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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
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Mako
Game Master
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Relembrando a primeira mensagem :


O Culto em Sunagakure

União Shinobi (1)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.



Cerimônia de Batismo
Templo da Lua, País do Vento — 8h da manhã, -06C°.

No imenso deserto nas proximidades de Hoshigakure uma série de árvores estavam erguidas como se fosse normal. Assim como a neve que caía exatamente sobre elas e na floresta que elas criavam. O resto do deserto continuava quente e seco, mas aquele pedaço, tão incomum, quase como a miragem dada aos viajantes despreparados, era varrida por uma nevasca intensa o suficiente para esbranquiçar a areia amarelada. E atravessando o acúmulo de natureza erguia-se um enorme castelo forjado em madeira, personalizado com desenhos e tintas vermelha e amarela em diversos pontos, trazendo um ar de realeza a construção.

O castelo era protegido por pessoas, aparentemente homens, usando máscaras pretas com os cabelos presos em rabos de cavalo, e vestindo hakamas pretos com faixas roxas envolvendo as cinturas. Oito dos espadachins guardavam a frente das enormes portas de madeira coloridas em vermelho com ornamentos dourados. A construção, porém, tinha outras duas entradas – laterais – e uma saída dos fundos em uma enorme porta de metal fundido. Nas outras duas entradas havia o mesmo número de guardas; nos fundos, porém, esse número era dobrado.

A entrada do leste levava a uma enorme torre visível com um formato de lua crescente no topo – dentro dela estavam várias pessoas utilizando hakamas brancos. A entrada do oeste não levava a uma torre, entretanto, permitia descer por uma espiral que levava aos andares inferiores, onde mais ao fundo um chakra sinistro podia ser sentido. A entrada principal levava a todo o resto do castelo, inclusive ao altar da deusa onde uma mulher esbelta de cabelos pretos observava naquele momento ao decoro das pessoas diante dela que lhe procuravam para se tornarem seguidoras fiéis.

— Tudo o que queremos é a vossa benção, Tsukikami-sama — dissera-lhe uma mulher de hakama branco, ajoelhada na frente do altar onde a divindade sentava-se em um trono de madeira com centenas de mãos construindo o encosto.
— Por favor, Tsukikami-sama, abençoe-nos com vossa vitalidade — dissera-lhe o homem fazendo uma reverência.

Uma mulher ajeitou os óculos próxima a porta do salão. Os braços cruzados sobre o que parecia um uniforme escolar não combinavam com a expressão séria em seu rosto. Virou-se para a porta um segundo depois dos pedidos e o braço de outra mulher se estendeu na frente da madeira, chamando-lhe a atenção e fazendo mirá-la com um olhar afiado. Os cabelos brancos da mulher diante dela e as vestes pretas tradicionais de uma era perdida lhe encheram de raiva.

— Está querendo morrer, Sane? — disparou, a mão direita já no cabo da sua katana posicionada na cintura.
— Tsukikami-sama não gosta que saiamos no meio do ritual, Naomi-san — a resposta de Insane foi concisa e sua mão baixou. — Não queremos deixá-la de mau-humor, né?

Naomi bufou, girou nos calcanhares e bateu as costas na madeira. Encolheu-se nos braços cruzados engolindo toda a vontade de reclamar. Antes que a discussão das duas tivesse a mínima chance de ter continuidade a deusa se ergueu do trono. As duas se retesaram – o medo de terem sido notadas atravessando seus batimentos cardíacos. A deusa em sua magnitude deu um passo após o outro descendo as escadas de madeira que distanciava-a dos humanos em busca de sua bênção. O longo haori branco de mangas longas, escondendo a roupa preta tradicional como de Insane, deslizava pelo chão lentamente. Os humanos abaixaram as cabeças; o homem tremia os dedos apavorado com a decisão da deusa.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 AhTg032

A divindade parou diante dos dois e, do chão, mãos delicadas feitas em uma madeira dourada se ergueu com os indicadores e polegares segurando os queixos dos humanos os fazendo encararem a deusa pela qual eles rezavam. Os cabelos pretos presos no ornamento de ouro em formato de lua crescente pareciam parcelas do próprio céu noturno.

— A fertilidade lhe abandonou há muitos anos — a voz aveludada da divindade encostou no coração da mulher que tremeu chorando. — Não precisará mais se preocupar com isso. A partir de hoje, você será tão fértil quanto as florestas mais lindas do mundo.

Tocou a mão direita divina na cabeça da mulher. Uma vitalidade anormal se espalhou pelo corpo da mulher, mas só ela sentiu. Ninguém podia ver nada. Caso tivessem habilidades especiais, porém, veriam a aura branca que ressonava da mão da deusa pelo corpo da humana. O ritual levou apenas poucos segundos e Tsukikami-sama deu as costas para os dois, subindo novamente os degraus de seu trono, ascendendo aos céus. — Semeie-a e cultive-a para desabrochar o que buscam — ordenou e se sentou no seu enorme trono de madeira.

Seus olhos pretos como a noite miraram as duas subordinadas. O chakra denso o suficiente para fazê-las sentir a ordem. Insane avançou até os dois e os carregou para fora dos aposentos divinos. Naomi baixou a cabeça e saiu em seguida, deixando a divindade sozinha; e no meio da solidão ela sussurrou apenas uma coisa: — Venham, humanos.

Ponto de Encontro

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 KAgpGU9

Portões de Suna, País do Vento — 9h da manhã, 29C°.

O calor insuportável não impedia o andarilho de trajar-se com o manto preto ocultando cada detalhe de seu corpo. Seu pingente pendurado ao tapa-olho estava estagnado pela falta de ventos na região. O olho direito observava o horizonte na espera dos ninjas enviados pela União Shinobi – e sabia que não demoraria para o time de Suna se apresentar naquele mesmo lugar. Maeda estaria entre eles, assim como Naritoshi estava escalado para chegar de Kirigakure com sua irmã e Emiya. Mal podia esperar para ver como Nathaniel seria em missão, por mais que preferisse manter-se afastado do elfo; e semelhante a isso havia mais nomes conhecidos da missão em Tetsu como Tousen e Ethan.

Conheceria, a princípio, alguns nomes interessantes. Finalmente teria uma chance para ver como era o Tsuchikage – e toda Iwa em ação. Até que chegassem, porém, não precisava criar ansiedades. A técnica que sempre mantinha ativa estava atenta para saber quando chegassem; e agora ele esperava apenas que chegassem logo para que a missão tivesse início.

Afinal de contas, era a chance de obter a única arma capaz de mudar tudo.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma

Mako
Game Master
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O Culto em Sunagakure

União Shinobi (3)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Ponto de Encontro

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 KAgpGU9

Portões de Suna, País do Vento — 9h20min da manhã, 29C°.

Os ninjas enviados para aquela missão formavam um mosaico de peculiaridades. Alguns já haviam trabalhado juntos, outros apenas conheciam seus nomes pelas famas que carregavam consigo. A primeira coisa notada pelo andarilho, porém, foi em como o Tsuchikage fora polido ao falar com ele, por mais que sua frequência de chakra tivesse uma flutuação claramente incomodada; ele era uma das pessoas que não gostava da ideia de uma verdadeira união entre povos. Ainda assim, estava disposto a jogar o jogo e, naquele momento, isso devia bastar. Por mais que seus próprios subordinados parecessem não suportar seus aspectos mais complexos – e isso ele não precisava das habilidades sensoriais para notar, bastava encará-los ou dar atenção às palavras proferidas por eles. Iwagakure está com problemas, refletiu o andarilho.

Aquilo, porém, não foi a única coisa notada no time de Iwa. Ethan havia demonstrado uma hesitação atípica diante do Hokage. Será que não gosta de elfos também?, perguntou-se, mas pelos olhos direcionados àquelas orelhas, talvez só não entendesse realmente o que era o clã Grey. Karma, às vezes, se esquecia em como aquele continente era mal preparado para a guerra – ou apenas ele que era preparado demais? Naquele continente os ninjas não se debruçavam a estudar sobre as coisas do mundo. Poucos sabiam sobre as inúmeras habilidades existentes nas terras que pisavam, menos ainda compreendiam os detalhes tão básicos sobre clãs e povos. Como eles se tornaram heróis do mundo quando mal entendia deles mesmos?

Mas eles não eram os únicos a não estudar certas coisas. Maeda presenteou Nobara com um carinho romântico que surpreendeu o caolho. Suna e Kiri parecem estar cada vez mais entrelaçados, refletiu, dando aquele espaço aos ninjas para que eles se enturmassem. Uma brisa repentina assoprou seu rosto fazendo as memórias dançarem em sua mente. Revisitou aquele dia chuvoso onde tudo deu errado e em que o sangue lavou suas mãos. Uma missão considerada simples, mas uma armadilha; mas uma cena absurda lhe fez retornar ao presente quando o Tsuchikage, que antes demonstrara-se extremamente polido, aproximava o rosto para tentar lamber a jovem de Kirigakure. Ela, por sua vez, se moveu e quebrou a tentativa antes de ela acontecer, embora fosse notável para todos que aquele homem não batia muito bem da cabeça.

As lideranças começaram a ser decididas. Tousen tomou a frente, algo que acontecera em Tetsu no Kuni igualmente. Os ninjas ao seu redor não se opuseram, até porque já eram liderados por ele na vila de origem. Uma leve curiosidade encostou na consciência do andarilho. Se o ninja de Konoha sobrevivesse àquela missão, buscaria saber mais dele muito em breve. Uma das asas do Kazekage o indicou como líder da missão; uma decisão sábia, claro, afinal de contas a missão exigia conhecimentos sobre o país que apenas um verdadeiro líder teria. Neste ínterim, também foram compartilhadas certos utilitários entre os ninjas e, por um instante, tentou olhar para o Kazekage e assentir em silêncio como se o recordasse: essa é sua chance. Já o time prestes a acompanhá-lo não viu problema em colocar o Tsuchikage como seu líder, mas aquilo lhe incomodou. E, não obstante, Maeda cobrou-lhe que mantivesse a garota por quem nutria sentimentos viva – e para isso apenas assentiu em silêncio, a expressão suave.

— Tsuchikage-sama, agradeço imensamente seu interesse em liderar os demais ninjas, mas devo pontuar que, talvez, Naritoshi se encaixe melhor na posição. Ele tem laços com este país, é um ninja de alta patente e alguém em quem confio profundamente. Liderou a vitória dos ninjas em Tetsu no Kuni anteriormente — pontuou, aceitando a bala que ele lhe dava, mas não colocando-a na boca por não confiar nadinha num homem que não gostava da ideia de uma união. — Se você não se incomodar, acredito que seja melhor deixá-lo nessa posição — Afinal de contas, você quer se tornar Kage, não é mesmo, Nari-kun?, refletiu.

Neste ponto os times já estavam começando a se organizar. Então bastava que decidissem quem seria o líder oficialmente naquele grupo. Esperava que ele aceitasse a mudança de liderança após aqueles argumentos, mas se não aceitasse – ou Naritoshi fosse contra, o que seria uma decepção para ele – ele apenas deixaria para lá e esperaria para ver se alguém lutaria a favor daquela troca; se sim, apoiaria, se não, seguiria em frente. Depois de resolvido a questão da liderança, porém, anunciaria a todos:

— Daqui em diante seguiremos nos times. Isto, pois, apesar do mapa ser pequeno o castelo é enorme. Dividam-se e sigam para os pontos marcados no mapa para seu objetivo. Que todos possam retornar a salvos! — anunciaria com a mão erguida e então abaixaria deixando claro que a missão havia se iniciado; era a vez de eles avançarem e assim o faria quando o líder de seu time ordenasse. Se desse tempo, aceitaria o que mais dessem-lhe, fosse itens importantes ou besteiras como a bala do Tsuchikage.

E após alguns minutos de viagem, todos chegariam num ponto do deserto em que a areia começava a ganhar tonalidades esverdeadas até se tornar pequenas flores e então árvores e grama em uma enorme floresta densa que não permitiria a eles verem o castelo ainda; mas sabiam quem deviam entrar no domínio da natureza atípica da região para continuar a missão. Ali ainda estava com o sol brilhando e o calor do deserto, mas quanto tempo será que continuaria assim?

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




Aceitei o presente de Nobara com a mesma precisão com que manuseio uma lâmina, guardando-o na bolsa de armas. Nada discorreu de forma preocupante ou digna de nota. Mas então, o ambiente mudou. Uma visão asquerosa supostamente cruzou o meu campo de visão e, em questão de segundos, senti meu cenho se fechar.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Img_4510

A Sombra da Pedra, aquele parasita embriagado em sua própria arrogância, teve a audácia de avançar sobre a Yamanaka, como se sequer pudesse tocá-la. Veria a língua asquerosa se estender em sua direção, e, naquele momento, a calma profundamente enraizada em mim se quebraria como gelo fino sob o calor. Uma onda de chakra escaparia de mim (Intimidação | 85 de força), não como explosão, mas como um toque preciso, pesado, como um lembrete para aquele idiota. Não precisava de palavras. Ele sentiria. Havia uma linha que ele jamais cruzaria, e isso era claro por dois motivos. Primeiro, ele estava em minha terra, pisando em solo que ele jamais poderia chamar de seu. Ele era um intruso deslocado, sua presença irrelevante e o seu chapéu pomposo nada mais do que um adorno inútil sob meu olhar. Segundo, eu sabia que ele estaria próximo de Nobara na missão. Se ele ousasse tentar algo semelhante outra vez, eu me certificaria de que entenderia as consequências, deixando uma marca que ele carregaria por muito mais que essa missão. A aura densa de chakra flutuaria ao redor, mas direcionada somente a Ishi, se infiltrando no espaço como uma corrente vermelha, espessa, que se prendia a cada pensamento não dito, contornando-me. Kurama, dentro de mim, se eriçaria, alimentando a intensidade do momento, sua presença unida à minha como uma única entidade. Por um instante, a besta e eu partilharíamos o mesmo desprezo, a mesma linha traçada para manter cada coisa em seu lugar. Nobara era intocável.

Sabia que Nobara poderia se virar sozinha. Era uma certeza que eu carregava, como se minha própria intervenção fosse quase irrelevante, algo mais próximo de uma formalidade do que de uma necessidade real. Com esse pensamento, deixaria o instinto de proteção se acomodar em um recanto da mente e viraria-me, desviando o olhar.

— Vamos, Terceiro. Mostre o caminho. — As palavras sairiam com a firmeza de uma súplica, e esperaria que o Kaguya desse os primeiros passos antes de acompanhá-lo.

O percurso se desdobraria em silêncio da minha parte, já esperando a repreensão de Harikēn, até que a floresta mencionada por Karma se erguesse diante de nós. Uma análise rápida bastaria para que eu descartasse qualquer possibilidade de aquilo ser criação minha. A vegetação talvez se mostrasse intrusiva, densa de um jeito que parecia ocultar algo sob cada sombra, mas não trazia a assinatura que eu reconheceria como minha. Era outra presença — algo que me despertaria uma vigilância, uma cautela fria.

Se Harikēn escolhesse deter-se ali, examinando detalhes antes de prosseguir, eu o acompanharia em silêncio, atento a cada palavra sua. Mas, se ele preferisse avançar floresta adentro, eu seguiria sem hesitar, mantendo-me tão próximo quanto necessário.

Pensando bem, não me despedi direito. O pensamento cruzaria minha mente, um arrependimento fugaz sobre a Yamanaka, uma falta que, só agora, parecia carregar mais peso do que eu esperava. Vou compensar quando isso acabar.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 31850/32150 • ST: 00/10 • CN: 600/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
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[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Img_3917

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 9h4HA
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
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Jōnin
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O Culto em Sunagakure

Episódio Mundial




Algumas figuras que conheci durante a missão no País do Ferro, com as quais tive o prazer de trabalhar, começaram a ganhar nomes reais, em lugar dos apelidos que eu havia criado baseado em suas características físicas e comportamentais. Rapaz Loiro, por exemplo, agora era Ethan; Jovem Frágil, Naritoshi; e sua irmã, Nobara. Fiz questão de guardar esses nomes na memória, assim como os dos demais que foram apresentados por Karma durante a formação do time.

O primeiro a se manifestar sobre minha posição de liderança foi Kira, que se aproximou e se apresentou como membro do clã Hyuuga. Compartilhava comigo o desejo de alinharmos nossas habilidades antes da partida. Respondi com um leve aceno de cabeça, em sinal de concordância. Em seguida, Inazuma se manifestou, de forma extrovertida mas objetiva, reforçando minha posição de líder do esquadrão. Suas palavras me pegaram de surpresa, a ponto de me fazer corar e sorrir, algo que há tempos não fazia de forma tão espontânea.

Por fim, Kuroko se aproximou em passos lentos, e deixei que se sentisse à vontade, conhecendo bem sua personalidade reservada. No entanto, percebi que ela parecia focada em Kira. Se bem conheço sua forma de agir, ela o estava julgando ou analisando – e, pensando melhor, provavelmente fazendo os dois ao mesmo tempo.

Enquanto buscava observar os demais se organizando, trocando itens e, alguns, se apresentando aos seus respectivos grupos, notei algumas atitudes peculiares — em especial, a do Tsuchikage, na tentativa de lamber a kunoichi de kiri, que por sua vez, se moveu e quebrou a tentativa antes de ela acontecer. Sua postura parecia, a meu ver, inadequada para um líder, um homem, ou mesmo para alguém em pleno domínio de sua sanidade. Entretanto, cogitei a possibilidade de que ele pudesse enfrentar problemas psicológicos, e percebi que meus julgamentos iniciais poderiam contradizer minha própria essência. Decidi, então, manter-me imparcial e não esboçar qualquer expressão a respeito.

De repente, uma onda densa e imponente de chakra se espalhou pelo ambiente, percorrendo o espaço com uma precisão cortante. Senti o peso daquela pressão sobre mim, uma presença que invadia o ar e tornava o ambiente mais opressor, como se o próprio espaço ao meu redor houvesse enrijecido. A intensidade era clara e inegável, mas também pude perceber que não era direcionada a mim. Ainda assim, o toque de tamanha energia não deixava de fazer efeito, uma força tão bem controlada que quase parecia um aviso que ultrapassa as palavras.

Fechei os olhos por um breve instante, controlando minha respiração para recobrar o equilíbrio. O impacto inicial daquela presença começava a se dissipar, mas a marca dela permanecia em meu pensamento. Ao abrir os olhos novamente, uma calma renovada tomou conta de mim. Anotei mentalmente o feito impressionante do Senju.

O Kazekage assumiu a liderança do Esquadrão de Extermínio com a firmeza de um verdadeiro líder, contando com o apoio de um de seus aliados e mantendo uma postura respeitável diante dos demais membros do grupo. Demonstrou sensatez ao oferecer aos integrantes a opção de aceitarem ou não sua decisão, uma atitude que, de certa forma, me era familiar. Essa abertura para escolha revelava não apenas confiança em suas habilidades, mas também respeito pela autonomia de cada um.

Em seguida, o Kazekage apresentou as propriedades da pomada de forma precisa: antioxidante, antitoxina e um potente estimulante, ideal para situações extremas. Ao explicar o efeito acelerador no coração, que aumentaria força e velocidade, fez uma pausa e lançou um olhar carregado de tensão para Naritoshi. Suas palavras refletiam o pragmatismo e a seriedade exigidos pela missão que nos aguardava. Assim que ele terminou de falar, aproximei-me e, com um aceno respeitoso, tomaria a quantidade de quatro das pomadas em minhas mãos:

Agradeço a consideração, Kazekage. Se não for incomodo, gostaria de compartilhar com o meu esquadrão. — murmurei, observando os pequenos recipientes. Já antevia a importância daquele recurso, e, com uma expressão calma, mas grata, fiz uma breve reverência, sinalizando meu respeito e apreciação pela oferta. Guardei aqueles itens (4x Vuikku Vueporabbu) em minha bolsa (Bolsa Shinobi Infinita) e retornei para perto do meu respectivo grupo.

Notei a aproximação de Naritoshi, que me entregou duas pílulas, explicando que ambas possuíam propriedades relaxantes e que aumentavam a disposição em combate. Ele mencionou que era uma cortesia de sua irmã. Com uma reverência, o shinobi de Kiri me desejou sorte, demonstrando novamente sua coragem em suas palavras finais.

Obrigado, Naritoshi. Agradeça a sua irmã por mim também! — respondi antes que ele se afastasse, retribuindo a reverência. Em seguida, busco guardar as pílulas em minha bolsa (Bolsa Shinobi Infinita).

Enquanto os grupos se organizavam, ajustei o manto sobre minha cabeça, tentando moldá-lo em um turbante que deixasse apenas o rosto exposto. No entanto, isso pouco ajudou a aliviar o calor, que, embora incômodo, era suportável.

O Hokage se aproximou e disse para tomar conta do time Anteiku e do jovem Kira  — Entendido, Yondaime-sama! - disse e fiz uma aceno positivo com a cabeça, sinalizando que entendi sua preocupação.

Karma se manifestou sobre a liderança incerta do Tsuchikage, sugerindo Naritoshi para o cargo. Uma decisão que parecia realmente acertada, pois Naritoshi possuía o perfil ideal para a função. Ainda assim, me mantive impassível, pois essa escolha cabia aos integrantes do Esquadrão de Busca do Artefato. Permaneci observando ao redor, atento, pronto para responder caso alguém me dirigisse a palavra.

Por fim, Karma anunciou o início da missão, orientando que cada grupo seguisse para seu objetivo conforme traçado no mapa e desejando que todos voltassem em segurança. Chegava, então, o momento de nos separarmos, exatamente como ocorrera no País do Ferro, e acredito que seja comum em missões de alta complexidade.

Se alguém se aproximasse para me entregar mais algum item, eu o aceitaria com um leve aceno, expressando minha gratidão com um breve "Obrigado." Guardaria o item com cuidado em minha bolsa (Bolsa Shinobi Infinita), avaliando mentalmente seu possível valor para a missão e como poderia usá-lo de forma eficaz quando o momento exigisse.
Antes de seguir viagem, reunido com os membros do esquadrão de minha responsabilidade, chamei cada um pelo nome, para garantir que estivessem atentos. Eu sabia que todos compreendiam a importância da missão, mas a disciplina na organização do grupo seria crucial para evitar erros e surpresas no caminho.

Atenção. — minha voz soou baixa e controlada, firme o bastante para garantir que captassem cada palavra. — Tomem aqui, uma pomada ofertado pelo Kazekage - iria retirar três das pomadas de minha bolsa e entregar uma para cada — É uma pomada antioxidante, antitoxina e um potente estimulante, usem com sabedoria

Parei por um instante, dando-lhes tempo para pegarem as pomadas.

A formação será a seguinte: vocês três seguirão à frente, mantendo uma linha defensiva. Inazuma e Kuroko, estarão nas laterais para cobrir os flancos. Kira, você segue pelo centro, sendo nossos olhos à frente, atento a qualquer movimentação ou sinal incomum.

Pausei por um instante, fitando-os para ter certeza de que absorviam a orientação.

Eu estarei na retaguarda. Preciso de visão ampla dos arredores e da movimentação de cada um de vocês, para que possamos reagir rapidamente caso surja alguma ameaça.

Dei um breve aceno, como confirmação final, e observei as respostas verbais ou não verbais de cada um. Sabia que confiavam em minha liderança e experiência, mas também os considerava aliados de valor inestimável.

Sigam com cautela. Se avistarem algo fora do normal, parem e sinalizem. E lembrem-se: nossa prioridade é a precisão, não a pressa. Vamos nos guiar pelo mapa e pelo que encontrarmos no caminho.

Assim que as palavras finais foram ditas, indiquei com um gesto que começassem a avançar, acompanhando-os logo atrás.

Enquanto avançávamos sob o sol intenso, buscava consultar o mapa da missão, estudando atentamente o caminho e o objetivo traçado para nosso esquadrão, memorizando cada referência enquanto nos guiávamos pelo terreno árido. Após alguns minutos de viagem, o deserto começou a mostrar sinais inusitados: a areia dourada adquiria tons de verde, como se a paisagem estivesse lentamente sendo invadida pela vida. Pequenas flores surgiam entre os grãos, em seguida brotavam arbustos e, finalmente, árvores de grande porte se erguiam, formando uma floresta densa e inesperada. Aquilo definitivamente não se encaixava no perfil de uma região desértica.

Ao chegarmos à orla da floresta, disse:

Esperem! — falei, mantendo a voz firme, mas baixa o suficiente para que o som não ecoasse. Olhei para todos, observando suas expressões de alerta.

Algo parecia fora de lugar ali, uma anomalia, talvez uma armadilha. Não que eu fosse especialista na geografia local, mas uma floresta tão densa e viva, surgindo em meio ao deserto, acreditei que era motivo de alerta.

Com a preocupação crescente, concentrei-me em ativar meu Tenseigan. A visão celestial expandiu-se à medida que o poder do doujutsu fluía, busquei analisar a floresta em busca de sinais de armadilhas, presenças escondidas ou qualquer indício de perigo. Focalizei-me ao máximo, explorando cada centímetro do terreno até onde minha visão me permitia alcançar (até 4,3 Km de distância), usando todo o potencial do meu doujutsu.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 17.575/17.650 • ST: 01/08 • CH Ichibi (Células): 1000/1000 • SAKKI: 06/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:
Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
Equipamento(s):

Ativo(s):

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Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Zero
Jōnin

Ethan

Episódio Mundial



Permaneceria ao lado do Tsuchikage enquanto os grupos começavam a se organizar, enquanto pessoas tão diferentes abriam mão da própria vaidade para trabalharem juntos, em prol de algo maior. Foi em meio a essas observações que pôde ver a aproximação de uma das companheiras de time. Com um tom diferente daquele apresentado durante a missão em Tetsu no Kuni, onde aparentava ser mais reservada e pouco sociável, Nobara lançava uma provocação delicada no ar, mostrando que ainda não havia perdido aquele brilho no olhar. Aparentemente, a inocência que ela e o irmão demonstram outrora continuava intocada. Porém, diante de tanta amistosidade, Ethan revirou os olhos, indiferente ao comentário. A expressão continuava inalterada. Ainda naquele primeiro contato, a garota de cabelos castanhos aproveitava a ocasião para se apresentar formalmente. Seu nome era Nobara Yamanaka.

