras pretas com os cabelos presos em rabos de cavalo, e vestindo hakamas pretos com faixas roxas envolvendo as cinturas. Oito dos espadachins guardavam a frente das enormes portas de madeira coloridas em vermelho com ornamentos dourados. A construção, porém, tinha outras duas entradas – laterais – e uma saída dos fundos em uma enorme porta de metal fundido. Nas outras duas entradas havia o mesmo número de guardas; nos fundos, porém, esse número era dobrado.

A entrada do leste levava a uma enorme torre visível com um formato de lua crescente no topo – dentro dela estavam várias pessoas utilizando hakamas brancos. A entrada do oeste não levava a uma torre, entretanto, permitia descer por uma espiral que levava aos andares inferiores, onde mais ao fundo um chakra sinistro podia ser sentido. A entrada principal levava a todo o resto do castelo, inclusive ao altar da deusa onde uma mulher esbelta de cabelos pretos observava naquele momento ao decoro das pessoas diante dela que lhe procuravam para se tornarem seguidoras fiéis.

— Tudo o que queremos é a vossa benção, Tsukikami-sama — dissera-lhe uma mulher de hakama branco, ajoelhada na frente do altar onde a divindade sentava-se em um trono de madeira com centenas de mãos construindo o encosto.
— Por favor, Tsukikami-sama, abençoe-nos com vossa vitalidade — dissera-lhe o homem fazendo uma reverência.

Uma mulher ajeitou os óculos próxima a porta do salão. Os braços cruzados sobre o que parecia um uniforme escolar não combinavam com a expressão séria em seu rosto. Virou-se para a porta um segundo depois dos pedidos e o braço de outra mulher se estendeu na frente da madeira, chamando-lhe a atenção e fazendo mirá-la com um olhar afiado. Os cabelos brancos da mulher diante dela e as vestes pretas tradicionais de uma era perdida lhe encheram de raiva.

— Está querendo morrer, Sane? — disparou, a mão direita já no cabo da sua katana posicionada na cintura.
— Tsukikami-sama não gosta que saiamos no meio do ritual, Naomi-san — a resposta de Insane foi concisa e sua mão baixou. — Não queremos deixá-la de mau-humor, né?

Naomi bufou, girou nos calcanhares e bateu as costas na madeira. Encolheu-se nos braços cruzados engolindo toda a vontade de reclamar. Antes que a discussão das duas tivesse a mínima chance de ter continuidade a deusa se ergueu do trono. As duas se retesaram – o medo de terem sido notadas atravessando seus batimentos cardíacos. A deusa em sua magnitude deu um passo após o outro descendo as escadas de madeira que distanciava-a dos humanos em busca de sua bênção. O longo haori branco de mangas longas, escondendo a roupa preta tradicional como de Insane, deslizava pelo chão lentamente. Os humanos abaixaram as cabeças; o homem tremia os dedos apavorado com a decisão da deusa.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 AhTg032

A divindade parou diante dos dois e, do chão, mãos delicadas feitas em uma madeira dourada se ergueu com os indicadores e polegares segurando os queixos dos humanos os fazendo encararem a deusa pela qual eles rezavam. Os cabelos pretos presos no ornamento de ouro em formato de lua crescente pareciam parcelas do próprio céu noturno.

— A fertilidade lhe abandonou há muitos anos — a voz aveludada da divindade encostou no coração da mulher que tremeu chorando. — Não precisará mais se preocupar com isso. A partir de hoje, você será tão fértil quanto as florestas mais lindas do mundo.

Tocou a mão direita divina na cabeça da mulher. Uma vitalidade anormal se espalhou pelo corpo da mulher, mas só ela sentiu. Ninguém podia ver nada. Caso tivessem habilidades especiais, porém, veriam a aura branca que ressonava da mão da deusa pelo corpo da humana. O ritual levou apenas poucos segundos e Tsukikami-sama deu as costas para os dois, subindo novamente os degraus de seu trono, ascendendo aos céus. — Semeie-a e cultive-a para desabrochar o que buscam — ordenou e se sentou no seu enorme trono de madeira.

Seus olhos pretos como a noite miraram as duas subordinadas. O chakra denso o suficiente para fazê-las sentir a ordem. Insane avançou até os dois e os carregou para fora dos aposentos divinos. Naomi baixou a cabeça e saiu em seguida, deixando a divindade sozinha; e no meio da solidão ela sussurrou apenas uma coisa: — Venham, humanos.

Ponto de Encontro

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Portões de Suna, País do Vento — 9h da manhã, 29C°.

O calor insuportável não impedia o andarilho de trajar-se com o manto preto ocultando cada detalhe de seu corpo. Seu pingente pendurado ao tapa-olho estava estagnado pela falta de ventos na região. O olho direito observava o horizonte na espera dos ninjas enviados pela União Shinobi – e sabia que não demoraria para o time de Suna se apresentar naquele mesmo lugar. Maeda estaria entre eles, assim como Naritoshi estava escalado para chegar de Kirigakure com sua irmã e Emiya. Mal podia esperar para ver como Nathaniel seria em missão, por mais que preferisse manter-se afastado do elfo; e semelhante a isso havia mais nomes conhecidos da missão em Tetsu como Tousen e Ethan.

Conheceria, a princípio, alguns nomes interessantes. Finalmente teria uma chance para ver como era o Tsuchikage – e toda Iwa em ação. Até que chegassem, porém, não precisava criar ansiedades. A técnica que sempre mantinha ativa estava atenta para saber quando chegassem; e agora ele esperava apenas que chegassem logo para que a missão tivesse início.

Afinal de contas, era a chance de obter a única arma capaz de mudar tudo.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma

Mako
Game Master
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O Culto em Sunagakure

A Floresta Misteriosa (4)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Esquadrão de Resgate aos Reféns
Tousen era um ninja médico de alta capacidade, então quando o chakra distribuído para o sistema de Kuroko não se converteu em mais fôlego dentro da menina ele notou que alguma coisa estava errada — e logo seus pensamentos conectaram-se ao que mais parecia óbvio. Tousen compreendeu que o chakra havia sim virado vitalidade, ela apenas continuava sendo drenada. Isso faria com que uma tensão passasse pelo corpo dele, um alerta passaria em sua mente, um lembrete de que, talvez, só talvez, estivessem numa armadilha muito pior. Não seria difícil deduzir que estavam perdendo sua vitalidade naquele exato momento, embora de forma muito mais sútil.

O líder, no entanto, não teve muito tempo para se focar naquela ideia, a chuva tornou-se muito mais densa. Kuroko ainda estava fragilizada, então colocou ela nas costas e desviou da enchente que se formava no solo, desviando-se dela e seguindo rumo aos seus aliados como havia avisado instantes antes. E eles tinham ouvido a ordem dada pelo líder de esperarem, dando assim mais espaço para analisarem todas as coisas. Inazuma conseguiu compreender que havia algo agindo como uma técnica de absorção de chakra, mas removendo a vida deles; e a informação, se transmitida para Tousen, traria uma iluminação para o líder do esquadrão que teria certeza de que todos estavam sendo drenados ao contato com a floresta.

Isto, porém, teria que esperar. A mesma chuva que enchia a região onde os membros de Konoha estavam afetava na zona em que Inazuma e Kira estacionavam. O ninja de Konoha, ágil e astuto, notou rápido e avisou seu companheiro já usando sua habilidade com a natureza da terra para saltar um pouco antes das coisas se complicarem; mas seu parceiro não o ouviu, ele provavelmente estava ocupado pensando em outras coisas no momento, desfocado da missão, completamente alienado. Quando percebeu já estava com os pés submersos, a correnteza forte demais para ele lidar lhe derrubou e lhe arrastou para longe.

Afogando-se (-900HP), mas ainda conseguindo suportar sem morrer, ele teria diversos movimentos involuntários em busca de ar. Após vários metros de correnteza acabaria batendo numa árvore com força e ficaria ali enquanto o oceano gerado pela tempestade continuava fazendo pressão em seu corpo (4). Inazuma só pode assistir ao companheiro indo embora, mas tinha que continuar a missão — e havia tentado protegê-lo, afinal de contas. Já sobre as árvores, usou sua habilidade com terra para criar um enorme guarda-chuva sobre as árvores, defendendo a si mesmo e aos aliados quando estes chegassem…

Esquadrão de Busca ao Artefato
Nobara era uma ninja médica. Seu trabalho era ser o suporte para todos os ninjas de seu time. Havia estudado para isso, virado profissional e aprendido várias técnicas para aquele momento. Mesmo que houvesse um segundo ninja com capacidades médicas no time, aquele era seu posto; o Caolho não servia àqueles propósitos afinal de contas. E, mesmo assim, ainda não sendo uma ninja considerada ofensiva ou importante para finalizar uma pessoa como a missão demandava, todos foram atrás dela. Nobara era realmente querida pelas pessoas.

Por isso, quando a enchente começou avançando com tremenda força e os ninjas de Iwa tiveram suas energias drenadas ao ponto de caírem de joelhos, cansados e paralisados, ela não precisou pensar muito. O Caolho já havia escapado num salto preciso; ela fez o mesmo, envolvendo-se no chakra que somente ela possuía no mundo inteiro, advindo da besta selada em seu corpo, fazendo-o borbulhar ao seu redor num brilho escarlate. Karma analisou com uma expressão sombria, pois sabia que aquilo podia ser ótimo para a missão, entretanto seria terrível para o futuro da menina. Gyangu não permitiria que aquelas criaturas continuassem nas mãos da União por muito tempo e, no entanto, não era um problema para aquele momento.

Nobara esticou dois braços de chakra, capturando Ethan no processo, mas o Tsuchikage, absorto em seus pensamentos e preocupações, não percebeu a ajuda vindo para ele e ficou mais preocupado em fazer tudo sozinho. Não resolveu de nada. Enfraquecido, paralisado e desconcentrado, acabou sendo derrubado dentro da água e arrastado pela correnteza (-500HP). Karma arregalou seu único olho visível porque um Kage morrendo em Suna poderia trazer mais problemas a União Shinobi do que a missão em si; não seria a primeira sombra a ser apagada naquele país, afinal de contas.

Naritoshi não estava disposto a deixar aquilo acontecer. Cuspiu uma quantia absurda de água que se misturou a correnteza e foi manipulada a tempo de puxar a sombra da Pedra, por mais que ele tivesse engolido muita água. Novamente usando a água como uma parte de si ele criou outra proteção, colocando-os dentro, chamando todos que estavam fora e logo ficando com o esquadrão todo reunido consigo outra vez, incluindo o andarilho que lhe observava com atenção, quase parecendo encantado. Avisou a todos que começassem a ficar precavidos. Será que ele notou algo que nem eu mesmo fui capaz de perceber?, Karma refletiu, vendo-o ativar uma técnica que prejudicava ainda mais a visão de todos e então… empurrando todos para o destino deles, fazendo-os surfar numa enorme onda que foi devastando parcialmente as árvores…

Esquadrão de Extermínio
O Arauto da Fênix não era uma pessoa comum, na verdade sequer era uma pessoa. O elfo conhecido mundialmente tinha perdido o costume de se subordinar aos outros há algum tempo. Vivendo como uma Sombra, um Senhor das Informações e um dos remanescentes de batalhas antigas que lhe concederam títulos gloriosos, ele não estava mais no mesmo nível de vários outros ninjas naquela missão. Nathaniel era, afinal, comparado a Yohma no quesito fama. Por isso, era natural que acabasse demonstrado uma postura muito mais de liderança, ainda que não fosse o líder da missão. As pessoas, normalmente, não se importariam com aquilo uma vez que ele não era simplesmente um ninja, mas o Guardião da Paz.

Maeda não era uma dessas pessoas. Tornando-se cada vez mais importante dentro de seu país, de seu clã e para o responsável pela missão, ele havia também se tornado arrogante, incapaz de aceitar feitos dos quais não fez parte. Incomodou-se com um novo uso indevido do comunicador por parte do elfo, jogando palavras cinzentas no ar, fazendo os ninjas ouvirem plenamente seus pensamentos catastróficos. Nathaniel, mantendo sua compostura, apenas explicou-se e deixou claro não estar pensando em nada além daquilo, mas o golpe que acertaria mais o ego do ancião veio logo depois da boca do próprio Kazekage ao sinalizar que não precisava de tanto.

O Senju, no entanto, não ficou para continuar a conversa. Num instante ele trocou de lugar com a besta dentro dele, os olhos vermelhos com fendas tornando-o muito mais selvagem. E quase que em sequência a chuva piorou desastrosamente fazendo uma forte correnteza invadir o túnel e surpreender todos os ninjas em seu interior. Hakuryu subiu numa plataforma de areia e colocou fios de chakra em todos os aliados, indo ao teto em seguida; KuraMaeda subiu ao teto como se fosse uma brincadeira; Nathaniel ouviu um sermão da besta dentro dele e se colocou no teto como o Senju, ficando coberto com o chakra do bakeneko; Emiya não estava mais suportando a picuinha entre os dois egos e apenas se movimentou escapando da onda normalmente, como um bom ninja; Hariken criou braços de ossos para se precaver e avançou para o teto.

Nenhum ninja ficou para trás e logo estavam todos seguindo em frente naturalmente…

A Floresta Misteriosa
Tão repentino foi sua queda assim foi seu desaparecimento. A chuva simplesmente parou e durante um mísero segundo a floresta tornou-se um santuário gotejante — mas isso durou apenas um instante. A temperatura desceu abruptamente e num piscar de olhos estava -10C° dentro da floresta. O enorme riacho criado na enchente ficou congelado, as árvores foram cobertas de uma camada de gelo densa e esbranquiçada e uma forte nevasca começou a cair em toda região, dificultando a visão de todos, mas especialmente fazendo-os resfriar mais, criando até pequenas camadas de gelo sobre seus corpos, nas partes que estivessem molhadas.

— Entendido — anunciou todos os guardas em todas as entradas e avançaram em grupos de quatro e cinco ninjas para dentro da floresta, enfrentando a neve e o frio como se não fosse nada. A missão fora dada aos defensores do castelo: exterminar os invasores.

Esquadrão de Resgate aos Reféns
Kira estava zonzo, machucado e com a respiração entrecortada devido ao acidente. A temperatura caiu absurdamente, fazendo seu nariz avermelhar e seu rosto empalidecer. A água onde estava congelou lhe prendendo contra a árvore com enorme força (4). Tinha sido arrastado por em torno de trinta e cinco metros de onde estava e devia decidir se iria tentar continuar em frente, pediria ajuda ou desistiria ali mesmo após tantas coisas, porém, antes disso, ele teria que lidar com outros problema.

— Não tente se mover — anunciou um dos guardas com um arco de chakra em mãos, a flecha mirando o ninja congelado, bem na sua cabeça, sobre uma árvore a 10m dele. A árvore tocando suas costas puxou mais de sua vitalidade (-450HP), enfraquecendo-o mais, dificultando toda a situação para o ninja da Pedra. Qual seria a decisão dele?

(…)

Inazuma notou quando a chuva parou porque o barulho sobre a rocha erguida desapareceu e ele conseguiu ver Tousen e Kuroko chegando pelas árvores. Entretanto também notou muito bem como o frio tinha piorado, pois seu corpo molhado criava camadas de gelo em várias partes das roupas e o próprio lago havia se tornado um enorme bloco fino e gélido. Kira havia sido arrastado, mas seu time todo estava ali; a menina por quem havia se preocupado profundamente estava ali.

A alegria, se houvesse, não duraria muito. Um silvo atravessaria o ar e dois brilhos azulados de chakra denso o suficiente para serem visto a olhos nu cortariam o ar acertando o ombro direito de Inazuma (-300HP), vinda por trás, fazendo com que seu corpo não só fosse empurrado para frente, mas igualmente girasse perdendo o equilíbrio e o derrubando das árvores. Ele, porém, não foi a única vítima. No mesmo instante uma flecha de chakra acertou em cheio a enorme cicatriz no braço direito de Kuroko (-600HP), penetrando até metade dela, provocando um choque de dor e um baque tão forte que derrubaria a garota caso Tousen não a segurasse firme. As flechas, porém, sumiram logo em seguida, uma vez que eram apenas feitas de chakra.

