[Treino] Atributos (Taijutsu)

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Rebel

Genin

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O sol já despontava no horizonte quando me dirigi ao campo de treinamento mais uma vez. O canto dos pássaros e o farfalhar das folhas ao vento eram os únicos sons que me acompanhavam. O cansaço dos dias anteriores ainda estava presente, mas hoje a missão era diferente: aprimorar minhas habilidades em taijutsu. A arte do combate corpo a corpo era uma disciplina que exigia não apenas força física, mas também precisão, velocidade e uma conexão profunda com o próprio corpo.

Ao chegar ao campo, posicionei-me no centro da clareira, permitindo que a serenidade do ambiente me envolvesse. Fechei os olhos por um momento, concentrando-me na respiração, sentindo o ar preencher meus pulmões e depois sair lentamente, levando consigo qualquer vestígio de tensão. O treinamento de hoje exigiria tudo de mim, tanto fisicamente quanto mentalmente.

Comecei com os exercícios básicos, aquecendo meus músculos e preparando meu corpo para o rigor que viria a seguir. Flexões, abdominais e alongamentos compuseram a primeira fase, cada movimento meticulosamente calculado para otimizar meu desempenho. Após um breve período de aquecimento, passei para os movimentos mais complexos. Chutes altos, socos rápidos e esquivas precisas. Cada golpe que desferia no ar era acompanhado por uma concentração intensa, buscando sempre a perfeição na execução.

“Você é forte o suficiente?” Perguntei a mim mesmo, sentindo a dúvida corroer minha determinação por um momento. Era um questionamento constante, uma voz interna que nunca se calava. Mas sabia que essa dúvida era o que me impulsionava a continuar, a nunca me acomodar com o que já tinha alcançado. Decidi enfrentar o primeiro grande desafio do dia: o tronco de madeira. Era um teste clássico, mas implacável. Posicionei-me diante dele, assumindo a postura de combate. Os primeiros golpes foram uma mistura de força bruta e técnica. Cada soco ressoava pelo campo, cada chute deixava marcas profundas na madeira. A dor nas mãos e nos pés aumentava a cada impacto, mas ignorei, focando-me na respiração e na precisão dos movimentos.

“Concentre-se, Shunsui. Cada golpe deve ser perfeito,” sussurrei para mim mesmo entre os dentes cerrados. A dor era um lembrete constante das minhas limitações, mas também uma prova do meu comprometimento. Continuei a atacar o tronco com uma fúria controlada, cada golpe mais preciso que o anterior. Sentia os músculos se contraindo e relaxando em um ritmo quase hipnótico, o som da madeira se partindo tornando-se uma melodia peculiar que acompanhava meus movimentos. Após o que pareceu uma eternidade, recuei, ofegante e suado, mas com um senso de realização. O tronco estava marcado, mas ainda em pé, uma metáfora silenciosa para o caminho de um shinobi. A resistência não se quebrava facilmente, mas cada marca era um passo em direção à maestria. Tomei um gole de água, sentindo o líquido refrescante acalmar minha garganta ressequida, antes de me preparar para o próximo exercício.

O treinamento de esquivas foi o próximo na lista. Com a ajuda de alguns mecanismos improvisados, configurei uma série de armadilhas que lançariam projéteis em minha direção. A ideia era simples: esquivar ou sofrer as consequências. Posicionei-me no centro da área demarcada, sentindo a adrenalina começar a subir. Com um movimento rápido, ativei as armadilhas. Projéteis voaram em minha direção de todos os ângulos, exigindo reflexos rápidos e movimentos precisos. Desviei para a esquerda, rolei para a direita, saltei para evitar um golpe baixo. Cada esquiva era uma dança com a morte, uma coreografia cuidadosamente calculada.

“Não pare agora. Mais rápido. Mais preciso,” murmurei, os olhos fixos nos projéteis. Minha mente estava em um estado de alerta máximo, cada fibra do meu ser dedicada a sobreviver ao teste. Às vezes, um projétil roçava minha pele, deixando um rastro de dor, mas isso só aumentava minha determinação. O treinamento durou uma eternidade e um instante ao mesmo tempo, um paradoxo do esforço físico e mental extremos.

Finalmente, desativei as armadilhas e caí de joelhos, respirando pesadamente. O suor escorria pelo meu rosto, misturando-se com a poeira do campo. O corpo doía, os músculos protestavam contra o esforço, mas a mente estava clara. A experiência foi brutal, mas cada esquiva bem-sucedida era uma prova de que estava no caminho certo. Enquanto recuperava o fôlego, olhei para o céu, agora azul e brilhante, e me permiti um momento de introspecção. O caminho do shinobi era solitário e árduo, mas também repleto de recompensas sutis. Cada desafio superado, cada limite ultrapassado, era uma vitória pessoal, um passo em direção ao meu objetivo final.

Levantei-me com dificuldade, sentindo cada músculo do meu corpo protestar. O próximo exercício seria ainda mais desafiador: a luta contra sombras. Posicionei-me em frente ao manequim de treino, ajustando minha postura. Fechei os olhos por um momento, visualizando os movimentos, preparando minha mente para a batalha. Comecei com ataques básicos, socos e chutes, testando a resistência do manequim. Cada golpe era uma explosão de força e precisão, cada movimento fluía para o próximo com uma graça quase dançante. À medida que aumentava a intensidade, incorporava técnicas mais complexas, combinações de socos, chutes e esquivas que exigiam uma coordenação perfeita.

“Você consegue, Shunsui. Não deixe a exaustão te vencer,” disse a mim mesmo, forçando meu corpo a continuar. A dor era uma presença constante, mas não deixaria que ela me derrotasse. O manequim resistia, um adversário silencioso e implacável, mas cada golpe bem-sucedido era uma pequena vitória. O tempo parecia se dilatar e contrair ao ritmo dos meus movimentos. A exaustão se transformava em uma espécie de êxtase, um estado de flow onde a mente e o corpo operavam em perfeita harmonia. Cada gota de suor, cada respiração ofegante, era um testemunho do meu esforço, da minha dedicação.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, recuei, sentindo o corpo protestar violentamente. O manequim estava marcado, uma prova silenciosa do meu progresso. Sentei-me no chão, sentindo o solo fresco contra a pele quente. A exaustão era avassaladora, mas a satisfação era igualmente poderosa.

“Você está ficando mais forte, Shunsui. Cada dia, cada treino, você se aproxima do seu objetivo,” pensei, permitindo-me um sorriso cansado. O caminho era longo e cheio de desafios, mas estava pronto para enfrentá-los, um de cada vez. O sol começava a descer no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, um lembrete de que mais um dia de treinamento havia chegado ao fim. Levantei-me com dificuldade, sentindo cada músculo protestar. Caminhei de volta para casa, a mente já planejando o treinamento do dia seguinte. Cada passo, cada respiração, era um lembrete da minha determinação.

Enquanto o sol se punha, mergulhei nas sombras da noite, sabendo que cada desafio superado me tornava mais forte, mais preparado para o que estava por vir. A jornada era longa, mas a recompensa era a própria transformação, a evolução constante em direção à grandeza. E assim, com o corpo cansado e a mente clara, preparei-me para mais um dia de treinamento, mais uma oportunidade de me superar.

Ch; 225/225 l Hp; 225/225 l St; 1/3