Observando aqueles mineradores e o cenário onde eu estava, as memórias de minha missão voltavam. Aquela primeira maldita missão, onde pensei que um combate me esperava, mas fui enganado e o inimigo fugiu sem problemas. Como pude ser tão tolo? Me perguntava isso desde o momento em que voltei para Iwa. Soltei um grunhido de raiva quando me virava para sair do local. Uma ideia surgiu em minha mente.

Me afastando o suficiente, faria um treino rápido. Sem pistas para encontrar o inimigo, não tinha razão para ter pressa. Um treino voltado para a resistência e a força física. Naquele momento o inimigo não passou por minhas defesas mas creio que ele estava escondendo suas verdadeiras habilidades. Podia me voltar para a velocidade ou inteligência? Sim, claro, mas a luta não tem graça se ela for rápida e se eu conseguir desviar de tudo. Aumentarei minha força e resistência visando ter combates mais longos e aguentar mais danos. Sim, era essa a solução. Quando mais eu aguentasse em pé, mais o inimigo me temeria e assim eu o pegaria de guarda baixa. Sorri com essa ideia em mente.

Eu estava perto de um lago. O mesmo lago onde vi a moça na outra missão. O cheiro da grama molhada pelas águas adentrava minhas narinas. Era um cheiro agradável e certamente muito bom para um treinamento. Aliás, já sabia como seria o treinamento de agora.

Concentrei chakra em meus pés. Olhei ao redor, procurando a árvore mais alta. Avancei contra ela em velocidade máxima. Não queria aumentar esse atributo, só queria me cansar. Fui subindo e subindo. Desviava dos galhos. Poucos minutos foram o suficiente para chegar ao topo da árvore. Parei lá, saltando na direção de outra árvore igualmente alta. Levantei meu punho direito e soquei seu tronco. Um treino duplo: Subir até o topo, gastando minha energia, e atingir outro tronco com toda a minha força. Naquele momento percebi meu limite físico: Minha mão mal conseguiu fazer um buraco no tronco. Meu punho penetrava aquele pedaço de madeira o sufuciente para que eu me mantivesse segurando-no sem cair. Me soltei, conseguindo cair em pé. Senti o suor já escorrendo minha face. Não só meu limite de força como também a resistência física foram atingidas.

Parei por um instante, recuperando o fôlego, e prossegui com o treino. Procurei por outra árvore com os mesmos requisitos da anterior. Assim que a encontrei, fiz o mesmo que na anterior. Tinha que superar meus limites pelo bem da missão. Da missão? Não. Eu não ligo para a missão. Ou para a vila. Ou para qualquer coisa que não seja eu mesmo. O que estava me movendo era a vingança pela humilhação anterior. Eu só queria enfrentar alguém que parecia ser forte. Até aquele instante foi tudo tão decepcionante. Os treinos com as pessoas da vila, a missão, treinos sozinho. Por que ninguém conseguia chegar aos meus pés? E agora que encontrei alguém que pode me divertir, o deixei escapar. Mas isso não ia acontecer de novo.

Conforme ia tentando, a profundidade dos socos finais aumentava mas ainda não era o suficiente para destruir o tronco. Depois de tanto esforço, o efeito era contrário. Não tinha forças para deixar meu golpe mais forte. Chegou a hora de dar uma pausa.

Sentei no chão, deitei a seguir. Sentia a grama tocando minha pele enquanto meu olhar se direcionava aos céus. Via as folhas das árvores bloqueando a luz, mas ainda conseguia observar algumas nuvens. Minha respiração estava rápida, eu não estava aguentando. Me dirigi ao lago, mergulhando nele. Meu corpo ia até o fundo. Sentia-me refrescado, ao mesmo tempo em que as sujeiras iam me deixando. Emergi, respirando fundo. Fechei meus olhos, recuperando um pouco mais as energias. Observando aqueles mineradores e o cenário onde eu estava, as memórias de minha missão voltavam. Aquela primeira maldita missão, onde pensei que um combate me esperava, mas fui enganado e o inimigo fugiu sem problemas. Como pude ser tão tolo? Me perguntava isso desde o momento em que voltei para Iwa. Soltei um grunhido de raiva quando me virava para sair do local. Uma ideia surgiu em minha mente.

Me afastando o suficiente, faria um treino rápido. Sem pistas para encontrar o inimigo, não tinha razão para ter pressa. Um treino voltado para a resistência e a força física. Naquele momento o inimigo não passou por minhas defesas mas creio que ele estava escondendo suas verdadeiras habilidades. Podia me voltar para a velocidade ou inteligência? Sim, claro, mas a luta não tem graça se ela for rápida e se eu conseguir desviar de tudo. Aumentarei minha força e resistência visando ter combates mais longos e aguentar mais danos. Sim, era essa a solução. Quando mais eu aguentasse em pé, mais o inimigo me temeria e assim eu o pegaria de guarda baixa. Sorri com essa ideia em mente.

