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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
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ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
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Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
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Shöton: Os Cristais de Jade

*A kunoichi se dirigiu até o quintal de sua casa, onde pretendia treinar a liberação dos cristais, o que fazia tempo que não ocorria. Antes de começar, todavia, sentou-se em uma cadeira e, observando o saco de pancadas defronte, lembrou-se do dia em que tudo aconteceu para ela*

Era o outono do ano de 54 D. GF, em um noite diferentemente fria em contraste com os dias quentes na vila da Pedra. Haviam rumores que seu pai iria passar meses patrulhando a fronteira sudoeste do País da Terra, fato que havia deixado a pequena Yamiko extremamente abatida e desolada. Nunca havia se separado de seu pai, com quem treinava quase todos os dias o manejo de kunais desde os seus três anos de idade. Era perceptível a tristeza da menina que foi levada para a cama pelos pais, juntos, o que raríssimas vezes ocorria, especialmente pela profissão da mãe, qual seja: enfermeira do hospital de Iwa.

Mesmo triste, Yamiko curtiu bastante a forma com que foi levada para a cama, sendo que a temperatura caía de forma contundente. Então, mesmo querendo outras histórias das aventuras do pai como ninja, lhe foi determinado pela progenitora ir dormir por já está tarde demais para uma criança ficar acordada. A garota esboçou choro, mas sua vontade passou com o cafuné na testa feito pelo Sr. Aoba. Ao contrário do choro, sorriu e desejou aos pais uma boa noite de sono.

Só no quarto, escuro, coberta para se proteger do ar frio que se espalhava pela vila, começou a se contorcer um pouco na cama. Parecia incomodada, ao extremo, com algo que se passava no seu subconsciente. Em sua mente, vislumbrava a longa ausência do pai em razão da missão na fronteira do País da Terra, o que culminou com a invasão de sua casa por bandidos que violentaram e mataram sua mãe.

Na realidade (fora do sonho), Yamiko, sem intenção, começou a liberar seu chakra em forma de cristais. Uma Kekkei Genkai rara herdada por parte da família materna. Mas não era apenas a liberação de cristais que chamaria atenção de qualquer pessoa. Aos poucos, seu cobertor e seu colchão foram cristalizando por inteiro, assumindo o brilho de Jade típico daquela linhagem sanguínea.

No sonho, ao achar a mãe morta no meio da sala de sua casa, com o assassino a encarando com uma arma que lhe parecia uma espada curvada. Naquele instante pensou exclusivamente que seria sua vez de ser morta e gritou com toda a força pulmonar por seu pai. Pela tensão, já quase desperta, gritou também, chamando atenção do seus pais, que ainda não estavam dormindo.

Assim que os dois chegaram, correndo, ao quarto da menina, se depararam com o cobertor de cristal quebrado em três partes no colo da criança que se cortou em alguns cacos quando ela se ergueu para se sentar na cama pelo susto. A mãe, assustada ao ver a filha ferida, ignorou o brilho de Jade refletindo a luz e a tirou do quarto, levando-a para o banheiro, onde cuidaria dos ferimentos. Já seu pai, incrédulo, observou toda a cristalização espalhada pela cama e chão e se aproximou para pegar os cristais e observá-los. Queria confirmar que se tratava do jutsu da linhagem de sua esposa. Não havia outra conclusão, efetivamente era o Shöton, esquecido pela família desde que o avô de Yamiko deixou o vilarejo há muitos anos atrás.

A mãe que cuidou da filha, limpando os ferimentos e tentando acalmá-la, pensava ser cedo para que o Shöton se manifestasse e tentava entender o que teria desencadeado uma manifestação brusca durante o sono. Foi o tempo de o pai aparecer para levar as duas para a cama. Obviamente sabia que a filha não iria conseguir dormir em sua cama, até por ela ter sido transformada em cristal. Depois de mais de uma hora, a garota finalmente dormiu, entre os pais na cama deles.

A única questão que pairava era: Como se explicaria à jovem garota o que estava acontecendo? Falar a verdade parecia ser o melhor caminho, embora a sua mãe se mantivesse relutante em abrir o jogo para a pequena e inocente filha. O receio dos pais estava ligado à necessidade de o avô materno de Yamiko ter que deixar a vila e a ligação dele com o Shöton. Esse evento levou a pairar dúvidas sobre a lealdade da linhagem para com Iwa. De toda forma, a manhã seguinte prometia emoções a flor da pele e culminaria com um ato antes impensável por parte do pai da garota.

Na manhã seguinte, quando Yamiko acordou, sozinha na cama dos pais, esfregou os olhos e se levantou. Como de costume, primeiro foi procurar os pais que nunca saíam àquela hora. Foi até a cozinha, onde os adultos conversavam:

(Mãe): Você sabe que não devemos contar a ela essas coisas, Aoba...
(Pai): Eu sei que não gosta, Mikoto, mas precisamos... É o Shöton e você sabe disso
(Mãe): Sim, mas o meu pai...

Antes que a mãe terminasse de falar, viu a filha de pé próxima a porta, olhando-os com expressão confusa, variando com a de dor pelos cortes causados.

(Mãe): Bom dia meu amor! Você está bem?
(Yamiko): Estou bem. Só estão doendo os machucados... O que aconteceu?
(Mãe): Não foi nada filha, não se...
(Pai): Na verdade, lindinha, você se cortou ao manifestar a Kekkei Genkai da família de sua mãe... Cristais de Jade...

Disse o pai de uma vez, reparando a expressão de reprovação por parte da esposa, que balançou a cabeça negativamente. A mãe de Yamiko tentou cortar o assunto, abafando o questionamento por explicação feito pela menina.

(Mãe): Então, o que querem no café da manhã?
(Pai): É uma linhagem sanguínea...
(Mãe): Aoba, pode me ajudar... Agora!

Yamiko pode ver que as expressões corporal e facial da mãe mudaram para uma maior agressividade, quase hostil, com o pai dela que tentava entrar no assunto. Os pais se afastaram e deixaram a menina sentada à mesa para comer as panquecas com cobertura de morango feitas pela progenitora. Permaneceram muito tempo longe da menina que, depois de terminar suas panquecas, não sabia se podia sair dali ou não.

Antes de decidir (se saía ou não), os pais retornaram e se sentaram à mesa, ao lado da filha. O pai tomou a pequena mão esquerda da menina e a segurou firme, olhando-a nos olhos e lhe disse tudo que queria. A menina, por sua vez, assistiu e escutou tudo aquilo que o pai lhe disse com os olhos bastante arregalados.

(Pai): Eu sei que você está querendo explicações e não sabe como nos pedir, lindinha, mas vou lhe dizer assim mesmo. Você herdou da família da sua mãe uma linhagem sanguínea avançada muito rara que remete a primórdios da criação da Vila da Pedra. Mas, os cristais de Jade foram considerados malditos depois de um episódio que envolveu um dos usuários e resolveram esquecê-lo. Por isso, a sua mãe não se desenvolveu, mesmo sendo capaz de cristalizar coisas também... Então meu amor, você não deve usar nenhum jutsu Shöton até que se forme como ninja e tenha experiência para escolher se vai se valer dele ou não. Sua mãe e eu vamos te ajudar a desenvolver suas habilidades aqui em casa, longe de qualquer um. Então prometa para a gente que não usará...
(Mãe): É! Prometa que não usará a Kekkei Genkai...

A menina, ainda sem entender muito bem tudo aquilo, apenas balançou a cabeça positivamente, quando recebeu um forte abraço da mãe, que chorava. Ao perceber, a garota se sentiu ainda mais confusa, pois tudo estava acontecendo em uma velocidade espantosa.

Naquela mesma noite, a mãe de Yamiko a explicou que tinha feito um acordo com o pai da menina que iria ensiná-la a fazer liberação da kekkei genkai, desde que ficasse proibido o uso até que a menina julgasse ter maturidade bastante para escolher se usaria ou não e, caso positivo, em quais situações deveria fazer uso não letal das técnicas. Com as advertências, a Sra. Mikoto ensinou a filha a liberar conscientemente o Shöton.

*Depois de lembrar da história, respirou profundamente e sorriu. Logo se levantou e caminhou até o meio do quintal da casa, observando séria e atenta em volta para ver se encontrava alguém que pudesse lhe ver. Como não viu ninguém, voltou a sorrir e criou uma lâmina de cristal no seu braço esquerdo. Observou o brilho da arma contra a luz e a encarou*

_Olá Shöton, muito bom utilizar você... Foi difícil, mas cumpri a promessa aos meus pais. Agora já posso escolher te usar

A menina parecia muito feliz com aquilo e começou a treinar movimentos de ataque, utilizando a lâmina como arma. Entre os ataques contra a sombra, buscava se defender contra os mesmos ataques que desferia, mais brincando do que propriamente treinando. Por estar se livrando das amarras da promessa antiga a seus pais, ela curtia ao máximo a sensação de usar sua linhagem sanguínea avançada, ainda que parcialmente.

*Depois de brincar por mais de meia hora, a menina desfez a lâmina e caminhou até o canto do quintal, no muro que envolvia a construção. Ela cruzou os braços, em X, a frente do corpo e espalhou diversas partículas de cristal de Jade. Logo elas se uniram e se condensaram e shurikens (de cristal). A kunoichi moveu os braços e fez com que as armas fossem lançadas com intensa pressão contra o muro*

_Esse jutsu pode ser bem útil quando ele estiver sem armas na bolsa... Acho que está bom o treino de hoje. Bom eu ir ao cemitério visitar o túmulo do meu pai...

*Suspirou profundamente e sorriu de canto de boca, para só depois caminhar na direção da casa e entrar*
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Viagem ao País das Fontes Termais – Parte 1

*Yamiko passou pelas folhas gigantes do portão de entrada da Vila da Pedra, duas rochas extremamente pesadas e guardadas por ninjas de nível chunin. Apenas os cumprimentou com a cabeça, quando cruzou a linha de fronteira do interior da aldeia*

Seus pensamentos e lembranças da viagem de férias que fez com os pais às vésperas da morte do progenitor invadiram a mente da jovem kunoichi, que esboçou um efêmero sorriso. O movimento dos lábios foi passageiro e durou o tempo necessário para recordar daquela proveitosa e feliz viagem.

Há aproximadamente um ano e meio, no verão do ano de 59 D. GF, a família Ishikawa (Aoba, Mikoto e Yamiko) deixaram Iwagakure no Sato para visitar alguns amigos da família materna, residentes no País das Fontes Termais, ao extremo norte do vilarejo onde viviam. Embora fosse possível contornar o grande mar que banha grande parte da costa leste do País da Terra, os pais de Yamiko optaram por fazer a travessia diretamente de barco.

Infelizmente, os barcos saíam muito cedo para dar tempo de chegarem ao porto saindo da vila antes do amanhecer. Não deu outra, teriam que dormir no pequeno distrito no qual o porto do País da Terra estava localizado. Por se tratar de uma área extremamente pouco acessível, era um local relativamente pobre, que baseava sua subsistência nos pescados e no transporte de passageiros e bens para outros países, via marítima.

A garota não gostava muito de viajar, por preferir o calor de seu quarto. Sempre creu que a noite fora dele seria muito fria o que ia de encontro com seus princípios. Não foi fácil convencê-la de que era o melhor para poderem extravasar a pressão que todos três estavam sofrendo nos últimos tempos, com a ausência do pai pelas missões nos anos anteriores.

Apenas seu pai tinha as ferramentas necessárias para persuadir a jovem filha de personalidade forte, mas não seria, como não foi, fácil. A garota não queria sair de casa naquela tarde, pois não demonstrava qualquer liberdade ou intenção de viajar. Brinquedos foram oferecidos, assim como pergaminhos e livros. Depois de muita insistência e promessas de ensinamentos de ninjutsu e movimentos de armas, bem como de passar mais tempo com a família, a jovem, que demonstrou grandes capacidades de negociação, às vistas do seu pai, aceitou viajar e trocar a noite quente e tranquila do seu quarto pelo desconhecido da noite fora da vila.

Pouco tempo depois do almoço, no dia da viagem, começaram a arrumar as malas. A ideia era chegar ao distrito vizinho ao porto ainda antes do céu se esconder atrás das grandes montanhas a oeste do País da Terra. Mas uma sesta se fazia necessária para espantar a preguiça típica das tardes de férias de verão na Pedra. Recorrentemente quente, era comum a pressão baixar depois do almoço e cochilar em áreas mais frescas da casa era importante para poupar as forças.

Toda a família dormiu por cerca de meia hora, nada que atrapalhasse a hora de sair. E não atrapalhou, o pai foi o primeiro a despertar e acordou as duas para seguirem viagem. A preguiça estava estampada na cara de Yamiko como se fossem brilhantes neons da cidade de Las Vegas. Os pais tentaram animá-la, sem sucesso, tendo em vista que queria mesmo era permanecer dormindo até o dia seguinte.

Não sendo possível permanecer adormecida, entrou na onda dos pais de viajarem, em férias. Seguiram, os três juntos, brincando até mesmo de pique-pega em alguns momentos para se distrair do longo caminho para o distrito ao norte.

Embora tivesse menor eficiência no deslocamento, o que não seria indicado em uma missão ninja, Aoba preferiu seguir o caminho das trilhas comerciais de minérios e gemas extraídos das rochas eternas do país. Encontravam até mesmo alguns viajantes e carroças com materiais petrificados, nos dois sentidos.

(Pai): Filha, essa é rota comercial mais importante do País da Terra. Por aqui levamos suprimentos e armas para a vila... Também é por aqui recebemos pescados...
(Mãe): Às vezes, até remédios são transportados por aqui. Os que vem do País das Fontes Termais...

A menina prestou atenção nas informações dadas por seus pais e sorriu, olhando as pessoas e carroças passando, indo e vindo, pelo caminho em meio às montanhas. Ao longe, já se podia ver o mar, apenas uma pequena porção, naturalmente. As rochas gigantescas, rochedos de 50 metros de altura, atrapalhavam a visão distante. A vista prejudicada prevaleceria até o a chegada ao distrito.

Yamiko estranhou o fato de sua mãe ser tão reconhecida pelo distrito de civis e, em um gesto inocente, segurou a mão da progenitora, firme como nunca havia feito antes. Seria medo de a mãe preferir ficar ali ou apenas demonstração de afeto. Uma terceira opção podia surgir na mente de qualquer um que visse a cena: Uma mescla das duas anteriores. Realmente, Yamiko estava com medo de a mãe, tão querida no local, preferir ficar por ali do que retornar para uma vila militar e queria que ela soubesse o quanto era (e é) importante para a família.

Ao perceber aquilo, o pai tomou frente nos cumprimentos das pessoas do distrito, enquanto a mãe se abaixou para falar com a filha sobre o que estava acontecendo.

(Mãe) Filha, não precisa se preocupar... A mamãe nunca vai preferir um estranho em seu lugar... Você é o nosso pequeno cristal de jade...

Yamiko apenas sorriu e abraçou a mãe muito forte, que, a seu turno, retribuiu com a mesma intensidade. Ao se levantar, Mikoto soltou o abraço, não conseguia mais segurar a menina nos braços como antes e as duas, andando lado a lado, se dirigiram até onde Aoba estava. Era uma pequena pousada, à beira do mar.

Reunidos, jantaram e subiram diretamente para o quarto onde ficariam hospedados naquela noite. A partida do barco era logo pela manhã e a viagem marítima de travessia do mar duraria um dia e meio, rumando para o norte, na direção do País das Fontes Termais. Antes de dormirem, bateram um longo papo sobre as coisas da vila, sobre a academia, evitando-se falar sobre o Shöton latente dentro do corpo da filha. Tudo que deveria ser dito a respeito desse assunto já tinha sido exaustivamente debatido em outros encontros e jantares conjunto da família.

