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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Outono
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Genin
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
Let the thunder herald your end...
Eu mais uma vez vagava por Konohagakure sozinha. Meu peito carregava uma forte carga emocional, como se eu estivesse a ponto de explodir de tanta angústia. A cada passo sozinha, mais eu me sentia perto de completar meu destino. Raika havia testemunhado o despertar do meu Sharingan há pouco mais de uma semana, talvez ela fosse uma das que não apoiava o clã ao qual nasci para ser reintegrado em sociedade com as demais famílias. Muitas perguntas estavam em minha cabeça, sendo a principal, quem era minha mãe biológica? O que aconteceu para que eu parasse na família dos Miyazaki? Será que meus pais adotivos sabiam até que eu era uma Uchiha e se ocultam de mim propositalmente? Não havia como questionar essas informações agora. Algumas horas se passaram e o céu finalmente começou a abrir, mas para minha infelicidade, estava anoitecendo rápido no vilarejo. Tratei de acelerar o passo, mas tentava me recuperar do exaustivo dia de descobertas. O santuário Naka ficava localizado no nosso vilarejo, mas em uma área remota, naquele que um dia já foi conhecido como bairro Uchiha, na área periférica da vila. Eu sabia dessas informações, pois havia lido aquele livro na biblioteca mais cedo.

Quando a noite chegou, as luzes de toda a vila em torno de mim se acenderam como sempre, o vilarejo seguia seu rumo enquanto eu, calada, não tinha qualquer intenção de interagir com as pessoas. Em meu semblante, uma expressão de preocupação estava presente, nem mesmo os velhos idosos que me conheciam por fazer inúmeras tarefas para ajudá-los eram capazes de me tirar daquela marcha hipnótica e silenciosa. Depois de me afastar do centro, eu finalmente cheguei na área onde o templo estaria me esperando. O mesmo estava limpo e imponente, pois mesmo que não houvesse alguém morando nele, era um patrimônio cultural, sendo mantido pelos ninjas em bom estado de conservação. Não havia nenhum guarda, tampouco parecia haver pertences que poderiam ser roubados, já que não tinham valores, exceto o histórico para o vilarejo e clã Uchiha.

[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan Aj7v165

O templo era grande, com paredes de madeira e vigas de madeira de tom vermelho como o Sharingan. Na subida da escada, no alto, havia um grande Torii, uma espécie de portal tradicionalmente japonês, em cores similares às vigas que cercavam e sustentavam todo o templo, também em vermelho. No alto deste monumento de recepção, havia o leque Uchiha, um brasão que simboliza a força do clã em poder utilizar o mesmo para amplificar as brasas e chamas de sua habilidade elemental: Katon. Tudo devidamente intacto e restaurado através de inúmeras gerações anteriores à mim.

Bem, parece que ao menos terei onde dormir esta noite. — Desabafei comigo mesma. Desde quando fugi da casa dos meus pais adotivos, eu não sabia o que era ficar tanto tempo longe de um lugar para chamar de casa. Raika me acolheu logo em seguida, quando entrei na academia e notou que eu estava morando na escola.

Passei a subir as escadas e entrar assim que passei pelo Torii, na área coberta da entrada. Empurrei a porta e ela estava destrancada, para minha surpresa. Era estranho entrar naquele lugar, parecia que eu o invadia e que não pertencia a ele. Antes que eu pudesse me dar conta de como era o lugar, notei que a escuridão era grande, mas havia ao lado da porta, uma mobília com um castiçal de velas e alguns fósforos. O acendi e me sentei ali mesmo, no chão, retirando os calçados e esperei para descansar ao lado do tatame. Logo começaria minha exploração pelo local, algo nos livros me dizia que alguma das muitas dúvidas que tenho, seriam sanadas naquele templo.


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Brum'my
Genin
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Sentada sobre o tatame, o silêncio do santuário Naka parecia amplificar as memórias que vinham à tona, como se aquele espaço sagrado estivesse me convidando a revisitar os momentos mais sombrios de minha curta jornada ninja. Meu corpo estava cansado, mas era minha mente que carregava o verdadeiro peso. Fechei os olhos por um instante, e as lembranças daquele dia retornaram com força total, como um rio de emoções que não podia ser contido.

Lembranças

Aquela missão C, que deveria ser apenas mais uma patrulha de rotina, havia mudado tudo. Lembro-me das palavras ríspidas de Yagura, seu desprezo evidente, e o momento em que meu próprio reflexo me revelou pela primeira vez o poder oculto de meu clã. O Sharingan havia despertado em uma situação de raiva e humilhação, mas o que veio depois foi ainda mais aterrorizante. O ninja renegado que nos emboscou, surgindo da terra como um predador faminto, tinha olhos que brilhavam com uma cobiça doentia. Ele me olhou como se eu fosse um tesouro, ou pior, um objeto a ser saqueado.

Esses olhos! São o motivo da minha ambição! — Sua voz ecoava em minha mente, misturada ao som da chuva pesada daquela noite.

Eu ainda podia sentir o impacto do golpe que ele desferiu, o choque de ser lançada ao chão como uma boneca de pano, e o medo visceral que se seguiu. Não era apenas medo de morrer. Era o medo de ser despojada de algo que eu mal começava a compreender.

Meu coração acelerava enquanto revivia aquele olhar obcecado, como se ele ainda estivesse ali, observando-me no templo. A lembrança do sangue pingando de sua mão, misturado à chuva, era uma imagem que eu jamais esqueceria.

E Yagura... ele sabia. Ele sabia que estávamos sendo seguidos. Ele sabia que eu seria usada como isca.

Pesquise sobre o poderoso Uchiha Ichizoku no Sōsai... — As palavras dele ressoavam em minha mente.

Presente

Eu não sabia o que isso significava na época, mas agora, sentada no santuário do meu clã, elas carregavam um peso ainda maior. Se o Sharingan era tão desejado, a ponto de me tornar um alvo antes mesmo de compreender seu verdadeiro poder, o que mais estaria escondido no passado do clã Uchiha? Meus olhos abriram-se abruptamente, e eu me vi encarando as sombras no teto do santuário. Meu peito subia e descia rapidamente, enquanto eu tentava recuperar o fôlego.

Por que eu? — Sussurrei para o vazio, minha voz tremendo.

A luz da vela tremulava, como se sentisse a intensidade de minhas emoções. Minhas mãos estavam cerradas em punhos, as unhas marcando levemente a pele. Não era apenas medo; era raiva, confusão e, acima de tudo, uma profunda sensação de impotência. Pensei no ninja renegado, no brilho cruel em seus olhos, e em como ele havia mencionado o Sharingan como uma relíquia. Pensei em Yagura, que me usou como um peão sem remorso. E pensei em Raika, que, desde aquele dia, começou a se afastar de mim, deixando-me ainda mais sozinha. A sensação de isolamento era esmagadora. Eu queria respostas, mas cada vez que me aproximava de encontrá-las, parecia que mais perguntas surgiam.

Olhei ao redor do santuário, como se esperasse que aquelas paredes antigas me oferecessem algum consolo ou orientação. Mas tudo o que senti foi o peso do silêncio, que parecia dizer que o caminho para a verdade seria solitário e repleto de sacrifícios.

Isso é mesmo uma maldição? Ou é um destino que eu preciso aceitar? — Perguntei a mim mesma, baixando a cabeça.

A luz da vela dançou novamente, lançando um brilho carmesim em meus olhos enquanto o Sharingan se ativava de forma involuntária, como uma resposta a minhas emoções intensas. Eu o senti surgir, como se ele estivesse vivo, respondendo ao meu chamado inconsciente.

Se isso é meu destino... então eu preciso me tornar mais forte para enfrentá-lo. — Murmurei, com um tom mais firme, mesmo que o medo ainda estivesse presente.

