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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
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Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
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Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
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Isa.BR
Jōnin
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Relembrando a primeira mensagem :

Shöton: Os Cristais de Jade

*A kunoichi se dirigiu até o quintal de sua casa, onde pretendia treinar a liberação dos cristais, o que fazia tempo que não ocorria. Antes de começar, todavia, sentou-se em uma cadeira e, observando o saco de pancadas defronte, lembrou-se do dia em que tudo aconteceu para ela*

Era o outono do ano de 54 D. GF, em um noite diferentemente fria em contraste com os dias quentes na vila da Pedra. Haviam rumores que seu pai iria passar meses patrulhando a fronteira sudoeste do País da Terra, fato que havia deixado a pequena Yamiko extremamente abatida e desolada. Nunca havia se separado de seu pai, com quem treinava quase todos os dias o manejo de kunais desde os seus três anos de idade. Era perceptível a tristeza da menina que foi levada para a cama pelos pais, juntos, o que raríssimas vezes ocorria, especialmente pela profissão da mãe, qual seja: enfermeira do hospital de Iwa.

Mesmo triste, Yamiko curtiu bastante a forma com que foi levada para a cama, sendo que a temperatura caía de forma contundente. Então, mesmo querendo outras histórias das aventuras do pai como ninja, lhe foi determinado pela progenitora ir dormir por já está tarde demais para uma criança ficar acordada. A garota esboçou choro, mas sua vontade passou com o cafuné na testa feito pelo Sr. Aoba. Ao contrário do choro, sorriu e desejou aos pais uma boa noite de sono.

Só no quarto, escuro, coberta para se proteger do ar frio que se espalhava pela vila, começou a se contorcer um pouco na cama. Parecia incomodada, ao extremo, com algo que se passava no seu subconsciente. Em sua mente, vislumbrava a longa ausência do pai em razão da missão na fronteira do País da Terra, o que culminou com a invasão de sua casa por bandidos que violentaram e mataram sua mãe.

Na realidade (fora do sonho), Yamiko, sem intenção, começou a liberar seu chakra em forma de cristais. Uma Kekkei Genkai rara herdada por parte da família materna. Mas não era apenas a liberação de cristais que chamaria atenção de qualquer pessoa. Aos poucos, seu cobertor e seu colchão foram cristalizando por inteiro, assumindo o brilho de Jade típico daquela linhagem sanguínea.

No sonho, ao achar a mãe morta no meio da sala de sua casa, com o assassino a encarando com uma arma que lhe parecia uma espada curvada. Naquele instante pensou exclusivamente que seria sua vez de ser morta e gritou com toda a força pulmonar por seu pai. Pela tensão, já quase desperta, gritou também, chamando atenção do seus pais, que ainda não estavam dormindo.

Assim que os dois chegaram, correndo, ao quarto da menina, se depararam com o cobertor de cristal quebrado em três partes no colo da criança que se cortou em alguns cacos quando ela se ergueu para se sentar na cama pelo susto. A mãe, assustada ao ver a filha ferida, ignorou o brilho de Jade refletindo a luz e a tirou do quarto, levando-a para o banheiro, onde cuidaria dos ferimentos. Já seu pai, incrédulo, observou toda a cristalização espalhada pela cama e chão e se aproximou para pegar os cristais e observá-los. Queria confirmar que se tratava do jutsu da linhagem de sua esposa. Não havia outra conclusão, efetivamente era o Shöton, esquecido pela família desde que o avô de Yamiko deixou o vilarejo há muitos anos atrás.

A mãe que cuidou da filha, limpando os ferimentos e tentando acalmá-la, pensava ser cedo para que o Shöton se manifestasse e tentava entender o que teria desencadeado uma manifestação brusca durante o sono. Foi o tempo de o pai aparecer para levar as duas para a cama. Obviamente sabia que a filha não iria conseguir dormir em sua cama, até por ela ter sido transformada em cristal. Depois de mais de uma hora, a garota finalmente dormiu, entre os pais na cama deles.

A única questão que pairava era: Como se explicaria à jovem garota o que estava acontecendo? Falar a verdade parecia ser o melhor caminho, embora a sua mãe se mantivesse relutante em abrir o jogo para a pequena e inocente filha. O receio dos pais estava ligado à necessidade de o avô materno de Yamiko ter que deixar a vila e a ligação dele com o Shöton. Esse evento levou a pairar dúvidas sobre a lealdade da linhagem para com Iwa. De toda forma, a manhã seguinte prometia emoções a flor da pele e culminaria com um ato antes impensável por parte do pai da garota.

Na manhã seguinte, quando Yamiko acordou, sozinha na cama dos pais, esfregou os olhos e se levantou. Como de costume, primeiro foi procurar os pais que nunca saíam àquela hora. Foi até a cozinha, onde os adultos conversavam:

(Mãe): Você sabe que não devemos contar a ela essas coisas, Aoba...
(Pai): Eu sei que não gosta, Mikoto, mas precisamos... É o Shöton e você sabe disso
(Mãe): Sim, mas o meu pai...

Antes que a mãe terminasse de falar, viu a filha de pé próxima a porta, olhando-os com expressão confusa, variando com a de dor pelos cortes causados.

(Mãe): Bom dia meu amor! Você está bem?
(Yamiko): Estou bem. Só estão doendo os machucados... O que aconteceu?
(Mãe): Não foi nada filha, não se...
(Pai): Na verdade, lindinha, você se cortou ao manifestar a Kekkei Genkai da família de sua mãe... Cristais de Jade...

Disse o pai de uma vez, reparando a expressão de reprovação por parte da esposa, que balançou a cabeça negativamente. A mãe de Yamiko tentou cortar o assunto, abafando o questionamento por explicação feito pela menina.

(Mãe): Então, o que querem no café da manhã?
(Pai): É uma linhagem sanguínea...
(Mãe): Aoba, pode me ajudar... Agora!

Yamiko pode ver que as expressões corporal e facial da mãe mudaram para uma maior agressividade, quase hostil, com o pai dela que tentava entrar no assunto. Os pais se afastaram e deixaram a menina sentada à mesa para comer as panquecas com cobertura de morango feitas pela progenitora. Permaneceram muito tempo longe da menina que, depois de terminar suas panquecas, não sabia se podia sair dali ou não.

Antes de decidir (se saía ou não), os pais retornaram e se sentaram à mesa, ao lado da filha. O pai tomou a pequena mão esquerda da menina e a segurou firme, olhando-a nos olhos e lhe disse tudo que queria. A menina, por sua vez, assistiu e escutou tudo aquilo que o pai lhe disse com os olhos bastante arregalados.

(Pai): Eu sei que você está querendo explicações e não sabe como nos pedir, lindinha, mas vou lhe dizer assim mesmo. Você herdou da família da sua mãe uma linhagem sanguínea avançada muito rara que remete a primórdios da criação da Vila da Pedra. Mas, os cristais de Jade foram considerados malditos depois de um episódio que envolveu um dos usuários e resolveram esquecê-lo. Por isso, a sua mãe não se desenvolveu, mesmo sendo capaz de cristalizar coisas também... Então meu amor, você não deve usar nenhum jutsu Shöton até que se forme como ninja e tenha experiência para escolher se vai se valer dele ou não. Sua mãe e eu vamos te ajudar a desenvolver suas habilidades aqui em casa, longe de qualquer um. Então prometa para a gente que não usará...
(Mãe): É! Prometa que não usará a Kekkei Genkai...

A menina, ainda sem entender muito bem tudo aquilo, apenas balançou a cabeça positivamente, quando recebeu um forte abraço da mãe, que chorava. Ao perceber, a garota se sentiu ainda mais confusa, pois tudo estava acontecendo em uma velocidade espantosa.

Naquela mesma noite, a mãe de Yamiko a explicou que tinha feito um acordo com o pai da menina que iria ensiná-la a fazer liberação da kekkei genkai, desde que ficasse proibido o uso até que a menina julgasse ter maturidade bastante para escolher se usaria ou não e, caso positivo, em quais situações deveria fazer uso não letal das técnicas. Com as advertências, a Sra. Mikoto ensinou a filha a liberar conscientemente o Shöton.

*Depois de lembrar da história, respirou profundamente e sorriu. Logo se levantou e caminhou até o meio do quintal da casa, observando séria e atenta em volta para ver se encontrava alguém que pudesse lhe ver. Como não viu ninguém, voltou a sorrir e criou uma lâmina de cristal no seu braço esquerdo. Observou o brilho da arma contra a luz e a encarou*

_Olá Shöton, muito bom utilizar você... Foi difícil, mas cumpri a promessa aos meus pais. Agora já posso escolher te usar

A menina parecia muito feliz com aquilo e começou a treinar movimentos de ataque, utilizando a lâmina como arma. Entre os ataques contra a sombra, buscava se defender contra os mesmos ataques que desferia, mais brincando do que propriamente treinando. Por estar se livrando das amarras da promessa antiga a seus pais, ela curtia ao máximo a sensação de usar sua linhagem sanguínea avançada, ainda que parcialmente.

