[Graduação] — A Floresta Acima das Nuvens

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[Graduação] — A Floresta Acima das Nuvens
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Karon

Chūnin

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Qui 10 Nov - 17:07

Graduação

a floresta acima das nuvens

@Dazai

O final da tarde em Kumogakure no Sato trazia consigo um clima úmido e frio. Os fortes e cortantes ventos, ao se chocarem contra as cadeias montanhosas, ressoavam uma canção em tom de melancolia. As pessoas pareciam mais tristes e vazias. Não era como se a vida ao redor do mundo estivesse ruim, viveu-se dias piores em outras épocas. Quem não se deixava abalar por essa mistura de sensações da estação era o mais recente mensageiro contratado. Um franzino garoto de pele clara, cabelos loiros e olhos azuis; vestido com roupas relativamente simples sob trapos em tom de verde musgo. Embora as bochechas estivessem rosadas e o suor escorresse pela lateral de seu rosto, ele sempre exibia um contagiante sorriso e empenhava-se em entregar todas as correspondências, independente de onde o destinatário estivesse.

— Hattori-san! Hattori-san! — Assim que encontrou o rapaz de cabelo azulado, gritou por seu nome. — Tenho uma carta para você. — Revirando a bolsa cheia de papéis e pergaminhos, retirou um envelope de papel pardo lacrado com um selo vermelho. — Mais um recado. — Ele levou a mão direita a frente da boca e pigarreou antes de falar. — “Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas” ..., não sei o que quer dizer, apenas me pediram para recitar. — Após curvar-se brevemente para se despedir, o pequeno saiu saltitando para entregar a próxima carta.

Caso decidisse abrir o envelope, o azulado notaria que havia dois papéis: o primeiro tratava-se de um mapa e o segundo uma mensagem.

Carta:

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awful

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Dazai

Chūnin

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Sex 11 Nov - 19:40

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Retornando de seu descanso após completar uma árdua missão recentemente, Hattori perdia-se em devaneios enquanto contemplava a beleza mórbida daquele dia úmido e frio em meio ao centro do vilarejo. A mesma canção que ditava a estação atual novamente bradava por seus ouvidos, que era a única coisa que ainda minimante o mantinha em contato com a realidade. Esses breves momentos pacíficos em sua vida eram coisas adimiráveis, afinal, sempre estava envolvido com grandes tarefas ou batalhas recém travadas pelo mundo ninja, e apenas admirar o instante em que estava enquanto tentava entender o seu lugar no vasto universo era de certa forma relaxante. Mas, as coisas iriam sair um pouco do controle.

— Sim? Uma figura havia chamado sua atenção, um jovem esguio com um extravagante sorriso, claramente bem empolgado com sua tarefa atual se aproximou do azulado. O mesmo carregava consigo algumas correspondências, e não tardou para o mesmo retirar de sua bolsa em envelope de papel pardo lacrado com um selo avermelhado. "Se de noite chorares pelo Sol, não verás as estrelas... Era para eu saber o que isso significava?" Questionava internamente o significado da frase enquanto estendia seu braço esquerdo na esperança de receber a carta. — Certo, obrigado jovem. Junto a seu agradecimento pela entrega, realizou um breve aceno de despedida para o mesmo enquanto o assistia perambular pela vila, entregando mais correspondências.

— Qual foi dessa carta ai? Seu pequeno lobo que descansava ao seu lado ao ouvir o breve diálogo entre os dois, não deixou de lado sua curiosidade. — É o que eu vou descobrir agora. Afirmava para seu companheiro enquanto calmamente removia uma kunai marcada com um selo de sua bolsa de armas, e em um movimento único, removia o selo do envelope sem prejudicar seu conteúdo ou a carta em si. Após novamente guardar seu equipamento, percebeu que em seu interior, havia dois papéis distintos; um deles, parecia uma espécie de mapa que o mesmo não entendia seu significado até ver o contexto no segundo papel, que era uma mensagem enviada para o mesmo.

Sentou ao lado de seu lupino e leu em um tom alto o suficiente para outros civis não se incomodarem e que seu pet pudesse escutar sem muitos problemas. Após terminar a leitura, checou o verso do papel e se não havia mais nada dentro do envelope recebido, mas provavelmente não encontrou nada.

