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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Mestre NPC
Mestre de RPG
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Relembrando a primeira mensagem :

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Assim que atravessaram a enorme ruptura, se encontraram em uma caverna cristalizada e fria. O inverno era muito mais rigoroso do que em qualquer outro lugar do mundo normal. Somente pessoas preparadas para temperaturas extremamente baixas tinham possibilidades de não sofrerem nenhum efeito contrário, os demais, caso não encontrassem uma maneira de se aquecerem sofreriam de dores nas articulações. As paredes da caverna reluziam pedras brilhantes, talvez preciosas, talvez não. Mas o caminho em frente não revelava absolutamente nada além de escuridão e alguns pontinhos brilhantes como as pedras nas paredes. Pelo frio e pelo desconhecido os ninjas precisariam tomar cuidado. O chão também dificultava plenamente os passos deles, pois escorregava facilmente e o chakra não serviria para ficarem mais firmes. Precisariam andar aos poucos ali dentro se quisessem sobreviver ou ao menos terminarem inteiros. Felizmente era espaço suficiente para o grupo andar unido, não necessariamente lado-a-lado, havendo espaço para três ninjas normais lado-a-lado.

Caberia a eles seguirem em frente até adentrarem a escuridão cerca de quarenta metros a frente deles.


Consid.:
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net

Mestre NPC
Mestre de RPG
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—— Interessante. Humanos são muito interessantes —— disse Fukitsu, observando dentro de uma lua cheia pairando no céu sombrio e melancólico. A lua também era a única coisa vista pelo dominador de areia flutuante no céu. Fukitsu descruzou as pernas de onde estava mostrando um sorriso malicioso, estreitando os olhos numa maldade desumana. —— Okina-sama, eu quero muito ir conhecer a mulher que derrotou o Mikoto-kun, por que a senhora teve de ser tão malvada? —— comentou ao nada. Fukitsu sacudiu as pernas sentada na beira da lua falsa, pois, comparada a do mundo humano comum, ela era apenas uma imitação barata, mas facilmente passava a sensação de distância, tamanho e realismo. —— Mas Okina-sama nunca disse que eu não podia brincar —— Fukitsu disse soltando uma risadinha antes de sumir da lua.

[...]

Os sapos conjurados pelo ninja não tinham nada a lhe contar. —— Não sabemos de absolutamente nada sobre esse lugar. Ele se parece muito com Sunagakure, então comecem a pensar na possibilidade de tempestades de areia —— foi tudo o que Fukasaku tinha a dizer. —— Mas essas estrelas são diferentes de Suna, então é capaz de não acontecer nada como no mundo natural. Além disso, a energia natural é quase nula nesse lugar, tente não exagerar buscando —— Shima comentou, analisando os arredores com cautela. As estrelas enxergadas pela mulher de cabelos dourados refletiam muito mais que suas cores naturais; elas exalavam estranhadas coloridas como chakra criando estradas difusas. O jovem que ascendeu numa nuvem arenosa nada veria exceto a lua cheia.

—— Ei, ei, ei, eles vão acabar nos vendo se fomos muito perto, é melhor darmos alguma coisa mais interessante, não acha? Ah, é mesmo, você está toda fodida em meu interior, desculpa —— Fukitsu disse parando no meio do deserto, muitos quilômetros de distância dos shinobis em expedição. Então suas mãos se movimentaram numa velocidade absurda e a besta de sete-caudas tentou resmungar alguma coisa, mas estava amarrada a correntes no subconsciente de Fukitsu. —— Vamos lá, me divirtam! —— ela disse para ninguém, tocando as mãos no chão. A areia começou a deslizar na direção dos shinobis criando uma tsunami que ao momento que chegasse nos shinobis estaria numa altura colossal.

—— Agora vamos ver como eles se saem —— Fukitsu disse desaparecendo.

Consid.:
Técnicas:
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

ST: 4 |4 HP: 1200 | 1200CH:1260 | 1400
Minha caminhada foi mais tranquila do que era de se esperar, os últimos acontecimentos me fizeram questionar os motivos de eu ter aceito a missão da Mizukage, a morte de um companheiro, varios desconhecidos... Tudo isso era realmente uma merda completa.
Ao sair da maldita caverna de gelo eu me deparava com um gigantesco deserto, um maldito deserto. "-QUE PORRA É ESSA" Gritava enquanto observava toda aquela imensidão, uma mudança tão exagerada nos ambientes, se existe algum poder capaz disso, obviamente nem mesmo a Kage poderia me dar essa informação.

Continuei minha caminhada cuidadosamente nas areias, eu não tinha o costume de me locomover em um ambiente assim, então no inicio acabei tento um pouco de dificuldades, os músculos eram exigidos  mais do que o normal. O frescor da caverna já me fazia sentir saudade, enquanto um calor infernal começava a fazer gotas de suor escorrer em meu corpo, antes que eu pudesse me preocupar com o calor excessivo, eu comecei a sentir algo diferente na areia do deserto, era algo familiar e ao mesmo tempo estranho, a areia em minha frente começou a ser "puxada" e algo começou a se formar a 5 metros. Nas praias de Kiri é exatamente isso que acontece quando esta p/ se formar uma onda, a água se retrai e logo depois a onda. 

Ao perceber o que estava a acontecer, usei toda a minha velocidade(5) e recuei o máximo possível enquanto eu fazia alguns selos de mão, depois de concluir todos os selos, eu expeliria uma enorme quantidade de água de minha boca formando uma onda "gigante" com o intuito de rebater aquela onda de areia.
Hyorinmaru:
Jutsus:
Considerações:
Mascara ANBU
Anonymous
Iris
Chūnin
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O OUTRO MUNDO.

Os que sobraram e se depararam com o deserto, assim como eu, procuraram desafiar o seu campo de visão com técnicas que lhes possibilitassem descobrir além do que estava sob seus olhos, justamente porque não seria adequado continuar andando para qualquer canto sem, sequer, levantar hipóteses sobre o que lhes esperava. – Eu não imagino que qualquer coisa desse tipo vá funcionar aqui. Lembrem-se que entramos por uma fenda dimensional. Esse lugar nem de longe é parecido com o nosso mundo, com exceção do visual. E, para mim, nem o visual era exatamente parecido. Ao contrário de uma outra grande nação, a Nuvem não contava com dunas de areia, mas isso não era difícil de perceber, bastava olhar para a maneira como me movimentava e para o quão cansativo era continuar em frente. E ainda tem o calor. Sim, o calor. Precisei tirar o casaco e me abanar algumas vezes com as mãos.

Foi de repente, mas era certo que aconteceria. Não. Eu não consegui prever o que teríamos que enfrentar, mas estando onde estávamos, não podíamos e nem deveríamos duvidar dos perigos, eminentes. Isso... Meus pés perceberam o quão estrondoso aquilo tudo era, e eu não pude deixar-me levar pela pressão. Onde é que aquela loira tá? Eu não precisava de mestrado algum para saber que, dentre todos, somente ela conseguiria nos salvar. Achei. E não fiquei parado. Mexi-me o mais rápido que pude na sua direção, tentando abandonar as dificuldades que o deserto me trazia, com o auxílio das minhas capacidades shinobis. Olha o tamanho disso... Ninguém negaria o quão grande era a onda.

Olly, HP: 625/625; CH: 777/800; ST: 03/04; VEL: 14 m/s.

Considerações:

Jutsus Usados:

Bolsa de Armas:

_______________________

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IRIS  LYNDALL

_
Iris
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

HP: 750/750• CH: 694/800 • ST: 01/06
Com a saída de maior parte dos membros da caverna gélida, uns mais depressa, outros mais lentamente e acima de tudo, todos aliviados pelo problema com as tais sombras finalmente ter cessado visto que um inimigo no qual podíamos tocar já era mau o suficiente, para não falar que o suposto trabalho de equipa era uma característica inexistente e apenas margens dela surgiam quando a vida do grupo estava em risco, uma condicionante irónica no qual a Chinoike não se atreveu a tocar. Com a presença de um deserto, todos se viraram para o mesmo em busca de uma solução, um ponto de orientação celeste do qual ninguém tinha a certeza se ainda funcionava fora da nossa dimensão, guias de outros planos de existência e até mesmo um elevador até ao céu, algo bastante desapontante tendo em conta que a pessoa que vinha de Sunagakure, a terra do deserto e areia aos montes, não tinha nenhum método especifico para encontrar um caminho, no entanto nada disso adiantou visto que maior parte do grupo optou por colocar a decisão de liderança na kunoichi enlatada apesar de Chara se mostrar ser muito mais eficiente para o papel.

Depois de alguns comentários e verificação de status, visto que uma das pessoas do grupo ainda sofria com os efeitos secundários da granada luminosa, antes que pudesse partir, uma gigantesca onda de areia formou a alguns metros do grupo, obviamente tratava-se de um jutsu pois era impossível que em qualquer situação normal, um fenómeno daquele fosse considerado um acontecimento natural, especialmente porque num local tão grande e aleatório parecia coincidência demais, especialmente quando se tratava da saída de uma caverna gélida com entrada para um deserto. Olhando bem para a onda de areia, algo que nem meia fracção de segundo durou mas que na sua mente era um eternidade, a jovem considerava seriamente aumentar o seu arsenal, ela tinha passado tanto a planear a melhor forma de lidar com outras pessoas, qual a melhor forma de manipula-las e como prever os seus pensamentos, que parte de si se tinha esquecido completamente que existiam outros perigos no mundo que não tinha origem humana, por mais ridículo que tal coisa fosse, sem sombra de dúvidas aumentar o seu arsenal seria uma das suas principais prioridades assim que saísse daquele maldito lugar.

– Aproximem-se rápido! Se todos contribuirmos, seremos capazes de a travar. – Alertou Chara tomando um lugar a frente das kunoichis de Konoha a poucos metros da mesma.

Efectuando os selos, Chara usaria o jutsu elemental Fuuton: Daitoppa para projectar uma forte corrente de vento ou melhor dito a corrente de vento mais forte que pudesse construir tendo em conta a circunstância em que estava, como a shinobi de konoha que todos amavam tinha se oferecido para levar a colega as costas, a Chinoike pretendia apenas ganhar algum tempo antes que tudo desabasse em cima do grupo. Enquanto fazia isso, Chara iria ordenar que os restantes membros do grupo tivessem a decência de se colocarem ao seu lado, o mais próximo possível e a ajudassem a atrasar a queda da onda usando um jutsu, qualquer jutsu de longo alcance que pudesse ser útil ali, não importava se era fogo ou água visto que o seu elemento funcionava igualmente bem para ambas as situações, especialmente tendo que se trava de uma onda gigante de areia proveniente de um local com areia em excesso.

Tendo em conta que o tal shinobi de Kiri tinha optado por forma uma defesa independente, especialmente quando o mesmo não tinha reparado que um peixe no deserto a cuspir água estava em plena desvantagem, o importante era que de alguma forma a primeira linha de defesa montada por si e com a ajuda dos outros fosse suficiente para safar o grupo daquela situação pois caso contrário todos acabariam esmagados debaixo de inúmeras toneladas de areia, uma morte bastante desagradável tendo em conta que ou corriam o risco de morrer sufocados debaixo de areia por falta de areia ou por ingestão da mesma, por hemorragia interna causada pelo impacto da areia sobre os seus corpos ou literalmente esmagados pelo peso da mesma.

Revendo a sua nota mental sobre o que tinha visto maior parte dos shinobis a fazer, seria estupidamente apropriado que o tal shinobi de Suna tivesse a gentileza de manipular aquela areia de modo a não desabar em cima deles ou que no mínimo cria-se uma plataforma de areia da mesma forma que fez momentos atrás para examinar o terreno de um ponto mais alto e tirasse as pessoas dali ou pelo menos a mantivesse fora da zona de impacto da onda de areia, uma segunda opção seria pedir a tal Uchiha para usar jutsus de natureza Katon, numa escala muito maior do que usou para aquecer o grupo, na esperança de converter a areia em vidro, existiam outras opções mas tendo em conta que haviam outros assuntos mais importantes, Chara não conseguia se lembrar de mais nada, especialmente porque as outras pessoas pareciam não ser nada mais que um peso morto naquela circunstância.

Considerações:
Técnicas Usadas:
Armas:
Anonymous
nujabes.
Genin
a
a
J  I  N
790/800 974/1200 156/400 03/06

Não estava, de completo, distante de todos os outros ninjas. Quero dizer, havia um ninja um tanto quanto distante no aspecto frontal, no entanto, em relação ao restante do grupo, não distanciava-os senão poucos metros lateralmente. As palavras dos sapos anciões passavam pela mina cabeça fazendo com que eu ativasse Sharingan e reunisse ainda mais energia natural concomitantemente.

Não muito tempo passou-se até o presente momento onde uma gigantesca formação arenosa pôs-se sobre os olhos de todos. O surgimento deu-se de forma abrupta, gerando em mim uma reação instantânea: correr. Os sapos anciões também não puderam acreditar no tamanho daquilo. Obviamente, estava tomando uma atitude egoística que pudesse pôr em risco a vida de outras pessoas. No entanto, não poderia tomar o risco de vida antes de sequer puder tornar meu objetivo em algo alcançável. Os alvos da minha corrida eram aqueles que estavam próximos, logo ao lado. Eu, com toda a sinceridade, não sabia como me portar diante daquela situação. As esperanças se reservavam, portanto, naqueles que também andavam ao meu lado.

Continue a correr, garoto! — advertiu o mais velho do trio. Apesar de reconhecer o valor de sua advertência, não precisaria continuar a ouvir suas palavras para fazê-lo. Os pés puseram-se a mover como nunca antes. Vale ressaltar, corri em diagonal, traçando uma trajetória retilínea aproximando-me dos demais. Dali, esperava que alguma divindade pudesse, quem sabe, salvar a todos.

coisas:
nujabes.
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84628-ficha-hyuga-ume
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84635-gf-ume
Convidado
Convidado


❝One lives in the hope of becoming a memory.❞ — The imortality holder
HP: 950 | 950  CH: 1425 | 1475  SPD: 18m/s  ST: 07 | 07

A visão aos poucos retornava à plenitude. As cores vibrantes do ambiente em volta começavam a invadir minha retina. — Certo...voltei a enxergar. — Disse, aliviada, para a jovem que havia me guiado no caminho até aqui. — A propósito...como se chama? — Perguntei, sem jeito, enquanto nossos olhos se encontravam. Permaneceria a espera de uma resposta, sendo provavelmente surpreendida pela onda de areia que se formava próxima do grupo.


Considerações:
Utilizado:
Equipamentos:
Anonymous
Convidado
Convidado


❝ i'll stand here existing and feeling wretched existence
Consuming life-force 'til i grow distant
don't bother searching for somebody like me
A fading no one ❞
CH: 5325/2800 HP: 2000/2000 ST: 01/15
Kurama: 2000/5000

Graciosa alma de princesa tingida em tons de vanadinita, de exterior bem forjado e soberano, mas tão frágil quanto a mais bela seda. Arrojado é, afrontando-a com a honraria de destacar-se como a mais forte, mas igualmente tolo, pois é inapto a reconhecer que a dita implacável é na verdade o mais modesto e débil dos seres. A princesa trata-se, portanto, da mais singular das lâminas, a espada do fio perfeito, porém que desmancha-se com a mais frívola das lufadas de Éolo. Perante o céu dos deuses, a debilidade de seu ser trouxe um vislumbre singular dos celestes multicoloridos. Sua luz desprendia-se dos astros, alastrando-se sobre o cosmos como uma estrada, quiçá um guia. Mordred, todavia, mais preocupava-se com sua própria brilhante bonita, meramente considerando o que via, mas pouco atendo-se ao seu significado. Onde o teu brilho te levou? Indagou-se, suportada pelo silêncio e por um mordiscar dos lábios inferiores que apaziguou a cólera. Nenhuma lágrima se perdeu através dos grãos de areia, não demonstrou fraqueza alguma perante o grande algoz que a aguardava.

Mas os deuses eram cruéis e a vida não era uma poesia bela. A dama cuja fraqueza cristalizou-se em reclusão em prol de tornar-se a salvadora tinha a incumbência de trazer a comunhão e a vida entre seus semelhantes, os demais homens. Não decidira de imediato abraçar esta causa, mas as circunstâncias tornaram-na o que deveria ser. Ser rainha é estar a frente de seu povo, para o bem ou para o mal, sua mãe costumava ensina-la. Havia sim medo, receio, talvez até mesmo temor quando a terra dos deuses ergueu-se contra seu povo, mas esta era a sua dádiva e a sua maldição; colocar-se a frente dos necessitados. — Sim, eu sei! — Bradou a fera das nove caudas, infundindo fôlego heroico e poder puro e transmutando o receptáculo. A flama dourada irrompeu em um calor confortável através do corpo da jovem; áureo como o mais belo cristal. Seu corpo era morada para transcrições rúnicas que bruxuleavam em meio a armadura em chamas douradas, como se até mesmo as vestes tornassem-se maleáveis. Seus olhos tornaram-se de um alaranjado intenso como as chamas de seu corpo. O manto moldou-se em apêndices humanoides que tomaram o corpo dos indefesos mais próximos, firmando uma conexão necessária para salvar as suas vidas. — Você... — Semicerrou os olhos, a atenção voltada a jovem de língua afiada. Reconheceu que o manto seria incapaz de socorre-la a tempo; não era rápido o suficiente, afinal. Desta forma, a decisão mais sábia fora estabelecer contato com o próprio corpo, dissipando as correntes de ar como um arco de luz e tomando a jovem em seus braços, erguendo-a no colo. Foi somente então que tudo desapareceu; vítimas, o corpo de luz e a donzela dos lábios leves.

Estão todos bem? — Questionou, momentaneamente avaliando os corpos imersos em luminosidade sob o efeito da gravidade, centenas de metros distantes da posição em que se encontravam no instante anterior. Provavelmente alheio a todos aqueles que desconheciam as suas habilidades e também aos que a percepção não tangia o reino do instantâneo, havia dobrado a própria realidade como mais um de seus súditos, atraindo os braços de chakra ao mais próximo possível de seu corpo e então levando a si mesma e aos ali presentes a um ponto seguro: o céu. A despeito da posição final do teletransporte, nunca fora nenhuma exímia matemática, o que limitou-a a leva-los um pouco acima do novo nível de terreno. Os corpos pousariam, entretanto, de forma segura na areia, livres e seguros.

Desta vez terei de ser um pouco mais invasiva em relação as suas escolhas. Peço que deixem esta dimensão agora caso não sejam capazes de proteger a si mesmos. — Pediu. A princesa fora momentaneamente substituída pela rainha que deveria ser. Os olhos focaram-se em um ponto poucos metros a frente, sujeitando a realidade novamente a sua vontade: formou então um portal que conectava a dimensão com a vila do som, permitindo aos ali presentes escaparem da terra dos deuses.


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Isa.BR
Jōnin
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HP: ❲ 400 • 400 ❳ CH: ❲ 200 • 300 ❳ ST: ❲ 01 • 03 ❳
Mantinha a mão de Kirie, enquanto ouvia os dizeres da loira eleita como líder daquela expedição. Estava um pouco cansada pelo longo período fora de casa. As opções eram bem simples: seguir a loira mais velha ou pensar em uma solução melhor. De fato, a única opção viável, era seguir o plano apresentado pela líder.

No entanto, o risco de morte, mencionado pela loira, desencadeava lembranças muito obscuras na mente depressiva da jovem morena.

*A respiração voltou a acelerar, enquanto apertou mais a mão da nova companheira de missão. Os batimentos cardíacos também aceleraram e ela levou a outra mão ao peito, tentando controlar o princípio de falta de ar, arfando*

"Não... de novo não!"

Pensou ao sentir uma nova crise de ansiedade começar. A depressão que a atingia de tempos em tempos, geralmente desencadeada por algum fator ligado a morte, o que a lembrava diretamente da morte trágica de seu pai, a pessoa que era mais próxima.

Embora não estivesse quente, muito pelo contrário, algumas gotas de suor escorriam pelo seu rosto, causando-lhe calafrios. Outra vez, não era capaz de perceber o que os demais faziam durante o tempo de crise.

"Por que todos tem que morrer? Por que se ferem? Por que?... O que estamos fazendo aqui? É tão ruim assim esse mundo, meu pai? Meu pai... o que eu faço? Aqui estou com problemas e lá, Iwa está com problemas... O que estarão fazendo Noah-san e Sousuke-sama? Que confrontamento é esse? Onde eu estou?..."

*Curvou-se um pouco para frente, ainda respirando muito irregularmente, ofegante, como se tivesse corrido a maratona inteira. Fechou os olhos e buscou respirar fundo, quando lhe voltou a mente o que seu pai dizia*

"Yamiko, você deve ser forte para cuidar de sua mãe e da vila... Minha mãe, tenho que cuidar da minha mãe... Antes de tudo!"

Neste momento, o pensamento foi interrompido pela pergunta levantada por Kirie, a ninja da Folha. Ela questionou o nome da jovem e os olhares das duas se encontraram, o que fez as pupilas de Yamiko, antes bem retraídas, se dilataram.

_Yamiko... Ishikawa...

*Respondeu à pergunta de forma seca, com a voz bastante embargada, quando seus olhos marejaram e algumas lágrimas dele desceram até alcançar o chão. Pode ouvir um barulho chiado vindo da lateral, mas nem teve tempo de olhar para ver do que se tratava*

"O que é isso? Chakra? Como pode..."

Em um instante, quase que imediatamente, estava envolvida por uma grande massa de chakra, ao menos era o que ela achava, porém mal teve tempo de pensar no que estava acontecendo e sumiu dali, talvez por alguma técnica estranha.

_Ahhhh...!

Teve um segundo para exclamar ao se ver solta no céu, a queda parecia sinistra em razão da altura e, por segurança, liberou mais uma vez seu jutsu de defesa com Doton. A pele da jovem se tornou mais escura. Era a forma mais rápida de aumentar exponencialmente a resistência física do seu corpo.

*Os longos cabelos esvoaçaram na queda, enquanto ela girou sobre o próprio eixo, preparando-se para cair sobre a areia do deserto, e fechou um pouco os olhos para diminuir o atrito do ar. No caminho até o chão, tentou observar a loira* "Então, você é tão poderosa assim? Não é só velocidade... É um chakra intenso e um jutsu de teletransporte? Conhece o mesmo tipo de jutsu do Sousuke-sama? Não dá para acreditar que alguém pode ser tão habilidosa... Mas quem é ela?! O que é essa kunoichi? Ela é humana?" *Buscou cair de pé, com os pés afastados e com o braço esquerdo a frente do corpo, quase tocando o solo*

Ao cair no chão, coberta pelo jutsu Doton, provavelmente levantaria areia na forma de poeira, mas esperava não atingir nenhum dos colegas de expedição para não os machucar. As palavras da loira eram fortes e diretas, quem não tinha condições de se proteger, deveria sair dali.

"Além de você mesma, ninguém demonstrou capacidade de se defender só... Mas concordo, não estamos a altura e isso é decepcionante... Loira..."

_Tens razão... Loira... Não temos... condições... de ficar... nesse lugar... Estou indo... se algum dia... vier a... Iwa... procure por... Yamiko... Gostaria de... encontrar contigo... novamente...

*Ela avançou até a abertura feita pela loira a passos lentos* "Então é assim que se viaja pelo espaço?!" _Obrigada... *O pensamento era simples e o agradecimento ainda mais simples, quando ela saltou na direção da abertura, visando ir embora*

A confiança na sua segurança era tranquila, pois a loira, provavelmente, não faria mal a Yamiko depois de tê-la salvado por duas vezes. O destino, creu, ser o mesmo de onde tinham vindo: o País do Arroz, de onde poderia retornar para casa.


Considerações:
Equipamentos:
Jutsus Utilizados:

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Gastos e Danos de Jutsus:
Isa.BR
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Colossus
Jōnin
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sabaku no tokage
Tão logo retornei ao solo após não encontrar nenhum caminho a seguir, senti uma vibração incomum na imensidão de areia abaixo de nós. Ao fitar o horizonte uma segunda vez, notei uma estrondosa quantidade de areia avançando em uma velocidade absurda contra todos os presentes.

Como um dominador de areia, minha única reação foi me posicionar de frente para a tsunami e tentar para-la através da manipulação.

━━ Não vai funcionar... ━━ avisou Shukaku, um pouco preocupado.

Não dei atenção às suas palavras, afinal, julgava ser esse o único método de escapar daquele ataque com vida. Com os braços voltados para a onda de areia, me concentrei o máximo possível e então fechei os olhos, visando parar o volume quilométrico apenas manipulando-o. De repente, senti algo em volta do meu corpo que a princípio achei que era a areia me atingindo, mas ao abrir os olhos, descobri que era Chakra puro. Este, no entanto, possuía a coloração vermelha e estava moldado no formato de uma mão gigante, algo que eu nunca havia visto. Num piscar de olhos, estávamos todos em um local seguro, graças a uma garota com não mais do que a minha idade.


Considerações:
Técnica Ativa:
Técnica Utilizada:
Bolsa de Armas:
HP: 545 | 705 CH: 1125 | 825 BJ: 700 | 1000 ST: 11 | 14
Colossus
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t66093-f-construcao-akimichi-chotsushi
Mestre NPC
Mestre de RPG
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Huuum, ela tem os mesmos poderes que eu? Oh, não, ela tem o Sharingan... Fukitsu analisou observando tudo como um fantasma na lua. Isto, pois, a herdeira do Sharingan de cabelos loiros tinha um domínio fantástico de suas habilidades e obteve êxito salvando a vida de outros companheiros enquanto uma onda de água acertava a massa arenosa e outro ninja corria. A areia ficou mais pesada, diminuindo um pouco a velocidade, mas continuou caindo em cima do ninja, pois a água não era suficiente na tentativa de impedir seu avanço. Com um a menos, Fukitsu deu uma risadinha balançando as pernas na beira da lua. A queda continuaria indo atrás daquele que tentava correr como uma vespa assustada. A herdeira do Sharingan, por fim, acabou conjurando uma fissura nova após a queda de todos sobre os metros de areia. Huuuuum, ela realmente é boa, mas o que ela fará se...

Após a menina sair pelo portal, Fukitsu apareceu chegando em frente aos ninjas, mostrando um enorme sorriso entusiasmado e forçado. —— Olá! —— disse animada e se desfez em milhares de pedaços. O Sharingan seria inútil para ver os movimentos interdimensionais de Fukitsu. Surgiu então tocando o ombro da menina antes colocada no colo da herdeira Uchiha. Isso talvez me mostre como ela funciona de verdade, pensou ativando uma técnica instantânea, removendo o braço da controladora de sangue e então, desapareceu no milésimo seguinte, em milhares de pedaços. Ehehe— Fukitsu surgiu no topo da lua observando, esperando as possíveis reações da mulher de cabelos dourados após aquela derrota.

Uma tempestade de areia se aproximava e dava os primeiros sinais.

Consid.:
Técnicas:
Mestre NPC
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Iris
Chūnin
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O OUTRO MUNDO.

Tudo conforme o planejado. A tentativa de me safar daquele montáreu de areia funcionou, e da mesma forma que havia pensado, a loira dos olhos escarlates conseguira arrematar a vida de mais da metade dos envolvidos, fazendo-nos continuar vivos. O que eu não esperava era lidar de frente com o desconhecido. – A garota de Kumo - Pensei alto, sem qualquer expressão na voz. – O que é que foi isso? - Questionei-me, arregalando os olhos momentaneamente, como reação a retirada de um dos seus membros. Tudo num piscar de olhos.

Eu não podia deixar de admitir que aquilo me assustou. Era muito sombrio saber que, a qualquer instante, aquela coisa poderia se materializar ao nosso lado e arrancar o que quisesse de nós. Literalmente. Uma técnica desse nível precisa de fraquezas, mas é simplesmente impossível que eu consiga decifrá-las agora... Ela tinha acabado de usar a habilidade, e eu sequer pude contemplar o seu rosto por muito mais tempo. As coisas deixaram de ser fáceis. Mas isso não significava que eu desistiria. Não.

Olly, HP: 625/625; CH: 777/800; ST: 03/04; VEL: 14 m/s.

Considerações:

Bolsa de Armas:

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IRIS  LYNDALL

_
Iris
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Convidado
Convidado

HP: 680/750• CH: 694/800 • ST: 02/06
No meio de tanta confusão, Chara possuía algumas dificuldades em acompanhar o que aconteceu naqueles poucos momentos, a última coisa que se recordava foi o facto de ter sido agarrada momentos antes de conseguir acabar os selos para o seu jutsu, este fenómeno seguiu-se de uma estranha mudança de visual que começou pela mudança para um lugar desconhecido, a curta estadia para um lugar novo, seguida imediatamente com a saída desse lugar para o retorno do deserto que ironicamente teve como ponto de entrada vários metros de altitude, a aterragem em si nem foi má visto que todos os shinobis tinham alguma habilidade ou experiência em desafiar as leis da física e com a gentileza do shinobi de Suna em moldar a areia para auxiliar na aterragem as coisas nem foram assim tão negativas tendo em conta que quase todos conseguiram escapar ilesos a enorme onda de areia que tinha surgido do nada.

–  Não sei o que se passou mas nem vou questionar. – murmurou a jovem tentando ganhar uma melhor percepção do que se passava.

Olhando em redor por uma fracção de segundos, Chara via que o tal ninja de Kiri tinha desaparecido sem deixar rasto, talvez ele tinha conseguido se esquivar daquele tsunami arenoso e como um verdadeiro anbu desapareceu sem deixar rasto, no entanto nada disso importava visto que a kunoichi finalmente tinha mais um instante para se recuperar do temporário e curto rapto que a outra rapariga de Konoha tinha feito. Para pior a situação, o grupo foi surpreendido pela chegada de mais uma pessoa que nunca tinha visto na vida, acabando-se de colocar de pé, Chara foi surpreendida quando a entidade misteriosa tocou-lhe no braço junto ao ombro e em fracção de segundos o mesmo desapareceu em fracção de segundos juntamente com a pessoa desconhecida.

Com a perda do seu braço um enorme grito de dor saiu da sua boca, afastando-se do grupo um pouco agarrando o couto onde o seu membro antes estava, a Chinoike lagrimava fortemente tentando lidar com a dor, era um ferimento inconvencional do qual a mesma mal teve a oportunidade de reagir ou no mínimo de tentar minimizar os danos, numa fração de segundos o seu braço tinha desaparecido totalmente, algo que não era o resultado de um corte ou de uma explosão era difícil de explicar mas que de certa forma não removia a dor. Chara parou de andar a cerca de cinco a dez metros do grupo antes de cair de joelhos tentando lidar com as dores, de todos os ferimentos que teve até ao presente nenhum deles se igualavam a sensação que tinha no momento, pior que tudo é que estando numa outra dimensão seria bastante complicado encontrar os respetivos cuidados médicos para resolver a situação actual.

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nujabes.
Genin
a
a
J  I  N
790/800 974/1200 000/400 00/06

Não podia entender bem o porquê, mas uma hora a onda de areia simplesmente cessou. Sobre seus ombros, os sapos mostraram-se tão surpresos quanto eu. — Fukasaku-sama, Shima-sama, não consigo entender bem como ou o porquê, mas parece que, no fim, deu tudo certo. — respirei aliviado. — Sabe, garoto... Eu também não consigo acreditar. — reafirmou o anfíbio também aliviando-se sobre meu ombro direito. Acendi um cigarro, tragando lentamente, de modo que a fumaça não incomodasse as minhas companhias. — Vocês me ajudaram bastante, anciões, mas dessa vez eu devo continuar seguindo o meu caminho solitariamente. — pedi. — Garoto... Tenha cuidado, nós nunca vimos um lugar como este antes. — aconselhou, por fim, o mais idoso. Daquilo, desfiz a invocação dos seres do Monte e voltei à caminhada solitária.

Experienciando o novo e estando distante de todo o restante do grupo, resolvi reservar-me e permanecer a uma distância segura deles. Desta vez relaxei, desativando o dojutsu marca do clã Uchiha. Não mais um sábio, caminhei sobriamente, refletindo sobre todos os acontecimentos e preparando o corpo e o espírito para o pior.

coisas:
nujabes.
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Convidado
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CH: 2145/2145 HP: 1750/1750 ST: 00/05

Outrora em meio as planícies do arroz, agora em meio a um frio irritante no meio de um deserto sabe-se lá em que local do planeta. A viagem, apesar de ter sido feita em segundos, mas pareceu uma eternidade: se viu sozinho em meio ao nada, e apenas o frio e o sentimento de solidão o acompanhavam. Segurou o ar nos pulmões, fechou os olhos, e num segundo seguinte, sentiu a terra fofa sob seus pés, e então, abriu os olhos, soltando o ar que guardara por alguns segundos. Comemorou internamente o fato de ter chego a salvo.

A princípio, pensou ter voltado para Sunagakure, mas não era bem o caso. Algo não estava certo, não parecia estar certo. Por que haveriam shinobis no meio do deserto de Sunagakure e não no vilarejo? Aliás, por que haveria uma mulher com uma aura tão intensa que fazia o Uchiha engolir a seco? Samehada, por outro lado, ansiava por aquilo. Inclusive, esticou-se para provar do chakra brilhoso que a mulher manifestava, mas sem sucesso, uma vez que fora interceptada por seu dono. — Akemi. — murmurou Mirio, procurando a criança que o acompanhara durante toda a viagem em busca de Mordred. Não imaginaria como ela reagiria ao ver sua amada, mas se preocupava com o que ela faria caso esta não a recebesse bem, havia motivos para tal, assim como havia motivos para a própria desculpar-se pelo sumiço repentino. Suspirou, e percebeu que esta estava em suas costas por algum motivo estranho.

É ela? — Indagou o Uchiha, saindo da frente da menina e guiando seus olhos com o dedo indicador até a mulher com extrema concentração de chakra. Seus ouvidos captaram um grito ao fundo, e o homem voltou os olhos para o local donde este viera: Uma Shinobi estava jogada ao solo, e aparentemente sem o braço esquerdo. Togata deu um passo para salvá-la, mas este fora o suficiente para o mesmo ter visão da bandana do vilarejo da pessoa em questão. — Kumogakure. — murmurou, dando meia volta rumo às Uchihas. A troca de olhares entre estes seria sutil, e as informações seriam passadas em segundos: Kumogakure havia declarado guerra à Sunagakure, e consequentemente, à Konoha. Todavia, a Raikage já estava morta.

Olá. — disse Mirio aos presentes enquanto se ajeitava para sentar no solo arenoso. A espada tubarão fora posta em seu colo, e começara a ser acariciada. Por fim, este levou uma bala de café à boca, e permaneceu atento.


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CH: 1150/1150 HP: 800/800 ST: 00/05

Meus olhos se fecharam no instante que entrei naquela fenda dimensional, tal como estivesse viajando no tempo e adquirisse breves memórias de todas as vezes que viajei daquela forma com a Sannin da folha, me cobri de nostalgia. Certamente, foi rápido, pois num instante senti meus pés acariciarem o solo arenoso, que logo se moldou em torno das minhas botas. “Areia?” Me indaguei quando abri os olhos. O portal atrás de mim ainda permanecia aberto e em minha frente havia Togata e outros ninjas, mais uma vez aparentemente disposto a se certificar que eu estaria bem ao atravessar o túnel que interliga dois mundos. Olhei para cima e vi o céu, estrelado e com cores maravilhosas, lembrei-me que Mordred que me contava histórias de Lucis, sua antiga casa, que todos os anos, chuvas de fogos enfeitavam as noites do reino, quando em datas especiais, tão coloridas que mais pareciam estrelas cadentes cortando a atmosfera negra e infinita do espaço. Quando dei por mim, entretanto, reparei que uma aura dourada emanava em frente a Togata, que me serviu de barreira física e natural, para que eu não olhasse diretamente a luz. Ele me chamou pelo nome, despertando minha curiosidade para o que poderia ser tal brilho e, assim que eu o vi dando passos para o lado, meus olhos ajustaram-se ao intenso brilho de uma Kunoichi imaculada com a aura dourada.