*Depois de brincar por mais de meia hora, a menina desfez a lâmina e caminhou até o canto do quintal, no muro que envolvia a construção. Ela cruzou os braços, em X, a frente do corpo e espalhou diversas partículas de cristal de Jade. Logo elas se uniram e se condensaram e shurikens (de cristal). A kunoichi moveu os braços e fez com que as armas fossem lançadas com intensa pressão contra o muro*

_Esse jutsu pode ser bem útil quando ele estiver sem armas na bolsa... Acho que está bom o treino de hoje. Bom eu ir ao cemitério visitar o túmulo do meu pai...

*Suspirou profundamente e sorriu de canto de boca, para só depois caminhar na direção da casa e entrar*
Técnicas usadas:

Spoiler:

_______________________


Gastos e Danos de Jutsus:
Isa.BR
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68924-ficha-pandora-heinstein

Kaginimaru
Jōnin
Inútil...
Inútil...
@Aprovado: +100 de status(200 devido ao mês do up)

_______________________


"."
Kaginimaru
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68952-ficha#514831
Isa.BR
Jōnin
Fillers da Yamiko - Página 2 100x1010
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Local: Iwa  Filler: nº 15
❲ 3.151 palavras ❳
Ishikawa Yamiko - Um dia, Tsuchikage


Embora a jovem líder da vila estivesse cansada depois de um longo dia de trabalho, que aliás tinha começado com uma grande gafe de seu principal ninja até então, mas aquilo seria um assunto futuramente superado, talvez com a morte dele. Na sequência, a grande reunião com o Senhor Feudal do País da Terra, um velho cabeça dura e até mesmo arrogante.

Logo depois, um longo trabalho com as fichas de gennins e de assessores do velhote que governa o País. Sua vontade, de início, era ir para a casa dormir, mas não tinha tempo para isso. O fardo de ser kage de uma vila daquele tamanho era muito grande e ela precisa concluir o seu treinamento de controle de chakra, antes que Mikoto retornasse de sua viagem.

Entre leituras de livros e de resumos feitos, ela sempre buscava tomar um pouco de café. Cafeína era importante para se manter alerta. Foi até um pouco demais, mais que alerta, Yamiko estava beirando a eletricidade pura, animada para começar a leitura do livro mais antigo dado por sua mãe.

A aparência do objeto de estudo tipicamente ninja remonta à primeira existência da Pedra, a mais de duzentos anos atrás no tempo. O principal sentimento era de viagem no tempo, reviver o passado através das páginas amareladas daquele exemplar realmente raro.

*Folheou as páginas amareladas, que pareciam estar totalmente em branco, o que chamou bastante atenção da kunoichi. Ela coçou a cabeça, atrás da orelha esquerda, olhando para aquilo um pouco perdida. Todavia, antes de avançar muito, viu a descrição na nota de rodapé na primeira página do segundo capítulo. Muxoxou e balançou a cabeça negativamente, percebendo que se tratava de um fuuinjutsu dos mais elaborados*

Jutsu peculiar o bastante para exigir o cumprimento de passo a passo antes de liberar as próximas páginas do livro. A conclusão era inafastável: era imprescindível passar pelo teste. Isso prejudicava um pouco os estudos de Yamiko que sempre preferiu ler antes de realizar treinos e exercícios práticos.

Como estava estressada, não podia perder tempo com desânimos ou frustrações iniciais. Foi diretamente ao tal primeiro exercício que a nota de rodapé mencionava.

_A primeira, lição, o primeiro exercício é simples: com um pedaço de pergaminho em mão com o símbolo seguinte abaixo, após ter passado o símbolo para o pedaço de pergaminho é preciso que você fique em contato constante com o papel por vinte e quatro horas dando a mesma quantidade de chakra a todo instante. Se o exercício for feito com perfeição o pedaço de pergaminho passara da cor branca para a de seu elemento de afinidade sendo eles: Katon - vermelho; Suiton - azul; Raiton - amarelo; Futton - verde; Doton - marrom… Parece um exercício idiota, ficar com um pergaminho por um dia inteiro! Como vou tomar meu banho?

*Questionar-se aquilo para um livro parecia ser ainda mais idiota, na realidade. A jovem suspirou pesadamente e tomou um pergaminho nas mãos, transcreveu o famigerado símbolo. Ficou alguns segundos olhando o papel e voltou a respirar, bastante fundo* ”Ok… Concentrar-me e usar meu chakra em perfeita harmonia. Focar energia física e espiritual para manter o equilíbrio perfeito o tempo todo, por todo o dia! Na verdade, é um exercício muito elaborado e complexo. Estou impressionada…” *Pensou, lembrando-se do que tinha lido nos livros e pergaminhos anteriores para, logo depois, se levantar e fazer alguns selos de mão, acalmando-se e elevando seu chakra ao nível mais apurado possível. Finalmente, colocou o pedaço de papel na palma da mão destra, com o símbolo místico transcrito, e a fechou, concentrando seu chakra milimetricamente, em um nível que fosse confortável para passar todo o dia*

As primeiras horas seriam, como foram, as mais tediosas. No meio da noite, não havia muita coisa que a jovem kunoichi pudesse fazer, além de ler alguns livros que tinha em seu gabinete. Temas variados, sendo que o que mais lhe chamou atenção foi um que tratava de torturas.

Inevitavelmente veio a sua mente o que Noah tinha feito naquela manhã e algumas ideias brotavam na mente da garota, que sorria de canto de boca enquanto mantinha o olhar fixo no livro e o chakra focado na mesma intensidade. Enquanto a lua ia passeando pelo céu claro e seco de Iwa, o relógio ia caminhando para o amanhecer.

Tinha realmente demorado a noite toda e a Tsuchikage, mantendo o controle de chakra sobre o papel na palma de sua mão destra, pode observar que o sol estava nascendo e algumas pessoas já estavam pela rua. Era a deixa para ela sair para ser política como Fuji lhe tinha sugerido.

*Sem abrir a mão que mantinha a mesma quantidade de chakra na folha, levantou-se e caminhou até a porta, logo depois de pegar o chapéu de Tsuchikage com a mão esquerda. Próxima à porta do gabinete, se virou para sua assistente e colocou o chapéu na cabeça* _Fuji, estou de saída e só devo retornar amanhã. Ficarei o dia inteiro andando pela vila e irei para casa. Pode encerrar um pouco mais cedo hoje, já que viramos a noite aqui… Até amanhã! *Assim que terminou de falar, abriu a porta e saiu, deixando-a entreaberta e andou pelo corredor até a porta do prédio. Saiu dali e caminhou na direção oeste, queria ir até uma loja especializada no famoso Iwa Mochi. Pelas ruas, encontrou algumas pessoas e conversou um pouco com elas, esbanjando o máximo possível de simpatia. Estava determinada a deixar claro a todos que seria uma líder próxima a seu povo*

Obviamente, o chapéu de Tsuchikage contava à distância que se tratava da líder da Pedra, apesar de sua pouca idade. Era natural, alguns homens e idosos a olhavam com um pouco de desconfiança, provavelmente por ver em sua pouca idade um obstáculo para a liderança que a vila exigia de qualquer um que ocupasse o mais alto cargo ninja do País da Terra. Aos jovens, em contrapartida, inspirava admiração. Uma garota tão jovem já no posto de líder da vila. Provavelmente, passava nas mentes deles o que a kunoichi tinha de tão incrível para ascender tão rápido a kage.

O cristal ainda era oculto para a grande maioria deles, assim como sua grande quantidade de chakra apesar da pouca experiência. Sem dúvidas, eram aquelas as principais qualidades de garota, que prosseguiu, cumprimentando algumas pessoas.

*Ao virar a rua da loja, viu uma garotinha chorando, tentando alcançar um gato no alto de um rochedo. Sensibilizada com a cena, caminhou até a pequena e parou ao seu lado*

(Yamiko): Qual o problema, garotinha? Está com problemas de alcançar o seu gatinho?
(Garota): Sim… Ele subiu lá e não desce mais. Quero o meu gatinho! buáááá!
(Yamiko): Quer que eu pegue ele para você? Posso fazer isso se quiser...
(Garota): Você pode alcançar ele? Ta muito alto...
(Yamiko): Sim, eu posso sim pegá-lo para você. Espere só um segundo que já o trago...

*Antes que a garota pudesse responder, Yamiko concentrou chakra nas solas dos seus pés e, em velocidade máxima (18 m/s), pulou e alcançou o bichano antes mesmo que ele pudesse ter qualquer reação. Pegou o animal e voltou para o solo, entregando-o para a garotinha, que o abraçou com firmeza, agradecida. Em troca, a kunoichi sorriu de canto de boca e olhou para a mão direita, que mantinha fechada*

(Garota): Obrigada moça! Devo a minha vida.
(Yamiko): Não precisa me agradecer, o prazer foi todo meu! Qual seu nome?
(Shirah): Eu me chamo Shirah. E você?
(Yamiko): Eu sou a Yamiko, sempre que precisar pode me procurar. Eu fico muito naquele prédio grande ali... *A Tsuchikage apontou para o prédio de seu gabinete, que era visível ao fundo das casas. Respirou fundo e prosseguiu* Está muito cedo para você estar fora de casa não acha? Não devia ficar por aqui sozinha assim… Quase ninguém na rua!
(Shirah): Eu moro logo aqui na frente e só estava atrás do meu gatinho Koki.
(Yamiko): Está bem! Só não fique por aqui sozinha, nossa vila está calma, mas nunca é bom, o mesmo para o Koki...
(Shirah): Sim, já vou para casa. Obrigada de novo, Yaniko!

A kunoichi nem teve tempo bastante para corrigir seu nome e a pequena já tinha ido na direção de casa. Yamiko tinha que seguir seu caminho até a loja para comprar o bolinho de arroz para o café da manhã e assim o fez. A loja ainda estava vazia, por se tratar das primeiras horas do dia ligeiramente quente de outono.

O chapéu a fez ser reconhecida de plano pela dona da loja, que acabou conversando com ela por muito mais tempo do que esperado. Praticamente um café buffet foi servido, para melhorar um pouco a expressão de cansaço da jovem líder que havia virado a noite em claro.

Yamiko também foi apresentada pela dona da loja a todos os visitantes e consumidores que adentravam no local. A senhora, de meia idade, realmente parecia ser grande fã da garota, que começava a demonstrar alguns sinais de sono, embora tentasse manter o controle do fluxo de chakra no papel em sua mão direita, ainda fechada.

Mesmo visivelmente cansada, a jovem sempre se mostrou o mais receptiva e gentil possível, querendo passar a ideia da ninja disposta a ajudar que ela de fato sempre foi. No entanto, mesmo com toda a energia e animação da dona da loja, a líder precisava seguir em frente.

A ideia era seguir até a freira, onde precisava comprar alguns legumes, algumas verduras e variadas frutas, pois tinha consciência da necessidade de uma alimentação saudável, até para proteger seu gosto por chocolates dos diversos tipos e sabores.

Na feira, pode conversar com outras tantas pessoas, notando alguns olhares admirados e, até mesmo, bestificados, além de outros de reprovação e desconfiança. Pode se sentir totalmente dividida no interior da vila.

”Acho que a Fuji realmente tinha razão. Preciso olhar para dentro da vila da Pedra antes de envolver as outras cinco nações nisso… Quer dizer, são quatro nações agora… Suna foi totalmente destruída segundo as informações de Fuji! O que pode ter acontecido por lá? Será que foi a mesma coisa que houve no país dos samurais no ano passado? É bem possível… Droga! Vou perder o controle do chakra assim!” *Pensou logo depois de apertar um pouco as mãos, perturbada com a notícia de Suna destruída que lhe voltou a memória. Respirou fundo, visando relaxar um pouco e levou a mão esquerda à testa, esfregando a cabeça. Entre os dedos, sua franja foi até a nuca e voltou para o lugar dela, quando a jovem baixou o braço. Mais relaxada, concentrou-se o fluxo de chakra ao nível fixo que mantinha a horas e foi comprar as frutas que queria*

Alguns rapazes se mostraram solícitos a ajudar Yamiko com suas compras, enquanto as pessoas da vila, presentes na feira, vinham ao seu encontro para cumprimentá-la. Talvez o chapéu de Tsuchikage fosse chamativo para que as pessoas a reparassem como a líder da vila. Mais uma vez, Fuji tinha razão, aparecer publicamente como líder, provavelmente faria as pessoas a verem como tal e não como a jovem kunoichi que ainda era.

Depois de tanto passeio pela feira e de comprar todas as coisas que precisava para o dia seguinte, Yamiko foi para casa com dois jovens ninjas da vila na intenção de deixar as compras e de tomar mais café para afastar as ondas de sono. Pelo caminho, foi questionado o motivo de manter a mão direita sempre fechada. Questão que respondeu com doçura, informando que se tratava de um treinamento avançado de controle perfeito do chakra.

Chamou bem mais atenção para si com aquela resposta, pois pode sentir o olhar dos rapazes com mais admiração, como se dissessem com os olhos “Nossa, você ainda treina, mesmo depois de se tornar a Tsuchikage?! Incrível”. Certamente, isso demonstrava apenas a pouca experiência dos garotos no mundo.

Inevitavelmente o treinamento era fundamental para qualquer nível da carreira ninja que qualquer um estivesse, ainda mais para ela que recebeu o cargo muito nova e ainda com muito por aprender. Por óbvio, jamais falaria aquilo com os dois, tendo em vista que sua intenção era a de melhorar sua imagem perante a vila da Pedra e não prejudicá-la como uma kunoichi fraca.

Em casa, pode deixar as compras e agradeceu aos garotos com um sorriso gentil estampado em seu rosto. Imagem que os dois poderiam ou não guardar em suas mentes. Ela realmente esperava que sim. Também não tinha como não reparar a pilha de louça na pia da cozinha, o que ela precisaria lavar apenas com uma mão.

*Mesmo odiando o serviço doméstico, lavar a louça parecia o momento de menor tensão da jovem em dias. Sentia-se de volta ao tempo antes da deserção do Sousuke, que lhe trouxe tanto estresse, que aumentava a cada nova reunião. Ao terminar, olhou para a mão direita, fechada, e cerrou os olhos, mordendo o lábio inferior levemente* ”É mesmo difícil manter o controle do chakra por tanto tempo assim… Mas se esse é o primeiro exercício, imagino como serão os seguintes. Eu nunca vou dominar algo além disso em termos de controle de chakra. Minha mãe parece ser fantástica nisso, mas é muito chato”

O relógio já marcava mais de meio-dia e o sol começava seu longo caminho do ápice do céu até o horizonte oeste. Ela estava no meio do tempo para conseguir completar o exercício e mantinha seu fluxo de chakra em perfeita harmonia sobre a folha de papel. Foi quando decidiu tomar mais café, mesmo sabendo que depois do almoço que seria muito pior para se manter acordada.

Depois de sair de sua casa, foi diretamente para o restaurante Pedroso, o mais famoso restaurante da vila da Pedra. Sempre gostou do lugar e, por ser Kage, tinha tratamente especial, o que ela estava realmente precisando depois de tanto tempo sob tensão. Yudi, Hina e Yumi sempre se mostraram como aliados valiosos dentro de Iwa, embora Yumi tenha ficado um pouco desapontada pela deserção do Tsuchikage anterior.

O almoço, bem temperado, preparado por Hina pode ser aproveitado por Yamiko, enquanto conversava com Yudi sobre o que as pessoas da vila estavam achando dos acontecimentos dos últimos seis meses. A troca de kage foi, sem nenhuma dúvida, o que mais causou polêmica dentro da Pedra. As reclamações de ninjas de alto escalão pela sucessão do poder, principalmente, dos anciães foi o que mais impactou na jovem. Mesmo ela já tendo conhecimento disso depois da reunião com os velhotes, não esperava que estivessem conspirando contra ela antes.

No entanto, Yudi deu uma boa notícia para a kunoichi: Iwa estava mais forte economicamente que antes, conseguindo manter a circulação de ryous dentro da vila com mais força que antes. Como comerciante, o dono do restaurante estava efetivamente muito feliz. As palavras singelas dele, todavia, não passaram de um simples alento em meio à tempestade política na qual a líder se encontrava.

A conversa inicial, durante a refeição, rendeu bons frutos em termos de conhecimento (não de positividade) e Yamiko resolveu caminhar pelo restaurante e conversar com as pessoas que lá se encontravam. Era um ambiente bastante frequentado pelos moradores de Iwa (ninjas ou não).

Mais informações e mais tempo de conversa com diversas pessoas, sempre mantendo o foco do chakra em sua mão fechada. É verdade que, não obstante, estivesse muito cansada, a Tsuchikage manteve-se firme e simpática perante todos com os quais conversava. Trocando ideias e planos com ninjas a respeito de como seria possível melhorar as defesas da vila.

Com o encerramento do horário de almoço, Yamiko resolveu aceitar o convite da família Pedoroso de permanecer ali por mais algumas horas. Foram mais duas horas e meia de conversa a respeito do que as pessoas estavam dizendo a respeito da vila e do caminho que estavam seguindo desde a viagem do Rokudaime até o País do Relâmpago e sua posterior deserção.

As notícias não eram animadoras para a jovem kunoichi, que se concentrou mais no fluxo de chakra em sua mão direita, para o papel, do que nos dizeres do pai da família. Na realidade, ela estava cansada de tudo aqui e até mesmo pensava em desistir depois de tudo. Talvez fosse sua depressão falando, mas, fazer isso, iria de encontro aos três pilares que lhe serviam de base.

Para proteger os filhos de Iwa era necessário seguir em frente, acontecesse o que acontecesse. Seria necessário superar o desafio político também, mesmo ela não se julgando pronta naquele momento. Era necessário fazê-lo pelo bem de todos e pela felicidade geral da nação.

Já eram quase 17:00 e o sol começava a descer atrás das montanhas em volta do vilarejo. Ironicamente, as ondas de sono da jovem tinham passado, talvez por ela ter lutado contra elas tanto durante todo o dia. O próximo destino de Yamiko seria as cachoeiras da vila, o campo de treinamento dos ninjas, que pelo horário já deveria estar totalmente vazio. Agradecendo a hospitalidade da família dona do restaurante, ela seguiu o caminho até o campo de treinamento.

O sol já não brilhava mais no céu, que começava a assumir uma tonalidade mais avermelhada de cor. O crepúsculo se mostrava majestoso no País da Terra naquele dia e ela alcançou o local, depois de conversar com mais uma dúzia de civis pelo caminho. Todos estavam interessados na história da jovem líder e quais seriam os planos dela para proteção da vila.

Entre sorrisos, cumprimentos e explanações sem maiores detalhes, até por razões de segurança, Yamiko seguiu até chegar ao campo de treinamentos que estava realmente vazio no começo da noite iluminada pelos brilhos estrelar e lunar, entre as raríssimas nuvens que permeavam o céu.

*Assim que chegou, ela se sentou na posição de lótus, descansando as mãos fechadas sobre os joelhos, e fechou os olhos. A meditação seria a chave para terminar o exercício* ”Limparei minha mente para completar esse exercício… Meu corpo está no limite… Já está passando dos limites. Agora preciso me concentrar só no fluxo do meu chakra. Sem nenhuma distração sequer”

Naquela posição, permaneceria por horas a fio. Cerca de seis horas aproximadamente, totalmente desligada dos problemas externos e se concentrando somente no controle do chakra enviado para a folha de papel em sua mão direita. Já era quase 01:00 hora do dia seguinte e ela já estava a quase dois dias acordada.

*Passadas tantas horas, ela se levantou e seguiu para sua casa. Instintivamente, chegaria em casa e iria para seu quarto. Ao bater os olhos, quase fechados no relógio, percebeu que tinha ficado mais de 24 horas com o papel na mão. Colocou-o sobre a escrivaninha e se jogou na cama, apagando*

Ela sequer teve condições físicas de ver o resultado do exercício e dormir com a roupa no corpo e o chapéu acima da cabeça, pois acabou saindo quando a garota se deitou. Dormiria facilmente até o dia seguinte.

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Local: Iwa  Filler: nº 16
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Ishikawa Yamiko - Dia de gata - Parte 1


Faltava cerca de uma semana para o grande início do Chunin Shiken de Iwa, na primavera de 62 D.GF., e Yamiko estava realmente uma pilha de nervos. Sua mãe ainda não tinha sido resgatada pela sua equipe Raposa Branca e as coisas estavam quentes, também pela alta temperatura, típica do País da Terra durante grande maioria do ano.

Como estava muito cedo, o Sol mal tinha saído do horizonte e brilhava com certa timidez no céu quase totalmente tomado por nuvens tempestuosas, deixando em xeque a secura característica do ar por ali. Por isso, permaneceu na cama do hotel onde permanecia hospedada depois do atentado a sua casa, observando a pintura apenas de pijama light pink.

”Hoje realmente é um dia para se ter preguiça. Está um dia muito estranho. Por que está assim logo hoje que eu queria fazer alguma coisa para me distrair um pouco?”

Seus pensamentos preguiçosos e até mesmo um pouco resmungões foram interrompidos por algo que fez seu chakra balançar por dentro. Algo estranho que não sentia desde o seu treinamento para controle de chakra aprimorado. Parecia estar sendo arrastada de dentro para fora. Sumiu em uma nuvem de fumaça.

Ao observar em sua volta, se viu deitada em um chão de pedra lisa e pura. Quase em um salto, se levantou e observou atenta a sua volta. Pode ver três gatos de grande porte a sua frente. Dois de pé no chão no mesmo nível que ela e o outro, mais velho, em um altar.

À direita, um grande gato rabo-de-forquilha branco com olhos amarelos, longos bigodes e garras, e várias cicatrizes por todo o corpo. O pelo que saía de suas orelhas é azulado. À esquerda, uma gata de grande porte, menor que o outro, de pelagem azulada e olhos verdes.

No altar, o maior dos gatos, um grande e velho felino de pelagem azulada, cujos olhos se mantiveram ocultos pela pouca luminosidade do lugar.

”Mas por que eu estou aqui? Aconteceu alguma coisa” Pensou, ao ver os gatos, logo depois de reconhecê-los.

_Nekomata-san, Chīsana-chan… Aoneko Sennin-sama?! Por que vocês me chamaram aqui? Aconteceu alguma coisa? Perguntou, aflita, enquanto se aproximava dos companheiros de pacto de sangue.

_Não se preocupe, Yami-hime. Meu pai só quer que você estreite as relações com os outros gatos, civis e guerreiros. Mas sabe que precisa se equipar para andar entre os gatos não é? Respondeu a gata, se aproximando calmamente enquanto falava. Ao final, apontou para um baú.

”Sei sim, aquele filhotinho ficou bem estressado quando me viu sem as orelhas de gato. Gatos ninjas não são animais muito fáceis de lidar”

Yamiko se lembrou da reação do pequeno filhote que invocou quando assinara o contrato com os gatos ninjas. Ela caminhou até o baú indicado por Chīsana e o abriu, revelando uma grande quantidade de tiaras de diversas cores.

Antes que a Tsuchikage escolhesse alguma, a gata de porte pouco menor que o Nekomata, seu irmão, parou ao lado da kunoichi e indicou uma tiara com pelagem branca e interior das orelhas rosado.

_Pegue essas… Hoje vamos andar no meio dos gatos civis. Se pegar uma orelha de gato escura, eles vão achar que você é uma gata ninja e vão ficar um pouco assustados… Também combina com sua vestimenta rosa…

Nem tinha se dado conta de que estava apenas de pijama e sentiu o rosto queimar e corar completamente, ficando com a face vermelha. Nem teve condições de responder a gata que começou a andar na direção da porta. Yamiko, sem muito tempo para pensar, pegou uma tiara de orelhas de gato branca, fechou o baú e correu para alcançar a guia.

O caminho no interior da fortaleza dos gatos era belíssimo, chamando bastante atenção da ‘gata’ Yamiko. Diversos gatos de todos os tipos caminhavam pelas ruas (se é que poderiam ser chamadas assim). Filhotes de gatos brincando com os irmãos às vistas dos pais, gatos armados com lanças e armaduras estilo samurais.

_Chīsana-chan… O que significa a escrita na cabeça de alguns gatos? Parecem ser iguais... Questionou, observando um gato quase do seu tamanho com a escrita na testa. A gata, princesa daquela fortaleza, observou com seus olhos esmeraldinos e sorriu. _Significa sinceridade… Nós gatos gostamos de honestidade nas relações. Sempre seja honesta e sincera com nós gatos e lhe daremos tudo e mais um pouco. Não seja, e será desprezada por qualquer felino que encontrar.

”Nossa, eu sou tão parecida com os gatos, não havia espécie melhor para ter como invocação...” Yamiko sorriu, com os olhos um pouco fechados, quando foi surpreendida por alguém tomando sua mão entre as patas e a lambendo sutilmente. Ela abriu os olhos e se deparou com um gato alguns centímetros mais alto, de pelagem e olhos amarelados. Na testa do animal estava escrito o kanji 誘惑. ”Sedução!?”

_Mas o que uma gata tão bela quanto você faz perdida e sozinha nesta manhã fria de Inverno? Ledo engano, o gato estava errado. Yamiko não estava nem perdida e nem sozinha, mas antes que pudesse responder, a gata ao seu lado tratou de colocar o sedutor em seu lugar.

_Ela não está nem perdida e nem sozinha, lambão. Como consegue não enxergar a princesa do reino dos gatos bem ao seu lado? Eu pareço estar usando técnica de invisibilidade ou está tão de quatro pela novata estrangeira que não me reparou aqui?

_Pelos bigodes de Aoneko Sennin-sama… Não tinha reparado que estava com a estrangeira, Chīsana-hime. Perdoe este ansioso gato que ficou apenas pasmo com a beleza deslumbrante desta bela gata de pelos negros. Mas enfim, qual o nome desta bela felina? E o que as damas fazem aqui nesta manhã fria de Inverno?

_Meu nome é Yamineko… E o seu? Ela criou o nome de gata para se familiarizar melhor com os felinos. _Esse é o Yūwaku. Ele acha que deve tentar seduzir todas as gatas que conhece. A resposta da princesa felina foi direta, impedindo que o próprio gato se apresentasse. _E estou mostrando o local para ela. Ela é uma gata guerreira que vive em Iwagakure no Sato e veio conhecer a Moon para morar com ela por lá.

”Eu levar uma gata para Iwa? Como assim? Por essa eu não esperava...” Novamente, foi interrompida pela voz do gato que chamava sua atenção.

_Olá Yamineko, o prazer é inteiramente nosso, eu espero! Depois desta frase, Chīsana puxou Yamiko, afastando-se do gato sedutor. Ele soltou um miado um pouco mais agudo apelando para o senso maternal de Yamiko, que pediu baixo para a gata que a deixasse voltar.

_Não, isso é uma técnica de manipulação felina. Gatos, quando querem muito alguma coisa, miam assim para fazer os outros quererem ajudá-lo. Deixa eu descrever para você: Agora está sentindo um impulso muito forte de ir até lá e pegá-lo no colo e acariciar a barriga dele, não é?

Na realidade, a gata estava certa. O gato sedutor realmente estava usando um truque de manipulação felina. As duas seguiram até metade da fortaleza dos gatos e Chīsana bateu na porta de uma casa, toda fechada. _Moon, a gata ninja chegou. Abra a porta, por favor…

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Local: Iwa  Filler: nº 17
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Ishikawa Yamiko - Dia de gata - Parte 2

À porta da cada da gata chamada Moon, Yamiko, ainda com a tiara de orelhas felinas, olhou em volta, observando os gatos que andavam pelas ruas. O ‘mieiro’ era muito alto se ficasse muito tempo se concentrando em ouvi-lo.

Enquanto Yamiko ficava observando, Chïsana bateu novamente na porta, agora de forma mais impaciente. Ela não parecia ser uma gata tão tranquila como seu irmão maior ou seu pai, muito pelo contrário, parecia ser bem mais agressiva. Certamente, era mais parecida com a invocadora do que os demais.

_Moon, abra logo essa porta. Quanto tempo acha que vou ficar aqui esperando você abrir? Quer que eu a ponha abaixo? Miau!

A líder da Pedra arqueou a sobrancelha depois de ouvir o miado da princesa gata. Sorriu com a cena, pois realmente foi engraçado. Pareceu que a gata sequer tinha percebido seu miado no final da frase.

No entanto, pouco tempo depois de mais algumas batidas na porta, uma gata preta de pequeno porte, pêlo curto e bigodes grandes abriu a porta. A gata possuía a marca de uma lua crescente na testa, entre os olhos. Seus olhos são cor de vinho e ela tinha uma voz doce.

_Eu estava na caixa de areia, Chīsana-sama. Perdoe-me pela demora exagerada! A pequena gata baixou a cabeça e algumas lágrimas escorreram de seus olhos cor de vinho, caindo no chão entre suas patas.

”Mas por que ela está chorando?! A Chīsana apenas bateu na porta um pouco mais forte e a assustou?”

_Eu sei que você é uma gatinha depressiva, Moon, mas não precisa chorar. Apenas achei que você estivesse enrolando por não gostar de visitas… Vamos entrar Yamiko-hime, temos muito a conversar com ela. A gata de grande porte fez um selo de mão e se transformou em uma gata menor para passar pela porta. Yamiko, com uma gota na testa, a seguiu.

As três gatas reunidas, sentaram-se no chão e começaram a conversar sobre diversos assuntos de interesse de gatas. Mesmo que Yamiko não entendesse muito de algumas coisas, afinal estava apenas disfarçada de felina, tentou participar para não assustar a gata Moon.

Vez ou outra, a gata anfitriã demonstrava sinais claros de uma tristeza profunda. Até fazia lembrar a Tsuchikage de um ano atrás. Talvez fosse por isso que os líderes do País dos Gatos tinha indicado Yamiko para cuidar da pequena gata negra.

”Entendo, ela é uma gatinha depressiva. Por isso os líderes aqui acham que deve ficar comigo para se desenvolver e perder esse defeito”

_Moon, você é uma princesa gata? Perguntou, cruzando as pernas para ficar mais à vontade no sofá da casa da gata negra. Estava preocupada, pois levá-la poderia ser ruim para ela.

_Não, eu sou afilhada do Aoneko Sennin-sama. Mas sei que não sou digna de estar ligada com ele e com Nekomata-sama e Chīsana-sama, só que ele insistiu em me apadrinhar...

_Você não devia ser tão depressiva assim, Moon. Você é uma gata importante na fortaleza dos gatos e sabe disso. Por isso irá treinar na Vila Oculta da Pedra com a Yamineko-chan. Ela cuidará de você por um tempo para fortalecê-la para assumir suas obrigações aqui no País dos Gatos.

_E quando eu irei para lá com ela? Perguntou de forma extremamente tímida, formando uma barreira com as patas dianteiras, como se quisesse se proteger da gata maior, que a respondeu de forma direta.

_Miau! Você irá hoje ainda e só faltará quando estiver pronta para assumir o lugar com Neko Sennin irá retornar e governar, já que meu irmão e eu não vamos prosseguir com o legado do nosso pai. Você foi escolhida e pronto.

O motivo para a viagem de Moon tinha sido revelado, ela seria a escolhida para suceder a dominância de Aoneko Sennin-sama. Uma gatinha depressiva destinada a governar o País dos Gatos Ninjas, assim como Yamiko foi destinada a governar a Vila Oculta da Pedra, praticamente nas mesmas condições.

De fato era inegável a semelhança entre as duas e como a líder de Iwa havia superado as adversidades, talvez fosse mesmo a melhor escolha para orientar a pequena Moon para um caminho de maior segurança.

_Está bem, a gente ficará um bom tempo juntas na Vila da Pedra. Então acho que ela precisa saber, Chīsana-sama. Não adianta continuar escondendo. A princesa dos gatos assentiu com a cabeça, enquanto Yamiko levou as mãos à tiara de orelhas de gata e a retirou da cabeça.

A reação de Moon foi de fugir, arrepiada para aumentar a sensação de seu tamanho e buscar evitar uma confrontação física com aquela não-gata. Correu rápido para se esconder atrás da parede do outro cômodo, apenas observando.

_Moon, ela é uma domadora de gatos. Ela pode invocar qualquer um de nós quando achar que é importante e para combate, especialmente meu irmão, que é o principal guerreiro do nosso reino. Então não há necessidade de ter medo dela… Pela primeira vez, a voz de Chīsana estava calma. Era evidente a tentativa de acalmar a gatinha assustada, que estava visivelmente com medo e trêmula.

Yamiko se levantou e caminhou na direção de Chïsana, levando a mão ao dorso dela e a alisando. Queria mesmo era passar confiança para a gata Moon. A confiança da pequena era fundamental para o que as duas princesas queriam. No entanto, gatos daquela fortaleza de felinos não eram animais fáceis de se conquistar. Moon se mantinha afastada e demonstrava intenção de fugir dali correndo.

Talvez a melhor solução fossem sair e Yamiko retornar em um outro momento. Deixar que a gatinha se acostumasse com a ideia de viver longe de outros gatos ninjas e próximo de humanos em uma vila ninja.

_Chīsana-sama, vamos embora. Vamos deixar a pequena Moon assimilar a ideia de ir embora de sua casa pelo tempo que ela vai precisar. Gatos são difíceis de deixar seus territórios, não é? Acredito que saiba disso melhor que eu ainda… Moon, vamos te deixar descansar e você irá quando se sentir pronta para ir, até porque sei que é uma gatinha esperta e sabe da necessidade de fazer isso… Eles devem ter te falado que eu me parecia muito com você, depressiva e tímida, então posso te ajudar a melhorar nesses pontos para poder ser uma linda gata sennin...

A princesa dos gatos miou baixo e se levantou, caminhando na direção da porta e sorriu para Moon. Yamiko seguiu a gata maior e ambas deixaram a casa da gatinha.

_Então, o que achou?

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Local: Iwa  Filler: nº 18
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Ishikawa Yamiko - Dia de gata - Parte 3

A situação com a gata Moon era um pouco tensa e Yamiko, juntamente com Chīsana, retornaram novamente na direção do castelo principal da grande fortaleza dos gatos. Como animais noturnos, os gatos estavam acostumados a virar a noite, em horário totalmente inverso aos humanos.

A alta madrugada avançava junto com os passos das duas gatas. A pergunta feita por Chïsana não podia deixar de ser respondida pela jovem líder da Vila da Pedra, que já estava novamente com a tiara de orelhas de gata para não chamar muita atenção dos outros gatos que andavam pela rua.

_Sem nenhuma dúvida, ela é uma boa gatinha e vai ficar melhor quando crescer. Ela ainda é bastante tímida e assustada, talvez por algum trauma que ela tenha passado em sua vida, princesa Chïsana. Mas não devemos pressioná-la tanto assim, isso só a deixará ainda mais assustada.

_Você parece saber mesmo do que está falando. O que aconteceu com você, Yamiko?

A pergunta direta da princesa gata gigante fez a jovem kunoichi engolir um pouco seco. Era inevitável, se lembrar do que tinha acontecido com ela e sua mãe, no passado, era marcante demais para deixar simplesmente passar.

Não era algo trivial que pudesse ser esquecido, não apenas por Yamiko, como por qualquer pessoa que tivesse perdido alguém no fatídico dia do ataque da besta de sete caudas ao vilarejo. Muitas pessoas, a propósito.

A Sétima Sombra da Terra engoliu seco e parou de andar, olhando para o chão em um instante de silêncio absoluto. Silêncio tão profundo a ponto de a respiração da jovem tomar destaque em meio aos poucos miados que ainda eram ouvidos pela rua.

_O que você tem? Questionou novamente a princesa gata gigante, parando de andar e olhando para a pequena garota de cabelos negros.

_O que eu tenho, Chïsana-sama? Bem, me lembrei que meu pai foi morto em um ataque de uma besta de caudas. Um besouro monstro gigante e asqueroso que só se importava em destruir tudo que encontrou em seu caminho naquela noite. Eu estava dormindo quando acordei sentindo um terror absurdo, graças aos poderes daquela besta maldita.

A gata gigante suspirou e voltou a caminhar lentamente. _Vocês são muito emotivas… Yamiko, então, a olhou fixamente, deixando-a dar os primeiros cinco passos, sem a seguir. A morena cerrou os punhos e então caminhou na direção da princesa dos gatos. _O que significa isso? Que sentir a perda de alguém importante é ser fraca para você?

_Meow! Exatamente… Isso é fraqueza. Veja meu irmão e eu… Meow! Nós perdemos a nossa mãe por conta de um ataque de gata de fogo, bijuu de duas caudas, à fortaleza dos gatos, quando ainda éramos filhotinhos, igual a Moon, e nós estamos bem e crescemos de boa… Meow! Se quer ter saudades do seu pai, que morreu, você pode ter, mas se deprimir por isso é uma imensa bobagem. Coisa de uma bebezinha mimada. Meow!

Muito embora fossem sinais de irritação, os miados que a princesa dos gatos soltava a medida que falava tornavam seu pequeno discurso relativamente engraçado, muito embora fosse emocionalmente desgastante.

Yamiko não fazia ideia do que tinha acontecido com os gatos e ficou parada olhando a gata se distanciar dela. Não tinha mais nada a dizer em relação ao que tinha acontecido, infelizmente.

O momento perturbador de silêncio só foi interrompido pelas palavras da própria princesa gata, chamando a Tsuchikage para continuar no caminho até a fortaleza. _Vamos logo, precisamos contar o que aconteceu para o meu pai. Ele já deve estar ansioso por notícias da gata Moon e sua estadia no País da Terra junto com você.

Realmente, foi o que as duas fizeram, seguiram até o castelo onde estava o Sennin dos Gatos, Aoneko Sennin-sama. Nekomata, no entanto, não estava por ali. Segundo informações, tinha saído do castelo para verificar algumas coisas que estava acontecendo no extremo norte da fortaleza bichana.

As conclusões não podiam ser outras. Realmente, a pequena gata Moon tinha muito a crescer antes de começar a estudar com o líder do país dos gatos ninjas. As palavras ditas por Chïsana foram no mesmo tom de sempre: tratava-se de uma gatinha deprimida e passiva, assustada que daria muito trabalho até se tornar digna de assumir o cargo de rainha gata.

O grande gato sábio levou a pata dianteira aos bigodes e a lambeu, fechando os olhos. A dúvida do animal estava sobre o momento em que deveria mandar Moon para o treinamento com Yamiko.

_Yamiko-chan, estou pensando se seria esse mesmo o melhor momento a você levar a Moon para sua terra. Acho que seja precipitado mandá-la para uma vila humana ninja nesse momento...

_Mas pai, quanto mais tempo demorar, mais difícil será de ela se tornar digna… Chïsana interrompeu as considerações de seu pai, Aoneko Sennin, que por sua vez, ergueu as patas dianteiras e determinou que sua filha se calasse. Ela fechou a cara e colocou as orelhas para trás, claramente irritada.

_Continuando… Já que ela tem medo de humanos e nunca teve contato direto com nenhum deles. O que você poderia fazer para evitar que ela escape e se perca no mundo dos humanos, Yamiko-chan?

Yamiko levou a mão esquerda, dominante, à testa e a passou para trás, levando entre os dedos a franja. Estava pensando em uma boa resposta. Ao final do pequeno procedimento que era quase uma marca registrada, desceu o braço e suspirou.

_Bem, em minha casa vivem apenas minha mãe e eu, posso começar com só nós duas tendo acesso à Moon. Quando a gatinha estiver mais acostumada com humanos, vou apresentando outros para ela. Acho que assim ela pode ir ganhando confiança aos poucos. Até para alguém tímida como ela isso poderá funcionar… Quero dizer, isso funcionou comigo.

O silêncio reinou momentaneamente no salão do trono do castelo dos gatos líderes. Aoneko Sennin estava pensando, enquanto sua filha continuava com as orelhas para trás e com expressão de brava com a determinação do seu pai que se calasse.

Talvez fosse mesmo o momento de esperar um pouco mais para que a gata Moon fosse preparada para viver entre humanos para depois pôr em prática o plano de Yamiko. E assim foi feito. Esperariam que Moon estivesse um pouco mais preparada para morar na vila da Pedra.

Yamiko se despediu de seus amigos gatos e foi enviada de volta para Iwa.

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Fillers da Yamiko - Página 2 Susanoo-no-Mikoto-slaying-Yamata-no-Orochi-in-Kojiki
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Local: Iwa  Filler: nº 19
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Ishikawa Yamiko - A amizade Yumi-Yami

Os tempos estavam bem difíceis para a herdeira dos Ishikawa. Sua mãe havia sido sequestrada a pouco tempo em uma missão no vilarejo na costa do País da Terra, sua casa tinha sido alvo de um atentado terrorista e estava completamente destruída. Para completar a situação, o chakra da sombra da terra estava totalmente descontrolado naquele treinamento árduo por um apurado controle de energia.

Realmente era bastante irônico, como era possível que um treinamento para um bom controle de chakra causasse o descontrole da energia espiritual da kunoichi. No entanto, era preciso dar mais crédito ao que sua mãe tinha lhe mandado fazer. Certamente, por mais estranho que pudesse parecer aos olhos da jovem, aquele treinamento traria bons frutos futuros.

Mesmo assim, era inegável que a jovem líder da Vila Oculta da Pedra estava em maus lençóis, uma situação sem ímpar em sua vida. Ia além da perda traumática de seu pai no ataque da besta de sete caudas. Era a oportunidade em que mais frágil se encontrava, vistas de seus próprios olhos.

Perdida e com seu fiel escudeiro, Zoldyck Noah, em missão de resgate de sua progenitora, sua amada mãe Ishikawa Mikoto, restava a Yamiko a companhia da família Pedoroso. A família dona do restaurante favorito da Tsuchikage. Àquela altura, não restava qualquer sombra de dúvida que a jovem Pedoroso Yumi, a bargirl de dezoito anos, era considerada a melhor amiga de pré-adolescente ninja de cargo mais alto na vila.

Yamiko tinha acabado de chegar ao restaurante, enquanto Yumi preparava algumas coisas no bar. A kunoichi foi recebida, de cara pelo pai da mais velha, o Senhor Pedoroso Yudi.

_Olá, boa noite, Yamiko-sama. Como vai você? A questão levantada pelo homem parecia ser mais por educação que séria, afinal de contas, o abatimento e o cansaço da líder de Iwa era bastante evidente. A resposta veio na forma de um simples sorriso de canto, meio amarelado, mas disfarçado na tristeza da garota.

_Está tudo voltando a normalidade com a nossa vila. Claro que ainda temos alguns problemas, causados pela rendição do Sousuke-sama aos ninjas da Vila da Nuvem, mas tudo parece correr bem… Eu vou dar um jeito, afinal de contas, sou mais habilidosa administrativamente que o meu antecessor… Então, tudo ficará bem no final das contas. Pode ter fé.

_Sei que deve estar sendo bastante barra para você. Afinal, é bastante jovem e assumir uma carga dessas não deve ser fácil. Mas nós três estaremos aqui para lhe apoiar...

Enquanto Yudi falava, Yamiko prestava atenção com seus olhos cor de púrpura. Era o momento em que uma voz feminina clamava pela presença do homem na cozinha. Certamente era Hina, a mãe de Yumi. O dono do restaurante seguiu naquela direção e indicou o caminho para a visitante até o fundo, onde se localizava o bar do estabelecimento. O local onde Yumi passava a maior parte do seu tempo, enquanto o restaurante estava aberto ou fechado.

_Yami!!!!!!!!! Como você está maninha? Chamou atenção o fato de Yumi estar visivelmente alterada em sua forma de falar, denunciando estar bêbada àquela hora. Afinal, faltava muito pouco para a abertura do estabelecimento e aquilo parecia ser um pouco recorrente.

”Maninha?! Yami?!” Pensou Yamiko, antes de ser abraçada com bastante força pela bargirl que a esfregou contra os peitos, fazendo a kunoichi fechar os olhos. Apesar da amorosidade exagerada de Yumi, a mais nova abraçou, um pouco mais tímida.

_Acho que bebemos um pouco não é? Questionou a Tsuchikage, com a voz abafada pelos peitos da jovem bargirl, que respondeu de forma bem humorada e gentil. _É, eu também! Mas você já deve ter percebido. Mas como você está? Ainda cansada com aquele treinamento maluco que estava fazendo ontem?

A pergunta formulada por Yumi veio com a separação das duas e com a mais velha se sentando em uma cadeira no interior do bar. Da cadeira, a jovem tinha visão da garota, que colocou a mão à testa e a esfregou para trás, levando a franja entre os dedos. A madeixa de cabelo negro somente voltou ao lugar depois que a líder da vila baixou o braço.

_Sim, sim… Estou fazendo o treinamento ainda, por isso estou bastante cansada. E você? O que está fazendo aqui no bar essa hora? Sabe que só abrirá em pouco mais de uma hora, não é?

_Eu… ohhh… estou organizando as bebidas… nem imagina como é difícil cuidar de um bar, Yami-sama. Tem que deixar as bebidas todas separadas e organizadas por teor alcoólico, preço e nome. Bêbados não tem muita paciência para enrolar em pegar as bebidas. Mas você vai gostar, quando for mais velha. Dá para ver que você é das minhas.

_O que você quer dizer com isso, Yumi? Que eu vou ser alcoólatra? Yamiko cruzou os braços, observando a amiga com seriedade no olhar. Em contrapartida, Yumi sorriu e agitou a mão como se dissesse, com o gesto, pare de ser tão séria.

A herdeira do restaurante se levantou e alongou a coluna para, na sequência, se espreguiçar entrelaçando os dedos da mão esquerda com os da mão direita e elevando os braços para o alto.

Logo, a jovem se abaixou e pegou uma garrafa de saquê na parte de baixo do balcão de bebidas, bem próxima do chão. Ao se levantar, apresentou a garrafa branca para a garota parada a frente.

_Esta é uma boa garrafa de saquê, que vamos beber agora mesmo... Iniciou o pequeno discurso, servindo o líquido em dois copos pequenos, antes de continuar a falar. _O saquê, fermentado de arroz, aparece para acompanhar a rodada de peixes no restaurante e faz sucesso. Ao contrário do vinho, é difícil encontrar quem tenha intimidade com o mundo do saquê. Há um universo de aromas, sabores e nuances. Este é bem adocicado, com corpo leve, mas de sabor complexo. Embora pareça complicado desvendar esses segredos, há padrões que podem guiar suas próximas degustações. Agora deguste e faça a sua mana morena feliz aqui...

Yamiko balançou a cabeça negativamente, recusando a oferta da bebida, até por não ter idade para beber. Yumi, por sua vez, deu de ombros para a amiga e virou os dois copos de uma vez, ingerindo o líquido alcoólico de uma vez. Novamente balançando a cabeça, a Tsuchikage sorriu, voltando a falar com a amiga sobre outros assuntos, em especial, sobre o chocolate quente preparado pela Senhora Pedoroso Hina.

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Local: Iwa  Filler: nº 20
❲ 1.108 palavras ❳
Ishikawa Yamiko - Despedida

A vida de uma Tsuchikage, ainda mais tão nova como é o caso da Nanadaime Ishikawa Yamiko, nunca é simples. Ter que governar pessoas e ninjas para viverem em harmonia com o que determina a política externa de outras vilas e dos Senhores Feudais é extremamente desgastante.

Não foi apenas uma vez que Yamiko pensou em jogar tudo para o alto e deixar aquela vida, que nem mesmo sua mãe apoiava para ela naquela fase de sua vida. Sua tenra idade também lhe causava bastante inconstância na estabilidade com os velhos que compunham o conselho do Vilarejo da Pedra, conhecidos por serem os mais antiquados e velhacos entre as Cinco Grandes Nações Ninjas.

Ora ora, não se podia dizer mais que se tratavam de cinco grandes, pois duas delas tinham sido apagadas da mapa por um poder além da compreensão dos homens, ou melhor, da humanidade. Contexto de humanidade este que devia ser bastante relativizado. Em meio a tantas batalhas, os seres humanos que viviam no mundo ninja podiam ser classificados como detentores de humanidades?

As reflexões de Yamiko teriam que passar por algo mais intrínseco ao próprio conceito do ser humano. Um agente puramente racional, como os shinobis são treinados para ser, poderia ser considerado um ser humanizado? Talvez a simples cultura de dominância que acompanhava o mundo ninja desde os primórdios, que levou às guerras do passado, pudesse responder, por si só, à pergunta feita pela jovem kunoichi em seu interior.

Realmente não, ninjas não podiam ser considerados como seres humanizados de verdade. Isso a tinha feito deixar sua doçura (ou apenas parte dela) de lado. Não pegaria bem a líder de uma das grandes vilas ninjas agir como uma garota adolescente. Era o que ela tinha decidido anteriormente, logo depois da invasão orquestrada pela vila inimiga, a Vila Oculta das Fontes Termais.

”Você tem razão, a culpa é toda sua de todas as mortes que aconteceram, mas não pela invasão ter acontecido, mas por você ser tão insegura com o que fazer. Sua cabeça está totalmente perdida e isso sim vai causar a morte das pessoas, dos ninjas, das mulheres, das crianças, dos idosos e de toda essa vila gigante… É simples, basta você levar em sua mente que é mais importante proteger quem você ama do que manter a vida de monstros em forma humana. Veja o que aconteceu hoje até a gente conseguir resolver tudo. Quanto sangue de aliados e protegidos foi derramado para que poupasse os inimigos. Eles não se importam se você acha que vida humanas tem valor. Vão matar seus amigos mesmo”

Lembrar das palavras do pai de Noah na noite em que houve a invasão da vila era importante para Yamiko nunca esquecer a importância de agir como uma shinobi de verdade como meio de assegurar a segurança dos moradores de Iwa.

_Tsuchikage-sama?! A voz feminina foi marcante para ela acordar do momento de reflexão, quase em transe. Era Fuji, que necessitava da atenção da líder da vila. Com a atenção de Yamiko nela, prosseguiu com a voz menos tensa que antes. _A cerimônia de enterro está prestes a começar… A Senhorita deve ir agora… As pessoas esperam o seu discurso em honra aos mortos no combate.

A garota, que estava sentada em sua cadeira de costas para a porta e observando o céu fechado daquela manhã triste para a Vila da Pedra, apenas seguiria o desejo de Fuji. Levantar-se, colocar o chapéu de Tsuchikage e caminhar pelas ruas da vila até a arena montada no cemitério.

As mortes mais notórias daquele dia negro para a história do mandato da Ishikawa sem qualquer sombra de dúvidas eram as de seus ninjas mais destacados: Kousuke e Hana Fumio. A carga de levar as mortes deles dentro de sua cabeça representavam uma pressão absurda na cabeça de ainda menina, Nanadaime.

O caminho relativamente curto parecia se estender por dezenas de milhares de quilômetros, pois a garota passava pelas ruas, ainda sujas com o sangue de seu povo que foi obrigado a se enfrentar durante o ataque covarde descrito nos relatórios preparados pela competente ANBU mencionada por Noah na noite anterior.

Infelizmente, o coração da kunoichi ficava ainda mais apertado a cada passo que dava na direção do cemitério. Em determinado momento, apenas sentiria o toque no ombro esquerdo vindo da mão de Fuji que a acompanhava por todo o trajeto. À porta do cemitério, estavam os irmãos Marin e Ikarus para recepcionar a líder da vila, desta vez, eles estavam sem suas máscaras.

No interior da campo em que era localizado o cemitério da vila, Yamiko se deparou com diversos moradores e ninjas da vila, velando seus familiares e amigos, companheiros de guerra, em um ambiente de consternação. Tristezas dos vivos em razão da perda de seus entes queridos, alguns ainda ali, outros já sepultados, mas todos representados por fotografias.

Pouco depois da chegada de Yamiko, que se sentou no local reservado para ela, a cerimônia avançou para seu ápice. Esse momento seria marcado pelo período destinado ao discurso da garota.

”O que eu vou dizer para essas pessoas? Nada que eu possa dizer pode ser útil para acalmá-las ou mesmo fazê-las se sentir qualquer melhor que seja...” Não tardou e Fuji anunciou o discurso da Nanadaime, que se ergueu e deu um passo à frente, já iniciando seu discurso.

_Perecem os justos, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são recolhidos, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal. Entrarão em paz, descansarão nas suas camas, os que houverem andado na sua retidão. E todos os nossos amigos aqui andaram sempre em retidão… Sei que são apenas palavras, mas eles todos realmente sacrificaram suas vidas pelo bem de todos nós que estamos aqui e, por isso, devem ser lembrados bem mais que como simples hérois… Os minerais presentes em seus corpos vão se tornar os ingredientes para a formação de novas pedras e sobre essas novas pedras construiremos um futuro ainda mais brilhante do que podemos imaginar… Aos nossos amigos que daqui se vão, sigam para a imortalidade eterna… Ela é suas por direito...

Depois do discurso, não havia nada mais que a Tsuchikage podia fazer pelas pessoas ali presentes, afinal, ainda amargava seu fracasso em protegê-la, o que tinha sido promessa feita a si mesma e a seu antecessor. Sobraria para a garota apenas enxugar as próprias lágrimas e buscar se redimir de seu fracasso.

A cerimônia correria até o sepultamento dos corpos e as despedidas de cada familiar e amigo daquelas pessoas, em um clima ainda bastante triste, cumulado com a tensão inequívoca do início da guerra.

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Fillers da Yamiko - Página 2 100x1010
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Local: Iwa  Filler: nº 21
❲ 1.138 palavras ❳
Ishikawa Yamiko - Um novo dia, Tsuchikage?

As coisas tinham sido bem tensas no dia anterior. O velório e enterro dos mortos durante a invasão que marcou o início da guerra contra a Vila Oculta das Fontes Termais foi bastante pesado para a jovem Nanadaime Tsuchikage. A garota não podia esperar que algo como uma guerra ocorresse durante seu mandato como líder da vila que se mantinha em paz desde o ano de 59 D.GF. Sim, desde a invasão da besta com as sete caudas que Iwa se mantinha em paz.

Yamiko abriria os olhos com os passos suaves e leves no corredor do lado de fora de seu quarto. Manteria-se em silêncio e cobriria a cabeça para impedir a luz do Sol que a ofuscou quase imediatamente ao despertar. Parecia mais tarde do que costumava acordar, talvez as mudanças em seu DNA com a absorção da Kekkei Genkai do inimigo fosse causadora daquela sensação de incômodo.

Aquela porta de seu quarto se abriu e a voz doce e gentil de sua mãe invadiu os tímpanos da garota. Aquilo certamente lhe trouxe algum conforto, antes de sentir que Mikoto tinha se sentado ao lado, na cama.

_Yami-hime, sei que as coisas não estão boas hoje pelo que aconteceu, mas dará tudo certo. Estou aqui com você para o que precisar meu amor...

Tirar o cobertor de cima do rosto era o mínimo que a garota poderia fazer para demonstrar respeito à mãe e suas palavras. Evitaria uma conduta fria de kunoichi diante de sua genitora, que a conhecia melhor que qualquer pessoa no mundo. O olhar, encharcado pelas lágrimas que insistiram em brotar, denunciava os sentimentos da Tsuchikage.

Não havia problema em mostrá-los diante de Ishikawa Mikoto e não hesitava em fazê-lo. Sem dizer nenhuma palavras, sentou-se na cama e abraçou sua genitora, escondendo o rosto no busto da mais velha. Esta, por sua vez, levaria as mãos aos cabelos arroxeados da filha e os acariciaria lentamente.

_Eu sei que não é o momento oportuno para isso, mas você já pensou em se tornar uma médica? Poderia salvar algumas pessoas usando sua especialidade em clones para aprender ninjutsus médicos… Por isso treinou tanto aquele livro que lhe dei de presente não foi?

_Sim, já pensei e às vezes acho mesmo que é uma boa ideia, mas com a guerra não estou tendo muito tempo para pensar em coisas fora das missões e batalhas, infelizmente… Mal estou ficando em casa...

A mãe apenas apertou o abraço, sem dizer mais nada. Entendia sua filha, embora fosse notório para ambas que não aprovava o posto de sua princesa Cristal. O dia avançava rápido e as duas estavam atrasadas para sair de casa.

Mikoto foi a primeira a se levantar e caminhar na direção da saída, até por já estar pronta para seu turno de trabalho, que se iniciaria por volta das 12:00 horas naquele dia. A notícia de que já sairia, assustou a Nanadaime. Estava muito tarde.

_Yami-hime, tem comida no fogão. Não saía sem comer nada e guarde tudo antes de ir para o gabinete… Por favor, não deixe a louça na pia como da última vez...

”Droga… Odeio quando ela planeja que eu faça serviços domésticos… Eu sou a Tsuchikage, porcaria!” O pensamento não podia de forma alguma ser externado pela garota, que apenas assentiu com a cabeça antes de se levantar e ir para o banheiro. Tomaria um longo e quente banho para escovar os dentes e os cabelos, antes de ir comer alguma coisa, enrolada em uma toalha, apenas.

Sua mãe gostava de exagerar nas comidas típicas do País da Terra, crocantes e mais picantes que em outras partes do mundo. Eram as comidas favoritas de Yamiko, que aproveitaria para comer bem. Estava faminta em razão de não ter comido quase nada nos últimos dois dias.

Primeiro, a invasão atrapalhou e não comeu nada além de um bolinho. No dia seguinte, os enterros dos ninjas e civis mortos pelo ataque covarde realizado pelos mercenários a deixaram sem apetite. No entanto, parecia que se satisfaria com muita comida, deixada por Mikoto especialmente para ela.

Comer, comer, é o melhor para poder crescer. Quem sabe tenha faltado a mãe de alguém dar esse conselho. Se tivesse comido bastante, talvez a pessoa na mente de Yamiko tivesse crescido mais a ponto de os cabelos dourados não arrastarem no chão. Enfim, a parte ruim da banquete era limpar tudo, mas as ‘ordens’ tinham sido expressas: lavar a louça e guardar tudo.

O momento livre, folga rara na vida da jovem kunoichi, era o de dona de casa típica. Lavar a louça inteira suja era chato, no entanto, sem chances de não ser feito. Fazendo aquilo, perderia mais algum tempo de seu dia. Já seria quase 14:00 horas quando ela terminou de arrumar a cozinha. Tarde demais para começar qualquer trabalho.

Exatamente, a conclusão era que tiraria o dia de folga para andar pela vila. Naturalmente, as folgas de uma Kage de uma das maiores vilas existentes no mundo nunca era, de fato, uma folga. No entanto, apenas de não ir ao gabinete, já podia considerar um descanso de tanto trabalho que povoava todos os seus dias nos últimos três anos.

Vestiu-se, obviamente, com seu antigo vestido de treinamento. Com os cabelos daquela cor, após a absorção do Satetsu, a vestimenta passou a combinar ainda mais com a Tsuchikage, que saiu de sua casa, já no meio da tarde.

”Minha nossa, como a vila está vazia hoje… Parece que todas as pessoas estão em casa por conta do ataque de anteontem...” O pensamento levava a lembrar de como as ruas da vila estavam cheias de gente antes da fatídica tarde do cruel ataque mercenário. Caminhar por ali, levava Yamiko a relembrar o cenário de sangue e morte que enfrentaram.

Um longo e pesado suspiro marcou o ponto em que Yamiko parou. Era o local onde o inimigo que tinha lançado o estranho genjutsu foi morto pelo Jonin de pura força bruta, Akio. O local estava parcialmente destruído, revelando uma cratera na rua. Seria necessário andar de volta até sua casa.

Toda a extensão da caminhada feita por ela era silenciosa, não havia pessoas nas ruas da vila. Os sentimentos de tristeza voltavam à mente e ao coração da Tsuchikage, que ainda se via como fracasso em impedir a morte dos filhos de Iwa. Isso a machucava profundamente, quase tanto quanto a morte de seu pai a meia década.

Chegar em casa foi providencial para que ela somente se deitasse na cama e fechasse os olhos. Planejava encerrar aquele dia ali mesmo e era exatamente o que ela faria, pouco importando o momento em que pegasse no sono novamente. Aquele não tinha sido um novo dia, muito pelo contrário, só mais do mesmo. Mais da morte dos cidadãos e dos ninjas de sua terra natal.

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