Muito longe dali, talvez não tão longe assim, lá no alto, se olhasse para cima, talvez visse uma figura minúscula, distante, tão distante que poderia ser apenas uma mosca. Mas um zoom explicaria melhor. Avançando algumas milhas, bem no alto da face do Lorde Sétimo, não mais do que o antigo ninja que de cabeça oca teria se tornado o herói do vilarejo e após isso, chegado ao status mais alto da vila, superando até mesmo depois o Hokage gênio, Albus, poderia se ver, mais especificamente em seu nariz, e lá se encontrava  uma figura dorminhoca acima de seus poros. Se a estátua tivesse vida, certamente teria dado uma grande pancada no garoto, felizmente não havia vida nela. O peito do garoto subia e descia, enquanto ele roncava, com uma nesga de baba descolando pelo canto de seus lábios em plena tarde. Porém, ele acordou.

Os fios róseos estavam bastante bagunçados e espetados como sempre, e ele se sentou sobre o mesmo nariz de barro, terra, sabe-se lá de que era feito a merda da estátua. Se espreguiçou e deu um alto bocejo. — Huaajhhjahaha! — E enfim ele poderia ter fechado sua boca, e então ele iria voltar a deitar, quando simplesmente caiu dali. — Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh! — Berrou Bakuto em pleno ar, vendo a cidade congelar lá embaixo, estava caindo de forma muito rápida na direção do solo, emaranhado de casas e edificos. Ele certamente iria morrer pelo seu vacilo. Porém, balançou a face e suspirou, e uma epxressão séria se formou em seu rosto, movendo a destra sobre sua perna tirando uma kunai, assim, como a canhota para o seu bolso, tirando fios. — Hehehiha! — Ele riu, amarrando os fios na kunai e a jogando, na parede abaixo do edifício. Ela prendeu, e ele se deslocou como um macaco saltitante de cipós em pleno ar numa descida diagonal.

— Isso Bakuto, você é um macaco ninja! Poh poh pohhhh! — Fez ele, imitando um macaco enquanto estava pendurado. Porém, ele se distraiu sem ver uma casa, onde ele bateu em sua parede diretamente. — Uhhhhghhh! — E ele se soltou da parede, caindo numa piscina logo embaixo, e espirrando água. No fim, ele boiou ficando olhando para o céu todo jogado na água. — Ai... — Sai da minha piscina seu ninja de imbecialidades, conheço você desde pequeno e ainda é uma peste sem vergonha! Sai da minha piscina ande! — Berrava o homem que surgia na varanda. Após algum tempo, Bakuto se via andando com um pequeno sorriso nos lábios, enquanto mantinha as mãos com dedos enlaçados atrás da nuca. Foi aí que ele viu o Ichiraku... Seu sorriso se alargou e ele entrou em seguida. E ele logo apressou os passos para adentrar o local. Todo animado e acalorado como era, seu estomago não tardou em roncar, onde aquele todo jeito energético exigia muito do corpo não é mesmo? Logo ele se aprumou, sentando sobre um assento ao lado da figura.

— Yo! Elizabeth-sann! Eu quero o mesmo de sempre, por favor! Tenho certeza de que é o mesmo de sempre, dattebasa!  Hehe!— E riu. Enquanto isso a jovem teria de arcar com seu pedido. Ao olhar para o lado ele pode vislumbrar os grandes fios rubros que caiam sobre as costas da jovem ao seu lado. Aquilo fez seu corpo esquentar ao extremo, assim como sua bochecha virar duas pimentas em molho de caldo a mil graus! Seu coração acelerou violentamente ao tal nível dele se questionar se iria saltar da sua boca e ele ter um ataque hemorrágico. Aquela pele alva, aqueles olhos tão ameaçadores! Por Ashuraaaaaa!!!!! Bakuto gritava por dentro, em pleno êxtase. Porém, respirou fundo e olhou para suas próprias mãos. — Yo! — Começou ele, erguendo uma das mãos numa saudação. — Nunca te vi por aqui antes! É nova por aqui? — Ele estava tremendo, mas tentava não demonstrar, porque poderia levar um fora de uma jovem daquelas. — Tenho cer-rteza de que você irá gostar daqui se você nunca veio aqui antes, dattebayõ! Hehe! — E ele sorria de forma um tanto alargada, enquanto tinha um ataque violento.

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(C) Ross

— Venho aqui desde que eu era uma criança, senhorita! Bom, você aparenta ser mais velha, então, é podem ser alguns anos antes de eu nascer.— Disse ele, respondendo a risadinha da ruiva com uma sua. Esperava que ela claramente não notasse o seu tremor, ou as bochechas extremamente coradas, ou o nervosismo que ele aparentava, era uma tentativa de não ferrar com tudo afinal de contas. Quer dizer, ele estava se sentindo estranho e nem sequer sabia do que se tratava, talvez, fosse a primeira vez que ele se sentia daquele jeito, mas mesmo assim, apesar de ter corado perto de garotas, nenhuma havia feito algo tão intenso quanto aquela jovem ruiva que estava ali. Um suor escorreu pela lateral de sua testa até a sobrancelha, onde passado os pelos das sobrancelhas, escorreu para o queixo e despencou. — Bakuto! — Apresentou se ele em seguida, apontando o polegar para sua bandana sobre sua testa, cujo residia a placa metálica que pudesse reluzir a luz, destacando o símbolo da Vila da Folha. — Aliás, gostei de como você passa sua aura... — Ele a olhou de baixo para cima. — Parece titânico, como se fosse nobliarquicamente colossal. Como uma cavaleira talvez... — Coçou a bochecha.

— Hehehe! — E ele riu, quando a atendente logo depois surgiu, colocando seu prato. Algum curvo com um caldo esfumaçante, e marrom, com alguma tonificação caramelo ao brilho, com alguns pedaços de carne suína assada, biscoitos brancos serrilhados com espirais e macarrão, muito macarrão. — Muito obrigado! — Agradeceu Bakuto, sorrindo também para a garçonete. E então, e4le não tardou em deslocar sua destra para que pudesse pegar palitinhos grudados sobre uma espécie de apoiador. Então, ele não tardou em parti-los e depois movimentando os hashis pra dentro do prato e puxando, levando o macarrão em direção aos lábios, cujos quais sugaram o alimento com muita vontade. — Ahhh! — Ele arfou, satisfeito com o sabor. Até mesmo aquilo poderia ajuda-lo a passar pelo nervosismo que sentia perto da ruiva. — Ah, Freyja... — Ele observou então seu copo de saque. — Posso lhe pagar um rámem também? Quer dizer, você está apalpando sua barriga, pode significar que está sofrendo de cólica ou de fome... Eu quero te ajudar e que saber se tenho sua permissão... — Ele sorriu para ela, como sempre, expondo sua natureza alegre e gentil, bondosa, calorosa como uma brisa quente de verão. Depois, mostrou para ela um sapo com forma de bolsa. — Gama-chan está cheio de grana hoje.

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(C) Ross

Na real quando o missô chegou, Bakuto sentiu uma vergonha gigante emanar dentro de si, como se tivesse feito o maior mico de sua vida, até porque, Incialmente ele havia pensado que a ruiva estava só com a droga de um maldito sakê, seu pensamento foi o seguinte de que então, deveria pagar uma comida pra ela, mas no fim, a comida da ninja havia chegado e ele havia feito uma cara de merda tão grande que começara a soar internamente. “Puta merda... Eu soei como um idiota... Nem pensei que ela poderia ter pedido também...” Pensou  ele, coçando a bochecha, sem muito o que fazer, estava envergonhado demais. Mas não o bastante, olhou para os pelos de seu braço, estavam eriçados por tamanho nervosismo. Porém também, o que surpreendeu ainda mais o garoto de fios róseos, foi a fome desgraçante vinda por parte da menina, quer dizer ,ele supôs que ela talvez tivesse algum tipo de vontade de comer por estar segurando a barriga, mas não esperava que fosse tanto. Aquilo fez com que ele arregalasse os olhos e erguesse as sobrancelhas de forma surpreendente.  No entanto, respirou fundo, a analisando melhor... “Bem, ela é ninja... E aparentemente bem forte... Talvez por um número melhor de deveres, ela pudesse então ter mais o que fazer para também estar com um nível absurdo dessa fome numa magnitude extensiva...” Pensou ele, pondo a mão embaixo do queixo, como apoio.

— Você está me chamando de criança... — Ele fez um bico e fechou os olhos ao ponto de que eles poderiam parecer duas fendas pretas. — Eu acho que você não deveria fazer isso tanto assim, só por que sou mais novo, afinal eu sou um Chunin... — Ele disse ainda a olhando de forma profunda, fazendo uma expressão estranha, porém, no fim suspirou fundo, voltando a degustar de seu rámem, movendo os palitos, e comendo dessa vez numa velocidade colossal, mordendo aquilo e ali, sugando com voracidade animal os macarrões, e mordiscando a carne e os biscoitos com muita precisão, quase como se tivesse abatido uma presa e que fosse um lobo com uma fome estrondosa, como se não comesse há dias. — É claro que sou! Porque eu vou superar o Hokage. Vou me tornar alguém forte, alguém importante... E quando eu fizer isso, eu poderei finalmente descansar em paz! Afinal, esse é o meu jeito ninja. Hehe! — Ele sorriu para ela então. — Então eu sou sim um ninja, sem isso eu não posso alcançar meu sonho... — Ele ergueu uma sobrancelha, coçando a bochecha e então volto a comer. — E você? Parece ser bem forte.

