[FILLER DE DESENVOLVIMENTO EM DUPLA] Antes que o mundo acabe

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[FILLER DE DESENVOLVIMENTO EM DUPLA] Antes que o mundo acabe
[FILLER DE DESENVOLVIMENTO EM DUPLA] Antes que o mundo acabe

Mere

Heroína

[FILLER DE DESENVOLVIMENTO EM DUPLA] Antes que o mundo acabe AnitaPereira681.128.790535

Ter 15 Nov - 21:32

Allannia Grey

HP:2325/2325
CH:5200/5200
ST:00/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:626

Apesar de coberto por enormes cadeias montanhosas e algumas paisagens inóspitas, o País da Terra conseguia ser bonito a depender da paisagem, mesmo iluminado apenas pela pequena esfera luminosa de seu “Ball of Light Technique”. Coberto por pastos verdejantes e uma variedade de árvores de porte elevado, mesmo perante o outono conseguiam seduzir quando vislumbradas. As folhas começavam a cair gradativamente, espalhando pela estrada os resquícios da renovação típica da biodiversidade. “Na natureza nada se cria e nem se perde, entretanto, tudo se transforma. Também é assim com seres humanos, apesar de alguns passarem a vida inteira do mesmo modo”, parafraseou um dos autores lidos em seus livros científicos. A reflexão intrigante afetou o semblante da prateada, visivelmente abalada, ao perceber que a afirmação valia para si própria. Não sentia que havia mudado o suficiente, e isso poderia custar caro no futuro.

A companhia da jovem Genin era tranquilizante, ao seu modo. Um sorriso simplista projetou-se em seus lábios, vigiando a pequena para se certificar da sua segurança. Tímida, retraída e receosa, Allannia Grey não era boa em demonstrar suas emoções. Suas inseguranças haviam acabado, mas alguns de seus temores perseguiam seu ser. A dor constante que por vezes a deixava imobilizada terminou, mas ainda era incapaz de confiar plenamente nas próprias capacidades, tampouco em outras pessoas. Allannia Grey não era confiante o bastante para uma Kage.

— Yunai-chan— chamou a pupila direcionando o olhar timidamente em direção aos seus — O que pra você significa ser confiante? — indagaria, aguardando ansiosa pela resposta da Genin.

A trilha seguia passando por um pequeno povoado, cujas luzes apagadas indicavam o sono dos proprietários. Sua viagem até Sunagakure seria longa e cansativa, mesmo sendo um país vizinho, segundo a rosada. Cada vez que caminhavam, sentia que estava mais distante do seu objetivo, como se estivessem seguido para o caminho errado. Não sabia se era apenas um lapso de desconfiança intrínseca de seu ser ou alguma recordação, baseada em suas vivências recentes.

Os ventos frios faziam os pelos eriçar e motivava um estremecer, por mais acostumada que estivesse com o clima local. Seguiram por mais alguns quilômetros, atravessando o povoado e se distanciando de qualquer contato com a civilização nas proximidades. Havia apenas um denso matagal, e o som dos grilos permeava as redondezas, como uma sinfonia. Amava estar em contato com a natureza, mas os insetos eram repudiados veementemente pela Tsuchikage.

O som das folhas sendo remexidas e partidas pela passagem de algum ser causava calafrios, por mais que estivesse ciente de que seria improvável ser atacada por humanos, devido sua posição no vilarejo. Aquele que se atravesse a fazê-lo, seria um traidor da pátria e estaria se pondo em uma situação pouco favorável. Mas não era impossível. Recentemente nomeada a Sombra da Pedra, Allannia Grey ainda era uma estranha politicamente, tão verde quanto a grama em que pisava. Não seria tão difícil de ser renovada, tal como uma das folhas caídas, eventualmente substituída quando chegasse a primavera.

— Vamos acampar, não é seguro prosseguir com a viagem por agora — decidiu, selecionando um ponto na qual poderiam repousar aquela noite, abaixo de um imenso carvalho, notando uma pequena toca de esquilo próxima — Não vamos fazer uma fogueira para evitar chamar muita aten... — explicaria, antes do ronco de seu estômago irromper, teimoso. Corou, ciente de que estava horas sem comer devido a urgência de sua saída.

Limitou-se a virar-se, sentando encostada na madeira envelhecida da árvore, depositando a capa em seu colo. Seu chapéu de Kage permaneceu em sua cabeça, servindo como um suporte estranhamente confortável para a circunstância, facilitando em sua posição de descanso. Bocejou, permitindo que os olhos azulados gradativamente ficassem pesados. Aguardaria a garota pegar no sono antes de ela mesma repousar e desativar seu jutsu.

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

Sangue em Einchenwald

Proteja Einchenwald do insano Kenpachi

Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Estudioso

Compre/treine três jutsus.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Sangue Derramado

Vença seu primeiro PvP.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Meu Primeiro Evento Paralelo

Conclua seu primeiro evento paralelo.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Vencendo Adversidades

Supere um defeito adquirido.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Conhecendo Outros Reinos

Visite o Continente Perdido.

Domínio Elemental

Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.

Eu Sou Sensei!

Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.

Boletos e Mais Boletos...

Alcance o nível máximo em sua profissão.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Conquistando o Mundo

Conclua seu primeiro evento mundial.

Mais que Amigos, Friends!

Forme uma aliança com outro vilarejo.

Guardião da Vida

Salve um aliado da morte durante um evento mundial.

O(a) Doutor(a) Chegou!

Seja o suporte (curandeiro, sensor, etc.) do grupo durante um evento mundial.

Heroísmo

Conclua três eventos principais e/ou paralelos.

Eu Sou Kage!

Torne-se Meishu Kage.

Assim Está Bom

Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t79206-fp-allannia-grey#631999

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t79210-gf-allannia-grey

Convidado

Qua 16 Nov - 0:24

HP: 625/625 ♢ CH: 625/625 ♢ ST: 05/05

Eu caminhava com passos de formigas, isso por conta da dificuldade em ver muito além da escuridão, limitava-me a seguir por onde a massa iluminada poderia clarear o caminho graças a técnica daquela mulher que me adotou como aluna. Minhas roupas palancavam frescas enquanto caminhávamos ao luar, certamente eu estava ansiosa e empolgada para ver novos cenários diferentes de pedras e montanhas sem graças, mas de repente, minha atenção fora despertada para o som da voz que conjurava meu nome timidamente. Nossos olhos se encontraram no minuto seguinte, sem dificuldades, haja vista a intenção de ambas pela sinceridade no olhar uma da outra. Sua pergunta me pegou de surpresa, pois para mim, não havia sentido algum questionar uma Genin de suas convicções quanto ao significado de uma palavra tão comum.

- Tudo. – Respondi de imediato, minha voz não carregava nenhum vestígio de grosseria, mas trazia o peso de uma afirmação segura. – No lar que cresci, confiança é a chave de tudo, se você mentir sobre um assunto e demonstrar confiança em suas palavras mentirosas, os influenciáveis vão acreditar ser verdadeiro o que disser. Por outro lado, diga a verdade com insegurança e o que é verídico pode se tornar mentira. – Expliquei com um exemplo qualquer. Naquela altura eu já entendia que a Tsuchikage e eu éramos parecidas em quesito de inteligência e, trazendo comigo este detalhe, não tinha dúvida que ela entenderia minha opinião.

Eu a observaria por alguns instantes, novamente captando seus gestos corporais e seu traço de personalidade tá sabidamente tímido. Se ela questionasse minha opinião, eu a responderia quantas vezes fossem necessárias para que ela compreendesse que eu não poderia nunca, em hipótese alguma, me imaginar em um mundo onde a confiança não fosse a base para todo sucesso. Eu sempre fui sonhadora e almejar o alto preço do sucesso como ninja e ser o orgulho da minha família como a mais bem sucedida das gerações eram duas metas que eu buscava com confiança elevada todos os dias.