A nevasca estava densa, dificultando a visão, mas era possível ver as silhuetas humanas e escuras nas árvores cercando-os a pelo menos quinze metros de cada um. Eram três ao todo. Junto delas existiam feixes luminosos e azuis; arcos construídos na vontade deles em exterminar os invasores. A missão havia tomado uma direção estranha e eles ainda nem havia chegado ao castelo, mas precisavam o quanto antes, do contrário, falhariam e eles sabiam disso.

Esquadrão de Busca ao Artefato
Naritoshi carregava a todos em sua redoma d’água surfando na enorme onda criada com seu chakra quando a chuva parou de repente e rapidamente tornou-se num cenário diferente. A água que não era dele se transformou num bloco de gelo, a neblina criada por ele virou uma névoa congelante e após mais alguns metros a onda congelou no ar, a redoma permaneceu em linha reta e explodiu em cristais de gelo em pleno ar, derrubando-os sobre o enorme bloco gélido, deslizando, mas suficientemente próximos do castelo — apenas dez metros os separavam do destino.

— Você foi incrível, Naritoshi-san — Karma disse, mantendo-se em pé, tendo caído com precisão no solo usando chakra nas solas dos pés. — Entretanto acho que temos companhia — avisou porque antes da neve se tornar densa demais, naquele instante em que a chuva parou, havia sentido rapidamente quatro chakras se aproximando. Já não podia senti-los por causa da perturbação de chakra da neve, mas ouviu o cintilar de flechas batendo contra o ar e cravando-se no solo congelado. Silhuetas surgiram na frente dos portões a sete metros dos ninjas com feixes luminosos em mãos.

— Quais as ordens, Capitão? — indagou, um sorriso no rosto, uma sede violenta para iniciar a batalha, mas contendo-se de acordo com as ordens do verdadeiro líder do time.

Esquadrão de Extermínio
Continuaram dentro do túnel mais alguns bons metros. Hakuryu tentou aguçar seus sentidos, mas sem nenhuma habilidade em particular não obteve nenhuma diferença. Kurama, por outro lado, havia entendido o que estava acontecendo e poderia contar a todos o que havia notado: aquilo era realmente uma floresta artificial criada com Mokuton e tudo o que tocava nela estava fadado a ter a vida arranca de si em maior ou menor escala.

A chuva parou de repente acima da cabeça deles e de repente a correnteza parou de mover-se, pois as partes externas foram congeladas. Ali dentro ainda era caloroso após tudo o que haviam feito e o chakra borbulhante no meio do ar. Entretanto após mais alguns metros o time inteiro estava livre do túnel, encontrando uma forte nevasca, um bloco de gelo onde antes havia água. Estavam próximos do castelo — não mais do que oito metros, pela silhueta avistada dentro da nevasca —, mas não teriam um momento de paz após enfrentarem todas as adversidades.

Assim que saíram do túnel todos sentiram o frio, mas Hakuryu e Emiya foram alvejados por outra sensação — e os ouvidos daqueles com habilidades aguçadas poderiam perceber o raspar dos cristais de gelo contra o brilho azulado. Flechas de chakra cravaram os ombros do usuário de areia e do cavaleiro de fogo, ambos no lado direito, penetrando-os com brutalidade (-300HP) e sumindo em seguida. Cinco metros os distanciavam das cinco silhuetas humanas vistas dentro da nevasca com feixes luminosos em mãos como verdadeiros arcos longos mirando novas flechas.

— Vocês não passarão daqui — anunciou uma voz feroz anunciando a batalha que decidiria se entrariam ou não no castelo.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
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sinhorelli
Jōnin
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O Culto em Sunagakure

Episódio Mundial




Antes de se unir ao grupo:

Enquanto canalizava meu chakra médico para revitalizar Kuroko, algo realmente pareceu fora do lugar. O fluxo de energia que eu direcionava para ela não estava surtindo o efeito esperado. Seu corpo, embora absorvesse meu chakra, não demonstrava sinais claros de recuperação. Era como se a vitalidade que eu tentava restaurar estivesse sendo drenada, sumindo de uma forma que não fazia sentido. A tensão percorreu o meu corpo como um choque, e minha mente logo ligou os pontos. A drenagem não era uma falha no meu jutsu, mas possivelmente, estávamos presos em uma armadilha maior e mais traiçoeira.

O alerta ecoou na minha cabeça, meu coração acelerou ao perceber que a vitalidade estava sendo roubada de nós. Não apenas dela, mas de mim também. Mas não podia afirmar nada, apenas suposições, como se algo no ambiente ao redor estivesse sugando nossa energia, pouco a pouco, sem que pudéssemos reagir diretamente.  Entretanto, não havia tempo para elaborar um plano mais elaborado, pois precisávamos seguir em frente, nos afastar dali o quanto antes.

Nesse instante, a chuva se intensificou, tornando-se uma cortina densa que obscurece ainda mais a visão. Era como se a própria tempestade tentasse nos impedir de avançar, um obstáculo a mais em meio ao caos. Assim que Kuroko subiu sobre minhas costas, como solicitado, segui o caminho ainda mais veloz.

Sentia o peso de minha aluna sobre mim, mas isso não importava. Eu não podia hesitar, não podia parar. Avançava entre os obstáculos, a cada passo desviando dos rios que nasciam aos meus pés, enquanto mantinha Kuroko segura. Minha mente estava focada em uma única coisa: encontrar os outros. Havia prometido que nos juntaríamos a eles, e essa promessa era minha âncora.

Momento em que se uniu ao grupo:

O peso da chuva que caía incessante sobre nós começou a diminuir. Um silêncio estranho invadiu o ambiente, enquanto as gotas que castigavam a floresta aos poucos cessavam. Aproveitei esse tempo para prosseguir o caminho sobre as árvores.

De repente, avisto Inazuma e sem perder tempo, apressei-me em direção a ele. Quando finalmente chegasse perto de Inazuma, notei que ele havia se abrigado sob uma espécie de guarda-chuva improvisado feito de pedra gigante. Me posicionei proximo dele (1 metro), sentindo o frescor da pedra úmida contra minhas costas enquanto olhava ao redor. Algo estava errado. Kira não estava ali. Uma preocupação imediata me atravessou, mas antes que pudesse perguntar, antes que qualquer palavra deixasse meus lábios, um calafrio cortou minha espinha.

O ar ao nosso redor mudou. O frio se intensificou de forma brusca. Meu corpo estava acostumado ao desconforto, à adversidade do clima, mas aquilo era diferente. O ar parecia gelar cada respiração, e meu olhar se voltou para as copas das árvores acima. Pequenos flocos brancos começavam a dançar no vento, cada um mais pesado e denso do que o último. Uma nevasca... Era impossível, mas lá estava ela, tomando conta da floresta, cobrindo o verde com um manto branco e gélido. Algo estava muito errado.

De repente, um som agudo cortou o ar. Antes que pudesse reagir, vi dois brilhos azulados de chakra voando velozmente em direção ao ombro de Inazuma. As flechas o atingiram em cheio, jogando seu corpo para frente com um impacto brutal. Ele girou no ar antes de despencar das árvores.

No instante seguinte, sentiria o corpo de Kuroko estremecer violentamente nas minhas costas. Tentei reagir rapidamente, buscando ajustar meu equilíbrio (Kabe Hashiri no Jutsu) e mover ambos os braços para trás, a fim de abraçar a kunoichi com firmeza antes que pudesse cair. Em um movimento fluido, iria trazê-la para a frente, na intenção de acomoda-la sobre meus braços. Caso consiga, iria me lançar para baixo em um salto decisivo (a 26m/s), segurando-a com segurança no colo.

Enquanto descia, meus olhos iriam vasculhar freneticamente o ambiente ao redor (alcance visual 30m/s). Foi então que iria ver: três silhuetas humanas escuras, posicionadas nas árvores, cada uma envolta por feixes de luz azul que cortavam a escuridão tempestuosa com um brilho intenso.

Busquei pousar suavemente no solo coberto de neve, ainda segurando Kuroko, iria me juntar a Inazuma e em seguida posicionar cuidadosamente a kunoichi no chão. Iria ativar a minha técnica Jinton: Mueishō a fim de potencializar minha velocidade, me preparando para partir com meus alunos, mas antes, iria olhar para Inazuma, e caso estivesse apto, iria indaga-lo:

Inazuma, onde está Kira?!

Se ele me informasse o paradeiro do shinobi de Iwa, iria criar um clone e encaminhar este ao encontro de Kira (Kage Bushin no Jutsu, a 34m/s). O clone iria com o intuito de auxiliar o ninja de Iwa, iria carregá-lo se fosse preciso, buscando conduzi-lo, em extrema velocidade, até o objetivo do mapa.

Eu busquei agarrar Kuroko firmemente pelo dorso com o braço esquerdo e em seguida faria o mesmo com Inazuma, agarrando-o com o braço direito (5 Taijutsu e 6 em Força). Se conseguisse carregá-los, num movimento rápido e preciso, busquei saltar a fim de pousar rapidamente em um galho de árvore e seguir avançando sobre as árvores, em direção ao objetivo da missão (a 34m/s). Sabia que não era o momento para confrontos desnecessários, então optei por tentar despistar as silhuetas e seguir em frente, priorizando a chegada ao local indicado no mapa.

O alcance visual ainda não era ideal, mas, em comparação com antes, estava consideravelmente melhor, permitindo-me enxergar com mais clareza o que se encontrava à frente. Com isso, procurei desviar habilidosamente das árvores e de qualquer outro obstáculo ao longo do trajeto, garantindo que nenhum de nós colidisse com eles - eu e meus alunos. Meus movimentos seriam rápidos e fluidos, mas sempre voltando à rota principal, com o objetivo de alcançar o ponto determinado no mapa.


Status
Tousen: HP: 4500/5000 • CH: 8.358/17.650 • ST: 03/08 • CH Ichibi (Células): 800/1000 • SAKKI: 06/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500
Clone: CH: 8.358/8.358


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:
Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
Equipamento(s):

Ativo(s):

Jutsus Básicos:

Passivo (01/02):

_______________________

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Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Naritoshi
Jōnin
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QUE MINHAS ONDAS CHEGUEM ATÉ VOCÊ



HP: 2000/2000 — CH: 3782/4050 — ST: 4/7 — SAKKI: 13/50 — SUIKA: 1100/1100 — CN: 000/600 — INTIMIDAÇÃO: 40/100


Arco 2 — Outono, 27DG
A água era a constante mais importante ao meu redor. Era versátil, irrefreável quando preciso; branda quando necessária. Era minha composição e também um resumo de todas as minhas habilidades como ninja. Talvez, então, justificasse o pavor que me assumiria quando visse tudo ser cristalizado e meu avanço cessado. Gelo. A morte das minhas águas. Hyogo, lembraria imediatamente — aquele que manchou o nome do meu mestre, o que deixamos escapar.

A chegada do frio seria ainda mais assustadora, principalmente tendo a hidrificação do meu corpo em curso. Estava mais forte, e a paranoia me faria imaginar meus próprios músculos congelando e enrijecendo, meu fôlego se esvaindo conforme a geada cobria minhas roupas, roçava em minha pele exposta... Seria a voz de Karma a me tirar daquele torpor. O elogio me colocaria no lugar, ciente de que tínhamos companhia — veria silhuetas com pontos brilhantes no horizonte e os ermos do castelo, tão próximo, caso as duas coisas estivessem visíveis. Ainda estamos todos juntos e vivos, e aquilo era bom, mesmo não arriscando olhar para trás para confirmar. Precisava manter a calma, afugentar o medo... e continuar protegendo. Inimigos a frente. Respire fundo. Não tema.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 BWMUKfV

O desfazer do coque viria com um suspiro bruxuleante no ar, a respiração agora visível — em conjunto com o questionamento do Arauto. Talvez fosse possível identificar um sorriso em sua fala, o que me faria sorrir de volta sem a necessidade de olhá-lo por sobre o ombro. Aquilo seria novo, mais uma vez, aquele lado ansioso por combate do médico sensor — desta vez, não ficaria assustado com isso. A adrenalina e aquele tipo de atitude eram necessárias para me catapultar dos temores de um ambiente perfeito para me destruir, ou então não faria nada. Não tema o frio. Pensaria no calor da bochecha de Ken em todas as vezes que a beijei — precisava me agarrar àquilo. Seriam os segundos necessários para recuperar o máximo de Chakra possível (+360CH) sob uma concentração rápida. Também tinha que tomar cuidado com movimentos bruscos, então a mesma mão que desfez o coque, em seu percuso, passaria sutilmente na bolsa de itens.

M-mantemos a calma responderia Karma num sussurro espaçado, cada sílaba calculada, um pouco trêmula pela baixa temperatura. Perdão por contê-lo de novo. e f-ficamos juntos.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Jp7xPg8

Num rodopiar teatral que tentaria mimetizar os maneirismos do meu amigo de olho violeta, meu giro viria em conjunto com minha reação (18m/s) de três passos adiante, visando a atenção em mim com a defesa hídrica ativada, e aí dispararia para frente (84m de alcance e 17m/s de velocidade, 2 de Força, 8 de Shurikenjutsu) a armadilha anterior de kunai e hikaridama — ao mesmo tempo que estaria levantando mais uma defesa ao nosso redor através da imensa umidade no ar (Rank A, 1090 de resistência). Não seria uma cúpula dessa vez, porém — o suficiente para nos cercar e nos proteger, mas sem se fechar totalmente acima de nós (4m). Se isso congelar, mataria todos nós com blocos de gelo nas nossas cabeças.

Nobara, d-desenhe algo pra nos tirar daqui! naqueles instantes de proteção, caso funcionasse, estaria bradando ainda meio sussurrado, não querendo que nosso próximo passo lhes fosse ciente. Confiaria na agilidade da irmã; seu manto do Sanbi não seria nenhuma surpresa. Tiraria segundos para verificar o bem-estar do restante do time conforme a mão direita já tocaria o comunicador no ouvido. Time E-EBA. T-temos companhia e f-frio. Estamos p-próximos do castelo e vamos avançar outro suspiro viria, a garganta apertando-se... e eu deixaria escapar um sussurro quase inaudível: Ken? Não devia. Não, não. Olhe onde está, garoto tolo. Mas precisava saber. Aguardando uma resposta, tomaria um gole d'água da garrafa, derramando muito no frenesi e no frio.

Caso a garota construísse qualquer coisa voadora, não hesitaria em pular nela — a menos que Karma ou os ninjas de Pedra necessitassem de ajuda, onde prontamente ofereceria apoio mesmo com minhas capacidades físicas prejudicadas (2 pontos de Força atuais).

— Um, d-dois... AGORA! ditaria o tempo com minha irmã antes que ela alçasse voo, para que assim eu transformasse a cúpula em uma nova onda (Rank B, 970 de força, 22m/s) direcionada para frente, visando quem quer que pudesse nos atacar.

Do alto, agarraria-me na criatura e em quem eu pudesse — a defesa não cessaria, entretanto; estaria com Chakra Elemental concentrado no estômago para disparar Suiton: Suijinchū a qualquer perigo identificado e direcionado ao monstro alado de tinta.

— V-você tem mais? Daquele doce — murmuraria, caso possível, para a Sombra da Pedra, sob um sorriso trêmulo. O outro vício começava a se aproximar e não queria depender dos dangos de novo. — P-perdão... por gritar antes — também direcionaria uma expressão de remorso enrubescido para o Caolho. — Obrigado por curá-los, Karma. — A gratidão seria genuína e doce.

Estaria atento de todo jeito, preparado para auxiliar o esquadrão — ansiando por conseguirem chegar no maldito castelo.


considerações:

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
A União Faz a Força
Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Naritoshi
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t85033-ficha-naritoshi-hozuki#694809
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t85034-gf-naritoshi-hozuki#694814
Isagi
Jōnin
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Nobara

Have you ever tried this one?



Observar Naritoshi demonstrar uma criatividade cada vez mais afiada em combate já não me surpreendia. Havia algo no modo como ele adaptava suas técnicas que inspirava uma confiança em mim, como se suas decisões fossem inquestionáveis. Ainda assim, o espetáculo diante de mim era de tirar o fôlego: a redoma de água explodindo em uma miríade de cristais de gelo era encantador... mas não havia tempo para me deleitar. Meu corpo foi puxado pela gravidade, e a percepção de que estava em queda livre me atingiu como uma onda fria. A transição do ambiente líquido para uma superfície sólida e cortante de gelo foi surpreendente, e eu sabia que não podia arriscar um impacto direto. Com uma respiração firme, tentaria canalizar chakra para a sola dos meus pés, focando em estabilizar minha descida e garantir um pouso seguro. Caso eu obtivesse sucesso, o chakra formaria uma aderência, permitindo que meus pés encontrassem equilíbrio quase que instantâneo. — Seja lá quem for que estiver com o artefato, já pode parar de apertar esse botão a cada trinta segundos — sibilei em claro incômodo com a mudança abrupta do clima, já sentindo meu corpo estremecer com o frio intenso.

