Consid.:

Usados:

Armas:

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Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

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Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

Consid.:

Usados:

Armas:

Fulgaz como um relâmpago, a intenção assassina do homem que sequer conheço toma conta de mim. Sinto uma pressão atrofiante tanto em meus músculos quanto em minha mente; como não ser reduzido a uma presa? Sou o próximo, penso, minha essência empurrada para uma névoa—a mesma em que me escondi naquela chacina do deserto... há quanto tempo mesmo? Qual era o nome daquele menino? O de cabelo cor de neve. Não, não esse... Sum... não...

Afundo-me num abismo escuro. As vozes são um ruído abafado irreconhecível; não sei se é Nobara, o garotinho da perna quebrada ou mais alguém. Nada mais capta minha atenção além daquela súbita vontade de desaparecer. De me entregar ao abate. Só para com isso, suplico, sentindo tremores de pavor. Percebo que minha visão está lentamente ficando turva. Me juntarei a eles, contemplo, e aquilo traz alguma paz. Kira, Sum, senhora Godaime, senhor Nidaime... pai. Uma certeza aconchegante me acalenta: toda a dor vai passar. Há uma certa tristeza, também, com rostos que começam a desaparecer. A pequena e doce garotinha de cabelos róseos que ilumina meus dias. O apostador fanfarrão e excêntrico que, de alguma forma, me enxerga como uma pessoa. E então... um sentimento. Um sabor agridoce. Meio salgado. E com ele... um calor. O mesmo que senti em sua bochecha naquele beijo desajeitado. O garoto Jōnin. Uma luz.

Toda a força necessária pareceria surgir com aquilo. Lutaria contra a força que me constringe; contra o medo. Não sou uma presa, ordenaria-me, eu sobrevivo. É só que faço. É o que venho fazendo desde que pus essa coleira no pescoço e o farei até reencontrá-lo. Com toda a força que ainda me restasse, expulsaria a intenção assassina da minha cabeça, implodindo num grito e caindo de joelhos, arfando, lutando para reter o fôlego de volta aos pulmões. Apenas uma palavra em minha mente.

— Kaguya — urraria. A chuva torrencial me banhando seria uma sinfonia muito agradável depois de todo aquele esforço. — Maki Kaguya... não estava na boate — avisaria aos mais novos — e Hyogo é um traidor. Fez algum acordo com os Byakuyas. Falhamos em capturá-lo. — Cada palavra era um esforço. A exaustão tinha vindo cobrar seu preço. Aos poucos, apoiando-me em cada joelho, um de cada vez, me poria de pé. — Você — indicaria o garotinho — consegue se mover? Eu e Nobara vamos ajudar a te carregar. Vamos pro QG.

Não era uma ordem—Naritoshi Hōzuki nunca deu uma ordem para ninguém em toda sua vida. Só não havia me sobrado mais nada—voltar para o começo parecia o mais prudente, considerando que algum dos outros tivesse terminado seu trabalho e feito mesmo. Aí... tudo ficaria bem. Imploraria, mentalmente, para que me seguissem. Caso houvessem objeções, não gastaria argumentos. Seguiria o caminho de volta, passo a passo, lutando com um pé de cada vez.

O calor de antes esvaiu-se com a chuva, mas a sensação ficara.