Da mesma forma que ela me vigiava com atenção, visando me trazer segurança eu repetia o gesto de modo menos eficiente, afinal de contas, eu mais observada os vultos através da lua e copa das árvores do que de fato rastreava ameaças a nossas vidas. Maravilhada, eu sempre tirava dos cabelos as folhas secas da estação, enquanto custava a tirar os olhos das belezas naturais que eu poderia finalmente conhecer. Assim que passamos por um vilarejo pacato e já recolhido pelo fato das horas serem avançadas, meu coração acelerou, como se eu não esperasse chegar naquele lugar. Era óbvio que meu plano não envolvia aquele povoado, mas para nossa felicidade, principalmente a minha, os moradores não pareciam dispostos a vir nos receber naquele horário.

Nossa caminhada se seguiu por bastante tempo, eu sempre que podia mordiscava meu chocolate, mesmo que escondida, para que a mulher não me censurasse pela gula. Quando ela finalmente parou, eu a acompanhei, para onde quer que fosse. O carvalho sob suas cabeças era tão alto e denso que poucos brilhos lunares poderiam passar pela folhagem escurecida pela ausência de luz. Me deitei ao pé da árvore e joguei a mochila e minhas tralhas sobre o gramado verde e macio, propositalmente eu me ajeitava para deitar, quando abri a bolsa de acessórios que eu carregava comigo, deixando escapar alguns chocolates embalados próxima a mulher. Sua ordem seguida de seu ronco estomacal, me fez ter certeza que estava faminta, mas eu não a forçaria a comer os doces.

- Alguém parece que está com fome, por sorte comi bem antes de sair de casa, por enquanto estou bem. – Menti. Comer apenas chocolates não matava a fome, mas sim meu vício, entretanto, disfarçava o suficiente para meu estômago não resmungar de desejo de comida. – Amanhã podemos colher frutinhas silvestres, com a luz eu tenho certeza que vamos tropeçar em várias pelo caminho. – Bocejei desajeitada. – Boa noite, sensei. – Eu praticamente me joguei contra a mochila e, em seguida, procurei, caso a mulher se permitisse deitar, um aconchego próximo deu corpo, para nos esquentar juntas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Adicional:

Mere

Heroína

Qua 16 Nov - 12:55

Allannia Grey

HP:2325/2325
CH:5200/5200
ST:00/07
Vila:Iwagakure no Sato
Palavras:881

Refletiu acerca da opinião da Genin, direcionando seus olhares para às folhas avermelhadas aos seus pés, permanecendo pensativa por longos minutos após a resposta da rosada. “Confiança como a chave do sucesso. Ela não está errada, mas será que realmente está certa?”, a Grey não sabia responder a questão por conta própria, mantendo a rota sem maiores conclusões. As opiniões da Kage eram diferentes da sua aprendiz, baseando-se no fato de que nenhum ser humano poderia ter confiança sempre. Para convencer indivíduos e influenciar ou motivar suas ações, poderia ser um fator determinante, mas numa situação de combate, ou até mesmo ao tomar uma decisão, não era o bastante.

— Confiança, coragem e determinação são aspectos capazes de modificar um indivíduo e fazê-lo superar as adversidades. Juntos, tornam alguém quase inabalável, mas separados podem ser facilmente despedaçados — comentou, por fim, simulando um sorriso, pois não possuía nenhuma das qualidades citadas — Mas não se deve confundir confiança com arrogância, coragem com impulsividade ou determinação com instinto. Quando se decide apenas com o coração, é muito fácil cometer um erro — a Tsuchikage apesar de suas debilidades psicológicas era extremamente racional, e jamais agia por impulsivo, exceto quando as circunstâncias apenas levavam a tal.

Momentos de desespero ou tensão facilmente eram capazes de subjugar sua verdadeira faceta, e em diversos momentos de sua vida ela se mostrou incapaz de domar alguns de seus sentimentos. Seja por lágrimas ou até mesmo imobilização, Allannia Grey nunca agiu como se fosse digna de ser um exemplo para alguém. “E estou aqui, tentando ensinar para uma criança coisas que não sou e sequer sei de fato. Será que é esse o auge da minha carreira? Mostrar para a nova geração como não serem fracassados iguais a mim?”, contemplou o céu estrelado uma última vez, antes de pôr fim ao breve diálogo.

(...)

Balançou negativamente a cabeça ao escutar o comentário da Genin acerca de sua fome, limitando-se a revirar os olhos, enquanto as bochechas permaneciam infladas e a face avermelhada, tal como as folhas ao redor. Não era a favor de procurar frutas silvestres, pois corriam o risco de consumir exemplares envenenados, e seus escassos conhecimentos sobre botânica impediriam a Grey de prevenir uma tragédia, mas não quis debater com a jovem. A noite havia caído e ambas davam indícios do quão exaustas estavam. Precisariam descansar, pelo maior número de tempo que pudesse.

A jovem deitou ao seu lado, de maneira desajeitada, lançando o corpo contra a mochila de tal modo que a Grey achou que ela fosse quebrar algum osso. Lentamente, Yunai buscou em seu corpo algum aconchego, permitindo que a cabeça da garota repousasse em seu colo. Pôs a mochila no lugar de seu manto e a embalou com o tecido, acariciando os cabelos da pequena com delicadeza. Antes que esta dormisse, cantou uma música qualquer, ensinada pela sua mãe, vinda de seu povo. A música possuía uma linguagem antiga, da qual nem ela e tampouco a sua matriarca possuíam ideia do significado, mas havia sido repassado pelo seu sangue por gerações. Segundo o que sabia, era sobre as florestas, seu povo orgulhoso e a beleza do mundo.

Aproveitaria o sono da mesma para saborear as barras de chocolate caídas, em silêncio, prometendo a si mesma evitar doces pelas próximas semanas em compensação pelas calorias que estava recebendo. Não soube definir em que momento da noite havia pego no sono, mas acordou não muito tempo depois, com o rastejar das formigas dentro da armadura. Quis coçar-se, ou até mesmo gritar pelas picadas, mas conteve o impulso ao ver que a garota dormia. Gentilmente afastou algumas das formigas que andavam pela face da rosada, percebendo o quão angelical esta era quando estava adormecida. “Nem parece que é a mesma criança que queria roubar um mapa e fugir da vila”, suspirou, afastando a Genin de si e a colocando em uma posição segura em relação ao formigueiro que estava logo abaixo de ambas.

— Eu devia ter pensado nessa possibilidade — murmurou, num tom inaudível para a jovem, remexendo o corpo enquanto os insetos caminhavam pelo seu corpo.

Em uma posição afastada e segura, removeu a armadura, livrando a pele das criaturas. Alguns pequenos pontos avermelhados salpicavam a pele alva da Grey, mas rapidamente desapareceriam ao longo do dia. Pelo menos era o que ela esperava. Aproveitou a circunstância para realizar suas necessidades fisiológicas, certificando-se de que não estava sendo observada. Aliviada e satisfeita, trajou novamente os armamentos, incomodada com o fato de precisar estar se armando para a batalha daquele modo. Detestava trajes de guerra e a situação de risco enfrentava, mas preferia ir prevenida do que se arrepender nos seus momentos demais de ter priorizado a sua estética em detrimento da segurança.

Retornou para a posição anterior, vigiando a sua aprendiz por algum tempo, durante seu sono. A despertaria somente quando o sol, ainda fraco no horizonte, lançasse os primeiros raios de luz na direção de ambas, indicando aproximadamente o horário propício para retomar a viagem das duas.

