LEGENDA:

Fala de Tanaka: – Texto |Pensamento de Tanaka: "

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Bonificações:

Aparência:

1

Allannia Grey

HP:2725/2725
CH:6850/6850
ST:00/07
CN:000/400
Células:2250/2250

Allannia não sabia o que havia a afetado mais, a viagem em condições insalubres ou a bebida que saboreou durante todo o transcorrer dela. As costas coçavam, sua cabeça doía e estava enjoada, prestes a vomitar. O mal estar era tanto que sequer conseguia abrir a boca para fazer qualquer coisa que não fosse respirar, e somente o fazia ocasionalmente. O salto alto a concedia bons centímetros, aproximadamente dez, escondido discretamente pelo vestido longo que parecia flutuar conforme transcorria graciosa a estrada até o caminho demarcado. Permaneceu próxima dos demais, ao lado do Hatake, mantendo um silêncio mortal na presença dele. O sorriso singelo era o disfarce que tornava a sua indignação invisível, e o vinho ingerido era o que controlava as fortes emoções que vacilavam dentro de si.

Visualizou diversos rostos familiares, destacando a presença de Chokorabu no recinto entre os que não haviam comparecido na ocasião anterior. Acenou para o mais jovem, discretamente, enquanto vasculhava a área em busca de mais convidados célebres. Ligeiramente distante de si, conseguiu visualizar um trio intimidador da Névoa Oculta. O Sandaime Mizukage possuía uma pose ameaçadora na sua concepção, e embora já tivesse batalhado ao lado do homem em outras oportunidades, nunca trocou palavras com o mesmo. O outro rapaz, que recordava como o dono de olhos azuis tão belos que ofuscavam os seus, era uma incógnita na concepção da prateada.

E por último, mas não menos importante, havia ele. Yohma chamava a atenção dos olhos mais atentos como o Kage mais bem-sucedido de sua geração, e o tom frio dos seus olhar atingia profundamente o seu corpo, congelando ossos, músculos e cada centímetro de seu corpo. Mas conteve as emoções. Normalmente, como tipificado em outras oportunidades, Allannia teria sorrido. As expressões de êxtase surgiam espontaneamente, mas não queria ser espontânea. Mesmo ligeiramente embriagada, e insatisfeita com a sua viagem, não queria envergonhar o seu vilarejo agindo de maneira inconveniente. “Mesmo que eu não queira, sou a Sandaime Tsuchikage. Devo ao menos respeito para o meu povo. Não sou mais criança, e preciso demonstrar o mínimo de maturidade”, Allannia refletia constantemente acerca da sua conduta passada, diferindo as medidas entre ambas ocasiões. Enquanto na casualidade anterior estava sozinha, possuindo maior liberdade para ser mais espontânea, na presente ela era a responsável por três shinobi.

Dispensou apresentações, pois não julgou necessário. Maior parte dos indivíduos a conhecia, mesmo que superficialmente, devido ao seu cargo. E mesmo que não conhecessem, os superiores destes poderiam se encarregar de realizar as devidas apresentações em seu favor, caso queiram.

A postura distante da Kage poderia parecer arrogante, principalmente ao priorizar sua elegância acima de tudo, focando em se exibir para o público como uma mulher inabalável e perene. Levou em consideração os receios acerca do poder que não estava dominado por completo, e os conselhos de sua amiga. Se ela quisesse causar uma boa impressão, precisaria dosar suas ações emocionais com as decisões racionais. Encontrar o balanço perfeito seria a sua prioridade, e portanto, aguardou.

Emme

”Aparência”:

”Trajes”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

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2

Allannia Grey

HP:2725/2725
CH:6650/6850
ST:01/07
CN:000/400
Células:2250/2250

As saudações entusiasmadas do público direcionadas em sua direção deveriam ter alimentado a soberba da Grey, mas o semblante da mulher não expressou nenhuma emoção. Allannia demonstrou não ser importar com o prestígio obtido como heroína, mas as motivações por trás de sua conduta estava nubladas em meio ao estado intermediário de sua embriaguez. Ocasionalmente os lábios saboreavam algumas gotas de vinho, preservando a maior parte do conteúdo no odre para um momento oportuno. Haviam algumas garrafas de dois litros contendo outras bebidas alcoólicas de seu interesse, armazenadas cuidadosamente em sua bolsa elegante, para que não se misturasse com seus armamentos. A alça estava posicionada em seu ombro esquerdo, sendo normalmente um adereço normalmente estético, pois raramente utilizava o conteúdo do que estava nela.

Os olhos azuis observaram atentamente, e em silêncio, Katsura Grey. Quase não percebeu a presença de Chokorabu, um indivíduo de baixa estatura no início de sua puberdade. Percebeu nele algumas características distintas em comparação com o último encontro de ambos, pois estava se tornando cada vez mais atlético e confiante, surpreendendo-se com a mudança. Era quase imperceptível, mas aos poucos notava que o rapaz estava inserido no mundo dos shinobi. Não sabia se o correto era sentir pesar ou parabenizá-lo pela conquista, esboçando um sorriso despretensioso quando o viu caminhar consigo, como se quisesse estar próximo.

Allannia não quebrou o silêncio em nenhum momento, nem quando foram levados subitamente para outra localidade através dos poderes contidos no cajado da ruiva. Um misto de sentimentos difíceis de digerir se misturavam em seu âmago, alternando entre fascínio, confusão e medo. “Intrigante. Felizmente ela está do nosso lado”, mentalizou enquanto divagava sobre os possíveis poderes que a mulher poderia estar ocultando além do supracitado.

A floresta magnífica era encantadora aos seus olhos, quando a encontrou pela primeira vez. Desde a sua participação como integrante da Hydra, numa tentativa egoísta de tentar sobreviver aos momentos de crise vivenciados pelo mundo, apenas era capaz de enxergar o ambiente em suas memórias como um mar de sangue. Allannia assassinou diversos de seus parentes, e o sabor amargo do título de fratricida ainda era intenso em seus lábios. Limitou-se a morder o lábio inferior, seguindo a jornada silenciosamente. Dispersa em seus pensamentos, apenas conseguia confrontar o céu da primavera e a vegetação.

O som das flechas irrompendo na direção do grupo interrompeu seus pensamentos. As reações dos presentes e as supostas defesas arquitetadas por eles seriam arquitetadas na tentativa conjunta de sobrevivência. A Grey, ligeiramente mais lenta que os demais, intentou formar uma cúpula de Plasma ao redor do seu corpo, dispensando o uso de selos devido à maestria elemental. Nada fez além disso.

Caso fosse necessário confrontar os parentes novamente, numa tentativa de sobrevivência, ela faria sem relutar. Mas enquanto a possibilidade não era uma realidade palpável, desfrutou da solidão.

Emme

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