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(C) Ross

— Mas é claro que não. — Ele riu. Coçando a testa, enquanto isso costumava devorar seu rámem com vontade, ainda com a boca cheia. — É um caminho muito difícil eu sei sim! Mas é aquele ditado que fala! Eu não volto atrás das minhas próprias palavras, então por mais que o caminho seja difícil nunca se deve desistir, sabe? Seria meio que todo esforço que eu pus aqui pelo ralo, então, é assim mesmo, por mais que seja difícil o seu caminho, você deve trilhá-lo sem temor, mesmo que a escuridão lhe chame, mesmo que você caia, mesmo que todos os ossos do seu corpo estejam quebrados, você deve continuar levantando. — Ele ergueu o punho no ar, como forma de sua grande perseverança e sua determinação. Seu olhar transmitia chamas, seu sorriso era desafiador e provocante. — Você pode me olhar como se eu fosse só uma criança! Mas eu irei mostrar pra você! E quando eu chegar ao nível de Sannin, você poderá ver com seus lindos olhos castanhos como chocolate o nível em que alcancei, dattebayõ! — apontou os palitos para ela, entre os dedos. — Meu melhor amigo não poderá ver, pois ele caiu nas trevas, meus pais que eu não conheço também não verão, pois eles não estão mais vivos ou me abandonaram antes que eu pudesse ter um cérebro, mas você está aqui agora! E, portanto, fique viva para ver! — No fim, só voltou a comer.

“— Droga! Tenho que aprender isso! — Um Bakuto criança estava tentando escalar sozinho uma árvore com chakra aos pés, mas ele caia cada vez mais com passar do tempo. Outra, Bakuto também tentava acertar as shurikens que arremessava nas tábuas marcadas. Até mesmo no meio da chuva também, ele tentava lançar kunais nas tábuas. Nas lutas de academia ele costumava cair, e lá se via um Bakuto caído após um segundo da batalha ser iniciada. Até mesmo, ele tentava aplicar as técnicas ninjas na academia, onde o professor costumava repreende-lo. “Nossa Bakuto! Você está falhando de novo, o que é que eu faço com você?” A voz do sensei ecoava. Também, doa dia em que ele, cansado de ser menosprezado pelos moradores, havia pintado o monumento dos Hokage somente para que pudesse provocar os habitantes. E quando ele também fazia vários Jonins correrem atrás dele, usando técnicas que pudesse confudi-los. Ou também, quando ele fora obrigado a limpar o monumento todo por vandaliza-lo. Até mesmo ele melhorou muito e passou na academia com esforço próprio e no fim, se tornara Gennin. Quando aprendera o Rasengan, demorou pelo menos um dia inteiro mas ele havia aprendido, e também de como fizera amigos ,desde Naoki até o mais recente, que era Junko e Diamond. “

Esse brilho que Bakuto emitia era o resultado de todo o seu esforço no seu caminho doloroso até ali, seus olhos carregavam aquilo. No fim ele sorriu para ela. — Então você é Jonin! Eu gostaria de lutar com você um dia! Parece bem forte! Hehe! — No fim, ergueu o prato e sugou o caldo todo com os lábios e bateu o mesmo contra mesa sem força. No fim, arfou satisfeito. Ergueu a mão acenando. — Garçom! Mais! — Pediu ele.

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(C) Ross

—E daí?! Todos nós temos sonhos! Não é?! Afinal, cada um busca um propósito para si nesse mundo ninja! Eu busquei um, eu quero ser reconhecido! — Ele disse, erguendo os olhos para encarar a ruiva, que havia se levantado e agora estava bebericando de seus últimos goles na garrafa de sake. Bakuto ficou fascinado em como a ruiva poderia ser tão bonita. A pele alva, parecia ser macilienta, assim como ela possuía belos olhos castanhos munifos de uma percepção forte e firme. Os lábios eram pequenos e delicados, e o seu cabelo possuía uma lisadez invejável, junto a um tom de ruivo vermelho fogo que fazia muito bem jus ao seu ar titânico como mencionado. Pra começo de conversa, Freyja era uma Titânica afinal de contas. Ele mal timha percebido mas estava corado de novo, seu coração estava batendo forte.

Mas antes que pudesse perceber, sentiu o toque da garota em si. Ele quase surtou, ela estava tão perto. No fim, tudo que ela fez foi lhe aconselhar sobre que deveria ficar forte. Aquilo fez com que o garoto nexesse em sua bandana. — Mas é claro que sim, eu vou ficar forte com certeza, e poderemos lutar um dia! Eu prometo que não vou desaponta-la! — Foi o que ele disse. — Tchau! — Ergueu uma mão para acenar, e então se virou para comer seu rámem que recém chegara.

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(C) Ross