Eu estava perto de um lago. O mesmo lago onde vi a moça na outra missão. O cheiro da grama molhada pelas águas adentrava minhas narinas. Era um cheiro agradável e certamente muito bom para um treinamento. Aliás, já sabia como seria o treinamento de agora.

Concentrei chakra em meus pés. Olhei ao redor, procurando a árvore mais alta. Avancei contra ela em velocidade máxima. Não queria aumentar esse atributo, só queria me cansar. Fui subindo e subindo. Desviava dos galhos. Poucos minutos foram o suficiente para chegar ao topo da árvore. Parei lá, saltando na direção de outra árvore igualmente alta. Levantei meu punho direito e soquei seu tronco. Um treino duplo: Subir até o topo, gastando minha energia, e atingir outro tronco com toda a minha força. Naquele momento percebi meu limite físico: Minha mão mal conseguiu fazer um buraco no tronco. Meu punho penetrava aquele pedaço de madeira o sufuciente para que eu me mantivesse segurando-no sem cair. Me soltei, conseguindo cair em pé. Senti o suor já escorrendo minha face. Não só meu limite de força como também a resistência física foram atingidas.

Parei por um instante, recuperando o fôlego, e prossegui com o treino. Procurei por outra árvore com os mesmos requisitos da anterior. Assim que a encontrei, fiz o mesmo que na anterior. Tinha que superar meus limites pelo bem da missão. Da missão? Não. Eu não ligo para a missão. Ou para a vila. Ou para qualquer coisa que não seja eu mesmo. O que estava me movendo era a vingança pela humilhação anterior. Eu só queria enfrentar alguém que parecia ser forte. Até aquele instante foi tudo tão decepcionante. Os treinos com as pessoas da vila, a missão, treinos sozinho. Por que ninguém conseguia chegar aos meus pés? E agora que encontrei alguém que pode me divertir, o deixei escapar. Mas isso não ia acontecer de novo.

Conforme ia tentando, a profundidade dos socos finais aumentava mas ainda não era o suficiente para destruir o tronco. Depois de tanto esforço, o efeito era contrário. Não tinha forças para deixar meu golpe mais forte. Chegou a hora de dar uma pausa.

Sentei no chão, deitei a seguir. Sentia a grama tocando minha pele enquanto meu olhar se direcionava aos céus. Via as folhas das árvores bloqueando a luz, mas ainda conseguia observar algumas nuvens. Minha respiração estava rápida, eu não estava aguentando. Me dirigi ao lago, mergulhando nele. Meu corpo ia até o fundo. Sentia-me refrescado, ao mesmo tempo em que as sujeiras iam me deixando. Emergi, respirando fundo. Fechei meus olhos, recuperando um pouco mais as energias. Voltei para a beira do lago nadando. Sentei em sua borda, deixando a água escorrer enquanto olhava o horizonte com frieza. "Mas que saco..." Pensei, balançando a cabeça para tirar a água dos cabelos. Passei as mãos sobre eles para deixá-los na posição certa (arrepiados) e voltei ao treino, agora com energias renovadas.

Mais algumas horas de treino foram o suficiente. Com um único soco conseguia separar a parte atingida do resto do tronco da árvore. Também estava demorando mais para me cansar. Parece que tudo deu certo no fim. Respirei fundo. Continuei a prática para saber até onde iam meus limites físicos. Demorou mas eu finalmente estava acabado. Minha respiração estava ofegante quando olhei adiante e sorri maliciosamente. "Pronto... Estou pronto..." pensei enquanto voltava a caminhar sem saber direito para onde ir. Iria bem devagar para recuperar as energias enquanto andava.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Olhava aquela área próxima a região onde treinei. Observando os céus, percebia as nuvens de chuva se formando. "Droga" pensei. A dificuldade em achar pistas já era grande, com a água vinda dos céus atrapalhando as coisas só iriam piorar. Mordi o lábio com raiva. Voltei para a área de mineração, torcendo para que ninguém lá estivesse e eu precisasse dar uma explicação sobre o por que de um simples gennin estar por lá para algo tão complicado.