Ouvir a voz de Karma a fez relembrar do modo que ele expressou quando a reencontraram. Tsc. Mordisquei meus lábios, pois tive a sensação de ser um puxão de orelha. Mas logo ouvir a voz do Naritoshi me fazia voltar a focar no que era mais importante: sairmos daquela floresta.

O momento pelo qual eu estava esperando finalmente havia chegado. Meu coração acelerou com a antecipação, pois agora tinha a oportunidade de mostrar ao mundo o que acredito ser a verdadeira arte. Não apenas uma expressão efêmera, mas algo que deixaria uma marca inesquecível. Concentrei-me profundamente, buscando no meu arsenal criativo a inspiração para este momento único. Uma única criatura veio à minha mente, uma figura poderosa e imponente, capaz de enfrentar os desafios colossais que se erguiam diante de nós. Era a representação perfeita da força e da beleza, o ápice do que considero arte. — Vamos lá... — murmurei, enquanto moldava o chakra necessário para dar vida àquela visão. A excitação crescia em meu peito, e um sorriso determinado se formou em meus lábios. Como solicitado, com movimentos precisos e delicados, retirei um pergaminho envelhecido de minha bolsa de equipamentos. Meus dedos ágeis desenrolaram-no, revelando uma superfície imaculada, pronta para receber o toque artístico. Mergulhei o pincel em um pote de tinta negra como a noite e comecei a traçar linhas fluidas e elegantes [8s/s]. A ponta do pincel dançava sobre o pergaminho, criando curvas que evocavam o voo majestoso de um dragão gigante. A cada pincelada, a imagem ganhava vida: as escamas, garras e os olhos penetrantes emergiam com detalhes impressionantes.  — Ninpō: Chōjū Giga! — sussurrei, imbuindo a figura com meu chakra. No instante seguinte, caso obtivesse sucesso em minhas ações, o dragão de tinta se libertaria do pergaminho, alçando voo [10m de altura] com um rugido que ecoaria pela floresta. [Força 04, 18m/s]

Daria a oportunidade para que cada um dos ninjas daquela equipe subissem nas costas do dragão, partindo somente depois que todos conseguissem montar adequadamente. A criatura se moveria em alta velocidade, coordenando seus movimentos com os do Naritoshi para que o avanço/fuga fosse alcançado. Eu tomaria todo cuidado no caminho para não ferir ninguém do meu time, além de manipular o constructo de tinta para desviar dos possíveis projéteis/ ataques que nos fossem direcionado.



2.000/2.000 | 5.700/6.000 | 03/08| 09/50 |  3.000/3.000 | 41/100

Informações Adicionais
considerações:
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
A União Faz a Força
Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Isagi
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t85218-ficha-nanami-yamanaka
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




Odiava me sentir preso. Aquela sensação sufocante era um lembrete cruel de que minha estadia nesse corpo era passageira. Sim, ainda era eu — a força dominante, a sombra viva —, mas já podia sentir a conexão vacilar. O moleque estava pronto para retomar o controle, e minha função ali se aproximava do fim. Era hora de deixá-lo lidar com o peso das correntes que o cercavam: as amarras de Hakuryū, os informes do cientista da Folha, o elfo pretensioso que imaginava seus feitos como algo mais do que pequenos lampejos em missões que foi quando não se escondendo atrás de sua mesa. E, acima de tudo, a ausência de apoio daquele que deveria ser seu melhor amigo e líder. Eu não tinha o direito de tomar todas as decisões. O corpo já se regenerava (Regeneração 290HP | Técnica Passiva), os pulmões enchendo-se de ar com mais facilidade. Cabia ao moleque decidir o próximo passo. Ainda assim, o que quer que ele escolhesse, eu estaria lá. Nosso elo não era mais apenas uma coabitação forçada; tornara-se algo maior, mais profundo. Dividíamos o mesmo espaço há tempo suficiente para que eu compreendesse — com relutância, mas também clareza — que éramos almas gêmeas em um sentido que transcende a compreensão comum. Tínhamos mais em comum do que gostaríamos de admitir. Talvez sua arrogância crescente fosse fruto da influência do meu ódio, de uma sombra que lançara sobre ele antes de nossa conexão se tornar o que era hoje: espiritual, visceral. Pararia antes da nevasca ocorrer, o mundo exterior se dissolvendo enquanto a paisagem do palco de nossos encontros surgia em sua forma nebulosa e onírica. Naquele lugar, longe da violência dos fenômenos naturais, chamaria por ele. — Ei, moleque. Já se sente melhor? — Minha voz teria cortado o silêncio como um golpe, direto, impassível. Ele estaria ali, emergindo como quem despertava de um cochilo indesejado, seus movimentos desleixados mas ainda repletos de uma arrogância que só ele sabia ostentar. — Me sinto, sim. Obrigado por cuidar das coisas enquanto eu me recuperava. — O tom debochado sairia sem esforço, e, naquele instante, sentiria algo primal ferver dentro de mim. Uma raiva antiga, amarga, pela audácia daquela insolência. Ele se tornara irritante, prepotente. Pior: ele estava ficando parecido comigo. Minha expressão se endureceria, mas não deixaria transparecer mais do que um leve cerrar de olhos. Eu devia puni-lo por isso, pensaria, quase saboreando a ideia. Ocultar o que havia notado, deixar que ele tropeçasse sozinho nos problemas que esperavam por ele lá fora. Mas, considerando o que estava prestes a enfrentar, qualquer reprimenda seria perda de tempo. — Escute bem, moleque. Você já tem problemas maiores para lidar. — Minha voz carregaria algum peso, sem espaço para rodeios. — A floresta lá fora… aquilo é puro elemento madeira. Não há dúvidas de que há alguém lá fora tão habilidoso quanto você. E, pior ainda, tudo que tocar naquelas árvores está fadado a ter a vitalidade roubada. — Minhas palavras seriam simples, diretas, mas veria o impacto claro na expressão dele. Confusão, depois compreensão. Ele assimilaria a informação como se digerisse algo amargo, e eu não poderia evitar o sorriso que se formaria no canto de meus lábios. Fecharia os olhos, mas o orgulho ferido pulsava em mim como uma lâmina quente. — Tudo bem, agora vá lá e resolva isso de uma vez por todas. — Estenderia minha mão, o punho fechado em despedida. Era meu adeus momentâneo, minha retirada final. A transferência de controle suave, como uma chama que se apagava lentamente, mas ainda deixava o calor e o eco de sua existência.

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Finalmente, estava de volta. O toque na pelagem de Kurama havia de ter me trazido de volta ao jogo, como uma descarga elétrica capaz de reacender a lâmpada mais tênue. Meus olhos — meus novamente — abririam-se devagar, ajustando-se à luminosidade e ao cenário ao redor. A percepção retornaria com clareza cristalina: estava suspenso no teto, sustentado pela distribuição precisa de chakra na sola do pé direito e na bengala, que ainda repousava firme contra a superfície de madeira. O corpo, embora cansado, sentia-se renovado; a mente, ainda que carregada, estava alerta. Não havia tempo para hesitações. Kurama, com sua usual presunção, havia deixado informações que eu sabia serem vitais para o grupo. Reconhecê-las e compartilhá-las feria meu orgulho — um peso que, em outros tempos, eu me recusaria a carregar. Mas aquele não era o momento de alimentar egoísmos. Permaneceria imóvel, exatamente onde ele me havia deixado, e respiraria fundo antes de falar. — Ouçam. — Minha voz ecoaria no túnel, firme, mas sem pressa. Não era uma ordem, mas também não deixaria espaço para questionamentos. Seria um comando no tom de quem raramente se permite pedir. — A raposa conseguiu perceber algo importante. E, por mais que me custe, creio que todos aqui devem saber. — Meus olhos esverdeados outra vez percorreriam os presentes, avaliando suas expressões antes de continuar. — A floresta que nos cerca é de fato fruto do elemento madeira, como alguns já suspeitavam. Mas isso não é o mais preocupante. Qualquer contato direto com ela drena nossa vitalidade de alguma maneira. Levando isso em conta… já permanecemos aqui tempo demais. — As palavras sairiam sem espaço para dúvidas ou interpretações errôneas. Era um fato: permanecer significava arriscar não apenas a missão, mas nossas vidas. Meu tom não carregaria alarmismo, apenas a convicção de quem sabe que cada segundo é precioso. Enquanto falasse, minha mente vagaria momentaneamente para aqueles que haviam rompido com a cadeia de comando, que ousaram tratar o comunicador como um brinquedo ao invés de uma ferramenta crítica. Pessoas como o Cão da Bōryokudan, cuja arrogância mascarava a ausência de respeito por qualquer ordem superior. Eram figuras que enxergavam a hierarquia como um obstáculo, não como uma estrutura de sobrevivência. Eu, no entanto, sabia meu lugar — e sabia que minha posição como Ancião carregava um peso que não podia ser ignorado. — Terceiro, — meu olhar desviaria para aquele em quem depositava essa tarefa. — Repassar essa informação pelo rádio aos outros times pode ser crucial. Creio que seja de interesse geral. — Sem esperar resposta, voltaria a caminhar, cada passo distribuindo peso e chakra com precisão, me dirigindo para a saída do túnel. Minha mente estava já alguns passos à frente, traçando os próximos movimentos, avaliando possibilidades. Havia algo inegavelmente satisfatório em tomar o controle novamente, em sentir que cada decisão — cada palavra, cada ação — era verdadeiramente minha.

A chuva, enfim, deu uma trégua. Não mais o rugido ensurdecedor que invadia cada pensamento, mas sim o sussurro de gotas espaçadas — ecos de uma tormenta que parecia ter vivido seu auge e agora agonizava, relutante, em se desfazer. Por um breve instante, esse som foi tudo o que meus ouvidos captaram (Audição Avançada | 300m de alcance). A correnteza abaixo, antes feroz, perdera seu ímpeto. Não fluía mais, não rugia, mas repousava em uma calma antinatural, quase ameaçadora, como o silêncio que antecede o grito. — O que é isso, uma trégua? — murmuraria, deixando escapar um pensamento que quase soaria como provocação ao próprio ambiente. Continuaria a avançar, mas a mudança teria vindo tão abrupta que me atingiria como um golpe certeiro. A temperatura não caiu; despencou. O calor que ainda lutava por se fazer presente foi arrancado do ar com brutalidade, e o frio veio como um predador implacável. Era outro golpe daquele artefato enigmático, a ferramenta que nos levara a esse teatro de caos. Que tipo de poder ressoava em algo capaz de moldar a própria natureza? E, mais perturbador, o que isso revelava sobre aqueles que o desejavam com tanta avidez? A cada passo, a dúvida crescia, tanto quanto o peso da missão. Não éramos apenas zeladores do passado; éramos peças em um jogo maior, movendo-nos na sombra de intenções que ainda não compreendíamos por completo. Um arrepio cortaria minha espinha como uma lâmina de gelo. O ar que exalaria, forçado pela boca como um suspiro carregado de exaustão, condensaria-se à frente de meus olhos. O simples ato de respirar parecia agora um esforço consciente. Frio, não fazia jus ao que sentia; era um fardo que drenava algo mais profundo que a carne. O cansaço transbordaria para os ossos, como se cada fibra fosse testada até seus limites. Subitamente, o som familiar da água corrente abaixo de mim cessaria. O que antes era um rio agora era cristal sólido — um gelo inquebrantável, implacável como o próprio frio. Uma parte de mim agradeceria, relutante, pelas chamas, pela cobertura, por aquele calor. Mas não era um homem de gratidão gratuita. O incômodo fervilharia dentro de mim, uma irritação crescente com o universo que parecia decidido a me testar. Uma prova. Era isso que o destino queria? Avaliar cada fio do meu corpo e da minha mente, forçar-me a dobrar ou quebrar? Eu sentia essa provocação, e, como sempre, estava disposto a me erguer à altura. Então veio a nevasca, um véu branco que transformou o cenário mais uma vez, apagando as cores e moldando uma paisagem fantasmagórica. O que antes era floresta agora estava enterrado sob a alvura que caía incessantemente, cobrindo tudo ao alcance da vista. Mas minha visão, limitada pela densidade da neve, lutaria para encontrar o que importava. Meus olhos se fixariam no que parecia ser o destino, a silhueta distante mas agora visível através do manto de gelo. Ali estava ele. O objetivo parecia ao alcance, mas a jornada até aqui já havia desafiado qualquer expectativa de facilidade. Liberando o fluxo de chakra na sola de meu calçado, permiti que meu corpo caísse do teto. O movimento seria controlado, um impulso mínimo para manter o equilíbrio. Enquanto desceria, encolheria ligeiramente o torso, ajustando a postura, e aterrissaria no gelo com a precisão de quem não tem espaço para erros. Meus pés encontrariam o solo congelado com graça, mas a aspereza do ambiente ainda pesaria sobre mim. E então, em meio ao gelo, à neve e ao silêncio opressivo do frio, pronunciaria as palavras que carregariam todo o sarcasmo de quem sabia que o pior estava apenas começando. — E pensar que essa era pra ser a parte fácil.

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A voz de Naritoshi reverberou no rádio, mas não era digna da minha atenção agora. Naquele instante, o zunido cortante que rasgava o gelo e a nevasca clamava por algo muito mais urgente: sangue. Era um som que não pedia permissão, que não oferecia escolhas, apenas exigia uma resposta. Meus sentidos se afiariam de imediato. O ambiente parecendo quase desacelerar enquanto eu buscava captar o rastro deixado pelas lanças que cortavam o ar (Inteligência Avançada | 6 de Inteligência), quebrando cristais de neve em sua passagem. Não fui o alvo. Mas eles foram. O impacto. O som surdo das lanças azuis se cravando. Hakuryū. Um nome que ecoaria em minha mente como um tambor de guerra, caso eu de fato visse a cena e não apenas ouvisse, seguido de uma explosão interna de algo muito além da raiva. Não havia palavras para descrever o fervor que teria percorrido cada célula do meu corpo. A violência do momento romperia a barreira entre o humano e o absoluto, e algo ancestral se manifestaria dentro de mim. Minha respiração tornaria-se um sibilo baixo, um prelúdio para o que estava por vir. O chakra responderia de imediato, surgindo como um sol carmesim entre minhas omoplatas (Ōdachinagi | 780 de força), sua luz rasgando o véu branco da nevasca ao nosso redor. Não era uma manifestação comum; era o próprio prenúncio do juízo. O ar ao meu redor deveria ficar pesado, denso, saturado com a minha presença — não a presença de um homem, mas a de uma calamidade que havia decidido descer sobre a terra. Do epicentro daquela luz, o arco emergiria, sólido, pulsante, como se tivesse sido forjado nas profundezas do meu ódio. Ele não seria uma arma; seria uma extensão da minha própria alma, moldada pelo desejo de vingança. Minha canhota estava ocupada, mas isso não importaria. O arco flutuaria à minha frente, controlado pela telecinese (50CK), enquanto na destra o sinal de mão necessário tanto para o estilo de luta (Ōdachinagi: Shinruji) quanto para a técnica permaneceria imóvel como a calmaria que antecede a devastação. A direita alcançaria a corda. Não havia flecha. Ainda. Mas haveria. O tempo pareceria se curvar ao meu redor enquanto a corda tensionaria. Uma flecha começaria a tomar forma — não uma flecha qualquer, mas uma lança de pura energia condensada, uma monstruosidade azulada que reluziria como uma estrela furiosa contra o fundo escuro da tempestade de neve (Yajirushi | 42 m/s | 900 de força). O zunido de sua criação seria ensurdecedor, uma promessa de destruição tão absoluta que até a própria natureza parecia hesitar. Você é meu. — As palavras sairiam de meus lábios num murmúrio gélido, mais uma sentença do que uma afirmação. Ninguém tocaria nos meus sem pagar o preço.

Então, soltaria.