— Yunai-chan — chamou seu nome, aproximando os lábios do ouvido desta, para evitar fazer muito barulho — Hora de partir. Se dormir mais, vamos chegar atrasadas.

Aguardaria a recomposição desta, e quando ela levantasse, esperaria que a mesma desse o direcionamento de ambas rumo ao País do Vento.

Emme

”Aparência”:

”Trajes:

”Allannia e Rauros”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:

Sangue em Einchenwald

Proteja Einchenwald do insano Kenpachi

Formando

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Um Pequeno Arsenal

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Primeiros Passos de um Ninja

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Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

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Vencendo Adversidades

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Um Poder só Meu

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Qua 16 Nov - 13:53

HP: 650/650 ♢ CH: 650/650 ♢ ST: 00/05

Os ensinamentos da Grey eram diferentes aos propostos por minha família, mas não eram de todo modo, incapazes de ser compreendidos por mim. Eu sempre soube que minha educação era de fato diferente das demais pessoas ao meu redor e embora eu não concordasse com os demais jeitos, eu aprendi a respeitar aqueles que tinham opiniões diferentes da minhas. Suas palavras foram guardadas e assimiladas em meus pensamentos. Enquanto meus cabelos eram acariciados, quase dormindo, pude ouvir o sussurrar de uma canção cuja letra não me era conhecida. Eu adormeci, tranquila sobre a proteção da mulher.

Os cuidados prestados por ela enquanto eu estava inconsciente não puderam ser contemplados, devida a minha inconsciência angelical, mas certamente se eu pudesse, poderia agradecer por todo o amor demonstrado, sentimento muito genuíno, por sinal. Nem mesmo as empregadas do castelo onde nasci e cresci, tinham tal intimidade comigo, minha mãe, embora mais amorosa que meu pai, se restringia a me dar sermões e evitar contatos físicos em demasia, graças as instruções de meu pai. Allannia era diferente, não se importava em cuidar de mim, mesmo porque sua posição na vila estava acima da minha família, já que sempre fomos comerciantes com interesses políticos apenas em expandir e receber regalias da alta cúpula da pedra, para nosso crescimento financeiro.

(...)

O dia começava a ameaçar raiar e, suavemente, com um tom confortável, fui despertada do meu sono. Em meu rosto, meus cabelos caíram cobrindo parcialmente meus olhos, detalhe este que rapidamente foi corrigido quando os tirei do local com o auxílio da mão destra. – “Ela me deixou dormir com ela?” – Chequei ao redor, buscando encontrar indícios que sanassem minhas dúvidas, mas logo me atentei as suas instruções seguintes. – “Nos atrasar... Ai meu Deus, pelo jeito ela está mesmo...” – Desviei o olhar, a palidez de meu rosto deixou perceptível que eu estava constrangida por algo e com certeza era pelo fato do que minha postura egoísta causaria se ela soubesse meu plano.

- Vamos encontrar um café da manhã no caminho! E seguiremos com mais energia, o que acha? – Deixei escapar um sorriso sem graça, eu tentava usar o ronco do estômago da mulher para justificar meu interesse em comer algo de sustância. – Eu... Bem... Preciso fazer xi... – Olhei para um lado e para o outro, agora que havia notado um detalhe muito importante de ser uma andarilha. - Onde fica o banheiro? – Eu falava com tanta naturalidade ao perguntar que sequer havia percebido a inocência que eu expus a mulher.

A vontade de fazer xixi era de fato muito incomoda e eu não mentia quanto a isso, embora mentisse quanto ao destino que eu queria chegar antes de Sunagakure. Certamente, eu não seria uma boa ninja andarilha, pelo menos não sem experiência como agora. Era a primeira vez que eu me afastava tanto de vilarejos e, em florestar como aquela, nunca havia sequer imaginado pisar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Adicional: