A porta da casa se abriu com um estrondo seco, o impacto fazendo os quadros na parede tremerem. O homem que adentrou, vestindo um jaleco amassado e com o rosto coberto de suor, mal parou para fechar a porta. Seus olhos estavam arregalados, a respiração descompassada, e sua postura era de um animal acuado. Ele mal notou o ambiente ao seu redor enquanto cruzava a sala de estar em direção ao escritório. Com passos apressados, o cientista se jogou contra a escrivaninha, abrindo gavetas com movimentos bruscos. Papéis, canetas e outros objetos menores começaram a cair no chão, espalhados ao redor de seus pés. As mãos trêmulas vasculhavam o conteúdo, atirando tudo para os lados em uma busca frenética.

— Mizoto! — A voz da mulher surgiu na porta. Ela havia saído da cozinha ao ouvir o barulho e agora o observava com uma expressão de preocupação. — O que aconteceu?

Ele não respondeu. Continuou a abrir gavetas, derrubar objetos e espalhar documentos pelo chão. Os olhos da mulher se estreitaram de confusão e medo. A situação era anormal, mesmo para o marido que, por vezes, se perdia em seus experimentos. Ela deu um passo à frente, aproximando-se devagar, hesitante.

— Mizoto, me responda! — A voz dela subiu um tom, mais insistente agora.

Antes que ele pudesse reagir, uma garotinha loira, de aproximadamente sete anos, apareceu ao lado da mãe, segurando a barra do vestido dela com as pequenas mãos. Seus olhos infantis refletiam a inocência de quem não compreendia a gravidade do momento. — Mamãe, o que está acontecendo com o papai? — A menina perguntou, a voz baixa, quase um sussurro.

A mulher lançou um olhar rápido para a filha, mas não respondeu. Sua atenção estava voltada para o marido, cuja respiração ficava cada vez mais pesada. Ele parou de mexer nas gavetas por um momento, mas seus dedos ainda tremiam enquanto apertavam uma pilha de papéis amassados. O silêncio pesado que caiu sobre o cômodo foi interrompido por um ruído suave, mas distinto, vindo de cima.

Um som oco no telhado.

O homem congelou. Seus olhos se arregalaram ainda mais enquanto lentamente levantava a cabeça, fixando o teto. O terror estampado em seu rosto era inegável. Ele murmurou, a voz trêmula, quase inaudível:

— Ele está aqui.

— Quem está aqui, Mizoto? — A mulher perguntou, os olhos arregalados agora em pânico.

Antes que ele pudesse responder, a janela do escritório explodiu em uma chuva de vidro. Uma figura negra atravessou a abertura com uma velocidade sobre-humana, o corpo envolto em sombras espessas que pareciam consumir a pouca luz do ambiente. O movimento seguinte foi rápido demais para que qualquer um pudesse reagir. A figura, precisa, atacou a mulher e a criança em um instante. A lâmina negra rasgou o ar, e, antes que pudessem gritar, ambas caíram, sem vida, no chão ensanguentado. O homem gritou, mas o som morreu em sua garganta. Ele recuou, sem conseguir desviar os olhos do horror à sua frente. A figura sombria se virou lentamente para ele, passos silenciosos em meio ao caos. — Onde está?

O cientista balançou a cabeça, incapaz de formular uma resposta coerente. Suas mãos ainda seguravam os papéis, mas o medo o paralisava. A figura estendeu a mão, e, em um movimento rápido e sobrenatural, envolveu o corpo do homem. Como se fosse feito de névoa, ou tinta, o ser o absorveu, e Mizoto desapareceu em meio à escuridão.

— Mais uma? Que chato. — Assentado confortavelmente sob a poltrona da Ala de Descanso do Laboratório analisando a convocatória que me fora feita. Imagino que seja uma missão talvez não tão destoante das quais já estou acostumado a executar. — É mais uma oportunidade pra tirar a fama de Traidor. — Comentaria, erguendo-me e me aprontando para a saída, buscando não esquecer nada importante. — Lembrando que... Traidor é você, não eu. Então se vira. — A voz autoritária de Shibai ecoaria em meu âmago, debochando. Apenas respondi com silêncio, como forma de debochar de volta.