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A flecha rasgaria o ar com uma força titânica, sua velocidade incompreensível à muitos a tornaria um borrão luminoso que cortaria a nevasca e transformaria o silêncio em um rugido. A explosão de energia que acompanharia sua trajetória supostamente faria o gelo tremer, como se o próprio chão temesse o que estaria por vir. Ela não buscaria apenas acertar o inimigo que acertou o Kinsetsu — que seria o alvo, com base no trajeto da lança anterior; ela buscaria aniquilá-lo. No momento em que a flecha alcançasse seu destino, haveria de ter um clarão tão intenso que talvez apagasse as cores ao redor. Não importaria se o arqueiro azarado gritasse em dor ou se fosse engolido silenciosamente pela explosão; para mim, o resultado seria o mesmo: justiça sangrenta e inegociável. O brilho se dissiparia, e o som da devastação ecoaria pela tundra como o último suspiro de um condenado. Eu baixaria o arco, agora segurando-o com firmeza na destra. Minha postura permaneceria rígida, mas meus olhos voltariam-se para Hakuryū. A visão dele ferido, se assim fosse, taria uma pontada de algo que eu raramente permitia: humanidade. — Está bem, senpai? — questionaria, minha voz carregando um peso que não se limitaria ao momento. Eu era a tempestade que protegia os meus; e, naquele instante, todos ao meu redor saberiam disso. O ar gelado ao nosso redor supostamente sussurraria, como se a própria natureza reconhecesse quem detinha o controle naquele campo de batalha. Eu era a retaliação personificada, o deus da tormenta naquele pedaço esquecido do mundo — e ninguém sairia dali sem sentir o peso do meu julgamento.

Fosse o caso de até ali ter obtido sucesso — se meus aliados houvessem subjugado qualquer resquício de oposição, esmagando os inimigos sob a força de suas convicções —, àquela altura, meus passos já seriam firmes, divididos entre a perna boa e a bengala que guiava meu ritmo inexorável. O destino central de nosso esquadrão se aproximaria com cada passada, e minha mente estaria clara como o fio de uma lâmina recém-forjada. Havia uma figura à nossa frente, a ser erradicada, e eu sabia que não haveria hesitação quando o momento chegasse. Se Harikēn liderava ou se eu apenas o acompanhava, pouco importava; o desejo de exterminar qualquer traço da Bōryokudan queimaria como um sol negro em meu peito, incandescente, insaciável. A terra que eu chamava de lar havia sofrido demais pelas garras dessa organização nefasta, e isso, eu havia decidido, não se repetiria. Enquanto avançasse, sentiria os grãos de areia invisíveis do País do Vento, minha terra, dançando em minha memória. Cada partícula seria um lembrete do que precisava ser protegido. Não mais haveria espaço para retaliações tardias ou lamentações pelo que foi perdido. Eu não seria mais o vingador que age sobre cinzas. Eu juraria ali, naquele caminho onde gelo e sangue supostamente moldariam o ambiente, que seria a muralha que ninguém ousaria atravessar. A partir deste momento, viveria para precaver o meu lar de qualquer ameaça futura, como não pude com Chozen. Meu corpo, minha mente, minha alma — todos os fragmentos do que eu era seriam dedicados a esse propósito. Não apenas pela glória ou pelo dever, mas por um amor inexprimível pela terra que me moldou e pela promessa de um futuro onde não precisaríamos mais enterrar heróis após os fatos. Minha bengala tocaria o chão com um ritmo constante, ecoando como um compasso solene, quase ritualístico. Meus passos se tornariam mais largos enquanto a visão do objetivo final supostamente se aproximava. Não haveria mais dúvidas, nem medo. Haveria apenas a resolução implacável de um homem que se recusava a ceder.



Status
HP: 2890/2900 • CK: 28805/32150 • ST: 04/10 • CN: 600/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:



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Ah, Sweetie, minha raposinha!
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Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

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Summer
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Kira
Jōnin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Oei9WU6
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ONE
DAY AT
A TIME
Desatenção, um erro aparentemente inocente mas que resultou em um problema maior do que já tínhamos. Não fui capaz de me erguer do chão, tão pouco me agarrar à plataforma criada pelo ninja da folha. Exatamente por isso, por querer agir por mim mesmo que fui levado. Talvez esse fosse o meu maior problema, tentar confiar somente nas minhas próprias habilidades, as quais não vinham sendo tão efetivas ao longo da minha vida. Podia muito bem ter me lançado na técnica feita por Inazuma, mas basicamente o ignorei. Agora estava ali, sendo carregado pela água que emergiu rapidamente do solo.

Em meio a correnteza forte, sentia o corpo fraco, o frio se tornando mais intenso graças ao líquido translúcido que envolvia boa parte de mim em conjunto com a baixa temperatura. Estava difícil me manter emerso, mas precisava pegar ar. Os braços se moviam, tentando impedir meu corpo de afundar completamente. Pegava ar quando podia, e me forçava a não ir parar no fundo. Também busquei usar esse tempo a meu favor. Respirei fundo, tentando manter a calma enquanto pensava em uma saída. Ao mesmo tempo, aproveitava esses instantes para reaver parte da minha vitalidade, perdida com o golpe repentino da água.

Senti um forte impacto. As mãos sentiram a textura amadeirada da árvore ao qual acertei, após avançar por metros. —‌ Agora… ‌—‌ Não houve tempo de falar, pois me vi preso naquela mesma árvore pelo gelo. —‌ O que é isso? ‌—‌ Estava meio zonzo, imóvel contra aquela árvore. Fechei os olhos por alguns instantes, tentando recobrar a normalidade da minha mente e melhorar a sensação de tontura, foi quando senti a energia escapando do meu corpo, a vitalidade sendo tomada de alguma forma como Inazuma tinha comentado, estava em perigo. Os braços não se moviam, o corpo sentindo os efeitos do frio intenso e do contato direto com minha pele. Foi nesse momento que ouvi uma voz, sua ordem nítida e nada amigável. Abri os olhos, buscando pelo meu oponente, mas a visão estava limitada demais e tudo o que conseguia ver, era um brilho azulado em um ponto um pouco distante dali.

Aquele brilho podia ser nada, mas era difícil acreditar nisso. Analisei a situação o mais rápido que conseguia, chegando a uma conclusão. Estava em território inimigo, rodeado por algo que não era natural e sofrendo com os efeitos do ambiente hostil. Tinha acabado de ser carregado, estava congelado e alguém apareceu do nada me mandando ficar parado. Bom, se fosse algum conhecido, talvez ele já estivesse próximo de mim me ajudando a sair. Ainda tinha aquele brilho azulado, semelhante ao chakra quando liberado, que pude observar ao longe. No final das contas, decidi acreditar que aquele ser era um inimigo e possivelmente estava pronto para me matar.

Permaneci calado, era tudo o que podia fazer naquele momento. Ainda assim, deixei o chakra fluir ao longo do meu corpo, transmutando sua composição para o elemento sob meu domínio, o Doton. No entanto, busquei agir de forma disfarçada, mantendo o formato do meu corpo e também sua aparência, para que o ser não percebesse. —‌ O que quer? ‌—‌ O questionei, tentando distraí-lo enquanto chakra doton seria liberado pelas mãos em forma de lama, buscando infiltrar-se por todos os lados pelo gelo que me prendia de maneira a rachá-lo.

Os olhos, por sua vez, mantinham-se observadores, focados no brilho azulado que via ao longe. Podia ser uma técnica apontada para mim, então era melhor me precaver. Com tal atenção, caso visse a luz se desprendendo do ser e avançando pelo ambiente, então aí expeliria dos lábios uma grande gama de lama para dar forma a um dos meus golens de terra. Caso o mesmo fosse destruído, ai invocaria outro para me ajudar naquele instante, fosse para usar como defesa e para me retirar dali.

Caso conseguisse partir o gelo, também invocaria um golen para me ajudar a escapar daquele lugar a toda velocidade. Caso o primeiro invocado fosse destruído, invocaria um outro para tal feito. Se ambos os golens fossem destruídos, buscaria me esconder atrás de uma das árvores.

Caso o gelo não fosse quebrado, também invocaria o golen para me auxiliar a sair dali. Se o primeiro invocado fosse destruído, ai criaria um segundo. De qualquer maneira, a ideia seria me libertar e me retirar dali. Caso não fosse possível correr comigo dali, então o golen quebraria o gelo para me tirar dele antes de ser destruído.

Caso um golen se mantivesse inteiro, o usaria para me pegar com sua mão e sair correndo daquele local, buscando avançar na direção do castelo inimigo. Caso conseguisse a ajuda de Tousen para sair dali, o seguraria no que fosse preciso, usando os Golens para impedir de sermos atacados.

Informações:

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Senju Inazuma
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Hōki Inazuma

Avanço Pela Floresta






Narração


Todo o esforço do jovem Hoki para ajudar o aliado naquela situação foi em vão, pois Kira foi levado pela água até sair da visão do garoto. Talvez não tivesse sido rápido o suficiente, talvez seu tempo de resposta foi melhor justamente por ter sido o usuário do jutsu, mas as justificativas já não importavam mais, pois o pior havia acontecido. Sua compreensão do fato de que a floresta estava sugando a vitalidade, provavelmente para se manter viva, acabou ficando em segundo plano por um instante.

Junto a isso notou que a chuva havia parado, mas não deu tempo de sentir alívio, pois o frio que já era insuportável agora parecia querer ceifar sua vida, fazendo seu corpo inteiro tremer e finas camadas de gelo surgirem. Notou que todo aquele lago, recentemente formado, havia se transformado em uma plataforma de gelo, mas nem tudo eram notícias ruins. Seu coração se encheu de alegria quando viu a imagem de Kuroko se aproximando, acompanhada por Tousen que estava com uma aparência bem diferente, e o brilho nos olhos do garoto deixou clara sua alegria. “Ela está realmente bem! Finalmente uma boa notícia.” Sua vontade era correr até a garota e abraçá-la, mas não era o momento para fazer algo assim, e sabia que Kuroko não estava muito acostumada com esse tipo de gesto espontâneo.

O sorriso que começava a se estampar em seu rosto rapidamente desapareceu, foi no exato momento em que Inazuma sentiu uma terrível dor em seu ombro direito, assim como sentiu seu corpo ser jogado para frente e o fazendo perder o equilíbrio e começar a cair da árvore, mas não seria tão fácil assim. Graças a sua alta capacidade de raciocínio (INT 05, Inteligência Aguçada), Inazuma rapidamente reagiu à situação, concentrando chakra nos pés (Grande Controle de Chakra) e utilizando uma das mais básicas técnicas shinobi, o Kabe Hashiri no Jutsu. Assim, ao invés de cair da árvore, seus pés pareceram se grudar à superfície da madeira, e o garoto foi capaz de dar alguns passos, ficando assim de cabeça para baixo enquanto sentia a dor da perfuração em seu ombro. Notou, no momento de receber o ataque, que Kuroko também havia sido atacada, podendo assim ver que se tratava de uma flecha de chakra, mas que desapareceu rapidamente após fazer o estrago. De ponta cabeça, notou as silhuetas humanas que cercavam o time, possivelmente três a uma distância aproximada de quinze metros, todos portando arcos. A estrutura criada possibilitava ter essa visão, pois naquele momento a maioria dos efeitos da neve eram barrados assim como a chuva de antes.

Inazuma saltou quando viu Tousen descer, parando próximo a eles (1m), e sua atenção se voltou rapidamente para Kuroko, buscando saber sobre o ferimento da amiga. A pergunta fez o garoto pensar novamente em Kira, que poderia estar machucado e em perigo, e de alguma forma precisava ser ajudado. Em uma mistura de dor e frustração, seu semblante ficou sério. Inazuma se abaixou enquanto iniciava suas falas, ficando apoiado sob as pernas, retiraria um metro de bandagem (Hotai) de sua bolsa, e começaria a enrolar (10m/s) ao redor ombro por debaixo das axilas, fechando o ferimento com a bandagem para impedir qualquer complicação. Após terminar, se aproximaria de Kuroko na intenção de fazer a mesma coisa, usar um metro de bandagem para tampar o ferimento da garota e parar qualquer sangramento.

- Ele foi levado pela água. A chuva ficou forte demais e de repente inundou aqui, tentei criar uma plataforma para que nós dois subíssemos para as árvores, mas talvez eu não tenha sido rápido o suficiente, ou ele não tenha entendido. – Naquele momento a frustração ficou mais nítida em seu semblante. Inazuma apontou para a direção em que Kira foi arrastado, mas ao olhar descobriu que não conseguia vê-lo, algo que já seria óbvio. “Será que o inimigo chegou até ele também?” – Sem desculpas, o Hoki sentia que era sua responsabilidade o ocorrido, pois é obrigação do ninja suporte, como ele, evitar aquele tipo de situação, mas não deixou que aquilo tirasse seu foco da missão.

- Outra coisa, Tousen-sensei, eu entendi algo sobre a floresta. Ela parece funcionar semelhante a uma habilidade chamada Chakura Kyuin, que permite ao usuário absorver ou roubar o chakra de alguém, principalmente com o toque. Acredito que essa floresta ou algo nela faça o mesmo, ela está absorvendo nossa energia vital, seja para restaurar e manter a si mesmo, ou transferindo para algo ou alguém. Porém essa última parte não tenho como ter certeza. – Diria rapidamente, devido a situação perigosa em que estavam. Não sabia ainda qual a finalidade da vitalidade absorvida, pois havia muitos fatos ainda desconhecidos pelo Jovem, mas sentiu que já era um progresso. Ouviu a voz de Naritoshi no comunicador, atualizando sobre o estado de seu time, e deixando claro que o frio para eles também parecia estar terrível.

Quando Inazuma visse que o líder tinha criado um clone após a informação da direção de Kira, entenderia que pretendia mandar ajuda, e naquele momento o garoto retirou um pergaminho de sua bolsa de armas e o abriu, usando o Kaifu no Jutsu para liberar o selamento e revelar o conteúdo: O Goremu no Jutsu (Defensivo, 1.140 Res, 42m/s, 3m de altura). Um golem de rocha enorme surgiria ao lado dos três shinobis. A criatura não tinha uma mente própria, mas seguia os comandos de seu criador e foi nisso que Inazuma se baseou. Mentalizou a imagem de Kira, desde o início até o momento que o viu ser levado pela água, e também a de Tousen, e deu um comando claro ao seu golem: proteger Kira e Tousen onde quer que eles fossem. Se desse certo, o golem (42m/s) seguiria o clone de Tousen e se colocaria, como uma parede instransponível, entre Kira e o possível inimigo. Se Tousen conseguisse resgatar o aliado, então o golem seguiria o líder da missão com a mesma intenção de protegê-los. Contava com a inteligência de Kira em perceber que o golem era de Inazuma, uma vez que este havia dito e demonstrado suas habilidades com Doton.

Inazuma se deixaria ser pego por Tousen, e carregado de acordo com a vontade do homem, porém sua visão estaria comprometida a partir daquele ponto, pois não conseguia acompanhar os movimentos naquela velocidade absurda (34 m/s). Imaginou que os inimigos provavelmente os seguiriam, mas aquilo se tornariam um problema para depois, afinal precisam chegar no castelo o mais rápido possível. Caso sentisse o calor do manto de Tousen, sentiria uma sensação agradável e esperançosa em meio ao caos da missão, aliviando um pouco a tremedeira por causa do frio terrível. Não sabia se seria efetivo, mas tentaria segurar o mapa aberto com as duas mãos na frente de Tousen, para que este pudesse se guiar mais fácil.




Status



HP: 1.575/1.825       CH: 5.380/5.425       ST: 00/07      Sakki: 08/50        Intimidação: 19/100          Palavras: 1.107




Considerações
Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais:



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"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade..."