— Uma missão agora? A gente não pode tirar mais cinco minutinhos de folga não? Falava seu lobo enquanto deitava e rolava no solo em sinal de preguiça. — Você sabe que missão é missão Lupi, se não quiser vou te deixar ai pro bixo papão. Brincava com seu aliado enquanto se levantava de sua posição atual, e após realizar rápidos e seus rotineiros alongamentos, verificou se todos seus equipamentos estavam consigo enquanto amarrava sua Hitai-Ate em seu braço direito. — Tabom, tabom, só não me deixa, por favor. Mas dar uma missão agora é meio sacanagem do sistema. Terminava o lobo, enquanto também se espreguiçava e seguia seu dono. O Hattori apenas respondia com uma risada.

Guardou o papel escrito em sua bolsa enquanto segurava com seu indicador e polegar o mapa em sua destra. Apresentou a parte escrita aos seguranças nos portões da vila e partiu viagem rumo a tal "floresta traiçoeira" numa montanha cima das nuvens. Durante o percurso, seu lobo não poupava fôlego e comentava sobre um assunto com seu dono. — O que você acha que o papel quis dizer com "nem sempre confie nos seus olhos"? Será que vai ter gente forte lá? A atitude levemente medrosa era típica de seu canino, mas sua indagação realmente era relevante. — Eu to tão perdido quanto você. Quando o carteiro entregou, falou uma frase também meio esquisita, ai tem esse anúncio ai. Sei não, acho que lá vai ser problema. Yuta respondia a seu lobo, e enquanto falava, se recordava de um tópico interessante. — Quando eu era Gennin, lembro de ler na biblioteca da vila sobre uma arte ninja chamada Genjutsu, que é basicamente interromper o fluxo de chakra do usuário e embaralhar seus sentidos, ver coisa, ouvir coisa ou sentir coisa que não necessariamente exista. Por exemplo, naquela missão que a gente fez com o ruivinho, o Ditter tinha colocado ele num genjutsu quando tocou nele. Explicava sobre o assunto para seu lobo, enquanto o mesmo acenava com a cabeça.

— Mas ué, como que a gente vai saber o que é ilusão ou não? Novamente, a curiosidade do esbranquiçado tomava forma. — Você vai sentir quando cair em um. Finalizou o azulado, enquanto continuava a seguir o mapa para a grande floresta.

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Karon

Chūnin

Sáb 12 Nov - 15:52

Graduação

a floresta acima das nuvens

@Dazai

A caminhada pelas montanhas do País do Relâmpago seria longa e cansativa, principalmente por conta do clima desfavorável. O jovem e o lobo perceberiam que cada vez estariam subindo mais e o ar se tornava rarefeito, dificultando a respiração. A primeira adversidade a ser enfrentada era controlar suas ações para preservar o pouco oxigênio que lhes estava disponível. No entanto, não era só.

Chegariam ao ponto indicado no mapa ao anoitecer e em um primeiro momento não perceberiam nada de estranho com a floresta. A vegetação era predominantemente rasa e estava extremamente desgastada, sendo que a maior parte do caminho aparentava ser terra batida. Havia também árvores de diferentes tamanhos e em abundância, muitas delas com poucas folhas e a maioria delas eram secas. Outra característica notável era a fina neblina que pairava pelo ar e o tenebroso barulho do vento. Definitivamente, concluía-se que aquele não era um ambiente convidativo para qualquer humano.

Caso decidisse seguir em frente, Yuta perceberia que, à medida que se aprofundava no interior da mata, a neblina tornar-se-ia mais densa e o pouco resquício de eliminação que tinha pelo caminho se esvairia. Além disso, um estranho odor e fraco poderia ser sentido. O mapa em sua posse não indicava mais nada além do início da floresta, teria que explorá-la por conta própria.

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Dazai

Chūnin

Sex 18 Nov - 17:32

A cada passo dado pela dupla de lobos, mais o oxigênio que respiravam parecia ser um gás cada vez mais rarefeito tornando todo e qualquer esforço físico numa manobra desgastante. Os ventos gélidos que batiam pelo corpo de ambos afetavam principalmente o Hattori, fazendo com que a medida que o ar batia na montanha, fizesse seu corpo tremer em resposta. O kumense ainda tinha certa sorte, afinal, seu tempo de moradia na Nuvem fizesse com que o mesmo estivesse acostumado a lidar com o ar nessas condições, então tentou aproveitar de sua última linha genética para não tornar a viagem ainda mais cansativa.