— Cogitei esboçar alguma resposta a Togata, mas não consegui. Nem mesmo os gritos e lamentações de uma Kunoichi no chão me trouxeram alguma emoção que superasse a surpresa de estar diante dela.

Inevitavelmente eu tremi, mas me firmei no chão, meus pés me guiaram passos à frente com atenção por onde pisava. O Sharingan me trouxe a capacidade de avaliar o cenário ao redor, detectando a presença de outros ninjas e, sem demora, os fitei com intenção de rapidamente memorizar seus rostos enquanto me aproximava de Mordred ainda calada, nem mesmo a criança que sofria no chão escapou de meu olhar analítico e preciso, e foi assim que acabei notando a ausência de um de seus membros superiores. Togata se aproximava de nós duas e parecia se sentar ao chão, coisa que eu julguei estúpido de se fazer mediante a situação. O que fiz em relação a isso foi sutil, porém havia de servir, pois quando passei por ele, aproveitei-me de sua posição no chão, para dar um chute fraco no amontoado de areia próxima a ele, visando lançar-lhe alguns grãos do material em suas vestes e corrigi-lo.

Não abaixe a guarda. Acabamos de passar por um portal dimensional, tem uma garota sem o braço agonizando e você se senta assim, despreocupadamente? E sim, é ela. O fato de estar nessa forma não me trás outra hipótese que não seja a que as coisas estão perigosas por aqui. — Disse passando por ele, numa altura de voz que seria possível que apenas os ninjas mais próximos pudessem ouvir. Achei que ele entenderia o gesto como um “toque de amiga”, embora pudesse ser meio rude, ele já havia passado o inferno na minha mão algumas vezes, talvez estivesse mais acostumado agora. — Mordred-Chan? Você está bem? — Finalmente consegui dizer algo a ela.

Minha destra tremia por pura vontade de enlaça-la num abraço, mas mediante meu medo de ser rejeitada, pelos motivos anteriores a nossa discussão, acabei me policiando e não demonstrando fraqueza. Meus olhos buscaram os dela, manter contato visual e transferir informações do que eu estava fazendo ali e quem era o homem que me acompanhava. Em todo caso, me mantive de frente a ela, me certificando que não ficasse de costas para a fenda dimensional, afinal minha intuição e pensamentos me trouxeram a possibilidade de que, se nós passamos por ele, outras pessoas poderiam também fazer o mesmo. Aproveitei-me para me retirar o capuz da cabeça e me permitir ser vista por completo. Meus olhos carmesim também a fitava buscando encontrar qualquer vestígio de batalha que me trouxesse informações adicionais do que estava acontecendo. Os ventos começavam a balançar minha capa, areia voava erguendo-se do chão e pequenas quantidades, tentei ficar com o rosto numa posição em que a areia não me atingisse os olhos e usei parte da capa para dar proteção a Togata, que estava naquela posição, até que corrigisse sua postura, conforme o “pedi”. Eu não fazia ideia do que esperar de Mordred, mas tentei demonstrar a ela firmeza, mesmo que fosse algo que eu, internamente, não conseguisse sustentar a mim mesma. Lhe entreguei a mensagem do pergaminho, ainda lacrado, quando estendi a mão esquerda com o documento.


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New World
Yoruichi que cautelosamente observava os ninjas entrarem pelo portal se pegou curiosa sobre o mesmo – Se aquele for um portal semelhante ao que ela usou para imergir na terra, sou idiota em perder mais tempo – se referindo a besta de nove caudas e falando com si mesmo, um hábito meio comum para Yoruichi, a ninja se via em um dilema, o portal era algo totalmente desconhecido para a ninja, entrar nele poderia vim a ser arriscado, mas também podia ser bastante útil na sua investigação, quando  viu que ambos tinham adentrado a dúvida somente aumentou – Não vejo sangue, creio que não terei problemas – falou, e em passos rumou ao portal, antes mesmo de entrar o seu sensoriamento foi ativado, já percebendo um nível grande de chakra que corria pelo portal, sem mais delongas, o primeiro passo foi dado, e em segundos, não se viu mais presente no campo que anteriormente estava.

A ninja assim que adentrou a nova dimensão, percebeu logo que seus pés afundaram levemente no chão – Areia – disse baixinho, o seu sensoriamento percebeu uma média de cinco ninjas ali presente, dando pequenos passos cauteloso, com a sua espada em mãos e a outra ainda em suas costas, percebeu o grito que se assemelhava a uma constante tortura, mirando sua visão para o barulho do som, uma bela ninja se encontrava com pequenos sangramentos, e o que mais lhe estranhava, seu braço parecia ter sido arrancado recentemente – Hum, isso certamente é estranho – disse para si, voltando a andar agora, não se sabia ao certo o que fazer, mas usaria de uma personalidade confortável e agradável para que ganhasse a confiança dos ali presente, com a atenção mais que dobrada e o sensoriamento lhe ajudando, ignorou muitos ali, e seguiu rumo a garota aos gritos.

Já próxima da mesma, Yoruichi colocaria seus joelhos sobre a areia fria e diria – Olá, me chamo Yoruichi, sei que sou uma completa estranha e que acabei de adentrar aqui, mas meus instintos médicos gritaram mais alto, deixe que eu lhe ajude com esse pequeno ferimento, a dor irá passar em breve, apenas respire – com um sorriso meio falso em seu rosto, liberou as palavras, caso aceitasse a ajuda, a jounin médica faria selos rápidos e então colocaria uma mão sobre seu ferimento tentando estancar o sangramento com um jutsu avançado de cura, a token não sairia da sua mão, Yoruichi tinha domínio suficiente para fazer tudo com as duas mãos, caso se sentisse ameaçada, tentaria se proteger com uma barreira rápida, ou com um ataque veloz com a token.
--//--
Considerações:
HP: 1200 | 1200 CH: 1740 | 1825 Vel 26 | M/S ST: 01 | 07
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❝One lives in the hope of becoming a memory.❞ — The imortality holder
HP: 950 | 950  CH: 1425 | 1475  SPD: 18m/s  ST: 07 | 07

O peso do mundo estava sobre os ombros da Loira Uchiha, sendo ela mais disposta a defender os outros do que a si mesma. Quando pude ver, a energia circundante da garota envolveu todos os presentes, imediatamente colocando-nos em outro lugar, em um piscar de olhos. — Isso é... — A velocidade havia sido alta demais, me fazendo crer que talvez não se tratasse de velocidade, mas sim, de algo instantâneo. — Teletransporte? — Indaguei, enquanto a gravidade me fazia cair sobre o deserto uma vez mais, afundando sobre a areia fofa que a momentos antes tinha a intenção de ceifar minha vida. Olhei em volta, checando a integridade de todos os presentes, focando-me mais na loira, Mordred. As palavras duras e sinceras dela machucaram meu peito e fizeram meu coração arder, mas ela estava certa.

Yamiko entrou pelo portal sem delongas, despedindo-se e partindo, enquanto as coisas pareceram ficar mais complicadas. Uma desconhecida se apresentou a nós, com um sorriso pontudo e indecente, transmitindo insegurança para cada poro de meu corpo. Algo em mim indicava que ela não era uma boa pessoa, tendo meu palpite confirmado com o que viria a seguir. Os olhos se cerraram, tornando o vislumbre da mulher, nulo, assim como o braço de uma das companheiras de expedição. — Mas...o que? — Perplexa, sem palavras para expor minha preocupação. Isso também foi um teletransporte? Ou foi apenas pura velocidade? São todos monstros aqui? Me indagava, preocupada com o que poderia vir a acontecer. O suor frio escorrendo pela testa, sendo amenizada pela chegada de mais estranhos, já que minha atenção se desviaria da inevitável adversária, para a chegada dos novos companheiros.

Do portal, três figuras se manifestaram. Um homem e duas mulheres. A mulher de pele mais escura se prontificou em tratar o braço da garota lesionada, então me abdiquei de conversar com a mesma. Foquei então a atenção aos outros dois, que se aproximavam de Mordred, tratando-a como se fossem conhecidos. Me aproximei, notando então um detalhe peculiar entre todos os três, seu olhos avermelhados, característicos do seu clã. — Uchihas. — Disse em bom tom, para que pudesse ser ouvida. — Como estão as coisas em Konoha? Tudo certo com o Hokage? — Indagou aos presentes, imaginando que algum deles pertenceria ao mesmo vilarejo que Mordred e eu.