Ficha  
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Senju Inazuma
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Zireael
Espadachim da Névoa
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Q1r4uZG
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錬鉄の英雄

wrought iron hero



Caminhou com prudência ao longo do teto do túnel, na companhia de seu esquadrão. Os passos invertidos rompiam num trote lento enquanto os cabelos escuros despencavam em cascata, pendendo diante da face pela ação da gravidade e alvoroçados em razão dos redemoinhos que iam e vinham logo abaixo. Em certo ponto, escutou atentamente a revelação transmitida por Maeda: a floresta que se encontravam teria sido criada a partir do Mokuton, mas, além disso, aqueles que tivessem contato direto com ela teriam sua vida drenada. “Isso explica aqueles episódios estranhos”, repensou, lembrando-se dos súbitos momentos de fraqueza dos companheiros. À medida que avançava, o tumulto aquático diminuía – até finalmente cessar e revelar a saída adiante. Saltaria com leveza, no limite da estrutura, e passaria a vislumbrar um mundo transformado, desprovido da chuva de antes, mas envelopado por uma nevasca intensa cuja brancura lhe causava estranheza, apesar dos vários invernos que havia enfrentado em Kirigakure. A despeito desse infortúnio, supôs que mais à frente erguia-se seu destino: o castelo. Finalmente progrediu os passos para cruzar o fim do túnel, e foi imediatamente recebido por um frio cortante, a manifestação do inverno em sua forma mais cruel.

No entanto, quando o choque térmico penetrou em seus ossos, fazendo seu queixo ranger e seus músculos tremerem involuntariamente, algo lhe acertou. Em uníssono ao murmúrio de Naritoshi que chegava através do comunicador, uma flecha rompeu no ar com a rapidez de um raio, zumbindo cruelmente antes de encontrar seu fim no ombro de Emiya. A dor alcançou-lhe como um vulcão adormecido, rugindo ao despertar; seus dentes se cerraram, e sua expressão se contorceu em desagrado, reproduzindo uma máscara de agonia. O fervor sanguíneo brotou de sua ferida, fluindo como um rio escarlate, deslizando pelo braço e finalmente se depositando sobre o solo imaculado que se acobertava por finas crostas de gelo que lentamente se avolumavam. Com os joelhos se dobrando, o Caçador sentiu-se qual uma presa, ao mesmo tempo que o frio aumentava e a seta de energia começava a se dissipar num brilho azulado, desvanecendo à semelhança de uma bênção, e não uma maldição. Erguendo o rosto para o terreno inóspito, seus olhos, embora turvados pela nevasca, não deixariam de capturar a silhueta de cinco supostas sentinelas do castelo, sombras que se erguiam a não mais que cinco (5) metros de onde se encontrava, cada um deles trazendo em mãos objetos que fulguravam intensamente. Sabia que eram inimigos, nada mais que isso.

— Ngh… — gemeu ao experimentar o crescimento da dor, um sopro contido, abafado de maneira a não demonstrar fraqueza. Então, a voz de uma das silhuetas estremeceria o ar, evocando palavras ferozes que apenas confirmavam a iminência da batalha e sua inevitabilidade. Enquanto elas eram proferidas, o Uchiha buscaria erguer-se em um ímpeto de sua resistência [Grande Durabilidade]. “Vamos, levante-se. Isso não passa de um arranhão”, diria a si mesmo, forçando ambas as pernas a servirem como sustentáculos, à medida que o sofrimento palpitava em seu corpo. O sangue cristalizar-se-ia nas fibras de suas roupas, os joelhos se ralando contra o gelo que se acumulava no chão. Havendo ou não um esforço monumental para se levantar do baque, tentaria esquecer-se da dor ao forçar os músculos da mandíbula, concomitante ao cerrar de ambos os punhos. — Esse frio… me deixe cuidar disso — diria num resmungo entredentes, o semblante com um ar grave e atento, uma tentativa de mascarar o que sentia. Assim, se pondo de pé, quase cambaleante, ele uniria as mãos na formação do selo gasshō, os dedos ressoando com o calor que passaria a irradiar de seu chakra, para fazer vibrar o ar ao seu redor como se agitasse o vazio. Grunhiu mais uma vez, deixando escapar um sopro ainda mais alto que o anterior, tendo em vista o reflexo da dor: do ombro, para o braço, e do braço, para a mão. Mesmo que flagelado por essas novas pulsações, confiava que isso não seria o bastante para obstar a manifestação das sete esferas incandescentes. Nesse eito, chamas antigas e temidas começariam a orbitar o corpo de Emiya como se fossem satélites [Rengoku Honō | 42m/s], suas luzes lançando brilhos de cores desiguais e cortando a palidez da nevasca. Amarelo, branco, incolor, iridescente, magenta, prata e púrpura. Cada uma delas representando uma criatura caída nas profundezas do cosmos, demônios da Gehenna que crepitavam em aceitação ao seu mestre, na intenção de não apenas o servir, mas também de repelir o frio que tentava consumir ele e seus aliados.

“Rengoku”, a visão do vale das sombras surgiria no esplendor de sua imaginação, uma representação das mais terríveis paragens por onde Emiya já havia caminhado ao longo de sua jornada. Enquanto se concentrava, afastaria as mãos, criando um pequeno intervalo entre elas e, num instante fugaz, faria as palmas se encontraram novamente em uma batida sutil, tecendo um novo gasshō. A esfera prateada que o circundava, cintilante e radiante como a própria lua, giraria súbita e vividamente, até que, com um gesto fúlgido da mão esquerda, ela se depositaria gentilmente sobre o solo gélido através de um toque rápido. No momento que encostasse e sentisse o frio alçar os dedos, uma labareda de chamas argênteas erupcionaria em torno do domador de demônios, elevada tal qual um grande animal despertando de seu sono, enquanto um rugido se faria ecoar pela nevasca, reverberando em meio àquele mundo tingido em branco. As chamas dançariam e serpenteariam pelo ar, contidas de forma a não lamber os que estivessem nos entornos do Cavaleiro, mas crescendo em força e majestade até se transformarem na impressionante forma de um dragão de prata incandescente [Rivuaiasan no Honō | 1330 Dano | 42m/s], com cinco (5) metros de comprimento e dois (2) metros de diâmetro. Logo, com um movimento majestático, a besta se elevaria aos céus, deixando os contornos de seu mestre e fazendo valer a sua presença, ao passo que o calor de sua conjuração eventualmente obrigaria a neve a recuar como sob a influência de sua fúria.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 DZu58hy

Leviatã! falaria, enfim, alto, firme e enfaticamente, evocando o nome do monstro infernal ao mesmo tempo que um clarão irrompia no horizonte, tal qual o nascimento de um segundo sol, varrendo a paisagem gelada com uma luz violenta. Ainda com a respiração marcada pela dor, Emiya entreabriria os olhos e provavelmente veria, de canto, o causador daquele brilho: Maeda, segurando um arco que teria revidado com outro projétil de pura energia. Contudo, não havia tempo para contemplação; o clarão dançaria sobre a nevasca, distorcendo formas e sombras, uma distração que, ele sabia, deveria ser aproveitada. Sua visão fixar-se-ia na figura mais distante à direita – uma sombra que provavelmente estaria afetada pela confusão momentânea; então, o Uchiha ergueria a mão esquerda, os dedos firmes assumindo uma forma de absoluto comando – seus dedos indicador e médio formariam uma linha reta, enquanto os demais se curvariam com a precisão de um titereiro. O dragão de fogo, que até então se mantinha a serpentear no ar, em um ciclo de chamas vivas e rugidos ameaçadores, estancaria em meio à sua dança. Com um único gesto de seu domador, um espraiar dos dedos, o grande ser flamejante giraria sobre si mesmo, virando sua cabeça de escamas incandescentes na direção que o mestre ordenava: a silhueta supracitada. — Destrua-o — a palavra seria pronunciada sem hesitação, e o dragão responderia com um rugido profundo, um som que não parecia se originar de uma garganta, mas da própria Gehenna. Sua mandíbula se abriria em um arco insondável, revelando um interior onde o próprio inferno parecia arder em prata; e então ele avançaria [42m/s], rasgando a nevasca em movimentos sinuosos. Se o inimigo fosse um qualquer, provavelmente teria tempo apenas para uma reação – talvez erguer os braços, talvez emitir um grito, mas nada disso importaria. O dragão colidiria contra ele, obrigando seu corpo ser erguido do chão, os pés deixando a terra enquanto o ser mitológico o carregaria para os céus. A força do impacto seria tremenda, mas o terror real estaria nos dentes da criatura: as mandíbulas se fechando em torno do indivíduo, envolvendo-o com um aperto que tentaria comprimir até mesmo a sua alma, como era de se esperar de um ser vindo do purgatório.

O dragão serpentearia para o alto numa altura de três (3) metros, carregando o inimigo consigo em um espetáculo de fúria ardente, enquanto Emiya, com os dedos ainda comandando o monstro, ajustaria o ângulo, observando-o enquanto a criatura se elevava acima do campo de batalha. A neve derreteria ao longo de sua trilha, e no ápice de sua ascensão, o dragão apertaria as mandíbulas, emitindo um som que parecia um rugido e um estalo. A força seria suficiente para exalar um brilho breve, uma explosão quase interna, enquanto o fogo ao redor da criatura pareceria dobrar de intensidade. Então, com uma curva brutal, ante o movimento descendente dos dedos do domador de demônios, o dragão se lançaria de volta ao chão. Ele mergulharia em uma queda oblíqua, arrastando sua presa em um movimento de pura brutalidade. Seria como se toda a fúria dos céus estivesse sendo canalizada naquele mergulho. A queda terminaria num impacto tremendo, longe o suficiente para não afetar o Uchiha, seus aliados ou os demais sentinelas, mas perto o suficiente para que todos sentissem o tremor reverberar pelo gelo e pela neve. Se tivesse êxito nessa ofensiva, a figura do inimigo desapareceria em meio à explosão de calor e luz que seguiria, enquanto o dragão erguer-se-ia mais uma vez, sua forma ainda viva, os olhos de prata incandescentes fixos no Cavaleiro em espera à próxima ordem. Ao redor do impacto, a crosta de gelo e a neve teriam sido vaporizadas, deixando apenas uma cratera de terra queimada e um silêncio cortado apenas pelo crepitar do fogo. Emiya, então, abaixaria a mão esquerda lentamente, o controle ainda firme, mas com sua expressão fechada, sem se permitir celebrar – não naquele momento. Ele ergueria o olhar, percorrendo com atenção os arredores na intenção de constatar se algum adversário permanecia de pé. Se todos tivessem sido derrotados, na esperança que seus companheiros auxiliassem na ofensiva, por um instante breve, o peso do momento faria com que seus ombros relaxassem levemente, sentindo-se aconchegado do frio em virtude das outras seis esferas que seguiam ao seu entorno. Então, ele avançaria, seus passos marcando a neve, enquanto seus olhos fixavam-se no castelo que passaria a surgir à sua frente. Buscaria abrigo o mais rápido possível, longe das intempéries daquela floresta e próximo aos seus aliados, se tivessem conseguido perseverar.



Status
HP: 2700/3000 • CH: 6510/7100 • ST: 03/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


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-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Zireael
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77022-wrought-iron-hero#607393
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77044-gf-zireael
Indra
Meishu Hokage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Q8uwkRd
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Q8uwkRd


fortis fortuna adiuvat





A resposta do líder do Esquadrão de Extermínio para as palavras de Maeda, quanto as para de Nathaniel, se tornava o ponto crucial para que uma chave fosse virada e, por fim, o grupo focasse no verdadeiro problema. O grupo foi capaz de escapar daquela onda de uma maneira simples, extraída do manual da Academia Ninja, porém com bastante elegância, pendurando-se no teto do túnel criado previamente pelo Senju. Enquanto esperavam que a onda passasse por eles, o elfo aproveitou para recarregar as próprias energias, ainda não estando totalmente recuperado do último golpe que havia sofrido, desfazendo a esfera de luz e permanecendo imóvel e concentrado na sua recuperação (Regeneração 10), depois arrancou a Tanto do teto e seguiu em frente com o grupo. Enquanto permaneciam ali, o ninja de Sunagakure de repente recobrou a consciência, chamando por eles em um tom que demonstrava que tinha algo importante para dizer. Quando Maeda revelou que não só os primeiros pensamentos de Nate estavam corretos, mas que o contato com elas roubava a vitalidade deles, ficaram claras as últimas palavras do ninja de Suna. Conforme o tempo ia passando, a chuva parou de cair e de repente, a correnteza que estava abaixo deles parou, congelando de repente. “Gelo? Mais essa agora!?” questionou-se mentalmente, retornando ao solo com cuidado para não rachar a construção abaixo deles, ainda sentindo o calor que era consequência dos movimentos dos aliados.

Depois de vencerem mais alguns metros de caminhada, o grupo finalmente saiu daquele túnel, e o que testemunharam já não era mais uma chuva atípica, mas uma forte nevasca, semelhante as do País do Ferro ou das montanhas geladas de Nakashima. O clima esfriava de repente, o cenário se cobria de neve, além do ponto onde era água se transformava em bloco de gelo, mas por sorte, ainda estava com o Bijuka ativado, e ainda havia a técnica de calor gerada por Hariken que dimi. Porém, ao olhar um pouco mais para frente, viu a forma que parecia ser de uma construção feita por mãos humanas. Antes que pudessem ouvir as palavras do líder do esquadrão sobre os seus próximos passos, flechas acertaram tanto a Asa do Kazekage quanto o Caçador, denunciando a presença de cinco inimigos à frente, todos a cinco metros de distância. Podia ouvir a voz de Naritoshi no meio do caos, enquanto um dos inimigos com arco e flecha avisava que eles não passariam dali. Nate, de certa forma, já estava acostumado com as ameaças, com as zombarias, os desdéns… Passar por tantas provas só o fortalecia. Respirou fundo, mantendo a calma mesmo naquele momento de pressão.

— Não vamos passar? Vocês têm alguma ideia de com quem estão falando? — e de repente, Nathaniel semicerrou os seus olhos e, sem a necessidade de selos de mão, graças a sua habilidade em ninjutsu, lançou seu chakra na direção dos seus inimigos, na intenção de imobilizar todas as cinco silhuetas que enxergava ali, usando do seu grande controle de chakra para focar somente naqueles que queriam atrapalhar o seu caminho, deixando os membros do Esquadrão de Extermínio livres de sua investida (Kanashibari no Jutsu). Se o seu plano obtivesse êxito, os inimigos seriam alvos mais fáceis para os seus aliados. Sabia da força de cada um deles, e que cada um ali tinha talentos excepcionais, mas eles haviam chegado muito longe para cairem no erro de subestimar os adversários, principalmente porque eles acabaram por atacar dois deles. Maeda manifestava um arco e flecha feita puramente de chakra para atacar um dos arqueiros, demonstrando versatilidade em sua gama de habilidades, enquanto Emiya invocava uma força flamejante que manifestava sete esferas de fogo, cada um de uma cor diferente, transformando uma delas em um grande dragão, que serpenteava pelo céu e chegava até um dos homens que buscava impedir a sua passagem.

”Minha vez.” diria em seus próprios pensamentos, e então preparou-se para o ataque. Buscou então por uma daquelas silhuetas, considerando a distância que estava para eles, e também até onde os seus olhos conseguiam enxergar (cinco metros para ambos), e considerando que conseguiu enxergar um dos inimigos mais a esquerda, ele realizaria os selos manuais necessários com a mão esquerda, terminando com a imposição da mão direita. O que se sucederia a seguir era o fruto dos seus treinamentos sobre o Murasakisei e os seus estudos sobre conhecimentos anatômicos, resultando na técnica dos Greys conhecida como Sonzai. Ao impor a sua mão esquerda na direção do alvo, seu objetivo seria mirar exatamente na região do seu peito, mais precisamente, onde ficava o seu coração, olhando ao redor e tomando cuidado para não acertar nenhum dos seus companheiros. A seguir, moldaria o seu chakra de parcela Yin e gerou um feixe de energia violeta que se moveria em linha reta em altíssima velocidade (42m/s) na direção desse inimigo em específico. Caso sua ação fosse bem sucedida, este inimigo sentiria uma parte do seu peito ser desconstruído quase que imediatamente em chamas violetas, até que um enorme buraco de 15 centímetros aparecesse no lugar onde deveria ser o seu coração, causando sua morte iminente.

Considerando a alternativa de que o seu ataque tenha sido um sucesso, Nathaniel aguardaria para ver se mais algum inimigo se manifestaria ou, de certa forma, sobreviveria aos ataques dos seus aliados. Imaginava que a simples demonstração de poder daquele grupo tão habilidoso seria o suficiente para que os inimigos desistissem de qualquer ideia de revidar a ofensiva do Esquadrão de Extermínio. Caso os seus pensamentos estivessem certos, prestaria atenção nos possíveis ferimentos dos seus aliados, tendo em mente que poderia precisar utilizar de Iryoninjutsu para curar as suas feridas, mas a prioridade, como Maeda havia instruído anteriormente, era seguir o caminho que os levaria para dentro do castelo, e assim Nate o fez, marchando rumo ao seu destino final junto com os seus companheiros. Manteria o foco, buscaria analisar o cenário cuidadosamente e seguiria em frente, pois mais a frente havia um inimigo (ou inimiga) que deveria eliminar.


