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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Outono
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
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Mako
Game Master
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Relembrando a primeira mensagem :


O Culto em Sunagakure

União Shinobi (1)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.



Cerimônia de Batismo
Templo da Lua, País do Vento — 8h da manhã, -06C°.

No imenso deserto nas proximidades de Hoshigakure uma série de árvores estavam erguidas como se fosse normal. Assim como a neve que caía exatamente sobre elas e na floresta que elas criavam. O resto do deserto continuava quente e seco, mas aquele pedaço, tão incomum, quase como a miragem dada aos viajantes despreparados, era varrida por uma nevasca intensa o suficiente para esbranquiçar a areia amarelada. E atravessando o acúmulo de natureza erguia-se um enorme castelo forjado em madeira, personalizado com desenhos e tintas vermelha e amarela em diversos pontos, trazendo um ar de realeza a construção.

O castelo era protegido por pessoas, aparentemente homens, usando máscaras pretas com os cabelos presos em rabos de cavalo, e vestindo hakamas pretos com faixas roxas envolvendo as cinturas. Oito dos espadachins guardavam a frente das enormes portas de madeira coloridas em vermelho com ornamentos dourados. A construção, porém, tinha outras duas entradas – laterais – e uma saída dos fundos em uma enorme porta de metal fundido. Nas outras duas entradas havia o mesmo número de guardas; nos fundos, porém, esse número era dobrado.

A entrada do leste levava a uma enorme torre visível com um formato de lua crescente no topo – dentro dela estavam várias pessoas utilizando hakamas brancos. A entrada do oeste não levava a uma torre, entretanto, permitia descer por uma espiral que levava aos andares inferiores, onde mais ao fundo um chakra sinistro podia ser sentido. A entrada principal levava a todo o resto do castelo, inclusive ao altar da deusa onde uma mulher esbelta de cabelos pretos observava naquele momento ao decoro das pessoas diante dela que lhe procuravam para se tornarem seguidoras fiéis.

— Tudo o que queremos é a vossa benção, Tsukikami-sama — dissera-lhe uma mulher de hakama branco, ajoelhada na frente do altar onde a divindade sentava-se em um trono de madeira com centenas de mãos construindo o encosto.
— Por favor, Tsukikami-sama, abençoe-nos com vossa vitalidade — dissera-lhe o homem fazendo uma reverência.

Uma mulher ajeitou os óculos próxima a porta do salão. Os braços cruzados sobre o que parecia um uniforme escolar não combinavam com a expressão séria em seu rosto. Virou-se para a porta um segundo depois dos pedidos e o braço de outra mulher se estendeu na frente da madeira, chamando-lhe a atenção e fazendo mirá-la com um olhar afiado. Os cabelos brancos da mulher diante dela e as vestes pretas tradicionais de uma era perdida lhe encheram de raiva.

— Está querendo morrer, Sane? — disparou, a mão direita já no cabo da sua katana posicionada na cintura.
— Tsukikami-sama não gosta que saiamos no meio do ritual, Naomi-san — a resposta de Insane foi concisa e sua mão baixou. — Não queremos deixá-la de mau-humor, né?

Naomi bufou, girou nos calcanhares e bateu as costas na madeira. Encolheu-se nos braços cruzados engolindo toda a vontade de reclamar. Antes que a discussão das duas tivesse a mínima chance de ter continuidade a deusa se ergueu do trono. As duas se retesaram – o medo de terem sido notadas atravessando seus batimentos cardíacos. A deusa em sua magnitude deu um passo após o outro descendo as escadas de madeira que distanciava-a dos humanos em busca de sua bênção. O longo haori branco de mangas longas, escondendo a roupa preta tradicional como de Insane, deslizava pelo chão lentamente. Os humanos abaixaram as cabeças; o homem tremia os dedos apavorado com a decisão da deusa.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 AhTg032

A divindade parou diante dos dois e, do chão, mãos delicadas feitas em uma madeira dourada se ergueu com os indicadores e polegares segurando os queixos dos humanos os fazendo encararem a deusa pela qual eles rezavam. Os cabelos pretos presos no ornamento de ouro em formato de lua crescente pareciam parcelas do próprio céu noturno.

— A fertilidade lhe abandonou há muitos anos — a voz aveludada da divindade encostou no coração da mulher que tremeu chorando. — Não precisará mais se preocupar com isso. A partir de hoje, você será tão fértil quanto as florestas mais lindas do mundo.

Tocou a mão direita divina na cabeça da mulher. Uma vitalidade anormal se espalhou pelo corpo da mulher, mas só ela sentiu. Ninguém podia ver nada. Caso tivessem habilidades especiais, porém, veriam a aura branca que ressonava da mão da deusa pelo corpo da humana. O ritual levou apenas poucos segundos e Tsukikami-sama deu as costas para os dois, subindo novamente os degraus de seu trono, ascendendo aos céus. — Semeie-a e cultive-a para desabrochar o que buscam — ordenou e se sentou no seu enorme trono de madeira.

Seus olhos pretos como a noite miraram as duas subordinadas. O chakra denso o suficiente para fazê-las sentir a ordem. Insane avançou até os dois e os carregou para fora dos aposentos divinos. Naomi baixou a cabeça e saiu em seguida, deixando a divindade sozinha; e no meio da solidão ela sussurrou apenas uma coisa: — Venham, humanos.

Ponto de Encontro

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 KAgpGU9

Portões de Suna, País do Vento — 9h da manhã, 29C°.

O calor insuportável não impedia o andarilho de trajar-se com o manto preto ocultando cada detalhe de seu corpo. Seu pingente pendurado ao tapa-olho estava estagnado pela falta de ventos na região. O olho direito observava o horizonte na espera dos ninjas enviados pela União Shinobi – e sabia que não demoraria para o time de Suna se apresentar naquele mesmo lugar. Maeda estaria entre eles, assim como Naritoshi estava escalado para chegar de Kirigakure com sua irmã e Emiya. Mal podia esperar para ver como Nathaniel seria em missão, por mais que preferisse manter-se afastado do elfo; e semelhante a isso havia mais nomes conhecidos da missão em Tetsu como Tousen e Ethan.

Conheceria, a princípio, alguns nomes interessantes. Finalmente teria uma chance para ver como era o Tsuchikage – e toda Iwa em ação. Até que chegassem, porém, não precisava criar ansiedades. A técnica que sempre mantinha ativa estava atenta para saber quando chegassem; e agora ele esperava apenas que chegassem logo para que a missão tivesse início.

Afinal de contas, era a chance de obter a única arma capaz de mudar tudo.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma

Mako
Game Master
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O Culto em Sunagakure

A Floresta Misteriosa (2)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Esquadrão de Resgate aos Reféns
Tousen foi obrigado a desativar os olhos celestiais por causa da enorme parede de chakra desabrochada diante dele com a chuva. Aproveitou o momento para descansar e trocar informações com os demais membros da missão através do comunicador – e ele não foi o único, uma vez que a voz de Naritoshi também chegara ao seu ouvido com um assunto semelhante. Ele escutaria ainda a voz do Yondaime Hokage pouco depois da dele, ainda que, aparentemente tendo sido ignorado pelo líder. Inazuma e Kuroko prestaram atenção tanto a voz de Tousen quanto a mensagem do menino da névoa, mas Kira parecia completamente perdido e nem notou a voz do líder do outro time tocar seus ouvidos pelo comunicador.

Seguindo as ordens de Tousen, no entanto, tanto Kira quanto Inazuma construíram guarda-chuvas com o elemento terra. A ideia não era ruim. Todos colocaram-se debaixo deles e seguiram para dentro da floresta conseguindo impedir que o caldo grosso da tempestade caísse neles, embora não fosse possível evitar que as pernas terminassem molhadas durante a caminhada. Inazuma, porém, sentiu logo um susto; suas energias foram drenadas e ele os avisou rapidamente sobre o ocorrido, ativando o comunicador como se fosse o líder do time e passando por cima da hierarquia combinada minutos antes nos portões de Suna. Seus olhos passearam pelo ambiente verde e molhado em busca de alguma coisa que explicasse aquela drenagem repentina, da mesma forma como Kuroko, ainda em silêncio, analisava tudo em busca de algum indicativo de presença humana recente no local. Nenhum dos dois achou resposta alguma.

A moça silenciosa, porém, logo entendeu com plenitude o que o companheiro de time quis dizer quando sentiu seu corpo enfraquecer de repente, a vitalidade sendo puxada dela para fora (-210HP), um súbito ofego viria pela sua garganta e suas pernas ficariam fracas ao ponto de derrubá-la de joelhos no chão…

Esquadrão de Busca ao Artefato
Naritoshi nunca havia visto o quão forte Karma podia ser – e igualmente sinistro. A surpresa lhe corroeu e o andarilho notou a flutuação de seu chakra, mas não se incomodou. Esperava que o jovem futuro Mizukage entendesse como as pessoas eram multifacetadas, incluindo ele. Ethan, por outro lado, não apenas ficou em alerta como demonstrou seu incômodo ao escutar o objetivo da missão daquele pequeno grupo. Karma sorriu de forma cínica ao ouvir que as espadas demandavam certa sincronia. Era como se escutasse a voz daquela elfa de cabelos verdes tudo de novo. — Tenho certeza de que não será fácil domar a arma, Ethan-dono, mas nosso objetivo inicialmente é tomá-la para a União Shinobi, depois acharemos quem possa empunhá-la — respondeu-lhe, seguindo o rumo da forma ordenada por Naritoshi.

Após entrarem na floresta e serem subjugados pela chuva repentina, ficou analisando o chakra no meio da tempestade, bem como nas árvores. Ele tinha uma estranha familiaridade, mas de onde? Obedeceu às ordens de Naritoshi, unindo-se ao grupo dentro de uma redoma de água criada pelas habilidades do capitão. O Tsuchikage, por preocupação ou maldade, usou de seus insetos para irem às roupas dos membros do time, algo que Karma notou, mas permitiu sem deixar de notar a presença do inseto um instante sequer dali em diante. A invocação dos cães veio como uma ferramenta para mantê-los protegidos e Karma achou muito inteligente, embora nunca fosse assumir. Naritoshi usou o comunicador para falar com os demais membros da equipe, avisando sobre a chuva e logo todos receberam as respostas de Tousen, Nathaniel e Inazuma; o andarilho fez uma careta, incomodado. Não sabem seguir ordens tão simples?

Dentro da floresta, porém, Ethan teve sua energia drenada. Karma não percebeu. O que significava que não se tratava de uma habilidade de sugar chakra, apenas a vitalidade. Diante disso, o Tsuchikage, talvez por preocupação, usou as habilidades inatas de sua linhagem para colocar mais insetos em procura de alguma resposta àquelas bizarrices. Antes mesmo de eles se colocarem muito fundo no subsolo, porém, a vitalidade deles foi drenada e os matou; mas desta vez o Tsuchikage também foi afetado (-100HP), tendo parte de seu fôlego retirado ao ponto de fazê-lo ofegar. Isto, porém, também lhe fez anunciar aos membros do time de que alguma coisa muito errada estava acontecendo ali; algo que Nobara já havia pedido para a besta dentro dela prestar mais atenção igualmente…

Esquadrão de Extermínio
Nathaniel não quis ser líder, mas estava agindo feito um. Ignorando os comunicados dos outros times, ele usou o comunicador como se fosse o chefe daquele esquadrão e isso acabou gerando um pequeno conflito com Maeda que não aceitava a audácia de estrangeiros em seu país. Suna havia lutado muito para ter sua independência e se tornar uma vila confiável aos olhos do mundo, não iria desistir de mantê-la no topo. O elfo ainda tentou continuar usando seu Byakugan mesmo após tê-lo sentido doer ao ver a chuva cair, pois, em sua cabeça, por algum motivo, não estar dentro da chuva o faria não vê-la – e isso lhe custou muito caro quando o que antes era apenas um incômodo se tornou uma forte pontada atrás da cabeça (-150HP) que forçou a desativação dos olhos albinos e se tentasse novamente ativá-los notaria que não conseguiria, além disso, seus nervos ópticos estavam levemente estressados, dificultando ainda mais sua visão dentro da chuva, fazendo-o ver ainda menos.

Assim que o time seguiu dentro da floresta, porém, as coisas ficaram ainda piores ao elfo. A vitalidade sendo drenada surgiu de repente, algo que ele se concentrou para se recuperar o quanto antes e, diferente de antes, ele não fez questão de anunciar aquilo pelo comunicador ou mesmo ao seu grupo – e ignorou o fato de seu companheiro de vila ter dito algo parecido pela transmissão instantes antes. Hariken, ainda silencioso demais para um líder, dilatou suas pupilas como as de um falcão para ver por entre a chuva um pouco antes do túnel ser formado e viu, por entre as gotas, o enorme castelo descrito pelo mapa que trazia desconfiança aos homens de Suna. Maeda, após pedir que a besta em si lhe ajudasse a notar os detalhes sórdidos por trás de tudo aquilo, usou sua natureza especial para construir um túnel para que pudessem se proteger da chuva enquanto tanto Emiya – após informá-los do que havia visto – e Nathaniel – ainda com sua postura fechada – usavam o elemento fogo para ajudá-los a manter o calor. Durante a caminhada, porém, o Yondaime Hokage sentiu novamente sua vitalidade sendo arrancada dele, desta vez com maior intensidade (-835HP), fazendo o coração errar a batida, a respiração se desorganizar e seus joelhos irem ao chão…

A Floresta Misteriosa
A chuva que estava caindo era assustadora. Ainda mais no meio daquele país. As árvores sacudiam com a ventania, mas eram resistentes o suficiente para não serem destruídas. No interior do castelo um pulso de chakra foi expandido pela construção até se misturar ao clima ao redor dele e o que era apenas uma ventania típica da chuva se tornou numa confusão climática. As árvores se retorceram em espirais tamanha a força da tempestade eólica que avançou por toda a floresta.

E então uma sombra saiu de dentro do castelo.

Esquadrão de Resgate aos Reféns
Kuroko tinha acabado de cair sobre os próprios joelhos, sufocada com a vitalidade sendo removida dela, quando o vento surgiu repentinamente, contorcendo as árvores em espirais disformes, levantando poeira e fazendo a chuva bater afiada contra os rostos dos ninjas. Aquilo não era natural e eles teriam certeza disso. Os guarda-chuvas de pedra foram aniquilados pela força dos ventos e os ninjas teriam que colocar os braços diante do corpo por um instante para conseguirem aguentar com os olhos intactos.

Kuroko, porém, pouco tinha como se defender estando tão abalada com a vitalidade arranca de dentro dela – e enquanto os demais tentariam se proteger, ela já estava sendo lançada pelos ares. Os ventos a trataram como uma verdadeira boneca de pano; sacudindo pelos ares, rodopiando pela floresta, fazendo seu corpo ser forçado ao máximo enquanto era empurrado por entre árvores, galhos e arbustos. A sensação de que morreria viria e ela teria a mais absoluta certeza de que não era uma ilusão. A batalha em Takigakure voltaria diante de seus olhos como um lembrete de que por mais difícil que fosse, ela poderia superar as adversidades; e então seu corpo bateu contra o tronco de uma árvore fazendo-a estremecer inteira enquanto caía no chão com o corpo inteiro dolorido (-420HP).

Aos poucos o vento se acalmou, mas talvez voltasse a assoprar forte daquela maneira. Kuroko estava a pelo menos 30m de distância dos membros de seu time para o norte. O time estava a mais alguns minutos do castelo. Eles precisariam decidir como reagir àquilo, se iriam atrás da menina ou seguiriam dentro da chuva rumo ao castelo. Uma coisa, porém, era clara: a natureza estava contra eles. Kuroko, por sua vez, precisaria de um minuto ou dois para se recuperar das dores no corpo, visto que seu corpo frágil tinha sido danificado com tamanha violência. Ela poderia usar o comunicador para conversar com eles, mas precisava decidir se tentaria voltar ao time ou se seguiria rumo ao castelo.

Esquadrão de Busca ao Artefato
Quando a sombra da Pedra sentiu a vitalidade sendo arrancada de dentro dele e de seus insetos até teve tempo de avisar aos demais ninjas do ocorrido, embora pudesse ter dado mais atenção ao que outros haviam dito, melhorando a sua explicação. Imediatamente às suas palavras, porém, toda a natureza ao seu redor fez questão de avisá-los que as coisas não seriam assim tão fáceis e o vento veio arrasando a paisagem ao redor deles, derrubando árvores, levantando poeira e devastando os arbustos. A redoma de água que Naritoshi havia erguido foi completamente devastada pela pressão eólica. Karma, assustado, cobriu o rosto para evitar que seu único olho bom fosse afetado, mas quem prestasse atenção veria nele uma admiração curiosa para aquele momento tão caótico.

Ethan, com os olhos dilatados, até viu o desenho dos ventos no ar, mas não conseguiu impedir de tê-los danificados pela velocidade e partículas de poeira contidas no vendaval; e assim seus olhos foram prejudicados (-425HP) fazendo sua dilatação ser desativada, forçando-o a ficar com eles fechados por alguns segundos. Ao mesmo tempo, a jovem Nobara, enfraquecida pela chuva e pelo corpo naturalmente frágil acabou sendo erguida pelo vento e lançada pelos ares, atravessando uma camada de arbustos, depois passando por algumas árvores até bater no tronco de uma delas vinte metros depois, sentindo o impacto consumir todo o ar em seus pulmões (-100HP), seguido da queda do corpo no chão como se não fosse nada.

Karma colocou a mão no comunicador, ainda durante o vendaval, e ignorou totalmente a regra que ele mesmo havia imposto. — Temos que chegar o quanto antes ao castelo, essas mudanças climáticas são fruto do artefato que estamos procurando — anunciou e deixou seu sensoriamento encostar novamente no chakra presente nas árvores, mas não conseguiu discernir completamente de quem era aquele espírito, então apenas tirou a mão do comunicador e encarou Naritoshi a espera de um comando: seguir ou ir em busca de Nobara? Nobara, por sua vez, podia se comunicar com eles usando o transmissor, mas tinha que decidir se iria se reagrupar ou ir ao castelo sozinha.

Esquadrão de Extermínio
Os ninjas nem tiveram tempo de refletir sobre a cena do Yondaime caído de joelhos no chão, pois a ventania que avançou pela floresta foi devastadora. A madeira conjurada pelo chakra de Maeda não foi resistente o suficiente para a força eólica, sendo devastada com cascos voando pelos ares. Hakuryu usou imediatamente a areia de ouro para tentar protegê-los, mas já era tarde para ambos os olhos do Kazekage – e a dilatação viu os rastros de vento, poeira e areia raspando neles. A cegueira momentânea, de apenas alguns segundos, veio acompanhada de dor (-240HP). A chama do Hokage havia apagado e a ventania agora apagava a invocada por Emiya, devolvendo-lhes o frio. Ainda assim, o jovem líder da Areia sabia que não estavam distantes do castelo, podendo seguir por mais cerca de cinquenta metros para chegarem nos seus portões, mas tinha visto algumas silhuetas estranhas, embora humanas, nas proximidades dele.

A mensagem de Karma logo chegou aos ouvidos do time e agora eles precisariam decidir como seguir dentro da tempestade – e embora o vento estivesse mais brando, eles nunca sabiam quando voltaria a enfrentá-lo.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma
sinhorelli
Jōnin
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O Culto em Sunagakure

Episódio Mundial




Inazuma e Kira atenderam ao meu pedido com precisão, criando uma espécie de guarda-chuva com o elemento terra. Inazuma foi o primeiro a formar a proteção, e Kira, inspirado pela habilidade do companheiro, rapidamente replicou o movimento, adaptando-o à sua própria técnica. Aceitei o guarda-chuva de terra oferecido pelo meu aluno, segurando-o firmemente com a destra, sentindo a solidez e o peso daquele improviso elemental.

Assim que todos receberam suas proteções improvisadas contra a chuva, feitas com a destreza dos dois usuários de Doton, dei o sinal para avançarmos. Com nossos guarda-chuvas de terra prontos, adentrei a floresta, buscando seguir em frente apesar das adversidades, mantendo uma pequena distância entre meus companheiros (2m).

Assim que adentrei a floresta, de imediato, o frio cortante tomou conta de mim, penetrando minha pele como agulhas de gelo. Era um frio intenso, do tipo que não apenas resfria a pele, mas que se infiltra nos ossos e parece querer congelar o próprio sangue. Tentei ajustar o jaleco ao redor do corpo, buscando qualquer vestígio de calor que ele pudesse oferecer, mas parecia inútil.

Senti meu temperamento estremecer, a irritação borbulhando por dentro ao ponto de querer me apressar apenas para escapar daquela sensação desagradável. Minha respiração ficou mais pesada, formando nuvens de vapor ao exalar, e precisei me controlar para não permitir que o desconforto se transformasse em frustração. A cada passo, minha mente insistia em se desviar para o frio lancinante, mas cerrei os dentes e me concentrei na missão.

Não posso deixar isso me atrapalhar - pensei, tentando acalmar meu espírito. Respirei fundo, buscando ajustar o ritmo e focar no caminho. Sabia que a situação não ficaria mais fácil, mas precisava manter a mente clara e o objetivo em foco. Mesmo com o frio insistente, não havia como ignorar o que enfrentávamos naquela floresta — e era exatamente isso que eu precisava superar (Qualidade: Calmaria).

Embora o guarda-chuva improvisado de terra nos oferecesse alguma proteção, ele apenas conseguia evitar que a parte superior do corpo fosse atingida pela chuva. Nossas pernas, no entanto, ainda estavam completamente expostas à tempestade, ficando encharcadas à medida que avançávamos.

De repente, ouvi a voz do Hokage pelo comunicador, relatando um problema semelhante ao que eu havia enfrentado. Ele também estava com dificuldades para enxergar através da floresta usando seu doujutsu, o Byakugan, confirmando que aquele ambiente era, de fato, mais complexo do que parecia. Mal tive tempo de processar a informação, quando a voz de Inazuma se fez presente pelo comunicador

Ao ouvir meu aluno, senti uma preocupação crescente. Era claro que Inazuma estava passando por algo sério, principalmente por sua fala ofegante pelo comunicador, mas a falta de informações concretas tornava tudo ainda mais inquietante. Além disso, não pude deixar de notar que dois ninjas de Konoha também utilizaram o comunicador, ignorando a regra clara de que apenas os líderes dos esquadrões deveriam fazê-lo. Embora a situação demandasse uma reação imediata, decidi me abster de mais distrações e me concentrar no que era mais urgente.

Com um tom alto, firme e decidido, transmiti a instrução:

Esquadrão de Resgate, parem e reúnam-se imediatamente. Precisamos verificar o que aconteceu com Inazuma.

Enquanto aguardava que os membros do meu grupo se reagruparam, minha mente continuava a martelar a quebra de protocolo por parte dos ninjas de Konoha. No entanto, sabia que discutir sobre isso agora só traria mais distrações, e eu precisava manter o foco total na missão.

Assim que estivesse nos reagrupando, meus olhos iriam se fixar em Kuroko, que parecia lutar para manter o equilíbrio. Iria ver quando ela caisse de joelhos. Antes que eu pudesse reagir, um vento poderoso surgiu do nada, curvando as árvores em torções sinistras. A chuva cortante começou a bater com violência contra nossos rostos, e a força da tempestade despedaçou os guarda-chuvas de pedra que havíamos criado, deixando-nos expostos à fúria do ambiente.

Levantei o braço para me proteger, tentando manter os olhos abertos apesar da poeira que subia com a ventania. A cena estava fora de controle, e o vento se intensificava a cada segundo, tornando impossível avançar na direção de Kuroko. Mal conseguia enxergar a poucos metros à frente.

Sabia que aquilo não era natural — a fúria dos ventos e a chuva que parecia ganhar vida própria confirmavam que estávamos lidando com algo muito além das forças da natureza. Resistindo contra a força do vento, me obriguei a manter o foco. Precisávamos reagir rapidamente, mas o ambiente caótico exigia cautela.

Aos poucos, o vento começou a se acalmar, mas havia uma sensação de que ele poderia retornar com a mesma força a qualquer momento. Notei imediatamente a ausência de Kuroko. Se eu tivesse percebido a direção em que ela foi lançada — ou ao menos captado um vislumbre enquanto me protegia da tempestade — teria um ponto de partida para começar a busca. Caso contrário, a procura seria muito mais difícil. De qualquer forma, uma coisa era certa: não a deixaria para trás.

Inazuma, Kira, vocês têm o mapa. Sigam para o objetivo da missão. Assim que chegarem, usem o comunicador para me avisar e aguardem lá. Não avancem sem nós! — falei, lançando um olhar firme para Inazuma, deixando claro meu descontentamento por ele ter usado o comunicador sem permissão.

Perdemos uma companheira após uma violenta ventania. Vamos nos dividir. Eu vou pessoalmente atrás dela, enquanto Inazuma e Kira continuam em direção ao objetivo da missão. Concedi a eles permissão para usar o comunicador quando chegarem ao destino e devem aguardar a nossa chegada. — disse pelo comunicador, esperando que os líderes estivessem ouvindo.

Caso tivesse conseguido identificar a direção em que Kuroko ou o vulto foram arremessados, seguiria por esse caminho. De qualquer forma, procuraria sinais deixados pela ventania, buscando qualquer indício que me direcionasse ao possível local onde Kuroko poderia estar.

Além disso, antes de iniciar a busca, sabendo que meu doujutsu seria ineficaz naquele ambiente, o que me privaria das técnicas derivadas dele, precisaria recorrer a outros meios de proteção e ação.

Antes de partir, tomei uma pequena quantidade de chakra das células da bijuu transplantada em mim, acessando sua forma menos bestial (Pseudo-Versão 1(). Embora a principal intenção fosse aumentar minha força e velocidade, o real propósito era ativar o manto de chakra. Recordei-me da sensação do chakra quente, que poderia me aquecer e me proteger da chuva torrencial.

Além de iniciar a busca, decidi usar o comunicador para tentar entrar em contato com minha aluna:

Kuroko?! Está bem?! Preciso que me sinalize!

Esperava que a kunoichi conseguisse me escutar e, se o fizesse, que ela utilizasse seus poderes para me sinalizar sobre seu paradeiro. Como sabia das habilidades dela, torcia para que sua kekkei genkai fosse capaz de me ajudar a localizá-la. Enquanto buscava sinais visíveis de Kuroko, tentei a comunicação pelo rádio cerca de mais três vezes, repetindo as mesmas palavras a cada tentativa. Entre cada uma, fiz uma pausa de aproximadamente quarenta segundos a um minuto, mantendo a esperança de que ela respondesse.

Caso encontrasse Kuroko, não hesitaria. Rapidamente, me aproximaria e criaria várias paredes de terra ao redor, fechando suas extremidades acima de nós, formando uma espécie de cúpula (aproximadamente 3 metros de altura, com velocidade de 42m/s). Usaria a terra já presente no ambiente, deixando algumas brechas entre as paredes para permitir que a luz penetrasse um pouco (Doton: Tajū Doryūheki).

Após isso, avaliaria rapidamente o estado de Kuroko. Tentaria deitá-la cuidadosamente no chão e, com o auxílio do Shōsen Jutsu, começaria a analisar seu corpo em busca de pontos críticos, passeando as mãos envolvidas com chakra iryonin. Aplicaria chakra medicinal nos locais necessários, conforme fosse sentindo as áreas que precisavam de maior atenção.

Além disso, esperava que o manto de chakra que eu havia ativado me fornecesse um pouco de luminosidade e, o calor necessário para me aquecer, também ajudasse a aquecer Kuroko, fornecendo-lhe um pouco de alívio da tempestade gelada.

Consegue caminhar?! - questionaria a kunoichi.

Caso negativo, a pegaria no colo, mas independente da resposta, esperava seguir caminho rumo ao objetivo da missão, acompanhando de Kuroko, com auxílio do mapa.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 16.957/17.650 • ST: 01/08 • CH Ichibi (Células): 800/1000 • SAKKI: 06/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:
Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
Equipamento(s):

Ativo(s):

Defensivo (01/03):

Passivo (01/02):

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Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Keel Lorenz
Jonin | ANBU
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 14tg4Ry
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Hakuryuu Kinsetsu
Apesar de sentir como se pudesse ver as faíscas saindo entre Maeda e Nathaniel, cuja troca àquela altura ainda era unilateral, o nível de tensão não deixou que Haku pensasse muito sobre o assunto. Matinha sua respiração sob rédeas curtas, monitorando a todo momento como se deixava emocionalmente reagir ao risco que rondava a situação atual do seu esquadrão. Era de sua natureza a dificuldade de conexão com os próprios sentimentos e, consequentemente, também com os dos demais. Aliado, ainda, aos treinos que há certo tempo concluíra para controlar sua ansiedade, Kin talvez beirasse parecer totalmente indiferente aos demais. Por dentro, no entanto, seu lado racional e seus pensamentos arborizados, que ramificavam constantemente, formulando possibilidades de como aquela empreitada podia dar errado, simplesmente não permitiam que ele relaxasse. Por vezes, Kinsetsu era até mesmo incapaz de comemorar seus sucessos. Devido a esse costume de evitar relaxar e festejar vitórias cedo demais, sua tendência a deixar respostas, que pareceriam definitivas à maioria, sempre em aberto, culminava a uma tendência quase que constante de incertezas. Claro, podia tender a ficar inflexível quando tivesse certeza do que estava falando, mas chegar a tal patamar nem sempre era tão fácil assim. E, tratando-se de missões, nas quais múltiplos fatores poderiam dar errado, a tendência de não fechar conclusões podia ser um tanto maior. Toda essa cautela, porém, apesar de estressante, por vezes se mostrava útil em situações caóticas como aquela.

Paralelamente ao caminhar sobre a superfície das águas túrbidas da sua mente — na ocasião nada submerso em pensamentos nebulosos, que por vezes mal conseguia descrever —, caminhava no mundo real, totalmente desconfiado dos arredores e da aparente segurança que tinham dentro do túnel de madeira. Beneficiado, dessa vez, por sua Calmaria aprendida, não se deixava levar pelo nervosismo e, portanto, conseguia pensar muito mais claramente do que o normal.

Até pela frieza que emergia de todos esses fatores, fosse tal fato visível a Kin, não faria mais do que observar Nathaniel e seu sofrimento mediante as ativações de técnicas oculares com um olhar puramente clínico. Àquela altura, chegava a cogitar se, realmente, inundar o ambiente com chakra era uma tática minimamente eficiente para alcançar aquele nível de discrição. Em termos absolutos, era uma proteção efetiva, pois conhecidamente impedia até mesmo dōjutsus poderosos de espiar o interior do local de operações do inimigo. Todavia, da mesma forma que manter centenas de canhões de luz apontados para todos os lados, em potência máxima, para evitar que olhos curiosos pudessem ver além deles, o escopo de toda aquela estratégia ambiental não parecia tão energeticamente eficiente quanto focalizar os esforços e a energia conforme o necessário.

De qualquer forma, no fim, estava muito longe de poder concluir que uma técnica com esse tipo de eficiência imperceptível realmente era impossível de existir. Aliás, também não tinha como ter certeza de que o chakra contido nas árvores e chuvas realmente eram somente chakra puro e simples. Todavia, chegou a ter a ideia de que, talvez, a inundação de chakra fosse apenas uma cobertura puramente visual — uma consequência do escopo das defesas ambientais e climáticas empregadas — e não o método preventivo à ativação de sensoriamento em si. E, para piorar sua situação na obtenção de uma hipótese que se sustentasse diante dos seus testes, ainda havia o relato, que agora ecoava à distância em sua mente, da voz eletrônica que deveria ser de Inazuma falando sobre roubo de vitalidade. A princípio, um tanto cético, tinha relevado o assunto pelas informações parecerem subjetivas demais. Porém, ao que pensou na possibilidade de outra técnica para punir — e assim prevenir — a ativação de dōjutsus, lembrou-se de algo que tinha visto há muito tempo em seu passado.

Na ocasião em que primeiro testemunhou a ação do Chakra Kyūin foi durante sua viagem para a missão no Castelo da Serpente. As florestas ao redor do castelo pareciam totalmente drenadas, como se a entidade divina situada no centro da construção usasse a energia dos arredores para se fortificar. E, não fosse pelos relatos de quem de fato podia detectar chakra com algum tipo de sentido, provavelmente não teria conseguido sequer chegar perto de uma explicação preliminar para um fenômeno tão disseminado e inexplicável como aquele. Claro, talvez o mecanismo e o intuito fossem totalmente diferentes, já que chakra não era estritamente vitalidade, objeto das reclamações que ouvira àquela ocasião. Entretanto, quem sabe a ideia empregada pelo inimigo não estivesse próximo disso?

Não pode, também, deixar de se recordar de uma das primeiras coisas que os recepcionaram naquele castelo: fūinjutsu. Naquela época era inepto demais para quebrá-las ou sequer entender o que eram, soube apenas que foram parte do tipo de jutsu que tinham usado para protegê-los daquela absorção ambiental. Hoje, sabendo muito mais sobre o assunto, em retrospecto percebia e entendia muito melhor o que tinha realmente acontecido e o que era aquele tipo de jutsu. Aliás, diferente de então, conseguia até mesmo quebrar uma variedade boa dos mesmos com suas capacidades na área. Todavia, memórias à parte, chegou a cogitar se uma técnica contrária não estaria sendo empregada neles. Um fūinjutsu, ou até mesmo juinjutsu — similar ao de Karma —, capaz de selar — ou punir — o uso de dōjutsus, ou então, que os tornasse propensos à absorção vital em vez de protegê-los. Juinjutsus pareciam um pouco fora de mão, já que, pelo que sabia, marcas apareciam nos corpos dos afetados durante suas punições por fazerem algo fora do imposto pela maldição. E, como não conseguia se lembrar de ver ou ouvir alguém relatar algo nessa linha, fūins espalhados pela floresta talvez fossem uma opção.

Todavia, não houve tempo para que pudesse pesquisar ou compartilhar suas hipóteses. As coisas aconteceram em uma sucessão e rápido demais para o fazer.

Os assobios do vento lá fora haviam subitamente se tornado em uivos. Com um timbre tão enregelante quanto a ideia do desastre que traria em breve, Haku, em Calmaria com suas inspirações treinadas, não se deixou levar tanto pelo nervosismo dessa vez. Porém, mesmo tendo deixado engatilhado de antemão uma contra-medida para aquele, tudo aconteceu rápido demais. Nos bastidores de seu raciocínio, guardou a queda de joelhos do Hokage — que há pouco havia ecoado pelo túnel de madeira — como uma pista importante a se investigar. Porém, apenas depois daquilo. Afinal, diante dos ventos praticamente molhados — devido às gotas de chuva que carregavam à força —, que começaram a ser sentidos por seu corpo após o som de madeira quebrando por todos os lados ecoar, Kinsetsu não se focou em outra coisa que não fosse o reestabelecimento do que, racionalmente em meio à sua Calmaria, havia ser julgado o principal: a insegurança pela exposição do grupo todo.

Talvez o chakra magnético pré-engatilhado não movesse a sakin mais rápido que as gotas de água ao vento [Coringa Rank A do turno anterior | 42 m/s | 1215 de Defesa | ME → 0 Selos | 2m de altura | 3m de largura | 30m de comprimento]. Todavia, talvez a rapidez de sua percepção naquele momento [Velocidade 6 = Percepção 30 m/s] — fortalecida pela confiança proveniente da presença de seu time ali [Trabalho em Equipe] —, bem como a ausência de selos na preparação da reação [ME → 0 selos = 0s de preparação] e a velocidade — ambas pré-programadas — do pó de ouro [42 m/s] ajudassem a mitigar a quantidade de água que seus corpos seriam expostos. A chuva não iria simplesmente parar para esperar que Haku substituísse o túnel de madeira pelo de ouro. Entretanto, ao perceber e mover suas areias mais rapidamente do que os pingos se moviam, não deveriam acabar completamente encharcados. No fim, assim como em qualquer tipo de chuva — por mais forte que fosse — tudo se resumia a tempo de exposição. Quanto mais tempo exposto, mais água entraria em contato com o corpo. Claro, em tempestades esse tempo poderia ser drasticamente menor, já que o volume de água por tempo e área eram acima da média. Todavia, falando em grandezas de tempo menores que 1 segundo [Distância máxima = 30 m vs. Velocidade do Jutsu = 42 m/s → ~0.71s], as roupas não deveriam chegar a se encharcar ao ponto de, por exemplo, chegarem a ficar pesadas para shinobis fisicamente Fortes [2] ou Muito Fortes [3]. Afinal, ainda que fosse o caso, havia um limite para o quanto a mais de densidade aquela água anômala podia ter.

Finalmente minimamente seguros dentro do túnel emergencial, o Kintate se dirigiria aos demais:

— Aliás, acho prudente, daqui em diante, também procurarmos por fórmulas de fūinjutsus espalhadas pela floresta — ligeiramente ofegante, após a tensão de ter de reagir rapidamente, Haku comentaria para os demais membros do esquadrão. — Maeda-kun, por que não tentamos criar o túnel juntos dessa vez? — finalmente recomposto, com as sobrancelhas elevadas e um ar ligeiramente mais leve, voltar-se-ia para o amigo e colega de time.

Logo em seguida, se aproximaria do Senju para melhor explicar as mudanças no formato do túnel que queria fazer. Assim, poderiam fazer uma estrutura que se complementasse e, assim, não ficasse suscetível a ser destruída por tempestades mais fortes.

— Às suas ordens, Kazekage-sama. Por favor, guie-nos — com tudo acertado com o Prodígio Senju, voltar-se-ia para o líder da vila já em um tom mais sério.  

Então, conforme o discutido previamente com Maeda, para possibilitar uma melhor investigação dos arredores, Haku mudaria um pouco a configuração do próximo túnel que criaria para o grupo. Em vez de um cilindro completo deitado, na horizontal, faria um semi-cilindro — ou seja, secciona-lo-ia à metade — ocluindo totalmente o céu e as laterais do caminho por onde passariam. Ademais, diferentemente de antes, também procuraria aumentar as dimensões do interior do túnel criado, porém não tanto ao ponto de deixá-los expostos a um volume muito maior de vento, que tendia a correr encanado no interior daquele formato [Manipulação Rank A | | 42 m/s | 1215 de Defesa | ME → 0 Selos | 4m de altura | 6m de largura | 30m de comprimento]. Assim, teriam uma maior superfície segura de floresta para analisar, aumentando as chances de identificarem eventuais fūinjutsus. A execução, no entanto, exigiria uma atenção ligeiramente maior da parte de Hakuryū — e, futuramente, Maeda, se fosse acompanhá-lo para assegurarem um túnel mais sólido. Com a maior dimensão do semi-cilindro, a chance de que esbarrasse com troncos ou galhos de árvores era consideravelmente maior. Para lidar com esse fato, ao que fosse a hora de criar o próximo túnel — com sua entrada fundida à saída daquele que havia estendido com intenções defensivas há pouco —, faria com que o construto fosse inicialmente mais fluído, circulando as secções das árvores que coincidissem com a região que a proteção deveria ocupar. Solidificando, então, o construto de sakin ao redor dessas partes das árvores, concluiria o túnel protetor, que se adaptaria rentemente ao redor dos obstáculos físicos no seu caminho. Não apenas isso, como, inclusive, tentaria se aproveitar dessa fluidez nas porções em que o túnel fosse surgindo para melhor fundir e adaptar a sua manipulação à madeira de Maeda, tentando tornar ambas as manipulações em algo mais coeso. Naturalmente, até atingir os seus 30 metros máximos de comprimento do ponto de origem, faria tudo gradativamente, seguindo as orientações de direção do Kazekage, o líder do esquadrão.

Durante a caminhada dentro do túnel ampliado, nos momentos em que o Kage não estivesse dando novas direções e Kin não estivesse ocupado com sua manipulação, tentaria procurar por sinais de fūinjutsus inscritos nos arredores.

Por fim, esperto com possíveis novos agravamentos do caos climático do lado de fora e até mesmo com movimentações suspeitas que pudessem ser feitas pelas árvores, deixaria engatilhada outra manipulação defensiva. Assim que possível, ao que constatasse que a sua proteção — e, possivelmente, a de Maeda também — estavam para ruir, criaria um domo para proteger a si e os demais de ameaças que pudessem vir de dentro ou de fora do túnel que transitavam. A depender do posicionamento de cada um dos aliados, semi-esfera variaria em dimensões, tendo algo entre 4 e 6m de diâmetro e 2 a 3 metros de altura, a depender de onde os ataques vinham e, se possível, também de onde o(s) aliado(s) mais distante(s) estava(am) [Coringa Rank A | 42 m/s | 1215 de Defesa | ME → 0 Selos | 2~3m de altura | 4~6m de diâmetro | 30m de comprimento]. Sempre que possível, também, tentaria repor o chakra perdido, um recurso precioso, com um esforço de abertura das passagens em seu keirakukei.

Palavras: 2057




Legenda:
Falas do Hakuryū: — Texto — descrições. | Pensamentos do Hakuryū: "Texto" — descrições.
Falas do Nanabi: — Texto — descrições. | Pensamentos do Nanabi: "Texto" — descrições.
Barras Custom [Na Ordem]: Intimidação; Sakin Armazenado; Sakin Ambiental; Chakra da Maldição; Chakra de Nanabi.



Resumo:
Observações:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



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[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 WvkV94P

The beginning and the end are one and the same

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82420-ficha-hakuryu-kinsetsu#665360
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82449-gf-hakuryu-kinsetsu#665525
Chazer
Meishu Tsuchikage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Etique18
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Etique18

Ishi Aburame

"Godaime Tsuchikage"






A cada passo, sentia uma estranha exaustão a envolver-me, e depressa percebi que não era apenas a chuva gélida ou o peso das vestes encharcadas que me consumiam. Em algum ponto a minha própria vitalidade fora sugada por uma força inexplicável deixando-me débil, tal como acontecera com os meus shokaichū, que haviam sido enviados para explorar o terreno e pereceram. A conclusão era inevitável e, quanto mais refletia sobre ela, mais sinistra se tornava. Esta floresta não se limitava a ser um obstáculo — estava ativamente a drenar qualquer forma de vida que nela ousasse aventurar-se. [Este lugar... não está repleto de armadilhas. É ele próprio uma armadilha viva.]

Ofegante, recuperei o fôlego o suficiente para partilhar o aviso com os meus companheiros. Era crucial que todos compreendessem a natureza da ameaça que ali enfrentávamos. Com voz firme, projectei as palavras para que todos ouvissem:

— Escutem com atenção. Este lugar é mais perigoso do que qualquer faz parecer. Não se limita a consumir o chakra, mas sim a própria vitalidade. Há uma presença que parece alimentar-se da vida alheia — precisamente o que dizimou os meus shokaichū. — Isto explica a ausência de qualquer outro inseto ou ser vivo por aqui. Esta floresta suga a vida à nossa volta, deixando-nos mais débeis a cada passo que damos. Este lugar... é um predador por si próprio.

Deixei as palavras ecoarem entre nós, um aviso para que cada um se mantivesse vigilante. Não podíamos baixar a guarda, nem por um instante sequer. Contudo, algo me inquietava: a drenagem de vida não parecia afetar todos por igual, nem em simultâneo. [Há algo mais aqui... A floresta por si só não explica este padrão irregular. Mas o quê?] Por mais que tentasse, não conseguia discernir a verdadeira natureza desta ameaça seletiva.

Mal terminei de falar e uma ventania brutal irrompeu do nada, como se a própria floresta tivesse reagido à nossa presença. A redoma de água desfez-se num ápice, a pressão dos ventos sendo demasiado forte para a manter intacta. Em questão de segundos, voltei a estar sob a chuva gélida que se infiltrava em cada camada de roupa, transformando o tecido num peso húmido que tolhia os movimentos. O frio era impiedoso, infiltrando-se nos ossos, e cada passo parecia exigir um esforço sobre-humano. [Maldição... isto é insuportável. Este clima está a pôr-nos à prova em todos os aspetos.]

Foi então que vi Nobara a ser arrastada pelo ar. O seu corpo foi projetado como uma folha, voando por entre os arbustos até desaparecer na ramagem das árvores. Estendi a mão instintivamente, mas o caos era tal que qualquer tentativa de ação foi inútil. Por entre o rugido ensurdecedor do vento, ouvi a voz do Karma no auscultador, urgente e clara, alertando sobre a necessidade de alcançarmos o castelo rapidamente - segundo ele as alterações climáticas que enfrentávamos eram manifestações do próprio artefacto que procurávamos.

Respirei fundo, recobrando o discernimento, e rapidamente concentrei-me nos shokaichū que tinha colocado nela anteriormente. Ordenei-lhes que verificassem o fluxo do seu chakra, um sinal para assegurar que estava viva. [Ela tem de estar bem... Não podemos perder ninguém aqui.]

Aguardei a resposta dos meus insetos enquanto me endireitava, recuperando o fôlego e combatendo o desconforto do frio. Independentemente de ter, ou não, a confirmação de que o fluxo do seu chakra estava presente, dirigi-me ao grupo, com uma certa urgência:

— A situação é crítica. Compreendo a urgência em alcançarmos o castelo, mas prefiro que procuremos primeiro a Nobara-san. Seja o que for que se esconde nesta floresta, é demasiado perigoso para ficarmos separados. Não me sinto confortável em abandonar alguém nestas condições.

Uma parte de mim não conseguia ignorar a responsabilidade que sentia pela jovem, talvez devido ao sentimento de divida derivado do nosso primeiro encontro desajeitado. Embora normalmente priorizasse a missão, neste caso em especifico era importante para mim manter a equipa sem baixas, afinal que imagem passaria um Tsuchikage que não consegue manter a sua equipa viva? Olhei para o homem da pala, ciente das suas capacidades sensoriais das quais falara mais cedo, e ocorreu-me uma ideia para nos ajudar a localizar a jovem:

— Coloquei alguns shokaichū nas vestes de cada um de nós há pouco, como medida de precaução. Karma-dono, como ninja sensorial, acha que consegue sentir a presença dos meus insetos para encontrá-la?

Se o Karma confirmasse, sugeriria que ele guiasse o grupo até ela. Contudo, se ele não fosse capaz de rastrear os insetos, manipularia alguns shokaichū para a palma da minha mão, tentando sintonizá-los com os insetos que estavam no corpo dela para nos guiar até à posição correta. Se ainda assim essa abordagem falhasse, comunicaria com os shokaichū que estavam com a jovem, instruindo-os a enviarem-me informações sobre a trajetória de destruição ao seu redor e a sua localização aproximada.

Caso o líder do grupo concordasse coma sugestão, preparar-me-ia para seguir conforme o plano estabelecido, fosse liderado pelo sensor ou à frente do grupo. Antes de avançarmos, executaria um único selo de mão, ativando o Mushi Nawa no Jutsu. Manipularia os kinkaichū do meu corpo para formarem uma corda resistente que tentaria unir à cintura de cada membro do grupo, ligando-nos para impedir que qualquer um fosse separado, arrastado pela ventania ou acabasse perdido no temporal. Logo após, seguiria finalmente em direção ao destino conforme a formação indicada por Naritoshi-san.

Se conseguíssemos localizar o membro perdido, tentaria ajustar a corda para incluir o seu corpo. Assim que estivéssemos todos conectados, olharia para o novamente para aquele que nos liderava, aguardando novas instruções, e seguindo as mesmas.

934 Palavras

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Status:
HP1600|2000 (1700)  CH4266|5050 (4292)  ST0|7  VIC2|5  SAK06|50  LC58|100

Insetos [500/500]:
390|400 Kikaichū  70|100 Shōkaichū


Considerações Gerais
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas
Bolsa de Armas[48/100]:


Dados Gerais
Dados Gerais:




Chazer
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 100x100
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 100x100

Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Ken conseguiu enxergar com seu Takame o castelo e o caminho para ele e viu que silhuetas estranhas, humanóides, próximas a entrada do castelo. Seguiu pelo túnel feito por Maeda, aquecido pelas manipulações de katon de Emiya e Nathaniel que também ajudavam a iluminar o caminho, mas um vento extremamente forte mudou a situação.

A ventania que retorceu as árvores da floresta, arrancou o túnel de madeira de cima do esquadrão, molhando os shinobis, apagando o katon e esfriando a todos. Mas o pior para Ken é que o vento foi capaz de atrapalhar sua visão, ferindo os olhos do Kazekage no processo:

— Cisco do cacete!

Os olhos de Ken começaram a lacrimejar e o mesmo fechou os olhos para aguentar o incômodo criado pelo vento. Aproveitou o momento para se recuperar em meio ao frio causado pela chuva, agora que o fogo dos aliados havia sido extinguido. Depois de alguns segundos, pode voltar a enxergar, mas seu Takame havia sido forçosamente desativado.

Ouviria a mensagem de Karma sobre os fenômenos serem causados pelo artefato que procuravam, assim como a mensagem de Tousen pelo comunicador sobre o time deles ter sido separado pelo vento forte, uma kuinochi, Kuroko, saiu voando e o líder iria atrás dela. Ken não ficou surpreso com uma shinobi voando com o vento que destruiu a madeira de Maeda, mas aquilo criou um alerta ao Kaguya:

— Tenho uma boa e uma má notícia. A má notícia é que esse vento feriu meus olhos, consigo enxergar normalmente, mas não com o meu doujutsu. A boa notícia é que nós do Esquadrão de Extermínio estamos a 50 metros do destino, porém a entrada é guardada por umas silhuetas humanas que não consegui distinguir antes do vento afetar minha visão. Não sei se é a mesma situação para as demais entradas, mas estejam preparados. — Diria pelo comunicador, levando a mão esquerda ao mesmo para ativá-lo antes de falar

Haku comentou sobre a possibilidade de haver fuinjutsus na floresta e que seria bom procurar por fórmulas do mesmo. Ken não tinha muita capacidade e experiência com o assunto, por isso deixou aos aliados que o fizessem. Quando Kin pedisse para que os guiasse, Ken se voltou para seus aliados e viu o Hokage de joelhos:

— O castelo e as silhuetas estão naquela direção. — Apontou para onde havia visto o objetivo inicial da missão com o Takame — Já que o katon de vocês não resistiu a esse clima extremo, é minha vez de tentar aquecê-los. — Ken disse olhando para os estrangeiros do esquadrão. Em seguida elevou seu chakra ao ponto de ebulição, fazendo vapor ser expelido de seu corpo com o Futton: Kairiki Musō — Como ouviram pelo comunicador, uma kuinochi saiu voando com esses ventos fortes, então tentem se segurar em algo. — O ninja à vapor faria uma manipulação de Shikotsumyaku Rank B (770 de força, 30 m/s)a partir de seu antebraço direito estendendo o rádio (osso) para criar um cajado de um metro de comprimento e 5 centímetros de diâmetro, agarrá-lo com o braço direito e andaria cravando (7 de força) o mesmo no chão. — Se alguém pudesse iluminar o caminho, talvez com um raiton, seria bom. — Voltaria sua atenção ao Hokage, que havia caído por agum motivo que Ken, a sua frente, não sabia. — Aconteceu alguma coisa, consegue seguir em frente?

Independente dos aliados seguirem com a estratégia dos túneis de forma exitosa, Ken seguiria em direção ao castelo, firmando cada passada com o cajado ósseo, fosse na chuva ou no caminho criado por suas Asas em direção ao castelo conforme havia apontado, mantendo-se na dianteira, atuando como fonte de calor e utilizando o cajado de ossos para ter um apoio a mais no evento de novos ventos fortes, sempre tomando cuidado onde pisava e onde cravava o cajado.


status
HP: 4510/4750 • CK: 6880/6950 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 02/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 78/100


Considerações

Informações:


Sevenbelo
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




Aquelas árvores, erigidas como sentinelas ocultas sob o véu da tempestade, pulsavam com uma energia peculiar, um chakra tão denso quanto o meu próprio, nas palavras do Uchiha. Essa revelação faria-me sentir um calafrio súbito, um reconhecimento involuntário da força de quem as criou. Era claro, então, que se nos embrenhássemos nesse caminho, a batalha que nos aguardava poderia ser um embate visceral, uma luta entre forças de proporções equivalentes. Ao meu lado, Harikēn, pareceria a mim preparar-se também para o inevitável. Deveria ser capaz de notar o brilho particular em seus olhos, o reflexo das chamas conjuradas que dançavam em meio ao aguaceiro, rompendo brevemente o domínio das sombras. Os olhos dele mudavam, transfigurados em algo penetrante, uma visão ampliada que tornava sua presença mais afiada. Uma habilidade de que ele já falara, mas que jamais me interessara o suficiente para memorizar em detalhes. Ainda assim, reconhecer a utilidade daqueles olhos era inevitável. Tinha ali, à minha frente, uma arma capaz de perscrutar além do que a mim era visível, rompendo as barreiras dessa escuridão opressora. A atmosfera ainda se encheria de tensão, caso, entre um trovão e outro, notasse a Sombra do Fogo cambalear, seus joelhos fraquejando por um instante fugaz antes de cederem ao peso de sua exaustão. Meu instinto inicial seria ignorá-lo, deixar que enfrentasse seus próprios demônios, mas algo em minha mente – talvez uma fagulha de pragmatismo – me levaria a ensaiar alguns passos em sua direção. Estenderia a mão livre, um gesto mínimo e preciso, que não exigiria palavras ou justificativas. Para ele, talvez uma trégua momentânea, para mim era apenas indiferença. Em minha visão, ele permanecia uma peça funcional, um recurso a ser usado; e minhas ações, por mais que ele interpretasse como um apoio, nada mais eram do que um ato impessoal, frio como uma lâmina exposta ao sereno da noite. Caso ele aceitasse, revelaria possuir uma fibra moral que não o distanciava de mim, uma resiliência rara e silenciosa que, admito, poderia elevar sua imagem aos meus olhos. Seria uma prova de força que, em minha perspectiva, o faria ultrapassar o umbral do respeito, conquistando uma aura de dignidade que poucos conseguem. Contudo, se escolhesse recusar, sua figura apenas confirmaria aquilo que já intuía: uma patologia latente, uma fome insaciável por reconhecimento e atenção, uma busca desesperada e irremediável, digna de pena.

Independentemente da escolha que ele tomasse, era quase certo que um ruído perturbador, sombrio, me atingiria do lado de fora do túnel, mesclado ao irritante tamborilar da chuva (Turno 2 de 3 ouvindo). Era um som visceral, que evocaria a imagem de troncos maciços e resistentes sendo dobrados e retorcidos à mercê de ventos selvagens e irrefreáveis. Não haveria tempo para preocupar-me com a Sombra caída; o curso dos eventos atropelaria qualquer tentativa de decisão. Minha atenção seria abruptamente capturada pela trepidação irregular do túnel, pelo som cortante e ameaçador do vento que serpenteava por aquele corredor de raízes, como um espectro que buscava dilacerar minha criação. Em poucos instantes, as raízes entrelaçadas cederam, transformando-se em fragmentos que esvoaçaram pelo ar em uma dança caótica. O dourado emergiu, ofuscante no meio da escuridão envolvente, e um inesperado alívio tomou-me ao notar Hakuryū ao meu lado. Sua reação fora impecável. — Obrigado, Hakuryū-senpai — murmuraria, com a voz carregada de reconhecimento. A tempestade ao redor nos obrigava a agarrar cada fragmento de firmeza; minha bengala, sustentada com força, era o único elo que me mantinha ancorado em meio ao turbilhão.

O ruído estático do rádio precedeu a voz de Karma. Senti-me invadido por um incômodo silencioso, o peso daquela hierarquia que, outrora incontestável, agora se via profanada pelo próprio criador. Até ele, dobrando-se ao jugo do improviso, pensaria, deixando a dúvida corroer em silêncio, preferindo que minha reprovação ficasse oculta, por ora. Havia uma ironia amarga naquele uso do rádio, uma quebra tácita das normas que ele próprio impusera; contudo, não seria eu a me entregar a desabafos quebrando também aquela cadeia de comando. Guardaria minha dissidência como quem guarda uma lâmina afiada para o momento certo. Mas, independentemente de discordâncias, havia algo de inescapável naquilo que ele revelava. A confirmação pairou como um véu de aço frio: os fenômenos furiosos que nos cercavam, os ventos cortantes e a chuva incessante, nada mais eram do que ecos do poder de um artefato além da minha compreensão. Uma relíquia deturpada, cujo poder moldava as forças naturais como um escultor molda barro, transformando nosso mundo em um palco de sua fúria latente.

A voz grave de Tousen ressoou no rádio, carregada de uma tensão que não se disfarçava, expondo de uma vez as rachaduras no esquadrão. Em silêncio, absorvi as palavras dele, reconhecendo a lógica amarga daquela decisão de colocar o resgate acima da missão. Eu faria o mesmo por Harikēn ou Hakuryū se eles fossem engolidos pela tempestade — porque, ao contrário do que a disciplina sugere, existem prioridades que se sobrepõem até ao que juramos cumprir. E, naquele instante, saber que alguém havia desaparecido despertava uma fagulha indesejada. Porém, ao ouvir o nome de Kuroko, esperava-se que se sentisse o peso mudar, o incômodo tentando atravessar a racionalidade fria que mantenho em momentos assim. Não era qualquer pessoa; Kuroko esteve conosco na missão da Cachoeira, e, como uma cicatriz que não se apaga, aquilo quase me ligava a ela. Um laço sútil moldado na prova de forças, algo que quase ultrapassava a distância imposta pela hierarquia ou pelos preceitos do esquadrão. Olharia para Emiya, um reflexo talvez involuntário, como se buscasse naquele olhar endurecido algum traço de compreensão — uma fração de cumplicidade. Sabia que, para ele, aquele tipo de situação poderia ser nada mais do que um capítulo a mais nas crônicas de perda e violência que marcam seu nome, mas também sabia que ele carregava consigo uma bagagem que tornava o peso de cada sacrifício um pouco mais palpável. Se seria capaz de se abalar por isso, era algo que eu talvez nunca descobrisse. As palavras de Hakuryū trariam-me de volta ao presente, à necessidade urgente de lidar com as desgraças daquela manhã, existindo a possibilidade de envolver técnicas de selamento, como bem pontuado por ele. A responsabilidade recairia sobre mim, uma certeza vinda do meu domínio nessa arte, superior até ao do próprio Grey. Isso, porém, exigiria uma precisão quase inumana em meio à tempestade de chakra que os aliados já tinham mencionado. Concentraria-me, focando em cada nuance, deixando meu chakra se espalhar como uma onda que se adaptasse aos contornos do ambiente (Kanchi no Jutsu | 2200 metros de alcance). Ao fazê-lo, supostamente sentiria o peso de cada partícula de energia ao redor, como se o cenário ao meu redor, com sua chuva densa e seus detalhes ocultos, fosse tão vivo quanto qualquer um de nós. O alvo seria os padrões de selamento, mas não estaria alheio a possíveis presenças que de certo se difeririam do bosque e dos fenômenos que se acometiam sobre ele.

As palavras subsequentes de Hakuryū carregavam uma seriedade que parecia me envolver, uma convocação que exigia algo além da prontidão, como se o peso de minhas próprias omissões se fizesse presente. — Perdoe-me, Hakuryū-senpai, por não ter feito isso antes — diria, num tom meio rouco, enquanto a mão direita moveria-se até a nuca, em um gesto involuntário que tentaria disfarçar o incômodo. Sentiria a presença do sorriso amargo nos lábios, refletindo o desconforto da falha não dita. Não poderia permitir que meu reflexo espelhasse o que desprezava no Quarto: alguém que, em sua arrogância, parecia querer assumir a carga sozinho. Esse tipo de heroísmo vazio, tão desgastado, era mais que desprezível; era uma ferida aberta no esforço coletivo. Ajustando a postura, ergui a canhota com a bengala, transferindo meu peso para a perna direita, a intenção aflorando com precisão cirúrgica. Com um gesto deliberado, desceria a bengala, e uma onda de chakra sutil expandiria-se a partir do ponto de contato, escorrendo pelo solo ao meu comando, num vínculo silencioso entre energia e matéria. À medida que o chakra se impregnasse no terreno, mediante possível sucesso, ele daria forma às raízes que deveriam erguer-se, entrelaçando-se, ancorando-se umas nas outras, buscando um entendimento tácito com a areia ondulante do Kinsetsu (Manipulação Rank A | 42 m/s | 890 de força | 4m de altura | 6m de largura | 30m de comprimento). Como se a estrutura a ser formada buscasse, em sua própria natureza, adaptar-se ao movimento imprevisível do deserto, tomando para si uma resiliência que tornasse possível erguer algo mais firme e mais duradouro que quando o fiz sozinho.

Harikēn revelaria cada fragmento de informação que julgasse pertinente, enquanto minha atenção se afilava. Haveria ainda uma parcela de minhas atenções já se fixando na sensação latente do chakra, explorando o ambiente numa ânsia por capturar qualquer sinal das silhuetas que ele mencionara. Com o caminho revelado pelo Kaguya, traçaria a linha de nossa interceptação como quem desenha o último elo de uma corrente inquebrável. Meu chakra deveria serpentear no ambiente uma segunda vez, impregnando cada centímetro daquele túnel com a perícia de uma teia invisível, alongando-o mais (20) vinte metros em sua expansão, até que os cinquenta que nos separavam do alvo não mais existissem (Manipulação Rank A | 42 m/s | 890 de força | 4m de altura | 6m de largura | 20m de comprimento). Uma respiração. Dois batimentos. E, em meu silêncio, na minha mente, a defesa já tomaria forma: uma cúpula de madeira, que se ergueria como a mandíbula de um dragão guardião, as metades da proteção fechando-se como portões que não admitiriam retorno. Sua silhueta, austera e impenetrável, refletiria a resiliência de minha vontade, premeditando algum choque antes que ele ocorresse (Coringa | Mokuton: Hōbi no Jutsu | 42 m/s | 1130 de força). Esta defesa, uma extensão de minha própria essência, envolveria não apenas meu corpo, mas cada um dos meus companheiros próximos — Emiya, Nathaniel, Hakuryū e Harikēn —, os quais, esperasse, tenham se mantido próximos o bastante para que a cúpula os abrigasse como a muralha final entre eles e qualquer ameaça que se insurgisse, abusando da minha maestria naquela natureza elemental. Seguiria a Sombra do Vento até que não me fosse mais possível, ainda mais agora que ele irradiaria um calor aconchegante.

— Fiquem perto.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 30555/32150 • ST: 02/10 • CN: 600/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Img_2514[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Img_2513[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Img_2515

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Img_3917

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 9h4HA
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Um Pequeno Arsenal
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Um Poder só Meu
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Superando Minhas Fraquezas
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Perito
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Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
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Falando em Bukijutsu...
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Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
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Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
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Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
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Naritoshi
Jōnin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Xq4VeLG
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 Xq4VeLG
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 3 3eMNBNX

QUE MINHAS ONDAS CHEGUEM ATÉ VOCÊ



HP: 2000/2000 — CH: 4099/4050 — ST: 2/7 — SAKKI: 13/50 — SUIKA: ----/1100 — CN: 000/600 — INTIMIDAÇÃO: 40/100


Arco 2 — Outono, 27DG
A voz de Tousen no comunicador apoiaria meu palpite: todo esse lugar era manipulação de alguém. Tudo ali poderia se voltar contra nós. Em seguida, a fala de Inazuma — quem eu não conectava o nome ao rosto — se tornaria uníssona a de Ethan dentro da cúpula, mas é a descrição de Ishi que geraria outra camada de terror: a floresta também estava sugando nossas forças. Um predador. Olharia de relance para o loiro, desejando ajudá-lo — todavia, antes que pudesse reagir em nosso avanço frenético, viria o vendaval.

Bom em criar defesas, me lembraria de ter dito, assistindo minha cúpula virar nada. Só teria tempo de cruzar os braços em frente ao rosto, sentindo a destruição pelo barulho horrível de árvores arrancadas. Ao me erguer, a chuva me ensopando novamente, atônito para verificar o bem-estar de todos, encontraria... algo no olhar de Karma. Fascínio, a sugestão teria me deixado apavorado, não fosse a percepção aterrorizante em seguida.

NOBARA! o grito seria um silvo esganiçado avante as gotas. Minha irmã, entraria em desespero, procurando-a na escuridão. Gritaria seu nome de novo. Noba. Não. Não. Ergueria a mão trêmula para o comunicador, prestes a colocar em risco minha posição em tudo que aquela missão representava, quando ouviria a voz do Arauto ressoar em meu ouvido mesmo estando am meu lado. Aquilo me impediria. Olharia-o sem reconhecê-lo, desesperado por sua compressão. Nobara foi levada. Não vê? Karma, não vê?

E então, suas palavras no comunicador fariam sentido. Olharia na direção do vendaval, finalmente entendendo o que foi dito naquela noite de verão em Suna. A verdadeira espada que abre o novo mundo. Um artefato poderoso o bastante para fazer jus ao nome e causar tudo aquilo. Assim, sentiria o mundo em câmera lenta. Minha missão, meu verdadeiro propósito, colocando em risco a vida de quem eu amo. Uma encruzilhada poética que me forçava a uma decisão.

Sentiria o som do mundo voltando aos poucos, devolvendo sangue aos ouvidos. O som explosivo da chuva não dava trégua e o frio das roupas arrancava meu fôlego. Ainda estaria fitando o rapaz de tapa-olho, sentindo que captava nuances nunca antes vistas nele — algo que me deixaria feliz em qualquer outra circunstância. Uma olhada para o rastro destruído de árvores, depois para os ninjas da Pedra e de volta a ele — uma mensagem silenciosa. Não posso, diria com um olhar triste. Sabia da importância que aquilo tinha para ele — e assim, para mim —, mas não podia deixar que isso atropelasse todo o resto. Confie em mim, meu bondoso Arauto das Tragédias.

É a proposta do Tsuchikage em irmos atrás de Noba que me tiraria enfim do torpor. Eu assentiria, sendo exatamente o que eu havia decidido.

O t-time EBA precisa se r-reagrupar primeiro, um dos nossos foi atingido pelo vendaval, câmbio diria no comunicador, achando melhor não especificar quem. Maeda. Precisava agir. Rápido. O loiro teve as energias sugadas, não teve? — S-senhor Karma, por favor, cure Ethan — diria-lhes, sem força para encará-los. Estaria tremendo, ou pelo medo ou pelo frio. Caso houvesse relutância de alguma das partes — já esperava a de Ethan, conhecendo um pouco de seu temperamento —, aquilo me irritaria. Céus, minha irmã foi arremessada. Só estou tentando manter todos vivos! Foi uma ordem! o grito estridente seria seguido de um pulso fraco de Chakra (Intimidação 05), ínfimo demais para afetar, quase que sem querer; apenas para projetar a voz em meio a raiva... e algumas lágrimas. Esperaria que seguissem, e então ouviria Ishi novamente. A menção de insetos em nossas vestes me faria procurá-los por instinto; o questionamento sobre Karma me faria olhá-lo apreensivo por sua resposta — e com uma camada extra de constrangimento caso tivesse gritado anteriormente. Obrigado murmuraria amuado, primeiro para Karma caso a resposta fosse positiva; depois, para Ishi, genuinamente grato, e até com um pouco de remorso por surrupiar sua liderança. Se preveniu melhor do que eu. E agiu mais rápido para salvar Nobara. Só então perceberia o quanto o rapaz parecia jovem, tal qual Ken. Sombras não eram tão inalcançáveis, afinal. Sua calma também era bem-vinda.

Caso nem Karma nem Ishi se mostrassem aptos a sensoriar Nobara, eu recorreria aos cães infernais — pediria para que farejassem a garota e nos mostrassem o caminho. Se não fosse necessário, apenas desfaria a invocação. De toda maneira, confirmaria com o grupo que iríamos atrás da Yamanaka.

Permitiria que a estranha "corda" nos conectasse, por mais nojenta que fosse, achando aquilo uma ótima ideia. Caso enfim encontrássemos a garota, partiria para um abraço ignorando todo o resto, me permitindo chorar de verdade. Me recompondo rapidamente, sabendo que a floresta era vil, me certificaria de seu bem-estar e clamaria de novo pela cura de Karma caso fosse necessário. Atraso seus planos e ainda lhe encho de pedidos. Não saberia onde enfiar a cara.

Olhando ao redor, ainda incapaz de enxergar muito a frente, sentindo o gelo da chuva e a opressão da floresta me consumindo pouco a pouco, tentaria me agarrar ao pouco de lógica que restava.

— O pulso de vento veio do artefato, c-certo? E destruiu árvores no caminho — anunciaria. — S-se seguirmos o rastro de devastação, talvez cheguemos exatamente onde precisamos no castelo. Em formação, vamos o mais rápido que pudermos, segurando na... nisso assentiria, ainda trêmulo, fitando cada um do esquadrão e apontado para a amarra de insetos.

Marcharia junto com o esquadrão, esperando que fossem na formação estipulada anteriormente. Durante o trajeto (movimentação máxima de 26m/s), me manteria preparado para ativar o Suika no Jutsu e, através dele, manipulações aquáticas com meu próprio corpo: transformaria meus braços em tentáculos e empurraria qualquer inimigo identificado que se aproximasse.


considerações:
Formando
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Um Pequeno Arsenal
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Primeiros Passos de um Ninja
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Eu Tenho um Sensei!
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Meu Primeiro Evento Paralelo
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Um Poder só Meu
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Domínio Elemental
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A União Faz a Força
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Eu me Tornei Chūnin
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Mestre Elemental
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Naritoshi
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