A primeira coisa que eu faria seria ir para a entrada da mina, procurando pelo fio que foi usado para ativar aquela armadilha. Tentaria entender todo o mecanismo que foi usado para que aquilo funcionasse."Pelo que me lembro, era uma armadilha simples então não deve ter demorado para ser feita. Os ataques vieram de cima, tanto o clone quanto as shurikens." pensei, olhando na direção da copa da árvore que ja investiguei e não encontrei nada. Um tique veio em minha mente. "E se...? uma teoria simples para alguém sem muita inteligência. "E se ele não estivesse aqui de jeito nenhum? E se as shurikens também foram disparadas através de uma armadilha? Isso explicaria o porque de nos galhos não terem pegadas. O clone pode ter vindo de outra árvore mais distante e dado a impressão de que veio dessa... É uma teoria..." concluí, surpreso pela minha própria capacidade lógica (Que poderia estar falha mas eu não percebi isso naquele momento).

Minha próxima ação seria simples: Caminharia pelos arredores daquela área, procurando por outros indícios que confirmassem a teoria de que tudo foi uma armadilha criada para causar a impressão de que ele estava ali em cima mas na verdade o inimigo estava mais longe observando tudo.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Um fio de cabelo provavelmente feminino e pegadas no chão. Foi o que consegui encontrar antes daquela nevasca. Pegadas essas que apontavam para o país da chuva. "Tch, por que tinha que ser uma garota?" pensei, me abraçando e esfregando meus braços para criar um pouco de calor durante aquele frio. "Eu não gosto de enfrentar garotas..." Suspirei, não tinha o que fazer.

Caminhei até a fronteira entre o País da Terra e o País da Chuva. "Será que teria alguma coisa por aqui?" me encontrei procurando na parte do país ao qual eu pertencia da fronteira qualquer pista que fosse. Fios de cabelo provavelmente não seriam úteis, visto que, sendo ali uma fronteira, vários ninjas passariam e poderiam deixar isso para trás. Usando a mesma lógica, pegadas também eram dispensáveis naquele ponto (Mesmo que a nevasca possivelmente acabasse apagando tudo). O que tinha que encontrar agora era alguma outra pista, algo mais específico e que claramente fosse relacionado à emboscada do dia anterior. Dependendo do que fosse, poderia acabar me obrigando a ir ao País da Chuva em busca de mais informações.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Percebia o fracasso em minha busca, bem como a diminuição da temperatura. Minha respiração começava a ficar visível. Talvez fosse melhor me retirar. Esfregava meus braços com a palma das mãos usando quase toda a minha força, visando espantar pelo menos um pouco do frio. Voltar para a vila seria inviável naquele instante. Até chegar já teria morrido congelado.

Voltei para a área de mineração. "Se me lembro bem, os mineradores já estavam indo embora quando passei por aqui mais cedo" .Entraria na mina, ficando perto da bifurcação onde os mineradores na missão anterior se separaram. Sentaria no chão e aguardaria a temperatura esquentar o suficiente para voltar para a vila e pegar algumas roupas mais quentes, além de entregar o que já tinha pego até o momento. A missão ainda não tinha acabado, mas quem sabe com aquele fio não conseguiriam identificar a inimiga?

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

O interior da mina era, de fato, mais quente do que o lado de fora, mas não o suficiente. Sentia meu corpo esfriando cada vez mais. Uma tremedeira tomava conta de mim. Meus dentes não paravam de bater um contra o outro. Tentei me movimentar para ver se o corpo aquecia mas só sentia mais dores no corpo. Adentrei ainda mais a gruta. Quem sabe a deusa da sorte não sorria para mim e encontrava algum agasalho de algum minerador perdido por lá? Se encontrasse logo o vestiria para me aquecer o suficiente e não morrer.

Não só vestimentas perdidas, procuraria também por madeira. Pedaços quebrados ou qualquer coisa do tipo, desde que estivesse seco (Ou o menos úmido possível). Não encontrando o item no interior da mina, teria que me arriscar a ir para o lado de fora e pegar alguns antes que a neve deixasse todos os galhos inutilizáveis. Juntaria o máximo que desse e voltaria para a parte onde a mina se dividia, longe da entrada e talvez um pouco mais afastado do frio. Juntaria os pedaços, pegaria um galho seco e começaria a o esfregar contra outro pedaço, tentando assim iniciar um pequeno incêndio para queimar todos os pedaços e criar uma fogueira.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Talvez tenha sido uma má ideia. Meu corpo estava ficando cada vez mais fraco, sentia a morte se aproximando. Imagens da infância vinham a minha mente. Meus músculos estavam ficando mais e mais enrijecidos. Aquele cachecol de couro improvisado em nada estava ajudando. Precisava mesmo era de uma blusa. Fui para o lado de fora procurando por alguma forma de sobreviver e só piorei minha situação. Uma sonolência me pegou, meus movimentos estavam confusos, meus pensamentos estavam confusos. Quem diria, eu, o grande Guriido, quase morto pela nevasca. Não era exatamente o fim que eu esperava. Achei que morreria em combate ou algo assim. Estava sentindo meu próprio corpo desistir de tudo. Mas eu não podia deixar acabar assim. Ainda não consegui dominar tudo. Não consegui nem derrotar a inimiga da outra missão. Não era o momento pra morrer. Não podia aceitar isso. Um grito no meio daquela floresta foi o máximo que consegui fazer enquanto endurecia meu corpo utilizando a técnica de meu clã. Logo toda minha pele estava escurecida, em um tom metálico. Peguei três selos explosivos e grudei no meu peito. Usando todas as minhas forças me movi em direção ao tronco de uma árvore, segurando-a de forma que minhas costas ficassem apontadas para a entrada da caverna. A explosão acontecia e meu corpo era lançado para trás. O plano era lançar meu corpo, segurando um pedaço de madeira ou pelo menos fazendo voar junto comigo alguns pedaços, para trás com a explosão, tentando assim cair dentro da caverna (diminuindo os danos com minha técnica). Faria de tudo para permanecer vivo, mesmo que isso me causasse um pouco de dor. Ainda tinha muito o que fazer antes de morrer. Era esse pensamento que ficava em minha mente durante todo o tempo.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Meu corpo caía no chão antes que pudesse fazer qualquer coisa. Não tinha forças nem para tirar os selos explosivos do bolso. Sentia a neve tocando minha pele enquanto a morte se aproximava mais e mais. Até seus passos conseguia ouvir. Percebi que ela chegava mais e mais perto. Revirei os olhos o máximo que pude naquela posição e vi somente botas. "Pensei que a morte andava descalça... que surpresa..." pensei. Forçando um pouco mais, percebi que era uma moça. Seria ela real? Senti-a tocando minha perna e começando a me puxar. Senti a neve no chão entrando pelas minhas roupas. Nada pude fazer para impedir esses acontecimentos, só aguardar para ver o que aquela mulher faria.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Meu corpo estava sendo arrastado na neve. Então senti aquela garota me levantando e colocando sobre uma superfície que não era fria como a neve. Talvez fosse outra coisa. Foi tudo o que consegui perceber antes de perder totalmente a consciência novamente. Tudo ficou escuro. Comecei a ouvir coisas. Ver coisas. Várias vezes sentia como se conseguisse ver o que estava acontecendo ao meu redor, mas meu corpo não se movia, não conseguia falar nem nada. Sentia como se correntes estivessem me segurando ao chão. Correntes muito pesadas. Minha boca também não abria, o máximo que conseguia fazer era gemer (Gemidos de dor, não de prazer). O movimento então subitamente parava. Sentia algo sobre meu corpo, era algo quente, o que estava precisando naquele momento.

Minha consciência voltava aos poucos, mas ainda a perdia. Nos momentos em que estava lúcido via a moça e suas roupas. Ela definitivamente estava bem mais preparada do que eu. Roupas quentes, cachecol, botas impermeáveis. Ainda não conseguia me levantar, meu corpo estava todo dormente, mesmo com aquilo, que descobri ser um manto, sobre ele. "Que patético..." comecei a pensar em meus momentos lúcidos, ainda vendo coisas, vultos se movendo na floresta. A morte se afastando. Nada eu podia fazer além de esperar meu corpo voltar a responder meus comandos. Logo eu, o grande Guriido, nessa situação em que tinha que depender dos outros.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

As alucinações iam e vinham, me fazendo confundir realidade e sonhos. Os elementos que podiam me indicar que era um sonho passavam desapercebidos por meu subconsciente conforme o tempo passava. A única coisa que era comum nas "duas realidades" era o balançar de meu corpo sobre algo que estava sendo arrastado.

Fiquei, finalmente, lúcido. Alguma coisa me fazia crer que não era um sonho. Esforcei-me para virar meu corpo e ver no que estava sendo arrastado mas fracassei. Só conseguia mover meus olhos e o que conseguia ver era a garota ruiva a frente. Abri minha boca para falar algo mas as palavras não saiam. Meu cérebro não conseguia formular frases. Um tempo era necessário até que finalmente soltei um -Quem é você...?, levemente enrolado e dito de forma lenta, mas ainda esperava ter sido entendido. Eu estava totalmente a mercê dela, meu corpo ainda formigava, impedindo qualquer movimento de minha parte.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

Aceitei sua resposta em silêncio. O que mais eu poderia fazer, certo? Não tinha como interrogâ-la nessas condições então o melhor foi ficar quieto mesmo durante o resto do caminho.