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❝ i'll stand here existing and feeling wretched existence
Consuming life-force 'til i grow distant
don't bother searching for somebody like me
A fading no one ❞
CH: 5325/2800 HP: 2000/2000 ST: 01/15
Kurama: 2050/5000

Em uma locação não muito longínqua, a maré vagarosamente teve a sua fúria domada, afogando areia em mais grãos com tamanha violência que remodelou as dunas, originando caminhos entre elas e selando passagens outrora facilmente acessíveis. Ainda que estivessem algumas centenas de metros acima do nível da caverna, o oceano de estrelas que fluía multicolorido sobre suas cabeças de alguma forma permanecia o mesmo, acompanhado pelo silêncio do vazio, pelo silêncio da compreensão e pelo silêncio dos olhares direcionados a ele. Mordred, todavia, não contava com o advento da primeira estrela.

O corpo surgiu de supetão, trazendo-lhe um certo incômodo pela surpresa da aparição. — Embora humilde em sua essência, corria por suas veias um sangue orgulhoso e impiedoso, que ofendia-se com a fraqueza. Confiava em suas habilidades pois eram a extensão de seu reinado físico, mas a forma como o corpo da mulher simplesmente surgiu, como se estivesse sempre ali, porém alheia aos outros, lhe prendeu algo na garganta. Teletransporte, findou a divagação mentalmente de maneira exata e imperativa. Desconhecia os maiores segredos do multiverso, mas era especialista em sua área de atuação; sabia reconhecer as nuances no tecido do tempo e do espaço, pois embora invisíveis, davam indícios claros de sua utilização. O carmesim eterno fitou-a com precaução, pois seus instintos atentavam-na acerca da identidade da mulher suspeita. Embora a guarda se mantivesse suspensa, não era capaz de encontrar o menor vestígio de negatividade, para sua surpresa.

Um lapso de tempo inferior a sua percepção foi necessário para que qualquer coisa se sucedesse. Uma vez mais, demonstrando a ineficácia de suas habilidades oculares, viu-se completamente superada quando um grito de horror e dor ecoou como mil corvos famintos através do ar gelado da noite e das dunas de areia, perdendo-se no horizonte infinito juntamente a figura suspeita. O clamor exasperado fora o suficiente para tirar-lhe a atenção por um momento, desequilibrando a armadura viva, mas pouco eficaz em derruba-la sobre a areia. Poucos grãos rodopiavam através das dunas menores, bailando sobre as correntes de ar como se caminhassem por uma estrada invisível. Teu corpo imediatamente iria ao socorro do grito, mas uma sensação conhecida lhe fez paralisar imediatamente em uma mistura de pânico e felicidade indiscriminada. Cogitou se por um instante havia se equivocado a confundir a energia da pequena de Pedra com a dela, mas com a aproximação repentina, não restaram mais dúvidas sustentáveis. A voz envolveu-lhe como um abraço caloroso, calma e aconchegante, como costumava ser quando deitava sobre seu colo e trocavam histórias de suas respectivas terras natais.

Mordred sempre fora um tanto quanto equivocada, por muitas vezes esquecendo certos sentimentos e agindo momentos mais tarde como se estes nunca houvessem existido. Embora notavelmente abalada com a desavença com Akemi, em um primeiro momento, quando o aroma de seu perfume maculou as suas narinas, a princesa teve como única reação instintiva tomar as mãos da garota e tomar seu corpo para si em um aconchegante abraço, muito provavelmente pouco romântico devido as placas negras que protegiam seu corpo como uma fortaleza. Seu rosto, entretanto, acomodou-se aos ombros da Uchiha, procurando nela o calor que por muito tempo almejou em silêncio, o calor que omitiu e selou no mais profundo de seu ser. Sentiu as bochechas que costumava carinhosamente acariciar e beijar, a pele isenta de cicatrizes do rosto e os lábios rosados se desenharam em sua mente. A troca de olhares lhe revelou tudo, mas eram tantas as informações que a princesa teria de processa-las em um futuro próximo. Quando os corpos se afastaram após alguns instantes de carinho, percebeu o egoísmo fora de momento que teve ao colocar os prantos da outra jovem em segundo plano. Não passou despercebido a sua percepção, entretanto, a aproximação de um pequeno e modesto amontoado de emoções negativas, também vindo da ruptura, mas que diferente dos outros dois, era desconhecida a Mordred.

Nem pense nisso. — Recomendou após tomar postura e avançar na direção da criança de Kumo a soluçar na areia. A destra envolta em placas de metal avançou contra o braço que portava a lâmina branca, tomando-lhe o pulso e a região da mão completamente e selando-a entre os próprios dedos. A luminosidade que seu corpo exalava dispersou-se juntamente ao calor, mas um olhar frio e intimidador fora entregue a desconhecida; não deveria mover-se muito mais, caso contrário, a própria Kokorowatari ceifaria-lhe a vida em um piscar de olhos. — Am- Akemi, eu não pretendo te questionar agora, mas poderia me ajudar com essa jovem? — Indiquei-a a pequena aparentemente desprovida de um dos membros superiores, para sua surpresa. Daria espaço a jovem Chunin para que desse o seu melhor, pois naquelas circunstâncias, era a única a quem confiava a sua vida e a vida dos demais. Não pretendia deixar, entretanto, a guarda baixa para a mulher de cujas feições eram claríssimas ao olho copiador. Caso seu pulso fosse realmente tomado, empurraria-o para longe, pois não desejava qualquer tipo de confronto desnecessário, ainda que estivesse pronta para o fazer caso sem outra opção.

Seus olhos momentaneamente fitaram as luzes etéreas no vazio infinito do universo, questionando-se as suas origens. Assemelhavam-se muito a estradas, mas disformes e tão infinitas quanto as estrelas que a exalavam. Fitou o satélite natural da dimensão, procurando neste algum tipo de resposta as dúvidas que pairavam em sua cabeça. Por fim, sua intuição levou-a a tomar o seu maior estágio de poder, corroborada por uma questão que outrora havia decidido o rumo de sua batalha para com Mikoto. Se era mesmo a única capaz de ver aquelas luzes, talvez elevar o próprio Doujutsu tivesse algum efeito nas estrelas.


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sabaku no tokage
Até o momento, as Kunoichis lideravam o grupo no quesito heroísmo. Enquanto uma selara um monstro de trevas dentro de sim mesmo sem o auxílio de ninguém, uma outra simplesmente ativara um poder fantástico que foi capaz de pegar todos os presentes e nos teletransportar para um local seguro em questão de segundos, evadindo uma gigantesca onda de areia.

De repente, uma voz feminina pronunciou um cumprimento entusiasmado. Ao fitar o local de onde o som havia vindo, não avistei nenhum rosto diferente dos que eu já tinha visto, mas a garota de cabelos castanhos emitiu um grito tão horrendo e doloroso que me fez arrepiar e paralisar por um instante. Me aproximando da garota e buscando o motivo de sua dor, percebi que seu braço havia simplesmente sumido, sem qualquer tipo de corte ou gota de sangue. Não havia o que eu pudesse fazer para ajudar, era traumático pensar que qualquer um ali poderia ter um membro amputado ser qualquer possibilidade de defesa.

Observando novamente ao redor, notei que duas pessoas haviam desaparecido após a onda de areia e deduzi que ambas não tiveram a mesma sorte que a nossa, sendo engolidas pelas toneladas do minério arenoso. Do portal previamente aberto pela loira, mais três ninjas chegavam ao deserto gelado, o que me fez levantar minha guarda e minha atenção. Um garoto loiro, que aparentava regular de idade comigo, nos cumprimentou discretamente. Levei alguns segundos para descobrir que se tratava de ninguém menos do que o ex-Kazekage, Mirio Togata. Junto dele, mais duas garotas: uma nanica ruiva de cabelo curto e uma mulher mais velha de cabelo arroxeado, que provavelmente era um Jōnin de Iwagakure, provavelmente especialista em medicina, como se apresentara.

O loiro e a rua pareciam conhecer a garota que irradiava o brilho alaranjado que salvou nossas vidas. Por curiosidade, me aproximei do grupo que conversava. Intrigantemente, alguns ali possuíam olhos vermelhos com detalhes negros. O nome Uchiha proferido pela loira que sumira com o demônio de sombra me deixou intrigado, mas decidi permanecer calado e apenas coletar o máximo de informações através das conversas dos presentes. Togata, Akemi, Mordred, Yoruichi. Aos poucos, gravei seus nomes. Restava agora saber o que eram capazes de fazer.

━━ Eu posso melhorar um pouco o seu trabalho ━━ disse à Akemi, após ouvir a solicitação de Mordred.

Com alguns selos de mão, moldei a própria areia do deserto e levantei quatro paredes de areia, formando um espaço de dez metros quadrados e altura de não mais do que um metro e meio, a fim de protege-las da ventania. Quem estivesse nessa distância de dez metros, consequentemente estaria dentro da peça improvisada, mas bastaria saltar sobre uma das paredes para sair dali. Abaixo da garota ferida, um retângulo de areia elevou-se, no formato de uma cama grande o suficiente para que a Kunoichi de cabelos castanhos pudesse deitar e ser atendida por Akemi.