O templo permaneceu em silêncio, mas algo dentro de mim começou a mudar. A jornada era assustadora, mas fugir dela não era mais uma opção. Se o clã Uchiha carregava segredos sombrios, eu iria enfrentá-los. E se o mundo enxergava o Sharingan como um prêmio ou uma maldição, eu descobriria como usá-lo para esculpir meu próprio caminho. Com esse pensamento, levantei-me lentamente, respirando fundo. Meu corpo ainda estava cansado, mas minha determinação começava a emergir, como uma chama que recusava-se a ser apagada.



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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Explorava os cômodos do templo com um misto de curiosidade e receio, cada passo medido como se estivesse pisando em um passado que poderia acordar a qualquer momento. O silêncio era quase ensurdecedor, quebrado apenas pelo som do tatame rangendo sob meus pés e pelo leve crepitar da chama da vela que eu segurava. O ar estava denso, carregado de uma história que parecia observar meus movimentos. Enquanto vasculhava os espaços, notei como o templo estava vazio, despido de qualquer ornamento, como se o tempo tivesse engolido tudo que um dia ali existiu. Já estava começando a pensar que minha busca seria em vão quando, ao pisar em uma área específica do tatame, algo aconteceu. Senti o chão ceder levemente, um clique abafado reverberando sobre mim. Meu coração disparou, e, por um instante, fiquei imóvel, segurando a vela com força como se ela pudesse me proteger do desconhecido.

Agachei-me para investigar, meus dedos tremendo levemente enquanto procurava algo sob o tatame. Com cuidado, deslizei um painel que se revelou de forma discreta, e lá estava: uma passagem secreta, escondida há sabe-se lá quanto tempo. Esta estava trancada, porém com meu Sharingan, fui capaz de notar sobre essa passagem, o símbolo correspondente ao selo de mão da cobra. Portanto, seguindo minha intuição, realizei o selo e concentrei uma quantidade de Chakra que logo fez com que a pedra se movesse. Uma escadaria escura descia para as profundezas do templo, sua existência tão inesperada quanto o frio que subiu pela minha espinha. Respirei fundo, tentando acalmar a aceleração do meu coração. — "Eu vim até aqui para encontrar respostas." — Pensei, antes de firmar minha determinação e descer. Cada degrau parecia me levar mais fundo na história esquecida do meu clã. A umidade das paredes de pedra era palpável, e o ar ali embaixo era pesado, quase sufocante, como se carregasse as vozes do passado.

No final das escadas, encontrei um longo corredor. Velhos candelabros pendiam das paredes, ainda com velas apagadas e cobertas por uma fina camada de poeira. Usando minha própria vela, comecei a acendê-las uma a uma. Cada chama que iluminava o caminho parecia revelar mais do ambiente ao meu redor, mas também fazia crescer o peso de algo que eu ainda não conseguia entender. Era como se o templo estivesse vivo, observando cada movimento meu. Finalmente, cheguei ao fim do corredor, onde uma grande porta de pedra se erguia. Gravado em seu centro estava o símbolo do clã Uchiha, solene e imponente. Por um momento, fiquei apenas olhando para ele, sentindo um misto de reverência e pertencimento. Meu Sharingan vibrava em sua forma inicial, e como se estivesse esperando por isso, as palavras começaram a brilhar suavemente acima da porta.

"Até mesmo na pior das perdas, devemos reabrir nossos olhos para o futuro, pois sempre existirá um futuro para ir além."

Li em voz baixa, sentindo cada palavra pesar em minha mente e em meu coração. A mensagem parecia me falar diretamente, um lembrete de que a dor que eu carregava também era uma ponte para algo maior. Respirei fundo, sentindo um misto de ansiedade e determinação. Com ambas as mãos, empurrei a porta, que cedeu com um som grave, como um rugido de pedra se movendo após séculos de repouso. Ao entrar, fiquei paralisada por um instante. A sala à minha frente era diferente de tudo que já tinha visto. Circular e imponente, parecia um santuário secreto. As paredes estavam cobertas por gravuras do Sharingan, cada desenho único, quase como se contassem uma história por si só. O teto era decorado com padrões de tomoes que pareciam girar quando a luz da vela tremulava. Esculturas de madeira representando figuras meditativas estavam espalhadas pela sala, seus rostos serenos e os olhos marcados pelo símbolo do Sharingan, como se estivessem em uma eterna vigília.

No centro da sala, sob um feixe de luz que atravessava uma abertura no teto, estava uma pedra peculiar. Não era grande, mas emanava uma presença impressionante, como se fosse mais do que apenas um objeto. Dessa forma, me aproximei da pedra lentamente, tremendo que, eventualmente, pudesse estar caminhando para uma armadilha do destino. Por sorte, nada me aconteceu. Meus olhos brilhavam enquanto a luz da vela balançava de um lado para o outro, graças a minha própria respiração que parecia perder o compasso à medida que eu me aproximava mais e mais da verdade. Me sentei diante da pedra, naquele momento eu não tinha nada para pensar, apenas interpretar o que meus olhos começaram a testemunhar.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Sentada diante da pedra, respirei fundo e me concentrei. Meus olhos, ainda marcados pelo brilho carmesim do Sharingan, pareciam ansiar por desvendar os segredos guardados naquele objeto enigmático. Assim que minha visão se ajustou, as inscrições começaram a surgir lentamente, como se a pedra reconhecesse meu sangue, minha linhagem. A mensagem estava reservada apenas para mim, ou para qualquer outro Uchiha que ousasse trilhar esse caminho. As palavras eram antigas, mas claras, como se narrasse uma história que ecoava através das eras.

"Para aqueles que despertaram o Sharingan, saiba que este é apenas o começo. Há um poder que repousa além da evolução natural do olho, o Mangekyō Sharingan. Esse poder, temido e cobiçado, é uma dádiva e uma maldição, conquistado por meio da maior das dores. O Mangekyō foi alcançado por poucos ao longo da história, mas sua origem reside no ódio e na perda. Muitos anos atrás, um jovem do clã Uchiha, marcado por tragédias impensáveis, despertou um poder inimaginável ao perder aquilo que amava acima de tudo. Porém, tal poder o consumiu por dentro, corroendo sua alma e moldando-o como um receptáculo de dor e angústia." — Continuei lendo, minhas mãos tremendo levemente enquanto segurava a vela. As inscrições narram que, ao longo da história do clã, os portadores do Mangekyō Sharingan tornaram-se figuras poderosas, mas frequentemente atormentadas. As palavras seguintes eram um aviso. — "A dor é a chave para o despertar, mas também a corrente que pode prender um coração em trevas eternas. O ódio acumulado no coração de quem trilha este caminho pode se tornar incontrolável, levando não apenas à destruição de si mesmo, mas também daqueles ao seu redor." — Um nó começou a se formar na minha garganta. Era como se a pedra estivesse revelando um destino que eu não queria enfrentar. Saber que meu Sharingan, já um poder tão misterioso, poderia evoluir para algo ainda mais potente era ao mesmo tempo fascinante e assustador. Mas a ideia de que essa evolução estivesse diretamente ligada a um trauma devastador me fazia hesitar. Comecei a me questionar: seria isso inevitável? Se um dia eu perdesse alguém querido, eu seria consumida pelo ódio e pela dor, como os ancestrais que vieram antes de mim? Coloquei a vela no chão, minhas mãos agora livres para segurar minha própria cabeça enquanto um turbilhão de pensamentos tomava conta de mim. Senti o peso daquilo tudo apertando meu peito, uma mistura de medo e dúvida. O Mangekyō Sharingan parecia ser um caminho de sofrimento, e eu não sabia se teria forças para carregar tal fardo.

Não... — Murmurei para mim mesma, a voz trêmula. — Eu não posso... Não quero esse tipo de poder. — O Sharingan sumia da minha face.

O silêncio do templo pareceu responder ao meu desespero, ecoando minhas palavras de volta para mim. Meu coração batia descompassado enquanto minhas mãos fechavam-se em punhos. E se eu escolhesse um caminho diferente? Será que era possível crescer sem ceder ao ódio? As escrituras falam de ódio como combustível para o Mangekyō, mas uma parte de mim se recusava a aceitar que esta fosse a única maneira de me tornar mais forte. Levantei-me devagar, tentando me recompor. Olhei para a pedra mais uma vez, como se ela pudesse oferecer alguma resposta que aliviasse meu coração. Mas não havia mais nada. Apenas o peso daquela revelação, o medo de que eu pudesse um dia trilhar o mesmo caminho de dor que tantos outros do meu clã já haviam trilhado.

Meu coração dizia que havia outro jeito, que eu não precisava me render à dor para crescer. Mas, ao mesmo tempo, o destino parecia rir de mim, como se dissesse que a escolha não seria realmente minha. Peguei a vela novamente, e sua chama parecia mais frágil do que nunca, oscilando como minha própria determinação. Dei as costas à pedra e comecei a caminhar de volta pela sala, sentindo como se o templo todo estivesse me testando, me observando. Cada passo era mais difícil do que o anterior, pois a dúvida ainda pesava. Ao alcançar a porta novamente, olhei para trás uma última vez. Não sabia o que o futuro reservava, mas ali, naquele instante, fiz uma promessa a mim mesma.

Eu vou achar um caminho diferente. Não importa o que seja necessário, eu não vou permitir que o ódio me consuma. — Com isso, empurrei a porta de pedra, saindo da sala e deixando para trás não apenas o segredo do Mangekyō, mas também uma parte de mim que ainda não sabia se estava pronta para aceitar o que significava ser uma verdadeira Uchiha.



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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Voltei ao salão principal do templo, sentindo um cansaço que parecia pesar mais do que meu próprio corpo. Cada passo ecoava suavemente pelo espaço vazio, o som abafado pelos antigos tatames. Coloquei a vela no castiçal ao lado, sua luz dançando na escuridão, lançando sombras que se moviam de forma quase viva pelas paredes. O ar ali parecia mais leve do que na sala subterrânea, mas ainda carregava um silêncio denso, como se o lugar estivesse sussurrando segredos que eu ainda não conseguia compreender. Caminhei até o tatame onde havia deixado meus pertences e sentei-me com as pernas cruzadas. A tensão em meus ombros me lembrou de quanto tempo havia passado explorando o templo e, principalmente, das emoções intensas que a pedra Danketsu havia despertado. Meus olhos estavam cansados, o brilho do Sharingan já havia desaparecido, mas a sensação de estar sendo observada pelo passado do meu clã ainda permanecia. Deitei-me lentamente, apoiando a cabeça no braço dobrado como improviso para um travesseiro. O tecido áspero do tatame era desconfortável, mas o cansaço logo superou qualquer incômodo físico. Fechei os olhos, tentando acalmar minha mente. No entanto, assim que me permiti relaxar, os pensamentos começaram a se transformar em imagens vívidas.

No sonho, eu estava novamente diante da pedra Danketsu. Porém, dessa vez, as inscrições brilhavam com uma intensidade sobrenatural, e as palavras se desdobravam em vozes sussurrantes ao meu redor. Uma figura indistinta, com olhos brilhando como o Sharingan, parecia me observar à distância. Era difícil discernir quem ou o que era, mas senti um peso esmagador vindo de sua presença. Então, as palavras ecoaram novamente: "A dor é a chave para o despertar, mas também a corrente que pode prender um coração em trevas eternas." De repente, o cenário mudou. Eu estava de volta à casa de Raika, mas o ambiente era frio e opressivo. Lá estava ela, com sua expressão dura e olhar distante. Em meu sonho, era como se toda a rejeição e indiferença dela se concentrasse naquele instante. Suas costas estavam viradas para mim, mas quando finalmente se virou, seus olhos eram frios, quase como gelo. Tentei chamá-la, mas minha voz não saía. Eu queria explicar, queria saber por que ela estava me tratando daquela forma, mas parecia que uma parede invisível nos separava.

Raika... — Minha voz ecoou no sonho, mas ela não respondeu. Apenas virou-se novamente, desaparecendo no vazio.

Acordei com um sobressalto, meu coração acelerado enquanto os primeiros raios de sol entravam timidamente pelas frestas do templo. A chama da vela já havia se apagado, deixando apenas o cheiro de cera queimada no ar. Levei uma mão ao peito, sentindo a palpitação ainda forte. Por um momento, fiquei ali, encarando o teto de madeira escurecida, tentando processar o que havia sonhado. As imagens pareciam tão reais que me deixaram inquieta, como se o sonho fosse mais do que apenas minha mente tentando processar o que eu tinha vivido.

É só um sonho... — Murmurei para mim mesma, mas a dúvida persistia.

Levantei-me devagar, alongando os braços e estalando os músculos que estavam tensos. O templo estava silencioso, como sempre, mas agora parecia menos ameaçador. Juntei minhas coisas, arrumei a jaqueta e ajustei a bandana ninja na cintura. Meu coração ainda pesava pelas lembranças do sonho, mas sabia que não podia ficar ali para sempre. O dia estava apenas começando, e eu precisava seguir em frente.

Saí do salão principal, seguindo para as escadas externas que levam ao santuário. O ar fresco da manhã me atingiu, revigorante e gelado. O céu estava limpo, com poucas nuvens dispersas, e os primeiros raios de sol tingiam o horizonte com tons de laranja e rosa. Comecei a descer os degraus de pedra com cuidado, o som das sandálias ressoando levemente no silêncio da manhã. Foi então que percebi algo. Uma presença. Instintivamente, minha mão foi até minha bolsa de armas, embora eu ainda não tivesse sacado nenhuma. No pé das escadas, um shinobi desconhecido estava parado, olhando diretamente para mim. Seu rosto estava parcialmente coberto por uma máscara que deixava apenas os olhos à mostra. Seu uniforme era diferente, sem o símbolo de qualquer vila visível, mas a postura dele era claramente a de um ninja treinado.

Você está em serviço ninja? — Ele perguntou, sua voz calma, mas firme. Seus olhos examinavam-me com atenção, como se estivesse avaliando cada detalhe do meu semblante e da forma como eu estava armada.

Meu coração deu um salto, mas mantive a calma. Respirei fundo antes de responder, tentando esconder a tensão que agora percorria meu corpo.


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Genin
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
Let the thunder herald your end...
Percebi que o ninja misterioso não esboçava sinais de hostilidade. Sua postura era calma, quase casual, mas seus olhos permaneciam atentos, como os de alguém acostumado a avaliar cada detalhe de uma situação. Embora meu instinto me dissesse para manter a mão próxima à bolsa de armas, comecei a relaxar, mesmo que de forma cautelosa. Não havia nenhum movimento que sugerisse agressão, e a tensão em meus ombros diminuiu levemente. Ainda assim, uma pequena chama de vigilância continuava acesa dentro de mim, como um lembrete de que a prudência nunca é demais. Respirei fundo, tentando transparecer uma confiança que, no fundo, não sentia completamente.

Não estou em missão no momento. — Respondi, minha voz soando firme, mas não completamente livre da hesitação. — Mas estou sempre à serviço de Konoha quando necessário. — O homem sorriu levemente, um gesto inesperado que suavizou por um instante o peso da situação.

Isso é ótimo. Konoha precisa de gente como você para resolver seus problemas internos. — Suas palavras foram ditas com naturalidade, mas não diminuíram meu desconforto.

Quando ele deu alguns passos à frente, instintivamente recuei, mantendo uma distância segura. Meu corpo ficou rígido novamente, e minha mão roçou discretamente o fecho da bolsa de armas. O homem, no entanto, parou, respeitando o espaço que eu exigia sem palavras.

Não se preocupe. — Disse ele com um tom tranquilo. — Não vim causar problemas. Meu nome não importa muito agora, mas posso garantir que sou um aliado. Sou um ninja especial, encarregado de levar mensagens importantes e pergaminhos de missão aos shinobis da Folha. — As palavras dele despertaram minha curiosidade, embora minha cautela ainda fosse evidente em meu olhar. Ele continuou.

Vi sua bandana presa à cintura e soube que você era uma ninja. Estava procurando por alguém para cumprir um trabalho, e você parece ideal para isso.

Meu olhar foi instintivamente até a bandana que usava como um cinto em volta da cintura. Por um momento, refleti sobre como aquele pequeno símbolo carregava o peso de um juramento: proteger Konoha e cumprir meu dever como kunoichi.

Que tipo de trabalho? — Perguntei, mantendo a voz neutra, mas cheia de desconfiança. Ele cruzou os braços, o que pareceu um gesto deliberado para demonstrar que não representava ameaça, e inclinou a cabeça como se estivesse ponderando minha pergunta.

Você saberá mais no Quartel General. Estou convocando alguns shinobis para tarefas importantes. Sua presença é requisitada lá. — Minhas sobrancelhas franziram levemente enquanto processava suas palavras. A ideia de ser convocada diretamente era incomum, e isso despertava tanto uma sensação de responsabilidade quanto de inquietação.

Por que eu? — Arrisquei perguntar, não escondendo minha hesitação. O homem deu de ombros levemente, como se já estivesse acostumado a esse tipo de questionamento.

Às vezes, o trabalho encontra o ninja, e não o contrário. Não precisa se preocupar, não vou acompanhar você. Ainda tenho outras convocações a fazer. Apenas vá ao quartel e espere pelas instruções do velho encarregado de designar as missões. Tenho certeza de que ele encontrará algo que combine com suas habilidades. — Embora sua postura fosse tranquila, algo em sua presença ainda me deixava alerta. Talvez fosse a falta de uma introdução clara, ou talvez o simples fato de ele parecer saber mais sobre mim do que eu sobre ele. De qualquer forma, não havia muito a ser feito.

Certo. Vou ao Quartel General. Obrigada pela mensagem. — Ele fez um leve aceno de cabeça, satisfeito com minha resposta.

Boa sorte. Konoha precisa de mais ninjas com o seu espírito. — Antes que eu pudesse responder, ele se virou e desapareceu em um movimento rápido, como se tivesse sido engolido pelas sombras da floresta.

Fiquei ali, parada, observando o ponto onde ele estivera. Meu coração ainda batia acelerado, não pela ameaça, mas pela surpresa da convocação. O sol subia no céu, sua luz agora aquecendo minha pele e dissipando o frio da manhã. Os pássaros cantavam alto, sua melodia alegre contrastando com a seriedade dos meus pensamentos. À medida que me aproximava da vila, o som da vida diária em Konoha preenchia o ar. Os moradores começavam a sair de suas casas, carregando cestos e ferramentas, enquanto os comerciantes montavam suas barracas para mais um dia de trabalho. Crianças corriam pelas ruas, rindo e brincando, algumas com as bandanas ainda novas da academia ninja. Observei a cena por um momento, ajustando minha jaqueta e conferindo meus equipamentos. Apesar do calor crescente do sol, meu interior parecia frio, talvez pela ansiedade de não saber o que esperar no Quartel General. Mesmo assim, firmei meus passos, decidida a encarar o que viesse. O chamado havia sido feito, e eu não podia ignorá-lo.



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Genin
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
No Quartel General, o ambiente era sóbrio e disciplinado, marcado pelo som abafado de vozes e passos rápidos pelos corredores. Um ninja mais velho, sentado atrás de uma mesa de madeira desgastada, me observava enquanto eu me aproximava com passos firmes, mas cautelosos. Seus cabelos grisalhos estavam presos em um coque baixo, e ele parecia exalar autoridade mesmo enquanto revisava alguns pergaminhos espalhados pela mesa.

Então você é a jovem convocada. Sente-se. — Ele indicou uma cadeira diante de si com um aceno breve, enquanto ajustava os óculos sobre o nariz.

Obedeci sem hesitar, cruzando as mãos no colo para parecer o mais calma possível, mesmo com a ansiedade crescendo em meu peito. O silêncio que se seguiu foi breve, mas carregado de expectativa. Ele enfim largou os papéis e cruzou os dedos diante de si, encarando-me com seriedade.

Sua missão é clara e urgente. Um grupo de bandidos, liderados por um homem chamado Hayate, tem causado problemas na feira de rua da vila. Eles atacam os trabalhadores, roubam mercadorias e ferem quem tenta reagir. São cinco ao todo, todos adultos. Apesar de parecerem criminosos comuns, têm demonstrado uma habilidade fora do normal para se esconder e fugir, o que torna a captura difícil. Hayate, o líder, aparentemente está ligado a uma organização misteriosa que temos monitorado. Capturá-los pode nos trazer informações importantes. — Engoli em seco, sentindo o peso da responsabilidade, mas assenti com seriedade.

Entendido. Qual será minha função na missão? — O homem sorriu ligeiramente, talvez apreciando meu profissionalismo, e se recostou na cadeira.

Você não estará sozinha. Terá uma parceira. Ayame, pode entrar agora. — A porta rangeu suavemente ao se abrir, revelando uma jovem de estatura média, cabelos castanhos claros presos em um rabo de cavalo alto e olhos castanhos que brilhavam com determinação. Ela entrou silenciosamente, parando ao lado da mesa e curvando-se respeitosamente ao velho antes de me dirigir um olhar amistoso.

Esta é Ayame. Ela é uma Chunin recém-promovida e está em treinamento para liderar equipes. Portanto, será a líder desta missão. Ayame, esta é Terumi. Trabalharão juntas para resolver este problema. — Ele nos apresentou.

Prazer em conhecê-la. — Levantei-me e fiz uma breve reverência, mantendo o tom formal.

Igualmente, Terumi. — Respondeu Ayame com um sorriso gentil. Sua voz era suave, mas carregava uma confiança tranquila.

O velho pigarreou para recuperar nossa atenção.

Vocês partirão imediatamente. A feira já está funcionando, então comecem investigando os arredores. Descubram pistas sobre os ataques e, se possível, capturem os criminosos. Se houver qualquer problema, retornem para relatar. Entendido? — Assentimos em uníssono, e Ayame respondeu prontamente.

Entendido, senhor. Não vamos decepcioná-lo. — Saímos da sala em silêncio, Ayame caminhando ao meu lado com passos calmos, mas decididos. O sol já estava alto no céu, iluminando os becos de Konoha enquanto os sons vibrantes da vila nos cercavam.

Ayame finalmente quebrou o silêncio, virando a cabeça levemente em minha direção.

Então, Terumi, você é Genin há quanto tempo? — Perguntou ela, com um tom gentil e curioso.

Fiquei levemente tensa com a pergunta. Não era que eu não quisesse responder, mas temia me expor demais, especialmente para alguém que acabara de conhecer. Mantive meu olhar fixo à frente enquanto respondia brevemente:

Desde que saí da academia. — Ayame riu suavemente, como se tentasse aliviar o clima.

Faz sentido. Todos nós passamos por isso, não é? Ser Genin é desafiador, mas também é um bom começo para aprender sobre si mesmo. — Fiz um leve aceno com a cabeça, mas não respondi. A conversa parecia amigável, mas eu ainda não me sentia à vontade para compartilhar mais.

Ayame percebeu minha hesitação, mas não insistiu. Sua expressão permaneceu compreensiva enquanto continuávamos a andar pela vila. O som das barracas sendo montadas e dos comerciantes anunciando seus produtos ficou mais alto conforme nos aproximávamos da feira. Apesar do leve desconforto inicial, comecei a sentir uma faísca de curiosidade em relação à minha parceira. Ela parecia experiente e segura de si, algo que eu almejava alcançar. Enquanto isso, foquei em me preparar mentalmente para o desafio que nos aguardava.



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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Enquanto caminhamos pelas ruas movimentadas de Konoha, Ayame parecia determinada a quebrar o gelo que me mantinha reservada. A cada passo, ela olhava para mim de soslaio, tentando medir minha disposição para conversar.

Você parece ser muito disciplinada, Terumi. Qual é sua especialidade? — Perguntou com um tom genuinamente interessado.

Hesitei antes de responder. Era um elogio, mas senti que vinha acompanhado de uma curiosidade que não sabia se estava pronta para saciar.

Eu... ainda estou trabalhando nisso. Tenho algumas técnicas básicas, mas não sou muito boa em nenhuma área específica. — Ayame inclinou levemente a cabeça, um sorriso encorajador surgindo em seu rosto.

Não se preocupe, todos começamos assim. Até pouco tempo atrás, eu também não sabia qual caminho seguir. — Ela fez uma pausa breve, como se refletisse. — Agora sei que quero ser uma líder, ajudar minha equipe a alcançar o melhor de si. E você? Algum sonho grande? — A pergunta me atingiu em cheio. Meu sonho era reencontrar minhas raízes, entender minha conexão com o clã Uchiha, mas isso era algo que eu não queria compartilhar, especialmente agora. O receio de que alguém descobrisse sobre meu Sharingan e as expectativas que isso traria me fazia desconfortável.

Ainda estou tentando descobrir. — Respondi rapidamente, desviando o olhar.

Ayame não pareceu desanimada pela minha breve resposta. Ela continuou falando sobre suas experiências como recém-promovida a Chunin, tentando me envolver na conversa sem pressionar demais. Chegamos à feira de rua pouco depois. A área estava repleta de barracas coloridas, vendedores gritando para atrair clientes e o aroma de comidas frescas se espalhando no ar. Apesar da atmosfera animada, era evidente que havia uma tensão nos olhares desconfiados de alguns comerciantes, atentos a qualquer movimento suspeito. Ayame parou no meio da rua principal e se virou para mim, com uma expressão séria.

Vamos nos dividir para cobrir mais área. Eu começo deste lado da feira, e você do outro. Nos encontraremos aqui no centro a cada vinte minutos para vigiar juntas. Se notar algo suspeito, não hesite em me chamar. — Assenti, concordando com o plano.

Certo. Vou me manter atenta. — Nos separamos, e comecei a patrulhar o lado designado para mim.

Observei cada barraca, cada cliente, procurando por qualquer sinal dos criminosos descritos. Contudo, após várias rondas indo e voltando, não havia nenhum indício de atividades suspeitas. Quando nos reencontramos no centro pela terceira vez, Ayame me olhou com preocupação evidente.

Terumi, você está bem? Parece pálida. — Só então percebi que meu estômago roncava baixinho, e uma leve tontura ameaçava atrapalhar meu equilíbrio.

Estou... tudo bem. Só não comi nada hoje. — Ayame franziu a testa.

Desde cedo? — Desviei o olhar, um pouco envergonhada.

Não, desde ontem. Foi um dia complicado. Passei a noite fora de casa e acabei não tendo chance de me alimentar. — Ayame suspirou, mas não parecia irritada, apenas preocupada.

Certo, então vamos fazer uma pausa. Não adianta continuar assim, você precisa comer. — Concordei com um aceno, sentindo um alívio por poder parar um pouco. Sentamos em uma barraca de lamen, e Ayame insistiu que eu pedisse algo reforçado. Enquanto a tigela fumegante era colocada à minha frente, ela sorriu gentilmente.

Não se preocupe. Entendo como as coisas podem ficar complicadas. Vamos resolver isso juntas. — O gesto de apoio me deixou um pouco mais confortável, e pela primeira vez, sorri levemente para ela antes de começar a comer.

Enquanto terminamos nossa refeição, um movimento estranho chamou a atenção de Ayame. Ela estreitou os olhos, analisando o que parecia ser um grupo de homens reunidos no final da rua.

Terumi, olhe ali. Está vendo aquele grupo? Parece que algo está acontecendo. — Segui seu olhar e imediatamente percebi a movimentação suspeita. Três homens gesticulavam de forma agressiva, e suas roupas rasgadas e expressões carrancudas combinavam com a descrição dos bandidos.

Ayame colocou algumas moedas na mesa e se levantou rapidamente.

Vamos. Parece que encontramos algo. — Deixei minha tigela para trás, sentindo uma onda de adrenalina tomar conta de mim enquanto a seguia pela feira em direção ao grupo.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
Let the thunder herald your end...
Enquanto caminhávamos em direção ao grupo suspeito, Ayame colocou uma mão sobre meu ombro, parando por um momento.

Antes de agirmos, precisamos confirmar se eles realmente são parte do bando de Hayate. Fique atenta e deixe-me fazer a abordagem inicial. — Disse com calma, mas firmeza.

Assenti em silêncio, observando-a se aproximar lentamente do grupo. Ela manteve os olhos fixos neles, seu corpo tenso e pronto para reagir. Quando Ayame estava a poucos metros, um dos homens, um sujeito corpulento com cicatrizes no rosto, virou-se para ela com uma expressão desconfiada.

O que está olhando, menina? Tem algum problema? — Sua voz era áspera, chamando a atenção dos outros dois, que rapidamente assumiram posturas defensivas.

Ayame cruzou os braços, mantendo-se confiante.

Estou procurando por um grupo que vem causando problemas na feira. Vocês não têm nada a ver com isso, têm? — Os três homens trocaram olhares rápidos, mas a tensão em seus corpos entregava sua culpa. O mais magro deles, um homem de olhos inquietos, tentou disfarçar.

Só estamos passando. Você deve estar confundindo a gente com alguém. — Ayame sorriu levemente, mas seus olhos estavam atentos a cada movimento.

É mesmo? Então por que um dos vendedores disse que três homens com suas descrições foram vistos roubando de uma barraca ontem? — Nesse momento, o homem corpulento avançou repentinamente, tentando agarrá-la. Ayame desviou habilmente e deu um salto para trás, assumindo uma postura de combate.

Terumi, são eles! Prepare-se! — Gritou enquanto os outros dois homens também avançavam.

Saí de minha posição e corri para o combate. Um dos ladrões, o mais alto e musculoso, veio diretamente na minha direção. Eu saquei uma kunai, tentando manter a distância, mas sua força e velocidade eram surpreendentes. Ele atacava com socos poderosos, e mesmo tentando desviar, senti alguns golpes acertarem meus braços e ombros, me forçando a recuar. Minha mente trabalhava freneticamente. Ele era rápido demais para mim, e parecia prever meus movimentos. Foi então que, em meio à adrenalina e ao desespero, algo dentro de mim despertou. Uma onda de energia percorreu meu corpo, e quando abri os olhos novamente, a visão ao meu redor havia mudado.

O mundo parecia mais claro, os movimentos do homem mais lentos e previsíveis. Meu Sharingan havia se ativado no primeiro estágio. Com minha nova percepção, comecei a desviar com mais facilidade de seus golpes, antecipando suas intenções. Com uma série de movimentos precisos, consegui contra-atacar, desarmando-o e imobilizando-o com minha kunai apontada para seu pescoço. Enquanto isso, Ayame enfrentava os outros dois. Ela usava movimentos rápidos e coordenados para mantê-los à distância, mas ao perceber que ambos estavam vulneráveis, ela formou rapidamente os selos de mão necessários.

Kanashibari no Jutsu! — Os dois ladrões congelaram no lugar, incapazes de se mover, com expressões de pânico nos rostos. Ayame correu até mim, percebendo que o terceiro homem ainda lutava para se libertar. Ela repetiu o jutsu, paralisando-o também.

Bom trabalho, Terumi. Parece que você está cheia de surpresas. — Disse com um sorriso de aprovação, olhando brevemente para meus olhos carmesins antes de se virar para amarrar os três homens com cordas resistentes.

Respirei fundo, deixando o Sharingan desativar. O esforço havia sido exaustivo, mas senti um pequeno orgulho de ter conseguido lidar com a situação. Com os três ladrões imobilizados, Ayame e eu os escoltamos até o Quartel General. Pelo caminho, recebemos olhares curiosos de transeuntes que notavam os bandidos capturados.

Essa foi uma boa missão. Não só capturamos parte do bando de Hayate, como também mostramos que podemos trabalhar bem juntas. — Disse Ayame, olhando para mim com um brilho de confiança nos olhos.

Eu apenas sorri levemente, ainda absorvendo tudo o que havia acontecido. Sabia que isso era apenas o começo, mas me sentia um pouco mais confiante em minhas habilidades e em meu papel como kunoichi de Konoha.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Enquanto Ayame e eu conduzíamos os três ladrões para o Quartel General, os sons da feira pareciam continuar em um ritmo frenético, mas minha atenção estava completamente focada no que acabara de acontecer. O peso da luta ainda pairava sobre meus ombros, e, mesmo com a adrenalina se dissipando, minha mente analisava cada detalhe da batalha. Os ladrões, amarrados com cordas firmes que Ayame carregava em sua bolsa ninja, caminhavam à nossa frente, com expressões de frustração e medo. Seus passos eram pesados, como se carregassem o peso não apenas de suas prisões, mas também da vergonha de terem sido capturados. O homem corpulento que havia lutado comigo lançava olhares rápidos na minha direção, como se ainda não acreditasse que eu, uma garota aparentemente jovem e inexperiente, tivesse conseguido superá-lo. Meu Sharingan, agora desativado, permanecia como um lembrete silencioso da minha linhagem, mas também do poder que ainda mal compreendia. Ayame andava ao meu lado, sua postura confiante transmitindo uma calma natural. Mesmo após a luta, ela não parecia exausta, mas sim concentrada, como se estivesse avaliando mentalmente a missão. Quando nossos olhares se encontraram, ela sorriu levemente, quebrando o silêncio.

Você fez um ótimo trabalho, Terumi. — Suas palavras eram sinceras, mas também carregavam uma ponta de curiosidade. — Não sabia que você tinha o Sharingan. — Meu coração deu um salto. Mesmo sabendo que era inevitável que ela tivesse notado, ainda me sentia desconfortável em falar sobre isso. Baixei o olhar para o chão, tentando organizar meus pensamentos antes de responder.

É algo recente... Não domino completamente. — Disse com um tom quase inaudível, esperando que ela não pressionasse o assunto.

Ayame assentiu, respeitando minha hesitação, mas continuou.

Mesmo assim, foi impressionante. Não é todo dia que vejo alguém tão jovem lidando com uma situação como essa. Você mostrou muita coragem. — Tentei esboçar um sorriso, mas ele saiu tímido e um pouco forçado. Enquanto caminhávamos pelas ruas da vila, o movimento de pessoas ao redor era constante. Alguns transeuntes olhavam para nós com curiosidade, murmurando ao ver os ladrões capturados. Um vendedor de frutas na feira comentou em voz alta, enquanto ajeitava suas mercadorias:

Finalmente alguém lidou com esses bandidos! Boa trabalho, kunoichis! — Ayame agradeceu com um aceno rápido, mantendo o foco em nossa missão. Eu, por outro lado, senti minhas bochechas esquentarem com a atenção inesperada. Não estava acostumada a receber elogios ou ser notada de forma tão direta. Chegamos ao Quartel General após alguns minutos de caminhada. O prédio de pedra, robusto e imponente, parecia ainda mais sério sob a luz do meio-dia. Ayame liderou o grupo, guiando os ladrões até uma sala de contenção, onde entregamos os prisioneiros a dois ninjas encarregados de cuidar de capturas.

Esses três são parte do bando de Hayate. Confirmamos durante a patrulha que estavam roubando e causando confusão na feira. Eles também tentaram reagir, mas foram neutralizados. — Disse Ayame com um tom profissional, entregando os ladrões.

Os ninjas encarregados agradeceram e nos dispensaram, afirmando que os homens seriam interrogados para obter mais informações sobre o restante do bando e, possivelmente, Hayate. Quando deixamos a sala, Ayame soltou um suspiro de alívio, relaxando os ombros.

Essa foi apenas uma parte do trabalho. Ainda temos que lidar com o resto do bando, mas o importante é que cumprimos nossa missão por hoje. — Assenti, sentindo o cansaço finalmente tomar conta do meu corpo. Minha mente, no entanto, ainda estava agitada. A ativação do Sharingan durante a luta era um marco importante, mas também me enchia de dúvidas e inseguranças. Enquanto caminhávamos para sair do Quartel General, Ayame olhou para mim novamente, com um sorriso caloroso.

Acho que formamos uma boa dupla, Terumi. Espero que possamos trabalhar juntas de novo. — Seus olhos transmitiam sinceridade, e pela primeira vez, senti uma pequena chama de conforto e confiança. Talvez, apesar de todas as incertezas que cercavam meu passado e meu poder, houvesse espaço para construir algo novo, uma nova conexão, um novo propósito.

Obrigada, Ayame. Foi bom trabalhar com você também. — O sol ainda brilhando no céu, com a sensação de dever cumprido, pelo menos, por agora.

Enquanto saíamos do Quartel General, Ayame manteve um sorriso amigável, mas algo em sua expressão parecia preocupado. O silêncio entre nós era confortável, mas antes de seguirmos caminhos diferentes, ela parou e olhou para mim com gentileza.

Terumi, você tem algum lugar para onde ir esta noite? — Sua pergunta foi direta, mas carregada de preocupação genuína. — Caso precise, pode vir comigo até minha casa. Tenho espaço suficiente para uma visita. — Fiquei surpresa com a oferta. Embora Ayame tivesse demonstrado ser uma pessoa atenciosa durante a missão, não esperava que se preocupasse tanto comigo. Minha primeira reação foi de hesitação, e o calor subiu até minhas bochechas.

Agradeço, Ayame, mas estou bem. Tenho um lugar onde posso ficar. — Minha voz saiu mais suave do que eu esperava, mas tentei manter um tom firme.

Ela me observou por um momento, como se quisesse ter certeza de que eu estava sendo sincera. Então, acenou com a cabeça e sorriu novamente.

Certo, mas se precisar de algo, pode me procurar. Foi bom trabalhar com você, Terumi. — Completou.

Obrigada, Ayame. Boa noite. — Nos despedimos com um último aceno, e ela seguiu seu caminho pelas ruas de Konoha.

Observei-a até que sua figura desaparecesse na multidão, antes de virar na direção oposta. Com passos calmos, comecei a caminhar de volta para o Santuário Naka. O sol já estava se pondo, e as cores quentes do entardecer pintavam o céu com tons de laranja e rosa. O movimento nas ruas diminuía gradualmente, e o barulho da feira que antes fora tão intenso agora era substituído por risadas suaves e conversas ao longe. Ao atravessar o antigo bairro Uchiha, a melancolia habitual voltou a me envolver. Aquele lugar, abandonado e cheio de memórias de um clã que eu mal conhecia, sempre despertava sentimentos conflitantes em mim. Chegar ao Santuário Naka, no entanto, trouxe uma estranha sensação de paz. Apesar de ser apenas um abrigo improvisado, sentia que aquele lugar me conectava a algo maior, algo que eu ainda estava tentando compreender. Entrei no templo com cuidado, o som das sandálias ecoando levemente pelo ambiente vazio. A luz suave do entardecer atravessava as janelas e iluminava o interior, projetando sombras longas e misteriosas. Retirei minhas sandálias e as coloquei ao lado do tatame onde tinha dormido na noite anterior. Suspirei profundamente, sentando-me no chão frio. Meu corpo doía levemente por causa da luta, mas não era isso que ocupava minha mente. Meu Sharingan, agora uma habilidade confirmada, me deixava inquieta. A sensação de tê-lo ativado, de enxergar o mundo com clareza sobrenatural, era poderosa, mas também assustadora.