Lupi, por outro lado, não parecia estar tão incomodado, mesmo que sua respiração seja brevemente dificultada pelas condições atuais, seu fator lupino de estar bem mais familiarizado com o ambiente montanhoso fazia com que isso fosse um pouco menos pior para ele do que para o azulado. Dado o anoitecer consequente ao pôr do sol, aquela viagem marcada no mapa parecia enfim ter chego. Observando o local, o mesmo avistou um ambiente que se assimilava a uma mata rasa e claramente desgastada pelo tempo, com a flora bem destoante e principalmente seca. O caminho lentamente começou a se transformar numa terra batida, demonstrando o início daquela floresta atormentada. A fina névoa que pairava o ar era levemente movimentada pelo som dos ventos, o mesmo que se chocava contra os troncos e fazia sons indescritíveis.

"Que legal, vim parar numa floresta assombrada." Meditava internamente consigo, enquanto olhava o seus arredores. — Lupi, fica perto de mim. Ditava para seu lobo, enquanto olhava novamente o mapa para averiguar se havia mais caminho a seguir. Vendo que as informações acabariam ali, o mesmo sacou de sua bolsa de armas uma kunai comum e fincou a ferramenta no chão, começando a caminhar floresta adentro.

Enquanto caminhava, iria tentar notar quaisquer rastros humanos ou animais pelo solo e troncos que pudesse lhe indicar algum caminho a ser seguido, tentando expandir sua audição Hattori e prestar atenção no mínimo dos sons ao seu redor enquanto distinguia os barulhos em sua cabeça (250m), o limite que estava tentando utilizar não era o seu máximo, mas era o suficiente para não se cansar com facilidade. O odor havia chamado principalmente atenção de seu lobo, que tentava entender de onde estava surgindo aquele cheiro e o que era aquela sensação que se aprofundava em suas narinas, e caso descobrisse, iria tentar contar a seu dono. A névoa densa estava lhe incomodando levemente, fazendo com que sua guarda lentamente aumentasse a medida que caminhava mais adentro da mata. Por mais que os resquícios se esvaissem, tentaria observar qualquer caminho útil para a situação atual.

Agora, cabia a dupla de lobos achar a continuação daquela missão.

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Karon

Chūnin

Seg 21 Nov - 13:10

Graduação

a floresta acima das nuvens

@Dazai

Após largar uma kunai no chão, o Hattori perceberia que havia uma espécie de trilha, cercada pelos troncos das árvores, pelo caminho a sua frente. A iluminação era péssima, tanto devido a escuridão quanto em virtude da neblina, e por isso não se enxergava mais que 1 metro a frente. No entanto, após alguns minutos de caminhada, a dupla iria se deparar com uma bifurcação: pela direita parecia que a neblina estava menos densa, porém, Yuta conseguia identificar alguns sons estranhos; já pela esquerda, tanto a névoa quanto o odor, identificado pelo olfato do canídeo, estavam mais fortes.

Caso optasse seguir pelo caminho da direita, o chuunin ouviria os sons com mais clareza e perceberia que se tratava de algum instrumento de sopro tocado de forma ritmada. Ao passo que caminhava, a melodia tornar-se-ia mais intensa e Yuta chegaria ao exato ponto onde havia deixado a kunai.

Caso optasse seguir pelo caminho da esquerda, o shinobi notaria seu campo de visão ser reduzido para menos eu um palmo e que a névoa adquiriria uma estranha tonalidade rosa. O odor, embora impossível de identificar o que era, tornou-se ainda mais intenso e incômodo. Após breve minutos de caminhada, Yuta perceberia sua visão ficar turva e logo tudo se apagaria. Ele acordaria instantes depois, no exato ponto onde havia deixado a kunai.

Esses eram os únicos caminhos possíveis e aparentemente não levavam a lugar algum. Cabia ao kumo-nin descobrir uma forma de passar por eles.

Considerações:

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Karon

Chūnin

Dom 27 Nov - 18:15

Conforme dito via discord, a RP está cancelada em virtude da ausência de 7 dias.

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