Os pais, em posições antagônicas, queriam, a todo custo, evitar discussões na presença da jovem Yamiko. Certamente, ela que já era muito retraída pela timidez, seria a mais prejudicada. A mãe da jovem até tinha um ditado para evitar o assunto. Sempre dizia “em briga de elefantes, quem mais sofre é a grama inocente”. Em meio aos assuntos, Yamiko tomou a palavra, com timidez que lhe era intrínseca.

(Yamiko): Pai... por que motivo... vamos para... o País... das Fontes Termais?
(Pai): Oh meu bebê, a resposta é muito simples. Vamos visitar o seu tio-avô que mora lá. Vai gostar de conhecer o seu primo Kano... Ele é chunin de Yugakure no Sato. Ele pode te ajudar a desenvolver ninjutsus...
(Mãe): Ele é neto do seu tio-avô... Um parente distante.

A resposta da mãe foi imediata, queria sanar a evidente dúvida que transparecia da expressão facial da filha, que olhou para os pais por um instante. Menos de cinco segundos depois, engatinhou até ficar entre os dois e se aconchegou, fechando os olhos. Mikoto pode notar com clareza o pedido da filha e determinou.

(Mãe): Vamos dormir! Amanhã temos que acordar muito cedo.

O pai foi responsável por se levantar com a filha nos braços e caminhar até a cama. Por ser uma cama de casal muito grande, resolveram dormir todos juntos para afugentar um pouco o frio da brisa incessante da noite à beira mar.

A noite foi relativamente mais tranquila do que a menina esperava e ela não acordou hora nenhuma, o que não era comum quando passava a noite fora de seu quarto aconchegante. Estava feliz depois de tanto tempo longe da família e, ainda sonhando, sentiu alguém mexendo no seu braço.

(Pai): Yami... acorda filha... está na hora de irmos

Fazendo um pouco de manha para despertar, virou-se para o lado oposto ao do pai, que sorriu ao ver a tentativa da filha de dormir um pouco mais. Resolveu deixar e a pegou no colo para leva-la até o porto e, ato contínuo, até a cabine onde descansariam durante a longa travessia marítima. Yamiko acordou com a buzina alta, mas distante, de um barco que se aproximava do porto. Assustada, sentou-se na cama e viu seu pai olhando pela escotilha da cabine.

(Yamiko): Onde estamos?
(Pai): Estamos no barco, já zarpamos em direção ao País das Fontes Termais... Chegaremos lá no fim do dia...
(Mãe): E lá o Kano irá nos encontrar no porto, antes de irmos na direção da casa do seu tio-avô
(Pai): Você vai adorar o seu tio. Ele e meu pai se davam muito bem... Cresci viajando até as fontes termais... Os banhos quentes são excelentes e relaxantes...

A menina não fazia ideia do que o pai chamava de fontes termais, achou que era o nome do País para onde iam, mas ao ouvir “banhos quentes” abriu um largo sorriso, não era surpresa dada a preferência da jovem por águas com temperaturas mais elevadas e sua quase total aversão ao frio.

(Mãe): Viu... você deveria ter dito logo de início que os banhos quentes eram maravilhosos... ia poupar tempo em convencer nossa filha...

Aoba riu com o comentário da esposa, dotada de razão como era de se esperar para alguém esperta como Mikoto. Yamiko se levantou e chamou sua mãe, puxando-a pela mão, para acompanha-la até o lado de fora da cabine, queria observar o mar, cuja água certamente era transparente.

No proa do barco, surpreendeu-se com a calmaria das águas que não ofereciam nenhuma resistência à navegação naquela manhã de poucas nuvens no céu, anil. Ao longe, próximo do horizonte, pode ver um barco de maior porte do que aquele em que estavam, imagem que nunca perderia de sua memória.
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é dominada pelo desespero
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Viagem ao País das Fontes Termais – Parte 2

A viagem prosseguia e a jovem garota observava o navio ao longe, no horizonte, enquanto podia. Com o movimento da embarcação onde estavam, Yamiko puxou a mãe na direção da polpa, queria continuar acompanhando o grande navio. Ali, apertava a mão de sua mãe com força e chamava atenção dela para a embarcação. Sem demora a mãe observaria e sorriria para a filha, retribuindo o aperto da mão.

(Yamiko): Mamãe... Mamãe... Olha aquele barco... Como é grande...
(Mãe): Sim filha, é um navio de pesca de peixes e mamíferos marinhos. Usam os animais para alimentação e medicamentos. Eles vão para o porto.
(Yamiko): Medicamentos? Medicamentos a base de peixes?
(Mãe): Sim Yami... Usamos para auxiliar em pacientes que perderam muito sangue, depois de uma transfusão. Algumas espécies de peixes também auxiliam no tratamento de problemas respiratórios...
(Yamiko): Nossa... Peixes são incríveis...

Mikoto riu do comentário da filha e se virou para trás ou perceber que alguém estava se aproximando. Era o capitão do barco ao lado de Aoba. Yamiko, como era de se esperar, se mostrou bastante tímida e retraída com a aproximação do homem e apenas ficou observando, em silêncio.

(Pai): Sobre o que vocês duas estão conversando?
(Mãe): Estava explicando para a Yami o que é aquele barco ali no horizonte...

A mãe ergueu o braço, formando ângulo com seu corpo. Apontou para o navio no horizonte com o polegar estendido em contraste com os demais dedos que permaneceram fechados. O pai foi até a beira do barco e se apoiou no parapeito do casco, observando a água.

(Capitão): Vim mesmo para dizer que estamos dentro do planejamento, acho que chegaremos até mesmo antes do previsto. Se as águas continuarem assim calmas e se o vento noroeste leve que temos persistir durante o dia.
(Mãe): Obrigada, capitão Yamakushi.
(Capitão): Há previsão de chuva fraca, não prejudicará a viagem, mas quando entrarmos na região da chuva, não fiquem aqui no convés. Poderão se resfriar... Agora os deixarei, tenho que retornar ao comando do barco.

Mikoto assentiu com a cabeça, enquanto a pequena Yamiko abraçou a perna da genitora, dando um pequeno passo para trás, escondendo-se um pouco mais. No momento, o capitão deu as costas para a família e se retirou. Isso fez a jovem soltar a mãe e voltar a olhar para a água. Chamava atenção o rastro do barco nas águas azuis do mar.

Depois de duas horas de viagem e de muitos assuntos de família, as histórias do pai no País das Fontes Termais, envolvendo treinos e banhos quentes, já passavam da hora do almoço quando resolveram retornar para a cabine. Lá de dentro, puderam ouvir o começo da chuva. O céu escuro e o suave barulho da água caindo sobre a madeira e o metal que compunham a estrutura do barco era realmente relaxante.

(Yamiko): Mãe, estou ficando com sono...
(Pai): Dorme um pouco, meu amor. Você acordou cedo para virmos para o barco.
(Mãe): Sim, vou ficar contigo até dormir, enquanto seu pai vai ver se está tudo bem com o plano de viagem...

O que foi dito pela mãe parecia mais uma ordem que qualquer coisa e Aoba não questionaria. Prontamente o pai saiu da cabine para ir até o capitão Yamakushi, enquanto a mãe fez a filha se deitar na cama e ficou ali, ao lado dela, fazendo cafuné nos cabelos negros da menina. Por estar com sono, não demorou muito para dormir. Com os olhos fechados, apenas sentia a mão da mãe a acariciar e escutava o barulho da água, no balançar suave do barco.

Horas depois, Yamiko acordou sozinha na cabine e se levantou, esfregando os olhos púrpura. Caminhou na direção do convés, já iluminado pela luz avermelhada do crepúsculo. Na proa do barco, pode ver seus pais. Seguiu o caminho até alcança-los e, para chamar sua atenção, falou um pouco envergonhada na presença de outras pessoas, que também estavam viajando com eles.

(Yamiko): Mamãe... Papai...

Aoba respondeu ao chamado da filha, indo até ela e a pegando no colo para, em seguida, a colocar sobre seus ombros.

(Aoba): Que bom que você acordou meu amor, já estávamos pensando em acordar você, pois estamos quase chegando.

Por estar mais alta que a maioria das pessoas pode ver o porto do País das Fontes Termais já relativamente próximo e sorriu, até por já estar entediada de ficar presa no navio. Em menos de cinco minutos, estavam ancorados e todos desceram do navio, se despedindo do capitão. Ao descer, a família Ishikawa encontrou logo o primo Kano, o chunin que o pai de Yamiko tinha dito. Kano era um rapaz alto e, embora não parecesse muito musculoso, ainda era forte. Por não o conhecer, a garota se fechou e não falou nada, apenas se segurando com mais força, ainda nos ombros do pai.

(Kano): Fizeram uma boa viagem? O mar estava traiçoeiro?
(Aoba): Fizemos sim, o mar estava uma delícia de se navegar. Devia experimentar nos visitar em Iwa algum dia. Como está seu avô?
(Kano): Ele está muito bem, embora esteja um pouco cansado. Questão da idade que já está pesando na vida ninja. Acho que já está na hora de ele se aposentar... Essa deve ser a Yamiko. Tudo bem com você, prima?
(Mãe): Ela está bem, não a leve a mal... É uma garota tímida, mas um anjo.
(Kano): Não tem problemas. É normal na idade dela, logo irá superar, tenho certeza.
(Pai): Então podemos ir? Saudades das fontes termais... Vim mais por conta delas.
(Mãe): Aoba... O que o Kano irá pensar?

Aoba brincou, enquanto colocou a filha no chão. Os quatro, depois da pequena brincadeira, seguiram na direção noroeste, onde era a casa do avô de Kano, local onde curtiriam as necessárias férias. O bom descanso que os pais de Yamiko tanto clamavam depois de anos difíceis como shinobi e enfermeira da vila de uma das cinco grandes nações ninja.

A viagem não seria muito longa e, em alguns momentos, para manterem o ritmo de viagem, o pai pegava Yamiko e a colocava sobre seus ombros, para que a menina descansasse sem ser necessário interromper o deslocamento pelo País das Fontes Termais, que possuía temperatura e clima amenos.

A noite já caía quando chegaram à casa. Os cumprimentos e a longa conversa, enquanto a pequena Yamiko era apresentada a todos dali por sua mãe, foram seguidos pelo jantar preparado especialmente em comemoração pela chegada dos visitantes. A comida estava realmente deliciosa e a avó de Kano tinha o dom para aquilo. Satisfeitos, conversaram mais um pouco, até que Mikoto resolveu levar a filha para o banho e, na sequência, para a cama.

O dia tinha sido longo e ambas estavam cansadas. Já deitada na cama, Yamiko viu seu pai chegar e se sentar ao lado dela. Sentiu, com um pequeno sorriso no rosto o beijo amoroso que recebeu de Aoba na testa. Ao voltar a se sentar ereto na cama, o pai da menina começou a falar sobre o que conversou com Kano enquanto ela estava no banho e se preparando para dormir.

(Pai): Filhinha, seu primo vai treinar com você amanhã a arte de ser um ninja rastreador, que é uma das especialidades dele em Yugakure no Sato...
(Mãe): Aoba, não a deixe agitada a essa hora, já está muito tarde e temos que dormir...
(Pai): Está bem, Miko... Boa noite filha... Sonhe com os anjos.

Não demorou muito tempo a jovem Yamiko adormeceu, com as carícias que seu pai começou a fazer nela um maravilhoso e relaxante cafuné, coçando a nuca da garota. O dia seguinte prometia bastante na viagem de férias.
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Viagem ao País das Fontes Termais – Parte 3

Um poderoso e estrondoso trovão pode ser ouvido ao fundo, enquanto as gotas de chuva caíam sobre o telhado da casa. A jovem menina abriu os olhos, estava sozinha no quarto, e reparou que a hora já avançava entre às 09 e 10. Havia dormido mais do que queria, mas, talvez em virtude da chuva, seus pais tivessem permitido.

(Yamiko): Mamãe... Papai... Onde estão?

Nada foi ouvido em resposta ao chamado da pequena, que levou a mão esquerda aos olhos e os esfregou levemente, buscando despertar. Surtiu efeito desejado e ela se sentou na cama, apoiando-se sobre os braços, enquanto um outro trovão foi ouvido ao longe, bem mais baixo que o primeiro, talvez por estar bem mais longe. Desceu da cama, preguiçosa, e calçou suas sandálias, antes de ir ao banheiro.

Higiene matinal e um banho quente para se despertar, quando se lembrou do que não estavam em casa e sim no País das Fontes Termais. Ela pensou imediatamente que os pais haviam saído para tomar um banho nas tão faladas fontes de água quente. Pôs-se a se questionar sozinha, debaixo do chuveiro, enquanto o barulho da água canalizada contrastava com o barulho da água que caía dos céus, lentamente, sobre o telhado.

(Yamiko): Por que eles me deixaram aqui sozinha, dormindo?

Levou a mão esquerda à torneira do chuveiro e a apertou por alguns segundos, poucos segundos, enquanto uma pequena lágrima, pesada, escorreu pela maçã destra de seu rosto. Como último ato da água do chuveiro, permitiu que lavasse a pequena e solitária lágrima, embora toda a pressão permanecesse. Fechou a torneira e se secou. Neste momento, alguém bateu na porta do cômodo e questionou a jovem sobre sua presença.

(Kano): Prima, está aí dentro? Quero falar com você! Sou eu, seu primo Kano.
(Yamiko): S...sim... pri...primo... Já sai...rei... Um... mom...mento...

Respondeu absolutamente tímida com a convocação. Não seria nada de demais, no final das contas, ela já sabia que se tratava dos treinos que seu pai tinha combinado com o primo graduado pela vila oculta daquele País. Ela se empolgava muito em treinar com seu pai, mas nunca havia treinado com outras pessoas, quase sequer saindo em público depois do incidente com a Kekkei Genkai herdada da família materna.

Sem pressa, talvez querendo que o coração parasse de palpitar tão intensamente, ela se vestiu e prendeu os cabelos com as duas xuxas cor roxeada, em combinação com os olhos púrpuras da jovem. Saiu do banheiro e encontrou seu primo sentado sobre a cama, aguardando-a aparentemente.

(Kano): É incrível como você cresceu, Yam... Seu pai disse, mas eu não acreditei muito... Então você quer ser uma kunoichi? Mas qual seu estilo? Ninjutsu ou taijutsu?

Ela realmente ficou paralisada com os comentários e questionamentos feitos por seu primo mais velho e experiente. Suspirou e levou a mão aos cabelos, forçando a franja para trás, enquanto fechava os olhos. Assim que desceu o braço, os cabelos voltaram a posição original e ela deu um pequeno passo para trás, afastando-se de seu primo, claramente sem graça.

(Yamiko): Nin...jutsu... Mas não... sou muito... boa... Ainda estou... na aca...demia...
(Kano): Não se preocupe, Yam-chan... Vou te ajudar a treinar uma coisa especial hoje.
(Yamiko): Coi...sa es...peci...al?
(Kano): Sim... vamos treinar, mas primeiro você deverá tomar um café da manhã reforçado que eu preparei especialmente para você. Muito cálcio, proteínas, carboidratos e potássio... Assim vai aguentar treinar... Espero que tenha descansado bem essa noite!

Ela engoliu seco, até tremeu um pouco as pernas, pois sempre soube que seu pai pegava leve com ela nos treinamentos, raríssimas vezes a atingido, mas a forma que o primo havia falado a deixou bastante apreensiva, quase travada. No entanto, mesmo com receio, resolveu acatar à sugestão, especialmente para orgulhar o pai dela. O café da manhã que se seguiu foi o de maior energia que ela já tinha experimentado em toda a vida, sentia-se um pouco cheia, mas ainda assim com mais energia que antes.

O primo a pegou pela mão e, depois de passarem por um caminho sob a chuva fina, chegaram até um cômodo afastado do restante da casa, no qual, podia ver diversos equipamentos ninjas e um quadro negro, com alguns dizeres específicos. Relatavam algo sobre a busca de um tesouro, algo escondido em meio às selvas do País do Fogo. Tinha ouvido falar que esse país sediava a aldeia da Folha, uma potência ninja similar à Pedra.

Kano jogou uma toalha para ela se enxugar, enquanto outro trovão alto foi ouvido na sequência de um clarão. Um relâmpago havia atingido a montanha ao fundo da moradia da família. Assustada, apertou a toalha contra o peito e observou o mais velho, que tratou de acalmá-la.

(Kano): Yam-chan, isso é apenas um relâmpago, não fará mal algum a você e seus pais estão na casa de um amigo do meu avô, não há porque se preocupar com eles, ok? Agora sente-se que eu irei começar nosso treino por aqui, enquanto a chuva não diminui para treinarmos lá fora.

Visivelmente triste, a garota se sentou na cadeira de madeira no centro do cômodo e observou o quadro negro, lendo com mais calma o que estava escrito. Pensou sobre que tipo de treinamento seria aquele, o que foi respondido pelo primo.

(Kano): Então, isso aqui é uma explicação detalhada e de técnicas de rastreamento de ninjas, através de uma observação detalhada do ambiente e dos rastros de pessoas e animais que precisa buscar em uma caça. E como pode ver, está em código...

Ele completou a explicação de se tratar de um código depois de perceber a cara de interrogação confusa feita pela prima, que parecia estar completamente alheia ao que ele dizia. Então, ele se aproximou e acariciou os cabelos dela.

(Kano): Yam-chan, imagine a seguinte situação, ninjas inimigos sequestram alguém da nossa família e você precisa persegui-los. As técnicas de rastreamento servem justamente para possibilitar você de localizar seus parceiros, amigos, companheiros e os inimigos e pode salvar muitas vidas importantes com isso. Então, por isso sou um especialista em localizar pessoas, objetos e animais através de rastros e sinais de localização... Bem, para você aprender a rastrear pessoas, deve aprender a assistir alterações do lugar: pegadas, marcas na grama, gravetos quebrados, observando sempre a sua volta para aprender...

Por cerca de cinquenta minutos, o primo mais velho de Yamiko lhe deu uma verdadeira aula sobre métodos de busca e rastreio de pessoas, em diversos tipos de ambientes, questionando-a sobre eventuais dúvidas antes de iniciarem um teste. A chuva ainda caía, bem mais fraca que antes, com o ponteiro das horas se aproximando do meio-dia.

Os dois, então, se posicionaram à porta do cômodo, olhando para as nuvens mais claras que cobriam o sol, ainda se precipitando em forma de chuva sobre o solo do País das Fontes Termais. Yamiko perguntou a seu primo sobre como era viver naquele país mais úmido do que o País da Terra, conhecido pela secura durante todo o ano. A explicação foi bastante sucinta, até pelo fato de Kano nunca ter morado no país de origem da prima.

Antes que a chuva parasse, Kano saiu correndo muito mais rápido do que a jovem estudante da academia da Pedra pudesse acompanhar com os olhos e desapareceu entre o negativo do terreno e as pedras, indo na direção oeste. Caberia à jovem busca-lo e encontra-lo apenas com a habilidade de rastreio que lhe tinham sido explicadas claramente pelo primo ninja. A velocidade, todavia, chamou muito sua atenção e ela sentiu uma gota de suor escorrer pelo rosto até o queixo, de onde caiu no chão.

Ela, passada a surpresa no deslocamento tão rápido do primo, seguiu a mesma direção, recebendo alguns pingos de chuva sobre o corpo, nada que a deixasse muito molhada, mas ainda assim capaz de esfriar um pouco a pele da garota. Atenta principalmente ao solo, sorriu, vendo as marcas sobre a grama pelo caminho que o perseguido fez.

(Yamiko): Nem precisa ser um ninja para ver essas marcas, primo. Está facilitando tanto por quê? No entanto, se continuar correndo, eu não vou encontra-lo porque fugiu com base na velocidade e não se escondendo...

Ela continuou a caminhar, muito mais lentamente, por óbvio, seguindo aquele caminho, até chegar ao final da grama. Ora, a partir daquele ponto as coisas começariam a se complicar. Não haveria mais a pegada na grama molhada e amassada pelos passos do homem “fugitivo”. Ela parou de andar e se abaixou, colocando a mão esquerda no solo de pedra, molhado, observando a sua volta, um pouco perdida.

(Yamiko): Agora realmente será bem mais difícil localizá-lo, não é?! Deixa eu ver, a água já encobriu as pegadas dele... Como vou localizar o Kano agora? Preciso apurar meus sentidos, concentre-se Yamiko...

Fechou os olhos depois de se levantar e olhar para o céu, respirando muito fundo, tentando se lembrar do que o instrutor disse a respeito de rastreamento. Abriu os olhos e voltou a observar com extrema atenção a sua volta. Fechou a mão esquerda, quando reparou em alguns pontos diferentes no terreno. A diferença no cenário era minúscula, mas deixada de propósito pelo primo para que ela pudesse ver.

A nordeste de onde estava, a cerca de 20 metros de distância, pode ver um pequeno afundamento na pedra, causado provavelmente por uma concentração de chakra no pé. Ela se aproximou e reparou em outra marca, similar, para onde seguiu. Dali, novamente não pode ver mais nada que indicasse a direção para onde o primo poderia ter ido.

O pensamento dela era evidente no sentido de que aquelas marcas na pedra tinham sido uma dica de localização, mas que ela não seria capaz de encontra-lo sem esforçar suas capacidades de rastreamento. Àquela altura, Kano já teria explicado a ela sobre os ninjas realmente rastreadores, com notório conhecimento na arte de perseguição através do chakra, ninjas sensoriais, o que o primo inclusive era.

Ela, embora já possuísse o Shöton e a herdado a capacidade inata de seu pai de absorver chakra dos outros, ainda não conhecia nenhum jutsu que pudesse aplicar naquela situação. Então, era necessária concentração e uma maior percepção sensorial para cumprir o objetivo. A garota se sentou no chão, percebendo que o sol começava a surgir entre as nuvens, depois da manhã de chuva.

Enquanto pensava no que fazer, o brilho intenso do sol do meio do dia desceu sobre o lugar como um todo, refletindo em algo entre as pedras a nordeste de onde ela estava. Como não tinha outras pistas, seguiu correndo até lá. Entre as árvores, viu uma kunai com um fio amarrado. Era uma armadilha, que disparou três senbons na direção da menina, que se assustou muito e caiu sentada no chão, batendo as costas de leve em uma árvore sem ser atingida. Ao fundo, ouviu passos de alguém se aproximando. Revelou ser seu primo, que começou a falar com ela sobre o desempenho da pequena futura kunoichi.

(Kano): Bem, você conseguiu achar todas as formas de me localizar, já é um começo para desenvolver mais suas habilidades de rastreamento, treine mais. No entanto, desconfio de coisas assim, pois podem ser uma armadilha!
(Yamiko): S...sim...
(Kano): Agora, vamos voltar, te carrego, já está na hora do almoço, prima.

Yamiko se levantou enquanto o primo a chamava para voltar para casa, onde deveriam almoçar e aguardar os pais da menina voltarem para irem até as fontes termais no fim do dia. Descanso merecido para a garota depois do treinamento intenso de rastreio.
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Viagem ao País das Fontes Termais – Parte 4

A viagem de férias estava realmente bastante animada para a família Ishikawa, que aproveitavam entre várias outras coisas os banhos tão falados pelo pai de Yamiko, as famosas fontes termais daquele país. Eram de fato tão espetaculares que davam nome à pequena nação ninja.

Na tarde anterior, sob um sol forte de verão, a garota havia ficado muito tempo dentro das águas quentes, desobedecendo as limitações impostas por sua mãe. Talvez tivesse puxado o Sr. Aoba naquilo: nunca fazer o que Mikoto falava como certo. Realmente, isso lhe causaria maiores problemas de castigo, se não tivesse sentido os efeitos de ficar tanto tempo molhada e desenvolvido um curto resfriado.

A doença era frágil e simplória, mas suficiente para poupar a menina do castigo. Por sorte (ou talvez destino), a mãe de nossa protagonista era enfermeira com larga experiência em tratamento ambulatorial e, até mesmo, em ninjutsus médicos. O tratamento não duraria mais que dois dias, período em que a menina teria que ficar de cama.

Estava sonolenta, depois de acabar de acordar, quando sua mãe adentrou no quarto e abriu a janela. De repente, não parecia mais ser aquela mulher doce e suave que a Yamiko conhecia. Parecia outra pessoa, de fato. Ela simplesmente puxou o coberto sobre a menina e a agitou para despertá-la logo sem delongas.

(Mikoto): Yamiko, acorde... Está na hora de tomar seu chá...
(Yamiko): Mas... mas... o que... foi?
(Mikoto): Seu chá, ande logo!

Yamiko, então, se lembrou de como a mãe ficava tensa quando estava irritada com alguma coisa, talvez fosse com ela ou talvez não, não era possível saber naquele momento e não ousaria questionar a mãe, até por estar em potencial tempo para castigo. Tentou clamar para o lado amoroso e amável da mãe como tática de aproximação, exatamente como seu pai fazia.

(Yamiko): Mas... o gosto... é... muito... muito ruim... mamãe...zinha
(Mikoto): Devia ter pensado nisso antes de me desobedecer para ficar na água quente até pubar! Além disso, não me enrole, sei que você não sente o sabor das coisas, menina!

Estava constatado, a causa de tensão da mãe era a desobediência do dia anterior e ela já imaginava qual seria o castigo que viria na sequência. Prontamente, pegou a caneca de chá oferecida pela progenitora e o tomou em um único gole. Depois de terminar, tossiu um pouco e entregou a caneca de volta.

(Mikoto): Agora fique deitada, irei até o mercado com seu primo e depois à biblioteca da vila dele para pegar alguns livros para você ler, enquanto fica presa em casa... Não saia daqui, Yamiko... Não vá me desobedecer de novo!
(Yamiko): Mãe piedosa... mãe bondosa...

Yamiko suspirou pesadamente, cantarolando bem baixo (quase inaudível) enquanto ouvia a mãe lhe aplicar um novo sermão em forma de ordem imperativa. Ela não sairia, já tinha ciência absoluta de que a situação estava péssima e não iria provocar ainda mais a sua boa mãe. Mikoto continuou com o discurso.

(Mikoto): Outra coisa, seu pai saiu com o tio dele e só deve voltar a noite. Quando ele chegar, vamos conversar sobre tudo que aconteceu... Ok?

Depois disso, antes que a Yamiko respondesse, Mikoto saiu e fechou a porta do quarto. A menina então questionou a chatice da mãe, relembrando de algumas coisas que já ouviu o pai resmungando em segredo. No entanto, queria apenas dormir, pois seu corpo doía um pouco em razão da doença. Deitado, voltou a se cobrir e fechou os olhos, pensativa.

Da forma como estava, adormeceu profundamente, enquanto a manhã passava mais rápido que o normal. O Sol chegava ao cume do céu, beirando o meio-dia, quando Yamiko se sentiu ser descoberta novamente e várias coisas serem colocadas ao seu lado, capazes de inclinar o colchão. Manteve os olhos fechados, como se fingisse estar dormindo.

(Mikoto): Yamiko, eu sei que você está acordada... Sente-se aí na cama. Esses livros são livros sobre anatomia humana e sobre o sistema circulatório de chakra, quero que você os estude para aprender, quem sabe quando for mãe desista de ser ninja e se dedique mais em cuidar de pessoas doentes... Agora que está doente, quem sabe entenda porque eu prefiro cuidar...
(Yamiko): Mamãe... por que não... gosta de... ninjas? O papai... é... ninja... Não te... entendo...
(Mikoto): Não precisa entender nada, basta fazer o que estou mandando você fazer... Também considere parte do castigo por ter me desobedecido!

Yamiko suspirou mais uma vez, sentando-se na cama e pegando o primeiro livro, cujo título era: “Enciclopédia de Anatomia – Volume 1: Esqueleto e órgãos vitais”.

(Yamiko): Enciclopédia... de Anato...gato!

Tentou fazer uma piada boba para quebrar o clima de tensão que a mãe estava, mas não surtiu efeito, pois Mikoto sequer sorriu. Apenas deu as costas, com a cara fechada, e saiu.

(Mikoto): Só leia menina... Estude...
(Yamiko): Nossa... como ela está nervosa. Estou perdida depois que sarar. Está bem, vamos ler isso então... Aposto que vai até tirar prova disso tudo...

Começou a ler o primeiro de três livros a respeito de anatomia, assunto que pareceu ser bastante denso e chato de princípio. Estruturas ósseas e orgânicas não era algo muito interessante, pois ela sempre preferiu estudos ninjas mesmo, especialmente acerca de ninjutsus e raciocínio lógico.

Em meio à leitura, avançando sobre os tipos de ossos e o estudo ia se complicando demais para seguir sem um caderno e um lápis. Ela então se levantou e foi até a bolsa para pegar o material que era necessário para fazer as anotações de uma estudante dedicada. Anotava algumas coisas sobre o esqueleto, fazia alguns desenhos. Fechou os olhos imaginando alguns detalhes e, na sequência, os abriu para observar a mão, enquanto movia os dedos e os estalava.

A classificação dos ossos é a parte mais esquisita do estudo, porque motivos era necessário classificar os ossos, mas por ser uma matéria típica de provas, ela resolveu tomar nota, falando o texto enquanto escrevia.

(Yamiko): a) Ossos longos: os que tem comprimento maior que a largura e a espessura; b) ossos curtos: todas as suas dimensões são similares; c) ossos seza... seza o que? Ossos sezamóides: aqueles que se desenvolvem no interior de tendões; d) Ossos laminares: com comprimento e largura maior que a espessura; e) Ossos irregulares: os que não tem equivalência em suas dimensões e f) ossos pneumáticos: todo osso que tem ar no interior... Nossa que chatice... Espero que o resto seja menos chato...

O mais chato vinha primeiro. Realmente não conseguia pensar em utilidade para aquele assunto, muito pelo contrário. Parecia inútil a uma kunoichi todo aquele papo de ossos, começou a desanimar, pois a mãe de fato não a queria como ninja. No entanto, ao avançar para a segunda parte do livro: os órgãos vitais, sorriu imaginando uma infinidade de possibilidade.

(Yamiko): Os principais órgãos são o cérebro, coração, pulmão, estômago, fígado, pâncreas, bexiga, rins e pele... Nossa... Não sabia que a pele era um órgão... Interessante como noventa por cento dos órgãos vitais ficam no tronco...

Quanto mais interessante o tema, mais ela ia se aprofundando no estudo, lendo sem parar, enquanto o dia ia avançando. Avançando muito a ponto de nem perceber que já estava na hora de tomar a sopa que a mãe trazia, junto com o chá.

(Mikoto): Filha, aqui está seu almoço e seu chá... Descanse um pouco...
(Yamiko): Estou empolgada... sabia que... a pele... nossa pele... é um órgão?... Claro que... você sabe... pergunta... idiota... a minha...
(Mikoto): Não tem problema, mas almoce enquanto ainda está quente. Depois você continua a ler...
(Yamiko): Sim... mamãe...

A menina almoçou sua sopa até que rápido e tomou o remédio. Depois de tomar o chá, tossiu novamente. Deixou as coisas na escrivaninha ao lado da cama e voltou a ler os livros, agora o segundo volume da Enciclopédia: os sistemas do corpo.

Depois de mais de duas horas de leitura daquele livro extenso. Resolveu começar a fazer um resumo dos mais importantes para ela, segundo as concepções do livro. Como de costume, enquanto ia escrevendo, lia para ver se fazia sentido a escrita.

(Yamiko):  1) O sistema nervoso é formado principalmente pelos neurônios e nervos responsáveis por monitorar e coordenar a atividade de todos os músculos e órgãos. Além disso, ele constrói estímulos e sensações que determinam as ações de um ser humano ou de qualquer outro animal. Os neurônios e os nervos desempenham papéis essenciais na coordenação motora, essas partes são feitas por tecidos nervosos que com seus estímulos são dependentes de seu meio. 2) O sistema digestivo é composto pela boca, fígado, pâncreas, estômago, esôfago, intestino, entre outros órgãos. Sua principal finalidade é obter, dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para as diferentes funções do organismo, além de energia para locomoção, reprodução e crescimento. Cada um dos componentes desse sistema é responsável por funções especiais, um deles é a boca que por sua vez através da língua é responsável pelo paladar. Outro fator é o fígado responsável por identificar doenças ou avisar o resto do corpo que algo não está bem. 3) O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas com o meio ambiente, possibilitando a respiração celular. De uma forma geral, ele é constituído por cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquio primário e pulmões. Precisamos estar atentos as informações a respeito do sistema respiratório ele é responsável por uma das principais funções do corpo humano, sendo que o mesmo é responsável por um dos cinco sentidos: o olfato. 4) O sistema cardiovascular é extremamente importante para o organismo. Ele é quem faz a condução e distribuição de diferentes substâncias para os demais órgãos. Seu funcionamento está ligado ao coração e vasos sanguíneos, que são as artérias, as veias e os capilares.

Era impressionante a utilidade daquelas informações ao menos de algumas delas. Utilizar aquelas informações em combate poderia ser extremamente útil, fosse para escolher matar ou não os inimigos. Mas mesmo não os matando, seria possível incapacita-los e captura-los para interrogatório. Também era possível se pensar em várias táticas de interrogatório, utilizando as terminações nervosas que tornavam partes do corpo mais sensíveis a dor intensa.

Por fim, o último dos livros tratava a respeito do sistema circulatório de chakra das pessoas, que consiste no conjunto de canais por onde o chakra flui pelo corpo. Além disso, estudou a respeito da posição dos oito portões, chegando a cogitar a utilização, até descobrir que os danos sobre o corpo são maiores do que o benefício de os usar.

Depois de um dia todo de estudo, a garota, exausta, adormeceu com os livros em volta. Seus pais chegaram a ir até o quarto para conversar sobre a rebeldia da menina no outro dia, mas desistiram ao ver o quanto ela tinha estudado. Deixaram ela dormir e descansar, pelo menos por aquela noite.
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Viagem ao País das Fontes Termais – Parte 5

Yamiko tinha passado por maus momentos durante seu resfriado que acabou atrapalhando um pouco o andamento de suas férias, mas ela usou o tempo ‘de molho’ para estudar e adquirir conhecimento a respeito da anatomia humana.

Incrível como tempo passava rápido e os dias podiam ser melhor aproveitados com seu pai nas fontes termais famosas daquele lugar, tão famosas e boas a ponto de dar nome à Nação. O resumo dos dias que se passavam era basicamente o mesmo.

Acordavam cedo, por volta das 07:30 horas, para tomar um café reforçado juntamente com a família que ali estava para, ainda no princípio da manhã, saírem pelo vilarejo onde estavam hospedados, às vezes os três e outras Yamiko com um dos pais, variando de acordo com a programação dos adultos. Em sequência, voltavam para a casa da família para almoçar juntos ou o faziam em algum restaurante.

Depois de uma sesta, não muito longa, saíam para ir até as fontes termais para longos banhos quentes, claro menores do que aqueles que fizeram a garota se resfriar, pois sempre retornavam antes do sol se pôr. Então, encerravam o dia em uma roda de conversa com os familiares.

Quando o primo estava em casa, o que ocorreu aproximadamente duas vezes depois do treinamento para a arte de rastrear que ele ensinou para a jovem kunoichi, Kano, Aoba e Yamiko conversavam sobre missões ninjas e sobre artes de combate. Embora ainda jovem, o primo de Yamiko era bastante habilidoso e experiente em ações ninjas de rastreio e assassinato. Em uma das conversas, Yamiko ficou realmente assustada com o que teria que fazer se chegasse ao posto que o primo tinha.

(Aoba): Eu sei que não é muito bom, mas às vezes é necessário matar os inimigos para proteger a nossa vila. Infelizmente é como o mundo funciona.
(Kano): Errado tio, é mais do que necessário. Deve ser um prazer em matar os inimigos para proteger quem amamos.
(Aoba): Não deixe a Mikoto ouvi-lo dizer isso, ela odeia mortes e acha que a prisão dos inimigos é o bastante para impedir uma catástrofe.
(Kano): Sua esposa é um pouco tola. Essa é a verdade, nua e crua... Na vila da Pedra será a mesma coisa, sempre... Mortes gerarão novas e novas mortes. A paz que esteve no mundo por algum tempo era efêmera e já está quase extinta.
(Aoba): O que você faria se Yugakure entrasse em conflito com Iwagakure? Nos atacaria para nos matar?
(Kano): Bem... É isso que um ninja é... Um instrumento de defesa de seu país. Então a resposta é sim...
(Aoba): Acho que eu teria que impedi-lo então, sobrinho...

Nesse momento, Yamiko preferiu correr para a cozinha para ajudar sua mãe e a mãe de Kano que permanecer com o pai e o primo naquele papo. Parecia perturbada e Mikoto logo percebeu algo errado com a filha, que não a contaria sobre o que ouviu na sala. Todavia depois daquela noite, a última das férias ali, o assunto voltaria. Voltaria no retorno para casa.

Partiriam logo pela manhã e a noite de sono seria bastante importante para se recomporem. Alguns pesadelos, no entanto, perturbaram o sono da garota, que recebeu permissão de dormir na cama com seus pais. Ficava revivendo a conversa do pai com seu primo, sobre um confrontamento entre as duas vilas e a consequência: morte em família. Em seus sonhos, premonitórios, acabava tendo que enterrar seu pai depois de uma dúzia de confrontos.

Na manhã seguinte, logo cedo, antes do horário que costumavam acordar durante as férias, levantaram-se e se prepararam para a viajar. A longa viagem na direção do País da Terra. Era importante ir embora, já que as férias dos pais estavam acabando e tinham que retornar aos trabalhos, ele como professor e ninja e ela como chefe das enfermeiras do hospital da vila.

Assim fizeram, depois do café da manhã e das despedidas da família que deixariam para trás, a família Ishikawa de Iwa partiu em direção ao porto do País das Fontes Termais, queria ir embora para casa o mais breve possível. Quem diria que as férias deixariam os três com saudades de casa e com ansiedade de retornarem.

Causou estranheza à Yamiko, desde nova bastante esperta, o fato de os pais não falarem nada a respeito dos pesadelos ou da conversa do pai e do primo na noite anterior. Estariam evitando para poupar a garota do desgaste ou apenas aguardando o momento de falarem.

Mais uma vez, no vilarejo onde ficava o porto, onde chegaram por volta do final da manhã, a mão de Yamiko parecia conhecer todo mundo, o que deixava a garota um pouco desanimada. Parecia não querer dividir atenção de sua mãe com desconhecidos. Mas enquanto esperavam o barco zarpar, seu pai a pegou no colo e a colocou sobre seus ombros.

(Aoba): Yami, não precisa ficar assim... Está tudo bem, daqui a pouco estaremos em casa e você vai poder dormir bastante.
(Yamiko): Ok...
(Aoba): Sério filha, lá poderemos fazer muitas coisas legais... E vou te ensinar uma coisa nova, que tal?

A menina ficou em silêncio sobre os ombros do pai e desviou o olhar para o oceano à esquerda. Não disse mais nenhuma palavra até que o navio que os levaria para casa deixou o porto. Dentro da cabine deles, deitada na cama e virada para a parede, não pode ver a troca de olhares dos pais. Assim que a mãe lhe deu um beijo na testa e saiu do quarto para conversar com o capitão, Yamiko fechou os olhos e fingiu estar dormindo.

Aoba, então, se sentou na cama e levou a mão aos cabelos negros da menina, acariciando-os enquanto começou a falar. Mas não importava o quanto ele tentava puxar o assunto com ela, ela apenas permanecia em silêncio.

(Aoba): Eu sei que está chateada com a conversa que ouviu ontem. Seu primo está parcialmente errado, nós não somos máquinas de cumprir desejos dos líderes, somos seres humanos e temos nosso senso de justiça e ética. É por isso que lutamos, filhinha. Lutamos pela segurança daqueles que não podem se defender sozinhos. Lutamos por nossa vila que é a união dos sonhos de todos os seus moradores. É por isso que fazemos o que precisa ser feito... Eu sigo um mandamento, minha princesinha, “Honrar pai e mãe... Amar a esposa e proteger o país”. Proteger o país é mais do as construções e a estrutura social, é proteger todos os filhos da Pedra. Fico feliz que tenha herdado as características da sua mãe. Com seu Shöton e todo amor pelas pessoas que as duas tem, você protegerá os filhos de Iwa quando for a hora, mas precisa se esforçar nos treinos.

O pai beijou a filha, que deixou uma lágrima cair dos olhos sobre o travesseiro. Estava tensa e preferiu dormir por toda a viagem, o que foi permitido por seus pais. No final do dia, chegaram ao porto do País da Terra. Naquele vilarejo pequeno, dormiriam para partir no dia seguinte em direção à vila da Pedra. Era o fim da viagem de férias ao País das Fontes Termais e o final da família feliz, pois quatro dias depois, Aoba seria morto no ataque da besta de sete caudas.
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Mãe, sou a Tsuchikage

Algo surpreendente havia acontecido, embora toda a pressão que aquilo causava sobre a menina Ishikawa, não deixava de ser algo incrível. Talvez em razão de ser da linhagem sanguínea do Shöton, ela entre todos os ninjas da Pedra se tornou a Nanadaime Tsuchikage. Estava cansada, tinha voltado de viagem ao País do Arroz e se deitou na cama, observando o teto de casa.

(Yamiko): Meu Deus... Tsuchikage...

”Nossa pai, eu não pensei que conseguiria chegar a esse cargo, ainda mais da forma que foi... Simplesmente não consigo acreditar... Acho que agora entendo o que você quis dizer com aquilo...”

(Yamiko): Nós lutamos por aqueles que não tem condições de se defender sozinhos, não é isso? Interessante como o Sousuke disse algo parecido.

A menina sorriu enquanto fechou os olhos, permitindo que algumas lágrimas corressem pelo seu rosto. As lágrimas eram de emoção, uma emoção muito forte que ela sentia ao pensar nas palavras de seu pai na volta das férias no País das Fontes Termais.

”Agora falta só minha mãe voltar para casa para que eu conte para ela... Espero que ela fique orgulhosa dessa vez. Acho que poderei aumentar investimentos no hospital da vila como ela diz. Aumentar a durabilidade dos nossos ninjas e possibilitar o salvamento dos feridos ainda no campo de batalha... Acho que assim, ela ficará feliz comigo”

Logo na sequência, a garota adormeceu, exausta pelas emoções daquele dia estressante de várias formas. Ela simplesmente apagou da forma que estava e permaneceu dormindo até ser acordada por sua mãe, que apenas a tocou no rosto e a sacudiu um pouco, lentamente. Ao abrir os olhos, viu sua genitora e praticamente pulou no colo dela, abraçando-a. A mais velha sorriu e retribuiu calorosamente.

(Yamiko): Mamãe... que saudade de você... Como vai?
(Mikoto): Eu estou bem Yami-hime e estava muito preocupada com você. Onde você estava? Que tipo de missão era essa? Está tudo bem?
(Yamiko): Mãe... não me chama... de Yami-hime... Fico sem... graça...
(Mikoto): Mas você é a minha princesa, então vou continuar a te chamar assim por muito e muito e muito e muito tempo. Agora me fale... Como foi essa missão?

Mikoto se sentou na cama da filha, que se sentou de frente. Ambas se olharam nos olhos e a menina suspirou pesadamente antes de começar a contar a história da viagem à outra dimensão. O resumo seria bastante longo, dada a quantidade de ocorrências naquela dimensão estranha.

Novos conhecidos, shinobis e kunoichis se arriscando frente a perigos desconhecidos e monstros estranhos em um mundo totalmente destoante da nossa realidade. Uma caverna de gelo conectada diretamente com um deserto. A morte do pobre gennin da vila da Névoa em meio a uma revolta do ambiente causada por um tolo gennin da Folha. A ninja salvadora, a loira domadora de fogo e absolutamente veloz.

A mãe Ishikawa não pode deixar de notar que a filha demonstrava certo apresso pela ninja loira de Konoha, mesmo não sabendo o nome daquela que lhe salvou diversas vezes. Foi, de fato, uma aventura cheia de altos e baixos para todos os envolvidos na expedição.

Depois do resumo da missão, Yamiko abaixou um pouco a cabeça e o olhar, levando a mão direita ao peito esquerdo, onde apertou um pouco tecido da roupa. De plano, a mãe percebeu algo errado e levou a mão ao queixo da filha, fazendo-a voltar a olhar em seus olhos.

(Mikoto): Mas claro que isso não é tudo que você quer me contar não é mesmo?
(Yamiko): Sinto muito... mamãe... Sei que a... Senhora... gostava muito... do Sousuke-sama... Mas ele... ele... deixou nossa vila... Se sentiu enganado... pelos inimigos... e culpado por matar... um ninja da... Nuvem... Ele foi embora... de Iwa hoje... mais cedo...
(Mikoto): O que?!

A questão da mãe ficou em aberto, pois a jovem kunoichi não sabia o que dizer para explicar aquela situação e o silêncio reinou, enquanto a menina pensava no que dizer para os demais ninjas e a cúpula do País da Terra.

”Não é possível... não consigo explicar isso nem para a minha mãe... Como vou explicar para a cúpula do nosso País? Como vou explicar para os ninjas? Diga alguma coisa, Yamiko, você é a Tsuchikage”

(Mikoto): Yamiko... Como assim ele foi embora? E agora, como ficamos? Minamoto Rie assumirá o cargo de Tsuchikage?

A menina levou a mão à testa e fechou os olhos ao ter os pensamentos interrompidos pelas questões levantadas por sua mãe, que começava a demonstrar preocupação e ansiedade com o silêncio marcante da filha, que já se prolongava mais que o normal. Ela voltou a chama-la cobrando uma resposta e fazendo pressão sobre a garota.

(Mikoto): Yami-hime... Diga logo o que está acontecendo?
(Yamiko): Eu sou a... nova Tsuchikage! Eu!

Pressionada a kunoichi respondeu a sua mãe e voltou a ficar em silêncio, que também era tomava conta do ambiente por inteiro, a ponto de ser possível ouvir uma cigarra cantando do lado de fora da casa. Não que a mãe desaprovasse, apenas não esperava aquilo acontecer daquele jeito. A filha tão jovem sofreria uma pressão absurda para substituir um Kage nukenin. Ela já sabia que a princesa dos cristais passaria por muitas provações e provocações e, sem delongas, abraçou a garota com ainda mais calor que o primeiro, queria transmitir força para a menina que se aconchegou nos braços da genitora.

Sem soltar o abraçou, Yamiko relembrou o que seu pai tinha dito antes e repetiu quase com as mesmas palavras para sua mãe, questionando o que ela achava sobre os ideais do Sr. Ishikawa, Aoba.

(Yamiko): Meu pai... me disse que devemos... lutar... para proteger... aqueles que não... não podem se defender sozinhos... Nossa luta... é pela nossa... vila, que é a união... dos sonhos... de todas as... pessoas... Ele me disse que seguia um... um mandamento muito... forte... Ele disse para... eu seguir também... era o de... “Honrar pai e mãe... Amar a esposa e... proteger o país”. Proteger o país... é mais... é muito mais... do as construções e... a estrutura social... é proteger todos... os filhos... do País da Terra... Ele me disse que... era muito feliz... por eu... ter herdado suas... características, mãe... Ter herdado todo... amor... pelas pessoas... vai me possibilitar... defender nossos filhos...
(Mikoto): Você será uma grande... Tsuchikage... minha filha...

Ao notar a voz da mãe bastante embargada, apertou mais o abraço, começando a chorar junto. Com as duas deixando as emoções aflorarem sem qualquer tipo de restrição.
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O dia de estudo intenso

Ela realmente estava cansada de toda aquela pressão e todo aquele treino de mais cedo. Enfrentar os anciães da vila e, na sequência, domar totalmente o controle da natureza Doton de seu chakra havia drenada a energia física da jovem Tsuchikage. Era o momento de relaxar um pouco antes da grande reunião com o Senhor Feudal do País da Terra, que já deveria estar se aproximando com Noah.

Os anseios de Yamiko eram futuristas e ela pensava no bem-estar de sua vila. Para tanto, era necessário o sucesso com a próxima reunião. Sucesso com o Senhor Feudal garantiria a manutenção da estabilidade econômica da Vila da Pedra, o que era primordial para o desenvolvimento da segurança e dos ninjas. Disso a jovem Tsuchikage tinha plena consciência e era o motivo para o qual estava se preparando.

No entanto, estava preocupada com os acontecimentos no mundo ninja. A crise no País dos Samurais que levou à ausência de Sousuke com a posterior renúncia do mesmo ao cargo de líder da Pedra poderia ter ligação direta com tudo que aconteceu na outra dimensão durante a viagem de Yamiko ao País do Arroz.

*Um longo suspiro veio da menina que se sentou em sua cadeira e curvou-se, deitando a cabeça sobre os braços que repousaram sobre a mesa. Pode ver as partes cristalizadas por ela mesma sobre a mesa, antes de fechar os olhos e pensar* _Isso é muito preocupante... Espero que dê tudo certo... Kumo atacar o Senhor Feudal vai trazer muita confusão, sem dúvidas... *As têmporas da jovem kunoichi pulsavam a medida que ela falava consigo mesma, já confabulando o pior de todos os cenários possíveis*

Ficar naquela posição além de lhe causar dor nas costas apenas levaria a mais pensamentos pessimistas, mais ainda com a viagem no dia seguinte de sua mãe até o porto do País da Terra. Personalidades do país andando para cima e para baixo resolvendo seus assuntos poderia ser muito complicado.

*A jovem garota se levantou e caminhou até uma das prateleiras de livros e pergaminhos existentes no gabinete e tateou os livros a procura de um título que lhe interessasse de imediato. De fato, desde que se lembra, sempre foi estudiosa e gostava de passar o tempo em seu quarto lendo livros dos mais diversos assuntos. Parou em um volume de Enciclopédia*

Tratava-se de um grande tomo de uma enciclopédia shinobi. Nela estavam descritos os hijutsus e kekkei genkais do vilarejo da Pedra. Deveras interessante o tema, chamou atenção da garota de imediato. Era o que ela iria estudar naquele dia.

*Retornou para a mesa e se sentou na cadeira, colocando o grande livro sobre a mesa e o abrindo na primeira página. Os estudos começaram* ”Eu quase me esqueci, preciso de uma caneta e um rascunho...” *Pensou, já se levantando e procurando uma caneta em meio aos papeis espalhados sobre a mesa, até que a encontrou. Sentou-se novamente e abriu a gaveta, pegando uma folha. Começou a ler, enquanto fazia o resumo*

Ela demonstrou grande interesse naquele tema, pois, por ser a Tsuchikage, era responsável pela organização da Vila da Pedra, seja do ponto de vista administrativo seja do militar. Embora a estratégia militar em si não fosse seu ponto mais forte, administrativamente, poderia compensar a deficiência, por ora.

*Batendo a caneta na folha de rascunho, ia lendo as informações do livro, enquanto começava a escrever o texto, lendo, enquanto escrevia*

_Bakuton... O elemento da explosão é formado pela fusão da natureza Doton com Raiton, dando ao seu portador a capacidade de utilizar o chakra explosivo em combate, permitindo-lhes causar explosões em objetos em que entram em contato. Os únicos usuários conhecidos desta natureza eram membros do Corpo de Explosão de Iwagakure. A Liberação de Explosão pode ser liberada ao se estabelecer contato físico com seu oponente ou matéria através de um simples soco, e então, gerar uma enorme explosão a partir do ponto inicial de contato. Outra forma de liberação é através do Kinjutsu especial de Iwa, amassando-se chakra com um tipo especial de argila. Os principais jutsus são: Bakuton: Jiraiken; Explosion Release: Exploding Palm; Kibaku Nendo; C0; C1; C2; C3; C4; Ningyō Kibaku Nendo; Kibaku Jirai; Nendo Bunshin e Jibaku Bunshin.
_Shöton... Bem, acho que esse aqui nem precisava de um resumo, mas vamos lá... esse elemento é capaz de cristalizar múltiplas substâncias, até mesmo técnicas que demonstrem massa física, ou seja, baseadas em jutsus elementais de Doton, Suiton, Mokuton, também é capaz de cristalizar a umidade do ar, seres vivos e objetos a volta do usuário dessa natureza avançada. No caso de alvos vivos, esse elemento os cristaliza totalmente a nível celular, aprisionando e até mesmo desfazendo os inimigos, transformando-os em mínimos cristais ou poeira cristalina. O Shöton possui duas fraquezas. A primeira se deve ao fato de não ser possível cristalizar a energia natural e o chakra, considerando que não tem uma massa física suficiente para cristalização. Assim, técnicas Katon, Fuuton e Raiton ou decorrentes de chakra puro podem superar os cristais. Uma segunda fraqueza do Shöton são ondas supersônicas que impedem a reunião das moléculas com o cuidado necessário para formar completar as técnicas desse elemento. As principais técnicas são: Crystal Release: Crystal Wall Camp; Shōton: Suishō Meikyū no Jutsu; Shōton: Suishōheki Hachi no Jin; Shōton: Isshi Kōmyō; Shōton: Kesshō Gokakurō; Crystal Release: Crystal Prison Wave; Kesshō: Kyodai Rokkaku Shuriken; Kesshō no Yoroi; Suishō Bunshin no Jutsu; Shōton: Suishō Rō no Jutsu; Shōton: Kurenai no Kajitsu; Shōton: Suishō Rokkakuchū; Shōton: Kesshō Hari; Kesshō: Rokkaku Shuriken: Ranbu; Shōton: Hashō Kōryū; Shōton: Omiwatari no Jutsu; Crystal Release: Crystal Spear; Crystal Release: Crescent Crystal Thorns; Shōton: Shuriken Ranbu; Kesshō: Rokkaku Shuriken; Shōton: Suishōtō; Crystal Release: Crystal Wheel; Shōton: Suishō Kyō.
_Yöton... é uma kekkei genkai de natureza avançada de chakra que combina as naturezas Doton e Katon para criar lava e substâncias relacionadas magma de vulcões, que podem servir a múltiplos propósitos. É uma das kekkei genkais mais versáteis já registradas, apresentando-se diversas formas de manipulação do resultado da fusão dos elementos primários do chakra: 1) Lava exclusiva que toma a forma de uma forte lama ácida ou rocha fundida em estado líquido, ambas podendo ser usadas ofensivamente e defensivamente; 2) Lava que assume a forma de rochas fundidas escaldantes, sob estados mais sólidos ou líquidos; 3) Lava que toma forma de um tipo de cal corrosiva ou de cinzas vulcânicas; 4) Lava criada pelo usuário com espécie de borracha vulcanizada altamente resistente. As principais técnicas são: Kakazan; Yōton Chakura Mōdo; Yōton: Shakugaikōken; Yōton: Shakugaryūgan no Jutsu; Yōton: Yōkai no Jutsu; Yōton: Sekkaigyō no Jutsu; Yōton: Kaisekifū no Jutsu; Yōton: Gomudama; Yōton: Rubber Defence; Yōton: Rubber Rope; Yōton: Gomuheki.
_Jinton é uma Kekkei Tōta, a versão mais avançada da manipulação de naturezas do chakra, que é criada através do uso simultâneo de Doton, Fuuton e Katon para criar o poder de pulverizar. Dita como a mais extraordinária forma de utilização de ninjutsus elementais, o Jinton forma como objetos tridimensionais imaginados pelo usuário. Quando a técnica é liberada, a forma se expande e envolve o alvo, pulverizando-o e desintegrando qualquer coisa em nível molecular, dentro dos limites da forma tridimensional... *Ao ler sobre a Kekkei Töta, Yamiko deixou sua caneta cair sobre a folha, boquiaberta com o poder incomensurável dessa linhagem, o que chamava sua atenção para aprofundar a pesquisa. Não demorou muito e ela voltou a pegar a caneta, retomando o resumo* _O ponto negativo para a utilização dessa técnica é exigência de um certo tempo para a preparação do objeto tridimensional, o que torna possível parar a técnica antes dela ser completada, mas uma vez que está terminada, a técnica pode ser disparada em uma velocidade espantosa, sendo bastante difícil a esquiva. O jutsu principal dessa forma avançada de manipulação natural do chakra é o Jinton: Genkai Hakuri no Jutsu.
_Por fim... o clã Kamizuru, responsável pela reformulação da Vila da Pedra, que possui membros capazes de invocar abelhas ninjas... Sério? Com tantas coisas absurdas que os clãs de Iwa podem fazer, o clã que criou a vila foi um que pode invocar abelhas?

Tinha se empolgado bastante com os estudos e não percebeu que já estava muito tarde. Era necessário ir embora. Tinha que acertar as coisas da viagem de sua mãe, já que Mikoto e o ANBU de escolta sairiam cedo no dia seguinte.
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Primeira lição de mãe para um bom controle de chakra

Yamiko tinha se tornado Tsuchikage há pouco tempo e sua mãe resolveu que seria hora de passar alguns ensinamentos para a jovem kunoichi. Para utilizar melhor técnicas em geral, ela precisava desenvolver seu controle de chakra, para poder aumentar sua durabilidade em combate.

A mãe poderia ser de grande ajuda, pois era a principal componente do corpo de enfermagem do hospital e tinha conhecimento em ninjutsus médicos, para os quais é imprescindível um excelente controle da energia física e espiritual.

Naturalmente, as regras mais básicas do controle de chakra foram aprendidas na academia, especialmente no desenvolvimento do uso de técnicas básicas como Ki Nobori no Shugyō e Suimen Hokō no Gyō. Isto é, àquela altura de sua vida, Yamiko já tinha conhecimento de controle de chakra para subir em superfícies maciças e andar sobre a água, mas os livros e pergaminhos trazidos por sua mãe elevavam a questão a um nível totalmente diferente e bem superior.

Sem demandar maiores explicações, Ishikawa Mikoto havia deixado três pergaminhos e um livro de capa grossa sobre a escrivaninha do quarto da filha com um bilhete, cujo teor era bem direto: ‘Yami-hime, você deve estudar esse livro e esses pergaminhos com grande atenção para aprender a não gastar chakra exageradamente na realização de técnicas e, quem sabe, desistir dessa coisa de ser uma ninja. Caso queira prosseguir nessa vida, também te apoiarei e lembre-se o tempo inteiro: Manter e controlar o seu chakra deve se tornar a sua natureza primordial para o uso preciso dos jutsus”.

Os sentimentos da genitora da kunoichi sempre foram claros contra o caminho de ser ninja indicado para a família, tanto a materna quanto a paterna da jovem Tsuchikage. A posição de sua mãe, contrária a sua vida como kunoichi, a incomodava um pouco, mas era algo que já estava decidido a muito tempo.

A única coisa que poderia vir a fazer Yamiko se aposentar dessa vida ainda estava bastante longe de acontecer, mas quem sabe no futuro. Talvez pudesse ser possível a aposentadoria dela e a atuação no hospital, como sonhava Mikoto. No entanto, isso só seria realmente crível no futuro.

*Para poder estudar, a jovem Tsuchikage se sentou na cama, trazendo consigo o livro e a prancheta que costumava usar para fazer seus famosos resumos sobre as matérias de estudos. Estava um pouco empolgada, naturalmente menos do que sempre esteve ao estudar Kekkei Genkais e Ninjutsus, mas ainda mais do que ficaria para estudar taijutsu*

Lendo e lendo no livro que tratava principalmente de como aprimorar o controle de chakra a ponto de se conseguir imbuí-lo em objetos, deixando a jovem surpresa com a quantidade de controles intitulados como ‘Chakura Nagashi’.

(Yamiko): Eu realmente não sabia que era possível fazer tantas espécies de controles de chakra através de objetos… Quem diria…

*Com um pequeno sorriso estampado no rosto, começou a escrever na folha de papel em branco posta em sua prancheta. Gostava de aprender coisas novas, especialmente as que poderiam lhe ser úteis para evoluir suas capacidades de defender aqueles que necessitavam*

(Yamiko): Através da manipulação precisa do fluxo de chakra, que se refere ao chakra fluindo através de objetos, o que inclui armas ninjas, é possível aumentar dramaticamente suas várias propriedades pré-existentes ou ganhar efeitos vantajosos adicionais, dependendo da natureza do chakra utilizado no objeto. Para garantir a efetividade da ação, o usuário deve tocar a ferramenta para iniciar o controle do fluxo de chakra, convertendo-o ou não em natureza elemental. Em casos especiais, o controle do chakra é tão perfeito que sequer é necessário contato direto com a arma para manter o fluxo… Nossa, quem consegue fazer isso deve ser muito bom no controle, incrível! *Exclamou para si mesma, assim que escreveu essa parte em seu resumo. Era interessante imaginar alguém com capacidade física e espiritual tão intensa que podia manter seu chakra em alguma coisa mesmo à distância* _Outros casos, utilizando-se de controle de chakra elemental primário ou secundário, é possível usar técnicas capazes de incrementar o ataque e defesa de combate a curta distância. Porém, independente se for através do corpo do indivíduo ou de uma arma, os efeitos exatos observados dependem inteiramente da natureza respectiva e da quantidade usada de chakra.

*Ela fez uma pequena pausa, levantou-se da cama e se espreguiçou um pouco. Precisava tomar água, o que não era muito comum. No entanto, o final do verão estava mesmo pesado em termos de secura e calor. Assobiando e cantarolando uma música qualquer que gostava, foi até a cozinha de sua casa e tomou a água*

(Yamiko): Acho interessante, eu tenho uma técnica que sempre usei que era puramente de controle de fluxo de chakra e eu nem sabia. Vai ver é por isso que ela consumia tanto chakra meu… Creio que agora vou poder me policiar e não gastar tanto chakra assim…

*Depois daquele curto período de tempo de descanso, retornou para o quarto, com o copo cheio de água, caso fosse necessário se hidratar novamente, não precisaria interromper os estudos. Colocou o copo sobre a escrivaninha e sentou-se na cama, encostando-se na cabeceira e retomando a leitura e o resumo dos estudos sobre o fluxo de chakra baseado no simples controle da energia*

(Yamiko): Através da manipulação das naturezas de chakra é possível utilizar com precisão e eficiência o controle do fluxo da energia através de objetos ou da própria pele. As mais comuns utilização elementais são: 1) Doton: aparentemente pode se aumentar exponencialmente o poder defensivo e ofensivo de um objeto até os limites máximos, reforçando a dureza do material envolvido pelo chakra; 2)  Shöton: com ação similar à liberação da natureza doton, é possível envolver o corpo ou objeto com uma fina camada de cristal, capaz de aprimorar sua resistência física contra ataques. Também por ampliar a dureza do objeto imbuído pelo elemento do chakra, a espécie de armadura concede ataques físicos mais potentes; 3) Yöton: envolvendo o próprio corpo com um revestimento de lava pura, o usuário é capaz de aumentar absurdamente os danos físicos de seus ataques, além de impedir que seja atingido por golpes corporais dos inimigos, devido ao calor extremo gerado pelo elemento secundário. 4) Katon: manipulando-se a natureza do chakra é possível controlá-lo cirurgicamente para envolver uma arma com chamas intensas, que seguem o caminho predeterminado, incendiando qualquer coisa que entre em contato direto. Embora possa ser usado em armas no geral, sua melhor aplicabilidade é com fios de nylon; 5) Fuuton: é utilizado para aumentar a agudeza de lâminas em geral, sendo, em alguns casos específicos, possível a criação de pequenas lâminas de chakra elemental puro. O segredo para afiar as lâminas é o preciso controle do fluxo na criação de duas, que são postas uma contra a outra para se afiarem ao máximo no centro; 6) Raiton: O mais versátil de todos os fluxos de chakra elemental, o relâmpago pode ser aplicado diretamente em armas ou no próprio corpo, apresentando uma infinidade de possibilidade em combate. Em armas, o segredo é induzir vibrações de alta frequência dentro do objeto, concedendo a ele poder de perfuração superior a qualquer tipo de elemento. Ademais, pode-se também utilizar o controle do fluxo de raiton no próprio corpo, o que pode, além de formar uma armadura, existe a possibilidade de, em tese, usar o trovão para estimular o sistema nervoso aumentando a percepção para tempo de reação, velocidade e poder defensivo a limites extremos.

*Depois de estudar tanto, estava cansada e deixava os livros de lado, para se deitar na cama, tranquilamente, olhando para o teto, pensando no que tinha acabado de ler*
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Segunda lição de mãe para um bom controle de chakra

A primeira lição estava voltada basicamente para como fazer controle de chakra preciso o bastante para projetá-lo sobre a própria pele os imbuí-lo em objetos sólidos, tais como armas ninjas. Um controle tão preciso para evitar a ideia de entropia inerente ao próprio sistema do chakra, pela qual, o chakra aplicado em alguma ação tende a se dissipar no ambiente.

Mas o que é, de fato, o controle de chakra que a mãe de Yamiko tanto fala nos dias em que elas conversam sobre temas ninjas, quando Mikoto tenta convencer sua filha a deixar a vida como ninja e se tornar médica ou enfermeira de Iwa.

Um segundo pergaminho, dado por sua mãe da biblioteca da vila, trazia uma descrição mais geral a respeito do controle de chakra preciso, através das formas de transformação da energia espiritual, além de descrição sobre o controle para realização de ninjutsus médicos.

Mais estudos eram necessários para que ela pudesse compreender perfeitamente do que tratava tudo aquilo que sua mãe havia lhe deixado em livros e pergaminhos. Naturalmente, o conhecimento básico de controle de chakra vinha das inúmeras aulas da academia.

*Estava um pouco mais entusiasmada depois de relaxar um pouco e se levantou da cama. Entretanto, antes de começar a estudar aquele segundo pergaminho, mais genérico em relação ao livro já estudado, um banho quente se fazia necessário. Assim que se levantou, seguiu até o banheiro e tirou as roupas para começar um longo e relaxante banho. A temperatura da água estava perfeita para ela relaxar ao máximo, pelo menos o que lhe era possível naquele momento*

Como a garota realmente gostava de água quente e a deixava cair sobre sua pele alva, mesmo que ainda tivesse alguns lampejos daquele dia. Realmente as lembranças se mostravam um pouco inconvenientes pelo momento e sua mãe ter viajado em meio a toda essa confusão era bastante ruim. Não sabia o que esperar do mundo ninja e como poderia proteger a sua grande família se algo viesse a acontecer.

*Ela seguiu com o banho, esfregando os longos cabelos negros, sob a água quente que caía sem parar de seu chuveiro. Passava as mãos por toda cabeça, inclinando-a para trás e deixando o fluxo de água cair sobre a testa. Desta forma, a líquido transparente e sereno escorria por seu rosto e por seus cabelos. Aquilo era bom para levá-la de volta ao raciocínio lógico e trazer à tona o que já tinha estudado sobre o controle de chakra sugerido por sua mãe*

”Bem… deixe me ver. Tem todo o controle de chakra que usamos para andar sobre a água, subir em árvores. Claro, isso é básico e qualquer ninja é capaz de realizar essas coisas. Mas pelo que pude entender, para usar manipulações mais precisas, é preciso aumentar a capacidade de manter o chakra. Então, aquele jutsu Doton que eu uso decorre de um ótimo controle inconsciente e automático do meu chakra. Talvez por eu ter afinidade com a natureza, seja tão mais fácil realizá-lo, sem maiores problemas… Mas manter o chakra ativo… sem ele se dissipar… em uma arma parece ser algo bem complexo de ser fazer. Parece até que nem seria possível fazer algo assim. Depois vejo se eu consigo…”

*Depois do longo banho, a jovem kunoichi se enxugou e retornou para o quarto, vestindo-se apenas com um roupão cor de rosa, claro. Sentou-se na cama e pegou todo o material de estudos, começando a ler o pergaminho. Com uma toalha branca seca, enrolou os cabelos molhados, formando um turbante*

Leria todo ele antes de começar a fazer o seu, já famoso, resumo dos estudos. Era um pergaminho relativamente longo, muito embora fosse bem mais estilizado como um manual para um controle preciso do chakra, como energia espiritual para realização das mais diversas técnicas.

Com a caneta em sua mão esquerda já havia passado algumas horas lendo as instruções do manual e já estava pronta para rever tudo, fazendo o resumo para estudos futuros, que seriam importantes para seu desenvolvimento como ninja, ainda mais ocupando o cargo de Tsuchikage.

(Yamiko): O efetivo controle de chakra está íntima e intrinsecamente ligado à aptidão do ninja para controlá-lo enquanto realizam suas técnicas. Fato que não deixa quaisquer dúvidas é que o chakra leva muito tempo e muitos treinos para se desenvolver gradualmente, enquanto o ninja adquire experiência de vida e de combate… ”Obviamente esse não é o meu caso, mesmo tão nova foi escolhida Tsuchikage por conta da minha imensa quantidade de chakra… Imagino se vou conseguir desenvolvê-lo ainda mais… Sem divagações sem sentido, Yamiko… Tenha foco” Bem... Portanto, a chave não é na verdade ter quantidades e reservas de chakra muito extensas, mas ser capaz de controlá-lo suficientemente e conservá-lo para prolongar o uso em treinamentos e em combates, aumentando a durabilidade dos movimentos baseados em técnicas ninjas. Com a experiência, os ninjas podem exercer um maior controle do chakra, moldando-o e manipulando-o corretamente até sua extensão máxima. A moldagem do chakra envolve a extração das energias de todas as células do corpo e da consciência para, na sequência, misturá-las dentro do usuário. A quantidade de cada energia espiritual será diferenciada de acordo com o tipo de técnica que se deseja executar. Em síntese, o ninja pode utilizar muito chakra para uma técnica que não exija tanto, de acordo com a escala pretendida, o que pode resultar em um gasto desnecessário de energia, verdadeiro desperdício de forças. Lado outro, pode moldar pouco chakra para tentar usar uma técnica que exija mais, o que acarretará na ineficácia do jutsu, que não irá acontecer. De toda forma, desconhecendo o perfeito controle de chakra, o ninja gastará energia sem necessidade, o que também criará fraquezas como exaustão precoce capaz de comprometer a capacidade do ninja em batalhas de longa duração.

*Ainda com a caneta na mão, ela ergueu os braços, se espreguiçando, e respirou fundo. Antes de ser levantar. Era necessário secar os cabelos e os arrumar. Notório que enrolar os cabelos molhados não fazia bem para os fios e ela já tinha muitas coisas para se preocupar para acrescentar fios com pontas duplas e quebradiços à lista. Sorriu e secou os cabelos, prendendo-os com as xuxas. Pronta, voltou a se sentar e pegar a caneta, antes deixada sobre o colchão e retomou o resumo do pergaminho*

(Yamiko): Para manipular o chakra com maior facilidade, selos de mão podem ser usados. Com eles, os usuários podem controlar seu chakra com maior eficiência e eficácia, permitindo-se executar técnicas mais efetivamente, sem o gasto exagerado de energia espiritual limitada. Através da manipulação de chakra para a criação de ninjutsus, se pode realizar a transformação da forma do chakra ou da sua natureza. Esta, mais simples do ponto de vista de ninjas especialistas na primeira arte ninja (ninjutsus), é alcançada através da conversão do chakra em uma das naturezas, primárias, secundárias ou terciária. Já a transformação de forma lida com o controle da forma, movimento e potência com a qual o chakra se manifesta no momento da realização de uma técnica. O ápice da transformação formal da energia é o ninjutsu Rasengan, desenvolvido a séculos no País do Fogo. Ninjas com controle de chakra avançado são geralmente ninjas médicos ou sensoriais, visto que ambos exigem um controle extremo do chakra para ser efetivo… ”Nossa, então além de ser um cão tarado e idiota, o Noah possui um excelente controle de chakra?! Estou surpresa com essa informação. Cada dia mais acho que o Sousuke escolheu o Nanadaime Tsuchikage errado...” Certo, Noah pode ser útil… anotado… Por fim, um bom modo de se desenvolver o chakra no corpo é fazê-lo girar em uma espiral firme. Girar o chakra para a direita ou esquerda depende do modo que o cabelo do usuário cresce. Além disso, partindo desse mesmo princípio, um ninja poderia anular uma técnica ao absorvê-la e reverter o giro do chakra dentro de seu próprio corpo.

*Ao terminar de ler o pergaminho na parte que lhe importava, levantou-se da cama e foi se vestir. Arrumada, depois de uns quinze minutos, guardou tudo na gaveta de sua escrivaninha e saiu de seu quarto. Queria realizar outras coisas, antes de ir para o gabinete. A reunião com o Daimyo do País da Terra já estava prestes a acontecer*
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Gastos e Danos de Jutsus:
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Fillers da Yamiko OxxAo3l
Fillers da Yamiko OxxAo3l
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Jōnin
Fillers da Yamiko 100x1010
Fillers da Yamiko 100x1010
Ódio ao serviço doméstico e a ajuda benquista

Yamiko sempre se mostrou uma garota muito bem comportada e responsável com suas obrigações, fosse como filha, fosse como estudante da academia ninja ou fosse como amiga das poucas crianças com quem tinha contato, pois seus pais, em especial sua mãe, sempre foram rígidos com ela.

No entanto, algo que nunca a agradou (nenhum pouco) foi o cumprimento de serviços domésticos. Era irritante para ela deixar de fazer coisas que adorava, a exemplo de ler livros, para arrumar a casa e lavar a louça. No entanto, esse ainda era um fardo extra a carregar por ser uma garota.

Para evitar escapadas da menina, Ishikawa Mikoto, sua mãe, sempre fez questão de tê-la por perto quando ia dar faxina na casa, colocando o pai da garota para fora, caso ele estivesse. Como a mãe sempre foi enfermeira (ao menos desde que Yamiko consegue se lembrar) a desculpa de que estava ocupada, nunca conseguiu fazer a garota se livrar do trabalho.

Os anos foram passando e a menina foi desenvolvendo cada vez mais aversão aos serviços domésticos, causando até mesmo certa repulsa na jovem. Certa feita, para seu desespero, sua mãe descobriu seu plano inocente de fingir uma doença viral comum para fugir da obrigação. Plano inocente, levando em consideração que sua mãe já era a líder do corpo de enfermagem do Hospital de Iwa.

Como castigo pela fuga, ficou estabelecido naquela data que a faxina da casa nos finais de semana e a louça do jantar durante a semana ficaria a cargo exclusivo da menina. A promoção de Yamiko ao cargo de Tsuchikage não mudou a estrutura do poder no interior da casa da família Ishikawa.

Entre aquelas paredes, a autoridade de Mikoto remontava ao casamento dela com Aoba e era bem mais antigo que a vida de Yamiko, que não tinha condições de desafiá-la. Desta forma, mesmo como líder da vila, ainda permanecia a obrigação com os serviços doméstico, apesar de odiar fazer aquilo.

No entanto, desde que sua mãe viajou para o País das Fontes Termais e que todo o serviço doméstico ficou por conta exclusivamente de Yamiko, as coisas pioraram o suficiente para levar a jovem a desafiar a autoridade da mãe imposta através do castigo de realizar tudo sozinha.

Não que ela quisesse realmente se tornar uma rebelde com causa de desafiar a autoridade da mãe em casa, era apenas o fato de não poder perder tanto tempo assim com coisas pequenas como se fosse uma garota comum. Ser uma garota comum era algo que tinha sido lhe tirado pelo ataque do monstro de sete caudas e pela ascensão ao cargo mais alto do vilarejo.

Era sábado, dia da faxina em casa e, como estava sozinha, convocou sua assistente Fuji para lhe auxiliar com aquilo. A casa já não era limpa a umas duas semanas, aproximadamente, desde que sua mãe saiu em viagem, e a poeira já estava acumulando, mais ainda pelo clima seco de Iwa que favorecia o acúmulo de pó e cabelos.

Não demorou muito tempo para Fuji se apresentar, afinal era quase dever da assistente atuar como ama-seca de Yamiko e ajudá-la em quaisquer tarefas que a Tsuchikage tivesse que realizar. Para isso ela recebia e, para isso, ela estava na casa da família Ishikawa.

Cumprimentos e conversas de estimas de melhores dias a parte, a assistente se mostrou bastante solicita ao informar que começaria varrendo a parte de cima, onde estavam as duas suítes da morada para, depois disso, descer para o primeiro andar, composto pela sala de estar, dois corredores, um banheiro, cozinha e a despensa.

Fuji realmente era boa na arrumação e parecia empolgada com aquilo que estava fazendo, varrendo com agilidade a casa das Ishikawa. Não demoraria tanto tempo com o auxílio de sua assistente, a melhor assistente que poderia ter pedido.

”Acho que as coisas vão ficar bem por aqui. A Fuji é muito boa em arrumar a casa, o que me deixou um pouco surpresa. Se soubesse disso antes, já teria pedido a ela para vir aqui me ajudar”

*Depois de reconhecer a competência multifuncional de sua assistente, Yamiko se dirigiu até a cozinha. Entrelaçou os dedos das mãos uns com os outros e os estalou, erguendo os braços para frente. Espreguiçou-se e se aproximou da pia para lavar a louça, o que começou a fazer lentamente*

Lavar toda a louça suja era algo que levaria pouco mais de meia hora. Muito embora fosse bem mais leve do que arrumar toda a casa, de dois andares, na qual as duas Ishikawa residiam, ainda era chato o bastante para que Yamiko encarasse com a mais pura perda de tempo.

Ao terminar, ainda teria que secar e guardar tudo, além de limpar a pia, enquanto Fuji encerrava a varredura completa da casa. Eram uma boa equipe trabalhando naquele propósito imposto por Mikoto à Tsuchikage.

Restava, retirar o pó dos móveis e passar pano no chão. *Yamiko se aproximou de Fuji e a olhou, virando a cabeça para observar a extensão da sala, já varrida*

(Yamiko): Acho que você pode passar o pano depois que eu usar o espanador. O que você acha?
(Fuji): Podemos fazer isso, Yamiko-sama.
(Yamiko): Está bem, lá no tanque, no quintal, tem um balde. Pode enchê-lo de água… Os panos também estão lá com o rodo… Eu vou pegar o espanador.
(Fuji): Certo, já estou indo.
Fuji seguiu até o quintal, onde pegaria as coisas para passar pano na casa, enquanto Yamiko faria o que tinha planejado.

*Seguiu até o armário e pegou o espanador eletrostático e se dirigiu até os quartos. Lá, passou o equipamento de limpeza nas superfícies dos móveis. Cantarolava uma música e assobiava, enquanto a poeira ia caindo no chão à espera do pano que Fuji começaria a passar logo depois que a kunoichi saísse do quarto* Não, eu nem ao menos sei seu nome... Isso não importa... Você é meu jogo experimental... Apenas natureza humana... Não é o que boas garotas fazem... Não é como elas devem se comportar... Minha cabeça fica tão confusa... Difícil de obedecer... *Continuou a limpeza, enquanto cantava um pouco mais animada*

O processo se repetiria por todos os cômodos da casa até que toda ela estivesse espanada e limpa. Ao final, as duas garotas observariam o resultado positivo.
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Gastos e Danos de Jutsus:
Isa.BR
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'Brown
Genin
Fillers da Yamiko 100x100
Fillers da Yamiko 100x100
Filler aprovado, 100 de status.