Por que isso aconteceu comigo? — Murmurei para o silêncio ao meu redor.

Não esperava uma resposta, mas o santuário, com sua quietude e história, parecia o lugar certo para fazer essas perguntas. Envolvi-me com a jaqueta, tentando aquecer meu corpo contra a brisa fria que começava a entrar. Enquanto a noite caía e o templo mergulhava em sombras mais profundas, peguei uma das velas que estavam próximas e a acendi com um fósforo do castiçal. A luz tremeluzente iluminou o ambiente, dando um ar mais acolhedor ao local. Deitei-me no tatame, olhando para o teto. A exaustão física e mental finalmente começava a me dominar, mas, ao mesmo tempo, havia uma centelha de determinação crescendo em meu coração. Estava sozinha, sim, mas aquele isolamento me forçava a confrontar meus próprios medos e dúvidas.

Um dia, eu vou entender tudo isso. — Disse baixinho, fechando os olhos enquanto o cansaço me levava para um sono inquieto.

Mais uma noite no Santuário Naka, e mais perguntas sem respostas. Mas, ao menos, eu sabia que estava dando pequenos passos em direção ao desconhecido.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
Let the thunder herald your end...
O amanhecer chegou trazendo uma luz suave que invadiu o interior do templo pelas frestas das janelas. Abri os olhos lentamente, sentindo o desconforto do chão duro sob mim. Apesar de já estar acostumada com o improviso, meu corpo protestava pelo cansaço acumulado dos últimos dias. Sentei-me no tatame frio, espreguiçando os braços enquanto observava os arredores. O santuário, silencioso e solene, continuava sendo meu refúgio, mas algo nele me fazia lembrar constantemente do peso que meu nome carregava. Respirei fundo, afastando os pensamentos, e comecei a recolher minhas coisas. Precisava sair antes que alguém percebesse que eu estava ali. Ao me aproximar da porta, no entanto, notei uma silhueta do lado de fora. Fiquei tensa por um instante, mas logo reconheci quem era. Ayame me aguardava com uma expressão serena e um sorriso amistoso.

Ayame? — Perguntei, surpresa, franzindo as sobrancelhas. — O que está fazendo aqui? — Ela respondeu com a mesma tranquilidade de sempre.

Bom dia, Terumi. O velho no Quartel-General quer nos ver. Temos novas informações sobre o caso. Achei que seria mais rápido vir diretamente até você. — Minha surpresa aumentou. Como ela sabia onde me encontrar? O santuário não era exatamente um lugar popular. Por um momento, considerei perguntar, mas deixei passar. No fim das contas, não era tão importante quanto a convocação.

Certo... Vamos lá. — Disse, ajustando minha jaqueta e verificando os equipamentos antes de sair.

Seguimos juntas pelas ruas da vila. O dia mal havia começado, e as lojas estavam apenas abrindo suas portas. O aroma de pão fresco misturava-se ao da terra úmida da madrugada. Ayame, como sempre, parecia confortável e tentou puxar conversa algumas vezes, mas eu mal conseguia responder algo além de frases curtas. Ainda me sentia desconfortável com essa proximidade repentina. Chegando ao Quartel-General, encontramos o mesmo homem que havia nos passado a missão anterior. Ele nos aguardava com uma pilha de pergaminhos e, ao nos ver, ergueu o olhar, parecendo satisfeito.

Bom, vejo que vocês chegaram rápido. Excelente. Temos mais trabalho a fazer. — Disse, enquanto desenrolava um dos pergaminhos. Aproximei-me para ver melhor.

Durante a noite, interrogamos os três homens que vocês capturaram. Um deles cedeu informações sobre o restante do bando de Hayate. — Ele apontou para um mapa aberto em sua mesa, marcando um local próximo às bordas de Konoha.

Eu observava atentamente, enquanto Ayame cruzava os braços e inclinava levemente a cabeça, analisando o plano.

Quantos restam no bando? — Ela perguntou, direta.

Dois homens além de Hayate. Pelo menos é o que sabemos. Mas estejam preparadas para surpresas. Hayate é mais experiente que os outros e está envolvido com algo maior. Ele pode ter reforços ou armadilhas. — Assenti, absorvendo cada detalhe. Havia algo inquietante na ideia de enfrentar o líder do grupo. Eu não sabia exatamente o que esperar, mas tinha plena consciência de que seria mais perigoso do que os ladrões comuns que havíamos capturado antes.

Vocês têm permissão para usar os meios necessários para capturá-los. Mas tentem trazê-los vivos, se possível. Boa sorte. — Com isso, ele nos entregou o pergaminho com os detalhes da missão. Ayame e eu trocamos um breve olhar antes de deixarmos a sala. Assim que estávamos do lado de fora, ela se virou para mim com aquele mesmo sorriso confiante.

Parece que teremos mais um dia agitado. Está pronta? — Pareceu animada, como sempre.

Sim. Vamos acabar com isso de uma vez. — Respondi, tentando demonstrar firmeza, embora uma ponta de nervosismo insistisse em me acompanhar.

Deixamos a movimentação da vila para trás e seguimos pela trilha que levava ao esconderijo indicado no mapa. A floresta ao redor era silenciosa, com o som ocasional de pássaros quebrando a monotonia. Enquanto caminhávamos, tentei focar na missão à frente, ignorando as dúvidas que teimavam em surgir dentro de mim.


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Genin
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
Let the thunder herald your end...
Ayame caminhava ao meu lado, seu ritmo constante e postura tranquila contrastavam com minha tensão. Ela segurava uma pequena sacola de pano que parecia bem cheia. Depois de um tempo em silêncio, ela a abriu e tirou alguns bolinhos de arroz embrulhados em folhas de bambu.

Aqui, Terumi. Trouxe isso para nós. Imaginei que não seria bom você passar fome de novo durante a missão. — Disse com um sorriso gentil, estendendo-me um dos bolinhos.

Eu parei de andar por um instante, surpresa pelo gesto. Não esperava que ela fosse se preocupar com algo assim. Hesitei antes de aceitar, mas minha fome falou mais alto. Peguei o bolinho com um leve agradecimento.

Obrigada... — Murmurei, dando uma mordida pequena. O sabor era simples, mas reconfortante, e por um momento, senti uma onda de alívio ao perceber que pelo menos a fome não seria mais uma distração.
Enquanto caminhávamos, Ayame quebrou o silêncio novamente, dessa vez com uma pergunta que me deixou desconfortável.

Você estava mesmo no templo para dormir? — Perguntou casualmente, mas com um tom de preocupação evidente.

Minha garganta ficou seca por um momento. O bolinho em minha mão parecia mais pesado, e eu evitei seu olhar. Não sabia o que responder de imediato, mas a verdade era inevitável. Ela já havia me encontrado lá, e mentir não faria sentido.

Sim... Eu estava. — Admiti, minha voz saindo baixa e insegura. — Não tenho mais onde ficar. — Ela franziu o cenho, mas não disse nada imediatamente.

Seus olhos se voltaram para o caminho à frente, como se estivesse organizando seus pensamentos. Foi então que sua voz veio de forma serena, mas com um tom investigativo.

No templo, ontem, vi o brasão Uchiha na entrada. E, durante a luta, percebi algo que não consegui ignorar. Você usou o Sharingan. — Meu coração disparou. Tentei manter a calma, mas minhas mãos começaram a tremer levemente. Ela notou.

Você é uma Uchiha, não é? — Perguntou, sua voz cheia de curiosidade, mas sem julgamento.

Engoli em seco, desviando o olhar para o chão. Por um instante, pensei em negar ou mudar de assunto, mas não fazia sentido. Ayame já havia conectado os pontos.