━━ À propósito, me chamo Sabaku no Tokage, Chūnin de Sunagakure no Sato ━━ me apresentei a quem ouvisse, aproveitando a situação.

Em seguida, assumi a forma parcial do Shukaku, cobrindo todo meu corpo com a areia presente em meu jarro e me tornando uma mini besta de areia.

━━ Por precaução... ━━ expliquei a quem olhasse minha nova aparência. ━━ Ficarei de guarda ━━ Avisei, com meu timbre de voz mesclado ao do Demônio de Uma Cauda.

Agora com meu tamanho quase dobrado devido ao revestimento de areia, julguei que seria menos fácil alguém arrancar um membro meu, além de facilitar o enfrentamento de uma possível tempestade de areia que se formava. Assim, fiquei no canto do quadrado de areia, observando o horizonte e torcendo para nada de ruim acontecer enquanto a garota era atendida.


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CH: 2145/2145 HP: 1750/1750 ST: 00/05

— Tá, tá. — resmungou enquanto se levantava, dirigindo-se para o portal que outrora perpassou. — Vou-me indo. Tokage-san, Mordred-san. Até. — despediu-se, deixando a dimensão qual se encontrava.



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Através do túnel dimensional construído pelo chakra de Mordred, mais ninjas entraram em cenário. Fukitsu pressionou os olhos beirando a seriedade. Reconheceu aqueles novos integrantes do time de expedição, afinal de contas, Fukitsu tinha pesquisado muito bem sobre os potenciais naquela guerra: Uchihas. Recomendações de Okina, obviamente, pois Fukitsu acreditava ser superior a qualquer Uchiha. A qualquer ser humano comum. Porém, as ordens de sua mestre foram claras: quando o máximo de Uchihas estiverem reunidos, tranque-os. Quando o amor de Mordred aparecer, mate-a. Por isso Fukitsu sumiu da lua falsa, transportando-se até a abertura dentro da caverna. —— Tchau, tchau —— cantarolou balançando os braços em frente ao portal e então, ele se fechou completamente. Após isso, retornou através do tempo-espaço até o local onde os demais ninjas estavam.

Um dos novos visitantes já atravessava o túnel dimensional quando Fukitsu apareceu sobre ele balançando as mãos, transformando a fissura em nada, pousando sobre a areia fofa e sumindo no mesmo instante; o movimento, porém, não era de fuga como anteriormente. Ela surgiu segurando Akemi pelo pescoço, por trás, desfazendo-o. A cabeça da menina rolaria pela areia e o corpo cairia sem vida na areia. Fukitsu mostrou um enorme sorriso na direção de Mordred e disse-lhe: —— Seus olhos previram uma coisa assim?

Mas antes de iniciar um combate, Fukitsu simplesmente desapareceu novamente. As últimas duas palavras foram faladas com o corpo de Fukitsu desaparecendo. A tempestade de areia avançava e tomaria o grupo da expedição em menos de dois minutos. A cabeça de Akemi continuava no chão derramando algum sangue. O corpo sem vida daria alguns impulsos nervosos atrasados. Mas nem mesmo o melhor ninja médico podia resgatar sua vida. Como Mordred reagiria a isso?

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HP: 680/750• CH: 694/800 • ST: 02/06
Com uma melhor consciência do que passava ao seu redor, Chara apenas notava na chegada de mais duas, mais duas kunoichis visto que o sexo masculino não portava consigo o gene da coragem neste tipo de situações, uma delas era uma garota que não teria mais de treeze ou catorze anos, talvez a mesma idade que si mas nada disso importava pois sempre que se movia para observar melhor as dores do seu braço, ou o que restava dele, eram ampliadas ao ponto de Chara ficar paralisada no próprio local em que se encontrava. Para sua surpresa a segunda presença era de uma kunoichi muita mais velha que todos aqueles que naquele local estavam, de cabelos roxos semelhantes ao de uma experiência laboratorial com um péssimo resultado, para não falar de outros aspectos mais estranhos nos quais a jovem não se deu ao trabalho de tocar. Após alguns passos ela se aproximou e ficou de joelho ao seu lado direito que infelizmente já o seu membro superior, ainda meio atordoada pelo choque e em estado de dor, Chara mal filtrou metade das palavras ditas pela mesma mas tendo em conta o que aconteceu, ela achou melhor não recusar pois nada lhe garantia que as coisas iriam melhorar.

–  Não espere um agradecimento nem nada do género... Faça o que tiver a fazer – comentou a kunoichi limpando as lágrimas do rosto com o braço que lhe restava.

Durante a conversa, Chara reparava que algumas paredes de areia eram levantadas em volta do duo, um gesto algo generoso por parte do shinobi de Suna, com o aparecimento de uma tempestade de areia isto iria ajudar a combater algum dos seus efeitos e simultaneamente oferecer algum tipo de protecção. Momentos depois, a mesma figura de a pouco apareceu de trás da kunoichi mais jovem e agarrando o seu pescoço separou totalmente a cabeça do torso da mesma, a sua expressão sorridente e de certa forma superior indicava que a presença de um combate era iminente, graças aos cuidados médicos da kunoichi, Chara tinha superado grande parte das suas dores, não que tivesse passado totalmente pois isso seria algo que dificilmente seria ultrapassado, mas pelo menos já lhe dava a oportunidade de se mover com um pouco mais de liberdade.

Assim que pudesse iria se colocar de pé e ficaria atenta aos movimentos das outras duas pessoas, tendo em conta que pelas palavras da figura misteriosa, tudo aquilo parecia ser uma afronta direita a loira do grupo e não muito ao resto do grupo, especialmente porque a sua atenção parecia estar focada nela do que nas restantes pessoas do grupo. Com o grupo ligeiramente maior e tendo a consciência que a velocidade do inimigo seria algo que supostamente seria bastante complicado para lidar mas de certeza que havia alguma forma para tentar resolver a situação, porém o que importava agora para Chara era arranjar força para se manter em pé e certificar-se que mais nada do género acontecia.

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Genin
a
a
J  I  N
790/800 936/1200 000/400 01/06

Permanecia em caminhada, até o exato momento onde observei o surgimento de novos integrantes ao campo de batalha. Imaginei ser, aquilo, um sacrilégio, tendo em vista a quantidade de adversidade enfrentadas por  todos até aquele momento. As surpresas não acabariam por ali. Depois daquilo, olhava para a concentração de pessoas quando, de repente, assisti a um acontecimento fático:a morte de um daqueles. Apavorado, não acreditei naquilo que meus olhos presenciavam. Não somente pavor, como também culpa. Eu não deveria estar tão distante deles, e talvez por isso tivesse uma parcela de culpa. Cedi os joelhos ao chão, desejando aos céus que toda aquela tormenta pudesse passar.

Somado à desgraça, a areia impiedosa dava sinais de um comportamento anormal. Alguns grãos atingiram os meus óculos, enquanto tentava de alguma forma tragar os restos daquele cigarro em minha boca. Fiz selos tão rápido quanto pude. Executados, acelerei os crescimentos de meus cabelos e criei, em redor de todo o corpo, cobrindo todas as possíveis entradas, uma emaranhado de fibras capilares castanhas escuras. Manteria-me firme, muito embora meus olhos tentassem denunciar o contrário escorrendo tantas lágrimas. ━ Eu preciso ser forte. ━ concluí sentindo a força do vento chocar-se contra minha poderosa técnica defensiva.
coisas:
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The Unknown ❞


Yoruichi que por si avançou em passos lerdos e nada ofensivos, logo foi confrontada, uma bonita e jovial moça loira coberta por uma armadura e algumas armas, seus olhos, ah seus olhos, brilhavam e possuíam formatos jamais vistos pela kunochi, se assemelhava meramente com a descrição lida sobre os olhos dos Uchihas, mas mesmo assim, ainda era diferente, bastante diferente. Não poderia ousar demostrar ameaça, estava em território desconhecido e o chakra emanado daquela na frente de Yoruichi, eram absurdos, até seus olhos emanavam energia de chakra, ela realmente conseguia atrair e aflorar algo na kunochi – Desculpe, me chamo Yoruichi, sou uma jounin de Iwagakure com habilidades medicinais, apenas imaginei que graça aos gritos da mesma ai atrás, minha ajuda poderia ser útil, mesmo que tenha sido meio precipitada, perdoe-me, a respeito, como se... – antes que terminasse a frase, algo bastante estranho vinha a acontecer em campo, o surgimento de um chakra a pouco metros, apenas deu tempo de se virar para trás para que visse a menina que tinha adentrado ao portal junto a si, ser morta, de forma psicopata aquela que matado a criança, ria e dirigia a palavra a alguém em campo, provavelmente a loira em minhas costas, em seguida, em uma velocidade que nem mesmo os treinados olhos de Yoruichi conseguiam acompanhar, a possível inimiga, sumia.