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1) FICHA DE PERSONAGEM
2)CONTA BANCÁRIA
3)COMPRA DE TÉCNICAS
'Brown
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Isa.BR
Jōnin
Fillers da Yamiko 100x1010
Fillers da Yamiko 100x1010
Sabedoria suprema

Depois de uma noite de trabalho tão estressante. Não apenas de trabalho, a noite em si tinha sido absurdamente tensa. O atentado sofrido e a destruição de sua casa tinha sido um baque pesado demais para a jovem kunoichi, que ficou bastante abalada para retornar ao trabalho.

Estava realmente precisando de uma folga. Arejar um pouco a cabeça e, quem sabe, se distrair um pouco. Eram tantos problemas em conjunto que ela estava a beira de um ataque de nervos. O sequestro de sua mãe, a ameaça branca de seu primo, os problemas com a cúpula do País da Terra e da Vila da Pedra, o atentado a sua vida e a explosão de sua casa, todos os acontecimentos dos últimos tempos colocavam uma carga de pressão inacreditável sobre os ombros da kunoichi.

Naturalmente não tinha mais sua casa, onde poderia tomar um banho quente relaxante. Não lhe restou outra opção que não ir até as fontes termais localizadas ao Norte de Iwa.

*Yamiko levantou-se de sua cadeira e saiu na direção da porta, pegando seu chapéu de kage e olhou para trás, para ver Fuji* _Fuji, eu irei andar um pouco por aí. Preciso esfriar um pouco a cabeça. Você também precisa descansar, então não fique aqui por muito tempo... *A Tsuchikage colocou o chapéu, cobrindo parte considerável do rosto e deixou o recinto para caminhar até as fontes termais*

As pessoas insistiam em perguntá-la a respeito do que tinha acontecido na noite anterior e diversas delas pararam Yamiko em seu caminho. Era um pouco irritante voltar a falar no assunto, mas necessário e a kunoichi buscou se manter o mais serena que era possível dadas as circunstâncias.

Portar-se de maneira política era bastante importante para se manter à frente da vila e aceita por seus moradores. Procurando ser o mais gentil e atenciosa possível com seus conterrâneos, respondeu aos questionamentos de todos.

Com o avançar do dia, ela conseguia se ‘livrar’ dos ‘obstáculos’ e pode seguir até às fontes termais, onde tomaria um banho de horas dentro da relaxante e quente água daquele lugar. Um lugar verdadeiramente relaxante, o que a garota precisava para aquele momento. A água quente, além de fazer sua tensão sumir por baixar a pressão sanguínea, purificava sua energia interior e limpava sua alma.

Os pensamentos da jovem voltavam para o ponto de se fortalecer o máximo que conseguisse. Era necessário se desenvolver ainda mais para evitar que tudo aquilo ocorresse de novo com ela ou com quem ela ama.

”O que aconteceu ontem deixou bem claro que eu ainda sou muito fraca para enfrentar os perigos do que é ser Kage… Quase morri e não conseguiria defender minha mãe se ela estivesse em casa… Lembre-se do que seu pai disse, Yamiko. Você precisa dar muito duro nos treinos e se fortalecer. Além de treinada, o que você já é bastante, você tem que ser inteligente e conhecer informações sobre as coisas que você irá lidar… O conhecimento é imprescindível para você ficar mais forte. Conhecimento é mais importante até que a quantidade de técnicas e armas que você possui… É tão importante quanto a quantidade de chakra… É isso… Hora de começar a estudar de verdade...”

*Passado o tempo necessário para o banho relaxante, Yamiko saiu da água e se secou. Sorriu e vestiu suas vestes, saindo dali com o chapéu nas mãos, cumprimentando os moradores com quem cruzou pelo caminho na direção da biblioteca da vila*

O melhor lugar para obter o conhecimento a respeito dos mais variados assuntos ninjas era a biblioteca do vilarejo. À porta, encontrou a Senhora Hina Pedoroso, que depois de ficar sabendo sobre os acontecimentos da noite anterior, convidou a jovem Tsuchikage para dormir na sua casa.

Convite gentil, já que Yamiko estava verdadeiramente desgastada e dormir na casa de amigos seria bem proveitoso, realmente necessário para ela continuar a atuar com a líder do vilarejo. Ainda assim, era necessário que ela fosse até o centro de pesquisa de pergaminhos históricos.

Ao entrar na biblioteca foi diretamente para a sessão de pergaminhos de histórias e lendas. A união das vilas no passado foi de grande valia para a produção de livros sobre temas de todas elas, não sendo mais tão restrito o conhecimento existente entre os países, como deveria ser no passado, antes da lendária Quarta Grande Guerra Ninja, muito tempo antes da formação das vilas ocultas modernas.

A história dos ninjas até a consolidação da lenda que uniu o mundo e os bijuus e trouxe grande estabilidade aos ninjas. Era uma história que remontava a quase duzentos anos e que tinha se iniciado a mais de um milênio.

Os lendários clãs Uchiha e Senju, de Konoha, precursores da força das vilas ocultas como forças militares organizadas em prol da defesa dos países em que se localizavam. A estrutura modernizada para aplicabilidade aos dias atuais da jovem Tsuchikage.

Temas bastante interessantes, tais como a história do ninja conhecido por fundar o culto do Ninshu, que originou anos depois a arte do ninjutsu, na qual Yamiko era, desde nova, bastante habilidosa. Rikudou Sennin e sua luta contra a besta de 10 caudas, extinta a tantos anos e separadas nas bestas de caudas que andavam desde então pelo mundo.

As ferramentas ninjas desenvolvidas por ele com o uso de seu chakra formidável, ainda mais interessantes. Eram cinco no total: o Bashōsen, a Benihisago, a Kōkinjō, a Shichiseiken e o Kohaku no Jōhei. O Bashösen era tido como um leque capaz de trazer a tona qualquer uma das cinco naturezas primárias do chakra através de um simples movimento. Ao combinar o Benihisago, Kōkinjō e Shichiseiken, poder-se-ia capturar a palavra alma de suas vítimas e, em seguida, trazê-las para a cabaça para selá-los.

No entanto, sem sombra de dúvidas, o que mais chamava atenção da jovem Tsuchikage era o Kohaku no Jōhei. Com o pote era permitido ao usuário selar qualquer um, sem necessitar dos procedimentos elaborados utilizados para a Benihisago, bastando que o alvo respondesse ao chamado do possuidor do item.

”Uau! O poder desse pote é incrível. Seria possível selar todas as bestas malditas de cauda sem precisar de um enfrentamento. Evitaria um derramamento imenso de sangue… Será que essa ferramenta ninja ainda existe?”

Ela leu um pouco mais a respeito do tema, sobre as ferramentas ninjas criadas pelo Rikudou Sennin, querendo aprender um pouco mais a respeito do funcionamento e, quem sabe, até sobre a atual localização desses artefatos com potencial militar elevadíssimo.

As horas do dia iam passando até que rápido, enquanto Yamiko seguia lendo sobre os ninjas mais importantes da época da Quarta Grande Guerra Ninja, há quase duzentos anos. Naruto Uzumaki e Sasuke Uchiha, que apresentaram uma grande capacidade de combate e versatilidade a ponto de conter uma calamidade sem precedentes, com o uso de suas habilidades especiais.

Em relação ao Uzumaki, sua grande durabilidade em combate e seu espírito indomável na ânsia por obter seu sucesso no mundo. Já quanto ao Uchiha, o poder fantástico dos doujutsus mais poderosos do planeta: Sharingan, Mangekyou Sharingan e Rinnegan, cada um com uma habilidade única elevada e capaz de garantir a vitória a qualquer um que os utilizasse em combate.

O que chamava atenção é que, segundo relatos de pergaminhos, o Sasuke Uchiha havia sido treinado por um famoso criminoso no mundo ninja, naquela época. Além disso, ele esteve ligado a principal organização de vilões da época, intitulada Akatsuki. Dizia-se que o líder dessa organização era usuário do lendário Rinnegan.

A famigerada organização tinha base na Vila da Chuva e cometeu diversas atrocidades na busca pela chamada arma perfeita, a qual levaria, supostamente, o mundo a uma grande estabilidade. Os relatos dos pergaminhos indicavam que os membros da organização foram mortos durante a guerra em que as lendas Naruto e Sasuke se tornaram heróis mundiais de seu tempo.

Em um outro pergaminho, verifica-se relatos a respeito do terceiro grande doujutsu: o Byakugan do clã Hyuuga. Assim como o Sharingan, o Byakugan demonstrava possibilidade de evoluir para uma técnica ocular ainda mais apurada e poderosa. O Teisengan, que teria ligação direta com os descendentes da mãe do Rikudou Sennin.

Os estudos da jovem avançaram bastante em relação a técnicas e à história do mundo ninja. As lendas chamavam bastante atenção da jovem kunoichi a ponto de ela permanecer ali por muito mais tempo, estudando todos os pergaminhos da parte de lendas do mundo ninja.

A noite já tinha caído na vila da Pedra e era momento de ela sair dali. Ir embora da biblioteca era medida que se impunha, pois o estabelecimento estava fechando e não seria permitido mais ela permanecer no local.
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Gastos e Danos de Jutsus:
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Fillers da Yamiko 100x100
Fillers da Yamiko 100x100
Aprovado - qualidade e status.

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Fillers da Yamiko Tumblr_owa2ilMDQd1v5wpyvo9_540
Wenky,
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Jōnin
Fillers da Yamiko 100x1010
Fillers da Yamiko 100x1010
A mente de Yamiko no hospital

A moça acordou em um local estranho, desconhecido, como se fosse um lago de fontes termais. Aquele que adoeceu em suas férias no País das Fontes Termais. Ao olhar para si mesma, notou que estava vestida com roupas de ambiente hospitalar, mas não conseguia se tocar.

"O que está acontecendo comigo? Que houve? Onde estou?” Forçou o próprio pensamento para se lembrar o que estava acontecendo e, quem sabe, entender o que era aquilo. Aos poucos, lembrou-se que estava no gabinete e que começou a passar muito mal.

_Então eu morri?! Questionou-se, fechando os olhos, quando uma voz surgiu atrás dela, a assustando o bastante para a fazer se virar. _Não minha Yami-hime. Você não morreu! Era Aoba Ishikawa, pai dela.

Paralisada, começou a chorar enquanto ele se aproximava e tentou morder o lábio inferior com muita força. Desconfiava se tratar de um genjutsu. Então se afastou.

_Não, meu pai está morto! Se eu não estou morta, você não pode ser ele, você é uma ilusão!!!
_Não, eu não sou uma ilusão. Se fosse uma ilusão, eu saberia que você tem uma marca em forma de morango que você insiste em esconder com o colar de couro e spykes?
_Não, meu pai está morto! Se eu não estou morta, você não pode ser ele, você é uma ilusão!!! Repetiu a si mesma e para o estranho que insistia em se dizer como seu pai.
_Na verdade Yami-hime, você está em coma e eu estou aqui para te ajudar. Você precisa acordar, não é hora de você vir até aqui. Você precisa cumprir seu sonho de proteger os filhos de Iwa e a sua mãe, lembra?
_P...pa...pai... Permitiu-se ser abraçada pelo seu pai e aconchegou-se nos braços, tendo a certeza que era Aoba.
_Tsuchikage neh? Foi um grande orgulho para mim saber disso, mesmo aqui de cima, filhinha. Estou orgulhoso de você.
_Pois não devia estar. Eu sou um absoluto fracasso como líder. Os moradores da vila, o conselho de anciães, o Senhor Feudal, todos eles me acham inadequada para o cargo e querem a minha saída. Isso é um pouco… não, isso é bastante frustrante.
_Não se cobre tanto. Você não vai conseguir agradar todo mundo. Os moradores são importantes, mas os velhos, eles nunca aceitam nenhum ninja como Tsuchikage, porque para eles dinheiro e status são tudo e você sabe que não são… Você sabe disso neh? Sempre estarão contra você, minha filhinha, porque você se importa primeiro com as pessoas. Isso sempre vai incomodar os outros.
_Mas mesmo me importando com as pessoas, eu sou um fracasso. Deixei a minha mãe ser sequestrada e agora não sei o que vou fazer. Deixei nossa casa, com todas as nossas lembranças, ser destruída. Fracassei nisso também, não só na política.
_Não vejo como tenha deixado sua mãe ser sequestrada se está tão preocupada com ela a ponto de ter uma crise e chegar quase a morrer por conta disso. Claro que realmente sua mãe foi sequestrada e corre perigo, mas você não deixou. Coisas ruins acontecem com aqueles que amamos. O que você faz depois disso é que define o que você é. Você largou sua mãe lá?
_Não, eu mandei uma equipe qualificada para resgate.
_Sim, você mandou uma equipe qualificada para resgate. Então como pode achar que abandonou sua mãe ou que a deixou ser sequestrada? Você não estava com ela. Sobre nossa casa, o que você poderia ter feito para impedir, se os inimigos foram hábeis o bastante para obliterar um esquadrão ANBU inteiro e a pegou de surpresa?
_Acho que nada.
_Realmente, naquela circunstância, em meio ao treino que estava fazendo, você não tinha condições de fazer muita coisa. As lembranças, elas não estão em móveis ou paredes, estão no seu coração, filhinha. Enquanto você tiver todos nós em seu coração, nada vai nos apagar de você.

Algumas lágrimas voltaram a escorrer pelo rosto de Yamiko, que se sentia mais calma com os conselhos do pai, conselhos precisos para a mente fragilizada da garota. _Você tem razão papai… Não importa o que aconteça, nossas lembranças estão gravadas em meu coração e em minha mente, não importa o quanto eles tentem fragilizar nossa ligação, ela só ficará mais forte ainda. Temos um laço que é insuperável...
_Então não sofra tanto, sua mãe ainda não está aqui conosco. Ela ainda está viva...
_Por que você fica falando conosco, se eu não estou morta?

Antes que o pai pudesse responder, ele sumiu da vista de Yamiko. Assim que ela deu um passo a frente, todo o cenário mudou e ela caiu no chão sentada. Estava em seu quarto e pode ver que usava uma camiseta rosa com os dizeres ‘Eu quero um abraço’ e a imagem de dois cachorros abraçados.

"Espera aí, eu me lembro disso!!!” Assim que pensou, sentiu-se erguida pelas mãos de alguém que a segurava por baixo dos braços. Ao ser virada de frente para a pessoa, viu se tratar de seu avô. "Mas eu só tinha três anos quando isso aconteceu”

_Você se machucou bebê? Está doendo? A menina apenas observou o avô sem conseguir lhe responder. Lembrava-se vagamente daquele dia quando estavam brincando e seu vô a deixou cair, sem querer é claro.
_Pai, a Yamiko está bem? Questionou Mikoto, assim que chegou na casa deles aquele dia. _Bebê, se sua mãe souber que estávamos brincando de ninja, ela não vai mais me deixar cuidar de você, então é nosso segredo. Sussurrou o avô para a jovem neta, que sorriu, mesmo sem entender o que aquilo significaria.

"Por que a minha mãe nunca gostou disso de ser ninja? Eu sei que ela não gosta, mas ela se recusa a me dizer o motivo… O que pode ter acontecido?”

Novamente, o cenário mudou, transformando-se em um ambiente totalmente escuro. Os pensamentos e falas de Yamiko foram suprimidos. Até que ela sentiu um toque no rosto e uma leve sacudida. Ao abrir os olhos, viu sua genitora e praticamente pulou no colo dela, abraçando-a. A mais velha sorriu e retribuiu calorosamente.

"Eu me lembro disso também, mas por que essas coisas estão passando pela minha cabeça? O que tudo isso significa?”

_Mamãe... que saudade de você... Como vai?
_Eu estou bem Yami-hime e estava muito preocupada com você. Onde você estava? Que tipo de missão era essa? Está tudo bem?
_Mãe, não me chama de Yami-hime. Fico sem graça...
_Mas você é a minha princesa, então vou continuar a te chamar assim por muito e muito e muito e muito tempo. Agora me fale... Como foi essa missão?

Mikoto se sentou na cama da filha, que se sentou de frente. Ambas se olharam nos olhos e a menina suspirou pesadamente antes de começar a contar a história da viagem à outra dimensão. O resumo seria bastante longo, dada a quantidade de ocorrências naquela dimensão estranha.

Novos conhecidos, shinobis e kunoichis se arriscando frente a perigos desconhecidos e monstros estranhos em um mundo totalmente destoante da nossa realidade. Uma caverna de gelo conectada diretamente com um deserto. A morte do pobre gennin da vila da Névoa em meio a uma revolta do ambiente causada por um tolo gennin da Folha. A ninja salvadora, a loira domadora de fogo e absolutamente veloz.

"Interessante, eu até hoje não sei o nome daquela ninja explêndida de cabelos dourados. Mas me parecia que ela era de Konoha. Devia averiguar isso”

_Mas claro que isso não é tudo que você quer me contar não é mesmo?
_Mamãe... Desculpa… Eu falhei com você de novo!
_Do que está falando Yami-hime?
_Eu deixei você ser sequestrada, falhei em protegê-la. Falhei com meu pai quando prometi que ia sempre cuidar bem de você, me perdoa! Mais uma vez, Yamiko começou a chorar e foi imediatamente abraçada pela genitora, que a aninhou nos braços quentes.
_Não seja boba, filha. Você não me deixou ser sequestrada. Eu fui sequestrada para te pressionar a ficar tão frágil a ponto de não aguentar se manter no cargo, e é exatamente isso que você está fazendo. Ficando frágil. Quantas vezes pensou em desistir do cargo que lhe foi confiado? E além disso, você mandou uma equipe para me resgatar não é? Então como pode ter deixado me sequestrarem?
_Meu pai disse quase o mesmo, vocês combinaram a resposta?
_Você é uma grande Tsuchikage, minha filha. Não deixem que te façam pensar o contrário.
_Eu estou tentando! Sim, serei uma grande Tsuchikage… E vou proteger todos os filhos de Iwa! Eu prometo... Paralisada, toda a área em que estavam clareou de repente e Yamiko fechou os olhos, ofuscada. ‘Agora é hora de voltar’, ouviu a voz de seu avô, de seu pai e de sua mãe, em coro.
Spoiler:

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Fillers da Yamiko 100x1010
Fillers da Yamiko 100x1010
Notícia ruim: o sequestro de Mikoto e consequências

A mãe de Yamiko já tinha viajado a alguns dias e ela estava um pouco ansiosa pelo retorno de seu pilar principal. O grande suporte da vida da Tsuchikage. Ishikawa Mikoto, pelo menos duas vezes por ano, ia até o porto do País da Terra para receber remédios específicos importados do País das Fontes Termais.

As viagens de sua mãe sempre incomodavam Yamiko bastante, pois, além de ela ficar fora por quase dez dias, atualmente, como genitora da Tsuchikage, representavam um grande risco. Sabendo disso, Yamiko determinou que um ANBU fosse segurança particular da líder de enfermagem do hospital de Iwa.

Estava no gabinete sozinha, enquanto o dia avançava bastante rápido, entre as várias questões a serem resolvidas e decididas pela líder. Fuji havia saído para comprar algo de lanche para as duas que, provavelmente, virariam a noite por ali ainda.

No meio tempo, alguém bateu na porta, demonstrando certa urgência e sequer aguardou a resposta da Tsuchikage para adentrar na sala. Era o ANBU segurança da sua mãe. Ele começou a falar desesperadamente.

_Tsuchikage-sama, como vão as coisas por aqui?
_Estão tudo bem. Mas onde está a minha mãe? Esperava vocês por aqui só depois de amanhã...
_É que… Tsc...

A demora na resposta fez com que a Tsuchikage largasse o que estava fazendo e reparasse exatamente nas expressões facial e corporal do homem, começando a ficar incomodada com a demora dele, levantou os braços dobrado formando ângulo de 45º com as mãos fechadas a frente dos peitos.

_Diga!
_É que… Tsc... Hesitou na resposta o ANBU, o que deixava Yamiko com um olhar mais fixo, semicerrando os olhos, sem dizer nada, apenas aguardando a resposta. _Nós vamos atacados… e… é… a sua mãe… a Senhora Mikoto… foi levada… por três inimigos...

Yamiko, ao ouvir a resposta do ninja enviado com guardião de sua mãe, sorriu, inclinando a cabeça um pouco para o lado. Riu, fazendo um barulho com a boca típico de uma risada iniciada do puro silêncio. _Peraí um momento… Espera… Voltou a olhar para o ninja, ainda com um sorriso falso estampado no rosto. _Você deixou que inimigos pegassem a minha mãe?... A líder da vila ficou totalmente em silêncio por cerca de quatro segundos com os olhos um pouco mais raivosos.

_AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH Um grito alto ecoou no gabinete, com Yamiko de punhos cerrados com raiva e tremendo. No processo, enquanto gritava, quase por acidente, fez o braço do ninja mais próximo dela se cristalizar completamente, tão fundo que aquele membro se tornaria completamente inutilizado.

Os olhos do ninja a frente de Yamiko se arregalaram e ele se ajoelhou com o braço totalmente ametista. _Você deixou?
_Eu deixei... Hesitou novamente na resposta o ANBU, pensando um pouco no que tinha acontecido, momento em que ficou por dois segundos em silêncio. _Mas eu vou achá-la...
_É claro que você vai! Ou vai perder bem mais do que o seu braço... Respondeu Yamiko quase transtornada, se ajeitando em sua cadeira, um pouco ofegante. _E também pode esquecer os recursos para salvar a sua família, sua pequena fantasia...
_Não é fantasia… Foi a sua promessa para mim! Retrucou o ANBU, ligeiramente indignado com a reação de Yamiko.
_Eu tenho uma outra promessa para você… Ache minha mãe ou os tormentos que eu vou lançar sobre você, serão… infinitos! Eu prometo!... Dê seu jeitinho, conserte isso!

Com o clima de tensão tão pesado, Fuji entrou na sala e viu a cena, determinando que o ANBU saísse, assim que ele a contou o que tinha acontecido e que Yamiko fechou os olhos e respirou fundo. A posição da assistente era clara. O ninja da vila acabaria morto se continuasse ali, especialmente porque ela nunca tinha visto a líder tão nervosa daquele jeito, a ponto de cristalizar o braço de alguém.

”Minha mãe… Ela foi sequestrada por minha culpa… Eu preciso ir...” Com aquele pensamento em sua cabeça, Yamiko se levantou da cadeira e foi até a janela, pronta para partir para o resgate de sua genitora, seu porto seguro. Ao abrir o vidro, teve a atenção chamada por Fuji.

_Tsuchikage-sama, a Senhorita não deve ir… Nós temos obrigações com a vila por enquanto. Lembra da reunião com o Senhor Feudal, não estamos passando por um momento estável.
_Mas... Fechou as mãos, baixando a cabeça com os olhos marejados. _Eu tenho que salvar minha mãe, Fuji! Não posso falhar nisso também.
_Sinto muito, Yamiko-sama, mas não poderá sair. Você tem o dever com todos de Iwa. Temos que arrumar as coisas aqui enquanto não chega o banquete que vamos organizar. Há também o Chunin Shiken pelo qual a senhorita está se arriscando tanto para fazer. Nossa vila também tem problemas com a academia, não poderá sair agora...

O silêncio da líder da vila foi a pior resposta para Fuji, ela estava fragilizada e as lágrimas correram pelo rosto, caindo no chão, quando Yamiko fechou a janela em silêncio e retornou para sua mesa.

_Mande alguém de confiança com um time de gennins. Há três que podem ajudar um ninja mais qualificado para resgate. Por que não manda aquele ninja que trouxe o Senhor Feudal até nossa vila, ele me parece competente para isso, embora seja grosseiro.

”O Noah?! Será que ele conseguiria trazer minha mãe de volta rápido? O que é esse pensamento Yamiko? Claro que o Noah pode resgatar sua mãe e a trazer de volta sã e salva para Iwa… Aliás, ele é a melhor escolha, pois está em débito depois de invadir seu quarto”

Yamiko suspirou, enxugando as lágrimas de seus olhos, e pegou um papel e uma caneta, escrevendo um bilhete para Zoldyck Noah. Depois de escrever, leu o bilhete para ver o que Fuji achava.

_Noah, seu idiota! Este ANBU maldito fez questão de deixar minha mãe ser sequestrada próximo ao porto do País da Terra. Sua missão é se virar para encontrá-la e vá como ninja comum. Não sei como está sua inteligência, já que foi burro o bastante para abrir a porta do meu quarto sem bater, mas deverá levar um grupo de gennin com você! Um time, entende? Se algo acontecer com ela, você será pessoalmente responsável, dê seu jeito! Conserte isso! Ass.: Ishikawa Yamiko.

Fuji ouviu, arregalando os olhos e sorriu, concluindo. _Sem pressão Yamiko-sama, neh?
Spoiler:

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Jōnin
Fillers da Yamiko 100x1010
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Local: Iwa  Filler: nº 14
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Ishikawa Yamiko - Encontro secreto com Alisha


A reunião com o Senhor Feudal do País da Terra poderia ser levada como um completo fracasso aos olhos de qualquer pessoa que tivesse assistido à cena. O velhote, comandante político do grande país a noroeste do mundo ninja, não estava disposto a fazer qualquer tipo de concessão, de qualquer que fosse a natureza.

Muito pelo contrário, infelizmente para a Tsuchikage e sua assistente Fuji, o Senhor Feudal se mostrava mais preocupado em chamar atenção para a deserção do Sexto Tsuchikage que qualquer posição positiva quanto às sugestões da jovem kunoichi atual líder do vilarejo.

Aquilo era e foi bastante frustrante para a garota. Depois de ficar sozinha e sair dali, com o final da reunião, ela caminhou até os lagos distantes, nos campos de treinamentos, estava sem seu chapéu que aquela altura de sua vida ainda era bastante pesado e sufocante.

Deitou-se no chão, sob o céu estrelado, usando suas mãos cruzadas como travesseiro e observando o brilho intenso naquela noite limpa. Estrelas de tonalidades claras, vistas como pontos brancos cintilantes na imensidão negra.

”As coisas não estão simples para mim, não é? Pai, queria tanto poder contar com seus conselhos a essa altura da minha vida… Está tudo tão confuso e difícil. Graças ao que o Sousuke fez, fugir da nossa vila para se entregar à Kumo… Ele era um Tsuchikage de verdade ou tudo aquilo era mentira apenas para espionar a vila, como os velhos andam dizendo por aí? Eu vou conseguir seguir em frente?”

_Mas o que a Tsuchikage faz sozinha aqui numa hora dessas? A voz feminina, em um tom bastante gentil, chamou atenção da líder que se virou para a direção da origem da voz. Era a filha do Senhor Feudal, que caminhou e se sentou em uma pedra no raio de visão de Yamiko, que permaneceu deitada em silêncio. _E então?
_Gosto de vir aqui para refletir sobre as coisas. Sinto-me melhor aqui do que no gabinete...
_Não deve ser fácil aguentar a política, não é mesmo? Alisha cruzou os braços e fechou os olhos, suspirando leve. _Sei bem como é… A pouco mais de três anos, meu pai me tirou dessa vila onde recebi treinamento militar de elite com desde que completei cinco anos… Mas a ideia do meu velho nunca foi me deixar ser um kunoichi de Iwa. Ele sempre me quis para ser sua guarda pessoal...

Yamiko sentiu um porém no ar depois das palavras de Alisha e voltou a olhar para o céu. Talvez no fundo do peito soubesse o que a ex-companheira de vila quisesse dizer. Não ao certo, a Tsuchikage retomou o olhar para o alto e suspirou pesadamente com a sequência do discurso da visitante.

_Mas não se abata. Acho que seu projeto pode dar certo. Acontece que meu pai tem muitas coisas envolvidas em comércio com os países menores que você quer afastar da sua vila. Então não será tão simples assim para você por em prática. Não se esqueça disso. Meu pai é um homem difícil de se lidar, mas você até que foi bem… Geralmente ele nem deixa que falem quando não quer ouvir...
_Realmente, ele não é nenhum pouco fácil mesmo. Ao contrário… Como você lida com ele?
_Ah menina, não sei como te responder isso. A maior parte do tempo eu finjo que ele não está por perto e fico mais observando o ambiente em volta, parecido com o que eu fiz durante a reunião. Assim, não preciso lidar com a rabugice. Depois de falar, Alisha abriu os olhos e observou as estrelas brilhantes no céu negro e limpo da vila da Pedra. _Se fosse uma estrela, qual delas você gostaria de ser?
_Nunca parei para pensar nisso… Mas agora que você disse… Acho que seria uma estrela de brilho azul. Elas são incríveis de ver. Também dizem que as azuis são maiores e mais intensas… Eu sou uma pessoa intensa, mesmo não sendo tão experiente.
_É! Azul é mesmo a cor mais quente... Alisha colocou as mãos para trás, caminhando lentamente na direção de Yamiko e parando ao lado dela. Ao entrar no raio de visão da Tsuchikage, ofereceu a mão direita para levantá-la.  _Levante-se do chão, Ishikawa Yamiko. Você está no topo dessa vila. Não pode ficar tão baixa assim. Erga a cabeça e siga seu caminho.

Um pouco sem graça, por estar no chão, ligeiramente vermelha, segurou a mão oferecida e se levantou, batendo a poeira das roupas e dos cabelos. Com um movimento sutil, Yamiko cumprimentou Alisha, agradecendo-a pela ajuda em se levantar. Mesmo que a morena fosse uma ‘estranha conhecida’, era importante ter apoio da filha do Senhor Feudal.

_Tsuchikage-hime, posso te perguntar uma coisa sobre aquele ninja que foi até o palácio para trazer meu pai?

”O que você quer saber daquele cão tarado? Só falta o Noah ter feito algo para desagradar a filha do Senhor Feudal” Levou as mãos às têmporas, massageando-as em sinal de dor de cabeça, depois de lembrar da gafe cometida pelo Zoldyck que a flagrou em seu quarto.

_O que o N… ele fez? Ela interrompeu a fala antes de completar o nome, haja vista que o Noah tinha ido como ANBU para a missão de escoltar o Senhor Feudal até a reunião com a líder da Pedra.
_Além de ser um pouco machista, nada de demais. Mas não é sobre isso que quero falar contigo. Na verdade, eu queria saber mais sobre ele. Tão novo e tão habilidoso usando Suiton, que não é um elemento muito favorecido neste país.
_Ele é neto de um ninja muito habilidoso de nossa vila. A família dele, assim como a minha, está na vila da Pedra desde a fundação. Por isso, tenho certeza que são extremamente leais...
_Entendo. Por isso é uma ANBU tão novo e, por isso, conseguiu evitar meu ataque...
_Ataque? Porque o atacou?
_Ele disse que, por eu ser mulher, nunca ia conseguir atingi-lo em combate… Como eu disse: machista...

Yamiko fechou a mão esquerda, juntamente com os olhos, e respirou fundo. ”Aquele cão idiota… Como pode falar algo assim sendo a Tsuchikage uma mulher!”

Elas não demoraram a começar a caminhar, dirigindo-se para o centro da vila, enquanto conversavam a respeito da posição machista do ANBU durante a missão de escolta do Senhor Feudal à vila da Pedra para a reunião com a Tsuchikage.

Considerações:

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