|Historia| Uma nova História

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NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

A aldeia da folha, um tranquilo para se viver, tem estrelas cadentes, pai e filho figurantes que veem estrelas cadentes, arvores grandes no meio da cidade, casais homossexuais, gatos pretos que querem acasalar com gatas brancas, pessoas que comem pessoas, uchihas que não é gente e toda a sorte de coisas que podem haver nesse mundo.

Makoto voltava de sua boa conversa com a Nanadaime Hokage, uma conversa que no qual não será citado aqui pois não interfere muito, caminhava pelas movimentadas vielas de konohagakure no sato, admirando o cair das folhas que demonstrava a chegada do outono, talvez seja os últimos momentos do verão. Em uma das vielas veria uma senhora corcunda de idade extremamente avançada, a mesma carregava algumas sacolas de mantimentos com uma certa dificuldade, um bom shinobi nunca daria as costas para aqueles que no qual necessitam. Seria a garotinha um bom Shinobi?

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Cronica: 1/45

@himiko

Última edição por Yukino' em Ter 13 Nov - 8:16, editado 1 vez(es)

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Ter 30 Out - 14:22

Makoto (誠, Sincerity)

Me distanciava cada vez mais do gabinete onde estive, notando a enorme quantidade de pessoas sorridentes que não desgrudavam seus olhos das folhas alaranjadas que se sacudiam para fora das árvores. —— É Outono. —— Observei, presa brevemente pelo encanto do desapego.

Se as palavras de Hipátia estavam certas, qualquer ser humano ao meu redor era um alvo em potencial de minha fome e isso não poderia acontecer. Me lembrei da última refeição feita e notei que a fome já se manifestava brevemente. Seria capaz de mantê-la por mais uma semana, talvez duas, mas e depois? Era com isso que me preocupava.

Me desorientava por alguns segundos, adentrando uma viela a qual não fazia parte do destino, mas ao fazê-lo, encontrei uma senhora. Ela parecia cansada, carregando algo pesado, pelo que me parecia, a julgar pelo esforço estampado em sua face. Me aproximei dela, com um sorriso frágil ao canto do rosto, oferecendo minha ajuda. —— A senhora precisa de uma mãozinha? —— Indaguei, aguardando.

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Ter 30 Out - 14:44

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

Retribuiria de forma gentil o sorriso aceitando a oferta da simples e tímida garota, ao menos aparentava essas características – Claro, pode pegar aqui – entregaria umas duas sacolas pesadas a garota – Mas a menininha consegue suportar esse peso? – questionava a senhora para com a garota, afinal não aparentavam ser muito forte.

Caminhariam rumo ao portão leste, ao menos saberia distinguir devido ao conhecimento geográfico básico da aldeia da folha. No caminho a senhora iria fazer alguns questionamentos – Qual a sua idade? Parece ser criança demais para perambular essas perigosas vielas. – aguardaria a criança responder – O que os seus pais fazem?

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Cronica: 2/45

@himiko

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Ter 30 Out - 14:59

Makoto (誠, Sincerity)

A senhora me entregou uma sacola, que aparentemente era bem pesada, tal como imaginei. Com a pergunta, lhe entreguei a resposta —— Um pouco, mas não se preocupe. Sou mais nova, portanto não me fará mal carregar algum peso.

Caminhávamos sem problema, mas a senhora pareceu estar um pouco curiosa a respeito de minha vida. Para a primeira pergunta, tive de omitir alguns fatos. —— Tenho oito anos, senhora. E pode não parecer, mas já sou uma Chūnin, posso dar conta de mim mesma. —— E então após mais alguns passos, me fez outra pergunta, que poderia responder com a verdade. —— Minha mãe é uma ninja, mas não conheço meu pai. —— Omiti o fato de ser adotada, já que ela não precisava saber a respeito.

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Ter 30 Out - 15:35

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

Faria o certo em esconder o seu paradeiro, esconder o fato que seu pai saiu para comprar cigarro e jamais voltou. A senhora não questionaria muito, sabia os limites do que deveria dialogar – deixando a parte triste de lado – tornaria a abrir um sorriso – que bom que conseguiu ser chunin tão jovem, acho que tem talento – o tempo de caminhada acabaria, já estavam próximo a casa da senhora no qual se localizava nos arredores – eu moro aqui, pode deixar em um canto, daqui eu me viro – dizia a senhora – obrigada – agradeceria posteriormente.

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Cronica: 3/45

@himiko

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Ter 30 Out - 17:23

Makoto (誠, Sincerity)

Fui elogiada pela senhora, criando uma certa vermelhidão em minhas bochechas. —— Obrigada. —— Disse, encerrando o assunto. Havíamos alcançado a casa da senhora, então coloquei as compras onde me fora requisitado, respondo em seguida ao seu agradecimento. —— Imagine, não foi nada. —— Sorri mais uma vez, um sorriso frágil. —— Quando precisar. —— E abanei a destra, me despedindo.

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Ter 30 Out - 19:15

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

O retorno para a casa, ao menos era o que se esperaria, fora interrompido antes mesmo que a garota pudesse sair da viela onde localizava a casa da senhora. A senhora a chamaria de novo, afinal era o período da tarde para noite – hei, volte, esta escurecendo, pode dormir em minha casa se precisar, não quero ter o peso em minha consciência de deixa-la andar nesse mundo afora – falava a distância.

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Cronica: 4/40

@himiko

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Ter 30 Out - 19:31

Makoto (誠, Sincerity)

Já havia ganhado certa distância, ao longe, pude apenas ouvir um pequeno grito da senhora, fazendo com que voltasse imediatamente para ver do que ela precisava. Ao me aproximar, dei um sorriso ao ouvir suas súplicas, mas faria questão de recusá-las. —— Não se preocupe, senhora. Sou forte, se lembra? O mundo afora que deveria ter medo de mim. —— Encerrei, com um sorriso mais torto do que o normal, enquanto a última afirmação martelava minha cabeça constantemente. —— Mas obrigada pela oferta, boa noite. —— E parti, galgando pela escuridão penumbral.

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Ter 30 Out - 20:49

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

Andaria em meio a penumbra e ouviria alguns sons estranhos, como alguém perseguido por seu caçador, alguém estava caçando, mas quem? O que? Os sons se distinguiam dos humanos, a garota saberia que não humano, mas não saberia o que seria. A guarita ficava a cera de 900 metros da estrada pelo qual retornava a vila, as opções da garota eram apenas duas, tentar seguis os sons de origem suspeita ou solicitar ajuda.

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Cronica: 5/40

@himiko

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Ter 30 Out - 21:16

Makoto (誠, Sincerity)

Caminhava por entre a escuridão, sem enxergar muito além das brilhantes estrelas do céu. As luzes celestiais quase tiraram minha atenção do total silêncio a minha volta, algo que, achei ser quieto demais. Olhei ao meu redor, notando a ausência de qualquer alma, me tornando a única pessoa por ali.

E num piscar de olhos, pisantes começaram a se ouvir. Aquele som se distinguia muito do que estava habituada a ouvir, diferente se tudo que ouvi até o momento, então tive uma certa curiosidade para saber do que se tratava. A volta ao vilarejo demoraria demais, então segui os sons desconhecidos, a espera de dar de cara com algo interessante.

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Qua 31 Out - 8:22

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

Um pequeno corredor de arvores levaria a jovenzinha até uma pequena clareira, a cada passo dado o om seu aumentava, era quase que impossível distinguir o que seria mesmo estando relativamente próximo do local. Em meio aos arbustos poderia esgueirar-se para averiguar o que se passava, assim feito, iria ver um casal de humanos se acasalando...

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Cronica: 6/40

@himiko

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Qua 31 Out - 11:51

Makoto (誠, Sincerity)

Me aproximava cada vez mais da origem do som, era imperceptível para mim saber o que se passava ali, mas imaginei que botando meus olhos na origem do som, seria capaz de entender o que se passava. Dados alguns passos, alcancei uma clareira e assim, percebi o quão perto estava. Cuidadosamente, me esgueirava pelos matos, presenciando algo que acharia melhor não ter que descrever, mas que sequer fazia ideia do que seria. Mantive o silêncio, me afastando um pouco após ver a cena, já que provavelmente eles não queria ser vistos por estarem no meio da mata.

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Qua 31 Out - 15:00

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

Sairia de fininho para não ser vista pelo casal de amantes, mas estando a cerca de 500 metros longe daquela clareira, algo se ocultava em meio a escuridão, a penumbra da floresta. Dessa vez sabia que não era humano, era muito ágil e de tamanho relativamente grande, veria os vultos cobrirem uma parcela da visão. Makoto não tinha ideia do que aconteceria, não sabia o que tinha ali, e também não saberia lidar com tal coisa.

O ser viria atingir pelas costas, em uma velocidade consideravelmente alta, na tentativa de captura-la, mas que motivo? Ou porquê?

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Cronica: 7/40

@himiko

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Qua 31 Out - 22:21

Makoto (誠, Sincerity)

Poupei-me de assistir ao show, sequer me constrangendo com a situação pela clara falta de informação. O que faziam ali me pareceu uma simples troca de carícias, nada mais do que isso. Da escuridão, naquelas doces estaladas de gravetos se chocando ao bater do vento, tirava um conforto sem tamanho. Um dos sons que mais me agradou em minha vida, com certeza se fazia presente naquele momento, ali, na solidão.

A lua cheia pairava nos céus, trazendo um certo brilho para meu caminho, iluminando com seu fulgor prateado os caminhos da mata pelo qual me mantinha e os caminhos aos quais não deveria desbravar. A nuance entre algo inerte na escuridão e a própria escuridão se desfez, ao acompanhar os movimentos de um estranho e largo vulto. Sua ferocidade ao se movimentar me deixou claro que não era humano, mas alvo mais selvagem do que o próprio indivíduo.

Subitamente, em um movimento brusco, a coisa me levou para longe, com uma velocidade tão alta que sequer pude enxergar algo. Só pude colocar minhas mãos para trás e sentir seu couro repleto de pelos, algo que me lembrou muito um cão. O que reforçava ainda mais minha teoria, era a respiração desgovernada e feroz, do que mais parecia uma besta faminta. Agarrada pela gola da camiseta, não tive muita escolha se não ver aonde ele me levaria, pois já poderia ter me matado se assim desejasse.

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Qui 1 Nov - 15:02

NARRADOR
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Konohagakure | verão quase outono

A jovem seria arrastada até um território que no qual não conheceria. O lobo a jogaria em um canto, ou melhor, o corpo cairia batendo a cabeça ocasionando um leve desmaio, um apagão pôr a se dizer, ficaria caída no chão sem entender nada até o amanhecer.

[...]

O sol daria seus primeiros raios, que por sinal acordariam a menina, perceberia que estaria em uma vala, ao seu lado veria alguns ossos humanos, podia ver o ambiente, mas não sabia se localizar, não distinguia em que local do país do fogo estaria, não sabia nem que dia seria, ou por quanto tempo dormiu...

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Cronica: 8/40

@himiko

Convidado

Qui 1 Nov - 15:44

Makoto (誠, Sincerity)

Após muito tempo de viagem, meu crânio se chocou contra uma rocha, ocasionando a perda de minha consciência. No subconsciente, nas profundezas da escuridão, via apenas o mais puro apagão. Estava aprisionada em uma sala sem limites, opaca e vazia, sem quaisquer elementos que tirassem minha atenção da simples pergunta que circulava em minha mente. —— Eu vou morrer? —— Me perguntava, incessantemente, enquanto andava em círculos em minha prisão.

Algum tempo se passou, até que passei a ouvir um cântico. Um instrumental diferente de tudo que já ouvi, acompanhado de muitas vozes femininas. Do horizonte, figuras encapuzadas, portando tochas e livros, se aproximavam. Eram a origem do cântico, sem dúvida, sussurrando palavras as quais eram impossíveis de se entender. Quando me dei conta, estava cercada, as sombras das figuras se encontravam em meu corpo, cobrindo-me com uma negridão a do mundo em que nos encontrávamos. Com um rápido fulgor, me vi em chamas, ardendo cada músculo e cartilagem do meu ser, até que uma luz forte me despertou. —— Onde estou? —— Foi a primeira coisa que me perguntei, ao ver o sol brilhando fortemente no céu.

Olhei em volta, desconhecendo tudo a minha volta, exceto as ossadas humanas, algo que era familiarizada, por assim se dizer. O sonho foi a coisa mais estranha naquilo tudo, pois ali, ainda me sentia em casa, independente de onde estivesse ou por quanto tempo houvesse repousado, acharia meu caminho de volta eventualmente.

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Qui 1 Nov - 17:03

NARRADOR
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??? | verão quase outono

A paisagem era densa, diferente do que lhe era costumeiro nas missões em konoha, ou qualquer uma das vezes que cruzou os portões da vila. A coloração das arvores eram mais temperadas do que a coloração vivida de outra, as folhas continham um tom esverdeado envelhecido. Todos os detalhes seriam vistos nas leves andanças que a garota faria.

Percorreria uma trilha, no qual subia uma montanha levando-a até um córrego de água. A transparente agua era diferente também, o brilho aparentava um tom de misticismo e algumas fagulhas de sangue escorriam no meio dele. Sangue? Na parte superior do riacho veria um urso enorme, morto, saberia que fora recentemente, visto que o sangue escorria de forma fresca.

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Cronica: 9/40

@himiko

Convidado

Qui 1 Nov - 17:49

Makoto (誠, Sincerity)

Sobretudo, tensa, acima disso, apreensiva. Perdida por entre a mata, sem indícios de civilização, talvez estivesse desaparecida a dias ou semanas, difícil era dizer. Me recompus, levantando-me e limpando meu vestido, que já estava rasgado e sujo demais para ser limpo facilmente. Olhei em volta e tudo que pude ver era a mãe natureza.

Vi uma trilha, e dela, provavelmente uma oportunidade de escapar do desconhecido. Segui aquele trecho de terra, esperançosa para encontrar humanos, talvez construções. De tantos passos, os mais difíceis foram os que me levavam montanha acima, demorando um pouco mais do que o esperado, mas com uma recompensa gratificante no fim das contas. —— Água? —— Exprimi, encantada. Coloquei as mãos em forma de concha na água cristalina, lavando meu rosto e então tomando um gole ou dois, só para notar depois de tudo, a pigmentação carmesim que escorria aos poucos junto ao brilho cristal do líquido transparente. —— Isso é sangue? —— Indaguei, incrédula em que meus olhos viam.

Analisando melhor meus arredores, a certeza veio a mim como uma pancada. —— O que? —— Me espantei, ao ver a figura de um urso, morto e ligeiramente desfigurado, com marcas de dilaceração e incisão. Algum animal havia feito aquilo com ele, provavelmente, podendo fazer o mesmo comigo, facilmente. Me levantei, após o choque, permanecendo parada ali, pensando em algum plano de ação.

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Qui 1 Nov - 19:31

NARRADOR
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??? | verão quase outono

Algo se aproximou, um lobo de tamanho considerável, encostaria o focinho próximo da cabeça e daria uma baforada, ou um forte rugido. Certamente estava a testa-la, mas não a atacaria, ele apenas iria devorar sua presa, comer um pouco do seu café da manhã, de certa forma, ignorando a menina...

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Cronica: 10/40

@himiko

Convidado

Qui 1 Nov - 21:14

Makoto (誠, Sincerity)

Algo respirava em minha nuca, mas congelei de imediato, impedida de me virar. O rugido que veio em seguida aqueceu meu corpo, fazendo-o tremer por completo. Cada fibra e célula de meu corpo gritava para que me levantasse e corresse, mas não o fiz. Respirei fundo e cerrei os dentes, levantando com o peito estufado.

Me virei para a besta, que caminhou ao meu lado por um breve momento, demonstrando sua aparência pela primeira vez. —— Um lobo? —— Questionei, ao vê-lo se aproximar do urso, para terminar sua refeição. Pensei em talvez aproveitar o momento de distração para me afastar, mas algo prendeu meus pensamentos de imediato. Estava distraída e seria facilmente morta, o que o impediu de me ferir? —— Você é inteligente, não é? —— Indaguei, ao perceber que ele era capaz de raciocínios básicos. —— Se fosse como qualquer outro animal selvagem teria me matado quando teve a chance, mas você me deixou viver. —— Expliquei, não crendo, no entanto, que ele entendesse uma palavra do que estava a dizer.

Fiquei ali mais algum tempo, de olho na criatura estranha que havia acabado de encontrar, imaginando se teria sido ela quem me trouxe até esse fim de mundo.

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Convidado

Qui 1 Nov - 23:07

NARRADOR
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??? | verão quase outono

Desossava a carcaça do lobo, comendo cada fagulha de carne que se prendia as costelas e outras regiões. – você fede – dizia para a garota enquanto terminava a refeição. Certamente havia um motivo pelo qual o grande lobo não ousou matar, será que ele sabia sobre sua origem? Ou seu instinto o guiou para se auto proteger? Não teria como saber naquele momento, talvez devesse seguir o lobo, ou deixa-lo de lado...

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Cronica: 11/40

@himiko

Convidado

Qui 1 Nov - 23:31

Makoto (誠, Sincerity)

Me sentava na presença do grande lobo, sem nada melhor a se fazer, apenas o assistia comendo, quase que constantemente olhando para mim, para checar se não chegaria muito perto, presumi. Não demorou para que terminasse de comer e fosse se limpar do sangue e das vísceras no riacho. O majestoso lobo se ergueu novamente, com uma postura firme tal como imperador e sem sequer mexer sua boca, proferiu o que achei impossível até então. —— Eu fedo? Espera aí, você fala? —— Indaguei, pensando na possibilidade da loucura.

Cocei minha nuca, relutando em aceitar aquilo como a realidade. —— Eu devo estar ficando maluco, é isso. —— Brinquei, seguido de um riso preocupado. A seriedade do lobo ao me encarar criava uma certa dúvida, no entanto. O lobo se virou, dando de costas e indo embora. Ele era provavelmente a única pista que tinha de como me mandar dali, então não o deixaria partir assim tão facilmente. Marchei ao seu lado, acompanhando-o para seu destino. —— Por acaso, você tem um nome? —— Indaguei, puxando assunto. —— Me chamo Makoto, caso queira saber.

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Convidado

Sex 2 Nov - 9:44

NARRADOR
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??? | verão quase outono

Observaria estar sendo seguido pela garotinha, o que seria um pouco problemático – Esse local não é pra humanos, mas se sobreviver eu responderei suas perguntas- antes que o lobo pudesse terminar sua fala um novo inimigo aparecia, um urso, que por sinal fazia parte daquela biodiversidade. A garota estaria à mercê das suas habilidades, a criatura animalesca possuía cerca de 3 metros, sua força era a equivalente de 5 e a velocidade era 4. A criatura iria com tudo em cima da humana. Talvez isso explicasse os ossos humanos encontrado anteriormente...

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Cronica: 12/40

@himiko

Convidado

Sex 2 Nov - 14:08

Makoto (誠, Sincerity)

Senti-me ofendida, a criatura era um tanto mal educada, por assim dizer. Mas bem, não o julgaria, eu quem estava dentro do território errado afinal. —— Mas não é como se eu houvesse pedido pra vir pra cá. —— Retruquei, antes que a situação se tornasse séria.

Outro urso havia aparecido, rugindo com ferocidade nunca antes vista. Seus dentes rangiam e seus olhos brilhavam pela sede de sangue. Se pôs a correr em seguida, vindo até mim para o que supus não ser um abraço. Ele era muito rápido, mas meu corpo se moveu instintivamente para fora do caminho, deixando-o um tanto confuso. Realizei então alguns selos, me aproveitando do momento de fraqueza, acumulando certa eletricidade em mãos para realizar uma técnica capaz de derrubá-lo. —— Raigeki! —— E disparei, atirando contra o crânio da criatura uma descarga elétrica forte o bastante para paralisá-lo, ou caso tivesse muita sorte, matá-lo.

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Convidado

Sáb 3 Nov - 11:02

NARRADOR
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??? | verão quase outono

Algo havia chamado a atenção do lobo. A agressividade da garota para defender-se do animal selvagem era algo valioso, ao menos aos olhos daquela espécie de logo. – siga-me—disse de forma curta e grossa. A menina seria guiada até um local, onde teria de provar seu valor, ao menos era o que seria, teria de lutar contra um lobo, este que possuía uma pelagem branca e umas marcações na testa – teste-a- seria as últimas palavras do lobo alfa.

-- isso é injusto – vendo que retrucar seria inútil. Iria investir no ataque físico primeiramente, avançaria para morde-la, a agilidade era boa, mas talvez insuficiente para acertar. Esperaria seu chefe a se afastar – eu não quero machuca-la, afinal tenho maiores vantagens – dizia ao final de sua investida

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Cronica: 13/40

@himiko

Convidado

Sáb 3 Nov - 22:20

Makoto (誠, Sincerity)

O crânio do urso foi penetrado, jorrando pedaços de seu cérebro e sangue para todos os lados, criando um jato vermelho que traria meus instintos básicos a tona, como uma criatura selvagem que acaba de ter sucesso em um abate. Sorri, conforme minha vida se poupava, tomando a vida de outro ser para sobreviver, como a natureza demanda. O lobo se calou, talvez houvesse se impressionado com minhas habilidades, talvez estivesse apenas decepcionado com minhas capacidades, era realmente difícil dizer.

Deu-se o tempo necessário e a besta peluda pediu que lhe acompanhasse, seguindo por entre um corredor longo de árvores velhas e arranhadas, até alcançar uma clareira, onde um grupo de outros lobos aguardavam, descansando. Eles se levantaram, indiferentes a minha presença, mas quem me trouxe parecia ter certa hierarquia para com eles. Após um simples comando, uma espécie de teste teve início. A fera avançou contra mim, buscando machucar-me com suas presas, mas meus reflexos me protegeram mais uma vez.

O lobo albino parecia estar confiante, se gabava como superior, se segurando para que não me ferisse. Me surpreendi por ter achado um grupo de lobos capazes de se comunicar, mas imediatamente fiquei preocupada por ter de lutar para sobreviver. Não poderia continuar deixando meu inimigo se aproximar, então teci os selos necessários para por minha estratégia em prática, tocando o solo em seguida, para criar uma rede elétrica ao meu redor. —— Tudo bem, agora você não pode mais se aproximar. —— O desafiei, sabendo que o orgulhoso lobo não deixaria de tentar se provar superior.

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HP: 300| 300 CH: 400| 500 ST: 02| 05RC: 800

Convidado

Seg 5 Nov - 8:49

NARRADOR
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??? | verão quase outono

A confiança do lobo era maior do que se esperava, ela se provava ser real. A estratégia com raios fora frustrada com a técnica superior do albino. O lobo abriu sua boca, enquanto as marcações em seu rosto emitiam um forte brilho, para sugar toda a técnica, afinal essa seria a sua especialidade, finalizado, correria ao encontro da garota usando a força física e a velocidade que no qual possuía – é só isso?

Informações:

Cronica: 14/40

@himiko

Convidado

Seg 5 Nov - 15:40

Makoto (誠, Sincerity)

Imaginei que o lobo fosse forte, mas utilizar técnicas de absorção estava completamente fora dos planos. A criatura retirou completamente minha técnica do campo, abrindo o caminho entre nós dois. Ninjutsu não funciona contra esse cara e meu arsenal não é tão vasto, então restou apenas um plano a se aplicar.

A fera se exibia como um soberano, desfilando em um pedestal de ouro, mas seu reinado chegaria ao fim. Ele avançou, com a mesma tática de antes, mas com um salto, saí do caminho do mesmo. —— Se ninjutsu não funciona... —— Clamei, enquanto a pigmentação de minha córnea se escurecia e minha íris explodia em vermelho vivo. —— Terei que ser um pouco mais bruta. —— De minha lombar, cinco membros se deram origem, se entrelaçando rapidamente para formar uma gaiola a qual serviria para prender o lobo no chão, como um inseto. Mas, obviamente a gaiola não lhe faria mal algum, essa função seria da corrente elétrica que seguiria por toda sua extensão, fritando o lobo por inteiro.

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HP: 250| 300 CH: 320| 500 ST: 03| 05RC: 800

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