Adentramos a caverna. Meus olhos percorreram aquele local sem luz o máximo que puderam. Vi os desenhos nas paredes, me perguntando suas origens. Até tentei perguntar mas as palavras não chegavam a minha boca. Só gemidos baixos. A moça colocava um outro cobertor sobre mim. Ela parecia estar se esforçando para me salvar a vida. Teria ela algum conhecimento em medicina? "... Aliás... seria ela a garota que estou atrás?" pensei enquanto ela colocava os panos sobre meu corpo. O calor daqueles tecidos penetrava minha pele. Parecia que já estava, aos poucos, ficando fora de risco. Ela então perguntava se eu gostaria de beber algo. Antes que pudesse dar alguma resposta, a moça já confirmava que me daria um chá. Tentei começar a me mover. Mexendo as pontas dos dedos primeiro, depois a mão, depois o braço. Cada parte por vês e só avançaria caso tivesse sucesso na anterior. Tentaria, enfim, me sentar sobre aquela superfície onde estava deitado para tomar o chá sem ajuda. Se não conseguisse, não restaria nada além de esperar que ela me desse na boca mesmo.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

-Erdene, é? - Perguntei. Meu tom de voz parecia não demonstrar tanto interesse, assim como meu olhar que estava voltado para a xicara. Quando ela disse "é como todos aqui me chamam" foi como se eu despertasse de um transe. Olhei ao redor naquela gruta onde se encontravam somente nós dois. -Aqui não parece ter muita gente. disse em tom sarcástico, seguido de um grande gole no chá (E provavelmente um silêncio constrangedor), -Muito obrigado pelo chá. Então... quem mais vive por aqui? - Perguntei, fazendo força para ficar em pé e assim me manter. Queria mais chá, realmente tinha gostado daquilo. Além disso, precisava de informações. -Aliás, onde é aqui? Vocês são ninjas? concluí minhas perguntas. Erdene era uma garota hospitaleira mas ainda tinha minhas suspeitas.

Tentei, lentamente, passar minha mão em minha bolsa de armas para verificar se meus itens ainda estavam lá.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

A história da garota só fazia minhas suspeitas sobre ela aumentarem. "Um povo que sofre por causa das minas tem uma boa razão para querer atacar os mineradores e parar o trabalho por lá..." pensei, me lembrando da última missão. "Aquela armadilha devia ser para os mineradores. É que eles tiveram a sorte de eu ser pego primeiro... concluí.

Tomei mais alguns goles de chá em silêncio. Sentia o liquido quente entrando em minha boca. Era uma sensação indescritível depois de minha quase morte. Respirei fundo, pisquei algumas vezes encarando aquele copo. -Você então sabe usar alguns jutsus? Interessante... Dei outra pausa, um pouco mais curta do que a anterior. -Só por curiosidade, você ou os outros de seu grupo tentam atacar os mineradores ou só usam suas habilidades para se defender mesmo? - Perguntei. Por mais que estivesse ligeiramente inviabilizado nesse momento ainda estava em missão. Tinha que recolher o máximo de informações possíveis e que parecessem ser importantes. E alguma coisa em minha cabeça dizia que aquela garota podia ser a chave para entender tudo.

Status | Armas:

Jutsus:

Observações:

O olhar dela mudava. Parecia desconfiada de minhas perguntas. Todavia ainda obtive uma resposta. Resposta essa que aumentou minhas suspeitas. Um largo sorriso surgiu em minha face. Não um sorriso sanguinário como o normal mas sim um sorriso que transmitia o quão engraçado o destino estava sendo em me entregar assim a provável inimiga. Ela se levantou e se aproximou. Fiz o mesmo, olhando-a nos olhos com expressão de ânimo. Me virei, deixando meu copo sobre o pedaço de madeira no qual fui arrastado antes. Ainda de costas para ela, fiz alguns selos de mão da forma mais discreta o possível. O que eu diria a seguir poderia acabar iniciando um combate ali e seria melhor me precaver. -Eu só tenho mais uma pergunta... fiz uma pausa, me virando lentamente para ela. O sorriso ainda mais largo em minha face. O tom irônico em minha voz era claro. -Você tem uma irmã gêmea? - Comecei a rir, esperando sua resposta. Caso fosse positiva, prosseguiria perguntando -Será que você pode me dizer onde encontrá-la?. Sendo uma resposta negativa, seria mais direto. -... então foi você quem me atacou no outro dia?

Status | Armas:

Jutsus:

Observações (Dessa vez tem):