Status
CH: 714O/86OO
HP: 589O/625O
NIBI: 15OO/25OO
SAKKI: 46/5O
INTIMIDAÇÃO: 1OO/1OO
ST: O5/11


Spoiler

Considerações:



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[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 LfSlR5I

Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
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Primeiros Passos de um Ninja
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Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Melhorias em Meu Corpo
Receba uma modificação corporal ou realize-a em seu próprio personagem.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
Arsenal em Crescimento
Adquira uma arma lendária.
Benfeitor
Chegue aos 100 pontos de fama positiva
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Indra
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79670-shadow-monarch-nathaniel-grey-fp
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79683-nathaniel-grey-gf
Chazer
Meishu Tsuchikage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Etique18
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Ishi Aburame

"Godaime Tsuchikage"






A força da correnteza apanhou-me de surpresa, atirando-me ao chão como se fosse uma folha arrastada por uma tempestade. A água gelada pressionava-me contra o solo enquanto me puxava para longe do grupo. Tentei resistir, mas era inútil; a força da água era avassaladora, e os meus movimentos tornavam-se cada vez mais fracos. Sentia o pânico crescer. [Não assim… não aqui.] Cada tentativa de respirar apenas trazia mais água aos pulmões. Caso ninguém me ajudasse, sabia que a inconsciência seria inevitável.  

De repente, um puxão forte tirou-me da correnteza. Antes que pudesse perceber o que acontecia, vi-me junto de Naritoshi dentro de uma redoma de água, protegido do caos lá fora. Tossi violentamente, expelindo a água dos pulmões enquanto o ar frio enchia novamente os meus pulmões.

— Ainda bem que alguém me apanhou… — murmurei para mim mesmo, entre a gratidão e a frustração pela minha própria vulnerabilidade.

Quando Naritoshi avisou que usaria uma técnica, observei o nevoeiro ao nosso redor intensificar-se, até reduzir a visibilidade a quase nada.

— Uma névoa? — questionei em voz baixa, mais para mim do que para os outros. [Como é que isto pode ajudar?] Mesmo desconfiado, segui o grupo, confiando que ele tinha um plano.

Com a redoma a mover-se como que no topo de uma onda, deixei-me levar enquanto a onda nos transportava. Com o tempo, a chuva cessou momentaneamente, e a floresta revelou-se numa visão quase mágica. Gotas pendiam das folhas, brilhando como cristais sob uma luz tímida. [Até num inferno como este… há beleza.] No entanto, não tive muito tempo para admirar. A temperatura despencou subitamente, criando um desconforto imediato. A água ao nosso redor começava a congelar, as árvores cobriram-se de gelo, e a chuva deu lugar a uma nevasca brutal.

As roupas encharcadas começaram a endurecer, transformando-se em camadas de gelo que restringiam ainda mais os movimentos. Cada passo era um esforço monumental, como se estivesse a arrastar grilhões.

— Este lugar está a brincar connosco… — resmunguei entre dentes, sentindo o frio implacável infiltrar-se nos ossos.

Com a situação a piorar, veria a onda congelar-se no ar, e a redoma estilhaçar-se em cristais brilhantes, deixando-nos expostos à terrível nevasca. O frio era insuportável, mas algo chamou a minha atenção. Adiante, parecia que estávamos próximos do castelo. A visão trouxe uma centelha de esperança.

— Finalmente… estamos perto. — Mas a sensação de alívio foi curta.

Com Karma a mencionar a presença de companhia, virei-me imediatamente.

— Sempre com boas notícias, não é? — provoquei, irritado pela constância com que ele parecia apenas detetar problemas. Caso pudesse notar as flechas cravadas no chão, cerraria os punhos. — Maldito… tinha razão outra vez.

Se tivesse tempo, libertaria imediatamente enxames de kikaichū em três direções: este, oeste e para trás. — Usem a minha assinatura de chakra. Repliquem-na, desviem-nos! — ordenaria, com a esperança de que quaisquer perseguidores com habilidades semelhantes às do caolho fossem distraídos pelo engodo.

Caso Naritoshi conseguisse formar outra redoma, desta vez aberta no topo, manter-me-ia para dentro dela com o grupo. Quando ele desse a ordem para Nobara desenhar, não puderia evitar uma careta de incredulidade.

— Desenhar… agora? Está tudo bem com ela? — murmurei, observando-a com atenção. Caso ela realmente abrisse um pergaminho e começasse a desenhar, balancei a cabeça. — Só pode estar a brincar…

Mas caso o desenho tomasse forma e um enorme dragão de tinta emergisse, as palavras desaparecer-me-iam da boca.

— Inacreditável… — murmurei, impressionado contra a minha vontade.

Com a ordem de prosseguir dada pelo líder do grupo, faria o possível para escalar a criatura, apesar das roupas congeladas que dificultavam cada movimento. Caso conseguisse subir, rapidamente usaria os kikaichū para formar uma corda resistente, prendendo todos pela cintura e incluindo o dragão na conexão, garantindo que ninguém caísse durante o voo.

Se Naritoshi criasse uma onda em direção ao portão enquanto contava, e eu pudesse notar, não poderia evitar um sorriso discreto, apesar do desconforto.

— Mais esperto do que parece… — sussuraria, reconhecendo a sua perspicácia. Caso Naritoshi me pedisse um doce durante o voo, faria um esforço para alcançar o casaco congelado, retirando dois rebuçados. Coloquei um na boca, mastigando-o para aliviar a tensão, e entreguei-lhe o outro. — Toma. Vais precisar disto tanto quanto eu.

Enquanto o dragão avançava, caso conseguisse observar o castelo, preparar-me-ia mentalmente para o que quer que estivesse à nossa espera.

739 Palavras

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Status:
HP600|2000 (1400)  CH3416|5050 (3532)  ST1|7  VIC0|5  SAK06|50  LC58|100

Insetos [500/500]:
350|400 Kikaichū  70|100 Shōkaichū


Considerações Gerais
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas
Bolsa de Armas[48/100]:


Dados Gerais
Dados Gerais:




Chazer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86650-ficha-ishi-kamizuru
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86656-gf-ishi-kamizuru#711609
Keel Lorenz
Jonin | ANBU
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 14tg4Ry
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 14tg4Ry
Hakuryuu Kinsetsu
Mais uma vez do dispositivo em seu ouvido, pode ouvir atualizações sobre a kunoichi levada. A confirmação, dessa vez, vinda da voz de Tōsen causou inicialmente uma confusão. Afinal, não estava no mesmo time de Naritoshi, que também havia relatado alguém sendo levado pelo vento. Naturalmente, logo as coisas voltaram a fazer sentido ao perceber que, em sua ausência mental da situação das comunicações, ambas as kunoichis dos dois outros esquadrões teriam sido levadas pelo vento.

De volta ao foco na realidade do seu time, Haku continuou a escutar as trocas entre Maeda e Nathaniel a certa distância. Não era do tipo de pessoa que gostava de ser microgerenciado em suas ações e, portanto, tendia a também não querer microgerenciar os outros. Todavia, o pedido de Karma naquele âmbito tinha certo sentido de ser. Se todos, ou muitos, decidissem começar a usar o dispositivo ao mesmo tempo, uma cacofonia seria produzida. Caos auditivo este que poderia atrapalhar o andamento dos outros, também conectados ao comunicador. Sendo assim, era de se imaginar que fosse solicitado que apenas o líder utilizasse o dispositivo e, então, agisse como relé para todas as informações. Sem dúvidas, uma abordagem mais organizada. Entretanto, também era de se imaginar se o líder já não estaria sobrecarregado demais com os diversos processos decisórios em prol de seu esquadrão para, ainda, ter que manejar as transmissões. Seria mais adequado, portanto, que ele indicasse um dos integrantes para fazer isso.

"Ui… Que tensão reprimida esses dois exalam juntos" — Chōmei comentou cinicamente em meio ao silêncio de Haku. — "Para não falar outra coisa… Heh" — riu com certa satisfação.

Involuntariamente levado a pensar naquilo, o cenho de Haku contraiu em desagrado.

"Pra quê, Chōmei? Pra quê?" — reagiu, indignado com a cena em sua cabeça, a qual preferia nem descrever.

"Hehe" — mais satisfeito ainda pelo sucesso em ser desagradável, o Sete-caudas riu novamente. — "Perco o jinchūriki, mas não perco a piada. Ba dum tss" — ainda na mesma, finalizou.

Apesar de Hakuryū ter percebido a clara alfinetada, preferiu não o responder. Apenas encarou mentalmente o "colega de quarto" em uma expressão.

Até então sem um gancho para dar sua sugestão, a fala de Ken-kun, tocando exatamente aquele ponto, pareceu ser a oportunidade perfeita para tentar equilibrar as coisas.

— Entendo as razões de Karma-dono para expressar uma ordem dessas. Mas, acho que a tomada de decisões por si só já é uma tarefa complexa o suficiente para os líderes ainda terem que lidar com ainda outra coisa. O ideal seria que cada líder apontasse o seu responsável pela comunicação — após um breve expirar, Haku deu seu ponto de vista, aproveitando-se da tarefa de criação do túnel para manter uma certa distância, com a face voltada para a criação em progresso.

De qualquer forma, logo teve sua atenção tomada por um fato que, mais uma vez, não conseguiu encontrar nenhuma forma de antecipar. Para sua sorte, porém, o evento não era tão veloz que seus olhos não pudessem acompanhar e, então, suas habilidades em ninjutsu reagir a tempo. Logo se viu a salvo e, apesar de ter executado as contra-medidas, envolvendo os chakura no ito, com sucesso, todos eram habilidosos demais para que aquilo pudesse acabar sendo realmente necessário. De qualquer forma, a possibilidade de não ter que usar também era uma das possibilidades. No entanto, com a intenção de precaver-se a catástrofes futuras, Haku também tinha deixado os fios já de prontidão — já que manter o construto em fio sequer tinha custo ao seu chakra ou estamina —, deixou-os presos aos 4 colegas. Naturalmente, pediu por suas permissões, algo que não demorou a vir de Emiya e Nathaniel. Do seu time, já imaginava de antemão que eles não teriam porque negar. Esperava uma resposta mesmo assim e, como quem cala consente, acabou por reagir à irreatividade deles — fosse um sinal de suas plenas confianças em Haku, algo que achava ser o provável, ou mera distração — como uma permissão.

Enfim viu-se caminhando junto dos demais no teto. Momentaneamente, sentiu como se o mundo tivesse virado de cabeça para baixo e, agora, um rio livre da gravidade corresse sobre suas cabeças. Sua mente imaginativa, porém, seria quase que inevitavelmente atraída para à realidade ao que ouvisse a voz de Maeda ecoar pelo túnel. A raposa tinha ido embora. Antes que pudesse raciocinar se, em seu âmago, tinha gostado de saciar aquela curiosidade específica — de ver uma Bijū em plena interação social —, teve sua atenção capturada por uma revelação mais importante por parte de Maeda.

O fato da floresta ser fruto de mokuton já não era surpreendente, mesmo assim a confirmação definitiva era muito bem-vinda. Não só isso, como a informação seguinte, de que suas vitalidades estavam sendo drenadas, parecia ser mais crucial ainda. Os olhos de Hakuryū se arregalaram levemente: a razão dos fenômenos vistos até então estava clara e, com isso, outra de suas teorias havia se provado. O devaneio de antes, um monólogo interno que tinha lhe feito perder afirmações importantes no rádio, já não lhe parecia um de fatos e natureza tão irrelevantes assim. De fato, não era a primeira vez que via um fenômeno daquele tipo, em que a vida era sugada dos arredores naquela magnitude. O diferencial estava no mecanismo: o fenômeno no Castelo da Serpente absorvia o chakra, que estava inerentemente conectado as energias físicas e mentais dos afetados, o outro absorvia diretamente a vitalidade. Ambos, após certo período, podiam levar à morte ou sequelas consideráveis.

Em reação às más novas, Hakuryū inevitavelmente acabou tentando pensar em uma solução. Se conseguisse se imbuir de ninjutsu médico, talvez o chakra medicinal em si não fizesse diferença. Entretanto, como estas técnicas tendiam a se converter em vitalidade para o alvo, uma proteção indireta, talvez, pudesse ser formada. Tinha uma técnica em seu arsenal, especializada em cura preventiva para mitigar danos futuros a quase zero. Claro, o In'yu Shōmetsu apenas funcionava em áreas menores, já que tinha que concentrar o chakra em uma parte do corpo, começando o processo de recriação das células antes mesmo da região ser danificada. E, nesse sentido, expandir a região de cura para o corpo todo era uma coisa que a técnica não conseguia fazer. Sabia por conhecimento prático que, se tentasse afetar todo o corpo, a ferida provavelmente sequer se curaria. Entretanto, aquela absorção vital também não parecia causar feridas físicas aos tecidos. E, se ninjutsus de cura agiam produzindo chakra medicinal para que esse chakra pudesse se converter em vitalidade para o alvo, talvez, a capacidade de mitigar dano celular sequer fosse necessária. Havia uma possibilidade de que, ao tentar vitalizar todo seu corpo, ainda que isso não fosse capaz de fazer com que quaisquer células se replicassem com antecedência — e, consequentemente, desencadeasse qualquer processo curativo —, criasse um excesso de vitalidade que, então, seria absorvido pelos arredores no lugar da vitalidade corporal. Em outras palavras, uma camada protetiva de iryōninjutsu.

Enquanto caminhassem, então, tentaria por seu plano em prática. Utilizaria o In'yu Shōmetsu, diluindo-o pela maior área corporal que conseguisse, aplicando um quantidade baixa de chakra possível ao jutsu [250 CH → 125 HP] para tentar averiguar a taxa de absorção de vitalidade daquele lugar. A princípio, se fosse incapaz de sentir as nuances entre chakra medicinal e vitalidade recém-criada se esvaindo do seu corpo — já que não era um médico de fato, apenas um usuário da arte ninja medicinal — tentaria pelo menos julgar essa taxa de absorção conforme o tempo que a energia investida demorava para se esvair por completo.

Fosse impossível de, pelo menos, testar se sequer conseguia diluir o jutsu por tamanha área corporal — ainda que abdicando de toda e qualquer capacidade regenerativa de feridas — antes de entrarem de combate ao ser alvejado, deixaria para depois.

Graças aos muitos tipos de chakra, a temperatura do túnel pareceu se manter consideravelmente estável. Por isso, mesmo diante da parada das correnteza e dos murmúrios de Maeda, algo possivelmente proveniente do seu raio de percepção maior — graças aos seus diversos sentidos apurados —, Hakuryū não pode sequer imaginar que as mudanças externas teriam sido tão drásticas. Entretanto, ao que finalmente liberou o chakra que o aderia ao teto do túnel, pousando no chão do lado de fora, contraiu o cenho em surpresa, estranheza e, então, descrença. Por mais que não estivesse molhado e seu corpo acostumado à noite desértica ainda fosse algo resistente a baixas temperaturas, até Kinsetsu pode sentir os efeitos negativos daquele clima drástico. Levando as mãos aos braços opostos, num ato instintivo de se proteger do frio, Haku expirou fundo, novamente se surpreendendo com o vapor deixado por seu hálito. Sensação que, a julgar pelo que ouvia do rádio, não era apenas ele e seu time que deveriam estar sentindo em relação ao clima local.

Não teve tempo de muito mais do que isso, no entanto. Afinal, logo sentiu uma intensa dor aguda em seu ombro direito. Não sendo do tipo que fazia questão de parecer masculino e, por consequência, alguém insensível ou forte demais para algo tão trivial, gemeu proporcionalmente à dor que sentia. Entretanto, também sendo do tipo que havia incansavelmente treinado corpo e mente [Grande Durabilidade + Calmaria] para se tornar mais resiliente aos desafios e imprevistos que o mundo pudesse lhe trazer, buscou manter-se sólido, calmo o suficiente para não se deixar levar pela dor e livre do medo por não saber a localização do atacante logo de cara. Assim, poderia reagir melhor ao que estava por vir.

Tendo instintivamente trazido sua mão esquerda e olhar para próximo da fonte da dor, pode perceber uma flecha de energia antes que desaparecesse. Estando a natureza e intenção daquele dano claras — não era alguma armadilha ambiental —, manteve a mão esquerda sobre a ferida — logo livre do construto energético que a perfurava — e elevou imediatamente o olhar na direção de onde ele devia ter vindo. A nevasca dificultava grandemente sua visão, mas ainda conseguia distinguir cinco silhuetas humanoides naquela direção. Dada as circunstâncias, qualquer pessoa sequer precisaria pensar muito para concluir que eram os inimigos. A cor dos feixes luminosos em suas mãos não deveria ser diferente da cor da flecha que antes fora cravada nele, por isso, não seria difícil concluir que deviam estar com a próxima flecha de prontidão, seja no fio tenso de seus arcos ou o que quer que fosse a fonte daquele disparo energético.

Queria se curar antes da batalha, mas diante de uma situação tão ambígua, em que não conseguia ver o que os inimigos faziam com nitidez, atacar primeiro era melhor. Sendo assim, utilizando-se de sua alta durabilidade [Grande Durabilidade] e capacidade de autocontrole [Calmaria] para ficar firme e calmo mesmo diante da dor e situação estressante, Haku, ainda com a mão esquerda sobre sua ferida, convocou suas areias para um rápido contra-ataque. Com seu Taiyo no Hiseki, convergiria a areia flexibilizada — não condensada e, portanto, mais veloz — em dois enormes construtos. Tendo criado duas Lanças Gigantes [Rank A | ME → 0 Selos | 44 m/s | 2130 de Dano Total] em pleno ar, entre si e os inimigos, apontaria ambos seus vértices contra o inimigo à extrema-esquerda e, num potente disparo, penetraria as pontas das lanças em dois pontos distintos do torso do dele, guiando-se pelo formato e local aproximado desse alvo em sua silhueta escura através da neve.

Ademais, deixaria previamente engatilhado a manipulação de uma parede retangular simples de sakin, com aproximadamente 3 metros de altura e 2 de largura [Coringa A | ME → 0 Selos | 42 m/s | 1215 de Defesa]. Assim que identificasse [Velocidade 5 → Percepção 26 m/s] algum ataque — ou mesmo as luzes emitidas por ele em meio às cortinas de neve intensas — vindo na sua direção, materializaria a poucos centímetros de seu corpo, entre si e a ameaça, protegendo-se.

Talvez fosse pertinente preparar algo que também cobrisse os aliados. Entretanto, diante da saraivada de ataques ou criações defensivas que eles estavam prestes a conjurar, talvez sua parede pudesse mais atrapalhar do que ajudar. Então, optaria por limitar a defesa a si por enquanto.

— Estou, sim, Maeda-kun. Obrigado — responderia logo que possível, enquanto já preparava a mão sobre a ferida para o tratamento.

Ao que tivesse algum tempo livre, antes ou após ter usado — ou não — sua defesa pré-programada, usaria a mão esquerda para aplicar seu Shōsen Jutsu [Rank A vs. Moderado → Mesmo turno | 300 HP → 600 CH] sobre a perfuração feita pela flecha de antes. Durante o processo de fechamento, lembrar-se-ia de liberar os colegas dos seus fios de chakra. Eram uma boa medida protetiva em certas situações. Entretanto, julgando as situações de combate que estavam por vir, talvez manter o time conectado entre si — com o risco dos fios serem curtos demais, causando momentos de tração indesejada entre os alvos e o usuário —, parecia pouco oportuno. Sendo assim, "daria mais linha", aumentando o comprimento do fio entre eles a um comprimento na ordem das dezenas de metros. Comprimindo os seus chakras, ainda, os manteria invisíveis a olhos nús.

Estivesse tudo resolvido, logo que os demais membros do esquadrão começassem a avançar em direção ao objetivo da missão, faria o mesmo. No caminho, e possivelmente também durante o seu processo de cura, olharia para Emiya para avaliar o seu estado e se ele precisaria de uma sessão curativa depois que Haku cuidasse de si.

Palavras: 2205




Legenda:
Falas do Hakuryū: — Texto — descrições. | Pensamentos do Hakuryū: "Texto" — descrições.
Falas do Nanabi: — Texto — descrições. | Pensamentos do Nanabi: "Texto" — descrições.
Barras Custom [Na Ordem]: Intimidação; Sakin Armazenado; Sakin Ambiental; Chakra da Maldição; Chakra de Nanabi.



Resumo:
Observações:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



_______________________

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 WvkV94P

The beginning and the end are one and the same

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82420-ficha-hakuryu-kinsetsu#665360
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82449-gf-hakuryu-kinsetsu#665525
Zero
Jōnin

Ethan

Episódio Mundial



Ethan já não era o mesmo de antes. Ele havia sangrado litros de sangue em uma busca desenfreada por poder, para garantir que nada continuasse igual, mas no fim, os seus esforços foram em vão. Mais uma vez precisava ser salvo pelos outros, e a ajuda viria através dos braços de chakra da Yamanaka. Quando se deu conta, já estava na cúpula de água criada por Naritoshi, sendo impulsionado pelas suas ondas, lutando para ver algo dentro daquela neblina espessa.

Como se toda aquela vergonha não fosse o suficiente, cobrindo-o em um manto sufocante, o frio chegava para lembrá-lo da sua insignificância, do quanto era patético. Tudo acontecia em uma velocidade assustadora. Sem mais nem menos, a chuva parou, como se nunca tivesse tido o direito de existir, transformando-se em uma memória desagradável. A água que o cercava, outrora maleável, transformou-se em um bloco pálido de gelo. E, assim como a onda e a redoma de água, nem mesmo o nevoeiro era imune à nevasca que se abatia sobre a região, que criava camadas densas e esbranquiçadas nas árvores. Simultaneamente, acontecia uma piora significativa na visibilidade.

No momento em que a redoma se desfez em cristais de gelo em pleno ar, derrubando-os sobre o enorme bloco gélido, Ethan percebeu que não era verdadeiramente um Samurai. Ostentar aquele manto bege, o par de espadas no quadril, técnicas exímias e uma honra em pedaços não faria dele um Samurai autêntico. Diferente dos homens que regiam suas vidas conforme um código de conduta inflexível, em uma busca doentia pela perfeição, o espadachim sem mestre não tinha o que era preciso para sobreviver ao frio extremo. Ele nasceu e cresceu em Iwagakure; lá era a sua casa e nada no mundo, nem mesmo a repulsa por aquelas terras, mudaria isso. Portanto, jamais seria como os guerreiros de Tetsu no Kuni, acostumados desde cedo a viver em meio à neve, ao frio que chegava a deixar as pontas dos dedos dormentes. Diante das camadas de gelo que se formavam no corpo encharcado, sua única saída era aceitar a realidade, por mais cruel e tortuosa que ela pudesse ser.

Pelos comentários tecidos por Nobara e Ishi, estava claro que nenhum deles estava contente com a situação. Mas o que nenhum deles sabia era que mais problemas estavam prestes a surgir, emergindo como figuras sem rosto, sem qualquer característica que lhes concedesse alguma individualidade. Karma foi o primeiro a notar a presença dos supostos inimigos, enquanto achava tempo para fazer elogios e cobrar uma posição do líder de esquadrão. E com o mesmo senso de urgência, o time agiria. Naritoshi prepararia uma distração com equipamentos simplistas, levantaria mais uma de suas defesas aquáticas e daria as suas ordens. Enquanto ouvia o pronunciamento feito no comunicador, usufruindo da defesa levantada pelo mesmo, Ethan não podia dizer que estava surpreso por aquela abordagem pacifista. Nobara, por sua vez, acataria a ordem, tomando pergaminho e pincel em mãos. Ela evocaria o nome da técnica e um dragão surgiria do absoluto nada. Então, como um louco, Ishi falava com… os seus insetos? Ao presenciar a cena, boquiaberto, Ethan começaria a questionar o estado das faculdades mentais do Tshuchikage. Primeiro tentou lamber a ninja de kiri, agora falava com animais como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Caso o dragão da Yamanaka tivesse sido conjurado, uma sensação familiar se abateria sobre o Ronin. Traição. Subir no constructo e fugir momentaneamente de uma luta ia contra tudo o que acreditava. Ele fracassaria consigo mesmo mais uma vez, acumulando outra derrota simbólica. “Quatro derrotas…” Ironicamente, o tempo havia passado, o garoto havia treinado dia e noite para nunca mais precisar passar por aquilo, mas lá estava ele, embebido em frustração e autopiedade. Àquela altura, o frio e a culpa já tinham se entrelaçado intimamente, e a união era refletida em cada passada tremulante. A carcaça que havia criado há muito, denotando força e confiança, ameaçava ruir. Aquele castelo de areia na beira da praia iria desmoronar, revelando toda a sua fragilidade.

Quando estava a um passo de cometer o seu primeiro ato de insubordinação, deixando que os demais partissem sem ele, um olhar cabisbaixo alcançaria Nobara. Lembrava-se do que havia sentido quando ela foi jogada para longe do alcance dos seus braços, aquela pontada no peito que o deixava desnorteado. “Por quê?”, sem conseguir compreender os próprios sentimentos para com a dupla de irmãos, apenas tentaria saltar nas costas da criatura de tinta. Podia não entender muitas coisas, era verdade, mas sabia que nunca conseguiria se perdoar caso algo acontecesse com aqueles dois. Desse modo, a sede de sangue que anunciava o início de uma carnificina dava lugar a algo novo, assim como a defesa que se transformaria em uma onda.

Durante o avanço do time, tentava focar naquilo que acontecia nos arredores. Esperava ter alguma vantagem ínfima contra o imprevisível, mesmo com o alcance de visão limitado. Se fosse preciso, usaria o próprio corpo como escudo para que ninguém precisasse derramar uma gota de sangue. Ainda naquele momento, após permitir que os insetos grotescos envolvessem a sua cintura, ouviria uma conversa desconexa sobre doces.


Status
HP: 3625/4425 | CH: 8815/9425 | CM: 000/300 | ST: 00/07 | Sakki: 50/50 | Intimidação: 40/100


Considerações
Informações:

Zero
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86115-fp-ethan-hattori#707742
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
Raves
Tokubetsu Jonin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 Print110
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O Culto em Sunagakure
Legenda

Silenciosamente, Kuroko apreciava o fato de sua confiança em Tousen ter sido bem colocada. Enquanto ele a carregava nas costas, desviando habilmente dos obstáculos pelo caminho e não sucumbindo às adversidades da natureza hostil ao redor, a kunoichi aproveitava o momento para descansar e recuperar suas energias, consciente de que dificilmente teria outra oportunidade semelhante. Graças à velocidade e à força do Hyūga, ambos conseguiram superar a forte chuva e suas consequências. Kuroko permanecia firme nas costas de Tousen, observando o cenário e atentando-se às suas características mais sutis e imperceptíveis.

Pouco tempo depois, Kuroko percebeu que a chuva, antes caindo pesadamente sobre suas costas, começava a diminuir de intensidade. Isso tornou possível para ela visualizar uma estrutura de terra criada em uma das árvores, onde encontrou o autor da criação, Inazuma, abrigado em sua própria construção e aparentemente seguro. A kunoichi notou o olhar do companheiro sobre si, com um semblante que não precisou estudar muito para identificar como uma alegria genuína. Ela retribuiu o olhar, porém de forma mais contida e breve, um gesto sutil que também refletia seu próprio alívio e satisfação em vê-lo bem. Contudo, esse momento de reencontro foi abruptamente interrompido quando três compreensões a atingiram: a primeira era a ausência de Kira, o ninja de Iwa, que não estava presente e parecia ter desaparecido; a segunda, o frio, que inesperadamente surgiu de forma implacável, fazendo com que seus corpos se encolhem mais que o normal; por último, a terceira, e mais urgente, foram as flechas.

Mais uma vez, a fragilidade de seu corpo lhe custava caro. Kuroko viu Inazuma ser atingido pelo projétil azulado quase no mesmo instante em que ela também o foi. A força do impacto a atingiu com violência, atravessando precisamente a região de seu ferimento mal cicatrizado, arrancando-lhe outro grito abafado e a empurrando para uma iminente queda livre. Felizmente, Tousen agiria rapidamente como seu protetor. Kuroko sentiria o líder abraçá-la antes que caísse e perceberia que estava sendo carregada em seus braços, à frente de seu corpo. Um minúsculo "obrigada" escaparia de seus lábios, agradecendo a Tousen pela ajuda, antes de ambos descerem juntos em direção ao solo. Ao ser colocada no chão, receberia o tratamento imediato de Inazuma, pelo qual ficaria grata, embora em silêncio.

Enquanto ouvia Tousen e Inazuma discutirem sobre a localização de Kira e as descobertas feitas na floresta, Kuroko mantinha sua atenção focada no perigo iminente. Apesar da visão obstruída, conseguia distinguir as silhuetas humanas ocultas na tempestade de neve, com seus arcos de azul luminescente preparados para atacá-los a qualquer momento. Em seu comunicador, ouviria a voz de Naritoshi relatando que também haviam sido pegos pela mudança de clima e enfrentavam companhia indesejada. Diante dessa informação, Kuroko não hesitaria em sacar sua flauta demoníaca, a Mateki, e soprar uma melodia fantasma [Mateki: Mugen Onsa | 48m/s], sem a necessidade de notas musicais [Maestria Elemental]. A melodia rapidamente se propagaria dentro de seu alcance [30 metros], atingindo apenas o trio de silhuetas desconhecidas [Controle do Chakra]. A ilusão afetaria suas mentes de forma eficaz, imobilizando seus movimentos e privando-os de liberdade. Sob o efeito do genjutsu, eles teriam seus corpos controlados [Controle da Vítima[] e sentiriam a sensação de estarem amarrados por cordas invisíveis, desfazendo automaticamente sua postura de combate.

Quase simultaneamente à primeira técnica, com um intervalo de apenas um segundo entre seus efeitos, Kuroko complementaria a melodia anterior com uma segunda música [Genjutsu: Melodia Paralisadora | 48m/s], também sem a necessidade de notas musicais [Maestria Elemental]. Essa segunda ilusão, mais sutil, teria o mesmo propósito de inibir os movimentos dos adversários [Controle do Chakra]. Caso os inimigos conseguissem romper a ilusão inicial, ainda teriam que perceber e quebrar também a segunda, garantindo que permanecessem paralisados por mais tempo e incapazes de atacar. No entanto, caso conseguissem disparar seus ataques mais uma vez, Kuroko estaria preparada para reagir. Ela tocaria uma terceira melodia com sua flauta [Manipulação de Ototon (Rank-A) | 640 Dano | 42m/s], esta com uma finalidade mais opressora. Sua melodia, composta por notas agudas e intensas, visaria interceptar as flechas inimigas em uma colisão de forças opostas, subjugando-as no processo.

Posteriormente, Kuroko sentiria Tousen agarrá-la pelo dorso da roupa, o que a faria rapidamente entender qual era a intenção dele. “Sério? Esta já é a terceira vez que sou carregada…”, pensou, embora resignada, sem oferecer resistência à tentativa do líder de erguê-la e levá-la para onde quer que fosse. Devido ao frio que maculava seu corpo, seus reflexos já estavam lentos demais para acompanhar a velocidade do Hyūga. Por isso, desejava internamente que essa parte da missão terminasse o mais rápido possível e que nunca fosse compartilhada para conhecimento público.

N° de Palavras: 780 | N° de Post's: 07 | Clima: ??°C

HP: 3600/4200 CH: 5000/5150 ST: 01/06 SK: 34/50 LC: 18/100 》

Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:

_______________________

Raves
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86897-fp-kuroko-shiin#713266
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86898-gf-kuroko-shiin#713272
Sevenbelo
Meishu Kazekage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 4 100x100
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Apesar de ter feito os braços ósseos para ajudar um aliado qualquer para chegar ao teto e, posteriormente, agarrá-lo se necessário fosse, nenhum membro do Esquadrão do Kazekage precisou ser agarrado, dada a qualidade dos shinobis presentes, o esforço acabou sendo desnecessário.

