Julgamento


Após encerrar tudo que rolou no laboratório, os presentes tiveram enfim seu descanso, os Kages e também Angell ficaram mais alguns dias em Kiri, tinham ainda muitas perguntas a serem respondidas e muito a saber sobre os capturados, duas pessoas bem diferentes, de um lado um jovem cientista brilhante com uma ganância descontrolada, do outro um jovem assassino procurado no mundo todo.

No centro de detenção de Kiri as coisas estavam bastante agitadas, de um lado relatórios sendo feitos um após o outro, do outro dois prisioneiros sendo revistados. O primeiro era o Capuz Vermelho, de suas vestes eles começavam a organizar os itens que o acompanhava, era surpreendente a grande quantidade de lâminas, armas ninjas e equipamentos militares que o jovem portava, seu colete era de um metal especial resistente a golpes e até pequenos cortes, ele possuía algumas seringas com um gás que se assemelhava ao Vita, mas era mais uma adrenalina, ele não curava, mas mantinha o usuário bem ligado.

O Garoto saiu da sala e seu caminho se cruzou com o de Moira, a troca de olhar entre os dois diz tudo para Moira, se ele estava vivo e Overhaul não se fazia presente ou ele fugiu ou pior, ele estava morto, Moira sabia que naquele momento seu silencio valia ouro, pois não tinha mais quem o proteger, então ele escolheu se calar diante de tudo.

A equipe da prisão neutra chegou, forneceram algemas especiais, que prendia as mãos e os pés, um colar foi posto no pescoço e o uso do chakra pelos detentos estava completamente inutilizado, estavam subjugados, esse pessoal não vacilava, eles já prenderam muita gente pior e hoje em dia todos estão mansinhos na prisão.

Moira e Shion foram postos em selas diferentes, os Kages e investigadores que quiserem arrancar alguma coisa deles deveriam conversar com eles separados, Shion na Sala 01 e Moira na Sala 02. A cela é pequena pouco mais de 4m², não tinha janela e a única visão que qualquer dos dois possuía era da porta de entrada, dentro da sala existia uma cama com um colchão fino, fora da cela uma pequena sala com uma mesa e até duas cadeiras que poderiam ser utilizadas por interrogadores, era recomendado entrar apenas dois por vez.

Capuz permaneceu sentado no colchão com suas pernas cruzadas, porém seus olhos se mantinham fechados, ele ainda era capaz de ouvir passos, conversas e tudo que acontecia lá próximo.

Moira ficou de pé escorado na parede aguardando o que rolaria a seguir.

Considerações: