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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Relembrando a primeira mensagem :










- Rastros de Sangue -

   Era manhã no Vilarejo. Os picos e planaltos de pedra se recheavam de gente apressada. Comerciantes abrindo suas respectivas propriedades, famílias levando seus filhos à academia. E, principalmente, ninjas novatos correndo, de peito estufado, indo cumprir com as ordens que lhes foram dadas.
   Talvez para muitos a vida de um Shinobi fosse algo honroso, e que as missões e tarefas concedidas pelo Tsuchikage fossem a prova de tal honraria. Não para Malick Ryotenbin, agora mais conhecido apenas pelo sútil termo "Mr.": um devoto de Jashin, possui agora em sua mente, mesmo que pequeno, o desejo pela matança e pelo sangue.
   Entretanto, como um Tokubetsu, ainda tinha obrigações, mesmo que monótonas e pequenas em comparação com os ritos de adoração ao deus. Neste dia, logo pela manhã, Mr. encaminhava-se ao prédio da Tsuchikage. Pela maneira como foi abordado na tarde anterior, parecia ser um assunto urgente.
Considerações:


Última edição por gamabuga em Qua 17 Jan 2018 - 17:04, editado 1 vez(es)
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- Um Nível Acima -

   Torue olhava para o céu. Não demonstrava muita preocupação com as palavras do garoto. "Não me importo com isso..." - Seu olhar era reflexivo. A brisa que percorria o local em que sentavam fazia um pouco de seu cabelo voar. "Não fui uma boa pessoa durante a minha vida, também." - Estava de pernas cruzadas. Seus braços se apoiavam nos joelhos e os dedos quase tocavam o chão. As folhas levemente dançavam entre eles. "A ANBU não é o melhor lugar para se estar quando quer ser um herói." - Pausou por alguns segundos. Tentou esboçar um pequeno sorriso, mas uma dor em sua cabeça o forçou a abaixá-la e massageá-la por um tempo. "Você ainda é jovem." - Voltou a falar. "Mesmo sendo forte, seu caminho é turvo e cheio de possibilidades." - Ao falar isso, cerrou o punho direito, olhando para ele. Sua expressão gradualmente se tornava séria. "Esta missão, é a última coisa que preciso fazer... para que meu caminho se conclua." - Encarou-o mais uma vez. "No início... pensei que seria um desastre fazer isso junto a você... mas, talvez, o seu jeito... talvez, você seja a pessoa perfeita." - Silêncio, por um bom tempo. "Provavelmente, é isso que chamam de destino..." - Mais uma dor em sua cabeça o fez voltar para a racionalidade. Perdeu-se muito em pensamentos, mas seu olhar metódico retornava mais uma vez.
   "De qualquer forma, daqui para frente... não vai poder continuar desse jeito." - Levantou-se, lentamente, ainda com um pouco de dificuldade por causa das dores na cabeça. "Se quisermos interrogar aquela gosma... vou precisar da sua ajuda. Eu consigo anular a Kekkei Genkai dele... mas não vou sustentar a estátua ao mesmo tempo." - Começou a andar na sua direção, com um nítido semblante de seriedade. "O seu Doton... precisa alcançar um nível acima."
   
 
Considerações:
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- Soneto 58.-
Como iria acabar?




Eu e Torue conversávamos, ele falou coisas sobre seu passado que passe a entender muito bem do que se tratava, ele também parecia sentir dor na cabeça, pois massageava a mesma de forma constante, estaria Torue doente? Me questionei, pois ele havia dito que aquela missão era a ultima coisa que ele tinha que fazer, será que tinha algo a ser feito em relação a sua saúde? Quando me coloquei para perguntar, ele deu a ideia de interrogar a gosma, começou a preparar seu jutsu e coloquei-me em posição de ataque, caso ela se esgueira-se pelos cantos.

Enquanto o jutsu de Torue era criado, fixei os olhos em seu jutsu e disse para que ele pudesse ouvir - Um dia Torue - Falei pausadamente e continuei - Se Iwakagure for invadida, quero que você me mate, pois meus métodos de proteção incluem baixas e as farei com prazer, mesmo que a vila seja destruída - Cof - E isso inclui a Tsuchikage, se um dia, ela sair dos trilhos, Eu realmente não sou uma boa pessoa. - Seu jutsu estava quase pronto, esperei respostas do mesmo, talvez dizer que poderia estar doente e não viveria para isso, não sabia o que o mesmo diria, mas estava preparado de toda a forma.



Hp: 990/920
Ch: 965/365



BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05





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- Um Nível Acima -

   Torue deu um breve sorriso, com os olhos fechados. "Eu digo o mesmo..." - Talvez fosse a resposta mais inusitada e misteriosa. As palavras saíram firmes, porém contidas. Ryotenbin entendera completamente: se algo ruim acontecesse, era para ele o matar. Sem que houvesse tempo, entretanto, para que a mensagem fosse digerida, o ninja ergueu sua mão, manifestando um fino pilar de pedra. Pegou do seu bolso uma pequena estátua de gatinho azul, que media em torno de cinco centímetros de altura.
   "Você não conseguirá controlar a estátua de selamento em seu estado atual." - Com um pequeno movimento das mãos, jogou o brinquedo no pilar de pedra. Ele foi rapidamente consumido e levado para baixo da terra. "Você precisa de mais do que já tem. Ainda não manipula as rochas como um mestre." - Fechou os olhos e agachou-se, apoiando a sua mão direita no solo. Por longos segundos, ficou estável na mesma posição, sem mexer um músculo. A única coisa que balançava era o seu cabelo, voando junto às folhas com o vento. Até que um baixo e sutil barulho de terra sendo movida foi escutado. O pequeno gatinho emergiu do chão lentamente, através de uma rachadura que se formou no solo. Torue se levantou e pegou o brinquedo nas mãos. "Sua personalidade pode ser explosiva... mas quando o assunto é Doton, você precisa suprimir esse lado." - Enquanto falava, jogava o objeto para cima e o pegava no ar, periodicamente. "Enquanto não conseguir sentir o que há no solo no mesmo nível em que sente o que há em seu corpo, não vai conseguir evoluir daqui para frente." - Ao concluir, largou de novo a estatua de suas mãos e ela sumiu por entre os grãos de terra, mais uma vez. "Sua vez."
    
 
Considerações:
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- Soneto 59.-
E no fundo




Sua resposta me surpreendeu, no fundo, parecia agora que éramos iguais então porque ele seguia ordens? Talvez pelo cargo mais elevado, afinal, era seu trabalho no fim das contas. Ele fez algumas manipulações e de fato era bom nisso, coisas que eu fazia com pouca aptidão, afinal, era difícil de certa forma. Coloquei a mão ao solo, respirei fundo e atirei minha moeda ao céu, porem não foi exatidão, lembro-me que eu nunca consegui pega-la na mão após joga-la, ela sempre caiu ao chão e conseguia ver se tinha caído cara ou coroa, o normal era pegar e tampar com a mão.

Algum tempo havia passado e alguns longos minutos consegui executar com perfeição o primeiro exercício. Eu era novo, explosivo e tinha muito para aprender e isso era obvio, até eu concordava com aquilo. Logo apontei as mãos para o céu e concentrei-me ao máximo possível, bati a mão ao solo e umas pedras levantaram - é, falta muito, eu acho -


Hp: 990/920
Ch: 965/360



BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05





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- Um Nível Acima -

   A etapa foi ultrapassada com relativa facilidade. De fato, teve que assumir uma mentalidade a qual não estava acostumado. O foco que teve que possuir quase o incomodava. Era uma atividade bastante serene, mas em alguns minutos, acabou conseguindo trazer a estátua do gatinho à superfície mais uma vez.
   "É... falta muito, eu acho." - Disse o garoto. Torue recolheu o brinquedo mais uma vez. "Bom, agora você estará preparado pra o treino de verdade." - Afastou-se um pouco de Mr. e levou o seu dedão até a boca. Um pouco de sangue escorreu dele e, com alguns selos de mão, uma nuvem de fumaça se expandiu: "Kuchiyose no Jutsu." - Depois que a fumaça se dissipava, uma silhueta era revelada, até se tornar suficientemente nítida: à frente de Torue, havia uma pequena toupeira. Usava luvas azuis, um cachecol xadrez e tinha uma cara emburrada, que, devido ao seu tamanho, acabava se tornando bastante fofinha. "Torue, seu bastardo! Por que diabos me invocou agora? Eu estava no meio de algo importante." - O Anbu ajeitou o seu óculos e deu uma pigarreada. Sua feição de novo assumia uma irritação, exatamente igual àquela que demonstrou na primeira vez em que se viram. "Fentou... Você estava espionando meninas no banheiro de novo, não estava...?" - O animal parecia acanhar-se, sem reação. Até que cruzou os braços e levantou os olhos. "É óbvio que eu não... bom, não importa!" - A toupeira olhou para Ryotenbin, vendo suas mãos sujas de terra e acabou raciocinando sozinho. "É aquilo de novo, não?" - Acabaram discutindo por alguns minutos. Eles pareciam ser completamente opostos e não se entendiam em nada. Até que, em um momento, Fentou estalou os dedos, com as mãos juntas e, com um "Humph", deu um salto de mergulhador, para logo entrar dentro da terra como se a mesma fosse líquida.
   "Dessa vez quero que tenha paciência... isso pode tomar um bom tempo." - Torue parecia aliviado pelo fato de o animal finalmente ter saído de cena. "Um alvo parado não é nada comparado a isso que está prestes a enfrentar. Eu e Fentou costumávamos treinar... bom, não importa muito." - Estava um tanto irritado com o animal e não queria falar muito disso. "Se conseguir traze-lo de volta para superfície como fez com o brinquedo, acho que estaremos prontos."
    
 
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- Soneto 60.-
É como se todas as coisas fossem iguais



Uma toupeira fora invocada, Torue e ele ficaram discutindo por um tempo e era realmente discutir, uma briga. Porque todas as invocações são assim? Se acham superior a aqueles que lhe invocaram? Não era de hoje que eu notava aquilo.

Novos exercícios foram me dados, A toupeira entrou no solo e eu tinha que traze-la para fora com uma manipulação de doton, porem, ela estava em movimento e diferente do objeto felino de Torue, não parecia mais fácil - Entrar em contato com a Natureza - Coloquei as mãos ao solo, senti a terra em minhas palmas e fiquei sentindo alguns ruídos no solo e quando menos esperei, forcei chakra e um pilar grosso de pedra saiu do solo, abri os olhos e olhei a procura da toupeira e nada vi. - Ela se moveu na hora que o pilar subiu - Estalei os Dedos e mantive focado ali, concentrei-me ao máximo com a natureza e senti os ruidos que a toupeira fazia no solo, utilizei novamente pilares de doton para tentar traze-la a solo. Um pilar fora criado, porem, notei que os ruídos ainda continuavam e me neguei a abrir os olhos, suspirei fundo e mantive-me concentrado, mas a toupeira era rápida embaixo da terra e cerca de sete pilares já haviam sido criados.


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Kemuridama: 05





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- Um Nível Acima -

   Antes que notassem, o sol, que antes estava alto no céu, lentamente tocava o horizonte. Uma coloração laranja tomava conta das nuvens até que não havia mais azul acima das suas cabeças. Inúmeros pilares de rochas haviam sido criados. Vez ou outra, a pequena toupeira voltava à superfície apenas para fazer chacotas de Ryotenbin. Podia não ser muito grande... mas uma coisa que parecia ser sua especialidade era irritar pessoas. Isto, mesmo que um pouco, acabava desconcentrando cada vez mais a mente do ninja.
   Torue, durante boa parte do treino, apenas observava, de braços cruzados, com as costas apoiadas no troco de uma árvore. Apenas agora, que o céu começava a escurecer, que ele voltou a andar na direção de Mr.. "Está sentido, não?" - Dizia, calmo, enquanto se aproximava. "Os ruídos no solo." - Após a frase, agachou-se ao seu lado. "Está tentando olhar pelo lugar errado." - Disse, ajeitando os seus óculos rachados, com um pigarro. "Esses ruídos... são mais do que um indicação." - Uma longa pausa. Ergueu sua mão, com o dedo indicador apontado para cima. "...Eles contam uma história."
   Levando o seu dedo até a terra, começou a traçar pequenas curvas pelos grãos, formando sutis mosaicos. "Você deve sentir... não os ruídos, mas o fluxo que eles possuem." - Parou de desenhar. "Todas as coisas têm um fluxo." - Ergueu o dedo de novo. "Ao invés tentar prever o futuro, olhe para o passado." - Levou seu dedo mais uma vez até uma rocha caída na grama. Deixou-o deslizar pelo material até que o injetou, fazendo uma rachadura começar a se expandir. "Se passar todo o tempo tentando seguir a ponta de uma rachadura, nunca vai saber a próxima direção em que ela irá." - Com o tempo, a fenda se tornava cada vez mais ampla, formando quase que uma figura de uma árvore. "Porém... se esperar tempo o suficiente... e sentir o fluxo em que os cortes seguiram... vai saber pra onde tudo está indo. Isso é inevitável." - Com um impulso do dedo, fez a rocha se partir em pequenos pedaços, espalhando-se no chão. "Esta... é a chave para dominar verdadeiramente o Doton."
    
 
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- Soneto 61.-
E se no final das contas não fosse assim?




Varias tentativas foram dadas, estava começando a ficar com raiva daquela maldita toupeira debochada e Torue pareceu notar isso e veio conversar comigo para dar mais algumas informações sobre o Treino, o que era justo, pois sempre que o pilar estava trazendo a toupeira para fora a mesma usava sua agilidade para escapar - Entendi - falei em bom som, eu precisava desse treinamento para me tornar um usuário de Doton melhor, o que seria de mim sem conseguir? Quatro ou cinco jutsus do elemento e uma vida inútil de ninja, dependendo apenas do Ranton e Jinton? Tsc. Mais algumas tentativas foram feitas, até que finalmente consegui antecipar o local que a toupeira estava e por muito pouco não consegui traze-la a solo. Me concentrei o máximo agora, me uni ao solo de um modo que nunca pensei que conseguiria me unir e então um milagre para acontecer naquele instante - E...Eu... - Não conseguia expressar nada, nem mesmo, com palavras.


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- Um Nível Acima -

   Depois de tantas tentativas, Ryotenbin pôs mais uma vez suas mãos no solo. Imediatamente percebeu algo diferente. Talvez pela sua concentração até então não tenha notado... mas ao comparar a maneira como via o solo com a primeira vez que tentou, quase não acreditou. Aquele lugar... não o via com os olhos, ou o ouvia com os ouvidos, mas, mesmo assim, era como um livro aberto. Podia sentir cada fenda, cada abertura, cada bifurcação feita na terra pelos mais mínimos seres.
   Sentiu, também, Fentou se movimentando. Um pequeno impulso em sua mente o fez direcionar os seus pensamentos para a ponta da trajetória... mas dessa vez não se iludiu. Passou a observar o local inteiro de maneira integral... não só estudou os movimentos do animal, como os sentiu. Sentiu as curvas que fazia no solo, cada direção, cada virada... havia um padrão. Havia um fluxo, mesmo que quase consumido pela aleatoriedade dos movimentos, ele estava ali. Era presente.
   Forçou mais uma vez sua mão para baixo. Pela última vez, infundiu o seu Chakra sobre suas mãos e injetou-os no solo. O pilar se formava lentamente, desde as camadas mais baixas e duras até chegar ao húmus. Ao olhar para frente, perante a todo aquele mar de rochas erguidas da terra, quase não acreditou: sendo jogado para os céus, a pequena toupeira voava com um semblante nítido de surpresa. Seus bracinhos se balançavam com o medo da queda iminente. "M-maldito! Como você...?!" - Não era um mistério que a criatura era uma má perdedora. Assim que tocou o chão, bufou e, depois de praguejar contra Torue por tê-lo feito perder tempo, desfez-se em uma nuvem de fumaça, que rapidamente se dissipou.
   O Anbu aproximou-se de você mais uma vez. "...Parabéns." - Após guardar o pequeno brinquedo de gatinho azul que passava de mão em mão, sequer deu a Mr. uns segundos para contemplar a sua conquista. "Não há tempo." - Uma forte dor em sua cabeça o fez cair de joelhos. Com a mão na nuca, levantou-se lentamente. "Devemos agir rápido." - Com um dos olhos fechados, ajeitou o seus óculos e preparou um selo de mão. "Vou trazer a estátua mais uma vez. Eu preciso que você a controle... enquanto eu inibo a Kekkei Genkai do inimigo, você irá interrogá-lo." - Deu uma pequena pausa, e finalizou: "Está preparado?"
 
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- Soneto 63.-
Uh




Torue perguntou se eu estava preparado para situação, respondi que sim com a cabeça e tinha que agir seriamente nesse momento, não tinha como não agir, afinal, o nível de explosão daquela gosma era equivalente a meu Jinton e era perigoso deixar o mesmo explodir. Suspirei fundo e preparei completamente meu corpo e espírito para efetuar com precisão o reencontro com o ser negro e gosmento que iria sair dali - Estou pronto Torue - Disse em alto tom esperando meu parceiro trazer a gosma.

Ele ainda parecia estranho, suas dores não era normais e não era suas reservas de chakra, visto que diferente de mim, ele não utilizou muito jutsus, consequentemente, não tinha gasto muito chakra. Torue estava mesmo doente e pelo jeito de suas falas, dores e modo de agir o mesmo deixava entender que não tinha muito tempo de vida - Não precisa se sacrificar por isso Torue, isso esta lhe matando, eu sei -



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- Southern Cross -

   Torue dava um sutil sorriso, enquanto erguia a sua mão. Conforme as dores ficavam mais constantes, menos o ninja queria falar sobre isso. "Apenas sejamos rápidos." - Com um selo de mão e um murmúrio, mais uma ver o chão se erguia em meio a todos os pilares. Dessa vez, porém, o se se montava ali era uma estátua imensa de um Buddha. "Vou trazê-lo de volta. Irei inibir a sua habilidade, por isso, o dever é seu de manter os laços de Chakra prendendo-o." - Fechou, enfim, os olhos. Conforme guiava o selo para perto de seu rosto, podia perceber a concentração tomando conta de seu semblante. A própria mudança repentina de feição mostrava a maestria com a qual manifestava os seus jutsus. Finalmente, a boca da estátua voltava a brilhar... um mar de Chakra surgia e se expandia até que diversos tentáculos de Chakra começavam a escapar.
   Após alguns segundos, o corpo negro do ser voltava a surgir. Guiado pelos fios de Chakra, repousou no chão. "Agora!" - Com sinal para que você passasse a controlar o Buddha, Torue, trocou os selos e, com um movimento do corpo, a gosma começava a se dissolver e a derreter, saindo gradualmente do corpo do inimigo. Alguns murmúrios saiam dele, como se estivesse acordando... e, surpreendentemente, aquela voz duplicada e grave que exercera na batalha era gradualmente transformada em uma voz feminina conforme o líquido negro saía do corpo. Após certo tempo, seu corpo foi revelado: uma garota, um pouco mais velha do que Ryotenbin. Usava roupas brancas, que quase mesclavam-se com sua pele e cabelos prateados. Seus olhos vermelhos se abriam devagar até perceber a situação que se encontrava.
   A primeira visão que teve foi de Ryotenbin. "V-vocês me trouxeram de volta...?" - Alguns segundos de silêncio. A menina parecia não entender o porquê de tudo isso. Assim que o clima começou a ficar um pouco desagradável, começou a rir. "Você são burros, por acaso?" - Fechou as pálpebras, parecendo concentrar-se para canalizar algum tipo de habilidade. Porém, assim que percebeu que nada acontecia, arregalou os olhos, surpresa e angustiada. "...O-o que vocês fizeram?!!"
 
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- Soneto 7.-
O leão e a Garota.

Torue executou seu jutsu com sucesso. Inibiu a Kekkei Genkai da gosma com eficiência inata e algo que aprendi só de olhar. Mas por baixo de toda aquela gosma nojenta, uma jovem menina mal educada apareceu e disse coisas meio debochadas para meu gosto, me virei e fiz um selo, esperava que Torue e nem ela tivessem notado, depois me virei e coloquei a mão em seu ombro e apertei com força enquanto ouvia os ossos quebrarem - Senta ai, filha de uma cadela, não lhe dei permissão para falar ainda - Havia agora dominado meu doton com perfeição e tinha que testar aquele Jutsu. Ele Aumentava a gravidade e peso do que eu tocava, então, por mais que ela conseguisse sair do Jutsu de Torue, teria problemas com esse. Assim, puxei uma kunai e arranquei suas roupas, deixando a mesma semi-nua. Utilizei a kunai para arranhar seu peito até o abdome dela. - Me fale sobre Momoi -

Doton: Kajūgan no Jutsu
Rank: B
Descrição: Uma técnica que aumenta a gravidade alvos. A mobilidade do inimigo se torna maçante, como a pessoa é esmagado pela gravidade. Usando uma região desértica a sua vantagem, o usuário pode facilmente enterrar o inimigo vivo, submergindo-os na areia. Quando esta técnica é aplicada ao utilizador que diminui a sua velocidade, mas o aumento de peso melhora drasticamente a sua força. Este método torna possível, mesmo para uma pessoa fraca para conseguir um hit devastador.

BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 990/920
Ch: 965/230


Anonymous
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- Southern Cross -

   Assim que percebeu que seu corpo já não possuía mais a consistência gosmenta de antes, sua feição expressava cada vez mais o medo que sentia. "E-ei... o que vocês pensam... que..." - Sem muitas ideias do que falar no momento, falhava em tentar parecer intimidadora. Com discretos selos de mão, Ryotenbin agachou-se até a garota. Aproximou a mão de seu ombro. Ela tentou afastar-se com o corpo, mas os fios de Chakra simplesmente não a deixavam se locomover. O próximo som que escutou foram os ossos de seu ombro lentamente se partindo. "Aaa... aghh...!" - De certa forma, podia perceber como a dor era efetiva contra ela. Talvez, por ter passado a maior parte de suas batalhas praticamente imune a danos físicos, não tivesse conquistado a resistência aos mesmos. Conforme apertava mais forte, o chão ao redor da menina começava a afundar um pouco. A terra, que antes se encostava nos braços dela, agora já estava na metade dos ombros. Algumas rachaduras se formavam nas áreas mais secas do solo. Ela estava completamente imobilizada. "Senta ai, filha de uma cadela, não lhe dei permissão para falar ainda."
   Viu que seu rosto fazia um certo movimento, como se fosse iniciar alguma contestação, mas preferiu não completá-la. Assim, como se o que já fez não fosse o bastante, com uma Kunai, o garoto rasgou suas roupas brancas, expondo a sua pele que era praticamente da mesma cor, senão mais clara. Um movimento lento com o gume através de seu peitoral manchava-a com o vermelho do sangue. "Me fale sobre Momoi."
   "N-não..." - Por instantes acabou hesitando. Mesmo sendo da mesma idade que Ryotenbin, não possuía nem metade da maturidade que o mesmo. Às vezes, suas reações eram como as de uma criança. "Tenha mais respeito ao falar sobre Momoi-sama!" - Tomando certa coragem, retrucou, com um tom de raiva. Podia perceber o respeito e a admiração que a garota cultivava pelo homem. "Ele... é muito melhor do que todos vocês juntos." - Após alguns segundos de silêncio, a garota forçou-se a continuar falando, depois das ameaças do ninja.
   "Momoi sama... é o líder da nossa organização." - Parava entre algumas sílabas para soltar alguns gemidos de dor. Com a ferida aberta e o ombro quebrado, não estava conseguindo manter uma oratória consistente. "Ele... ...nós..." - Um pequeno sorriso, porém legítimo, foi dado por ela ao falar a última palavra. "Procuramos e... levamos crianças conosco para receberem a luz." - Por estar com as mãos ocupadas com o jutsu, Torue não ajeitou o óculos, mas, ainda assim, escutou-o pigarreando. Ele sabia e, você também, que os métodos que utilizavam para conseguir as crianças não eram nem um pouco dignos. Com um sorriso bem estranho, ela prosseguiu. "Algumas se recusam a serem iluminadas... mas, no fim, sempre há um jeito de trazê-las." - Fechou os olhos. "Até mesmo eu já tentei resistir à luz... mas Momoi-sama me mudou... me criou. Sou grata a ele por isso." - Parecia rondar conversas sentimentais. Talvez, estivesse tentando evitar contar informações mais objetivas.
   No meio de suas palavras, há depois de certo tempo, viu Torue quase perdendo o equilíbrio. Abaixou sua cabeça. Ambas as suas mãos estavam ocupadas, por isso, não podia coloca-las na nuca como fazia para apaziguar a dor. No momento em que tremeu, você percebeu o jutsu de Anbu se desfazer por pequenos milissegundos. Nesse tempo, parte do corpo da menina voltou a ficar negro, apenas para voltar ao branco logo em seguida. Ela olhou para Torue; um pequeno sorriso psicopata se abriu em seu rosto mais uma vez. Talvez não houvesse tanto tempo quanto imaginava que tivesse. Ou talvez fosse só um blefe, afinal ainda havia o jutsu da gravidade surtindo efeito em seu corpo.
   

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- Soneto 18.-
Os homens que não amavam as mulheres


Ela disse palavras desafiadoras, elogiou seu líder como se fosse um Deus e aquilo me enojava, pois existia apenas um ser em todo o mundo que merecia reverencias como aquelas e esse ser era Jashin. Torue perdeu um pouco a concentração de seu jutsu e por pouco, ela não recobrou os poderes de sua estranha Kekkei Genkai.

Alguns milésimos de segundos passados e o Jutsu inibidor de Torue voltava a ativa. Ela olhou para ele com um olhar de desdém, um olhar maléfico e psicopático que eu conhecia bem, pois foi assim nosso primeiro contato no gabinete do Tsuchikage, porem, alguma afeição com Torue, fez com que minha mão pesada se movesse em direção ao rosto da garota com força total, pude ouvir os ossos de sua mandíbula quebrando, então, segurei a mesma pelo pescoço e ameacei quebrar -Não olhe para ele com essa cara -  me recompus e arranquei seu sutiã com a kunai, puxei seu mamilo e arranquei fora, baixei a cabeça por uns segundos e rindo maleficamente, olhei em seus olhos e disse em tom que pudesse ser ouvido por ela e Torue - Me de a localização de seu líder - enfiei a ponta da kunai onde outrora estava o mamilo - Ou irei picotei-la, parte por parte - botei a pequena bolinha de carne na boca, mastiguei e engoli com meus dentes afiados -E irei devorá-la viva - O sangue da garota escorria levemente pelo canto da minha boca, enquanto encarava a mesma, aposto que Torue estava odiando aquilo, não parecia os métodos dele, mas eram os meus e eu estava adorando fazer aquilo.

Spoiler:
Doton: Kajūgan no Jutsu - Ativo
Rank: B
Descrição: Uma técnica que aumenta a gravidade alvos. A mobilidade do inimigo se torna maçante, como a pessoa é esmagado pela gravidade. Usando uma região desértica a sua vantagem, o usuário pode facilmente enterrar o inimigo vivo, submergindo-os na areia. Quando esta técnica é aplicada ao utilizador que diminui a sua velocidade, mas o aumento de peso melhora drasticamente a sua força. Este método torna possível, mesmo para uma pessoa fraca para conseguir um hit devastador.

BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 990/920
Ch: 965/230


Anonymous
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- Southern Cross -
   A garota exibiu um longo sorriso psicopata ao ver Torue fraquejar por alguns segundos. Em sua mente, sabia que os dois não teriam muito tempo até que ela voltasse a ter sua forma original. Porém, sua feição foi praticamente quebrada ao sentir a mão de Ryotenbin avançando até o seu rosto. Mais uma vez, pequenos sons de ossos quebrando foram ouvidos. A mandíbula da menina gradualmente se rachava... era um processo infinitamente mais doloroso do que o anterior. Enquanto o fazia, escutava os gritos abafados dela... gritos indefesos e sem esperança, afinal, não conseguia mexer um músculo sequer de seu corpo. Teve que aturar a dor como uma mera espectadora. "Não olhe para ele com essa cara." - Retirando a mão da face dela, pode olhar mais uma vez em seus olhos. Haviam mudado completamente... o encarava como se fosse o maior de seus medos. Suas pupilas exibiam cada vez mais o quão imaturo o seu interior realmente era.
   Antes que pudesse falar qualquer coisa, seu tormento não havia chegado sequer próximo do fim. Arrancando o seu sutiã, segurou um dos mamilos da menina e o puxou com toda a força. Ela deu um grito de sofrimento, que falhava de segundos em segundos porque perdia a voz. O sangue se espalhava pelo seu abdome em uma hemorragia que parecia não ter fim. Os gritos agora não paravam depois que a tortura sessava... permaneciam junto a soluços. Ao olhar mais uma vez para a menina, viu que a mesma estava chorando. Nesse estado, sequer parecia uma ninja ou uma guerreira... sequer uma ameaça, mais parecia uma criança perdida, sem os pais para ajudá-la. O garoto se aproximou seu rosto do dela. O seu olhar de medo e desespero era nítido... não conseguia olhar para outro ponto senão para os olhos daquele que estava acima dela. "Me dê a localização de seu líder." - Assim que terminou a frase, introduziu a ponta da Kunai aonde antes residia o mamilo dela. Conforme o metal gelado entrava em seus interiores, os gemidos agudos de dor se misturavam com os do choro. Ela sequer tinha tempo para falar qualquer coisa... seu corpo conseguia apenas gritar, gemer e tremer as pequenas partes de seu corpo que ainda tinham capacidade de se mexer. Ryotenbin continuou, sem demonstrar uma gota de piedade pelo inimigo. "Ou irei picotei-la, parte por parte... e irei devorá-la viva." - Finalizou, engolindo com os seus dentes afiados o pequeno pedaço que arrancou do corpo dela.
   "EI! Não precisa fazer tudo isso! Ela ainda é uma criança!" - Torue retrucava com palavras... mas apenas com isso. Por mais que fosse contra os métodos do menino, não se dava ao luxo de cancelar o jutsu para impedi-lo e acabar arriscando a missão inteira. A garota, agonizando, conseguiu reunir forças para falar em meio a dor e as lágrimas: "E-eu... eu não quero morrer..." - Suas pupilas estavam mínimas e distorcidas, devido à umidade. O sangue que jorrada das hemorragias em seu corpo deixavam-na cada vez mais fraca, e a sua voz se tornava lentamente seca e sem cor. "Você... é a pessoa mais má... que eu já vi..." - Tentou continuar, porém teve que pausar a fala para vomitar uma tremenda quantidade de sangue, que espalhou-se pelo seu rosto e o resto de seu peitoral. Sua pele que antes era alva, agora estava completamente vermelha e gosmenta. Em sua fraca voz recheada de medo, forçou-se a continuar, na mínima esperança que ainda tinha de receber ajuda. "Momoi-sama... vai estar..." - Interrompeu-se. Mesmo em uma situação como essa, ainda pesava em seu consciente falar qualquer coisa sobre o seu líder amado. Estava entre dois extremos... deus... e o diabo, que jazia à sua frente. "...." - No fim, o medo e o desespero prevaleceram. "Momoi-sama estará na Vila Oculta das Fontes Termais... amanhã." - Engasgou-se com o próprio sangue por uns instantes. "Ele disse... que é a última coisa que precisa fazer para completar o nosso plano." - Por uns instantes, mesmo que pequeno, percebeu um mínimo brilho de alívio em seus olhos por ter conseguido falar essas palavras. "E-eu... disse o que eu sei... por favor... n-não me deixa morrer..."
   

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- Soneto 19.-
A Morte que ronda os homens de bem.




A garota estava em lágrimas, ela chorava e parecia estar com bastante medo, sorri e suspirei fundo, balancei a cabeça de um lado ao outro e coloquei a mão em seu rosto, algo, havia me tocado com suas palavras, sequei suas lágrimas e sorri enquanto dizia - Nesse mundo, temos que fazer coisas para conseguir informações, você não quer morrer, mas eu quero lhe matar. Se prometer de coração mesmo que não ira fazer nada, não irei mata-la - Talvez, eu estivesse agindo de forma errada, que tipo de sensação era aquela comigo? Eu não sabia, era diferente, Torue tinha razão era apenas uma criança e não aquela gosma nojenta de antes, porem minha ultima vitima antes da missão, também fora uma criança da idade dela. - Bom, Torue ira desfazer seu jutsu e cura-la com seu ninjutsu medico, se você ousar ativar sua kakkei genkai ou se você falar alguma coisa sem que um de nos mande, irei arrancar fora seu pescoço com meus dentes, entendeu? - Retirei meu casaco ninja e dei para a mesma, tínhamos tamanhos parecidos e poderia cair bem nela - Torue ira vestir isso em você depois que se curar, mas você ira permanecer com meu jutsu ativo em seu corpo, para inibir seus movimentos, amanha, partiremos para encontrar momoi. -

Doton: Kajūgan no Jutsu - Ativo
Rank: B
Descrição: Uma técnica que aumenta a gravidade alvos. A mobilidade do inimigo se torna maçante, como a pessoa é esmagado pela gravidade. Usando uma região desértica a sua vantagem, o usuário pode facilmente enterrar o inimigo vivo, submergindo-os na areia. Quando esta técnica é aplicada ao utilizador que diminui a sua velocidade, mas o aumento de peso melhora drasticamente a sua força. Este método torna possível, mesmo para uma pessoa fraca para conseguir um hit devastador.

BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 990/920
Ch: 965/230


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- Southern Cross -
    A menina, com o pouco movimento que tinha do corpo, assentiu com a cabeça. Torue desfez o Jutsu lentamente assim que a mesma concordou com as condições. A gosma negra parecia envolver o seu corpo naturalmente, mas ela fechou os olhos e inibiu a substância, que logo sumia novamente.
   O Anbu começou a caminhar até ela. No caminho, ao passar próximo a você, sussurrou: "Não vou questionar você... acho que já chegamos muito fundo pra isso. Quero apenas que saiba que... esta sua ação de agora... pode ser uma oportunidade. Como eu disse, ainda é jovem... seu caminho ainda é incerto." - Afastou-se indo até a garota. "Escolha bem." - Agachou-se e posicionou suas mãos no corpo nu da jovem. Depois de um tempo, um Chakra verde se expandia a partir da ponta de seus dedos até englobar a mão inteira. Gradualmente, as feridas causadas pelo ninja se estancavam. Foi um procedimento, até mesmo, simples... a habilidade em Iryioninjutsu de Torue era nítida. Mesmo com hemorragias severas e ossos quebrados, conseguiu curá-los com contidos movimentos de mão.
   Conforme a menina recuperava a sua fala e as feridas cicatrizavam, pode ter, finalmente, um momento de tranquilidade. Com os olhos semiabertos, vislumbrou o rosto do Anbu. Na Vila da Chuva, o mesmo estava disfarçado de sem teto, por isso, sequer teve a chance de olhá-lo cara a cara. Entretanto, agora, na planície em que estavam, conseguiu finalmente ver como o seu rosto era. Com uma voz ainda fraca, mas presente, sussurrou uma pequena frase em meio aos jutsus de cura: "Eu... acho que o conheço de algum lugar." - Foi uma fala breve... o tom que usava indicava claramente a insegurança que tinha desse fato. Além disso, após alguns segundos, até mesmo balançou sua cabeça negando para si mesma o que acabara de falar. Talvez, não fosse mesmo nada.
   Assim que terminava os procedimentos de emergência, cobria o seu torso com o casaco. A menina permaneceu imóvel, olhando para o céu, procurando apenas recuperar-se, tanto física, quanto mentalmente. Torue se aproximou de você. Conforme a situação voltava para a racionalidade, os típicos pigarros e ajeitadas de óculos dele voltavam à cena. "E então... o que faremos amanhã? O Vilarejo das Fontes Termais não é tão grande, mas, ainda assim, é um terreno bastante desnivelado. Pode ser uma emboscada..." - Olhando mais uma vez para a garota, deixou escapar um pouco de dúvida em suas feições sobre essa possibilidade. "Como acha que devemos prosseguir... e... o que vamos fazer com ela?" 
   


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- Soneto 19.-
E no fim, eu realmente, não era daquele jeito.



Havia me afastado dos dois, deixei que Torue fizesse o trabalho limpo, afinal ele não era mal igual a mim, enquanto ele curava e conversava com a Garota, sai para caçar alguma coisa, não sabia que iria demorar para voltar a vila e não preparei comida para as viagens, um erro de fato.

Não demorou muito, encontrei alguns coelhos e utilizei minha força para arremessar kunais certeiras;  consegui um total de seis coelhos, quando voltei, Torue veio conversar comigo e de cabeça baixa, tirava a pele dos animais e limpava para cozinha-los. - Eu não sei. Eu posso chegar e atacar a vila, mas não teremos informações que precisamos, poderíamos sair agora, porem, meu chakra esta quase no fim e deixa-la viva no momento, pode ser um erro, tenho chakra suficiente para uns dois ou três jutsus e você não parece bem, preciso ser gentil com ela, para tentar saber o que esperam fazer nas fontes termais. - Suspirei fundo e fui até um rio que havia perto, lavei a carne dos seis coelhos e voltei com algumas madeiras, não sabia fazer uma fogueira perfeita, mas não devia ser tão difícil.

Fiz a fogueira perto de onde a garota estava, pois era inverno e a previsão era de frio para essa noite. Enchi os pulmões com ar e assoprei uma leve chama pela boca, a fogueira se acendeu na hora exata. Não dizia nenhuma palavra, até que terminei de assar o segundo coelho, entreguei um a Torue e fui em direção a garota com outro - Infelizmente não posso tirar meu jutsu de você - peguei uma kunai e cortei um pedaço da carne do coelho e dirigi até sua boca - Qual é seu nome? - Ela ainda parecia com medo, não queria conversar comigo, talvez preferisse que Torue fizesse isso, mas não dava, tinha que ser eu. - Tudo bem se não quiser falar - Sorri e arranquei mais um pedaço do coelho e entreguei em sua boca, enquanto ela mastigava, cortava outro pedaço e esperava ela engolir, vi uma lágrima cair ao canto de seu rosto e com a ponta dos dedos sequei, ela baixou a cabeça e levantei a mesma pelo queixo, olhei em seus olhos e disse - Você precisa comer, vai morrer de fome -



Doton: Kajūgan no Jutsu - Ativo
Rank: B
Descrição: Uma técnica que aumenta a gravidade alvos. A mobilidade do inimigo se torna maçante, como a pessoa é esmagado pela gravidade. Usando uma região desértica a sua vantagem, o usuário pode facilmente enterrar o inimigo vivo, submergindo-os na areia. Quando esta técnica é aplicada ao utilizador que diminui a sua velocidade, mas o aumento de peso melhora drasticamente a sua força. Este método torna possível, mesmo para uma pessoa fraca para conseguir um hit devastador.

BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 990/920
Ch: 965/230


Anonymous
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- Southern Cross -
    Torue assentia para as suas palavras. Realmente, tudo o que o garoto falou fazia sentido. O Anbu cruzou os braços enquanto via-o afastando para limpar a comida. "Pensarei em um plano esta noite..." - Continuou, ajeitando os óculos. "Vamos procurar descansar, por enquanto."
   Era, de fato, uma noite fria. O fogo que expandia-se quando montou a fogueira quase mudou completamente a sensação do ambiente. No silêncio da planície, os únicos sons que acabavam invadindo seus ouvidos eram as folhas balançando nos galhos das poucas árvores próximas e o crepitar do fogo, que acabava deixando o local, até mesmo, aconchegante. Após entregar um pedaço de coelho para Torue, que se sentava em uma das pedras erguidas durante o treino, pegou outro e se dirigiu até a menina. Cortou um pedaço com a Kunai e o levou até a sua boca. Nos primeiros instantes, parecia tentar desviar a cabeça, mas um tímido grunhido em seu estômago acabou abalando sua resistência. Pegou o pedaço com os dentes e o mastigou, ainda receosa.
   "Qual é o seu nome? ...Tudo bem se não quiser falar." - Disse o garoto. A menina, por alguns instantes, pareceu não ter ideia do que responder. Tudo o que aconteceu até esse momento foi extremamente confuso. Seu corpo, antes imaculado, agora estava rodeado de cicatrizes. Mesmo assim, aquele rapaz ainda insistia em cuidar dela. "...Miyu." - Respondeu, ainda sem muita certeza de suas ações. "...Por que... está fazendo isso?"
   Torue, enquanto comia, parecia escrever e ler certos pergaminhos. Provavelmente estava pensando em algum tipo de estratégia, por isso, não prestava muita atenção nos dois. Isso, somado à voz fraca e baixa da garota, acabava tornando a conversa quase que privada. Ela olhou para o lado. Sua personalidade estava completamente diferente da original. Talvez, com tudo o que fez, tenha conseguido quebra-la até chegar à camada mais profunda do seu coração... e mais frágil. Sem saber como prosseguir com a conversa, acabou deixando escapar uma pequena lágrima de deus olhos. Esta foi enxugada quase que instantaneamente pelo ninja, que ergueu seu rosto com os dedos. "Você precisa comer, vai morrer de fome." - Disse.
   "Por que estão indo contra Momoi-sama...?" - Ainda estava assustada e angustiada, mas a situação atual acabou dando-a um pouco de força, suficiente para que pudesse fazer tal pergunta. Falou em um tom exageradamente sincero. Em sua mente jovem, parecia legitimamente acreditar no que o seu líder estava fazendo. Era claro em seus olhos a visão boa que tinha dele.

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- Soneto 90.-
O dia que não terminou.



Ela comia; agora eu sabia seu nome e perguntas foram feitas para mim, ela perguntou o porque eu estava fazendo aquilo, fiquei quieto, pois sabia que era em relação a alimenta-la. Mais algum tempo e palavras foram ditas novamente, não podia ignora-la para sempre, arranquei os últimos pedaços do farto coelho e dei para ela - Bom - Deitei ao seu lado e fiquei olhando as estrelas- As pessoas fazem apenas o que aprenderam a fazer, nos fazemos coisas que aconteceram conosco e as vezes tentamos conceber a dor nas pessoas, para que a nossa acabe passando - Suspirei fundo e levantei a camisa mostrando minha falta de mamilo e diversas cicatrizes no corpo - Desculpe, Miyu. Sei que lhe impus medo e agonia, mas eu precisava saber onde esta Momoi e em relação ao que queremos com ele, bom, temos informações de que ele manipula e faz lavagem cerebral em crianças, experimentos e as transforma em armas, seu exercito esta muito maior do que a ultima vez e você nos confirmou isso a uns minutos atras- Coloquei a mão levemente em sua coxa - Quero que você durma sem esse peso, você me promete que não ira fugir e nem tentar fazer alguma coisa? Se me prometer, eu tiro o jutsu -  Sorri  



Doton: Kajūgan no Jutsu - Ativo
Rank: B
Descrição: Uma técnica que aumenta a gravidade alvos. A mobilidade do inimigo se torna maçante, como a pessoa é esmagado pela gravidade. Usando uma região desértica a sua vantagem, o usuário pode facilmente enterrar o inimigo vivo, submergindo-os na areia. Quando esta técnica é aplicada ao utilizador que diminui a sua velocidade, mas o aumento de peso melhora drasticamente a sua força. Este método torna possível, mesmo para uma pessoa fraca para conseguir um hit devastador.

BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 990/920
Ch: 965/230


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- Southern Cross -
   Miyu escutava as palavras do garoto em silêncio. Sua personalidade, realmente, estava muito mais calma do que a anterior. Mesmo escutando-o falar sobre enfrentar Momoi... sobre dor... parecia estar muito mais aberta para tais assuntos. Ao vê-lo levantar sua camisa e vislumbrar suas cicatrizes, seus olhos se arregalaram. Nunca vira tantas cicatrizes em um corpo antes. "...V-você... deve ter passado por muita dor." - Apontou, surpresa. A visão de seu torso a fazia quase sentir pena... quase. Ainda assim, mesmo depois de toda a empatia que demonstrou para ela, o medo ainda residia dentro de si. Não conseguia confiar completamente em você... sequer sentir afeição ou compadecimento.
   Ouviu-o falar sobre lavagem cerebral... sobre transformar crianças em armas. No mesmo instante se agitou. Com os poucos movimentos que possuía, retrucou, tanto através de palavras, quanto com gestos. "N-não é verdade! Momoi-sama nunca faria uma coisa dessas! Ele... só quer criar um mundo melhor. Um mundo aonde todos possam ver a luz." - Continuou, olhando para baixo. "Um mundo aonde não haja dor... Você... não acha isso algo bom?" - Perguntou, olhando as suas feridas. Logo em seguida, direcionou o seu olhar para as suas próprias cicatrizes. Como um estalo, começou a voltar à realidade. Pensamentos começaram a entrar na cabeça dela. "Eles são inimigos." "Olha o que fizeram com você..." "Vai morrer..." "Não se lembra da dor que sentiu?" "Da dor que é ficar longe de Momoi-sama..." - No mesmo segundo suas pupilas encolheram. Ao olhá-lo de novo, seus olhos enchiam-se de desespero. Olhava-o com desprezo... com nojo... Como não o faria? Não fosse você, seu corpo ainda estaria puro e alvo. Ainda seria a criança preferida de Momoi-sama.
   "S-saia de perto de mim...!" - Tentou afastar-se, porém, falhando, por causa do seu jutsu. Logo ao perceber sua incapacidade de fugir, tudo o que fez foi soltar um grito. Tão agudo e intenso que Torue quase deixou cair os objetos que segurava. "O que está acontecendo?" - Retrucou ele. A marca de cruz na perna da menina começava a brilhar em vermelho... quente. Fumaça saía da sua coxa... os gritos apenas se intensificavam. Aquilo parecia ser bem doloroso.
   Remexeu suas pernas o quanto pôde até que a fumaça cessou. Os gritos pararam. O rosto da menina estava virado para baixo. O cabelo escondia sua feição. "......" - Lentamente levantou a cabeça. Aquele sorriso psicopata retornava como um sonho ruim. "Sabe... eu acabei de me lembrar de uma coisa..." - Pausou por alguns segundos. "Minha Kekkei Genkai está de volta." - Antes mesmo de terminar a frase, deixou que seu corpo fosse consumido pela gosma preta. Seus olhos carmesim eram gradualmente substituídos por duas esferas vermelhas brilhantes. Seu corpo branco se tornava negro e gosmento.
   A poucos metros de distância, surgia uma pequena criatura por debaixo das frestas criadas pelo treinamento anterior. Um ser negro, de alguns centímetros de comprimento. Sua textura corpórea era a mesma que a da menina e seus pequeninos olhos vermelhos brilhavam da mesma maneira. Abriu uma pequena boca deformada e o corpo inteiro de Miyu começou a ser sugado para dentro dele. "Obrigado por me darem a sua localização, babacas." - Disse, em um tom de deboche, enquanto entrava completamente dentro da pequena criatura. Ela, por sua vez, assim que terminava de absorver a garota, voltava para baixo da terra e começava a escapar pelo subterrâneo.


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- Soneto 91.-
O fim.


Alguma coisa estranha aconteceu, Miyu parecia sentir uma especie de dor, parecia que uma voz a comandava a mesma falou coisas estranhas e aos poucos sua Kekkei Genkai fora ativada novamente e ela sumiu pelo solo, olhei para Torue e cocei a cabeça - é, fudeu - continuei a coçar a cabeça - Você, ouviu o que aconteceu? - Sentei ao solo e comecei calmamente a comer o restante do coelho de Miyu e após isso, comendo o meu voltei as palavras - Bom, pelo que entendi, Momoi, coloca alguma coisa dentro das crianças, aquela gosma por exemplo, Miyu, sentiu uma forte dor e a marca em sua perna começou a brilhar em vermelho, sua voz mudou e disse algo sobre nossa localização como se a Gosma "possui" o corpo dela e não fosse ela em si é bem estranho essa dedução - Comi mais um pouco do coelho, estava satisfeito e comecei a tirar a carne dos ossos e enrolar em um pano, o restante do meu e os outros tres que sobraram - Bom, vamos sair daqui e ir para outro lugar, não é bom ficar aqui, ainda mais se a gosma sabe nossa localização, contudo, temos que descansar, pois não tenho chakra para uma batalha. - Esperei a resposta de Torue.


BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 990/990
Ch: 965/230


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- Southern Cross -
   Torue assentiu. "Isso está ficando... cada vez pior." - Levantou-se. Era nítido em seu rosto um sutil tom de preocupação... a origem, porém, era difícil de distinguir. Havia muitas coisas com as quais podia se preocupar nesse momento. "Eu acabei de lembrar de uma coisa..." - Após massagear sua nuca mais uma vez, depois de uma pontada de dor, prosseguiu. "A Vila Oculta das Fontes termais... foi o primeiro local aonde essa organização apareceu." - Suas palavras saíam pesadas, como se isso trouxesse lembranças a ele... lembranças as quais não quisesse se lembrar. "E, agora, parece que será o último."
   Começou a andar pela grama, indo em direção à floresta densa. Antes de adentrá-la por completo, acabou dando uma pequena pausa para contemplar o céu. Agora de noite, e longe da civilização, as estrelas podiam ser vistas com clareza. O horizonte se tornava uma verdadeira obra de arte, com tons rosa, azuis e brancos. Mesmo assim, o clima não deixava de exalar certa melancolia e tensão. "Vamos..."
   Prosseguiram uma larga porção da mata, até chegarem próximos à fronteira com a Grama. Em uma pequena estalagem, numa vila pequena, acabaram encontrando um quarto para passarem o resto da noite. Havia duas camas, ambas separadas por uma pequena janela, de frente para um pequeno campo de plantações. Era um ambiente calmo, aonde a leve brisa típica do país invadia o cômodo pela vidraça. Enquanto Torue deitava olhando para o teto, fazendo um travesseiro com os braços, você pôde finalmente ter tempo para pensar em tudo o que ocorreu até então.
   De certa forma foi uma grande trilha. Invadiram uma aldeia, capturaram um inimigo e jogaram luz nas intenções da organização. Já se passaram praticamente duas semanas e, mesmo assim, ainda não conseguia ler ou entender o que se passava dentro da cabeça daquele homem à sua frente. Pensando bem, desde que começaram a missão, ele quase nunca se abriu para você. Tudo o que deixava eram pequenas dicas e pistas do que realmente rondava o seu passado. Talvez fosse exagero... na verdade. A lua já estava alta no céu, e no dia seguinte talvez uma das missões mais perigosas de sua vida o esperava na pacata Vila Oculta das Fontes Termais.


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- Soneto 92.-
O Reeiventar.



Segui viagem calmo e pensativo, nao disse nenhuma palavra se quer minha vez de "lider" fora um fracasso quando dei liberdade para Miyu fugir, que droga, não conseguia tirar a garota de minha cabeça, que tipo de sentimento era aquele? Estava com uma forte dor na cabeça, colocava as mãos para leves acalmadas, não sabia o porque da dor, mas sabia que estava cansado e talvez esse fosse um dos motivos. Estalei os dedos, após umas horas, finalmente chegamos a vila, utilizei meu conhecimento para encontrar um local para ficar. - Se cuide Torue - Foram minhas ultimas palavras antes de adentrar meu quarto.

Fiquei deitado a cama durante um tempo, respirava fundo enquanto pensava em coisas que estava por vir. Eramos apenas dois contra uma organização toda, nesse momento, estava sozinho ao quarto e puxei minha pequena moeda do bolso - Se cair cara eu deserto a vila da pedra e simplesmente sumo, se cair coroa eu completo a missão com Torue - E joguei a moeda, aquilo seria decisivo, eu queria mesmo era desertar mas a moeda iria decidir e quando ela caiu, bufuei de raiva e minha cabeça voltou a doer.  

Fui até o banheiro e tomei uma ducha demorada, eu nunca desobedecia a moeda, seu resultado era maior que minhas palavras e apenas menor que as palavras de Jashin, olhei pro céu e vi duas luas - Duas? - poderia ser um sinal do Deus, suspirei e retirei-me do banheiro, coloquei-me a cueca e peguei a moeda do chão que estava virada para a coroa, deitei e adormeci.



BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 1090/1090
Ch: 1065/1065


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- Southern Cross -
   Foi uma noite tranquila. Apesar de todos os pensamentos que pairavam em sua cabeça, assim que conseguiu deixar-se apagar, dormiu como uma rocha. Um feixe de luz que percorria a janela entre as camas anunciava o início de mais um dia. Ao levantar-se, viu uma grande quantidade de papéis espalhados pelas prateleiras, pela cama de Torue e pelo chão. Todas com diversas anotações, mapas e jutsus... talvez, uma terceira pessoa diria que isso era um exagero... um excedente desnecessário de preparo, mas o tom que o Anbu falou com você desde os dias passados davam-o a certeza de que aquilo era mais do que um jogo para ele. Olhado ao redor, percebeu que Torue estava sentado, de pernas cruzadas, no chão do quarto. Suas mãos jaziam nos joelhos, em um movimento que sugeria uma meditação. Abaixo de si, um selo circular, que lentamente se movia ao redor do próprio eixo. A respiração do ninja estava forte e inconstante. Pequenas gotas de suor acabavam deslizando por sua testa e caindo no seu manto. Pequenas áreas molhadas no tecido mostravam que ele estava nessa posição já há algum tempo. Seu semblante de agonia, misturado à concentração... era quase como se, com tudo isso, estivesse tentando manter o controle dentro de si mesmo.
   Porém, assim que você se levantou, ele notou sua presença. Mesmo estando em um processo de grande esforço, sua guarda não abaixara. Levantou-se, apoiando as mãos nos joelhos. O selo lentamente se desfazia. Ele encarou-o, como colocando de volta os óculos. Com um pigarro, ajeitou o cabelo e enxugou o suor com uma pequena toalha que havia reservado ao seu lado. "....." - Surpreendeu-se com a escala em que a toalha se molhou... talvez não esperasse que isso fosse tão custoso. Fechou os olhos, guardando-a. Aproximou-se de você. Mesmo com o sol ainda se mostrando no horizonte, já estava vestido e preparado para a missão... o que o fazia perguntar o quão cedo havia acordado, ou se sequer havia dormido.
   Colocou a mão em seu ombro. Seus olhos emitiam a sua seriedade... quanto mais chegavam perto de se encontrarem com Momoi, mais a situação parecia se tornar pesada e tensa. Com uma voz ofegante, porém séria e comprometida, disse: "Hoje..." - Pausou sua fala por alguns segundos. "Precisamos... terminar isso hoje." - Finalizou. Não era como uma ordem... ou uma orientação de equipe. Aquelas palavras foram sinceras, íntimas. Talvez fosse a primeira vez que ouviu palavras tão profundas vindas dele. Foi como um pedido desesperado, de amigo para amigo.


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- Soneto 93.-

Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles - Livro de Jashin. 3:1



Não havia como voltar atrás, não havia como desistir. Estávamos prontos para a batalha, prontos para fazer aquilo e dar nossas vidas para completar a missão, isso era ser um ninja? Suspirei eu, meu chakra estava revigorado, dei a ultima olhada em meus equipamentos ninjas e fui para o banho a ducha foi longa meu corpo se esquentou com a agua e o ar estava diferente, havia se passado tempos desde que saímos da vila, talvez pelo estrago em Amegakure fomos até dados como morto, pois não tínhamos jutsus para mandar recados e conhecendo um pouco mais sobre Torue, sabia que ele não iria me abandonar na missão para efetuar uma entrega de meio relatório falido de como deixamos um inimigo mortal escapar. Seria vergonhoso para sua carreira ninja, não havia estratégias até então, pois dificilmente eu bolava algo concreto sem conhecer meus adversários, se eu encontrasse Miyu novamente, eu teria que matar ela e isso era uma pena, pois parecia que sentimentos tomavam conta de mim, quando se tratava daquela garota, pois o pouco que passamos juntos, fez eu notar que no fundo éramos idênticos, tirando aquela gosma nojenta e fedida que cobria seu corpo na maioria das vezes. - Espero que não esteja lá Miyu - Disse em baixa voz enquanto enxaguava o Shampoo em minha cabeça.

Através do descuido da garota conseguimos rastrear ela até seu líder, não tivemos meio de como se infiltrar em uma fortaleza, era sem duvidas do dobro do tamanho do edifício de Amegakure e não sabia se eu conseguiria ou não utilizar o poder do meu Jinton, ele gastava muito chakra e eu ficava fraco depois de usa-lo constantemente e alguns dias atrás foi utilizado diversas vezes ao ponto de meu chakra quase se esgotar. Meu cabelo estava completamente enxaguado, nada melhor que ir limpo para uma luta de porcos, ser o destaque para ninguém ver? Que tolice, não? Sequei os cabelos com calmaria, não queria me estressar antes da grande luta, tínhamos vantagem de não saber que estávamos indo, achava eu.

Após me vestir e pegar todos equipamentos básicos de Ninja. Utilizei minha agilidade e adentrei ao quarto de Torue, fiquei quieto, pois o mesmo estava concentrado em algo até o momento que levantei, mas ele ja havia acabado. Um dialogo rápido fora feito, realmente, não havia como voltar atrás pisoteei forte o chão e estalei o pescoço - Quando sairmos por essa porta, estaremos pronto para morrer -  Caminhamos e em alguns minutos chegamos a entrada da vila. - Ficamos juntos ou nos separamos? São muitos. -





BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
Kibaku Fuda: 05
Hyōrōgan: 02
Kemuridama: 05


Hp: 1090/1090
Ch: 1565/1565


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- Revelações -
   Vocês seguiram pelo País da Grama. Foi uma longa corrida por entre as árvores, que, para o alívio de vocês, era abundante no local. A velocidade de vocês era rápida. Algo de se esperar para ninjas de tão alto nível. Logo, percorreram a fronteira com o País do Fogo e, após algumas horas, chegaram até o País das Fontes Termais.
   O sol logo se mostrava de novo no céu, à medida que as folhas que o encobriam se tornavam cada vez menos frequentes. Assim que cruzavam a fronteira, se deparavam com uma repentina mudança de biomas. Agora, diversos planaltos invadiam o lugar. Desde que saiu da Vila da Pedra, esse foi um dos terrenos mais irregulares que já encontrou. Correram por entre os rochedos e pedreiras, até que chegaram até uma escada. Ao olhar para cima, via o horizonte tomando conta, enquanto os degraus ficavam cada vez mais estreitos, por causa da distância. Era praticamente uma escalada de montanha.
   "Ficamos juntos ou nos separamos?" - Indagou o menino. Torue, enquanto subia os degraus em um ritmo acelerado, respondeu, seco, sem sequer desviar o olhar do topo do planalto. "Eu já tenho uma ideia de onde eles estão..." - A subida era longa... com o tempo, as escassas árvores que apareciam de vez enquanto no solo se tornavam pequenas... e então pequeníssimas. Estavam tão alto que até as nuvens pareciam alcançáveis agora.
   Enfim, pararam no topo da escadaria. Foram recebidos por um enorme portão oriental vermelho, com telhas curvadas fazendo um formato de arquitetura típico do lugar. Em seu centro, uma placa com alguns kanjis indicava que este era o Vilarejo Oculto das Fontes Termais. Torue começou a andar. "Este... foi o lugar aonde eu nasci." - Continuou, enquanto caminhava em um ritmo constante. Pela maneira em que se movimentava, parecia saber exatamente para onde estava indo. "O objetivo de Momoi... só pode ser uma coisa."
   A vila estava vazia. Além de ser um local isolado em um país engolido pela enormidade do País do Fogo, desde que os escândalos de mortes e desaparecimentos começaram a rondar pelo lugar, o turismo de suas famosas fontes termais acabaram atraindo cada vez menos público. O máximo que conseguia ver eram pequenas e raras lojas abertas, sem esperanças de venda... alguns até mesmo fechavam os estabelecimentos cedo, voltando para as suas casas com um olhar molhado e cabisbaixo.
   O vento lentamente aumentava a sua velocidade. Seus cabelos voavam junto ao agudo gemido produzido por eles, tanto, que tinha que ajeitá-los para fora de seus olhos de tempos em tempos. A alguns metros do portão, chegaram, enfim, em uma grande construção vermelha. Os típicos telhados de telhas curvadas marcavam os três andares organizados com uma pirâmide. Com janelas verdes circulares ornamentadas com padrões em espiral, recebia-os com um grande portão em arco, com esculturas de madeira de deuses e entidades de alguma religião local. Nas arestas da estrutura do prédio, algumas estátuas se esticavam para fora, talvez, representando batalhas e lendas urbanas contadas para as pessoas. Porém, alguma coisa chamou sua atenção: por trás do sol, tornando-se quase uma silhueta, uma pessoa estava agachada encima de uma das estátuas que ornamentavam a casa... Foi um pouco difícil de vislumbrá-la, mas assim que pôde ter o mínimo detalhe de seu rosto, a reconheceu na hora: Miyu.
   Alguns segundos de silêncio. Assim que a menina percebeu que vocês a viram, uma pequena risada era expelida: "Hi... hihi... hi..." - Com o tempo, se tornava mais alta e descontrolada. Mesmo parecendo forçada, era uma risada completamente genuína. "Que prazer ver vocês de novo..." - Aquilo não fazia o menor sentido... não havia como predizerem o lugar aonde vocês estariam. Era quase como se os seus planos estivessem sempre no conhecimento deles.
   Por trás da menina, um homem surgiu. Usava um grosso manto preto, com um capuz abaixado. Sua postura era ereta e confiante... e, em sua cabeça, um fino pano branco contornada cada parte dela, tornando o seu rosto e cranio inteiros em apenas um formato branco, sem vida e sem traços. Com sua mãos direita, também coberta por uma luva branca, afagava a cabeça de Miyu, que respondia corando. Torue apenas murmurava com esse evento: "...Momoi."
   "Eu sabia que o conhecia de algum lugar... desde aquele momento... naquela noite." - Disse a menina. Sua voz parecia muito mais energizada na presença do líder. Com uma pontada de dor, Torue tropeçava, apoiando-se nos joelhos. Enquanto levantava-se, a menina dava mais uma risada: "Seu tempo está acabando... irmãozinho." - Disse, seca, nos braços de Momoi. Torue tentou falar mais alguma coisa, mas a dor simplesmente o impedia de raciocinar direito.  "Tic. Tac. Tic. Tac." - Ela zombava dele, enquanto sofria. 
   Enquanto passava a mão sobre cada centímetro do rosto da menina, carinhosamente trazendo-a para perto de si, o homem indagou: "Por que vocês profanaram o imaculado corpo da minha linda Miyu?" - Sua voz era fria e vazia... junto à sua máscara branca, era praticamente impossível saber o que sentia enquanto falava. Torue parecia estar agoniado, mas não conseguia reagir do jeito que estava. "Por que vocês simplesmente não se rendem à luz? Por que vocês se negam tanto a um mundo novo... e perfeito?" - Puxou a cabeça da menina, envolvendo-a com o seu braço. Ela não conseguia parar de olhar para cima, em direção ao seu rosto inexistente, com uma feição de puro afeto e admiração. "Apenas aceitem o destino... e se tornem meus filhos também." - Torue, em meio às dores, conseguiu juntar forças para apenas uma frase, friamente selecionada: "Vai se foder."



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- Soneto 100.-

O homem que queria ser rei.



[RP - CRO] - Rastros de Sangue - Página 2 TOPO2


"Sabe, eu tenho... Tenho estado aqui por um longo tempo. Lembro de muitas coisas... Lembro de estar no litoral, assistindo um pequeno peixe cinza atirar-se na praia e um velho irmão dizendo "não pise naquele peixe, Jashin tem grandes planos para ele", Lembro-me da torre de babel... Todos os trinta e sete pés dela, que suponho que foi algo impressionante no momento e quando caiu, despertou-se a ira divina. Mas qual é, somente esterco pode ser empilhado tão alto e não cair. Lembro-me da batalha final de Uchiha Madara vs Senju Hashirama, Naruto vs Sasuke; A queda de Konoha por Pain. "

Após minhas palavras houve-se um apagão profundo em minha mente, ela fora tomada por algum tipo de lembranças que eu não possuía e que eu tinha certeza de que não eram minhas de verdade, senti uma leve dor de cabeça e coloquei minha mão nela para massagear, era estranho, meu corpo e mente se perderam no tempo. O que ela aquilo? Estava em uma espécie de templo, Miyu estava a minha frente com um homem que ouvi ser Momoi - Eles são sua família? - Indaguei Torue que estava caído com dor, suspirei fundo - Em um minuto eu estava na entrada da vila, senti tudo se apagar  e agora acordo aqui com visões embaçadas em minha mente, você caído ao chão, fora um genjutsu? mas sou imune a ilusões - Não sabia do que se tratava aquelas visões, Momoi falava mais algumas coisas e algo em relação a luz, consegui me recompor e saber qual era meu lugar naquilo tudo, não era hora de pensar se eu tinha ou não caído em um Genjutsu, analisei meu corpo e não vi marcas de ferimento e conclui que não era uma ilusão, pois só sabia um método de anular elas, eram realmente visões de uma outra vida? exclamei. Miyu e Momoi estavam a uma distancia calculável de uns dez metros, olhei com desdém para o ser a minha frente e baixei erguendo o corpo de Torue - Miyu é sua irmão? Salve ela, eu luto contra Momoi - Falei próximo ao seu ouvido para evitar que a informação escapasse.


BOLSA DE ARMAS¹ (20)

Kunai: 05
Shuriken: 05
Kibaku fuuda: 4
Fuuma Shuriken: 01
Kemuridama: 03
Hikaridama: 02

BOLSA DE ARMAS² (20)

Kunai: 08
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Kemuridama: 05


Hp: 1090/1090
Ch: 1565/1565


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