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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
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Convidado
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—— Narrador.

— Prólogo.

Enquanto martelava compassadamente o ferro ardente, relanceava casualmente acima de seus ombros, dirigindo um cálido e gentil olhar para figura que sofria em silenciosa agonia; há dias que ia e vinha em suas crises de febre, delirava por horas a fio e então subitamente tudo aquilo passava, sua consciência voltava e ele dirigia um sorriso terno ao pai. Mas no fundo, em seu âmago, sabia bem estar beirando ao abismo. Um passo em falso e cairia em queda livre até o infinito. A morte. As marteladas eram cada vez mais carregadas com o sentimento latente de sofrer, uma após a outra intensificando, até que bateu com força o suficiente para curvar a bigorna através do metal. Largou o martelo com apressada urgência, como se o acontecido fosse algum crime ou coisa pior, levou as mãos a cabeça, então, reduziu isto a passar os dedos sobre as têmporas. Respirou fundo e retomou o trabalho; inconsciente tivera a pista: atrás dele seu filho partia, fechando os olhos para nunca mais os abrir. O descanso eterno. Seu único filho agora repousava ao lado dos deuses, banqueteava e se deleitava com os prazeres etéreos do paraíso, mas ao ferreiro, abandonado ao plano terreno, cabia ainda o legado de passar a frente seu ofício.

Progresso: 1/20.
Objetivo(s): Caminho do Ferreiro; Centro de Energia Natural (3).

Adendos: Post livre, começaremos só no próximo.

@Natsuki
Anonymous
Convidado
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❝I won't give up. I cannot die right now.❞ — The Sincerity Flower
HP: 1400| 1400  CH: 1725 | 1725 ST: 00 | 07
[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


As aves cantavam com a chegada da nova estação, as flores e o calor eram sintomas que indicavam o que já estava careca de saber; a neve já havia acabado. Sentia falta do frio, não suava tanto, não me cansava com tanta facilidade, aquele novo corpo tinha suas qualidades, mas aquela sede constante me estressava em parte, mesmo que o simples sentimento de ingerir um copo de água me trouxesse tanta felicidade. Com a garrafa de água cheia, dei um leve gole, o suficiente para me hidratar, vestindo-me com as roupas mais leves que possuía e partindo de casa.

Hoje seria um dia e tanto, ou assim esperava. O calor era tanto, que talvez fosse melhor ficar em casa, mas depois de tanto tempo em um campo de batalha, sair para fazer algo divertido provavelmente seria melhor do que o isolamento. Fui até uma praça, admirando as pessoas, se divertindo sem preocupação, sem missões ou sem problemas muito grandes, eram apenas civis que tinham uma vida simples, que me deixava com um pouco de inveja. Me sentei em um banco, admirando as flores, as pessoas e os animais, inerte naquele mundo sombrio.


Considerações:
Utilizado:
Equipamentos:
Anonymous
Convidado
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—— Narrador.

Os momentos seguintes a sua perda foram inebriantes; não tinha forças para dar continuidade à forja do ferro, muito menos para levantar-se de seu banquinho de madeira e dar início ao rito de partida para seu filho morto. Por um longo período — à ele não mais do que breve segundos — ficara em completa inércia, resistindo com sucesso à tempestade que varria seus entornos, inerte também perante a tormenta, a avalanche, os sentimentos reprimidos que agora ganhavam forma somente em seu interior, devastando tudo ao que era possível. Chega!, bradou, como se a própria voz mente adentro fosse capaz de varrer tudo que o consumia. Baixou o martelo sobre o ferro, uma, duas, três vezes, enxugou o suor da testa, gritou bestialmente, uma, duas, três vezes novamente. Parou. Largou o instrumento de seu ofício e atravessou a porta, recebendo o abraço morno que, em comparação ao cômodo apertado onde trabalhava o dia inteiro, mais parecia uma geada de inverno. Fitou o céu diurno, naturalmente este também contrastava com a visão de seu teto negro manchado por fuligem, o vislumbre inicial lhe causando dor nos olhos. Tardara em tudo nesta vida, não poderia tardar em passar adiante sua ocupação agora que o único laço com esta terra o havia sido tirado dele. Mirando uma figura de cabelos azuladas, jazendo refestelada num banco de praça, apontou seu grosso indicador nodoso, gritando à mesma.

— Ei, garota. Consegue segurar um martelo?

Progresso: 2/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 2/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

@Natsuki
Anonymous
Convidado
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❝I won't give up. I cannot die right now.❞ — The Sincerity Flower
HP: 1400| 1400  CH: 1725 | 1725 ST: 00 | 07
[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


As pessoas, desocupadas, andavam pra lá e pra cá sem rumo, sem propósito. Sua existência me faria crer que algum dia, um pouco mais velha, seria capaz de me aposentar e viver uma vida comum, no campo, talvez, longe de todos. Construiria uma vila, uma pequena aldeia, com pessoas de confiança as quais poderia dividir experiências e vivências. O vento veio, varrendo o calor, assim como as ideias absurdas de uma vida tranquila. Nesse mundo, onde tudo pode acontecer, a verdadeira paz jamais chegará, disso tinha certeza.

Ei, garota. Consegue segurar um martelo? — Indagou a voz grossa e rouca, fazendo com que virasse meu olhar para fitar o ser que para meu espanto, se dirigia a mim. Me encarava severamente, com seu indicador apontado para meu corpo. Nunca havia o visto antes, mas suas palavras me passavam um sentimento de pesar, pouco sabia o motivo. Não quis ser rude em ignorá-lo, então apenas o respondi corretamente.

Nunca o fiz antes, mas talvez consiga. Por que a pergunta? — Indaguei, buscando entender o motivo daquela afronta, esperando que realmente estivesse se referindo a um martelo. Já havia notado que alguns seres humanos possuem muita malícia em suas palavras, mas meu sensor ainda não estava totalmente desenvolvido para notá-las.


Considerações:
Utilizado:
Equipamentos:
Anonymous
Convidado
Convidado
—— Narrador.

— Estou precisando de outro aprendiz — respondeu secamente e naquele momento poderia muito bem ter desatado em lágrimas e soluços, perder-se em seu luto. Mas a possibilidade ter ao seu lado outra criança que o acompanharia na rotina de marteladas e calor sufocante era neutralizante, água em seu fogo. — Siga-me se estiver interessada. — Disse por fim, dando de costas e refazendo o trajeto que culminaria estar de volta a sua oficina, uma vez mais envolto no aroma pútrido de morte e aço. Despencou sobre o banco de madeira, levando as mãos ao rosto e enxugando o suor que escorria por sua testa e bochechas, limpando também o grosso bigode com o dorso da mão. Segurou nas extremidades de um pegador feito de alguma material negro e gasto de tanto uso, mergulhando com este um pedaço de ferro na brasa e esperando por alguns momentos que ele ardesse, para então tira-lo e deposita-lo num balde cheio d'água; o metal chiou, emitindo um som agudo e contínuo até que fosse retirado da água, colocado agora sobre a bigorna. Desceu o martelo sobre a tira, curvando a seção avermelhada do metal. Enxugou outra vez o suor na testa e esperou que a garota estivesse atrás de si, por cima de seu ombro, observando o processo.

Progresso: 3/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 3/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

@Natsuki
Anonymous
Convidado
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❝I won't give up. I cannot die right now.❞ — The Sincerity Flower
HP: 1400| 1400  CH: 1725 | 1725 ST: 00 | 07
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Estou precisando de outro aprendiz. — Prosseguiu, seco. Seus olhos mantinham a mesma energia, sempre, como se precisasse se manter firme, então não desejei dar-lhe nenhuma negativa. Instintivamente, movi a cabeça, afirmando com o balançar vertical, antes que ele finalizasse o diálogo e se virasse.

Siga-me se estiver interessada. — Foi o que ele disse, talvez não sendo a melhor das alternativas, mas para alguém desobrigada e profundamente entediada, decidi dar um voto de confiança ao senhor. Me levantei do banco, puxando um pouco a gola afim de produzir um vento fino que me refrescasse. Aquele calor úmido até certo ponto era agradável, mas o sol estava quente demais, então qualquer lugar fechado seria melhor do que aquela praça, ou foi o que imaginei.

Segui o velho até uma oficina, sentindo a afronta do vapor quente antes mesmo de me mover para dentro. Aquele bafo obrigou-me a cerrar os olhos, quase causando-me um choque. Com os olhos finalmente abertos, estava o homem a martelar o aço, golpeando-o diversas vezes, como se castigasse o ferro por algum crime. As batidas se seguiam, cada vez mais estrondosas, antes que o grito de socorro do ferro ao ser mergulhado penetrasse meus ouvidos.

Como você consegue fazer isso tão calmamente? Eu já estaria cansada após duas ou três marteladas. — Concluí, aguardando respostas.


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Convidado
Convidado
—— Narrador.

Agora que era confrontado com uma pergunta tão simplória como era aquela percebeu que nunca de fato exercitara a forjaria de maneira consciente; tudo que fazia era descer seu martelo sobre o ferro, sucessivas vezes, corrigindo aqui e ali onde seus olhos treinados por anos de profissão detectavam alguma imperfeição. Sempre concebera as melhores armas por puro instinto, percebendo também que ensina-la agora que tinha conhecimento deste fato tornava-se naturalmente uma tarefa árdua. — Faço isso toda a vida, é automático. É como... hum, respirar. Tente você. — e, virando-se, entregou à ela o martelo.

Progresso: 4/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 4/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

@Natsuki
Anonymous
Convidado
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[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


Tardou para que uma resposta viesse, o olhar confuso do homem explicou-me mais profundamente do que as palavras que deixaram sua boca em seguida. "Como respirar", huh? Algo tão natural assim não seria ensinado facilmente, mas esperava que o velho já soubesse desse minúsculo detalhe. Alcancei a garrafa presa a cintura com a destra, puxando-a para que pudesse dar outro gole de minha água, que a essa altura já começara a esquentar.

Hmm. Tudo bem, vou ver se consigo. — Afirmei, arregaçando as mangas e sentando-me sobre o pequeno banco ao qual pertencia ao homem. Agarrei o pesado martelo com a mão direita, encarando-o por alguns segundos, sem pista do que fazer em seguida. Será que basta bater no metal? Será que há alguma tática secreta? Há um modo certo de fazê-lo? Eram dúvidas que passavam como foguete pela minha mente conturbada, mas a única resposta a qual precisava foi o som do martelo se chocando contra o metal aquecido, distorcendo-o e moldando-o, amassando sua face e deixando ali, uma marca criada por minha próprias mãos.

Encarei o resultado de minha primeira martelada, notando o que o homem queria dizer com ser "natural". O encarei uma outra vez, com uma expressão afirmativa, que provavelmente diria a ele tudo que precisava saber.

@Galatea


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Convidado
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—— Narrador.

Meditando nas próprias palavras de instrução, o ferreiro procurou em seu interior o significado do que fazia, crendo que existia ali algo além de ato automático que performava todos os dias. Ver um trabalho que não fora concebido por suas mãos calejadas avivou uma chama em seu âmago, fazendo-o aperceber-se das diferenças entre suas espadas longas, machados de batalha, foices para arar e aquilo. Olhou com olhos semicerrados e uma expressão de quem escrutinava e despia com o encarar, as chamas da forja refletidas em seus glóbulos. — Bem, não tem como amenizar isto: não ficou nada bom. O meio da tira ficou muito afundado aqui, vê? — proferiu, apontando para uma funda depressão que de fato estava no centro da tira de metal. — Quer saber, não faça o que eu disse. Meu instinto veio com anos trabalhando por horas a fio. Não. Tente pouco a pouco, observe, corrija o que estiver imperfeito; tente criar uma lâmina que sirva numa espada; fio duplo, fio único. Sua escolha.

Progresso: 5/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 5/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

@Natsuki
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Convidado
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Minha expressão alegre foi embora ao ouvir os comentários do velho. Óbvio que não está nada bom, velhote, eu sequer sei o que estou fazendo. Mas é claro que ele deveria saber, sua inspiração foi obtida com a experiência, enquanto a minha estava recém a desabrochar. As instruções do homem foram claras, uma lâmina para espada não deveria ser tão difícil assim, ou ao menos esperava que não.

Golpeei o ferro, amassando-o diversas vezes, até que a finura do material pudesse ser lixada para obter um fio. O tamanho havia ficado agradável, talvez não para mim, que preferia espadas mais curtas, mas para um guerreiro de tamanho médio, estava tudo certo. Os golpes precisos se cessaram apenas quando meus instintos não tão afiados de ferreiro me indicaram que ali, meu trabalho estaria completo. Baixei o martelo, agarrando a espada com o pegador que residia ao lado, próximo, mergulhando-a na água para que pudesse ouvir o metal gritando outra vez.

Poucas marteladas possuíam, de fato, alguma força, mas a repetição era exaustiva, assim como aquele trabalho. Por conta disso, me perguntava apenas o porquê de estar me divertindo tanto com aquilo. O vapor ardente dançava para fora do ferro, após a lâmina ser colocada sobre a bigorna outra vez. Meu olhar se dirigiu ao velho, com um olhar curioso.

Que tal assim? — Perguntei.

@Galatea


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Convidado
Convidado
—— Narrador.

Dirigiu uma olhadela quase irônica ao trabalho da garota, subestimando-o sem perceber. Qualquer mão que não fosse a sua, naturalmente, seria incapaz de entregar um bom trabalho de forja. Tomou para ele a espada, batendo o polegar contra o fio repetidamente; nenhuma gota de sangue escorreu. Olhou para a jovem e então voltou à lâmina, executando um breve serie de testes que lhe eram costumeiros ao trabalho. Por fim, alcançou num balde ao lado do que possuía água, revelando dele um punho para aquela arma. Encaixou-o e atirou a espada pronta nos braços de sua aprendiz. — Tome, garota. Veja isso está bom; o equilíbrio, o corte, tudo. Tente me golpear com ela.

Progresso: 6/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 6/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

@Natsuki
Anonymous
Convidado
Convidado


❝I won't give up. I cannot die right now.❞ — The Sincerity Flower
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[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


Estava já me acostumando com o velho, ele parecia ser um parente distante, ao qual jamais havia tido contato. Me peguei numa reflexão rápida, pensando comigo mesma, que até agora não sabia o nome do senhor a minha frente. Estava em sua casa, aprendendo com ele, mas tampouco sabíamos o nome um do outro. Com os testes em andamento, pensei em pará-lo um segundo para conversar, mas ele foi mais rápido, depositando a espada pronta em minhas mãos.

Dei a ele algum tempo, antes de incomodá-lo com perguntas fúteis, analisando o trabalho que havia sido feito. Coloquei a espada sobre a destra, centralizada, notando que ela sempre caía para o lado da lâmina. Tateei a lâmina ainda não afiada da espada, notando que mesmo com o trabalho não feito, seria possível machucar alguém com aquela arma. Encarei o velho, após sua última ordem, relutante em realmente cumpri-la.

Meu senhor, ainda sequer sei seu nome, tem certeza? — Indaguei, na esperança que mudasse de ideia. Era óbvio que ao ver minha bandana, entenderia que não era apenas uma civil, era uma ninja treinada e poderia acabar machucando-o, mesmo que sem intenção. Respirei fundo, analisando o cenário, focando meu olhar no homem outra vez.

A propósito, me chamo Makoto. E o senhor? — Perguntei-lhe, esperando ainda a resposta da pergunta anterior, para ter certeza se estaria tudo bem golpeá-lo.

@Galatea


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Convidado
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—— Narrador.

Ante o questionamento inicial apenas sorriu em resposta, sabia bem como os jovens gostavam de subestimar um ferreiro velho e queimado pelas brasas da vida. Aquele sorriso, entretanto, trouxe-lhe de volta a memória a imagem do cadáver em sua cama, o que o fez dirigiu um olhar de preocupação ao local onde estivera seu filho. Nada estava ali. Não, o mesmo se fora havia alguns anos para falar a verdade, lembrava com espantosa clareza agora. Sequer pode terminar os devaneios e a espada veio ao seu encontro, sem emitir som algum ao cortar contra o ar, cortesia da lâmina mal feita — proferira alguma resposta balbuciante, o que servira de incentivo à garota. Agarrou o aço frio com ambas as palmas, depois o deixou deslizar e resvalar em seu ombro, ato acompanhado de um som surdo. A espada, naquele estado, era tão inofensiva quanto um arco seria nas mãos de um cego. — O que achou de sua espada, huh? Não conseguiria cortar uma torta com ela. Mas deve ter servido de algo, sua falha. Sente-se aí e tente outra vez, tenho certeza de que sairá algo melhor agora.

Progresso: 7/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 7/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias. Considere que ali no momento onde balbuciou ele te disse o nome dele: Ike.

@Natsuki
Anonymous
Convidado
Convidado


❝I won't give up. I cannot die right now.❞ — The Sincerity Flower
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Senti que deveria partir, golpeá-lo assim como me requisitou, mas não esperava que desviasse o olhar. Com os olhos abertos, não me preocuparia de ver sangue, já estava acostumado com coisas piores a essa altura. Meu primeiro ano de vida foi repleto de dor e sofrimento, nada faria disso pior. A espada se chocou contra o ombro de Ike, sem qualquer resultado trágico, para falar a verdade, sem qualquer resultado mesmo.

Arregalei os olhos, notando o quanto a sorte estava a meu favor. Pensei em me desanimar, mas só consegui rir, comecei a gargalhar do resultado incrivelmente estúpido que se sucedera. Os olhos se enxeram de lágrimas após tanto rir e então o ar retomou aos meu pulmões quando a risada se encerrou, estava pronto para explicar-lhe o motivo.

Você teve sorte de eu ser horrível, Ike-san. Mas da próxima vez, não será tão sortudo assim. — Anunciei, orgulhosa. Erros fazem parte dos acertos, era algo que havia escutado alguém dizer, sempre muito apegada aos detalhes, dificilmente ignoraria frases de efeito dos outros. Empunhei o martelo outra vez, golpeando vigorosamente o aço quente, formando uma outra arma. A espada amassada em um dos lados, seria uma lâmina de um gume apenas, com minha altura e ponta afiada. Banhei-a na água quente uma outra vez, ouvindo aquele grito do ferro como se tivesse o ouvido minha vida inteira. A espada foi encapada com seu cabo, sendo finalmente montada uma derradeira arma. Para ter certeza, uma rápida lixação foi feita na lâmina, para garantir que estivesse afiada.

E agora, Ike-san, o que acha? — Entregava-lhe o resultado, mais orgulhosa do que nunca.

@Galatea


Considerações:
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Convidado
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—— Narrador.

O velho recebeu a arma como um presente, segurando firmemente pelo cabo com sua mão, testando o peso e o equilíbrio, cortando o vento à esquerda e à direita. Agora pode notar um som quase imperceptível que a lâmina fazia ao cortar o ar, o que por si só caracterizava um avanço em relação ao teste anterior. Não chegou a sorrir mas aquilo era progresso, então estava satisfeito; a garota aprendia rápido, mais do que ele pudera esperar. Antes de devolve-la performou um último golpe contra o vazio, imprimindo mais força a este, intensificando o som surdo da arma ao cortar. Não poderia se dar ao luxo, mesmo que custasse seu orgulho, de pedir que a jovem Chunin testasse esta da mesma maneira que a espada inábil produzida momentos antes. Mas porque não ele usa-la contra ela? Alcançando a arma falha, pegou a pelos lados da lâmina e entregou-a com o cabo virado a Makoto. — Vamos então por a prova sua nova arma, mas comigo usando. — Assim que ela se aprontasse, desferiria alguns golpes não contra o corpo, mas contra a própria arma malfeita, afim de demonstrar o poder e superioridade que uma arma de fio afiado mantinha sobre uma peça falha; dois ou três avanços seriam o suficiente para partir a lâmina.

Progresso: 8/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 8/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

@Natsuki
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❝I won't give up. I cannot die right now.❞ — The Sincerity Flower
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[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


Ike segurou a espada como uma jovem mãe segura seu filho recém nascido, interessante, deveria dizer, o apego que este homem tem por seu trabalho e por suas criações. Como um verdadeiro samurai, se pôs a testar a lâmina, balançando-a fortemente daqui pra lá, sem que uma só palavra fosse dada. Da forma como a anterior havia sido um fracasso total, o som de vento sendo partido aquecia meu peito, não havia sido algo tão desastroso desta vez.

O homem entregou-me a lâmina fracassada, apontando-me o cabo da arma, no qual me agarrei fortemente e a segurei com honra, tendo já aprendido com meus erros. Deitei a lâmina na horizontal, preparando-me para os impactos que viriam a seguir. Ike respirou fundo, arrumando sua postura como se realmente soubesse o que estava fazendo, descendo a lâmina da nova espada com tudo, criando uma pequena faísca ao se encontrar com a espada em minhas mãos.

De novo. — Pedi, agarrando o cabo com ainda mais força. A espada desceu outra vez, chocando-se contra meu fracasso e dobrando-o levemente. Estava certo ele, afinal, apenas mais uma colisão foi necessário para que a espada se partisse em duas, com a metade de cima caindo vergonhosamente contra o chão, enquanto permanecia estática, sem saber o que dizer.

@Galatea


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Tendo sido comprovado o que Ike já sabia, sentiu ele a necessidade de complementar a lição com algumas palavras a serem ditas. — É por esse motivo que a todo ferreiro é necessária a maestria, caso uma arma saia imperfeita, por menos e mais indiferente que seja consideração essa imperfeição, pode significar o tudo ou nada contra uma lâmina bem forjada. Se essa arma feita irregularmente fosse vendida e utilizada o portador morreria, sem sombra de dúvidas e essa culpa recairia sobre o ferreiro que a fez. Neste mundo de intermináveis conflitos e contendas um homem que vive da venda de armas, armaduras e alguns outros utensílios necessários não pode permitir-se nada senão a perfeição; um ferreiro medíocre é um ferreiro que vai morrer de fome, mais conveniente seria um vida de servidão sobre patentes ninja. — Virou-se e pendurou a arma num suporte feito para que suas feituras fossem dispostas. — Claro, você não precisará por em prática tudo que aprendeu aqui dentro de minha oficina. Meu dever de passar adiante tais ensinamentos serve apenas para que não morre a arte da forja. Ah, e claro, um conselho final — e, ao dizer isto, aproximou-se e agachou-se ao nível da garota, falando em seu ouvido: Comi o cu de quem tá lendo Apenas não deixe que seu orgulho nuble seu julgamento quando for decidir se uma arma é usável ou não. E, tendo terminados os ensinamentos ele voltou a sentar em seu banquinho, ficando à disposição para alguma dúvida ou pergunta final a ser feita.

Progresso: 9/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 9/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

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[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


A lâmina partida foi posta de lado, onde meus olhos não pudessem mais encontrá-la, tornando a me virar para Ike outra vez. De sua boca, seca e enrugada, um discurso era disparado, com explicações importantíssimas sobre a vida de ferreiro e como deveria melhorar, caso desejasse continuar com aquele empreendimento. Meus olhos buscaram as armas expostas no local, varrendo até mesmo o mais fino dos detalhes nas robustas armas que decoravam a casa do ferreiro. Seu trabalho era realmente esplendido, já que cada uma daquelas peças possuía um pedaço de seu espírito nelas.

Ele então fez uma pausa, colocando minha recém concebida arma em um suporte bem trabalhado de madeira, mantendo-a para que os olhos curiosos pudessem admirar um trabalho razoável. Ele se abaixou, terminando então seus concelhos ao pé de meu ouvido, então fiz questão de sorrir, fazendo entender com o gesto que agradecia profundamente por tudo aquilo, por tudo que ele havia feito por mim nesta tarde. Ele se sentou no banco aonde estava quando cheguei, mas não voltou a martelar, então aproveitei para lhe dizer algumas palavras, as quais julguei importantes.

Eu irei criar minha própria forja, velhote. Pode esperar que um dia, serei tão boa quanto, se não melhor do que você! — Exclamei, não como uma provocação, mas para que entendesse, que aquela jovem aprendiz desconhecida, estava disposta a levar adiante a sua arte.

@Galatea


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—— Narrador.

Acometido por um súbito acesso de tranquilidade, Ike suspirou longa e profundamente, sentindo os ombros relaxarem e descerem de maneira brusca à posição natural. Eram agradável poder enfim passar adiante sua sabedoria na arte da forja, tirar o peso dos ombros; sentia que agora poderia até mesmo morrer em paz, sem levar arrependimento algum ao pós-vida. — Quando este dia chegar, acredito eu — respondeu com expressão serena e relaxada, dirigindo um sorriso quase terno à garota, da maneira que um pai olha a seu filho —, estarei morto há muito. Já não sou mais assim tão jovem. Você está livre para ir, criança. — Disse por fim.

Progresso: 10/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 10/10.
— Centro de Energia Natural (3): 0/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

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[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


O homem pareceu relaxar, o alívio exalado de seu suspiro ficou evidente que era aquilo que ele esperava que fizesse, desde o princípio. Que homem estranho. Pensava, confiar seus conhecimentos a uma total desconhecida como eu. Ele realmente deveria estar em crise, mas julga-lo não era meu papel ali, não mesmo. Abracei o fardo daquele saber, agarrando-me a ideia de ser a melhor ferreira que esse mundo já viu.

As palavras seguintes do velho me soaram como um desafio, não acredita ele que me tornaria uma ferreira incrível antes de seu leito, uma pena que faria de tudo para mostrá-lo que está errado. De peito estufado, olhos fixos no sujeito e após uma profunda respiração, me abaixei perante Ike, curvando-me.

Muito obrigado por tudo, Ike-san. Não falharei com você, saiba disso. — E me levantei, encerrando o que havia ido fazer naquele local. Antes de sair, dei mais uma última olhada em minha espada, que jazia na parede, me perguntando se ela duraria para todo o sempre. Difícil saber, não é?

Ao lado de fora, a temperatura muito mais amena do que o interior da forja me abraçou, livrando-me do calor que me irritava tão profundamente. Peguei a garrafa de minha cintura, tomando mais um fino gole, me perguntando para onde iria a partir dali.

@Galatea


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A palavra espalhada agora era sobre um andarilho pacifico que disseminava — ou ao menos tentava, com aqueles dispostos a ouvir — conhecimentos supérfluos, o suficiente para despertar curiosidade ao menos, acerca das artes naturais. Naturalmente alguns iam ter com ele pura e unicamente pela curiosidade, mas após o breve falatório perdiam o interesse e então iam embora. Nenhum deles capaz de olhar através do entusiasmo daquele homem afim de perceber o poder real que jazia por trás de palavras. Muitos se aglomeravam ao redor do centro da vila, numa pequena praça que, embora os ouvintes transitassem, chegando e partindo, estava abarrotada de transeuntes.

Progresso: 11/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 10/10.
— Centro de Energia Natural (3): 1/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

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Me perguntei tanto o que fazer a seguir, que a sede me consumiu uma outra vez, requisitando que outro gole fosse dado da água não mais tão gelada de minha garrafa. Três goles grandes desta vez, deveriam bastar para afastar a sede por algum tempo. Essa sede é uma merda, não aguento mais ter que ficar tomando água sem parar. Reclamei, mas de nada adiantaria me chatear com isso agora, então apenas guardei a garrafa novamente na cintura e tratei de galgar pela área.

As ruas estavam um tanto quanto vazias, pouca gente passando por mim e isso não era nada comum. Olhei em volta, mas não notei nada espetacular ocorrendo, mas ao passar pela praça, notei uma concentração incrível de pessoas. Provavelmente se tratava de algum show ou coisa parecida, mas não podia ouvir nada de onde estava, então decidi me aproximar.

Me misturei na multidão, começando a ouvir algumas explicações confusas, com uma voz abafada pelos corpos das pessoas. Não adiantaria tentar passar pelos civis a força, então pensei um pouco e achei uma solução. Com o corpo desfeito, liquefeito, atravessei a multidão sem qualquer desafio, alcançando a "área vip" daquela apresentação, que para minha surpresa, não estava tão incrível assim.

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O monge baixou os olhos sobre a figura recém chegada, atraído pelos seus cabelos azulados chamativos. De algum modo, à ele, o interesse da garota, embora não tão impressionada inicialmente, parecia genuíno diante do que ele tinha a dizer, o levando a aproximar-se curvando ligeiramente o corpo em sua direção. — E você, garota, estaria interessada em ser um receptáculo para a energia que emana da natureza? — A voz, sussurrante e arrastada como de uma cobra, sequer eram facilmente audível em meio ao burburinho. E, notando o interesse na jovem em específico, outros que tumultuavam ao redor pareceram retroceder alguns passos, deixando que o espaço a frente ficasse unicamente para dupla.

Progresso: 12/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 10/10.
— Centro de Energia Natural (3): 2/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

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HP: 1400| 1400  CH: 1725 | 1725 ST: 01 | 07
[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


A figura a minha frente me encarou com olhos incomuns, sua voz e trejeitos não me passavam confiança nenhuma. Estava em dúvida, seria esta energia natural algo que me deixaria mais forte? Não interessava, com a multidão se afastando atrás de mim, provavelmente seria forçada a participar daquele teatro ou seja lá o que fosse. Encarei o homem após uma rápida checada na multidão, aceitando meu destino. Talvez essa energia natural fosse um método mais fácil de me fortalecer, mas não poderia tirar conclusões precipitadas, deveria tirar isso a prova após uma rápida observação, mesmo que cada célula de meu corpo implorasse para que recusasse a oferta.

Se isso me tornar mais forte, tudo bem. — Aceitei, subindo ao palco, tomando um lugar a seu lado. — Como nós começamos? — Indaguei, preocupada apenas em realizar meu objetivo, adquirir poder suficiente para não morrer.

As pessoas falavam coisas inaudíveis, alguns até vaiavam, mas tentei ignorá-los temporariamente. Tantos olhares voltados para mim eram difíceis de se ignorar, no entanto, então acabei ficando um pouco envergonhada, mas não era nada que não pudesse controlar. Dei um rápido gole de minha garrafa, apenas para matar a ansiedade, enquanto esperava que o monge ao meu lado começasse a dar as instruções.

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XIII. A maneira direta e precisa com a qual a aceita foi proferida o fez direcionar, desta vez, um olhar profundo, perscrutando-a diretamente em sua alma, uma breve viagem ao âmago da garota, espiando seus prazeres e pecados à maneira que somente um elo com a natureza pode proporcionar. Atravessou com sua mente, cortando, o burburinho e todos demais sons no entorno; silenciando todos com um erguer de mãos, até mesmo os descrentes sucumbindo ao seu gesto de autoridade. Por um minuto ou mais apenas observou em silêncio, assimilando tudo o que enxergara naquele interior, assentindo por fim. Aproximou-se da descida e ergueu uma mão, revelando um servidor a paisana disfarçado agora na ausência de ruídos pela multidão que o tomou pelo braço e o ajudou a descer. Estável sobre o nível da rua, fez um gesto para que a garota o seguisse e caminharia, agora sem ajuda, até uma seção do interior da Folha onde o muro tivera de se curvar ao avanço da Floresta da Morte, despencando e criando uma entrada para o interior da mesma. Ao chegar, sentaria-se, esperando que Makoto estivesse ainda em seus canhares, mantendo viva a chama da curiosidade pelo poder.

Progresso: 13/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 10/10.
— Centro de Energia Natural (3): 3/10.

Adendos: 200 palavras necessárias.

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O olhar do ofídio a minha frente prendia minha atenção, negativamente, no entanto. Me preocupei de estar fazendo alguma besteira ali, mas aparentemente, era o único jeito de me tornar mais forte. Um levantar de mãos e o silêncio tomou conta do ambiente, com uma rápida espiada por de cima do ombro, vi todos estáticos, como um exército de zumbis, inertes e sem vida, somente aguardando o sinal para atacar. Voltei meu olhar para o homem a minha frente, que me observava fixamente perante o silêncio, criando uma situação realmente desagradável e incômoda. Preferi não me pronunciar, apenas encará-lo de volta, para que visse que mesmo receosa, não possuía dúvida.

Se foi, então, descendo do enorme palanque e com um gesto simples, ordenou que o seguisse. Sem escapatório agora, o fiz, desci do palco ignorando a enorme multidão e tratei de seguir o monge, confiando que não me arrependeria. Caminhamos por muito, mas com a vista afiada, seria possível ver a gigantesca floresta da morte a frente, com suas árvores enormes e perigos constantes. O homem chegou e se sentou, sem dizer uma só palavra, seu olhar, fixo, provavelmente checaria, curioso se havia realmente o seguido.

E agora? — Indaguei, quebrando o silêncio.


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XIV. Ultrapassando a linha das árvores e também dos restos da muralha, tudo parecia diferença; uma atmosfera à parte da barulho e do ar carregado nos grandes centros, comerciais e residenciais, da Folha. Um súbito explodir de cantos de aves e movimentos distantes de alces e cervos se deu no instante em que o monge baixou o capuz, prostrando-se agora de maneira austera e vigorosa, não mais sendo necessário o disfarce do frágil ancião. Abriu a boca apenas o suficiente para mostrar os dentes, deixando o ar purificado lhe invadir e revigora-lo. Ao expulsar, todo o som se calou: os animais, as plantas e até mesmo os galhos farfalhantes se curvando à sua vontade soberana. Fitou então a garota que o havia acompanhado, desfazendo a seu servo numa nuvem inofensiva de fumaça cinza, com um estalar dedos. — Disse se estaria interessada em ter a energia corrente da natureza em seu interior, mas antes, devo perguntar despretensiosamente o que sabe de antemão. — Assim, encontrou um amontoado de folhas no solo próximo e sentou-se sobre ele, as pernas cruzadas abaixo do corpo, as mãos repousando disciplinadamente sobre as coxas. — Não se preocupe em encontrar resposta certa, garota, pois não existe. — Falou por fim, a fala entrecortada pelos risos que acompanhou seu pouso desajeito no solo.

Progresso: 14/20.
Objetivo(s): — Caminho do Ferreiro: 10/10.
— Centro de Energia Natural (3): 4/10.

Adendos: 200 palavras necessárias. Monge.

@Natsuki
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[Ato] O ato de Leonardo FaI2OmB


O cenário caótico ao redor, atrelava-se aos meus ouvidos, impedindo-me de verdadeiramente me focar. O som da natureza invadiu meu ser em seguida, fazendo com que me esquecesse momentaneamente do som urbano, dos gritos no centro da vila, afim de atrair clientes para o comércio, ou os sons das conversas desorganizadas e distantes das pessoas que insistiam em socializar uns com os outros. Indiferente, me fiz alheia ao restante, focando minha atenção no monge, até que com suas ações curtas e simplórias, o som se calou e o silêncio me permitiu ouvir coisas que jamais havia tido condições de me dar ao luxo de admirar. O bater de meu coração, o som de meus pulmões se enchendo de ar, o funcionamento de meu estômago, tudo era perceptível a meus ouvidos.

O homem estalou seus dedos, fazendo com que seu cúmplice se dispersasse como num passe de mágica, sumindo em meio a fumaça. Me sentei a frente dele, buscando uma solução para suas perguntas, já que como ele mesmo disse, uma resposta certa seria inexistente. Seus risos tiravam levemente a concentração, mas uma resposta pairava sobre minha cabeça, como se uma lâmpada se acendesse para mim.

Para ser honesta, é a primeira vez que ouço falar dessa energia natural. — Admiti, honesta ao homem.


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