Sem acreditar muito no que ela falava, relutante, pegaria as supostas pílulas relaxantes e guardaria ambas na bolsa de armas. Porém, nenhuma impressão errônea impediria que Ethan visse o que estava prestes a acontecer. No momento em que fosse retribuir o cumprimento, sem mais nem menos, Ishi avançaria contra a Yamanaka, tentando lamber o seu rosto em gesto grotesco, repulsivo, desprezível, inaceitável. Isso, por si só, fez com que o loiro se enchesse de raiva. Os olhos que até então pareciam desinteressados, apáticos, passaram a transparecer toda a sua cólera. Jamais aceitaria que comportamentos como aqueles fossem dirigidos à Nobara ou Naritoshi, a dupla que irmãos que prometeu defender com a própria vida. “Dessa vez, você ultrapassou todos os limites…”, a um passo de cometer um crime, tentaria pegar o doce que estava sendo oferecido.

Entretanto, antes que pudesse dar o primeiro passo em direção à sombra da pedra, ainda vidrado no que acontecia nos arredores, veria o Senju mirar um olhar ameaçador naquela direção. Não obstante, ele começava a externalizar toda a pressão do seu chakra, que servia apenas para revelar mais das suas intenções infantis, algo que servia meramente para jogar a sua imagem na sarjeta. Em meio ao embate de egos, Ethan não precisaria pensar muito para perceber que as balanças de poder do mundo estavam sendo remanejadas, e Iwagakure estava sob ataque. Mesmo com a pressão avassaladora, forçar-se-ia a dar alguns passos para frente, colocando-se entre Maeda e Ishi, controlando a respiração e o nervosismo. Perto da sensação causada por Nathaniel, da imponência do Grey, aquilo não era nada de mais. As mãos calejadas repousavam sobre o cabo das espadas. Naquele momento, não fazia questão de esconder o olhar vidrado. Aqueles eram os olhos de alguém que encarou a morte mais vezes do que desejava, e que mataria quantas vezes precisasse.

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Maeda… Controle-se!!! Se der mais um passo, juro pela minha vida que essa será a sua última coisa que fará. Caso não saiba, esse seu gesto pode ser considerado um ataque direto a todas as nações da União Shinobi, e isso inclui a própria vila da areia. Não vê que isso não passou de uma brincadeira idiota? — A ameaçava continha um fundo de verdade, mas seu objetivo com o pronunciamento era desencorajar qualquer represália. Mesmo detestando o que Ishi havia feito tanto quanto o Senju, julgando que esse era motivo por trás da reação, Ethan não podia deixar que o ponto de encontro se transformasse em um campo de batalha, visto que colocaria a vida dos irmãos em risco. Pensar na segurança deles era o que lhe dava forças para superar aquela pressão monstruosa. E Maeda também precisava entender que não podia fazer o que bem entendesse, fama nenhuma lhe garantia esse direito.

Após isso, caso percebesse que o ancião não representava mais um perigo para os demias, se afastaria do companheiro de time e notaria a presença do Hozuki junto da irmã. Os dois, com aquele mesmo excesso de positividade, faziam questão de alvejar o Ronin em cheio, deixando-o desconcertado. — E quem seriam vocês? Por que falam como se me conhecessem? — Ethan sabia exatamente quem eles eram, mas não queria que soubessem que se importava a ponto de lembrar. — Vejamos… um tom agradável que esconde um desinteresse por aquilo que acontecia à sua volta, quase como se não quisesse falar comigo. Do outro lado, um garoto franzino que tem medo até de falar. Onde será que já vi isso? — Por último, como se a revelação não fosse nada de mais, acabaria com o suspense. — Se seu nome é Nobara, imagino que o seu deve ser Naritoshi, acertei? Não me leve a mal, mas é meio difícil reconhecer alguém que nunca fez questão de se apresentar. Aliás, vocês mudaram muito nesse meio tempo. Parece que o cabelo de um cresceu, e pelo jeito uma certa pessoa aí ficou mais simpática.

Antes que tivesse a chance de concluir o raciocínio, calou-se ao ouvir a voz do Kaguya. Naquele momento, ele mencionava a preparação que realizou até aquele dia chegar. Na destra erguia um exemplar da pomada conhecida como Vuikku Vueporabbu, ressaltando os custos elevados de produção que o item tinha. Mesmo recebendo um olhar de canto, Ethan não se deixaria convencer pelas palavras. Afinal, já imaginava que, uma hora ou outra, conseguiria uma amostra grátis do governante dos ossos. Depois, Hariken mencionava seus efeitos e modo de uso, enquanto demonstrava uma lerdeza atípica para falar. Falava sobre seu efeito antioxidante, ao passo que revelava os ganhos de vigor, força e velocidade que acompanhavam a pomada. E para usufruir desses benefícios, bastava passar o produto na pele. Já tendo um certo interesse no item desde a primeira vez que se encontram, Ethan se aproximaria do governante dos ossos e pegaria uma pomada, guardando-a na bolsa de armas. — Foi um prazer fazer negócios com você, Kazekage. E não precisa se preocupar, isso não diminui o meu interesse em fazer negócios futuros com você. Claro, isso se a pomada cumprir com o que promete — provocaria, aproveitando a pequena vitória.

Sem que se preocupasse em dar qualquer tipo de agradecimento para a sombra do vento, Ethan se dirigiria até o restante do seu grupo. Motivado pelos anseios crescentes, estava prestes a fazer algo que, para ele, seria impensável, inconcebível, intragável. Mas, ao pensar no bem da missão, na segurança da dupla de irmãos e no futuro de Iwagakure, não viu outra escolha que não fosse aquela. Mais uma vez, era forçado a deixar o orgulho e a precaução de lado.

Sinceramente, não faço a menor ideia do que está acontecendo com vocês, e também não me importo com isso. Só tragam de volta aquelas pessoas corajosas e petulantes que conheci no passado, pelo menos até o fim da missão. — Ishi havia achado prudente tentar lamber a ninja de Kiri, Naritoshi parecia mais nervoso do que o comum e nem Nobara escapava do fenômeno, transparecendo uma alegria que não condizia com a situação. — Merda… então deixa que eu começo. Meu nome é Ethan e não planejo morrer hoje! Desde a última vez que lutei ao lado de vocês, muita coisa mudou. Naritoshi, como disse que faria, me tornei um espadachim tão bom quanto aquele samurai desgraçado. Meu estilo é voltado para combates de curta distância, onde uso o conceito de fluxo de chakra para aumentar o poder de corte das minhas espadas, podendo criar tornados, disparar arcos de chakra e cortar jutsus ao meio. Além disso, sou usuário de uma técnica focada no uso da respiração, o Shichi Tenkohō, que aumenta minha força e velocidade por um curto período em troca da minha própria vitalidade. Também tenho uma marca estranha no meu corpo que me transforma em um… demônio, e em troca de vitalidade consigo um aumento substancial de poder. Por último, dilatando as minhas pupilas, semelhante aos olhos de falcões, posso aumentar o alcance da minha visão, cobrindo uma área de, aproximadamente, cinco quilômetros — esperando que sua objetividade trouxesse os outros de volta para a realidade, ouviria as possíveis respostas dos integrantes da equipe.

Como a questão da liderança não era um tópico que julgava valer a sua atenção, o Ronin não demonstrou interesse no apontamento feito por Karma. Com o mesmo descaso, não mostraria resistência caso Ishi, Nobara, Naritoshi ou Karma tomasse a dianteira do time disfuncional. Simplesmente, não conseguia esboçar reação alguma após a revelação que Karma fazia como se não fosse nada. Por algum motivo, o caolho tinha motivos para depositar uma confiança cega no garoto que tinha medo de falar. Mas em partes, Ethan entendia e compartilhava aquele sentimento estranho.

A partir daquele ponto, esperaria que os membros do esquadrão se resolvessem por conta própria, e com o anúncio do andarilho, avançaria junto do grupo. Durante o trajeto, enquanto enfrentava o calor infernal do deserto, permaneceria dois metros à esquerda da Yamanaka.

E apesar do pessimismo que regia cada passada, Ethan não podia imaginar o que estava prestes a acontecer. Em um determinado ponto, as areias assumiram tonalidades esverdeadas, fazendo com que gramas, flores e árvores se erguessem naquele clima árido. O sol e o calor se mantinham presentes, mas era inegável que algo inimaginável acabava de acontecer. Imaginando todos os perigos que o novo cenário poderia trazer, Ethan tentaria permanecer, a todo momento, junto do grupo. Também estaria atento a qualquer comentário tecido pelos mesmos, enquanto aguardava o pronunciamento do líder do grupo, seguindo as suas instruções.


Status
HP: 4425/4425 | CH: 9425/9425 | CM: 000/300 | ST: 00/07 | Sakki: 50/50 | Intimidação: 40/100


Considerações
Informações:

Zero
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86115-fp-ethan-hattori#707742
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
Chazer
Meishu Tsuchikage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Etique18
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Ishi Aburame

"Godaime Tsuchikage"






A pressão do chakra de Maeda atinge-me como uma intensidade impressionante. O ar, subitamente denso, parece solidificar-se nos meus pulmões, tornando cada respiração num exercício de pura determinação. Sinto as primeiras gotas de suor frio deslizarem pela minha nuca, traçando caminhos gelados ao longo da minha espinha. Os meus dedos, habitualmente tão precisos nos seus movimentos, tremem imperceptivelmente contra o tecido das minhas vestes, e o rebuçado que segurava escorrega, caindo silenciosamente sobre a areia. [... Que pressão é esta...]

O meu corpo reage instintivamente: os músculos contraem-se, preparando-se para um perigo que a mente mal consegue processar. É como estar na presença de uma força da natureza - um tsunami contido apenas pela vontade do seu criador. Sinto o sabor estranho do medo na boca, sobrepondo-se ao doce residual do último rebuçado, uma mistura peculiar que jamais esquecerei. [... Então é isto... estar perante a morte personificada...]

Mas então... algo muda. O tremor inicial de terror começa a transformar-se em algo diferente, algo mais... intenso. Como um rebuçado que muda de sabor ao derreter, o medo transmuta-se em excitação perante tamanho poder. Os meus lábios, antes tensos de pavor, curvam-se num sorriso quase febril. Por detrás dos óculos escuros, os meus olhos adquirem um brilho maníaco, pupilas dilatadas bebendo cada detalhe desta força avassaladora. O suor frio transforma-se em calor, uma energia elétrica que percorre cada nervo do meu corpo faz com que o meu chakra transborde em resposta à pressão.

Sinto a transformação gradualmente, como uma onda que começa nas profundezas do meu ser e ascende à superfície. O suor frio, que antes escorria como gotas gélidas pela minha espinha, começa a evaporar-se num vapor quente que emana da minha pele. É como se cada poro do meu corpo respondesse a um chamado primordial, despertando de um sono profundo.

O meu chakra, inicialmente contido e tremulante como uma chama ao vento, começa a pulsar com mais força. Sinto-o no centro do meu peito - um núcleo de energia que se expande em ondas concêntricas, como círculos na água. Cada batimento do meu coração bombeia não apenas sangue, mas pura energia vital que flui através das minhas redes de chakra, um sistema complexo de canais que agora fervilham de atividade.

Então acontece - o momento crucial da minha libertação. Como uma barragem que finalmente cede à pressão da água, o meu chakra quebra as amarras invisíveis da pressão inimiga. Sinto uma explosão silenciosa de energia a emanar de dentro para fora, dissipando a opressiva presença do ninja de Suna. O ar à minha volta parece vibrar por um instante, como o calor a ondular sobre o alcatrão num dia quente, e sei que recuperei a minha autonomia.

As pontas dos meus dedos formigam com uma eletricidade estática peculiar - agora já não lutando contra a pressão, mas ainda carregadas com a energia residual do confronto. Cada terminação nervosa do meu corpo está hipersensível, como se eu tivesse sido ligado a uma corrente eléctrica de baixa voltagem. É uma sensação simultânea de poder e vulnerabilidade.

O tremor nas minhas mãos persiste, mas já não é apenas medo - é o resultado do esforço monumental que foi necessário para quebrar aquela pressão esmagadora. Os músculos dos meus dedos contraem-se involuntariamente, como se tentassem agarrar o próprio ar. A minha respiração, antes errática, encontra um ritmo mais controlado, embora ainda pesado.

O meu corpo inteiro vibra numa frequência subtil, quase imperceptível para observadores externos, mas internamente ensurdecedora. É como estar a emergir do olho de um furacão de chakra, onde a calma aparente mascara a tempestade de energia que ainda reverbera sob a minha superfície.

[... Fascinante... absolutamente fascinante... magnífico...]

Recompondo-me com graciosidade, volto a minha atenção para Nobara. O meu corpo ainda vibra com a energia residual do momento anterior, mas cada movimento é agora deliberadamente controlado.

— As minhas sinceras desculpas pela inconveniência, Nobara-san — pronuncio cada sílaba com um tom que deixa transparecer total honestidade, curvando-me numa vénia demonstrando genuíno arrependimento pela situação causada. O suor ainda brilha subtilmente na minha testa, mas a compostura retorna gradualmente, como névoa matinal dissipando-se sob o sol nascente.

— Ethan — a minha voz sai surpreendentemente leve, quase musical, contrastando com o tremor residual da adrenalina que ainda corre nas minhas veias — Não leves a mal aquela pequena... demonstração. Sabes como és sempre tão sério.

[... E pensar que vim contrariado para esta missão...]

Recomponho-me completamente, ajustando a minha postura antes de me dirigir ao grupo:

— Permitam-me apresentar-me formalmente. Sou Ishi Aburame, atual Tsuchikage de Iwagakure — cada palavra é dita com formalidade, e medida com o mesmo cuidado com que um mestre de cerimónia do chá mede seus ingredientes. — É uma... honra... participar desta missão conjunta.

O olhar curioso do ninja recém chegado sobre minha coleção de doces não me passa despercebido. Uma faísca de genuíno prazer atravessa momentaneamente a minha expressão.

— São rebuçados — explico, permitindo que um raro tom de genuíno apreço se infiltre na minha voz normalmente distante. Os dedos ainda trémulos pela adrenalina anterior dançam sobre a coleção meticulosamente organizada. — Seria um prazer partilhar consigo alguns dos meus favoritos, se desejar. Cada um tem sua própria... personalidade.

Quando Karma sugere alterações na liderança, respondo apenas com um erguer de ombros estudadamente elegante, transparecendo que, seja qual for a opção, ela me é indiferente. [... Há momentos em que a melhor opção está em saber recuar...] O meu apreço pela disciplina sussurra-me que existem batalhas que não merecem o dispêndio de energia preciosa. Independentemente da decisão rumaria junto com o grupo em direção ao local indicado no mapa.

Durante a nossa progressão rumo ao destino, decido partilhar informações sobre as minhas capacidades. O desconforto de expor-me assim perante estranhos raspa como areia fina contra a minha natureza reservada, mas a harmonia da equipa - como a de um jardim bem cuidado - exige certas concessões.

— As minhas habilidades centram-se principalmente no uso de insetos — demonstro, permitindo que alguns deles emerjam através da minha pele facial. Eles dançam uma coreografia breve, como pétalas numa brisa suave, antes de retornarem graciosamente ao seu lugar de repouso. — Tenho mais utilidade em infiltração e suporte do que em combate direto.

À medida que o deserto se transmuta gradualmente numa floresta, uma admiração genuína infiltra-se através das minhas defesas habituais. A transformação da paisagem árida em vegetação exuberante provoca em mim uma reação quase poética. [... Como pode tal beleza florescer em meio a tanta aridez? Até mesmo no coração do deserto, a natureza encontra seu caminho...]

Quando nos aproximássemos da entrada do local procuraria um momento de pausa para ajoelhar-me, estendendo uma mão ao solo. Ajoelhando-me suavemente sobre o solo onde a areia do deserto começava a dar lugar ao húmus da floresta. Com a palma da mão tocando a terra, canalizei o meu chakra através do Hijutsu: Mushiyose, sentindo a energia fluir como uma teia de chakra que se espalhava pelo terreno. A sensação era única, na tentativa de encontrar as pequenas consciências que poderiam habitar aquele local.

Os primeiros minutos foram de expectativa silenciosa. Caso tivesse sucesso, pequenos movimentos começariam a fazer-se notar, com a aproximação dos pequenos habitantes da floresta emergente. Quando um número suficiente deles se reunisse ao redor da minha mão, iniciaria uma comunicação silenciosa, uma troca de sensações e impressões que transcendia a necessidade de palavras.

"Há outros como nós por aqui?" - transmiti a pergunta através das flutuações na teia de chakra, procurando informações de humanos nas suas pequenas mentes. "Existem construções, abrigos, qualquer estrutura feita por mãos humanas?" Mantive a minha consciência aberta, permitindo que compartilhassem não apenas as respostas às minhas perguntas específicas, mas qualquer informação que julgassem importante - às vezes, os menores habitantes da floresta percebiam detalhes que olhos humanos jamais notariam.

Se porventura a minha técnica falhasse - se o chakra não encontrasse ressonância com as pequenas criaturas, ou se elas simplesmente não estivessem presentes naquela área de transição - eu levantar-me-ia com um suspiro resignado, sacudindo a poeira das minhas vestes, e retornaria para mais perto do grupo.

De qualquer forma, fosse sucesso ou fracasso, voltaria minha atenção aos companheiros assim que concluísse a tentativa. Começaria então o meu relato, compartilhando cada detalhe descoberto ou a ausência deles, pois em uma missão como esta, até mesmo a falta de informação era, por si só, uma informação valiosa. Depois retiraria um rebuçado de morango do bolso e o colocaria na boca, deixando que o sabor doce me alegrasse a disposição.

1415 Palavras

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Status:
HP1700|2000 (1700)  CH4266|5050 (4292)  ST0|7  VIC0|5  SAK06|50  LC58|100

Insetos [500/500]:
400|400 Kikaichū  100|100 Shōkaichū


Considerações Gerais
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas
Bolsa de Armas[48/100]:


Dados Gerais
Dados Gerais:




Chazer
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Isagi
Jōnin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Fb7e0110
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Fb7e0110

Nobara

Have you ever tried this one?



O Tsuchikage havia se tornado uma completa incógnita para mim a partir daquele momento. Sua tentativa de se aproximar de maneira tão indevida foi, sem dúvida, algo que me pegou de surpresa e, para ser honesta, me causou mais do que um leve desgosto. Desviei o olhar por um momento e então, com um suspiro impaciente, voltei a encará-lo, avaliando-o dos pés à cabeça. Ele não merecia nem metade da minha atenção, mas decidi que um escrutínio era necessário. Observei suas roupas — uma combinação quase cômica de tons que pareciam saídos de décadas passadas — e demorei-me no semblante que tentava transparecer segurança, mas que para mim era apenas estranho. Era difícil imaginar o que ele realmente tinha a oferecer, a não ser... esquisitices. Quanto mais eu o analisava, mais me convencia de que ele era o tipo de pessoa que só tem histórias embaraçosas para compartilhar. Alguém que, com toda certeza, trazia uma energia desajustada para o grupo. Eu mal podia acreditar que estava tendo que lidar com uma figura como ele, alguém tão diferente do círculo ao qual estava acostumada. Mas no final, acabei por aceitar aquele pequeno doce — apenas por educação.

O chakra que senti a seguir era diferente de qualquer outro; carregava uma intensidade única. Por mais que transmitisse uma energia agressiva, não demorou para que eu percebesse que vinha do Senju. Era claro que ele, assim como eu, estava longe de satisfeito com o rumo que as coisas poderiam ter tomado. No entanto, antes que eu precisasse intervir, vi Ethan avançar e direcionar algumas palavras ao Senju. Foi um alívio, na verdade. Meu corpo havia congelado por um instante, e não sei bem o que teria dito se tivesse sido obrigada a falar. Quando as tensões finalmente começaram a se dissolver, especialmente com o pedido de desculpas do Tsuchikage, senti um peso sair de cima dos meus ombros. Respirei profundamente e deixei o ar sair devagar, permitindo-me relaxar por completo.

Antes que eu pudesse responder o Ethan, o Kazekage se aproximou para distribuir algo de sua própria criação, e preferi me manter como observadora silenciosa. Aquele era um momento especial para Naritoshi, e a última coisa que eu queria era interrompê-lo com palavras desnecessárias. Em vez disso, esperei meu momento, pegando a pomada com um gesto cuidadoso e guardando-a na mochila ao lado dos demais equipamentos.Não pude deixar de sorrir discretamente ao notar a aura que os dois emanavam quando estavam juntos. Eles são realmente fofos. Não havia definição melhor para o jeito sincero e quase inocente que transparecia quando o Kazekage e Naritoshi interagiam.

Inclinando-me ligeiramente para perto dele, sibilei em voz baixa, apenas para Naritoshi: — Mais tranquilo?

Minha postura mudou completamente. Inicialmente, eu havia tentado ser amigável para que construíssemos um bom relacionamento durante a missão, mas pelo visto, isso não seria possível. Com um tom de ironia, disparei: — Para alguém que não está nem aí, você parece ter muito o que dizer, não!?

Revirei os olhos enquanto pousava a mão direita na cintura, encarando Ethan com um olhar de desdém bem calculado. O que será que colocam na água de Iwagakure para que os ninjas de lá sejam tão difíceis? Pensei, soltando um suspiro profundo, como se estivesse completamente entediada com a situação.  — Acabou de descrever as habilidades de um bruto… bem, se encaixa perfeitamente — comentaria, deixando escapar o pensamento antes de me dar conta. Foi como se as palavras tivessem fugido da minha mente, dando aos outros uma visão direta da minha opinião. Com um leve sorriso de canto, ergui a mão e afastei uma mecha de cabelo do rosto, girando-a com os dedos antes de soltar. — Mas concordo com seu ponto. É importante compreendermos bem a habilidade de cada um. Em especial, sou uma ninja médica, então combate não é minha maior especialidade. No entanto, revelo minhas habilidades em campo através da minha arte, exclusivamente como uma combatente de média e longa distância. Como deve lembrar, sou capaz de dar vida aos meus desenhos que possuem variadas funções. — daria leves batidinhas no meu vestido para expulsar a poeira insistente. — Também sou uma ninja sensorial. — comentaria por fim.

Já estava me acostumando a voltar minha atenção para Karma sempre que ele começava a falar, e dessa vez não foi diferente. Ele parecia ter algo importante a discutir, e, sinceramente, nem com o máximo de otimismo eu conseguiria ver o Tsuchikage como líder desse time. Era uma questão que exigia realismo, e, por mais que tentasse, sua postura excêntrica me deixava desconfiada. — Ter o Naritoshi como líder seria ótimo. Já o conheço bem, então acatar suas decisões em campo seria algo extremamente fácil. Além de que confio no julgamento dele.   — sibilei em resposta a sugestão de Karma.

Antes de nos separarmos definitivamente, caminhei até Tousen, lembrando-me de sua habilidade como ninja médico. Com isso em mente, tirei quatro de minhas pílulas Vigor da Mandrágora e as entreguei a ele. — Isso deve ajudar a recuperar energia durante a missão — expliquei, com um aceno discreto de incentivo.

Em seguida, retornei ao meu grupo, ouvindo atentamente enquanto cada um pontuava sua perspectiva sobre a missão. Entregaria para o Naritoshi uma pílula VIgor da Mandragóra e outra Bubotúbera, ficando apenas com uma de cada para mim. Ao sinal de Karma para avançarmos, dei os primeiros passos com leveza e concentração. O calor não me incomodava, graças ao tecido leve das minhas roupas, mas senti um toque de alívio ao avistar os primeiros sinais de floresta no horizonte. Durante a viagem, me concentraria por alguns instantes para tentar gravar a assinatura dos chakras de cada um dos integrantes daquele time. Não somente, também tentaria reparar nas cores que compunham seus chakras individualmente.



2.000/2.000 | 5.600/6.000 | 01/08| 09/50 |  3.000/3.000 | 41/100

Informações Adicionais
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Naritoshi
Jōnin
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QUE MINHAS ONDAS CHEGUEM ATÉ VOCÊ



HP: 2000/2000 — CH: 4050/4050 — ST: 0/7 — SAKKI: 13/50 — SUIKA: ----/1100 — CN: 000/600 — INTIMIDAÇÃO: 40/100


Arco 2 — Outono, 27DG
Então ele tentou mesmo lambê-la, contemplei conforme o espetáculo caótico se desenrolou. A pressão energética de Maeda me faria recuar alguns passos, amedrontado; a declaração de Ethan me faria temer por uma chacina. A rapidez com que tudo acontece direcionaria minha atenção à Nobara, acima de qualquer coisa. A integridade da garota parecia bem. Sabia que podia se virar. Só poderia soltar um suspiro quando as desculpas fossem proferidas e o clima parecesse amenizar.

A sugestão de Karma me faria morder a língua, contendo uma expressão de desânimo imediata — havia algo ali que eu precisava me atentar. Três Sombras de cinco reunidas na primeira missão da União Shinobi. Diferente de destruir uma ponte ou um arsenal, as hierarquias importavam em outros níveis agora. Colocar um Jōnin da Névoa para liderar um Tsuchikage enviava uma mensagem. À União. Aos daimyōs. Cortesia do meu amigo bonito de um olho só, capaz de movimentar as nações sob um propósito. Trocaria um olhar significativo com sua única orbe violeta, respirando fundo e assentindo lentamente. Me voltaria aos outros, então.

A concordância de Nobara em minha liderança — além de sua pergunta sussurrada sobre Ken — me faria direcionar-lhe um concordar grato, respondendo as duas coisas; nossa cumplicidade de anos já nos permitia trocar confidências nesses pequenos gestos. Os comentários de Ethan, entretanto, seriam a pedrada que eu aguardava. A gafe em não ter me apresentado mesmo cobrando seu nome me causava remorso — mas também era um pouco cômica. Porém, toda aquela teatralidade é que me faria abafar uma risadinha. Percebeu que meu cabelo cresceu e o comportamento de Noba. Algo me diz que não somos tão insignificantes pra você, loiro. Tentaria não deixar aquilo transparecer. Estava genuinamente feliz em revê-lo.

Quando este fosse pegar a pomada, aproveitaria para aceitar enfim a bala do autonomeado Ishi Aburame. Toda a situação anterior e nossa súbita troca de liderança me fariam sentir certa pena do rapaz peculiar. Sim, havia tentado lamber a minha irmã, mas talvez fosse da minha natureza simpatizar com esquisitos. Olharia para Karma e depois para Ethan por meio segundo, sutilmente. Hum. Na forma de um gesto apaziguador, provaria do doce:

— Adorei — sorriria com a explosão de baunilha na língua, satisfazendo nosso vício gêmeo. O comentário sobre a "personalidade" dos doces só provaria meu ponto sobre esquisitices, mas demonstraria um interesse gentil. — Obrigado. Adoraria conhecer o rebuçado mais corajoso que tiver quando isso acabar, me viria a ser útil.

Com o retorno de Ethan, haveriam as apresentações de suas habilidades. As de Nobara eram familiares como a névoa para mim, então meu interesse segue os ninjas da Pedra. As habilidades de Kenjutsu do loiro seriam uma sugestão plausível com seus constantes toques na espada embainhada, mas havia algo essencial a ser aprendido ali: Ethan era astucioso. Toda aquela força, sob a grosseria superficial, era adaptável e focada. Direcionou os aprendizados de Tetsu no Kuni em se aprimorar e cobrir lacunas. Uma peça extremamente valiosa nessa missão. Sua menção à Kyūbei como desgraçado, entretanto, me faria pensar não ser uma boa ideia dizer que, eu, por outro lado, pretendo salvá-lo caso o encontre novamente. Ishi fora mais sucinto; o vislumbre dos insetos sob sua pele era, no mínimo, horripilante.

Galera boa, pensei, sentindo um desconforto na espinha pelo que acabara de ver. Isso se espalharia para o calor que já se tornava insuportável. Era minha vez de falar, e a timidez cobrava seu preço — um formigamento na garganta. Sem tempo pra isso, Nari. Respiraria fundo, permitindo-me alguns instantes apreensivos de silêncio, começando a despir o manto.

— Certo, aceito liderar nosso esquadrão – assentiria para o quarteto, aceitando o apoio proclamado em níveis variados. Uma vez desabotoada, chacoalharia a areia da vestimenta recosturada, dobrando-a conforme falo. — Sou Naritoshi Hōzuki, Jōnin de Kiri. É apenas minha segunda vez com tanta responsabilidade. Meu maior objetivo é garantir que todos sobrevivam, ainda mais tendo comigo pessoas que estimo tanto. Como a maioria sabe, tenho total domínio sobre as águas, do meu corpo ao ambiente, até umas bolhas explosivas. Isso me permite, principalmente, levantar defesas poderosas e versáteis. Se chegar a tanto, posso inundar o castelo. — Depois de dobrar o manto, faria uma amarração firme na cintura. Sentia-me mais leve, mas o calor ainda irritava. O coque precisava ser arrumado, algumas mechas grudavam na nuca. Desfazendo-o com o indicador, morderia o pequeno elástico para continuar falando entredentes conforme as mãos reúnem os fios. — Também invoco peixes, ah, e cães infernais caso precisemos de fogo... acho que só. Um momento — O coque estaria refeito e o comunicador estaria na orelha esquerda; aproveitaria para testá-lo: Alô? Os líderes me ouvem? É o Nari aqui sussurrei, sabendo que todos ainda estavam próximos, mas era a chance de deixá-los cientes da hierarquia de nosso esquadrão caso fosse necessário. E pra ouvir a voz dele... hã, e de Tousen também. — Temos então três sensores — daria ênfase na numeração fitando Ethan com certa dúvida, que não mencionara aquele departamento desta vez — e dois médicos, um deles com habilidades de controle mental. Numa missão de busca, me parece ótimo. Senhor Karma, inclusive, poderia nos falar mais sobre o quê exatamente é esse artefato? — Aguardaria os adendos do Caolho, forçando a formalidade, antes de prosseguir. — Sugiro que nossa formação tenha Ethan na frente, nossa principal ofensiva, com Nobara auxiliando-o. O senhor Tsuchikage, no meio, será suporte e olhos tanto da vanguarda quanto da retaguarda. Atrás, com o senhor Karma, cobrirei nossas defesas. Parece bom? Sintam-se livres para discordar — finalizaria com um sorriso.

Céus. Que terror falar tanto e não ser sobre Ken.

Com a largada declarada pelo Arauto das Tragédias, seguiria a marcha esperando que a formação pudesse ser posta em prática. Mesmo que não fosse, tentaria propositalmente me manter alguns passos atrás, indicando que Ethan ou outro liderassem de acordo com o mapa. Antes, receberia as pílulas dadas por Nobara.

— Senhor Karma, comigo, por favor? — pediria com gentileza. Apenas caso tivesse certeza de estarmos afastados o bastante para uma conversa discreta, daria um sorriso travesso. — Diz, quero ouvir. Capitão Naritoshi. — A troça deveria servir como uma quebra das formalidades da União, um refúgio daquela responsabilidade opressora. Um erro meu e suas cabeças rolam. Levaria a mão esquerda até o bolso de itens, apenas numa sugestão disfarçada, adotando uma expressão mais séria. — Sei que não é para aqui, mas trouxe aquilo por garantia. Suponho que, pelo futuro que você mencionou antes, o que buscamos será útil também — chegaria na raiz da dúvida, acrescentando ao que poderia ter sido explicado antes, olhando de soslaio para os demais, sussurrando — algo mais que eu deva ficar ciente?

Independente da resposta, a conversa seria breve tal qual a caminhada. O início da vegetação me faria verificar o mapa um pouco incrédulo; já seria estranha por si só no meio do deserto, mas meu recente treinamento com Maeda me faria questioná-la ainda mais. Mokuton. Se serve pra construir esculturas de madeira, arrisco que dê pra criar uma floresta pra proteger um castelo. Faria um gesto para que minha equipe parasse. Olharia com atenção e curiosidade para o senhor Aburame ajoelhado sobre o solo; havia dito que controlava insetos, afinal. Daria outro voto de confiança nele, aguardando as informações que pudesse nos oferecer.

— Não sei se todos estão familiarizados com a manipulação de madeira dos Senju, mas tenho medo do que essa floresta nos reserva. Ao mesmo tempo, sensores, não quero ser prevenido demais e fazê-los gastar suas energias antecipadamente — anunciaria, soltando um resmungo chateado por ser o único sem habilidades como aquela. — De qualquer maneira, sugiro que entremos, em formação e próximos uns dos outros. Atentos. Mas antes...

Aguardaria, então, com olhos apreensivos para o Tsuchikage. A depender do que havia coletado, decidiria como prosseguir. Podia invocar os cães para guiar o caminho, debateria comigo mesmo. Incêndios ambientais não seriam um problema com minha água.


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Keel Lorenz
Jonin | ANBU
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 14tg4Ry
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 14tg4Ry
Hakuryuu Kinsetsu
Àquela altura, os times já haviam tomado forma. E, com isso, o foco de Hakuryū foi se estreitando para os integrantes do seu próprio. Até porque era de se esperar que todos os times já estivessem discutindo assuntos pertinentes às suas funções e, portanto, desviar o foco para conversas alheias em detrimentos de informações possivelmente vitais para sua parte na missão não era bom. Nada, porém, que fosse capaz de desviá-lo do fato que o Tsuchikage havia tentado literalmente lamber Nobara-san.

Por alguns instantes tentou ponderar o que poderia ter levado àquela situação. Todavia, como devia ter perdido boa parte do assunto para aquele lado do grupo, tratou eventualmente de tirar a cabeça daquilo. Não só porque, pela sua experiência, Iwa-nins, no geral, não pareciam pessoas das mais… Convencionais. Mas também por que Maeda pareceu extremamente descontente com aquele fato. Como Haku bem sabia, Senju era uma pessoa extremamente calma. Era do tipo de pessoa que conseguia se manter frio mesmo nas situações de combate mortal. Por isso, sentir sua liberação de Chakra certamente foi algo bastante inesperado.

Com os olhos arregalados diante da cena, pode imediatamente sentir o peso em seu corpo. Numa reação similar a uma sede de sangue, Kinsetsu imediatamente congelou. Entretanto, aquela paralisia certamente era muito distinta daquela causada pelo medo. Afinal, chegava a até mesmo enfrentar dores físicas provenientes daquela pressão.

Naturalmente, sentiu a ansiedade subir ainda mais quando percebeu que o espadachim de Iwa, como lhe era típico, havia disparado a falar em reação à pressão de Maeda-kun. Algo que não exatamente facilitava que saísse daquele estado [16 a 50 de diferença]. Contudo, logo lembrando-se de seus treinamentos passados, Hakuryū procurou respirar fundo. Relaxando o corpo e a mente, buscaria manter seus pensamentos vazios até que pudesse sentir a familiar onda de Calmaria se propagar por todo seu corpo. Sobrescrevendo a tensão muscular da pressão pela flexibilidade dos músculos relaxados, gradativamente procuraria se libertar daquele estado enrijecido e doloroso.

Todavia, por mais que eventualmente se libertasse, Haku sabia pelo seu encontro anterior com Ethan que o loiro era muito mais papo do que ação. Um tanto falastrão, do que se lembrava da ocasião em que o acompanhara até o escritório do Kazekage, ele era do tipo que até mesmo… Aumentava as coisas. Então, considerando o pedido desculpas que pode ouvir do exótico Ishi, e ainda se aproveitando da onda de Calmaria que se haveria se propagado pelo corpo, Kinsetsu procuraria se manter frio e, por enquanto, apenas momentaneamente atento à situação. O espadachim deveria continuar falando por mais algum bom tempo, mas certamente ele deveria cair naquela velha máxima: cão que ladra não morde.

Enfim, eventualmente voltando seu foco para o que importava, assentiria com a cabeça para o agradecimento do Kazekage à sua indicação. Não viu necessidade de completar com mais nada, já que também concordava que era melhor que o cargo de liderança não tivesse objeções. Como os dois ninjas de fora também eram excelentes candidatos, esperaria para ver o que todos tinham a dizer, naturalmente.

No que tangia o quarto Hokage, a dúvida não demorou a se resolver. Afinal, logo em seguida ele assentiu silenciosamente com a cabeça. E, Emiya, por sua vez, logo aparentou não ter qualquer interesse no dito cargo. Pelo menos, foi isso que as expressões transpareceram ao que ele levantou o braço para dizer que também não se opunha. Bom, de qualquer forma, estava confirmado: Kazekage era o líder daquele esquadrão.

Antes de prosseguirem, no entanto, Emiya e Nathaniel levantaram o exato ponto que Haku havia pensado anteriormente. Por isso, tentando se apoiar não apenas no mapa que havia estudado na biblioteca naquela ocasião anterior, mas também na sua própria vivência pelas diversas regiões do País do Vento, Haku brevemente se pronunciaria:

— Exato, Hokage-sama, Emiya-dono. Apesar de ser possível encontrar oásis em diversos pontos do país, florestas já são outro assunto — assentiria com a cabeça na direção de ambos logo que completassem seus pareceres. — É de se esperar que haja outros meios de se criar uma floresta em pleno deserto. Mas, como Hokage-sama bem disse, também acho prudente considerarmos o Mokuton como uma das possibilidades do que poderemos encontrar na batalha adiante — levando a mão ao queixo, encararia momentaneamente o solo para pensar.

Logo após, Ken-kun voltou a se pronunciar. Contudo, diferente da expectativa de Haku, o assunto abordado dirigiu-se para um local um tanto quanto curioso. Haku sabia que o líder da vila era um habilidoso herbalista. Porém, nunca tinha visto uma formulação do colega. Por isso, foi com um certo quê de surpresa que visualizou a pomada que o Kazekage havia pessoalmente preparado para quem tivesse interesse. Claro, escutou atentamente sobre seus efeitos e sobre seu método de uso. Porém, talvez mais curioso do que interessado nas vantagens que a formulação poderia lhe garantir em batalhas futuras, Haku levantou imediatamente a mão, revelando seu interesse e, com isso, se aproximando do amigo.

— Obrigado, Kazekage-sama — agradeceria, assim que recebesse o exemplar em mãos, cautelosamente guardando-o em sua bolsa shinobi.

Todavia, durante a aproximação até que previsível de Naritoshi até Ken-kun — dada a situação das pomadas —, reações um tanto inesperadas aconteceram. Desde o começo da reunião, o jovem kiri-nin se mostrara obviamente nervoso demais para dizer qualquer coisa diretamente a ele. Por isso, aquele momento de coragem acabou pegando Haku de surpresa. Ele ouviu os dizeres do jovem, levando uma das mãos à boca. Estava surpreso. Não pelo que, basicamente, parecia uma declaração de amor. Era óbvio que veria algo do tipo cedo ou tarde. Mas, sim, pelo nível de temperatura da fofoca que aquela situação renderia: quentíssima. Dito isso, não pode, senão, voltar imediatamente o olhar para Ken-kun, ansioso para ver a conclusão daquele caso.

Eventualmente, porém, a voz de Karma-dono retomaria sua atenção. Por mais que estivesse ligeiramente descontraído com toda aquela situação fofocável, ainda se mantinha firme na ideia de que encararia aquela missão com toda seriedade. Sendo assim, não se deixaria levar por seus desejos mais imediatos logo que ouvisse — e visse o braço erguido — do organizador daquela incursão que ela estava se iniciando.

A voz de Maeda-kun, pedindo para que Ken-kun os liderasse no caminho, serviria como um sinal de retorno. Com sua atenção novamente no esquadrão de extermínio, esperaria que o Kazekage desse as primeiras passadas antes de efetivamente seguí-lo. Porém, em meio à seriedade que tentava dar a toda aquela situação, procuraria por brechas onde pudesse, pelo menos, ouvir qual seria o desfecho entre Nari e Ken. Ademais, se possível fosse, tentaria nem que fosse momentaneamente espiá-los pelo canto dos olhos enquanto estivesse com o rosto voltado para os demais assuntos.

Sobrancelhas elevadas e dentes cerrados, seria como se Kinsetsu conseguisse sentir o gelo da situação na própria pele. Talvez fosse coisa da sua cabeça, mas não só estaria próximo de um Maeda bem bravo, como, possivelmente, também de um Harikēn mais bravo ainda. Claro, conhecendo-os, nem de longe esperava que os dois fossem brigar. Entretanto, não conseguia se lembrar de já ter visto o Kaguya bravo ao ponto de dar uma bronca em alguém e, portanto, temia por não ter a mínima ideia do que esperar do sermão que deveria estar por vir. Além disso, seu completo silêncio durante o translado do grupo também se daria porque preferia não arriscar cutucar Maeda-kun, que ainda não devia estar no melhor dos humores.

Durante o trajeto de viagem tentaria sempre cruzar os dados visuais que encontrasse com o mapa que havia aprendido na biblioteca da vila. Com isso, sua intenção era não apenas enriquecer seus conhecimentos geográficos sobre o próprio país, mas também tentar identificar padrões que pudessem ajudar com a explicação daquela floresta. E, até por isso, logo que o terreno começasse a estranhamente transicionar do desértico para algo mais verdejante, Haku imediatamente voltaria seu foco tentar entendê-lo.

Diante da floresta, esperaria os demais membros do seu esquadrão adentrarem nela para que também o fizesse. Antes da entrada, e também durante o trânsito junto deles pela floresta, tentaria cruzar as imagens que visse com os oásis, que muitas vezes já teria visto nos desertos de seu país, bem como o básico que sabia de ciência sobre o assunto com os seus Conhecimentos Científicos. Não tinha estudado botânica, como Ken-kun, mas também já tinha visto o Mokuton de Maeda-kun muitas vezes. Se houvesse similaridades entre a madeira das plantas da floresta com a madeira produzida pelo amigo e, possivelmente, também diferenças entre ambas as madeiras geradas por chakra com a madeira naturalmente gerada que já tivesse visto no passado, talvez pudesse concluir algo. Ademais, também ficaria atento à presença de corpos de água naquele ambiente, elemento este que devia ser fundamental para a formação dos oásis. Afinal, dada a secura do clima e a tendência da areia — bem conhecida por qualquer um — de não conseguir reter água ou umidade, supunha que a presença de uma fonte constante de água era algo essencial para a sobrevivência de qualquer coisa que fosse plantada por ali.

Durante suas tentativas de análise, teria certeza de não se distrair demais. Tendo os demais esquadrões se separado ou não, Kinsetsu teria em mente manter-se sempre junto do seu esquadrão. Do Kinkotsu no Mori, também, por extensão.

Palavras: 1524



Legenda:
Falas do Hakuryū: — Texto — descrições. | Pensamentos do Hakuryū: "Texto" — descrições.
Falas do Nanabi: — Texto — descrições. | Pensamentos do Nanabi: "Texto" — descrições.
Barras Custom [Na Ordem]: Intimidação; Sakin Armazenado; Sakin Ambiental; Chakra da Maldição; Chakra de Nanabi.



Resumo:
Observações:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:





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[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 WvkV94P

The beginning and the end are one and the same

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Primeiros Passos de um Ninja
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Fazendo História
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Perito
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Domínio Elemental
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Vencendo Adversidades
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Um Poder só Meu
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Mestre Elemental
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 100x100
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 100x100

Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





— Oásis permanentes com arbustos, palmeiras, em especial tamareiras, existem. Mas florestas propriamente ditas? Não se tem notícia. — O Mestre da Botânica complementava a resposta de Emiya e Hakuryuu e continuava — Até temos um shinobi capaz de fazer algo do tipo, mas não recebi relatório algum do mesmo reflorestando o deserto.— Virou-se para Nathaniel, mas continuava a falar em bom tom para que todos ouvissem — É possível, sim, que a inimiga tenha uma usuária de mokuton em suas fileiras, explicaria a mudança na paisagem. Mas antes de nos preocupar com esse provável adversário, precisamos nos preocupar com a própria floresta. Já vi um usuário utilizar a madeira pré estabelecida a seu bel prazer. Não sei de quão longe um usuário capaz de criar uma floresta das dimensões da que vimos no mapa é capaz de controlá-la, por isso não confiem nos caminhos que a floresta nos mostrar. Tomem cuidado onde pisam. Tratem as árvores como possíveis inimigas. — Ken se sentia ridículo alertando os membros extremamente capazes do Esquadrão de Extermínio sobre os perigos das árvores, mas se o Hokage estivesse certo, aquele alerta sobre o que um usuário de mokuton é capaz de fazer poderia aumentar a chance de êxito de todos

Enquanto se distraía com a presença, e beleza. de Naritoshi, uma tentativa de importunação por parte do Tsuchikage contra Nobara quase passou despercebida pelo Algoz dos Ossos, não fosse a proximidade de Naritoshi e Nobara. A Sombra do Vento só se deu conta de  que o absurdo em sua visão periférica realmente estava acontecendo quando sentiu a pressão de chakra vindo do melhor amigo.

”Puta que me pariu, é sério isso?”

O Kaguya fechou os olhos e fez um exercício de respiração, tanto para aguentar a pressão exercida por Maeda, quanto para não sair do personagem que achava mais correto interpretar naquele momento, de líder comedido e sereno. No entanto, ao abrir os olhos, viu o outro ninja loiro, o mensageiro do País da Terra que havia lhe visitado no gabinete a algumas semanas ameaçando seu companheiro de equipe:

— Ethan… — O Monstro respirou fundo mais uma vez, estufando o peito e abrindo um sorriso, na tentativa de não transparecer a raiva que estava sentindo enquanto encarava o loiro intempestivo da Pedra — Ethan…”Bracinho fino do caralho.”— Ethan…”De Porra Nenhuma.” — Ethan. Ponha-se no seu lugar. Isso está além da sua jurisdição”E da sua capacidade.” — Dos meus ninjas, cuido eu. Você pode não estar acostumado, mas é o que acontece em vilarejos funcionais. — Voltou seu olhar para Ishi momentaneamente antes de retornar a sua atenção ao loiro, abrindo seu sorriso ainda mais, dessa vez desistindo de mascarar o prazer que sentia vendo o estado do Aburame depois da intimidação de Maeda — Você chama de “brincadeira idiota”, mas na minha terra, o que foi feito contra minha cunh- Nobara tem outro nome. O único gesto que, realmente, atentou contra alguém da União Shinobi não foi feito pelo Empalador. A única estaca que ele tem não foi cravada em ninguém, continua em sua posse, servindo de apoio pra esse aleijado. — disse a última palavra olhando para o Senju, esperando uma reação — Inclusive, é indelicado usar a expressão “dar mais um passo” para um deficiente físico. — Olhou novamente para Maeda — Além de não te darem um sobrenome, não te darem educação, seus pais também não te ensinaram a respeitar os enfermos? — Caçoar da perna quebrada de Maeda era terapêutico para Harikēn

[...]

Após se propôr a entregar a entregar as pomadas que tinha feito para aquela ocasião, o primeiro a se propor a receber foi o adolescente que havia, indiretamente, pedido o branquelo em casamento. Chamou por seu apelido, Ken, esticou o braço e os dedos dos adolescentes se cruzaram. O Kaguya teve que fazer um esforço hercúleo para não agarrá-lo naquele exato momento:

— Igualmente, Nari-san. — Tentava se manter profissional na medida do possível cumprimentando seu par — Você também está ótimo com esse novo corte. — Sussurrou a última parte

Naritoshi estava na ponta dos dedos, Ken tinha um pressentimento do que estava por vir, já havia visto aquela cena antes. Depois de ouvir as palavras de seu amado, virou o rosto na direção de Naritoshi, fazendo com que o beijo que ganhara de seu namorado não fosse apenas na bochecha, mas também no canto de sua boca:

— Da última vez voltei com um buraco no peito, acho que podemos melhorar nossos ritos, não acha? — Ken tinha medo genuíno de demonstrações públicas de afeto por Naritoshi, temia que aquilo, de alguma forma, fosse usado contra si, temia que seus inimigos usassem Naritoshi para atingi-lo, mas depois de tanto tempo ele tinha dificuldades de se segurar Cuidado com esses doidos de pedra… da Pedra. Ai deles se não devolverem meu Nari inteiro. — sussurrou em resposta ao seu namorado.

Ken seguiu distribuindo suas pomadas. Duas para os membros de seu esquadrão que não faziam parte de seu time, Nathaniel e Emiya, quatro para Tousen distribuir para os demais membros de seu esquadrão:

— Não precisa agradecer, somos todos parte da União, afinal.

Depois foi a vez do loiro da terra, que fez um comentário ácido sobre propostas de negócios e a própria pomada.

”Calma… ele pode precisar disso para não atrapalhar o Nari-san… Tudo pela União. Tudo pelo fim daquela Lua Minguante.”

Em seguida deu um exemplar a Nobara, abrindo um sorriso para a cunhada quando entregou a kunoichi. O último a pegar com Ken foi um de seus melhores amigos, Hakuryuu. Seu outro melhor amigo e o Tsuchikage pareciam atarefados demais para apanhar a pomada. Naritoshi, agora líder no lugar da Sombra da Lambida, usou o comunicador:

Na escuta, Nari-san. — Respondeu pelo comunicador

TIraria da bolsa o mapa para observá-lo novamente e tentar entender que caminho seguir dadas as inscrições no mesmo:

— Devemos rumar para a região noroeste do País do Vento. A princípio, devemos seguir em direção à entrada A inscrita no mapa. Todos prontos? — Ken guardou novamente o mapa na sua bolsa shinobi e observou cada membro do seu Esquadrão antes de dar prosseguimento com a missão.

Aguardando a resolução de qualquer tipo de pendência dos demais membros do esquadrão, se houvesse, Ken lideraria o exterminadores pelas dunas do País do Vento naquela manhã quente de outono. Durante o trajeto, Ken quebraria o gelo, informando os membros que não eram de seu time sobre suas capacidades:

— Como informação nunca é demais, queria confidenciar com os senhores minhas capacidades enquanto shinobi. Me especializo nos taijutsus do meu clã, que podem ajudar em combates de curta e média distância. Para a tarefa que lhes avisei antes, de tomar cuidado com essa floresta anormal que estamos indo ao encontro, tenho uma visão um pouco acima da média, enxergando muito bem de longe, mas só vendo a floresta pra saber se será possível se aproveitar dela. Se alguém tiver outro método para checar essa floresta suspeita, fique à vontade quando chegarmos lá.

Ouviria qualquer resposta que os aliados tivessem para dar, se tivessem e, em seguida, grudaria em Maeda, em movimento, usando todo o controle sobre o próprio para ficar a meros centímetros do Senju, sussurrando em seu ouvido para que apenas ele ouvisse:

— Tu não era o senhor tranquilão? Senhor “nada me afeta”? Que merda você acha que estava fazendo lá no portão, caralho??? — O caralho saiu quase inaudível. — Ta querendo criar um incidente diplomático? Botar tudo a perder, porra? Tu sabe muito bem a importância dessa missão pro País, pra União, pra mim, cacete!

Eventualmente, a visão avançada do Kazekage permitiria que o mesmo notasse a mudança no cenário. O chão de areia das dunas daria lugar a uma paisagem verde, florida, cada metro que passava com mais vegetação. Desconfiado daquele fenômeno desconhecido, o Mestre da Botânica pararia antes de entrar na floresta e faria um sinal de pare com a mão direita a fim de informar os demais aliados para que parassem em conjunto. Tentaria, com sua visão avançada e seus conhecimentos botânicos, identificar no solo ao redor das árvores rastros e indícios de transplante das mesmas. Não havia passado tempo suficiente para aquelas árvores terem sido cultivadas ali e não serem mais do que meras mudas.

Além de checar a situação do solo próximo das raízes a fim de confirmar a hipótese de Nathaniel sobre um usuário de mokuton, checaria também a situação da floresta em si, se tinha alguém na entrada, se havia alguma sinalização, se havia alguma clareira que se assemelhasse a um caminho floresta a dentro. Mas, principalmente, checaria as árvores propriamente ditas, tentando ver se elas pareciam árvores “perfeitas” ou árvores reais, sujeitas a intempéries, pragas, etc. Enquanto analisasse as árvores, checaria a densidade das árvores naquela região, a fim de ter uma noção da distância de uma árvore da outra para ter uma ideia de quão longe conseguiria enxergar mata adentro caso usasse seu doujutsu, dado que o mesmo não vê através de material sólido, sendo necessário a existência de frestas entre as árvores para sua visão “passar”:

— Nari-san, Tousen-san, avisem se acharem algo de estranho nessa floresta, pode afetar a todos. — falaria pelo comunicador


status
HP: 4750/4750 • CK: 6950/6950 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 00/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 78/100


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Sevenbelo
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Kira
Jōnin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Oei9WU6
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Oei9WU6
ONE
DAY AT
A TIME
Fiz uma breve reverência com as palavras do Senju. Eles se conheciam muito bem, e pela forma como agiram desde que chegaram podia dizer que aparentavam ter um bom coração. Não conhecia tão bem a sombra de Konoha, mas o pouco contato que tive foi o bastante para me gerar uma boa impressão. —‌ Isso é ótimo, tornará nosso trabalho em equipe bem mais eficiente. ‌—‌ Abri um pequeno sorriso para o ninja da folha, mantendo a atenção nos demais integrantes daquele time.

A aproximação do Grey, e a forma como falou conosco aumentou minha admiração por ele como ninja e como líder. Ao mesmo tempo, lembrei de Ishi e sua falta de tato com as coisas. Acenei com a cabeça para a sombra da folha como um pequeno agradecimento, antes de retornar a atenção para o time de resgate. Diferente do trabalho em grupo com Ethan e Ishi, parecia que não teria problema com os ninjas de Konoha.

Por fim, a missão se iniciou com as palavras de Karma. Era exatamente isso que esperava, que todos nós retornássemos a salvo daquela missão. Antes de partirmos, uma imensa pressão tomou o ambiente à nossa volta. Um poder quase que sufocante, que apesar de não ser direcionado a mim, tinha uma grande influência. Direcionei o olhar até a fonte de tal poder, me deparando com o mesmo ninja que estava junto de Karma quando cheguei. ”Esse homem, ele é um monstro?!” Perto dele, estava Ishi. Pelo olhar do homem, direcionado para a sombra da pedra, cogitava ele como o motivo daquela situação. ”O que pensa que está fazendo, seu maluco?” O meu dever era tentar evitar o pior, mas o problema seria muito grande se me metesse naquilo. Respirei fundo, tentando amenizar a influência sobre o poderoso chakra, em mim.

Quando aquela pequena dor de cabeça passou, Tousen entregou uma pomada para o time. Peguei já o agradecendo, colocando o item dentro da minha bolsa de armas. —‌ Obrigado. ‌—‌ Ouvi um pouco de sua explicação sobre o item, reconhecendo sua grande utilidade no que estava por vir. Em seguida, o Hyuga da folha explicou como seria nossa formação. Balancei a cabeça positivamente, concordando com a ideia. Avancei junto a eles na mesma velocidade que os três, mantendo-me na posição indicada pelo líder do time.

Conforme avançávamos, falava um pouco sobre minhas habilidades. Um tom audível apenas para o grupo. —‌ Bom, considerando que Tousen é do clã Hyuga, já devem conhecer as habilidades do clã. Sendo assim, eu digo que além delas eu também tenho um grande domínio sobre o elemento Doton. Acredito que possa ajudar na questão de movimentação e também, na defesa se for necessário. ‌—‌ Decidi por deixar as habilidades do Tenseigan fora do assunto, embora fossem poderosas, provavelmente não seriam tão utilizadas naquela missão ou então, interfeririam nas ações dos demais.

Esperaria pelas palavras dos demais, até Tousen pedir para pararmos. Havia uma certa preocupação em seu olhar, e não o julgava. Uma floresta no meio de um deserto era mesmo estranho demais para se acreditar. Com isso, parei e aguardei por suas ações para então, ver o que precisávamos fazer.

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Zireael
Espadachim da Névoa
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q1r4uZG
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q1r4uZG


錬鉄の英雄

wrought iron hero



Não demorou para que, naquela confraria de múltiplas aldeias, um pequeno tumulto se originasse, crescendo gradativamente como o prenúncio de algo maior. Emiya percebeu o movimento, e com um leve desvio de olhar, procurou identificar a fonte daquilo. Nesse momento, sua atenção foi imediatamente atraída por uma intensidade avassaladora de chakra que se expandia e tinha o epicentro numa figura isolada. “Maeda”, nomeou nos pensamentos o causador da agitação, ao passo que observava a corrente de energia correndo em rajadas de poder que descompunham a serenidade do ambiente e obrigavam os fios negros de seu cabelo se moverem com aspereza, açoitados pela pressão manifesta do Senju. A surpresa aflorou no semblante do Uchiha por um instante – não por temor, mas pela magnitude inesperada daquela liberação. Ele compreendia que uma potência dessas era uma arma; e isso talvez anunciava que Maeda não era um shinobi comum, mas alguém cujas capacidades eram, de fato, fundamentais para missões de grande escala, como foi a própria invasão a Takigakure. Isso o fazia pensar que, sem ele, talvez aquela campanha tivesse conhecido outro desfecho. Contudo, havia algo que chamava ainda mais a atenção do Uchiha: os olhos do shinobi da Areia, fixos, predatórios, direcionados ao Tsuchikage. Emiya manteve-se calado, preferindo observar de sua posição. Sabia que ali se construía uma situação delicada, uma expressão de tensão que seria capaz de desmoronar parte das alianças que já haviam se construído. Sua intuição lhe dizia que intervir seria imprudente; e por isso, preferiu não se deixar envolver.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 GQMlBES

Um chakra opressivo como esse... — de súbito, murmurou a lesma no interior de forma estridente, acordando de seu prolongado repouso. Teria sido a colossal manifestação de energia que a incomodara? Emiya não sabia dizer, e tampouco se deu ao trabalho de decifrar a razão por trás do despertar repentino. Em vez disso, escolheu ignorar a fera, simplesmente.

A tensão escalou até que, entre o grupo dos ninjas da Pedra, um homem de cabelos loiros – que Karma havia nomeado como Ethan no momento da entrega dos pergaminhos – adiantou-se, proferindo um juramento com uma voz clara e feroz. O sujeito não hesitou ao afirmar que, se Maeda não parasse com aquilo, ele o mataria ali mesmo, sustentando que o gesto do Senju constituía um ato de agressão contra a própria União Shinobi. E ele estava certo nisso. Tanto que a Sombra da Terra, por sua vez, se apressou em desculpar-se, sua voz mesclando-se ao silêncio que gradualmente se reinstaurava enquanto a energia ao redor de Maeda diminuía, à semelhança de uma tempestade que, por fim, perde sua força e cede espaço ao sossego. No entanto, Harikēn finalmente se fez presente, defendendo seu shinobi, e, ainda por cima, impondo limites às palavras do loiro de Iwagakure. Emiya captou a ironia naquilo e divertiu-se com a troca de farpas, mas manteve a mesma postura de antes. Assim, após a cena, enquanto as reverberações ainda pairavam sobre os grupos, o Uchiha escutou a voz de Karma elevar-se novamente, indicando Naritoshi para a posição de líder do grupo do esquadrão de busca no lugar do Tsuchikage. O Cavaleiro foi surpreendido com isso; e ainda mais ao notar o jovem Hōzuki aceitar a responsabilidade, o que indicava nele a existência de um apetite silencioso por liderança. Emiya já havia conhecido pessoas aficionadas por poder, e Naritoshi não parecia uma delas. Havia, entretanto, uma dicotomia entre a timidez natural de Naritoshi e o ímpeto de assumir o fardo de comandar.

Inobstante, Hakuryū e Harikēn haviam complementado o que o Hokage dissera, trazendo à memória de Emiya a presença dos oásis – refúgios de vida e frescor em meio à vastidão estéril do deserto. “É verdade… eu já havia me esquecido deles”, refletiu ele, com um toque de nostalgia. No mais, as palavras do Kazekage e de sua asa confirmavam o que Nathaniel havia dito antes: era de bom-tom pensar que a floresta teria se erigido a partir do Mokuton. Então, sem mais delongas, Karma declarou o início oficial da missão – com um movimento decidido, ergueu e abaixou a mão, dando a ordem que todos aguardavam: avançar, cada um em seu respectivo grupo. Emiya observou quando Maeda se aproximou do Kazekage, solicitando que ele guiasse o caminho, e decidiu seguir a mesma estratégia, aguardando as primeiras passadas do líder para acompanhá-lo. Harikēn, após uma breve consulta ao pergaminho, apontou a direção: noroeste do País do Vento, em direção à entrada A. Assim, o Uchiha avançaria ao encalço da Sombra do Vento, seus pés traçando marcas na areia dourada, que, sob o peso de seus passos, ondulariam em pequenas cascatas arenosas que se logo dissolveriam à força do vento. O horizonte seria aberto adiante, o mar de dunas oscilando em sinuosidades congeladas sob o céu, com o astro-rei a marcar a paisagem, sua luz derramando-se pelo deserto que parecia infinito.

Em meio à travessia, sentindo a areia se avolumar e o calor crescer entre as passadas, o Uchiha mergulharia a destra em sua bolsa de armas e retiraria um objeto que há pouco integrava o seu arsenal [Tiara do Lamento Doce]. Colocaria a tiara brilhante sobre a cabeça, aninhando-a entre os fios escuros do cabelo, como se coroasse a si próprio com as lágrimas compunham o adorno. Nesse ínterim, ouviria as palavras de Harikēn sobre suas habilidades: taijutsu e uma “visão acima da média”, e então considerou prudente revelar as suas próprias capacidades, certo de que a transparência seria uma vantagem numa missão como aquela. — No meu caso, além das habilidades que herdei pelos olhos do meu clã, tenho domínio sobre o Estilo Fogo e sei me virar bem em combates à longa distância. Mas não me atrapalho no uso de espadas. A propósito, esta aqui absorve e pode redirecionar chakra, estejam cientes disso — proferiu, pousando a mão sobre o cabo de sua Shakukontō e deixando que a informação se fixasse na mente dos companheiros.

Assim, à medida que avançava, o cenário ao redor começaria a se transformar. A areia dourada, até então interminável, passaria a apresentar tonalidades esverdeadas, uma transição gradual que, aos poucos, tomaria a forma de pequenas flores brotando entre os grãos, como se renascessem do desastre. Tão logo, elas dariam lugar a árvores esparsas que vagarosamente se uniriam em uma densa tapeçaria de copas, até que uma floresta completa se erguesse aos olhos, grama e vegetação em comunhão. Cumprindo as ordens da liderança, o Caçador de Renegados cessaria os passos um (1) metro às suas costas, observando o início da floresta que acusava um terreno distinto, quiçá traiçoeiro. Com seus olhos fixos na densa muralha verde que se erguia à frente, Emiya fecharia as pálpebras por um instante, respirando fundo, para abri-las outra vez, marcando a cor do sangue em suas írides, que por sua vez seriam margeadas por uma tríplice negra: três tomoes que começarem a girar lentamente num movimento espiralado e conexo. Ao passo disso, o Uchiha deixaria seu olhar percorrer a extensão daquela estranha natureza, atento a qualquer flutuação no chakra no ambiente, principalmente buscando descobrir se havia chakra percorrendo as folhas, os galhos, o solo e até mesmo a atmosfera esperando adiante.



Status
HP: 3000/3000 • CH: 7100/7100 • ST: 00/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


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-
Assim Está Bom
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Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
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Estudioso
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Senju Inazuma
Tokubetsu Jonin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 96f7dd01a6e7753b301e01e8264f41d920155930
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Hōki Inazuma

Formação de Time






Narração


As pessoas se davam presentes e lambidas, algo que era ainda muito estranho para Inazuma já que era a primeira vez que estava ali reunido com tantos shinobis de outras vilas, e teve a impressão de ser o único que estava ali pela primeira vez. Um arrepio percorreu seu corpo enquando sentiu o chakra de Maeda, desaprovando claramente as ações do Kage da pedra. O Hoki jamais havia sentido uma pressão de chakra daquele nível e foi preciso muito controlar para lidar com a situação, e aquilo deixou claro os níveis de poder daqueles shinobis. Enquanto alguns não pareciam ser muito amistosos uma com os outros, outros pareciam ter um nível muito grande de intimidade, o que fez o garoto lembrar de sua relação com Kuroko.

Sua atenção foi tomada pelas palavras de Tousen, fazendo o jovem continuar concentrado na missão. Pegou uma das pomadas que foi oferecida e agradeceu, guardando o item (1x Vuikku Vueporabbu) em sua bolsa de armas que estava na cintura. Inazuma olhava com atenção para seu líder, que decidiu usar a formação de sempre quanto estavam em time, com Tousen cobrindo a retaguarda. Após o sinal, Inazuma se colocaria a direita do trio que iria na frente, segurando o mapa com a mão esquerda e começaria a avançar. O calor atrapalhava, mas era algo com o qual Inazuma conseguia lidar, já que não avançariam com total velocidade, e o garoto estaria sempre atento ao seu redor, cumprindo seu papel na formação.

Ouviria as palavras de Kira, e a semelhança dele com o time era impressionante. Inazuma esboçou um leve sorriso em seu rosto. – Você tem habilidades muito parecidas com as nossas, kira-san. Como disse antes, sou Hoki Inazuma. Também possuo um grande domínio sobre o Doton. Tenho habilidades avançadas em iryo-ninjutsu, fuuinjutsus e uma habilidade chamada Chakura no Hari. – Decidiu se apresentar de forma completa, apesar de não ser muito ligado às questões de clã e valorizar as pessoas em si, e não as famílias nas quais elas pertencem. – Essa última habilidade me permite moldar chakra em formato de agulhas com vários objetivos: assassinato, restaurar a vitalidade ou chakra de um aliado, e aliviar um pouco do seu desgaste físico, mas claro que tudo de uma forma limitada.

Uma certa preocupação tomou conta de Inazuma, ao notar que se aproximavam de uma região florestal, o que não fazia sentido para uma área de deserto, mas o garoto não conhecia ainda a vegetação ou geografia de Sunagakure, mas sua preocupação fez sentido quando Tousen mandou parar, e o Hoki parou, sempre atento, e pouco depois notou que Tousen ativou seu doujutsu. Inazuma observaria, até onde sua visão alcançasse, se havia marcas de fuuinjutsu ou que parecessem selamentos pelo local (Aptidão para Fuuinjutsu, Inteligência Aguçada), mesmo que ainda não tivesse entrado na floresta.




Status



HP: 1.825/1.825       CH: 5.425/5.425       ST: 00/07      Sakki: 08/50        Intimidação: 19/100          Palavras: 466




Considerações
Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais:



_______________________




"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade..."



Ficha  
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Vença um evento de Exame Chūnin.
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Senju Inazuma
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Indra
Meishu Hokage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q8uwkRd
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q8uwkRd


fortis fortuna adiuvat





O tempo parecia confuso para Nathaniel Grey: ora parecia congelar, enquanto estava submerso em pensamentos, outra hora parecia muito rápido. Ele, uma figura conhecida por ser um homem de ação, transformava-se em um observador, absorvendo as informações que recebia tanto de Emiya, quanto de Hakuryuu sobre o assunto que havia dividido com eles em relação a floresta que envolvia a construção do culto no qual eles deveriam investigar, deixando a cargo do líder do seu esquadrão como eles deveriam usar daquela possível informação. Hariken então explicava um pouco mais sobre a geografia do seu país, afirmando que a floresta citada no mapa deveria ser analisada por eles com maior critério, enxergando ela até mesmo como uma inimiga, um conselho que soava incomum, mas tratando-se de um grupo que já tinha matado grandes shinobis, nada mais se tornava incomum. — Entendido. — era só o que responderia, num tom tranquilo e audível para o seu esquadrão, mantendo os braços para frente e as duas mãos unidas próximas a virilha, em estado de contemplação.

Enquanto conversavam, algo surgiu no horizonte de repente: Maeda subitamente liberou energia a partir do seu próprio corpo, enquanto ele estava posicionado na direção do Tsuchikage, tudo isso após a investida inapropriada do líder de Iwagakure no Sato sobre uma kunoichi de Kirigakure no Sato, causando a reação acalorada do Senju de Sunagakure no Sato. “Então é isso que seria a União Shinobi? Um festival de amores a distância e intrigas entre vilas? Curioso.”, foi o que lhe veio a mente enquanto sentia aquela pressão vindo da aura de Maeda, que apesar de ser muito forte talvez para a maioria das pessoas presentes ali, não fazia nenhum efeito sobre Nathaniel, afinal, a grandeza de sua força estava muito além, e não era qualquer um que conseguia quebrar facilmente o seu espírito. De repente, Ethan entrava no meio para proteger a vida - e talvez a honra - de Ishi, causando indignação em Hariken, que logo tomou a frente para defender o seu guerreiro, além de lhe dar algumas alfinetadas, enquanto um Ishi abalado e arrependido se colocava a pedir perdão pelo seu erro.  “Até onde eles vão levar isso?”, manteve o seu olhar atento ao redor, reparando que o próprio Emiya, shinobi de Kiri, não tomava partido na situação. Naquele caso, optou pela neutralidade, olhando diretamente para Karma enquanto a situação se desenrolava, querendo saber como ele reagiria a tal situação, mas não esperando muito tempo para buscar intervir.

— Senhores… — ele deu alguns passos para frente, ficando no campo de visão tanto de Ishi e Ethan, como também de Hariken e Maeda, mas sem olhar para nenhum deles diretamente, antes que mais palavras fossem proferidas, palavras que poderiam causar desentendimentos e até desequilíbrios entre as equipes. — Pelo bem da União Shinobi e da nossa missão, devemos encerrar essa discussão… Agora mesmo. — sua voz saia calma, porém audível, valendo-se do seu espírito de liderança, Nate tentou influenciar os envolvidos naquele incidente – se é que poderia classificar daquela forma – a se conciliarem, ou pelo menos que formassem uma trégua para que as coisas não fugissem do controle, não querendo usar de certos artifícios para convencê-los, valendo-se apenas do diálogo. Não estava afim de discutir quem estava certo ou errado, ou tomar partido de nenhum dos lados, mas tinha os seus próprios motivos para fazer aquilo. Se por um lado, prezava pela aliança formada entre as nações, ele também não queria que aquela missão se tornasse uma grande perda de tempo por causa de uma rixa entre duas nações, pois precisava voltar para casa vivo, para que assim pudesse voltar a lutar as próprias guerras.

A partir dali, nada mais diria sobre aquele assunto, esperando a movimentação de Hariken para que pudesse segui-lo com o resto do seu time, observando o deserto ao seu redor. Num determinado momento, ouviu alguém falando no comunicador, alguém chamado Nari, ou Naritoshi, que se tornava o líder do grupo da busca pelo artefato. [...] Durante o caminho para a floresta, após a ordem de Karma, o Kazekage tratou de revelar um pouco das suas habilidades para o time, de forma que Nathaniel apenas ouviu sem interrompê-lo, depois Emiya confeccionou as suas, enquanto Nate continuou esperando sua vez para poder explanar-se. — Minha habilidade shinobi está atrelada aos jutsus do meu clã, de desconstrução, reconstrução e até mesmo manipulação da realidade, através da ativação de certas técnicas, além da bijuu existente em meu corpo, a Matatabi. Também posso lançar jutsus elementais, técnicas de cura, além de ter certo domínio em Taijutsu e Fuuinjutsu. Meu poder de fogo me permite lutar tanto em curtas, médias quanto a longas distâncias, além de conseguir escapar de técnicas ilusórias... Posso atuar tanto na linha ofensiva, quanto como suporte, mas minhas defesas talvez não sejam tão adequadas para proteger o grupo como um todo. — explanou-se, permitindo que a sua equipe conhecesse um pouco - mas ainda não totalmente - as suas capacidades. Quanto a conversa reservada entre os ninjas de Suna, preferiu não tentar fazer leitura labial, mantendo o foco na missão.

Quando a paisagem desértica deu lugar a um cenário mais esverdeado e até mesmo florido, Nathaniel fechou os olhos por um instante e, após concentrar chakra nas suas orbes, imediatamente ativou o Byakugan, um doujutsu originário do clã Hyuuga, mas que de certa forma, lhe fora concedido no passado, utilizando-se da sua capacidade de enxergar o cenário a vários metros de distância de seu ponto (Visão Estendida: 4.700 metros) para tentar ter maiores detalhes da floresta , até mesmo comparando-a com as florestas do País do Fogo, criando assim um parâmetro na sua mente. Seus passos eram cuidadosos, buscando elementos incomuns ao seu redor, a guarda levantada e a mão sobre o cabo do martelo, se preparando para qualquer coisa a partir dali.


Status
CH: 85OO/86OO
HP: 625O/625O
NIBI: 25OO/25OO
SAKKI: 46/5O
INTIMIDAÇÃO: 1OO/1OO
ST: O1/11


Spoiler

Considerações:



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[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 LfSlR5I

Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Melhorias em Meu Corpo
Receba uma modificação corporal ou realize-a em seu próprio personagem.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
Arsenal em Crescimento
Adquira uma arma lendária.
Benfeitor
Chegue aos 100 pontos de fama positiva
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Indra
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79683-nathaniel-grey-gf
Raves
Tokubetsu Jonin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Print110
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O Culto em Sunagakure
Legenda

Terminando de memorizar as informações contidas no mapa, Kuroko fechou o pergaminho e o guardou na bolsa de armas presa à sua perna direita. Ao erguer o olhar, instintivamente começou a observar as interações que aconteciam ao seu redor, assumindo, pela segunda vez, a postura de uma simples espectadora dos eventos. Com sua audição privilegiada [Audição Avançada], a kunoichi passou a captar cada diálogo paralelo dentro de seu alcance [300 metros]. Ela não considerava isso antiético ou desrespeitoso, como quando alguém age dessa forma para fofocar; para ela, era uma maneira de absorver o conhecimento alheio sem parecer deslocada ou intrusiva nas rodas de socialização, embora dificilmente admitisse que escutava as conversas dos outros por esse método.

A primeira cena que presenciou testou sua calma diante de uma situação inimaginável. Após o comportamento inadequado de antes, Kuroko viu o Tsuchikage tentar lamber o rosto de uma kunoichi de Kiri, embora tenha falhado em sua ação deplorável. A Shiin arqueou uma sobrancelha, sentindo sua expressão mudar para uma leve perplexidade. “Essa é a autoridade que representa os ninjas de Iwagakure?”, pensou, lembrando-se das notícias que havia lido no jornal semanas atrás, enquanto fitava Kira pelo canto dos olhos, semicerrando-os em um olhar inquisidor. No entanto, isso pouco durou, pois o ato perturbador do líder da pedra tomou um grande efeito “bola de neve”, gerando uma sequência de conflitos em um curto espaço de tempo.

Kuroko, que desde o início manteve-se impassível em relação ao cenário e às pessoas ao redor, experimentou sua primeira quebra de tranquilidade ao sentir uma pressão avassaladora emergir de outro ponto do local. Embora não fosse direcionada a ela, a força foi tão intensa que a sufocou por breves instantes. Sua expressão permaneceu perplexa, mas, por dentro, Kuroko sentia seus nervos serem testados para resistir à intimidação de Senju Maeda. "Isso... é muito além do que enfrentei contra o Demônio de Aço", afirmou internamente, com o olhar fixo de soslaio no ninja de Suna, até perceber que o Tsuchikage também liberava seu chakra para se livrar daquela vontade opressora. Embora notável, a força do Tsuchikage ainda não se equiparava ao que Maeda exalava. "É como estar cercada por bombas-relógio... capazes de explodir a qualquer momento, levando as outras a explodirem também."

Como para reforçar seu pensamento anterior, o loiro de Iwa,  identificado como Ethan, intrometeu-se entre os dois shinobis, tentando acalmar os ânimos com uma argumentação que, caso Kuroko tivesse que opinar, não lhe pareceu inteligente, uma vez que jurava ameaçar a vida de outro ninja. No entanto, o mais surpreendente foi o Kazekage, Kaguya Harikēn, que também decidiu intervir, confrontando as palavras do espadachim da Pedra e ironizando-as, tanto por meio de suas falas quanto com um sorriso nada convidativo. Por sorte, Nathaniel Grey, o Yondaime Hokage, agiu com a maturidade esperada de um ninja com seu legado e a sabedoria de um líder militar, encerrando o tumulto com palavras curtas e objetivas. Um leve suspiro escapou de Kuroko, que retomou sua postura serena e pragmática, enquanto refletia sobre esses incidentes e tentava extrair algumas informações deles com base em seus conhecimentos atuais.

“Felizmente, Konoha não teve envolvimento com esse tumulto, mantendo-se neutra e agindo como mediadora diplomática. Era previsível algum desentendimento entre ninjas de quatro vilas distintas, mas a forma como ocorreu, as proporções que tomou e a conduta agressiva dos indivíduos... fazem-me questionar por quanto tempo a União Shinobi irá prosperar, especialmente em nossas relações com Iwa e Suna.” Kuroko recapitulou os fatos mentalmente, com seu raciocínio genial [Inteligência Aguçada +5 Inteligência], fazendo tais pensamentos durarem milésimos de segundo no tempo real. “Conclui-se, então, como ficou evidente para a maioria, que os ninjas de Suna e Kiri estão desenvolvendo relações muito mais estreitas e pessoais, enquanto os ninjas de Iwa… estão em declínio internacional, na falta de um adjetivo melhor.”

Voltando ao foco na realidade, Kuroko, afiada em seus sentidos, ouviu de longe o Kazekage distribuir uma criação de sua autoria, a pomada Vuikku Vueporabbu, escutando atentamente a descrição dos efeitos antioxidante, antitoxina e estimulante do item, além de sua forma de aplicação e resultados benéficos. Depois disso, cada indivíduo foi se reunindo com os membros de seu respectivo time; a Shiin fazia o mesmo, atendendo ao chamado de seu nome por Tousen. Quando chegou sua vez de pegar a pomada, entretanto, a kunoichi balançou a cabeça em negação, deixando que o líder do esquadrão continuasse com duas delas em posse. A investigadora, reconhecendo suas próprias capacidades, sentia que estava no limite de seu corpo ao trajar uma armadura junto daquele calor escaldante do deserto; carregar mais um item, por menor que fosse, em sua bolsa de armas, iria afetar negativamente em sua destreza física.

Na sequência, Kuroko ouviu Tousen elaborar sobre a formação do time; ao reconhecer que era a mesma estratégia de sempre, utilizada nas missões do Time Anteiku, a Shiin rapidamente entendeu seu papel no esquadrão. A investigadora, após a fala de Karma sobre a liderança do outro esquadrão ser assumida por Naritoshi, tinha curiosidade em escutar as demais conversas dos outros, mas preferiu se restringir somente ao seu grupo. Ela prosseguiu na viagem, junto aos membros esquadrão de resgate, acompanhando-os em velocidade, enquanto seguia ouvindo a breve interação entre Kira e Inazuma, que compartilhavam suas habilidades com o grupo.

A Shiin nada expressou ao ouvir o Hyūga de Iwa informar sobre seu domínio com a liberação de terra; no entanto, lançou um olhar curioso para Inazuma quando ele mencionou uma habilidade com um nome até então desconhecido: Chakura no Hari. “Moldar chakra em forma de agulhas com vários propósitos... assassinato, restauração da vitalidade ou do chakra, recuperação do cansaço... tudo de maneira limitada.” refletiu internamente, flagrando-se um pouco contente ao perceber que Inazuma havia evoluído durante o tempo em que estiveram separados. Ela rapidamente retomou sua faceta impassível, desejando passar o mais despercebida possível.

Em determinado momento, Kuroko acatou a ordem de Tousen, parando em sua posição na formação, com o grupo a poucos metros de adentrar na floresta. Pelo canto dos olhos, notou o cientista ativar seu dōjutsu, que se assemelhava ao “Byakugan”, mas tinha um visual diferente do padrão que ela conhecia. Ela não se aprofundou muito nessa observação, focando sua atenção na paisagem atípica à sua frente. Com seus sentidos aguçados [Audição Avançada], a Shiin tentou captar ruídos distintos vindos da floresta, como movimentação na flora, balanço de objetos metálicos, conversas distantes e similares. Enquanto isso, usando o alcance de sua visão, tentou identificar a presença de armadilhas no local [Inteligência Aguçada + 5 Inteligência], seja com ferramentas ninjas básicas, como fios de aço e papéis bomba, ou feitas de chakra, contando com sua familiaridade em armadilhas de técnicas ilusórias [6 Genjutsu (Masterizado) + Habilidade em Genjutsu (Inata)].

N° de Palavras: 1121 | N° de Post's: 03 | Clima: ??°C

HP: 4200/4200 CH: 5150/5150 ST: 00/06 SK: 34/50 LC: 18/100 》

Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:

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Raves
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Mako
Game Master
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O Culto em Sunagakure

A Floresta Misteriosa (1)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Esquadrão de Resgate aos Reféns
O clima havia se tornado insustentável nos portões da vila. Todos eles perceberam como as coisas estavam indo para um caminho anormal quando o chakra de Maeda se expandiu pelo ambiente buscando o corpo do Tsuchikage, mas nenhum deles se envolveu diretamente no problema. Liderados por Tousen, alguém cujas vitórias vinham se acumulando e chamando a atenção, o time deixou os portões ao aviso de Karma e assim seguiram em direção ao destino deles. Cada um dos ninjas fez uma breve apresentação de suas habilidades, revelando não apenas a confiança de cada um naqueles aliados, mas na existência da União Shinobi que os permitia trocar informações sem os receios comuns de uma guerra.

De frente para a enorme floresta os ninjas interromperam os passos pela estranheza do lugar. Tousen fez seus olhos tornarem-se celestiais e deixou a visão se expandir ao máximo. Inazuma prestou atenção em possíveis sinais de Fuinjutsu até onde conseguia enxergar e, semelhante a isso, Kuroko aguçou a audição prestando atenção a cada farfalhar de folhas dentro da floresta; mas Kira não fez nada — e talvez isso não fosse surpresa nenhuma vinda de um shinobi de Iwa.

Os olhos celestiais de Tousen não conseguiram captar muitas coisas, era como se a floresta fosse infinita, não por uma ilusão – algo que Kuroko seria aquela a descartar com sua minuciosa análise – mas porque o chakra contido dentro das árvores fazia até mesmo sua visão ficar confusa. Inazuma não achou nenhum sinal de selamentos impostos naquela parte da floresta. Tudo indicava que aquela árvore não era natural. Kuroko, porém, ainda percebeu uma segunda coisa muito repentina; de repente, as folhas começaram a se agitar como se empurradas de dentro para fora. Os sons que elas faziam era como de uma tempestade se aproximando, mas como isso seria possível se o sol estava rachando a cabeça deles no topo do céu?

Esquadrão de Busca ao Artefato
Após o chakra de Maeda ser projetado entre todos na tentativa de intimidar o Tsuchikage, a reação de Ethan foi mais do que esperada, fazendo Karma apenas suspirar e balançar a cabeça para os lados. Homens serão animais sempre que uma mulher estiver envolvida, refletiu, pensando na reação de Maeda, mas até que ele tem razão, concluiu o pensamento observando como o Tsuchikage se desculpava e mudava totalmente sua postura como se estivesse tentando realmente ser outra pessoa anteriormente. Karma apenas não entendia o motivo disso. Passado o momento de tensão, Naritoshi aceitou se tornar o líder do time e ninguém foi contra aquela sugestão, nem mesmo o líder da Pedra.

A nova liderança logo se mostrou capaz suficiente ao fazer o primeiro contato com todos os demais líderes através do comunicador e organizar o time de maneira séria após sua apresentação. Karma não evitou mostrar um sorriso no canto do rosto, orgulhoso do menino cujos cabelos crescidos lhe davam um aspecto mais maduro. Os ninjas logo formalizaram suas apresentações – e Naritoshi pediu mais detalhes do artefato que buscavam, além de falar sobre ainda estar com o item dado por Karma no passado. Ele também sugeriu uma formação a qual Karma ficou feliz em acatar. Durante a partida, então, o andarilho decidiu falar mais um pouco.

— Naritoshi Taichō, antes de falar sobre o artefato, deixe-me apresentar algumas de minhas habilidades aos senhores. Sou hábil em técnicas sensoriais, sendo minha especialidade, e em técnicas medicinais. Entretanto, possuo certas limitações no meu chakra devido ao selo que mostrei anteriormente — comentou ainda em movimento rumo ao destino do time, após ouvir as apresentações de todos. — Estamos em busca de uma espada, ou alguma coisa assim. Trata-se de um item ancestral conhecida como God Slayer – assassina de deuses – e pode nos dar uma bela vantagem contra essa organização maldita… se descobrirmos como usá-la — ele não estava contando nenhuma mentira, mas não era toda a verdade também. Ele sabia exatamente como usar a lâmina, apenas não sabia se poderia usá-la com tantas travas. — Antes de chegarmos no local, porém, tenho mais uma pontuação a fazer… — disse com tranquilidade e então mirou o Tsuchikage com seu olhar afiado. Uma pressão de chakra enorme se espalhou entre eles, visivelmente maior do que a de Maeda (100). — Trate de se controlar melhor, Tsuchikage-sama, a União Shinobi não vai buscar guerras, mas seu cargo pode acabar perdido se começar a dar dores de cabeça desnecessárias — apesar da imensidão da pressão do chakra, ele não estava tentando intimidar ninguém, apenas deixar claro a todos ali que, mesmo cheio de selos, ainda era relativamente forte.

Pouco depois estariam na beira da floresta. O Tsuchikage prontamente procurou servir de alguma coisa na missão ao colocar-se no chão para tentar falar com insetos, mas eles não vieram ao seu encontro, como se não existisse nenhum inseto dentro daquela enorme floresta. Naritoshi comentou sobre o Mokuton, uma informação que, aparentemente, estava difundida entre a maioria dos shinobis daquela missão. — É possível que estejamos lidando com essa natureza elemental realmente — Karma pontuou, então buscaria o rosto do amigo da Névoa. — Talvez seja necessário usar aquilo, esteja pronto caso eu dê o sinal, Naritoshi Taichō — avisou e então encarou a enorme floresta e concordou em entrarem em formação.

O universo, porém, parecia querer brincar com eles, pois antes de darem os primeiros passos dentro da floresta uma forte rajada de vento surgiu do interior da floresta empurrando as folhas e galhos, retorcendo a madeira, enquanto a escuridão da noite começava a se formar acima de suas cabeças.

Esquadrão de Extermínio
Maeda estava irritado, mas não era uma exclusividade dele. O Kazekage estava igualmente incomodado. Ambos tinham o mesmo foco de descontentamento: Iwagakure. Se o Senju havia tentado colocar o líder da Pedra na linha com a pressão de chakra emitida de seu corpo, o líder da Areia tentava impor sua postura para o ninja da Pedra que ousava colocar a mão no cabo da espada contra seu ninja. Nathaniel, por sua vez, fez questão de mostrar como as discussões eram inúteis naquele momento, ainda mais após a oficialização da União Shinobi. E, ainda assim, as coisas ficaram com aquele sabor amargo na ponta da língua de todos eles que logo estavam avançando rumo a floresta.

As conversas entre os ninjas eram, novamente, refletindo sobre a possibilidade de ser uma construção baseada na natureza da madeira, a mesma que Maeda tinha a capacidade de usar. Ken ainda deixou claro a Maeda que ele não possuía totalmente a razão no que havia feito com o Tsuchikage, mostrando a todos a verdadeira face de liderança da Areia. Logo estavam contando mais de suas habilidades para compor a estrutura do time – e mais um pouco estavam se aproximando da enorme floresta.

Hakuryu tentou notar alguma semelhança ao poder de Maeda – mas como ele poderia se tudo era madeira? – e seu líder analisou possíveis caminhos e como as árvores serviriam para sua visão; não achou nenhuma estrada ou coisa parecida e apenas notou como as árvores eram numerosas. Tão calado quanto o habitual, Emiya fez o brilho escarlate incendiar suas orbes e colocou-se a analisar o chakra existente na região; e o achado foi assustador: as árvores carregavam tanto chakra quanto a maioria dos ninjas presentes naquele time, talvez mais. Enquanto isso, o Hokage trouxe a palidez do olho para analisar as coisas, mas não soube se focar em nada em específico e acabou passando batido até mesmo na quantidade de chakra.

Eles poderiam adentrar a floresta, pois, exceto pelo chakra, nada de incomum achariam, mas logo o vento assoprou forte vindo do meio da floresta e uma enorme nuvem negra nasceu acima de suas cabeças.

A Floresta Misteriosa
Todos os ninjas estavam prestes a entrar na floresta quando um forte vento irrompeu do interior da floresta, vindo do centro dela, das profundezas do castelo, após a emanação de um chakra ancestral poderoso. Ninguém seria capaz de sentir aquele chakra estranho; mas todos veriam seus efeitos repentinos. O sol e o clima antes tão quente mudaram imediatamente. Toda a floresta foi coberta por uma enorme nuvem preta e densa com relâmpagos serpenteando seu interior e uma chuva torrencial começou a cair. Os ninjas de todos os times nem teriam tempo para reagir àquilo, pois logo estavam com a visão obstruída e os corpos ensopados fazendo a temperatura corporal cair abruptamente, além de tornar seus passos muito mais pesados pelo peso das roupas. Ainda assim, eles possuíam uma missão a seguir e deviam entrar na floresta.

Esquadrão de Resgate aos Reféns
A chuva caiu forte sobre os ninjas do time. Kuroko havia sido a primeira a notar que ela chegaria, mas ainda assim seria pega de surpresa com a velocidade de sua formação. Tousen poderia notar que havia chakra na chuvarada, mas isso seria apenas por um segundo, pois logo até mesmo a habilidade mais básica de seus olhos seria obstruída por aquela torrente. Precisavam seguir adiante como podiam. Kuroko precisaria lidar com os barulhos ininterruptos da chuva batendo na floresta, algo que poderia fazê-la enlouquecer se mantivesse seus sentidos aguçados (1/3).

Assim que entrassem na floresta, porém, Inazuma sentiria sua vida (-92HP) sendo arrancada dele sem motivo aparente. A sensação era como ficar extremamente cansado de repente, mas a missão precisava continuar – e eles deveriam decidir se esperariam a chuva passar ou avançariam mais fundo na floresta rumo ao castelo assim mesmo.

Esquadrão de Busca ao Artefato
O cair da chuva fez o andarilho erguer o rosto. Então ela está mesmo aqui, refletiu, lembrava-se muito bem de tudo o que a elfa tinha lhe contado sobre aquela arma. O time, porém, entrou na floresta assim mesmo, ainda que estivessem com dificuldade de enxergar as coisas. Assim que tocaram na parte interna da floresta a vitalidade de Ethan foi tirada dele (-222HP) como num suspiro sem fôlego. O time precisava decidir se continuaria avançando rumo ao castelo ou esperariam a chuva passar.

Esquadrão de Extermínio
A chuva caiu tão repentinamente que faria a visão de Nathaniel doer e os olhos de Emiya se tornarem inúteis ao não enxergar nada além de uma densa parede de chakra por causa da presença dela na chuva. Os sentidos de Maeda também de nada adiantariam naquela situação; mas sua audição poderia captar o barulho caótico da chuva e até enlouquecê-lo se continuasse ouvindo por tempo demais (1/3). Assim que entrassem na floresta – como já estavam programados para fazerem – o elfo sentiria sua vitalidade sendo drenada (-425HP) dele como um ofego. Eles precisariam decidir se seguiriam rumo ao castelo ou esperariam a chuva cessar.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma
Naritoshi
Jōnin
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QUE MINHAS ONDAS CHEGUEM ATÉ VOCÊ



HP: 2000/2000 — CH: 4099/4050 — ST: 1/7 — SAKKI: 13/50 — SUIKA: ----/1100 — CN: 000/600 — INTIMIDAÇÃO: 40/100


Arco 2 — Outono, 27DG
Uma espada era o suficiente para ceifar um deus? Minha fé flutuava entre um rapaz de olho violeta e um casal com orbes igualmente opressoras, então pouco sabia sobre divindades de fato. O nome devia ser apropriado; no mínimo esclarecia o quão importante era aquela missão. Seria pego de surpresa ao assistir o Arauto de voz serena mudar totalmente, de uma maneira que nunca antes presenciei. Uma lufada de pressão faria meus cabelos açoitarem contra meu rosto. Karma? Daria alguns passos para trás, não reconhecendo-o. Qual o problema com essas ondas de Chakra? Minha mão esquerda começaria a se erguer timidamente, mas o gesto morreria. Achava que aquele rapaz peculiar já tinha sido advertido o bastante, mas não devia me meter com hierarquias da qual não faço parte. Ser um Kage começava a se justificar como uma responsabilidade mortal.

O incômodo passaria, por enquanto — ou eu me forçaria a ignorá-lo —, quando meu messias voltasse a seu tom tranquilo. Aqui? A advertência sobre usar o pequeno item metálico me deixaria confuso por breves instantes; lembrava-me da orientação de sua importância no confronto do País do Relâmpago — vinha me preparando para ele. Meus olhos encontrariam o de Karma no momento em que a voz de Ken fluísse pelo comunicador, perguntando a cerca da floresta. Sairia do devaneio, então, assentindo para Karma. O questionamento se dissiparia. Para onde você disser que devo ir. Com a falta de informações do Tsuchikage, optaria por adentrarmos a floresta.

A miríade caótica de reações causaria um alerta em meus sentidos. O vento, a escuridão, a chuva, os relâmpagos — é como se as suspeitas fossem comprovadas, como se a própria floresta dissesse: bem-vindos à minha armadilha. Nada daquilo era natural, era um fato. Podíamos estar cercados por um cenário e um clima manipulados por nossos adversários, e o risco disso era incalculável. O frio não demoraria a tomar meu corpo, a primeira vez em que estar coberto de água me traria uma sensação estranha; trêmulo, estaria praguejando, desfazendo o manto da cintura e lançando-o longe, numa tentativa vã de diminuir o peso. Não adiantaria. Estaria atônito por alguns segundos, não sabendo o que fazer, não esperando que tudo acontecesse tão rápido. Respira, me ordinaria, faça algo. Faça algo agora mesmo. Um erro seu e...

Estava perdendo tempo pensando. Agiria, então.

— Todos juntos! Próximos, agora bradaria, desmontando a formação estabelecida ao marchar (22m/s de movimento, 26m/s de percepção) para o centro do grupo. Dali, elaboraria uma defesa... descartaria qualquer tentativa de usar a água daquela chuva, não fazia ideia de suas propriedades. Um ímpeto viria de usar minha própria hidrificação, mas também não era prudente; não queria meu corpo mantendo contato com a manipulação alheia, em estado aquoso ou não. Por fim, concentrando Chakra Elemental em meu interior, dispararia pela boca mirando acima uma redoma aquática (Rank A, 42m/s, 1090 de resistência, 5m de área) ao nosso entorno. Aquilo devia, pelo menos, anuir o barulho caótico da chuva e me permitir pensar.

Como o domínio de Suiton dispensava selos, aproveitaria as mãos para dispor dos gestos e sangue necessários para invocar o par de cães infernais. Caso tivesse sucesso, instruiria rapidamente para que cada um fizesse uma manipulação simples de fogo através de suas bocas (Rank C). Assim, os komainus podiam rodar pela redoma com suas presas abertas, jamais disparando, apenas nos aquecendo como fogueiras ambulantes.

— C-cuidado, e tenham calma — alertaria, eu mesmo desesperado. Dentro da cúpula, através da água transparente, o breu adiante me assustaria. — Estão todos bem? — perguntaria, esperançoso por sua resposta mas mantendo o olhar focado nos arredores. Ainda frenético caso tudo se seguisse como havia tentado, levaria a mão esquerda ao comunicador. Tentaria falar com todos que pudessem ouvir. Time EBA, c-câmbio. Há chuva onde estamos e nossa visão e-está obstruída. Entramos em contato com ela mas nos protegemos. Meus companheiros estão... aí, então, olharia para trás, um a um, tentando sondar alguma irregularidade ou comentários dos próprios para acrescentar à mensagem. Repassaria como me fosse dito. Alguma informação útil? questionaria, não sabendo se teria resposta e com a certeza de que não podia me demorar no canal. O Time EBA v-vai seguir avançando rumo à Entrada C. ERR, EE, cuidado Ken. Seu nome seria uma súplica silenciosa antes de desligar. — Vamos seguir avançando! — repetiria, alto, começando a mover a cúpula junto conosco. Partindo da minha velocidade natural, ainda com o peso incômodo das roupas, iria diminuí-la para nivelar com o passo dos demais e garantir que ninguém ficasse de fora da proteção, tendo noção pelo menos da agilidade dos cães (4 pontos, caninos médios). — Alguém que enxerga alguma coisa pode me ajudar a guiar com o mapa? D-de qualquer jeito, fiquem atentos! Cuidado com as raízes debaixo de nós, com a chuva, com a redoma, com os cachorros... c-cuidado com tudo e evitem encostar no que der — era um pedido num fôlego só, atônito, assustado. Tiraria a garrafa da bolsa para saciar a sede mortal, e nesse instante, daria uma olhada final para... Karma, entre todos. Me permitindo ficar vulnerável naquele segundo efêmero. Tenho medo, amigo.

A liderança não me permitiria muito mais que aquilo. Seguiria avançando com a cúpula, então, parte de mim concentrando a manipulação e a outra bolando estratégias. Ao devolver a garrafa à bolsa, sacaria dois itens: uma kunai e uma hikaridama, rapidamente acoplando uma na outra (1 preparação de armadilha). Deixaria a tramoia engatilhada caso alguma ameaça fosse percebida nos ermos visíveis da cúpula — aí, atiraria (94m de alcance, 25m/s de velocidade), abrindo um pequeno buraco (aproximadamente 10cm) na defesa para passagem, na intenção de atordoar o alvo com a explosão luminosa. Ainda, orientaria os cães infernais — tivessem eles sido bem sucedidos em seu serviço de aquecimento ou não — a avançar em inimigos identificados com manipulações de Katon mais agressivas, também abrindo aberturas na defesa para eles.

Seguiria manipulando a redoma de maneira e velocidade variáveis, avançando pela floresta escura o quanto fosse possível. Caso tivesse a oportunidade, também tentaria despender alguns segundos de concentração para reaver as energias que já se esvaíam.


considerações:
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O Culto em Sunagakure

Episódio Mundial




Antes de partir do grupo…
Notei algumas manifestações sobre o comportamento recente do Tsuchikage, mas preferi não dar atenção a essas discussões banais, focando-me na missão e nos companheiros de esquadrão. Felizmente, o Hokage tomou a iniciativa de intermediar a situação. Recebi também a voz de Naritoshi pelo comunicador, ao qual respondi apenas com um "Positivo".

Em seguida, Nobara, aproximou-se e me entregou quatro pílulas, explicando que ajudariam a recuperar energia. Guardei as pílulas na minha bolsa (Bolsa Shinobi Infinita) e agradeci com uma breve reverência, demonstrando apreço pela contribuição dela para a equipe.

No momento de distribuir as pomadas de combate, apenas dois membros do esquadrão sob minha liderança aceitaram, com exceção de Kuroko. Embora não tenha compreendido completamente seus motivos para recusar, respeitei sua decisão. Guardei as duas pomadas restantes comigo, caso ela precise delas mais tarde.

Após a partida do grupo…
Durante o percurso, ouvi Kira compartilhar suas habilidades. Ele mencionou possuir os poderes oculares do clã Hyuuga, além de um domínio avançado do elemento Doton, especialmente voltado para movimentação e defesa.

Em seguida, Inazuma também descreveu suas habilidades, incluindo uma nova técnica que eu desconhecia: Chakura no Hari. Segundo ele, essa técnica permite moldar o chakra em forma de agulhas, com diversas aplicações: assassinato, restauração de vitalidade ou chakra de um aliado e alívio parcial do desgaste físico. Embora Inazuma tenha ressaltado que os efeitos são limitados, a habilidade parece promissora e indica uma grande evolução de sua parte.

Kuroko, por outro lado, permaneceu em silêncio, um comportamento que já era esperado dela. No entanto, sei que, no momento certo, ela irá compartilhar suas habilidades, seja explicando-as ou demonstrando-as na prática.

Havia ativado o Tenseigan, esperando ter uma visão clara do caminho pela floresta, mas, logo percebi que as coisas não seriam tão simples. Minhas habilidades visuais pareciam encontrar resistência a cada tentativa de explorar a área — o chakra presente nas árvores era tão denso e peculiar que tornava tudo confuso, como se estivesse tentando ver através de uma camada impenetrável de distorção.

Para complicar ainda mais, uma nuvem negra surgiu do nada, encobrindo a floresta inteira. O céu se encheu de relâmpagos, e uma chuva pesada começou a cair sobre a area florestal. Observei a torrente descer carregada de chakra, mas isso durou apenas um instante. Logo, minha visão tornou-se um borrão completo, sem forma ou sentido, obstruída pela intensidade daquela energia.

Suspirei e desativei o Tenseigan. Com a visão normal, pelo menos, eu conseguiria enxergar melhor o que estivesse imediatamente ao redor. Aproveitei aquela pausa para descansar um pouco, recuperando-me do esforço causado pelo uso do meu dōjutsu. Iria ouvir a voz do Kazekage e de Naritoshi pelo comunicador e, em seguida, compartilhei o que observei com todos que têm acesso ao dispositivo, garantindo que todos recebessem as informações.

Através do meu doujutsu, pude notar que toda a floresta está coberta por uma densa camada de chakra que se mistura às árvores, como se a própria vegetação se estendesse infinitamente. Agora, com essa tempestade, tudo se transformou em um borrão de chakra confuso. Não consegui ver além. Fiquem atentos, pois não sabemos o que mais pode emergir deste lugar.

Comecei a pensar a respeito do que podemos fazer, aquela chuva não era uma chuva qualquer e aquele ambiente, estava propício para armadilhas e afins. Entretanto, teríamos que avançar por aquele lugar, então compartilhei minha ideia com os membros do esquadrão de minha responsabilidade:

Inazuma, Kira, vocês que são tão habilidosos com Doton, é hora de colocarem isso em prática. Preciso que criem algo que nos proteja dessa chuva enquanto avançamos pela floresta. Infelizmente, teremos que entrar nela se quisermos continuar com a missão. — fiz uma breve pausa, voltando-me para a kunoichi. — Sei que deve estar analisando; continue. — falei em tom firme, confiante nas habilidades da jovem.

Aguardaria que os usuários de Doton atendessem ao meu pedido e, assim que finalizassem, daria o comando para avançarmos em direção à floresta:

Vamos, me sigam e mantenham o ritmo. Não iremos muito rápido, mas também não quero que fiquem para trás.

Avançaria pela floresta mantendo uma velocidade moderada (14 m/s), buscando ficar atento a qualquer movimento ao redor para evitar novas surpresas ou possíveis armadilhas. Ao mesmo tempo, consultaria o mapa para garantir que seguimos o caminho correto até nosso objetivo.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 17.575/17.650 • ST: 00/08 • CH Ichibi (Células): 1000/1000 • SAKKI: 06/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:
Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
Equipamento(s):

_______________________

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Senju Inazuma
Tokubetsu Jonin
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Hōki Inazuma

Avanço Pela Floresta






Narração


Em um repentino evento sinistro, o tempo mudou na área da floresta, sendo tomada por um clima tempestuoso e uma chuva incessante e preocupante. Inazuma não encontrou nenhum sinal de fuuinjutsus, mas isso não o deixaria menos atento. Ouviu atentamente as palavras de Naritoshi pelo comunicador, falando sobre a chuva e a situação de cada um dos membros de seu time, e em seguida ouviu as palavras de Tousen, que de certa forma, teve sua capacidade visual barrada. Um doujutsu tão poderoso simplesmente impedido? Na mente de Inazuma isso era mais um sinal de alerta.