Yoruichi não tinha o que falar, mesmo com sua grandeza de poder, via aquilo como uma idiotice sem tamanho, e a velocidade em que se movimentava, era absurda, o chakra também não era normal – O que foi isso? – as palavras saiam de sua boca, em forma tremula, só tinha sentido aquela sensação de fraqueza, de medo, em poucos momentos de sua vida, a espada em sua mão agora ganhava uma forma mais defensiva, e os ventos pareciam cada vez ficar mais forte, para cobrir sua boca apenas enrolou o pano de volta em sua boca. Ainda perplexa com a cena, Yoruichi ficava observando campo, e apenas tentava se afastar um pouco dali – Onde estamos, o que aconteceu, alguém pode por favor me dizer algo – em uma forma, um pouco desesperadora, tentava falar, mas nenhuma voz saia de sua boca.

A tempestade que trazia as areias pelo vento, começava a ficar cada vez mais intensa. Utilizando de uma técnica básica para fixar seus pés na areia ali presente, esperava que aquilo viesse a ser suficiente para sua proteção, mas para ajudar ainda mais, criaria duas simples manipulações de terra, uma em suas costas e uma em sua frente, para assim conseguir eliminar os perigos da tempestade, e então, ficaria atenta tentando captar qualquer movimento estranho com o seu sensoriamento, com certeza, não estava segura ali.


Yuki Juuzou
HP: 1200/1200
CK: 1825/1825
ST: 01/07
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❝ i'll stand here existing and feeling wretched existence
Consuming life-force 'til i grow distant
don't bother searching for somebody like me
A fading no one ❞
CH: 5325/2800 HP: 2000/2000 ST: 00/15
Kurama: 2050/5000

Sobreveio então a escuridão, trazendo consigo o seu mais fiel escudeiro; a morte. O cavaleiro do apocalipse hasteou sua bandeira perante os vivos, trazendo a tona a lâmina fatal, a verdade e a mentira, o preto e o branco, a honra e a traição, o sim e o não, a luz e as trevas, quiçá até mesmo o amor e o ódio. Seu nome era um tabu, pois o ceifeiro é aquele que se abstém de tomar um partido; ele apenas cumpre o seu dever, como a morte deve ser. A princesa e a morte jamais estiveram tão próximas, embora distanciadas pela diferença em suas existências: eram opostas, incapazes de interagir uma com a outra sem a intervenção divina. Interessava à filha de Lucis, entretanto, a causa do surgimento.

A estrela negra em rubi vislumbrou por um ínfimo e longínquo momento a beleza dos olhos escarlate. Modesta troca de olhares, clássica e romântica, onde a princesa encontrava uma paixão honesta e despreocupada; este amor transmutava-se em uma confiança para a Sennin, como uma ancora que a manteria humana não importasse os caminhos que escolhesse seguir. Mesmo que para o mundo ela fosse um monstro, sabia que bastaria cruzar as portas de madeira de seu quarto para que encontrasse o seu pequeno brilho. Durante aquele ínfimo instante, se sucedeu a ultima e mais pura das trocas de sentimentos entre o par de Uchihas.

Em um grito de desespero e completa perda de esperanças, a mulher em armadura acometeu contra o corpo sem vida, tomando-lhe sob a proteção de seus braços. Sangue esvaiu de seus vasos, inundando as placas negras do traje e maculando-o. Não, por favor, não, não!, suplicou em humildade e aos prantos, as lágrimas escorrendo através das maçãs de seu rosto e findando em seu queixo em um cascata que renovava-se indefinidamente. Desejou ser capaz de atravessar a realidade, a lógica, as leis de Deus e as próprias limitações para salvar quem lhe era importante. Pouco importava-se com o que teria de sacrificar em prol de salvar Akemi Uchiha. — Não... — Lamentou, permitindo ao corpo descansar sobre a areia. Aos prantos, os olhos escorregaram através do ambiente, desviando o olhar dos que circundavam o casal e fixando-se na cabeça já esbranquiçada pela morte. O pranto transformou-se em cólera e furor absoluto, acompanhado por um poderoso rugido de ódio e descontrole emocional. — Você está morta! — A portadora dos olhos de samsara declarou em alto e bom som, certa de que a assassina lhe escutaria. Pouco valor dava as vidas ali presentes; se valessem tanto, sua amada ainda teria com os vivos. — É hora de você descansar, meu amor. — Despediu-se em soluços, convertendo todas as suas emoções felizes em força para manter-se de pé e não vacilar. Todavia, como humana, havia esgotado as próprias reservas de felicidade, tornando-se amarga para com o mundo e egoísta para com seus ideais. Se o mundo deveria ser salvo, a forma como viera tratando-se esta tarefa era equivocada demais para se sustentar; homens não querem ser salvos, pessoas desejam a guerra, a sociedade deve morrer para ressurgir de uma forma que possa ser salva. a alma de uma heroína gradativamente corrompia-se como uma pintura imersa em nas chamas, deformando-se em algo indescritivelmente distinto. "Sobreviver", a palavra surgiu em seus pensamentos íntimos ao passo em que o elmo formava-se em seu rosto, cobrindo-o completamente e protegendo-lhe da ventania que se aproximava. Em resposta, os olhos se fecharam e os braços cobriram o rosto, protegendo a rainha das ofensivas. Pelo tempo em que estivesse naquela dimensão, seria uma arma não humana. O significado disto? Período em branco.


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sabaku no tokage
Felizmente, a dor da garota amputada parecia ter amenizado após os cuidados médicos. Mirio retornou pelo mesmo portal que chegou. Pensei em fazer o mesmo, afinal, ainda não havia um motivo concreto para eu estar ali. Entretanto, a garota trajada de armadura e os demais integrantes do grupo me deixaram curioso quanto suas habilidades, além de ser uma boa oportunidade de aumentar minha fama mundial, caso eu conseguisse voltar para Sunagakure no Sato vivo.

Num piscar de olhos, havia uma mulher atrás de Akemi. Sua pele era escura aparentava possuir uma textura de rocha. O cabelo moreno e as linhas desenhadas no rosto davam um ar maléfico à mulher. Então, provavelmente como fizera com o braço da garota de cabelos castanhos, a antagonista simplesmente separou a cabeça de Akemi de seu corpo. Após proferir uma frase de efeito para a garota loira, a mulher desapareceu mais uma vez.

━━ Mas que droga...! ━━ exclamei em baixo tom, ainda com a voz alterada devido à transformação.

A heroína parecia ser íntima de Akemi, pois fora quem mais sentiu sua morte. Eu estava aterrorizado com a situação, pois havia uma mulher que simplesmente aparecia onde bem entendesse e removia partes de nossos corpos. Mas nós ainda estávamos vivos e eu esperava que continuasse assim. Provavelmente nem a Kunoichi de Iwa poderia fazer algo em relação a morte da garota de cabelos vermelhos, portanto, eu deixaria as lamentações com os demais, que seria a única coisa a se fazer agora.

No horizonte, uma tempestade de areia se aproximava. Estando no deserto e sendo o único Shinobi de Suna e manipulador de areia, me senti na obrigação de cuidar da integridade de todos. Eu ficaria imune à tempestade, uma vez que estava com o manto do Shukaku. Com isso em mente, cheguei à conclusão que bastaria cobrir os desprotegidos com areia, para que todos pudéssemos atravessar o deserto durante o vento cortante. Com algumas tentativas, fui capaz de, após reproduzir alguns selos de mão, fazer a areia do próprio deserto subir aos poucos pelo corpo de quem necessitasse de apoio para enfrentar a tempestade, começando pelos pés e avançando pelo corpo todo até formar uma camada com espessura suficiente para impedir danos do vento, mas que não prejudicasse a mobilidade.


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HP: 545 | 705 CH: 1110 | 825 BJ: 700 | 1000 ST: 09 | 14
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Iris
Chūnin
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O OUTRO MUNDO.

Eu nunca fui o tipo de pessoa que se deixava abalar por qualquer coisa, ou que se deixava vencer pelo cansaço. Mas naquele caso, ainda que estivéssemos há pouco tempo naquela outra realidade, era como se as coisas decorressem numa cronologia extremamente lenta e, consequentemente, insuportável. E ainda tinha o problema com os ataques em tempo record. Isso não faz sentido algum, pensei, referindo-me a última queda e, depois, olhei ao redor: Os ventos pareciam estar se revoltando. – Mas o quê? - Questionei-me, ainda referindo-me àquela espécie de vulto que tinha capacidades inigualáveis. Eu não consegui nem reparar direito na chegada da menina e ela já... morreu?

As coisas pareciam se desesperar, fosse por uma coisa, fosse por outra. A mulher dos cabelos loiros e olhos escarlates parecia possuída. Os ventos pareciam ter se enfurecido de vez, empurrando as areias numa velocidade tremenda. As pessoas começaram a se preocupar com a proteção diante disso. Mas eu somente conseguia pensar o que é que me aguardava pela frente. E no que é que eu havia me metido. Por quê? De que importava, afinal? Eu não teria, muito provavelmente, mais chance alguma de volta. Que enfrentasse, então, o que viesse a me atacar. Mas por enquanto, estava de bom grado recepcionar o que vinha de ajuda.

Olly, HP: 625/625; CH: 777/800; ST: 03/04; VEL: 14 m/s.

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IRIS  LYNDALL

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Iris
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