Então, tão logo ficasse pronto, partiria, mantendo os cuidados do Laboratório com minha Assistente como de costume. Chegando, seria conduzido, e mesmo ao longe poderia ver uma única mulher, suas características físicas difíceis de definir haja vista eu ver tudo em preto e branco; enfim, no subsolo e ao seu encontro iria, agradecendo o guia pela ajuda que aceitei como forma de gentileza — pois não precisava de fato. Me assentaria, ouvindo sua voz séria implicar que estou atrasado, provavelmente um blefe. Largaria então os papéis com várias anotações e colocaria as mãos sobre a mesa, e eu fitaria e ouviria todas as suas elucidações com atenção. — Matar? No, not, non, nein. — Seria minha primeira reação, erguendo e balançando o indicador esquerdo em movimentos que seriam feitos a cada palavra dita. — Matar? Gostei do assunto. Peça pra ela falar mais. — Com uma voz empolgada, Shibai surgiria novamente. — Shhh, conversa de gente aqui. Faz silêncio, faz! — Responderia o Rei, que reagiu em fúria de imediato. — Mandando eu me calar? Quem você pensa que é seu filho da @&%&*%$%#... — E com mais xingamentos prosseguiu, mas somente ignoraria por ora.

— Mas falando sério, a parte do "Matar" é realmente necessária? Nunca matei ninguém, prefiro deixar com traumatismo craniano e prender. Talvez ele vivo tenha coisas importantes que não sabemos. — Tentaria uma indagação, querendo saber a plena necessidade da execução do meu alvo. — E também, se ele desapareceu talvez alguém tenha o sequestrado, quem sabe por essa tal "Garra". Consegue me dar uma explicação breve de quem são a "Garra", como agem e por aí vai? Talvez me ajude a identificá-los e me manter mais preparado para um possível embate, caso a hipótese do sequestro vire um fato. Também agradeceria se me concedesse a localização desse apartamento e da Montanha da Lua. — Prosseguiria com as indagações, dando uma leve pausa pra esperar com que ela respondesse tudo, se responder. — Enfim, agora me vou. Começarei pelo apartamento. Espero que esse papo de "Traidor" saia das minhas costas capturando outro traidor. — Finalizaria, dando as costas independentemente dela ter sanado minhas dúvidas ou não, querendo que ela ao menos dê a localização do apartamento e da tal Montanha da Lua.

Por fim, partiria, rumando o tal apartamento caso a mulher em preto e branco tenha me dado a localização dele. Se não, vou ter que sair perguntando pela vila. Afinal, vergonha é matar e roubar; a todo momento usarei os dotes dos orbes celestiais para auxiliar na minha busca enxergando à KM's de distância, assim como manter a vigilância dos meus lados e retaguarda, buscando garantir que ninguém venha a me seguir.

A loira olhou para Hakari com uma expressão que misturava incredulidade e frieza à primeira frase do Cientista, os olhos verdes faiscando com uma impaciência clara. Ela se levantou da cadeira, inclinando-se ligeiramente à frente, como se quisesse garantir que cada palavra fosse ouvida com precisão. — A ordem é para matar, e você vai cumpri-la. — Sua voz era cortante, sem espaço para discussão. — Esta não é uma decisão sua, nem uma missão comum. É uma ordem direta da Mão de Deus. E se você entende o peso disso, sabe que não há margem para erros ou questionamentos.

Ela deu um passo em direção ao outro, mantendo o olhar fixo, como se estivesse falando com alguém que não compreendia a gravidade da situação. Ou que só tivesse um baixo nível de inteligência, no seu próprio julgamento. — Se ele fosse apenas um alvo qualquer, talvez sua hesitação pudesse ser tolerada. Mas Mizoto Ishizun traiu a vila. Alinhou-se com a Garra, um grupo que ameaça nossa existência. E não, ele não vai nos contar nada que não esteja disposto a distorcer com mentiras. A única utilidade dele agora é como cadáver.

Ela respirou fundo, controlando o tom, mas a intensidade em sua voz deixava claro que aquela ordem era uma verdade absoluta para ela. Quando afirmou de quem partiam as ordens, sua postura, tom, tudo beirava a devoção. Acreditava religiosamente em cada palavra que dizia.  — Quanto à Garra, se você ainda não sabe quem eles são, melhor aprender rápido. Eles são um grupo de mercenários que se infiltram, corrompem e destroem. Não perdem tempo com prisioneiros e não deixarão você vivo para fazer perguntas. São inimigos diretos de Kami-sama e Mizukage-sama. Eles já conhecem as Montanhas da Lua, provavelmente mais do que você. Então, seja rápido, ataque primeiro, ataque com força, e faça o que foi mandado. E se sua preocupação é o "traidor" que acompanha sua reputação, lembre-se que a Mão de Deus está observando, e se você falhar... Bem, aí as coisas vão se complicar.
Ela voltou a se sentar, indicando que a conversa havia terminado. Antes, porém, entregou a ele um papel com o endereço do apartamento do alvo e outro, com a autorização para entrar. Quando ele a segurasse, antes de soltar, ela reforçaria: — Mate-o e destrua tudo que tiver a ver com sua pesquisa. Não interaja com as informações. — Seu olhar estava fixo nos de Hakari. Soltou, finalmente.
— Agora vá, e faça seu trabalho.

Observaria as falas da mulher em preto e branco com atenção, apesar de mentalmente não levar todas as informações com a seriedade que ela espera. "Despojado", adjetivo que Nobara e Naritoshi costumavam empregar a mim para resumir a minha personalidade. — Se são inimigos do casal, então são meus inimigos também. — Faria uma leve pausa, pegando o papel de localização e permissão do local solicitado. — Pode deixar que o "Traidor" aqui vai acabar com os traidores de Kirigakure. — Brincaria, fazendo um sinal de "Legal" com a canhota e um sorriso animado em resposta às suas últimas frases. Talvez não a postura que devo ter numa situação dessas, mas a que eu gosto de ter; enfim, partiria em direção ao tal apartamento seguindo a localização entregue a mim.

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Alcançando o recinto, lá estariam dois policiais patrulhando à frente do mencionado, cercado de fitas de isolamento. — Yo! Vim investigar o lugar. — Cumprimentaria os policiais com um aceno da mão dominante e um sorriso simpático não vendo necessidade em me apresentar, logo após mostrando a permissão entregue pela mulher há pouco. Educadamente agradeceria aos dois caso permitissem minha entrada. Com a devida permissão dos policiais, adentraria o apartamento. De imediato, notaria o estrago feito no lugar, além de sentir o forte e agressivo cheiro de sangue, além do odor podre da poeira e papéis provavelmente mofados, cobrindo minhas narinas por reflexo temporariamente. — O que quer que esse cara tenha feito, provavelmente se arrependeu. — Murmuraria vendo duas formas que aparentam ser de corpos que aqui antes estavam sob o chão. — Será que ele realmente fugiu? Parece que ele tava tentando correr de alguma coisa. — Indagaria para mim mesmo, ponderando sobre a morte de, aparentemente, uma mulher a julgar pela altura e uma criança, menor que a outra figura. Talvez esposa e filho (a) do tal Mizoto. Mas será que foi ele quem matou as duas e fugiu ou foi um terceiro que as matou e sequestrou o cientista?

Vasculhando por através das mobílias por intermédio dos orbes celestiais, eventualmente notaria uma sequência de três números em um bilhete escrito que estava em baixo de um armário. Guardaria a sequência na cabeça pois não tinha muito contexto para utilizá-la por ora. Seguidamente, veria algo escondido debaixo da cama entre uma das tábuas soltas. Sem tardar, minhas mãos iriam de encontro com o objeto, começando a lê-lo em seguida. Com as primeiras páginas relatando seu dia-a-dia, interpretei ser um diário; pois bem, relata um tal projeto secreto e ambicioso vindo de "Alguém de cima". Mais a frente, suas escrituras começaram a ficar cada vez mais caricatas e complicadas de se decifrar, me obrigando a destapar meu olho esquerdo da venda para tentar ler com mais clareza. Começou a falar sobre algo o observando na penumbra, ter visto uma criatura não-identificada tão escura quanto as sombras de um Nara e desaparecimento dos seus colegas de trabalho, provavelmente os também envolvidos nesse tal "Projeto secreto". Mas, mais importante que isso, falou sobre uma tal de Shang Shi, que fora morta por saber a respeito do "Sangue Divino", um termo também desconhecido para mim.

— Aí, Shibs, sabe o que isso significa? — Indagaria, tentando processar o que tinha acabado de ler enquanto manteria a atenção nos meus arredores, cobrindo novamente o orbe esquerdo. — O Traidor 2 disse que andam matando quem sabe do tal Sangue-não-sei-o-quê. Pelo visto, levaram ele por saber demais. — O Rei fez uma pausa para bocejar. — E agora você também vai entrar na fila porque sabe a respeito, pivete. Clichê daqueles filmes de terror horríveis que você assiste. — Shibai prosseguiu, dando seu ponto de vista, fazendo-me repetir e pensar na sua sabedoria desbalanceada. — O que acha que significa a sequência dos números que a gente viu? — Indagaria novamente, ponto o indicador esquerdo sob o queixo segurando o diário com a outra mão. — Sinceramente, não sei. Pode ser parte de um código que precisa ser decifrado usando uma chave específica. Por exemplo... uma sequência de letras em um alfabeto cifrado ou um código numérico que precisa ser interpretado com um método de criptografia. Ou um código de acesso para algo no Laboratório dele, quem sabe. — Shibai colocaria a cabeça pra pensar. — Também pode ser o terceiro livro, sétimo capítulo e quinto parágrafo de algum documento ou algo do tipo. — Ele finalizaria sua lista de hipóteses, na qual eu daria prosseguimento. — Imagino que possa ser o número de identificação do tal projeto do "Sangue Divino", ou então nada que a gente pensou. Veremos. — Encerraria por ora as inúmeras possibilidades, fechando o diário e guardando-o comigo enquanto prosseguiria a vasculhar todos os cantos do apartamento tendo o Tenseigan como auxílio, em busca de talvez encontrar mais alguma coisa, seja por através dos móveis, atrás de paredes, papéis e afins, ainda incomodado com o cheiro metálico de sangue fresco.

Se não houvesse mais nada que pudesse agregar na missão dentro do apartamento, trataria de ir em direção à tal Montanha da Lua para procurar pelo antigo Laboratório de Mizoto, agradecendo aos policiais por me cederem a entrada ao apartamento e me mantendo atento aos arredores, me certificando de não estar sendo seguido e de conseguir ver quaisquer seres — Hostis ou não — ao longe conforme me aproximaria do lugar mencionado, comendo um chocolate amargo para estimular o raciocínio no meio do caminho.

O caminho fora tranquilo, sem muitos empecilhos aparentes e tampouco seguidores das sombras. Então apenas aproveitei a paz do caminho. Os sons sinistros me dariam talvez uma falsa sensação de que não estou sozinho. Eventualmente daria de cara com uma porta metálica, cujo qual me veria incapaz de enxergar por através dela, além de um cenário decrépito ao redor, típico de uma série de terror. Sem focar na porta de início, buscaria visualizar o cenário ao meu redor, tudo para... — Quem é esse feio aí? — Shibai debocharia ao passo em que eu visse minha própria imagem refletida por algum motivo desconhecido. — Tá engraçadão hoje hein, Patati? Tem uns rastros estranhos aqui. Parecem recentes. — Comentaria com Shibai, descobrindo rapidamente meu olho esquerdo e ampliando a visão nas manchas para tentar encontrar mais algum detalhe importante além da sensação de já ter sentido esse Chakra antes. Se não encontrasse nada interessante, prosseguiria para a porta de metal, desde já até o fim de todas as minhas ações analisando meu próprio fluxo de Chakra para fiscalizar se está tudo bem com ele ou se estou sob efeito de ilusão, engatilhando o uso do Genjutsu: Kai para usá-lo caso positivo à condição.

— Deve ter armadilhas aí. Socar a porta parece um problema. Então você pod... — Antes mesmo de Shibai terminar de falar, buscaria utilizar o Doton: Chidōkaku para tentar afundar o solo da região da — E tão somente — porta de metal até a profundidade suficiente para que eu possa atravessá-la como se não tivesse mais uma porta ali. Sem precisar quebrá-la na base da força ou coisa do tipo. — Eu ia sugerir que fizesse isso mesmo. — O Rei suspiraria conforme eu sorriria de canto em resposta e prosseguiria pra passar pelo que antes era a porta caso meu ato dê certo e não acione nenhum tipo de armadilha assassina ou coisa do tipo. Tomando cuidado pra não pisar no buraco e afundar, claro. Se eu falhasse na minha tentativa e / ou conseguisse e acionasse algum tipo de armadilha secreta. Bom, eu morri da forma mais bosta possível.

Obtendo êxito, caminharia mais a frente, vendo diversas paredes que refletiriam a minha imagem. — Já chega de me ver. — Faria um monólogo interno, tentando desviar minha atenção das reflexões para evitar maiores dores de cabeça. Alcançaria então inúmeras celas de ambos meus lados esquerdo e direito, vendo espécies de celas para algo ou alguém. Se conseguisse ver — Isso é, se os cubículos estiverem abertos e visíveis — e isso não me cause mais enjoos, tentaria rapidamente "Passar o olho" entre cada um dos corpos ampliando minha visão com os orbes celestiais pra, talvez, encontrar alguma informação importante, como uma possível causa da morte invisível e imperceptível a olhos mortais. Também observaria se não há nenhum objeto por menor que seja, detalhe importante no cenário como sangue pintado como nos filmes de terror onde as vítimas que morrem antes do protagonista chegar no laboratório do mal escrevem nas paredes e afins. Se encontrasse algo importante, guardaria na cabeça. Se não e / ou caso não consiga sequer começar a varredura, apenas seguiria em frente.

Nisso, encontraria uma nova porta. Dessa vez com números e.... — Cê lembra daquele cara detetive que a gente conheceu, Shibs? — Indagaria com o indicador esquerdo no queixo, fitando os números da porta. — Aquele Bruce Wayne? O que tem ele? — Retrucaria a pergunta, curioso. — E se eu usar o método dele? — Faria uma pergunta retórica, descobrindo o olho esquerdo da venda para enxergar as teclas numéricas ao vivo e à cores. Nisso, ajustaria o Tenseigan para focar nos mínimos detalhes, tentando enxergar além do óbvio e captar as sutilezas do painel. Estou procurando coisas como... impressões digitais deixadas para trás e / ou óleo natural dos dedos marcando as teclas. Após, procuraria por assinaturas de calor, em busca de encontrar resquícios. Marcas recentes? Talvez. Mas imagino que isso não é suficiente para saber com certeza quais números foram usados na sequência correta e só agora me toquei que eu esqueci o resto do método do detetive, cobrindo novamente os olhos.

E por conta disso, assim como fiz — Caso chegue até aqui — com a primeira porta, tentaria abaixar essa aqui também utilizando o Doton: Chidōkaku com as mesmas especificações de antes, tomando cuidado na hora de passar por cima do buraco caso logre êxito. Por fim, caso tudo tenha dado certo e eu não tenha morrido pra uma armadilha-assassina-que-eu-não-armei-defesas, veria o cientista, até bem melhor do que eu esperava que estivesse, e encurtaria levemente a distância entre mim e ele, atento aos arredores à todo tempo e recuperando meu Chakra nesse meio tempo. Analisaria tanto seu fluxo de Chakra quando o meu próprio tal qual estou fazendo desde o início, ainda mantendo ativa minha intenção de utilizar o Genjutsu: Kai à qualquer momento caso perceba anormalidades na minha rede. Além disso, tentaria algo como... Sei lá, analisar a substância que colocaram nele, talvez?

Eu sei que algo ou alguém vai aparecer pra lutar agora, então tô enchendo linguiça esperando isso acontecer. Isso se eu ainda estiver vivo e não morrer pras chamas.