Caminhou invertido, com uma linha de Hakuryu presa em si, atento àquele clima hostil que aquele lugar constantemente criava e aos próprios aliados. Ouviu as palavras do Escudo de Ouro sobre a situação do comunicador, limitando-se a  fazer um aceno com a cabeça, demonstrando respeito e compreensão às palavras do melhor amigo mais velho. Já o Melhor amigo do meio, tendo em vista que o próprio Algoz dos Ossos era o mais novo, tinha uma informação importante a ser repassada. A Raposa de Nove Caudas havia percebido que a floresta drenava a vitalidade de quem estava lá, o que explicava o que havia sentido momentos antes. Por estar andando no teto, naturalmente o sangue subia a cabeça, mas precisava se manter calmo e repassar a mensagem, apesar de não ter uma resposta para a descoberta da Besta selada em Maeda.

A saída se aproximava, quando  Ken percebeu que o clima havia mudado novamente, uma nevasca havia iniciado. Não fosse o chakra em ebulição que seu corpo estava expelindo, definitivamente sentiria um frio como nunca antes em sua breve vida. De volta ao chão, ouviria a voz de Naritoshi pelo comunicador e não deixaria de notar que o seu namorado havia sussurrado seu nome. O coração batia mais depressa, sabia que ele estava cheio de responsabilidades, mas aparentemente estava bem, o que lhe conferia certa tranquilidade, que se esvaiu quando viu (34 m/s de acuidade) flechas serem lançadas contra Haku e Emiya. Pelo comunicador, responderia:

— Situação similar no Time EE. De acordo com Maeda, essa floresta de Mokton está sugando nossa vitalidade. Seguiremos em frente para dar cabo dos responsáveis e nos reencontrarmos.”Cuide-se, Nari-san

Agora Ken estava de cabeça pra cima, com suas madeixas repousando normalmente em seus ombros e costas fora do túnel, mas seu sangue continuava na cabeça, ver que alguma das silhuetas que havia avistado anteriormente havia alvejado seu esquadrão, em especial um de seus melhores amigos, fez o sangue quente tomar sua cabeça.

Sua primeira reação foi remover suas costelas para formar um escudo ósseo de um metro e meio de altura e 75 centímetros de largura com o Purotea no Mai (30 m/s, 1010 de resistência), usando o braço ósseo esquerdo central para tal, a fim de se proteger de possíveis ataques, como o vermelho que os inimigos apontavam contra o esquadrão. De defesa erguida, manteve-se atento a possíveis ataques com seus olhos (34m/s de acuidade).

Avançou (30 m/s) de maneira mais lenta que os ataques de seus aliados, não podia vê-los com exatidão naquele momento, mas conseguia ver como estavam os inimigos que restavam. Com sua destra, fez uma lança de 2 metros com Tessenka no Mai: Hana (30 m/s) e, quando chegasse no alcance de sua lança de um dos inimigos de pé, ainda se protegendo com o Purotea no Mai se enxergasse, flexionar o joelho, ficando mais baixo, e usaria seu braço direito para dar um uppercut com a ponta da lança envolta por chakra fervente graças ao Futton: Kairiki Muso (30 m/s, 1270 de dano) no queixo do arqueiro.

Independente do sucesso, manteria sua guarda alta com o escudo ósseo, se ainda o tivesse. Se tivesse cravado sua lança no crânio do oponente, arrancaria a mesma de lá, fazendo dentes, fragmentos ósseos, sangue e pedaços de língua e cérebro colorirem a neve que pisava. Independentemente, checaria se algum oponente ainda estava de pé e se viraria para o possível inimigo ainda de pé, iria (30 m/s) até o mesmo, independente de ser o que havia atacado com um upper ou outro que os aliados não tivessem finalizado, e daria um direto contra o esterno do indivíduo com a lança de 2 metros de comprimento (30 m/s, 1270 de dano), no mesmo local onde Soramaru havia deixado sua marca no Kaguya.

Se todos estivessem caídos, Ken respiraria fundo para recuperar chakra. Avançaria em direção ao castelo para, finalmente, invadir-lo, tomando cuidado com possíveis represálias dos inimigos, pois de onde os cinco haviam vindo, mais estaria por vir, ele imaginava:

— Vamos em frente, que a batalha está só começando.


status
HP: 4610/4750 • CK: 6775/6950 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 04/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 78/100


Considerações

Informações:


Sevenbelo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84775-ficha-hariken-hyuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga
Mako
Game Master
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O Culto em Sunagakure

A Floresta Misteriosa (5)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Esquadrão de Resgate aos Reféns
A flecha penetrou a carne de ambos os ninjas, mas nenhum deles cedeu a dor. Inazuma prendeu-se firme na árvore, apenas ficando de ponta-cabeça, o sangue gotejou no enorme bloco de gelo; Kuroko foi segurado pela firmeza das mãos de seu sensei. Tousen desceu sobre o bloco de gelo e foi acompanhado de Inazuma na sequência. Ao ouvir sobre o paradeiro de Kira, ativou uma técnica de clonagem típica de ninjas que acham que podem salvar todos independentemente da situação — e de forma semelhante, Inazuma libertou uma golem de pedra aprisionado num selo. Os inimigos, porém, não tinham desaparecido apesar deles estarem tentados a achar o aliado, mas igualmente não podiam fazer nada contra os ninjas uma vez que a menina silenciosa havia tocado sua flauta e paralisado a todos com uma ilusão.

Clone e golem seguiram pela floresta em busca de Kira, mas seus donos e a menina silenciosa partiram rumo ao castelo nos braços do líder do time.

(…)

Kira estava ferrado. Havia se descuidado, sido arrastado pela água e agora encontrava-se aprisionado no gelo com o comunicador perdido pela força da correnteza. Alguém mandava-o não tentar nada, concentrando chakra nas mãos que produziam um brilho intenso o suficiente para enxergar dentro da nevasca. Tentando manter-se o mais atento e focado possível após todas as falhas, ele tentou falar com o algoz, disfarçando e realizando um fluir de chakra através de uma técnica da sua natureza de chakra tornando a camada de gelo numa armadilha de lama suja. O gelo quebrou, soando um rugido vítreo que fez uma flecha ser disparada, mas Kira estava preparado para aquilo e cuspiu terra que colidiu contra a seta e a destruiu. Seguido disso evocou um golem de terra que ajudou-o e sair daquele lugar rapidamente, as flechas voando no ar e acertando o nada.

No meio do caminho viu duas fumaças brancas surgindo de repente, um símbolo da desativação de técnicas — ele não poderia saber, mas tratava-se da clonagem de Tousen e do Golem de Inazuma, ambos absorvidos até desaparecerem por não serem realmente vivos. Kira, porém, poderia notar o próprio golem ficando cada vez mais frágil, mais lento, menor. Como se sua existência estivesse sendo drenada. E, ainda assim, ele seguiria…

Esquadrão de Busca ao Artefato
Naritoshi desfez o coque fazendo os cabelos loiros brilharem como um raio solar na visão de todos. Com parte de seu chakra recuperado e concentrado na missão ele jogou a armadilha que estava segurando desde a entrada na floresta — e ergueu uma barreira de água no mesmo instante. Luz explodiu do lado de fora da proteção aquática, resmungos foram audíveis, os brilhos de chakra curvando-se em visões distorcidas pela água. Cegos, os guardas não podiam fazer nada. Karma ficou impressionado em como ele possuía uma criativa tão aguçada para transformar o simples em algo forte, exatamente como na batalha contra o Rei Vampiro. Aquele era o espírito de quem podia mudar as coisas.

Às ordens dele, Nobara tirou um pergaminho e começou a desenhar. A mesma mulher que havia debochado sobre quem estava com o artefato. A mesma menina cujo olhar de Maeda deixara claro que não podia morrer. Karma simplesmente sorriu vendo aquilo. Um enorme dragão de tinta foi conjurado através da belíssima técnica da menina, insetos se dissiparam do Tsuchikage — este mesmo homem que notaria ter perdido o comunicador no meio da água —, ainda afetado pelo que havia acontecido e todos subiram no dragão, até o espadachim orgulhoso que hesitava em seu interior — um detalhe que Karma notara muito bem devido as habilidades sensoriais.

Naritoshi pediu e recebeu um doce, enquanto os insetos se prendiam aos membros do time para segurá-los firme. Karma permanecera calado, setas de chakra romperam os céus, passando a esmo pelo dragão, e eles seguiram avançando para o castelo próximo deles como se a neve não fosse nada…

Esquadrão de Extermínio
Maeda tinha informações importantes para o time. Ao explicá-las, porém, não usou o comunicador, quase como um lembrete ao elfo de que nada mudava o fato da insubordinação. Aproveitando-se da nova informação, Hakuryu fez fluir chakra medicinal pelo corpo, no entanto, por não ter nenhum dano ao corpo ou claro a sua vitalidade, apenas sobrecarregou o próprio sistema e teve um breve choque (-150HP) — seu corpo inteiro vibrou, seus músculos doeram, e seu coração teve uma ligeira arritmia. Pouco depois estavam do lado de fora do túnel, e foi quando o Senju ouviu o tilintar energético da flecha de chakra que acertou precisamente Hakuryu e Emiya. Nathaniel ativou uma técnica que paralisou os inimigos onde estavam e ficou assistindo as coisas; mas isso não durou muito, pois, logo em seguida, ele estava se unindo aos esforços do resto do time.

Maeda forjou um arco com o próprio chakra — seria a mesma técnica que os guardas utilizavam? — e então puxou e atirou uma flecha contra um dos inimigos. Emiya trouxe as chamas do limbo para ajudá-los, as esferas dançando ao redor dele fazendo a nevasca congelar e levantar vapor aquecido, modificando a temperatura ao redor deles. Criou ainda um enorme dragão formado em chamas argênteas, usando-o para consumir mais o frio do ambiente e avançar contra um dos inimigos. Hakuryu usou toda sua proficiência com a areia de ouro para avançar contra outro dos inimigos. Nathaniel concentrou intensamente o chakra de sua linhagem num feixe disparado a alta velocidade.

A flecha abriu um rombo no peito do alvo; morte. A areia perfurou o corpo do inimigo; morte. O feixe de energia cortou o ar, rompeu a realidade e abriu um buraco no centro do coração do arqueiro; morte. O dragão de fogo abocanhou a vítima, ergueu-a no ar e desceu acertando o chão e se espalhando sobre os cadáveres e o único homem ainda em pé, extinguindo a vida deles ao incinerá-los, o fogo entrando pelos orifícios, sufocando-os dentro da máscara; mais mortes.

Haviam derrotado os inimigos — sem a ajuda do líder do time, calado e sempre deixando para depois o que poderia ser resolvido mais rápido, como foi com as alfinetadas de seu Ancião —, e então seguiram para dentro do castelo para continuarem a missão…

A Floresta Misteriosa
Um pulso de chakra vibrou pelo castelo. A neve parou misteriosamente só para então se transformar numa torrente densa acompanhada de uma ventania destrutiva. Guardas presos numa ilusão foram arrastados para longe como se não possuíssem nenhuma força, batendo nos troncos e galhos, quebrando os pedaços mais importantes do corpo e caindo mortos no meio dos cristais de gelo advindos do enorme bloco destruído pelo vento. Já outros, deixados para trás pelas forças do time de busca pelo artefato, foram varridos sem piedade, desaparecendo no meio da imensidão verde — assim como ocorreu com os cadáveres deixados para trás pelo time de extermínio.

— Venham — a deusa disse baixinho, as mãos unidas, sentada no trono, e então veias amarelas nasceram brilhantes pelo castelo inteiro.

Esquadrão de Resgate aos Reféns
Tousen, Kuroko e Inazuma chegaram nas portas do castelo após alguns minutos de jornada. A velocidade do líder do esquadrão era tremenda, permitindo-lhes chegar com facilidade. Como a missão mandava, apenas entraram no castelo para se reorganizar antes de seguirem em frente. Encontraram dentro do castelo um chão feito de madeira — e só então perceberiam que o castelo também era madeira, embora escura como um carvão. Próximo deles ficava uma escadaria que era o destino deles, de acordo com as instruções da missão, mas ainda não precisavam segui-la, pois era o momento de repensarem as coisas.

Tousen sabia que seu clone não havia chegado a Kira, pois ele desaparecera antes e transmitira a informação. Inazuma podia não saber da informação, mas conseguiria saber que o golem desaparecera. Precisavam começar a pensar naquela terrível possibilidade: a morte do aliado. Mas isso não duraria tanto tempo assim, pois logo Kira chegou no castelo, após passar pelos guardas paralisados pela ilusão de Kuroko e conseguir correr mais vários metros com ajuda do monstro de terra que ao chegar nas portas do castelo se desfez transformando-se em pó.

O time estava reunido novamente.

Um tremor fez os pés de todos vibrarem. Ouviram o quebrar do gelo no exterior do castelo. A chuvarada caiu intensa, os ventos uivaram pelas paredes do castelo, entrando pelas portas abertas como um lembrete da morte. Todos sentiram um intenso pesar; um fôlego escapar, a respiração entrecortar, um sofrimento no peito. A vida de todos foi arrancada deles (-250HP) e veias amareladas brilharam pelas paredes, teto e chão do castelo — mas era impossível saber para onde tudo aquilo estava indo.

Restava aos ninjas apenas a decisão de seguirem a missão ou desistir. Eles também poderiam aproveitar o momento para conversarem, ajudarem-se, prepararem-se para o que parecia ser o pior cenário, inclusive tentar entender mais da parte do castelo em que estavam. Cabia a eles, pois, não muito depois disso não poderiam mais parar.

Esquadrão de Busca ao Artefato
Entraram no castelo de forma abrupta, o dragão rompendo a enorme porta, todos os membros caindo dele que se desfez em tinta preta, pousando no solo de madeira do interior do castelo — e notariam que as paredes também eram de madeira, mas enegrecidas como carvão. Os ninjas com habilidades sensoriais como Karma e Nobara — e qualquer outro ninja que estivesse dentro do castelo com tais capacidades — poderia sentir os pulsos de chakra vindo do subsolo onde estava o artefato místico e no instante seguinte uma forte rajada de vento entrou pelo castelo e o barulho da chuva ecoou destrutiva como um demônio.

— Precisamos nos organizar antes de seguir para o artefato, não sabemos quem estará guardando-o, mas duvido que seja alguém fraco — disse Karma olhando para todos. — Quais as ordens, Capitão? — indagaria, analisando-o. Na última missão em que estiveram dentro de um castelo foi naquele momento em que Naritoshi decidiu ir embora, ainda inexperiente, jovem demais. Estava curioso se ele faria o mesmo ou se dessa vez iria até o fim mesmo com todos os riscos. Assim como queria saber como seria a ação dos demais ninjas — quem ficaria? Quem iria?

Isto, porém, não era a única preocupação do time. O chão estremeceu, veias amarelas surgiram pela madeira da construção e a vida de todos foi drenada (-250HP), puxada como uma corda, os corações errando batidas, a respiração se perdendo. Precisavam decidir se iriam continuar enfrentando aquilo ou se partiriam após terem concluído a primeira etapa da missão e isso dependia somente de cada um.

Esquadrão de Extermínio
Deixando mortos para trás como se não fossem nada — e para eles não deviam ser — todos os ninjas do time de extermínio entrou num enorme salão do castelo, percebendo como o chão era madeira e as paredes também, mas feitas num tom enegrecido feito carvão; até ali existia o Mokuton inimigo. Tinham passado pela primeira parte da missão, agora era o momento de se reorganizarem, conversarem e lembrarem que eram, no fim das contas, um time.

Isso, no entanto, veio acompanhado de um pulso de chakra no subsolo que evocou uma tempestade do lado de fora. O gelo se partiu, o vento rugiu e a chuva caiu pesada como um ceifador. A rajada de vento chegou a invadir o interior do castelo fazendo os cabelos de todos dançarem no ritmo macabro daquela tempestade; e então os pés estremeceram e veias amareladas expandiram-se por toda a construção do castelo. A vida de todos foi arrancada deles (-250HP) no mesmo instante, um lembrete de que não estavam simplesmente entrando numa batalha contra alguém, mas estavam entrando em conflito com a própria natureza mortal. Dali em diante caberia a eles decidirem se iriam ficar e enfrentar o próximo desafio ou partiriam em busca de sua segurança, seus papeis e suas vidas.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma
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