- É estranho. Está claro que é uma armadilha e vamos ir diretamente para o centro dela, mas como você disse, Tousen-sensei, não temos escolha se quisermos continuar a missão. Devemos presumir que o inimigo é tão inteligente quanto qualquer um de nós, ou até mais. Muito bem, eu criarei dois e você dois, Kira-san, e pensei no mais óbvio: guarda-chuva.

Sabia que o líder estava certo, e mesmo que acreditasse ser uma péssima ideia entrar naquele lugar, aquela era a única alternativa. Seguindo as ordens de seu sensei, o Hoki usou sua maestria elemental (2x Manipulação Elemental Rank-C) para criar, através de seu chakra e expelido pela boca, duas estruturas circulares com cerca de dois metros de comprimento (960 de resistência), cada uma com um cabo saindo do centro da estrutura, muito semelhantes a um guarda-chuva e com um peso bem baixo, que fosse capaz de ser carregado sem esforço. O tamanho seria mais do que o suficiente para proteger o corpo de uma pessoa e deixa-lo a salvo daquela chuva. Pegaria um e entregaria o outro para Tousen, já que este havia anunciado que tomaria a frente, e aguardaria até que Kira fizesse suas estruturas.

Quando Tousen começasse a avançar pela floresta, Inazuma faria o mesmo, seguindo a ordem do líder de seu esquadrão, movendo-se na mesma velocidade que ele (14m/s), porém assim que pisasse na floresta sentiria um cansaço extremo se abater sobre seu corpo de maneira repentina, sem explicação aparente, e isso o fez cambalear levemente, mas se recuperaria e continuaria seguindo seu time. Colocaria a mão no comunicador para falar com todos que pudessem ouvir, além de falar alto para seu próprio time ouvir.

- Aqui é o Inazuma... Tem alguma coisa... estranha pessoal. – Falaria pausadamente, recuperando o fôlego da sensação que havia acabado de se abater sob seu corpo. – Assim que pisei na floresta... Alguma coisa me afetou, como se afetasse minha vitalidade... Como se roubasse minha energia.

Segurando o guarda-chuva de terra e movendo-se pela floresta, Inazuma usaria sua gama de conhecimentos (Iryo-ninjutsu, Conhecimentos Científicos, Conhecimentos Anatômicos e Inteligência Aguçada) para tentar entender o que havia acontecido, o que poderia ter-lhe afligido daquela forma, observando o lugar ao redor na esperança de que algo o ajudasse a compreender e assim conseguir alertar aos demais. Estaria também atento a possíveis marcas de selamento ou qualquer coisa que revelasse um fuuinjutsu pelo caminho (Aptidão para Fuuinjutsu, Inteligência Aguçada), principalmente armadilhas elaboradas com essa arte, e Inazuma sabia bem como isso era possível já que dominavam muitas técnicas de selamento.




Status



HP: 1.733/1.825       CH: 5.365/5.425       ST: 00/07      Sakki: 08/50        Intimidação: 19/100          Palavras: 519




Considerações
Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais:



_______________________




"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade..."



Ficha  
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Indra
Meishu Hokage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q8uwkRd
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q8uwkRd


fortis fortuna adiuvat





Nathaniel mantinha o seu caminhar junto com os seus companheiros de esquadrão em direção a floresta, buscando informações dela através do Byakugan, sem encontrar nada específico. quando de repente, uma grande ventania emergiu de dentro daquela floresta, balançando as folhas das árvores e gerando um barulho típico do fenômeno natural, quando o tempo começou a fechar naquela região, com nuvens bastante escuras e que materializava relâmpagos e uma forte chuva que caia na região, em contraste com o Sol escaldante do deserto do País do Vento. “Mais essa agora…” um pensamento rápido surgiu na sua cabeça.

Caso estivessem no raio de alcance da chuva, o Grey seria forçado a enxergar borrões de chakra por todos os lados dentro do cenário por conta do uso do Byakugan, algo que lhe geraria um desconforto que se tornava cada vez mais crescente, uma sensação semelhante a forçar a vista durante horas de leitura em um local escuro ou desconfortável. Ele levaria o braço direito para frente do seu rosto, como se aquilo fosse protegê-lo das dores latejantes que estava começando a sentir, sentindo as veias em suas têmporas comprimirem, no mesmo instante em que o seu doujutsu era desativado. Depois de se recompor, o Yondaime levaria o seu dedo para o comunicador, passando informações tanto para os outros grupos, como para os que estavam próximos dele. — Os meus olhos… Enquanto eu estava buscando informações sobre o Byakugan, eu comecei a ver borrões de chakra no exato momento em que o tempo fechou para o lado de lá, e de repente, eu já não conseguia mais usar a visão estendida, e qualquer outra capacidade. Meus olhos começaram a doer bastante, de forma que fui forçado a desativar o Byakugan. Seja lá quem estiver lá dentro, parece que quer nos pegar de surpresa… — depois de passar a informação para eles em um tom de voz que todos pudessem compreender, esperaria pela resposta dos que estavam próximos. Caso estivessem fora da área de alcance da chuva e eles não fossem atingidos de alguma forma, Nathaniel ainda assim buscaria notar as variações de chakra na floresta e se conseguisse notar os borrões de chakra com o seu Byakugan, buscaria passar essas informações para os companheiros. Independente do que acontecesse, iria manter-se perto do esquadrão, e enfim, desativaria o Doujutsu, e então se dirigiria aos companheiros.

— Precisamos encontrar uma maneira de caminhar sem essa chuva nos atrapalhando, ou então as coisas vão ficar um pouco mais difíceis para nós. — falaria de maneira calma, mas não como se fosse o líder do grupo, mas alguém que se valia da experiência para trazer um problema que precisava ser solucionado em conjunto. Precisariam de um plano a partir dali, então aguardou com os seus companheiros de esquadrão até que achassem uma estratégia que fosse viável para que pudessem prosseguir. “Já não bastava ter que lutar contra outros shinobis, agora teremos que lutar contra o cenário também?” seus pensamentos revelavam a sua tensão, conseguindo imaginar várias formas de passar por aquilo, mas infelizmente nenhuma que não resultasse em fogo amigo.

[...] Encontrando uma solução ou não, o grupo deveria continuar marchando para dentro da floresta, e Nathaniel seguiria junto do Esquadrão de Extermínio, torcendo para que não precisasse ter que lidar com a chuva que caia na floresta durante todo o caminho (ou então o seu manto ficaria completamente ensopado e o seu cabelo e rosto molhados), mas entendendo que a locomoção a partir dali seria um pequeno obstáculo que deveriam superar, além do frio que se formava na região, contrastando com o calor do deserto, mas buscaria olhar ao seu redor e usar do seu excelente senso de direção para encontrar o caminho para o castelo, através de possíveis pegadas, rastros humanos, trilhas, a direção do vento, qualquer coisa que indicasse a presença de humanos, ainda que fosse difícil por conta da tempestade. Quando chegasse em um certo ponto, o Arauto da Fênix iria uma forte dificuldade para respirar, ficando ofegante de repente, precisando de alguns segundos para puxar o ar para dentro do seu pulmão (- 425 HP), chegando até mesmo a dobrar as pernas, colocando os braços sobre o joelho, não entendendo exatamente o que estava acontecendo, fato que lhe deixava ansioso. Sentia-se levemente cansado, como se sua energia tivesse sido tomada de repente.

— Puta que pariu… — falou um pouco mais baixo. Demoraria alguns segundos para recuperar-se, porém precisaria de mais alguns segundos ali parado, sem dizer nada, concentrando-se em sua recuperação, para ficar 100% fisicamente.  — Desculpem por isso, eu não sei explicar o que houve. Esse lugar aqui é o mais puro caos. — era o que diria. Caso não estivessem molhados pela chuva, mas ainda tivessem que enfrentar o frio que fazia na floresta, Nate buscaria concentrar o seu chakra na mão esquerda, misturando com a sua natureza elemental pirocinética, para assim gerar uma bola flamejante do tamanho de uma bola de futebol a centímetros de distância da sua mão através da manipulação do fogo, esperando que tal chama aquecesse pelo menos um pouco aqueles que estivessem ao seu redor, tomando cuidado para não queimar a si mesmo, nenhum dos seus companheiros ou danificar qualquer estrutura que lhes protegesse da chuva, caso houvesse. Enquanto isso, continuaria tentando encontrar o caminho para o castelo, sentindo-se um pouco mais fraco fisicamente [- 1 FOR] e a passada mais lenta [- 1 VEL].


Status
CH: 833O/86OO
HP: 5825/625O
NIBI: 25OO/25OO
SAKKI: 46/5O
INTIMIDAÇÃO: 1OO/1OO
ST: O2/11


Spoiler

Considerações:



_______________________

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 LfSlR5I

Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
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Herói da Vila
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Melhorias em Meu Corpo
Receba uma modificação corporal ou realize-a em seu próprio personagem.
Conquistando o Mundo
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Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
Arsenal em Crescimento
Adquira uma arma lendária.
Benfeitor
Chegue aos 100 pontos de fama positiva
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Boletos e Mais Boletos...
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Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Indra
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




Eu não poderia responsabilizá-lo por chamar minha atenção, embora sua maneira de fazê-lo exalasse uma intimidade que nenhum de nós ousaria negar mesmo em público. Na voz baixa do Kaguya, eu encontrava um alicerce sólido, e não restava dúvida de que apoiar sua ascensão naquela função fora uma escolha sábia e bem-sucedida. Ainda que houvesse uma proximidade exacerbada em suas palavras — sem esquecer que ele mesmo se colocara entre mim e aquele loiro insolente da Pedra, há apenas alguns minutos —, era de se admitir que tanto ele quanto o outro tinham suas razões. Assim como eu, afinal. De forma tão casual quanto a sua, teria me inclinado em sua direção, as palavras repousando na língua com o peso da intimidade, mas em um tom ajustado para que apenas ele escutasse e sem faltar-lhe o respeito. — Não será a Pedra que nos trará problemas, Terceiro. Não somos de chutar cachorro morto, e duvido que a loucura de Ishi não conheça limites. Ethan pode até latir alto, mas nunca vi o sujeito cravar dentes. — nisso, observaria a areia ceder ligeiramente sob o peso meticuloso da bengala. A cada passo errático, eu buscaria reduzir a pressão apenas o suficiente para que o solo me sustentasse sem ceder por completo, um controle tão deliberado quanto o próprio gesto. Ergueria a bengala brevemente, quase um toque para fixar a imagem na mente dele, enquanto apoiava o peso sobre a perna direita, ciente da inutilidade da esquerda. — E se em nossas próprias terras permitirmos que estrangeiros hajam à vontade sob o pretexto de preservar relações, não tardará para que este país se torne um cenário livre para abusos — teria acrescentado, a voz retesada, o olhar agora mais firme, traçando a silhueta de uma intransigência que nem mesmo ele, com seu notável altruísmo e sede de alianças, poderia ignorar. — Eu sei que para você, isso é pessoal. E sei que entende que, para mim, é o mesmo. Mas que não se enganem os estrangeiros ao ponto de acreditar que seus feitos heroicos, por mais inflados que sejam, ou sua altivez deslocada estejam acima da ordem que estabelecemos aqui.

União Shinobi…

…Não participamos de sua fundação; não há motivo para que sua eventual ruína pese sobre nossos ombros.

Harikēn já havia de ter compartilhado suas reflexões sobre o próprio potencial, e eu de ter absorvido cada palavra com a atenção exigida. As informações teriam vindo também dos outros: o Herói do Ferro Forjado e o Arauto da Fênix, ambos reforçando suas presenças com fragmentos de poder e segredos de suas respectivas artes. Então, olhos especiais, fogo, alcance extenso e lâminas que manipulam o chakra… Tomaria nota mental das palavras de Emiya, enquanto meu olhar escorregaria até o Grey, confiante a ponto de parecer que poderia dobrar a própria realidade ao seu capricho. Ao menos, a habilidade médica pode nos ser útil. O comentário sobre possuir uma besta de cauda, porém, me intrigaria; ele mencionou “Matatabi”, nome sem significado para mim. Uma suposição me teria ocorrido: esse talvez seja o verdadeiro nome da criatura que ele porta, e a ideia me traria um incômodo residual. Kurama certamente reprovaria a falta de zelo em desvelar um segredo tão íntimo, um privilégio que me custou mais do que tempo para conquistar, e que certamente jamais entregaria com tamanha leviandade. De qualquer forma, não havia razão para me abster desse primeiro ato de franqueza, uma abertura para a cordialidade tensa que reinava entre desconhecidos de terras distintas, unidos provisoriamente sob um propósito comum. Eu teria limpado a garganta com um pigarro leve, permitindo-me uma dose medida de humor. — Não diria que tenho tamanha ortodoxia para descrever meu estilo com a precisão do Quarto — deixando no ar um leve toque de ironia que insinuava o quanto as declarações dele pareciam, na verdade, um ecoar interminável de sua própria insegurança, uma necessidade de autoafirmação que roçava o patético e certamente estava abaixo de uma figura de sua estirpe. — Mas há algumas verdades inegáveis. Não faria sentido esconder o óbvio, se lutaremos lado a lado — prosseguiria, enquanto o peso de meus próprios segredos se equilibrava com o valor prático da informação compartilhada. — Possuo afinidade com o elemento madeira, e me é possível conjurar armas etéreas conforme a necessidade. Sensoriamento, selamento, rastreio, ocultação. Também domino fogo, água e terra, e minha maestria na forma do chakra, modesta ou não, é funcional. Além do mais… — pausaria por um breve segundo, sondando as profundezas do meu subconsciente em busca de qualquer veto implícito de Kurama quanto ao uso de seu nome. Nada me detendo, e, por fim, teria acrescentado —, estou em posse da Nove-Caudas.

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O céu outrora imaculado e sem um único traço de vento agora cedia, num ímpeto repentino, à chegada de um fenômeno que, por si só, teria feito qualquer um – nativo ou estrangeiro – despertar o mais primal dos sentidos. Uma lufada densa emergiu das entranhas da floresta, e imediatamente buscaria erguer o antebraço direito diante do rosto, no intento de proteger-me do impacto de ar pungente. Aquele sopro, inusitado e sombrio, chegaria como um aviso, enquanto aquela altura eu já teria o sinal de Harikēn para deter nosso avanço como uma excelente tomada de decisão. Mesmo fora dos limites da floresta, a intensidade da ventania supostamente alertou meus sentidos, um chamado silencioso para o que viria a seguir. Que mudança abrupta,” pensaria, enquanto meu olhar se direcionaria para o firmamento, agora tomado por uma nuvem negra, espessa e uniforme, que se avolumava como uma muralha sólida e ameaçadora. A transformação no céu, de um azul calmo a um manto opaco, evocaria a mim uma presença silenciosa e densa, uma força que parecia pairar sobre nós como um presságio indecifrável. — Quando foi a última vez que tivemos chuva por aqui? — murmuraria, como quem dialoga com o próprio espírito, deixando as palavras escaparem ao vento, abertas para qualquer um que se dispusesse a ouvi-las.

Minha mão direita deslizaria para a bolsa de armas com um movimento deliberadamente calmo, os dedos tateando os itens até que sentisse o contorno familiar do que buscava. A quietude parecia ter se reinstalado em mim, seja pela reprimenda de Harikēn ou pelo peso da situação, que exigia foco. O que retiraria dali, no entanto, não seria uma arma, mas uma pequena garrafa térmica, discreta em sua função. — Café — comentaria em voz baixa, lançando um olhar rápido aos arredores, como quem justifica uma escolha inusitada. Segurando o recipiente sob o braço esquerdo, removeria a tampa com um gesto firme da destra e deixaria o líquido negro, quente, deslizar até a mesma, erguendo a dose improvisada até os lábios. O amargor do café traria uma pontada de vigília ao meu espírito, uma antecipação contra qualquer falta de clareza que pudesse surgir nos momentos cruciais adiante. Uma vez saciada a breve fissura, realocaria a tampa e depositaria o item de volta na bolsa, trazendo de lá agora o mapa, desenrolando-o com a mão direita à frente, permitindo que os olhos deslizassem sobre as marcações. Enquanto memorizaria as informações, um murmúrio baixo escaparia, um pensamento manifestado em palavras, quase inaudível mas carregado de dúvida — Como ele tem um mapa de um lugar que precisamos invadir, se, para criar o mapa, precisaríamos invadi-lo primeiro? — A fina linha entre confiança e suspeita cada vez mais presente em minha mente, uma reflexão silenciosa sobre os dados do guia. Tão limitado quanto evasivo, ele trazia informações que pareciam se expandir nas sombras do desconhecido, incitando uma inquietude sutil. A conversa com Mei havia plantado uma pulga em minha orelha.

— Kurama… — minha voz se desenrolaria no silêncio do subconsciente, reverberando até alcançar a figura imponente de pelagem alaranjada, que se mantinha deitada de maneira quase insolente sobre as patas dianteiras, os olhos semicerrados em uma expressão de desinteresse. No entanto, minha atenção estava fixa nele, os olhos mentais brilhando em um verde intenso, sem se deixar abater pela sua pose. — Esse clima… algo nele não cheira bem. Se perceber qualquer coisa fora do comum, não hesite em me alertar. — A sugestão soava mais como uma ordem velada, mas ainda assim carregada de uma certa franqueza. Ele me lançaria um olhar de canto, um lampejo de desafio em suas pupilas flamejantes, mas não responderia de imediato, apenas soltaria um grunhido baixo que faria o ar do espaço mental vibrar. — Vamos ver o que eu posso fazer. — A resposta viria, arrastada e carregada de um tom que mal escondia a presunção de sua força. Eu sabia que, mesmo sem minha ajuda, ele era mais do que capaz de perceber as distorções de uma técnica ilusória. Mas, no fundo, havia algo de reconfortante em tê-lo como uma sentinela interna, uma presença que, ainda que arrogante, traria à tona aquilo que talvez meus próprios sentidos não captassem de imediato.

A torrente das nuvens explodiu sobre o bosque, um dilúvio violento que caiu do céu como lanças, as gotas estilhaçando-se entre os galhos da floresta. Do ponto onde havíamos cessado nosso avanço, devia ser capaz de perceber que nenhuma dessas investidas líquidas nos alcançava — como se uma vontade oculta mantivesse a chuva afastada. Mas o som… o som das gotas golpeando as folhas e o solo lá dentro seria supostamente e sutilmente incômodo, algo que fazia os ouvidos quase latejarem. Havia de ter ali um descompasso quase aflitivo, e minha mão livre, conscientemente, deslizaria até a orelha, como se para acalmar o incômodo tênue que essa cacofonia me trazia. Meus olhos buscariam, nas feições dos outros, uma confirmação tácita daquela desordem. O olho branco da Sombra do Fogo, ainda que mantivesse sua luminosidade discreta, parecia portar agora uma intensidade contida, a tensão em seu semblante inconfundível (Domínio Psicológico). Sabia que aquela técnica ocular transcendia minha própria compreensão, talvez captando o que eu, em meu campo de visão limitado, jamais poderia tocar. A transmissão de Naritoshi soaria em meu ouvido direito, sua voz mecânica trazendo à tona o óbvio; e logo Tousen se somaria ao murmúrio no rádio, informando-nos sobre o chakra presente na chuva e nas árvores. A mente, até então absorvida na imensidão daquela floresta, ajustaria-se, capturando as conclusões que se desdobrariam: são técnicas. Tão óbvio e, ao mesmo tempo, tão incomodamente sutil. Mas o desconforto atingiria seu auge quando o Guardião da Paz decidisse tomar a palavra no rádio, esparramando outro punhado de palavras como um político que parecia ser de fato. Soltaria um suspiro profundo e contido, fechando os olhos por um instante, minha paciência muito bem exercitada. Esperaria até que a última palavra se apagasse antes de intervir, mantendo meu tom baixo e direto. — Quarto, sugiro que permaneça nas funções que lhe forem atribuídas e permita que os líderes dos esquadrões cumpram seu papel de transmitir as informações. Imagino que aceitar sua posição na hierarquia possa ser um desafio, mas respeito é uma via necessária. Se tiver algo relevante a comunicar, o faça a seu líder. — limites. Quando fosse sugerido que evitássemos a chuva, tal observação me soaria desnecessária, e não poderia resistir a responder, meu olhar fixo na floresta à nossa frente outra vez.  — Talvez pudesse dar um jeito na chuva — comentaria, sem disfarçar a ironia, deixando que a sugestão levando em conta sua presunção em assumir que controla a realidade pairasse no ar com a mesma sutileza densa daquela tempestade que persistia, implacável, adiante de nós.

Se um caminho era o que esperavam, então seria um caminho que eu buscaria criar. A chuva impiedosa, havia se tornado nosso inimigo barulhento, gotejando com seu propósito. O aviso de Nathaniel — uma tentativa patética de sublinhar o óbvio — só reforçaria que devíamos avançar sem tocar naquelas gotas. Ergueria a mão direita, um gesto que parecia desafiar o próprio ambiente com um selo do confronto, enquanto invocaria o chakra tão abundante que pulsava sob minha pele. Se obtendo êxito sentiria a energia responder, vigorosa, atravessando a terra e moldando-se em raízes densas e retorcidas, que emergiriam e entrelaçariam-se para formar um túnel (Manipulação Rank A | 42 m/s | 890 de força | 2m de altura | 3m de largura). As raízes tomariam uma forma orgânica e imponente, um abrigo áspero que se estenderia por (30) trinta metros, se possível bloqueando a passagem da chuva e criando um corredor escuro que conduziria a mim e aos outros três. Afastaria-me da entrada, uma cortesia mínima, gesticulando para que passassem. — Alguém tem ideia de para onde estamos indo? — manteria o tom casual, embora minha mente supostamente estivesse absorta nas limitações que a situação impunha. O mapa havia dado uma ideia vaga da região, mas essa chuva… ela cegaria a visão e tornaria o ar denso com um cheiro supostamente ferruginoso. Podia ouvir, felizmente ou não,  o rugir monótono da tempestade, e cada tentativa de orientar-me pelo olfato seria abafada pelo odor pungente e abafado que vazava das paredes do túnel. Manteria-me atento, avançando logo atrás de Harikēn, caso ele o fizesse, pronto para manipular as raízes conforme a necessidade (Coringa), prolongando o túnel mais ([/u]30[/u]) trinta metros na direção indicada por qualquer um que demonstrasse segurança. Meus passos — e bengala — seriam lentos, cuidadosos, visto que o ambiente fazia-se sentir; o frio, uma presença insidiosa, começaria a percorrer minha pele e a infiltrar-se nas camadas mais profundas, cada tremor de meu corpo denunciando o desconforto (-1 de Força). Murmuraria para mim mesmo, quase como quem afirma uma constatação inescapável. Que frio. O que, contudo, resgataria uma centelha de calor interior seria a visão do elfo sendo consumido pelo próprio infortúnio. Havia algo peculiarmente divertido em ver a Quarta Sombra do Fogo preso num sofrimento tão mesquinho. A racionalidade, distante e quase inaudível, tentaria recordar que era um aliado — e, pior ainda, uma Sombra — mas o deleite seria involuntário, uma satisfação cruel que emergia da própria sobrevivência diante da desventura de quem deveria ser tão elevado. Um entretenimento quase reconfortante, enquanto a natureza ao redor rugia em hostilidade.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 31475/32150 • ST: 01/10 • CN: 600/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Img_2514[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Img_2513[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Img_2515

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Img_3917

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 9h4HA
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86402-maeda-the-prodigy-senju
Zero
Jōnin

Ethan

Episódio Mundial



Apesar do pedido de desculpas vexatório do Tshuchikage, das palavras ríspidas do kaguya e das palavras extremamente pacifistas e decepcionantes do Yondaime, Ethan não deixou que o incidente o desestabilizasse. Seguiu para junto do seu grupo e ouviu quais eram as habilidades daqueles que o acompanhariam. O primeiro a se pronunciar foi o Aburame, revelando que as suas principais habilidades se concentravam na manipulação de insetos. A apresentação feita por ele, como esperado, foi um tanto quanto repulsiva. Nobara, com um tom incrivelmente nostálgico e afiado, que fazia parte do seu charme, revelou ser uma ninja médica que possuía técnicas sensoriais, enfatizando o uso de seus desenhos em média e longas distâncias. Na sequência, logo após aceitar o fardo da liderança, Naritoshi voltava a reafirmar seu domínio sobre as águas do ambiente e do próprio corpo, sendo que essa última parte representava um detalhe inédito. O garoto franzino também mencionava o domínio sobre bolhas explosivas, enquanto não deixava de citar a facilidade que detinha para levantar defesas e causar inundações. Como se não fosse o suficiente, ainda citava a habilidade de invocar peixes e cães infernais, e a apresentação chegou ao fim quando os líderes trocaram algumas palavras através do comunicador. O último membro do grupo a se apresentar foi o andarilho, e ele era supostamente versado em técnicas sensoriais e medicinais.

Ainda durante a partida, o caolho aproveitava a oportunidade para compartilhar mais alguns detalhes. Ethan estava inclinado a não acreditar em nada que saia da sua boca, mas não deixou de prestar a atenção no pronunciamento. Segundo as palavras do mesmo, eles estavam em busca de algo que acreditava ser uma espada, um item ancestral conhecido como “God Slayer — assassina de deuses”. Por um momento, o Ronin se dispôs a absorver as informações cedidas, até que, subitamente, sentiu algo muito mais ameaçador que a pressão de chakra do Senju. A manifestação apenas serviu para confirmar as suas dúvidas com relação àquele homem. Da mesma forma que não abaixou a cabeça para as atitudes de Maeda, não deixou a ameaça passar em branco. — Francamente… é pior do que eu imaginava. Se toda a nossa esperança estiver sendo depositada em uma simples espada, essa empreitada não passa de uma grande perda de tempo. Karma… espadas não são apenas armas; elas são almas que precisam de corpos compatíveis, que possam reagir com elas. Com todas essas limitações, duvido muito que conseguirá dominá-la. — Embora tentasse provocar descaradamente o andarilho, existia um fundo de verdade no que era dito.

Quando a floresta se ergueu, mais informações eram repassadas. Reagindo ao desconhecido, o líder do esquadrão não escondia seus anseios com relação ao futuro, mencionando uma habilidade singular no processo. Tratava-se de algo envolvendo a manipulação de madeira dos Senju. E isso era o bastante para fazer com que Ethan começasse a deixar o pessimismo tomar conta. Um nó se formou na garganta quando imaginou a hipótese de todas aquelas árvores poderem ser usadas como armas.

Embora tentasse, não conseguia encontrar formas de acreditar naquilo. A validação do andarilho, por sua vez, apenas trouxe mais dúvidas para alguém que mal conseguia lidar com aquele fluxo massivo de informações. Para piorar a situação, antes de darem o primeiro passo em direção ao objetivo, uma forte rajada de vento surgiu do interior da floresta empurrando folhas e galhos, retorcendo a madeira, enquanto a escuridão da noite começava a se formar acima de suas cabeças. Na sequência, complementando os fenômenos que careciam de explicação, relâmpagos serpentearam o interior das nuvens pretas e uma chuva torrencial caiu. A partir daquele ponto, caso ouvisse alguns dos detalhes expostos através dos comunicadores, guardaria cada uma das informações cedidas.

Logo que criou a coragem necessária para acompanhá-los floresta adentro, uma sensação peculiar o atingiu, algo semelhante a um suspiro sem fôlego. Por um instante, temeroso quanto às possibilidades, levou a mão direita até o peito, voltando a atenção para a marca da maldição gravada em seu corpo. Isso seria o bastante para confirmar que não havia perdido o controle, deixando a maldição corrompê-lo. — Preparem-se! Já começou… — Transparecendo uma força que não tinha, alertava os companheiros sobre o ocorrido.

A chuva repentina se abatia pesadamente sobre o grupo quando decidiram seguir em frente, e Ethan realizava um esforço colossal para não mostrar sinais de fraqueza diante dos demais. Seu corpo se encolhia devido ao frio, procurando um abrigo, um conforto que não encontraria. Enquanto enrijecia a postura, com feições levemente incomodadas, tentava a todo custo conter os tremores. As roupas encharcadas, coladas ao corpo, também representavam um problema à parte, visto que se tornavam cada vez mais pesadas. Completando o pesadelo, o espadachim ainda lidava com uma perda significativa de visibilidade. Não importava o quanto tentasse, a chuva continuava obstruindo parte da sua visão.

Assim que a ordem de Naritoshi fosse dada, indicando uma possível quebra da formação pré-estabelecida, Ethan atenderia ao chamado. No movimento realizado com certa agilidade (18 m/s), posicionar-se-ia a meio metro do Hozuki, atrás dele. Consequentemente, buscaria se beneficiar da manipulação que tinha o intuito de protegê-los da chuva. A partir daquele momento, caso notasse a presença dos cães infernais, ainda posicionado atrás do líder do esquadrão, tomaria o cuidado de se manter afastado deles enquanto rodeavam o grupo com as manipulações ardentes.

Não sei ao certo como isso aconteceu, mas fui afetado por alguma coisa assim que entrei na floresta. — Para que suas palavras não fossem encaradas como um pedido de ajuda, a resposta ao questionamento feito pelo Hozuki seria dada em um tom indiferente, seco. Então, seguiria adiante no mesmo ritmo empregado por Naritoshi. Durante o caminho, acatando o que foi sugerido pelo outro, iria se atentar às raízes no solo, à chuva, à redoma e aos cachorros. Através dos reflexos em inúmeras e minúsculas gotículas de água, seu objetivo durante todo o trajeto seria manter uma vigilância aos fatores que os cercavam.

Dilatando as pupilas e recorrendo aos olhos de falcão na sua expressão máxima (Takame | o alcance pretendido é de 5 quilômetros), tentaria notar qualquer alteração milimétrica que ocorresse à sua volta, movimentando a cabeça durante a análise. Também estaria vigilante quanto aos detalhes que a visão periférica conseguisse flagrar. Desse modo, se fosse possível, buscava encontrar alterações no solo e nas superfícies das árvores que indicassem a presença de armadilhas ou ataques iminentes. Além disso, ciente de que a madeira da floresta poderia ser manipulada por terceiros, tentaria notar qualquer movimentação sutil e suspeita por parte das árvores e dos galhos, assim como contava com a possibilidade de serem atacados por raízes vindas do solo. Não obstante, analisaria a chuva em busca de qualquer padrão ou detalhe perceptível aos olhos (Inteligência Aguçada), e se possível faria o mesmo com as nuvens sobre a sua cabeça. No caso de descobrir ou ver algo, por menor que fosse, diria em alto e bom-tom a sua descoberta. Junto do comunicado, informaria também a direção.

Enquanto seguia fielmente os passos do líder do esquadrão, por um instante, concentrar-se-ia em recuperar passivamente parte da vitalidade perdida (Regeneração 10 | 442HP).


Status
HP: 4425/4425 | CH: 8825/9425 | CM: 000/300 | ST: 01/07 | Sakki: 50/50 | Intimidação: 40/100


Considerações
Informações:

Zero
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86115-fp-ethan-hattori#707742
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
Kira
Jōnin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Oei9WU6
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Oei9WU6
ONE
DAY AT
A TIME
Inazuma, assim como eu havia feito, explicou um pouco sobre suas habilidades. Acenei positivamente para ele ao comparar minhas habilidades com parte do grupo. Para mim, era algo bom de se saber, pois mostrava uma certa sincronia que teríamos ao longo daquela jornada. As habilidades do jovem realmente eram semelhantes às minhas, mas com algumas especificações diferentes. Ele também era médico, o que para nós seria muito bom. Suas habilidades eram interessantes, e expressei isso para ele.

O jovem foi o único a explicar um pouco sobre suas próprias habilidades, talvez pelo pouco tempo que tínhamos. Diante da vasta floresta, tudo ficou mais estranho. Já não bastasse árvores no meio do deserto, agora uma chuva intensa que parecia cobrir todo o local. —‌ Isso é normal? ‌—‌ Perguntei a mim mesmo, em um tom baixo, observando a torrente de água caindo de nuvens negras e carregadas.

Com as palavras de Tousen, notei que aquilo não era normal. Podia ser uma resposta óbvia, é claro, mas não era. Fiquei preocupado quando ele falou sobre o chakra pelo local, me questionando ainda mais do como tudo aquilo era possível. —‌ O que podemos fazer? ‌—‌ A ideia dada por Tousen parecia ser nossa melhor opção. Não sabia ao certo o que nos esperava, então a princípio nos proteger da chuva seria muito bom.

Inazuma foi o primeiro a criar as proteções, e a forma como as fez me incentivou a fazer da mesma maneira. As mãos se ergueram com as palmas para o alto, com o chakra doton sendo canalizado nelas até ser expelido pelos tenketsus das mãos. Era preciso usar o domínio sobre a terra, combinado com as partículas de sujeira ou terra que estivesse pelo ar e o meu próprio chakra transformado em Doton. A forma de dois guarda-chuvas apareceriam, caso o uso das técnicas fossem efetivas. Entreguei um deles para Kuroko, e fiquei com o que sobrou. O cabo seria fino, porém resistente. A parte superior, que serviria de cobertura, também não seria tão grosso. A forma que foram feitas era para equilibrar a proteção, com leveza. Era pensado de maneira que não tivéssemos dificuldade em carregá-los.

Com a proteção erguida, avançaria junto ao grupo. A velocidade se assemelharia a de Tousen (14 m/s), de maneira que não ficaria para trás enquanto carregaria comigo o guarda-chuva de terra. Em meio ao avanço, me preocuparia com o que Inazuma falava. Junto a isso, veio o frio, uma sensação bem diferente do que senti estando do lado de fora da floresta. —‌ Sou só eu, ou realmente ficou frio do nada? ‌—‌ Levantei esse questionamento, esperando que fosse só coisa da minha cabeça.

Informações:

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Chazer
Meishu Tsuchikage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Etique18
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Etique18

Ishi Aburame

"Godaime Tsuchikage"






O burburinho das habilidades dos outros ecoava nos meus ouvidos enquanto mantinha a minha atenção focada em cada detalhe. Sempre apreciei uma apresentação clara e direta, pois ela revela disciplina e precisão. Estes ninjas pareciam prometedores, e essa organização inicial acalmava levemente os meus receios. [Incompetência e desordem... espero que estejam longe deste grupo.]

Quando senti a pressão do chakra de Karma, não pude conter a minha reação. A força que ele emanava era rara, tanto assustadora quanto impressionante.

— Impressionante... que pressão tremenda... eis alguém que não quero deixar de mau humor. — murmurei para mim mesmo, quase num sussurro.

A ausência de insetos na floresta instalou em mim uma sensação estranha. Para alguém habitualmente rodeado pelos seus pequenos amigos e que conhece os seus hábitos, aquilo era no mínimo inquietante. Talvez Naritoshi tivesse razão sobre a possibilidade de enfrentarmos o que ele chamara de Mokuton. [... estranho e fascinante. É algo que não domino, mas, se é isso, enfrentamos uma habilidade fascinante.]

Quando se organizou a formação, posicionei-me conforme instruído e mantive-me vigilante. Então pouco depois de entrarmos na floresta, o céu escureceu, e uma chuva torrencial começou a cair com uma intensidade inesperada. O frio cortante endureceu os meus músculos, e as roupas ensopadas pesavam-me como chumbo, transformando cada movimento num esforço frustrante.

— Isto é insustentável... — murmurei entre dentes.

Apressei-me a seguir as instruções do proclamado líder, tentando aproximar-me o máximo possível dele, até cerca de um metro. Se conseguisse, e com os outros também próximos, tentaria manipular discretamente alguns shokaichū para que saíssem dos meus tornozelos e rastejassem lentamente até às roupas dos meus colegas. Assim, se nos separássemos, poderia ao menos ter uma forma de os rastrear. [Se funcionasse, pelo menos alguma organização permaneceria nesta tempestade.]

Caso tudo corresse bem e estivéssemos num ritmo razoável (14 Metros por segundo), seguiria próximo ao líder (1 Metro), atento aos movimentos do grupo. Com a informação de Ethan sobre o impacto da floresta em si, decidi tentar mais uma abordagem: enviei alguns shokaichū para o subsolo, com instruções para detetarem qualquer concentração massiva de chakra. Isso poderia confirmar se a floresta realmente não era natural. [Com sorte, poderiam indicar uma área de menor densidade, que poderia, pela lógica, ser um ponto de fuga da influência.]

Se os shokaichū detectassem uma concentração massiva de chakra, significaria que a floresta não é natural. Nesse caso, sugeriria que procurassem a área com menor densidade de chakra, pois, pela lógica, essa deveria ser a localização que procurávamos, uma vez que seria o ponto onde a massa de chakra da floresta se extinguia.

Se, em algum momento, deixasse de sentir os shokaichū, avisaria imediatamente os outros:

— Algo muito estranho se passa aqui. Parece que esta floresta afeta seres vivos de forma incomum.

461 Palavras

------------------------------------------

Status:
HP1700|2000 (1700)  CH4266|5050 (4292)  ST0|7  VIC1|5  SAK06|50  LC58|100

Insetos [500/500]:
400|400 Kikaichū  80|100 Shōkaichū


Considerações Gerais
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas
Bolsa de Armas[48/100]:


Dados Gerais
Dados Gerais:




Chazer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86650-ficha-ishi-kamizuru
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86656-gf-ishi-kamizuru#711609
Isagi
Jōnin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Fb7e0110
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Fb7e0110

Nobara

Have you ever tried this one?



Ele também é um ninja médico? A pergunta invadiu minha mente antes que eu pudesse disfarçar a surpresa. A descoberta de suas habilidades, tão parecidas com as minhas, foi um golpe inesperado, refletido na minha expressão antes que eu pudesse esconder. Mas algo mais prendeu minha atenção — o nome de sua espada. God Slayer? Um nome intrigante, carregado de um peso misterioso que eu não sabia se queria desvendar. Um misto de curiosidade e inquietação me envolvia. Será que dependemos tanto assim de ferramentas para enfrentar uma organização criminosa dessa magnitude?

Nesse ínterim, uma nova onda de chakra cortou o ar, mais intensa que a anterior, reverberando em meu corpo como uma corrente elétrica. O estremecimento cedeu lugar a um impulso de curiosidade, talvez até admiração contida. Apesar de suas limitações, ele manifestava seu poder com uma facilidade irritante, quase casual — uma habilidade que, por mais que incomodasse, eu não pude deixar de achar impressionante.

No entanto, apesar de todos os esforços do Tsuchikage, nada foi revelado. Era como se o próprio destino conspirasse em silêncio, ocultando as respostas que buscávamos. E, como para reforçar a sensação de que estávamos à mercê de algo incomum, um vento forte atravessou o local, arrastando folhas secas e galhos caídos da floresta. Uma rajada fugaz, acentuando a estranheza daquela vegetação densa erguida no coração do deserto. Levantei os braços para proteger o rosto, mas isso não foi o suficiente para evitar a chuva, que anunciava sua chegada sem sequer ser convidada.

Por mais que o clima chuvoso normalmente não me incomodasse, aquela chuva parecia carregada de algo além do comum, pois o frio que percorreu minha espinha foi perturbador. Agradeci imensamente o fato de Naritoshi ter pensado em uma alternativa para enfrentar o problema. Respiraria profundamente e me posicionaria a menos de um metro de Ethan e do Tsuchikage, tomando cuidado para não me queimar nas chamas dos cães invocados pelo tecelão dentro da bolha.

Apesar de sentir o tecido do vestido colado à pele, pesado e encharcado, me resignei a avançar ao lado do grupo, decidida a não me tornar um obstáculo. Além disso, tomei todo o cuidado em cada passo, abusando ao máximo da pouca acuidade visual que me restava. Cada movimento exigia esforço e concentração, como se meus sentidos tentassem compensar essa limitação.

Enquanto caminhava, deixei minha mente submergir no silêncio do meu subconsciente, atravessando águas calmas e profundas em busca de Isobu, que repousava nas margens de um rio sereno. Não precisei sequer expressar minhas preocupações em palavras — ele as sentia como se fossem suas. Com um leve levantar de olhos, hesitantes, notei um brilho de apreensão em sua pupila arredondada, quase tímida. — B-boku... vou tentar... — ele murmuraria, sua voz suave e abafada, um sussurro humilde que ecoava como uma promessa. Num movimento quase reflexo, ele balançaria uma de suas caudas, como quem busca selar um compromisso, e acrescentaria: — Acho que posso ajudar... a notar algo, se houver uma distorção...

A sua presença, tão reservada e ainda assim tão constante, transmitia-me uma sensação de alívio. Pressentia que algo estava errado, algo no ar ao nosso redor, e naquele momento contar com a vigilância do Três Caudas, com sua discreta força, era um conforto inestimável.



2.000/2.000 | 5.900/6.000 | 00/08| 09/50 |  3.000/3.000 | 41/100

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Espadachim da Névoa
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q1r4uZG
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Q1r4uZG


錬鉄の英雄

wrought iron hero



Emiya permaneceu atento enquanto a Sombra do Fogo revelava suas habilidades: técnicas capazes de manipular a realidade e reconstrui-la à sua vontade; no entanto, foi ao ouvir o nome Matatabi que o Uchiha se viu forçado a conter uma expressão de surpresa, pensando brevemente em qual das bijūs estaria selada dentro do Hokage. Inobstante, quando Maeda começou a discorrer sobre suas capacidades, o Uchiha manteve o olhar firme, até escutar o termo “Nove-Caudas”. Nesse momento, o mundo ao redor pareceu se chacoalhar brevemente, a memória puxando-o numa corrente súbita que o arremessou de volta ao passado, ao tempo em que aquela guerreira loira de olhos resolutos lutava ao seu lado. “Kurama”, a lembrança do nome sussurrou em sua mente. Tratava-se da besta que Altria havia carregado em seu íntimo, e esta era a forma como ela própria havia chamado a fera em certa oportunidade. Um apelido à raposa-demônio, era o que Emiya acreditara na época. Contudo, sabendo que as bijūs portavam verdadeiros nomes, talvez esse pudesse ser mais do que um mero apelido. Em meio à essa confluência de memorias, o forjador foi coberto por um ar melancólico, mas não enlutado. Sentiu o silêncio crescer, embora tenha se fechado ao mundo, não permitindo que os vestígios das emoções transparecessem aos demais.

[...]

Diante do Uchiha, erguiam-se árvores de altura incomensurável. Os troncos eram escuros, retorcidos e desafiavam o olhar comum, ao passo que havia uma densidade quase opressiva na disposição de cada um deles, como se fossem pilares de uma construção viva, adornada por uma tapeçaria de folhas espessas que se estendiam acima num manto verde, barrando a luz numa eficácia quase desrespeitosa. A essa altura, Emiya observava aquele cenário com seu Sharingan, as írides vermelhas brilhando em brasas através das sombras da mata, avaliando o lugar com atenção. E algo lhe surgia ao sentido da visão: aquela não era uma floresta comum. As árvores bruxuleavam com um poder que percorria suas raízes e galhos, um chakra intenso, denso, semelhante ao de seus aliados. Em verdade, o chakra parecia até mais robusto, o que lhe causava maior espanto. O forjador, então, voltou-se para os companheiros, o rosto sério, mas salpicado por um brilho sutil de desconfiança. — Essas árvores… Elas carregam muito chakra, provavelmente mais do que a maioria de nós. Mantenham-se atentos. — vocalizou em altura suficiente para que todos escutassem, mudando a entonação apenas para destacar a intensidade da energia que corria ao longo da área florestal.

Após proferir essas palavras, de súbito, um vento poderoso irrompeu de dentro da mata. Em resposta, o Cavaleiro ergueria seus braços, protegendo o rosto com eles ao formar uma posição de cruz, enquanto sentia os cabelos negros serem lançados para trás, chicoteados pela força da rajada. Ao levantar o rosto, de soslaio, notou o céu acima dele transformar-se numa cortina negra, subitamente obscurecido por uma única nuvem que parecia devorar o azul que restava. Era uma formação epessa e ameaçadora, uma massa compacta, e dentro dela, relâmpagos serpentavam, fulminando os contornos e o interior em linhas que formavam desenhos intricados. Maeda aproveitou para murmurar uma indagação, e a mesma dúvida ecoou na mente de Emiya. “Chuva?” E então, sem mais avisos, uma tempestade desabou com violência, um dilúvio despencando apenas alguns metros adiante, formando uma muralha de água que parecia envolver o perímetro da floresta. O Uchiha continuou a focar o Sharingan na mata à sua frente, buscando rastrear o fluxo de chakra – contudo, a visão, antes clara, agora estava borrada e se desmanchava, distorcida pelas lágrimas do céu que caíam e tamborilavam no verde infindo. As gotas pareciam embaçar sua percepção, misturando-se à energia dos troncos e raízes e formando um emaranhado indistinto que causava um leve incômodo, uma pressão sutil que queimava atrás dos olhos e crescia vertiginosamente como um cancro. Ao que parecia, as gotas também possuíam chakra.

[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 SBm1ehX

Não demorou para que sentisse uma leve pontada – o tipo de dor que pulsava, como um aviso de que seus olhos, mesmo dotados de poder extraordinário, tinham limites. Assim, num instante de pragmatismo, deixou que o brilho vermelho deixasse sua visão, desativando o Sharingan e permitindo-se um breve suspiro ao aliviar a pressão ardente. Sem o olhar vermelho, a paisagem à frente se transformou em uma massa indistinta de sombras e água. Tão logo, as palavras da Sombra do Fogo romperam a quietude momentânea, e Emiya virou-se para o líder da Folha, reparando na visão pálida e cristalina que trazia num único olho: o inabalável Byakugan, mas agora traído por aquela força que dominava a floresta e obstruía a visão. Havia algo ali que anulava até mesmo aquele poderoso dōjutsu, como se o próprio ambiente estivesse conspirando para manter a todos na escuridão. Nesse momento, a voz jovial de Naritoshi cortou o ar, transmitida pelo comunicador. Avisava que seu esquadrão avançaria pela entrada C, mesmo com a chuva insidiosa. Outro esquadrão confirmou sua posição e informou a mesma percepção que Emiya e Nathaniel: uma cortina invisível que nebulava as capacidades sensoriais. Então, por algum motivo oculto, o Hokage aproveitou o momento para assumir o comando das comunicações, dirigindo palavras que, conforme prévio acordo, cabiam ao Kazekage – ação que não passou despercebida à Maeda. O Cavaleiro viu o Senju repreender a Sombra do Fogo, palavras inflexíveis que foram suficientes para expressar sua posição.

Ainda assim, a mesma asa do Kazekage se adiantou, erguendo a mão direita com um selo formado e direcionando o gesto à floresta que se encharcava pouco a pouco. Através desse único movimento, ele invocaria uma malha densa de raízes que emergiriam em grande velocidade, retorcidas e entrelaçadas, para formarem um túnel de madeira viva que se faria num corredor amplo e escuro. Maeda daria um passo para trás, indicando a estrutura e fazendo uma pausa, com uma pergunta que deixava claro que ele desejava que outro tomasse a dianteira.

O Caçador hesitaria, sem pressa, preferindo que outro fosse o primeiro a caminhar pelo construto. Assim, deixou que um dos companheiros tomasse a frente, resolvendo acompanhar, sobretudo, a figura de Harikēn, líder do esquadrão, ou de qualquer outro que resolvesse guiá-los pelas sombras, mantendo-se na distância de dois (2) metros. Contudo, enquanto adentrava o túnel (e consequentemente ingressava na floresta), sentiu algo sutil e desconfortável, um calafrio que subia por sua espinha e parecia expandir-se aos poucos, enrijecendo os músculos e esfriando os ossos, como se aquele ambiente emanasse uma presença gélida e o enfraquecesse [-1 Força]. Consciente da sensação desagradável, Emiya orientaria a palma da mão direita para cima e conjuraria, numa distância de dez centímetros, uma pequena chama tremeluzente, em dimensões não superiores a de cinco dedos [Manipulação Rank-C | 18m/s | 20cm de altura | 20cm de largura]. A luz constante se projetaria nas sombras que se arrastavam pelas paredes do túnel, buscando derramar uma vaga claridade pelo caminho adiante. Além da visão, o calor da chama seria uma fonte para aquecer a sua pele e daqueles que estivessem próximos, na intenção de afastar a rigidez que consumia suas forças – mesmo que não tivesse a certeza de que isso seria o bastante para tal fim. Notaria que o Hokage também ergueria sua mão, invocando uma chama própria; e juntas, as chamas arderiam e abririam o escuro no ventre daquela estrutura. Mesmo sem o benefício de seu dōjutsu e com a visão notadamente obstruída, o Uchiha permanecia atento, no limite do possível, com os olhos fixos no espaço adiante e, principalmente, na extensão superior da madeira, conjecturando se o teto daquela estrutura seria o bastante para barrar a intempérie pluvial que se lançava sobre a floresta. No mais, Emiya permaneceria adstrito às limitações do túnel, nunca superando-o e sempre atrás de seu guia, fosse o Kazekage ou qualquer outro, mantendo os passos em ritmo.



Status
HP: 3000/3000 • CH: 7070/7100 • ST: 00/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


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-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
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Formando
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Falando em Nintaijutsu...
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Mestre Elemental
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Vencendo Adversidades
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Reconhecido por Todos
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Hospedeiro
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Zireael
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Raves
Tokubetsu Jonin
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 Print110
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O Culto em Sunagakure
Legenda

“Nenhuma armadilha no perímetro de entrada.” Kuroko afirmou para si mesma, internamente, concluindo sua primeira análise do local. Seus olhos, atentos e profundos, não haviam captado quaisquer sinais de perigos ocultos no caminho à frente. Seu fluxo de chakra, sobre o qual possuía exímio controle para distinguir e perceber quando está sob o efeito de uma energia invasora — como um genjutsu —, permanecia imperturbável em toda sua circulação, sinalizando a ausência de técnicas ilusórias na região. A jovem investigadora balançou a cabeça, resignada, deixando que seu silêncio continuasse a servir como um comprovante de segurança para os membros do grupo. Todo esse cuidado era necessário para que o esquadrão se prevenisse de situações prejudiciais, especialmente ao entrar em um território desconhecido e familiar ao inimigo.

Enquanto nada parecia estranho ao olhar analítico da kunoichi, sua audição captou indícios de um fenômeno incomum. Repentinamente, dezenas de folhas no interior da floresta se agitaram, sendo empurradas por algo, como uma ventania aterradora que ia de dentro para fora do local. Pelo som, um elemento do qual a Shiin compreendia todas as nuances, conseguiu discernir que se tratava de uma tempestade se aproximando. Isso a surpreendeu, embora mantivesse a expressão contida, afinal, não porque fosse estranho chover em um país de clima desértico, mas sim pela velocidade com que aquilo se formava e ganhava proporções enormes. Kuroko teve menos de alguns segundos para reagir à chegada do dilúvio, o que, por reflexo, já a fez preparar um movimento de contramedida; porém, ao notar que a chuva atingia apenas a floresta, sem alcançar o grupo, que havia parado antes de entrar na área, a kunoichi desistiu de sua ideia e manteve-se focada nos eventos seguintes.

Em seu comunicador, caso tudo ocorresse bem, a primeira voz a se manifestar seria a do jovem de Kiri, Naritoshi, que ela reconheceu ao ouvi-lo aceitar o cargo de líder do Esquadrão de Busca do Artefato. A informação de que a chuva também havia chegado à região onde o outro esquadrão estava fez a kunoichi piscar os olhos, desconfiada, considerando a possibilidade de que nada daquilo era uma coincidência. Essa suspeita tornou-se ainda mais concreta quando Tousen, líder do esquadrão em que ela atuava, revelou que todo o ambiente estava impregnado de chakra, das árvores à própria chuva. No entanto, a admissão de Tousen e Nathaniel — que revelava possuir o dōjutsu do Clã Hyūga, o Byakugan —, de que não conseguiam enxergar além da tempestade preocupou a Tokujō, que percebeu que todos estavam avançando às cegas para dentro da floresta. Também o ouviu solicitar aos mestres do elemento terra que criassem algo para protegê-los da chuva forte, pedido atendido prontamente por Inazuma e Kira; com este último oferecendo a Kuroko um guarda-chuva de pedra.

Kuroko ofereceu um leve aceno de cabeça para Kira em agradecimento, pegando o guarda-chuva que ele havia criado. Sentiu a leveza e a facilidade de carregá-lo, apreciando o fato de que o ninja de Iwa havia considerado esses detalhes. Em seguida, assentiu em concordância às palavras de Tousen, que parecia entender o silêncio da Shiin e o que ela realizava em sua quietude. Logo após, ouviu o Hyūga de Konoha dar a voz de comando, ordenando que avançassem pela floresta. A kunoichi consentiu, mantendo-se em silêncio, segurando o guarda-chuva com apenas uma das mãos e posicionando-o para evitar ao máximo a torrente que poderia encharcá-la. Prosseguiu na mesma velocidade que os companheiros [3 Velocidade | 14 m/s], mantendo-se na formação original — à frente de Tousen e ao lado de Kira, que estava no centro.

Ao entrar na floresta, Kuroko rapidamente notou duas coisas. A primeira era o frio, tão intenso que ameaçou quebrar a serenidade em sua expressão neutra, levando-a a soltar um breve suspiro desconcertado enquanto resistia à vontade de esfregar as mãos geladas numa tentativa inútil de aquecê-las, além de sentir a sensação desconfortável de seus músculos ficando ligeiramente dormentes [-1 Força]. A segunda era o barulho, que havia passado despercebido enquanto focava no esquadrão minutos atrás, mas agora a incomodava profundamente, agredindo seus tímpanos a ponto de forçá-la a limitar sua audição, restringindo sua percepção sonora apenas ao grupo ao seu redor. Nesse momento, Kuroko passava a reconsiderar a ideia de continuar avançando sem quaisquer meios sensoriais.

Ao ouvir a indagação de Kira sobre a queda de temperatura, Kuroko permaneceu em silêncio, mas assentiu novamente para ele em resposta, não querendo que ele interpretasse seu silêncio como indiferença ou desrespeito. As palavras de Inazuma, no entanto, alarmaram a colega de time, fazendo-a franzir o cenho e quebrar sua expressão serena, embora logo voltasse à sua habitual neutralidade, pensando: “Ele é forte. Não se preocupe tanto assim.” Kuroko prosseguiu, com o olhar atento ao chão em que pisava e às árvores que passava, tomando cuidado para evitar raízes ou poças d'água no caminho e prestando atenção a possíveis sinais distintos. Sem depender da audição, confiou em sua experiência ninja [Tokubetsu Jōnin] e profissional [Investigadora: Capitã], além de seu intelecto aguçado e conhecimento tático [Inteligência Aguçada + 5 Inteligência (Gênio) + 2 Rastreamento] para buscar indícios de presença humana além deles, como galhos quebrados, pegadas enlameadas, marcas em troncos ou algum padrão de elementos que sugerisse um caminho pré-existente, mantendo-se assim sutilmente orientada naquele labirinto de escuridão e umidade.

N° de Palavras: 886 | N° de Post's: 04 | Clima: ??°C

HP: 4200/4200 CH: 5150/5150 ST: 00/06 SK: 34/50 LC: 18/100 》

Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:

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Raves
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 100x100
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Ken ouviu de Maeda o que ele tinha a dizer sobre a cizânia com os membros da pedra. O Kazekage não queria se prolongar no assunto, apenas absorvendo as opiniões do membro do conselho dos Anciões.

Após falar um pouco sobre suas capacidades, foi a vez do Arauto da Fênix expor que seu clã podia manipular a realidade e de que estava em posse de uma bijuu chamada Matatabi. De nome, Ken só conhecia Kokuo, a bijuu que estava selada em seu lombo. Orgulhosa, Kokuo provavelmente tentaria tomar o corpo de Ken se ele revelasse seu nome, mas talvez a relação deles fosse diferente. O hokage também era capaz de utilizar jutsus elementais, técnicas de cura, além de conseguir utilizar com certa proficiência Taijutsu e Fuuinjutsu. Informou que podia ser útil ofensivamente e como suporte, dizendo que suas defesas não era adequadas.

Emiya, por outro lado, foi mais sucinto, dizendo que utilizava as habilidades do Doujutsu de seu cla, o clã Uchiha, de dominar bem o fogo e batalhas de longa distância e de ser capaz  de utilizar espadas, como a que portava, dizendo que ela era capaz de absorver e redirecionar chakra.

Maeda informou o que era capaz, também. Armas etéreas, madeira, sensoriamento, selamento, rastreio, ocultação e que estava com a nove-caudas selada em si.

Observando, de fora, a floresta, Ken não viu caminho algum e apenas notou que a floresta era densamente populada por… árvores, tal qual uma floresta comum. Do meio da floresta, uma forte ventania emergiu, trazendo com ela nuvens carregadas que iniciaram uma chuva torrencial que  dificultava a visão da floresta em si de fora da mesma, de dentro deveria ser ainda pior.

— Dessa intensidade? Não me recordo — responderia o pensamento em voz não tão alta da Asa Direita.

Maeda faria um comentário sobre como Karma havia conseguido um mapa para o local, Ken não tinha ideia dos métodos do caolho e apenas arqueou as sobrancelhas como quem se fala no olhar, no caso, que não tinha ideia e preferia não pensar muito, não era relevante para o problema que tinham em mãos.

A transmissão de Naritoshi serviria para acalentar o coração de Ken, pois demonstrava que seu amado continuava bem. Já a de Tousen, informaria que o mesmo tinha um doujutsu capaz de enxergar chakra e que havia chakra em toda a floresta e nas gotas de chuva, que apesar de ser a chuva mais forte que presenciou em toda sua vida, ainda parecia apenas uma chuva aos olhos do Algoz dos Ossos. Aparentemente eram técnicas, jutsus e por isso o ideal seria que não fosse atingidos pela água que caía do céu.

O Hokage deu uma informação similar à dada por Tousen através do comunicador, citando as capacidades do olho branco que ele tinha, o byakugan, de ver longe como o yome, mas também de enxergar chakra, capacidade que os olhos de Ken não possuía

Maeda reiterou a orientação de Karma de que apenas os líderes deveriam utilizar o comunicador, tirando de Ken a necessidade de reforçar sua posição, que se limitou a fazer um aceno com a cabeça ao Senju.

Maeda tentaria fazer uma passagem de madeira, Emiya e Nathaniel utilizariam o katon para se tornarem fontes de calor e de luz. A Sombra do Vento faria um sinal com sua mão direita para que os demais membros o seguissem e tomaria a frente da caminhada pela estrutura de madeira feita por Maeda, se fosse feita, tomando  cuidado onde pisava e com o fogo dos dois usuários de katon para não se queimar, mas ficando a menos de um metro dos mesmos, tanto pela limitação da estrutura, quanto pela necessidade de aquecimento, dado o frio intenso que diminuiria a força do especialista em taijutsu caso não conseguisse se aquecer.

A pergunta de Maeda sobre para onde estavam indo poderia servir como estalo, mas independente da pergunta e do sucesso em fazer a passagem, Ken tentaria utilizar o Takame para enxergar além da chuva. A técnica permitia que o usuário enxergasse através de gotículas de água que ficam suspensas pelo ar, absorvendo mentalmente as imagens refletidas nas mesmas independente da umidade do ar, desde que não fosse zero.

As partículas, no entanto, ficam razoavelmente suspensas, enquanto as grossas gotas de chuva, por mais que aparentassem ter todos as propriedades normais da água, propriedades necessárias para a utilização do Takame, tinham a peculiaridade de estarem caindo como uma tormenta. A velocidade das gotas era a normal para aquele tipo de evento climático (36~40km/h, 10~11,11m/s), o que significava que o Kazekage podia tentar enxergar através da chuva, dada a sua acuidade (30 m/s). O Kaguya tentaria, com seus olhos de falcão ativados (até 5km), acompanhar uma gota de chuva por vez, tentando enxergar além dos 2 menos que a parede de chuva limitava com a própria chuva e os reflexos que a mesma produziria e que o takame se aproveitava para enxergar além do que sua visão avançado permitia para, assim, conseguir se situar no caminho para a entrada A e ver se havia mais algum problema, alguma movimentação estranha, algo vindo na direção do esquadrão.

Seguiria lentamente pelo constructo, independente de obter sucesso com os olhos de falcão para ver através da chuva, parando a dois metros do final do mesmo, se chegasse.

— Parem. — diria ao esquadrão


status
HP: 4750/4750 • CK: 6440/6950 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 01/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 78/100


Considerações

Informações:


Sevenbelo
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Keel Lorenz
Jonin | ANBU
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 14tg4Ry
[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 14tg4Ry
Hakuryuu Kinsetsu
Concordava com a cabeça enquanto ouvia a resposta de Ken-kun, um mestre em botânica. Confirmado que as hipóteses ali compartilhadas tinham um bom fundamento, Haku teve certeza de internalizar a possibilidade de encontrarem alguém como Maeda-kun. Bem como, também, de guardar na memória o aviso do Kazekage de tomar cuidado com a floresta em si e as trilhas que ela pudesse apresentar, já que os usuários daquele tipo de técnica também podiam manipular suas criações.

Estaria mentindo se dissesse que não tinha ficado muito satisfeito com a resposta dada por Ken-kun. Acreditava não ser do tipo que agia impulsivamente, todavia, como uma pessoa que pode vezes também tendia a falar demais, compadecia um pouco da situação do rapaz. Apoiando o cotovelo com a mão direita e levando a mão esquerda espalmada à bochecha esquerda, assistiu à cena ligeiramente boquiaberto e as sobrancelhas elevadas em expressão de surpresa, divertimento, mas um pouquinho de pena.

Felizmente, o Hokage, outra pessoa de autoridade e com viés neutro naquela situação, também procurou intervir na quase-disputa. Penetrasse o significado suas palavras pelos ouvidos de Ethan ou não, a quebra na situação e o desvio da atenção já deveria bastar para tirar as cabeças dos envolvidos do conflito.

De qualquer forma, não gastou muito tempo naquilo ou no rolinho romântico entre Nari e Ken-kun, por mais fofo que achasse. Tinha outras coisas mais sérias com as quais ocupar a mente, afinal.

[...]

Durante o trajeto, Haku permaneceu, a princípio, imerso em seus pensamentos acerca da floresta e possíveis origens para explicar sua presença em pleno deserto. Contudo, ao que a voz de Ken-kun fez-se gradativamente mais presente ao longe, Kin não pode senão retornar à superfície. E não à toa, já que o Kazekage compartilhava informações que poderiam ser úteis no combate que certamente estava por vir, já que conformavam o esquadrão de extermínio.

Já conhecia bastante do estilo de ambos seus amigos. Porém, nunca fazia mal revisar. Ken-kun era excepcional em taijutsu de curto e médio alcance, tinha boa visão e mais algumas outras habilidades que ele não havia mencionado. Maeda-kun, como Haku sabia muito bem — e ele próprio havia resumido —, era excepcional no uso de mokuton, bukijutsu e ainda proficiente nas mais diversas áreas: sensoriais, ofensivas, defensivas, utilitárias. Talvez fosse o único homem que Haku conhecia que realmente era capaz de quase tudo. Em seguida, ouviu sobre as habilidades de Emiya. Já tinha o visto em ação, mas também não podia dizer que se lembrava com precisão do que ele era capaz de fazer. Fazia um tempo, afinal. De qualquer forma, tomou nota sobre seu dōjutsu, domínio de katon, sua proficiência em combate a distância, capacidade de uso de espadas e sobre a espada redirecionadora de chakra. As habilidades do Hokage, no entanto, conseguiram desconsertá-lo um pouco. Claro, estava interessado por conhecer mais um jinchūriki, bem como no seu conjunto variado de habilidades. Mas, um clã com jutsus capazes de desconstruir, reconstruir e manipular a realidade? Isso era uma novidade e tanto. Visivelmente, não era apenas sua aparência que era algo exótico ali. Além de lembrar que era bom na ofensiva, um pouco em suporte e que talvez tivesse que ser coberto por suas defesas, faria questão de lembrar daqueles jutsus interessantíssimos.

— Sou especializado em criar defesas manipulando meu pó de ouro e também posso usar ninjutsu medicinal — percebendo uma deixa para falar, Haku se pronunciaria ao grupo. — Também consigo utilizar algumas técnicas de… Suporte, digamos — após breve pausa encarando o chão para encontrar o termo, retomaria. — Como, por exemplo, magnetizar aliados e inimigos para tornar nossos ataques teleguiados, ou até mesmo usar fios de chakra para fins diversos — daria outra curta pausa, pensando se valeria a pena completar. — Em situações mais graves, como jinchūriki da Nanabi, eu poderia também produzir uma nuvem pó brilhante, o rinpun, para cegar o inimigo e conseguirmos uma brecha para recuarmos… Sei que é bem específico, mas como é um jutsu que pode cegar aliados, acho que vale a pena deixar avisado, caso tenha que dar algum sinal para fecharem os olhos — decidido que sim, finalizaria logo após dar levemente de ombros.

Ao fim da troca de informações, perceberia a aproximação do Kazekage em Maeda. Involuntariamente colocando-se no lugar do Senju, suou frio, nervoso de imaginar tomar uma bronca de Ken-kun. O assunto dizia respeito apenas aos dois e, por isso, por mais próximo que fosse dos seus melhores amigos, tentou evitar tanta proximidade assim. Todavia, estaria preparado para consolar Maeda-kun se ele ficasse muito sentido depois.

Já decidido desde antes em analisar minuciosamente a situação da floresta inexplicável, Haku viu sua ansiedade subir em paralelo com a transição do desértico para o verdejante. Não fosse por sua admitida tendência em perder o foco por estar perdido em pensamentos, não teria se lembrado de não ficar alheio demais aos aliados ao seu redor e, provavelmente, também não teria percebido a parada e o sinal do Kazekage. Freando reativamente ao perceber as demais silhuetas dos aliados freando também, Haku ergueu imediatamente o olhar para o líder, confirmando pelos seus gestos que aquela era uma parada por precaução.

Parado a cerca de um metro das costas de Ken-kun, Haku logo percebeu que nenhum dos fatores que pressupôs poder utilizar para discernir a natureza daquela floresta era minimamente utilizável. A olhos — e demais sentidos — nus, aquilo em nada se diferenciava de uma floresta normal. Claro, desconsiderando seu posicionamento quase sobrenatural em um bioma extremamente inóspito para aquele tipo de vida.

De certa forma, o vento suspeito que surgiu de súbito enregelou Hakuryū física e mentalmente. Havia algo de sinistro não somente nele, mas na forma com que o clima pareceu inexplicavelmente mudar sobre a região coberta pelas árvores. Como se a presença da floresta naquele local já não fosse inexplicável o suficiente, o início de uma chuva torrencial tornou tudo mais absurdo ainda. Claro, àquela altura, e ainda considerando o timing da coisa, Haku já se sentia praticamente certo de que tudo aquilo estava sendo causado intencionalmente por algum dos inimigos.

Notando o foco de seus colegas, bem como a aparição do dōjutsu branco já conhecido — idêntico em ativação aos olhos do clã Hyūga — por parte do Hokage, e a aparição do também já conhecido dōjutsu vermelho — referidos como olhos do seu clã — por Uchiha Emiya, Haku soube que pistas além do seu alcance sensorial logo deveriam ser descobertas. Por isso, permaneceu silencioso, na espera do que o mestre em botânica, o usuário de mokuton e os usuários de técnicas sensoriais ou oculares fossem dizer. Afinal, se não podia ajudar na coleta de dados, talvez pelo menos pudesse ajudar no processamento dos mesmos.

Informações, no entanto, acabaram chegando primeiro através do dispositivo de comunicação fornecido por Karma. Tōsen, outro do clã Hyūga, que tinha também estado em Takigakure, havia dado seu parecer conforme o que vira com sua técnica ocular. O Hokage, dotado do mesmo olho branco, também forneceu relatos nessa linha. Entretanto, a notícia de que ainda havia sentido dores nos olhos, sem dúvidas, era preocupante. Já Emiya, possuidor dos olhos vermelhos com tomoes negras do clã Uchiha, também pontuou com veemência o mesmo que os demais: a quantidade elevada de chakra das árvores.

Com base naqueles dados, de que as árvores — e os próprios elementos climáticos anômalos — estavam cobertas e preenchidas por chakra, a confirmação de que usuários de Mokuton se encontravam entre as linhas inimigas estava praticamente certa. E não apenas isso, mas também que muito provavelmente se tratava de um usuário, talvez, ainda mais poderoso que Maeda-kun. Afinal, manter uma floresta daquele tamanho, ainda com uma quantidade de chakra capaz de dar a sensação de aparente infinidade a um dōjutsu tão poderoso quanto o do clã Hyūga era um feito e tanto. Por fim, e como se não bastasse, a assinatura da chuva — cujos relatos convergiam em completo caos — também indicava haver ainda mais energia ainda envolvida. Teorizava que, dá mesma forma que olhos normais podiam ser cegados pelo excesso de luz, excesso de chakra também devia atrapalhar sensores visuais. No caso do Hokage, ainda era capaz de causar dor, similar a um tipo de ofuscamento. De qualquer forma, tudo aquilo deixava claro que ambos os fenômenos eram muito provavelmente causados por ninjutsu. Apesar de não ver muito ponto em determinar algo do tipo, Haku acabou não conseguindo deixar de imaginar se ambos os fenômenos não estariam interligados no mecanismo de ação: árvores em abundância poderiam ser capazes de regular a umidade e, consequentemente, as chuvas de um ambiente.

De qualquer forma, Haku logo foi puxado à tona pelos comentários bastante pragmáticos de seus colegas de esquadrão. Independentemente do que fossem aqueles fenômenos — tanto os climáticos, quanto a existência da floresta em si — transbordando de chakra, não parecia ser prudente andar exposto a eles. Não só porque talvez pudessem ser alvejados por raízes ou troncos — já que pelo início sobrenatural da chuva, o dono deles parecia estar ciente de sua chegada à orla de seus domínios —, mas também porque a chuva parecia ser, de alguma forma, agressiva aos aliados com sentidos mais acurados para chakra. Arriscar exposição a danos ou contato direto com tais elementos não parecia uma opção.

Nesse aspecto, o Hokage — e, em seguida, Maeda-kun — tinham ido direto ao ponto: tinham de encontrar uma forma de caminhar sem essa chuva para atrapalhá-los. Dando formas mentais ao pseudo-fluido constituído por sua sakin comprimida, Kinsetsu começou a pensar em meios de cruzarem aquele lugar de forma protegida de todos os elementos. Todavia, o Prodígio Senju, acabou se mostrando muito mais veloz do que ele na construção de soluções. Nada distante do esperado, porém.

A ideia de um túnel era excelente. O construto cilíndrico era capaz de, ao mesmo tempo, protegê-los da chuva e de potenciais golpes de madeira vindos de todos os lados, mas sem os deixar completamente cegos. A abertura frontal do túnel, que cresceria, serpenteando pelos caminhos ditados pela equipe, serviria para terem algum visual da direção em que estavam indo. Afinal, pelo que pode concluir dos demais, o sensoriamento, no geral, parecia que estaria totalmente prejudicado dali em diante.

Caso o túnel de Maeda não fosse impermeável o suficiente para protegê-los da chuva — deixando goteiras, por exemplo, no processo —, Haku também prontamente tentaria convocar uma manipulação própria. Com seu pseudo-fluido de sakin comprimida, embeberia e revestiria os espaços entre as raízes entrelaçadas, resultando um construto cilíndrico e horizontal [Manipulação Rank A | 42 m/s | 1215 de Defesa | ME → 0 Selos | 2m de altura | 3m de largura | 30m de comprimento], que se estenderia junto do primeiro túnel, fazendo curvas, crescendo e revestindo seu endosqueleto de madeira onde quer que ele fosse.

Caso o túnel de Maeda fosse impermeável o suficiente para protegê-los da chuva, Haku deixaria uma manipulação de túnel de sakin comprimido engatilhada para usos futuros [Coringa Rank A | 42 m/s | 1215 de Defesa | ME → 0 Selos | 2m de altura | 3m de largura | 30m de comprimento]. Caso percebesse, com qualquer um de seus cinco sentidos, que ameaças externas tentavam quebrar o túnel de Maeda, usaria a manipulação previamente engatilhada para revestir o túnel do amigo internamente, aumentando o poder defensivo total e, consequentemente, ganhando mais algum tempo para o time reagir. Do contrário, se tudo transcorresse seguramente e o time eventualmente precisasse — e pudesse — avançar além dos 30 ou 60 metros que Maeda teria conseguido estender, Haku usaria a manipulação de túnel previamente engatilhada para ajudar nesse fim. Criando sua entrada fundida à boca de saída do túnel de madeira do amigo, emanaria o pó de ouro constantemente e alimentaria o construto cilíndrico para crescesse gradativamente nas direções indicadas pelos que demonstrassem mais segurança ao guiar o time.

Nesse âmbito, a princípio, aquele que mais pareceria estar mais preparado, dentro dos parâmetros de rastreamento que Haku conhecia, seria o Hokage. Claro, Kinsetsu não tinha como saber que ele era carteiro ou muito versado em encontrar caminhos, mesmo quando perdido em viagens. Todavia, ao vê-lo observar os arredores em busca de pegadas, rastros humanos ou trilhas, o que Haku veria do seu ponto de vista de investigador era alguém que tentava usar de técnicas de rastreamento para encontrar o trajeto feito por outras pessoas até o local do culto. Algo que fazia muito sentido, já que todo culto tinha de ter seus cultistas e, por sua vez, para tê-los, alguém tinha que fazer a travessia por aquela floresta. Algo que era bastante propenso a deixar rastros, ainda mais quando se falava do trânsito de várias pessoas ou com elementos grandes como carroças carregando as mesmas.

Por isso, durante a travessia, tentaria dar a sua contribuição. Usando de toda sua habilidade de rastreador [ANBU | Inteligência Avançada | Rastreador | 8 de Rastreamento | 6 de Inteligência] tentaria ajudar Nathaniel a encontrar tais resquícios de pessoas. Não deixaria de procurar pegadas, claro. Porém, a chuva torrencial poderia tê-las apagado àquela altura. Por isso, por vezes chegando perto do limite frontal dos túneis próprios e/ou de aliados — e aproveitando-se da luminosidade fornecida pelas chamas de Emiya, fosse de forma passiva ou solicitando que ele se aproximasse com ela para melhorar a situação visual —, Hakuryū tentaria procurar por outros sinais que pudessem indicar a passagem de pessoas, além de só pegadas no solo. Plantas, folhagens caídas, galhos, musgos tendiam a amassar, quebrar ou retorcer se pisados ou esbarrados lateralmente por pessoas passando. Algo que não apenas marcava a passagem de alguém por ali — pelo formato de pegada humana —, mas também podia indicar a direção para onde seguiram anteriormente — pelo sentido para o qual as pegadas estariam viradas ou para qual lado os galhos teriam se quebrado durante a passagem de alguém. Contudo, por estar se sentindo desorientado dentro daquela situação caótica — além de desconfortável pelo frio intenso— sempre forneceria essas informações para o Hokage, querendo saber da opinião dele antes. Kin evitaria dar direções ativamente, afinal, alguém desorientado não era a melhor opção para dar as direções e servir de guia.

Desde o primeiro sopro de vento, Kinsetsu vinha sentindo o incômodo crescente do cair da temperatura corporal. Todavia, foi durante o início da travessia floresta adentro que pode sentir os efeitos pesarem no seu físico. Claro, estava acostumado às súbitas mudanças de temperatura da noite desértica. Conseguia suportar bem temperaturas que muito achariam contra-intuitivas para um habitante de um ambiente tão escaldante. Porém, aquilo estava a um nível acima disso. Em meio a tremores, Haku eventualmente percebeu que estaria consideravelmente mais fraco. Todavia, tinha algo para se apoiar: a presença de seu time. Nem de longe isso agia como um aquecedor de fato. Porém, era tranquilizador saber que estava com gente que sabia poder confiar. E, graças a esse nível a mais de confiança que sentia durante uma missão que normalmente o deixaria bastante nervoso — e, consequentemente, um pouco mais enferrujado para agir —, Haku também se sentia mais veloz, mais forte e mais inteligente do que o normal [Trabalho em Equipe → +1 Vel, Int e For]. Algo que parecia compensar a fraqueza que sentia em detrimento da queda extremamente brusca de temperatura [For 4 + 1 - 1 = 4 → Força habitual].

Ademais, seguiria junto do time por dentro do túnel. Por mais analítico que ficasse durante seu processo de rastreio, procuraria sempre minimamente atento aos colegas de time e, principalmente, ao líder do esquadrão: Ken-kun. Afinal, queria estar pronto para caso ele fizesse outras das suas paradas táticas — sinalizada como a anterior, ou não.

Palavras: 2557



Legenda:
Falas do Hakuryū: — Texto — descrições. | Pensamentos do Hakuryū: "Texto" — descrições.
Falas do Nanabi: — Texto — descrições. | Pensamentos do Nanabi: "Texto" — descrições.
Barras Custom [Na Ordem]: Intimidação; Sakin Armazenado; Sakin Ambiental; Chakra da Maldição; Chakra de Nanabi.



Resumo:
Observações:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



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[Episódio Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 2 WvkV94P

The beginning and the end are one and the same

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82449-gf-hakuryu-kinsetsu#665525
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