Sim. Eu sou... uma Uchiha. — Confirmei com um fio de voz, sentindo meu rosto esquentar de vergonha. Não era algo que eu tinha orgulho de admitir, considerando tudo o que ser uma Uchiha significava.

Ela não respondeu imediatamente, e o silêncio que se seguiu foi quase insuportável. Finalmente, Ayame sorriu suavemente.

Isso explica muita coisa. Mas sabe... você não precisa se sentir envergonhada por isso. Ser uma Uchiha é algo poderoso, e é parte de quem você é. Não acho que isso seja algo para esconder. — Sua resposta me pegou de surpresa. Esperei algo diferente, talvez distância ou desconfiança, mas suas palavras eram genuínas. Não sabia como reagir, então simplesmente assenti, ainda relutante.

Não é fácil... — Murmurei. — As pessoas têm expectativas... ou medo. Não sei como lidar com isso. — Ayame suspirou, olhando para mim com compreensão.

Eu entendo. Bom, talvez não completamente, mas sei como é carregar algo que as pessoas esperam muito de você. Você não precisa carregar tudo sozinha. Quem sabe, com o tempo, você encontre alguém para confiar. — Seu tom era reconfortante, e, por um instante, permiti que suas palavras me acalmassem. Continuamos caminhando e conversando enquanto o sol subia lentamente, iluminando nosso caminho. Aos poucos, sentia minha guarda baixar com Ayame, ainda que uma parte de mim continuasse receosa.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
A estrada para o esconderijo apontado pelos bandidos era longa e sinuosa. Ayame e eu seguimos por um caminho discreto que cortava os campos ao redor da vila, evitando estradas principais para não chamar atenção. Enquanto caminhávamos, minha mente fervilhava com dúvidas sobre o que encontraríamos. Apesar do desconforto inicial, a conversa com Ayame anteriormente havia deixado uma boa impressão. Ela era diferente dos outros, e parecia realmente querer entender quem eu era, sem julgamentos. Ela caminhava à minha frente, segurando um mapa simplificado desenhado às pressas pelos interrogadores do quartel. De tempos em tempos, parava para conferir as anotações.

Se as informações estiverem corretas, o esconderijo deve estar em uma clareira isolada, no sopé da montanha ao norte. — Ayame disse, girando o mapa para confirmar a direção.

Faz sentido. Um lugar como esse seria fácil de defender e difícil de localizar. — Respondi, ajustando os equipamentos na cintura.

A floresta se adensava à medida que avançávamos. As árvores pareciam formar um teto natural, bloqueando parte da luz do sol. O som dos pássaros e do vento balançando as folhas dominava o ambiente, mas havia algo mais, um silêncio estranho, quase opressivo, que deixava minha pele arrepiada.

Estamos perto. — Ayame sussurrou, sinalizando para que diminuíssemos o ritmo.

Ela gesticulou para que nos escondêssemos atrás de um conjunto de arbustos. De lá, pude avistar a clareira. Era exatamente como descrito, uma cabana velha e aparentemente abandonada, cercada por caixas e barris empilhados. Havia duas pessoas visíveis, um homem robusto com uma cicatriz no rosto e outro mais magro, com um arco pendurado nas costas. Ambos estavam atentos, vigiando os arredores.

Dois vigias, pelo menos por enquanto. — Ayame analisou, estreitando os olhos. — Mas considerando o que os prisioneiros disseram, Hayate deve estar aí com o restante do bando. — Concluiu.

Quantos mais você acha que podem estar dentro? — Perguntei, tentando medir nossas chances.

Pelo menos dois ou três. Hayate faz cinco. Se eles forem como os de ontem, rápidos e organizados, teremos trabalho. — Ayame me olhou e inclinou a cabeça, como se avaliando minha reação.

Você está pronta? — Ela perguntou, atenta a minha postura.

Respirei fundo e assenti, embora meu coração batesse acelerado. Não era a primeira vez que me colocava em perigo, mas a ideia de enfrentar um grupo inteiro com habilidades desconhecidas era intimidadora.

Vamos nos separar como antes. Vou distrair os vigias. Quando você ouvir o sinal, um assobio curto, entre pela lateral e veja o que pode encontrar na cabana. Nosso objetivo é Hayate. Prendê-lo será suficiente para desmantelar esse grupo. — Ayame parecia calma, seu plano meticuloso e bem pensado.

Apesar de minha relutância em assumir papéis tão diretos, não havia como recusar. Nós nos movemos silenciosamente para nossas posições, e, após um breve momento, ouvi o sinal combinado. Eu me esgueirei pela lateral da clareira, aproveitando a cobertura da vegetação alta. Meu coração estava na garganta enquanto avançava, concentrando-me em não fazer nenhum barulho. De onde estava, conseguia ver Ayame se aproximando da entrada principal, fingindo tropeçar para chamar atenção. Os dois vigias se viraram instantaneamente.

Ei, quem está aí? — Um deles gritou, já puxando uma kunai.

Ah, desculpe, estou perdida! — Ayame respondeu com uma voz inocente, enquanto se aproximava lentamente.

Os dois homens avançaram em sua direção, dando-me a abertura perfeita para deslizar até a lateral da cabana. Olhei pela janela e vi três homens lá dentro, entre eles alguém que parecia ser Hayate. Ele tinha uma postura confiante e usava uma bandana preta amarrada no braço, o que parecia ser um símbolo de sua liderança. Eu respirei fundo e entrei pela porta dos fundos. O chão de madeira rangeu sob meus pés, mas os homens estavam tão distraídos com os sons vindos de fora que não notaram minha presença de imediato. Posicionei-me atrás de uma pilha de barris e observei. Eles estavam discutindo sobre o próximo ataque que fariam na feira, sem perceber que seus dias de crimes estavam prestes a acabar. Antes que eu pudesse me mover, Hayate levantou-se e puxou uma lâmina curta de sua cintura, como se pressentisse algo.

Temos companhia. Espalhem-se. — Ele ordenou, e os outros dois começaram a vasculhar o ambiente.

O coração acelerou novamente. Ayame tinha razão, eles eram rápidos e organizados. Ajustei minha posição e preparei-me para o confronto.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
O som dos passos ecoava pela cabana, enquanto os homens de Hayate vasculhavam cada canto. Meu corpo estava tenso, mas minha mente, estranhamente, estava calma. Eu sabia que não podia hesitar. Ayame confiava em mim para avançar, e, mais importante, essa era minha chance de provar meu valor. Do meu esconderijo, ouvi um dos homens se aproximar. Ele carregava uma kunai em mãos, os olhos atentos examinando cada sombra. Quando ele passou por mim, movi-me rapidamente, desferindo um chute baixo que atingiu a parte de trás de seus joelhos. Ele caiu com um grunhido, e antes que pudesse reagir, posicionei minha kunai em sua garganta.

Fique quieto, e você sairá vivo. — Minha voz saiu firme, surpreendendo até a mim mesma.

Mas o outro bandido ouviu o barulho. Ele correu em minha direção, empunhando uma lâmina longa. Soltei o homem rendido e girei o corpo para esquivar do ataque, a lâmina passando a centímetros do meu rosto. O bandido continuou a pressionar, seus movimentos rápidos e desordenados, mas ferozes. Eu recuava, esquivando por pouco de cada golpe, até que ele errou um balanço mais largo, deixando sua lateral exposta. Aproveitei a abertura, girando em um movimento rápido para desferir uma joelhada em seu estômago. Ele cambaleou para trás, arfando de dor, mas antes que pudesse se recuperar, ouvi a voz de Hayate.

Fracos. Deixem comigo. — Ele caminhou até mim, empunhando uma katana.

Sua presença era intimidadora, e havia algo no jeito que ele me encarava que me deixava inquieta. Não era apenas um criminoso qualquer — havia habilidade e experiência em cada movimento dele. Hayate não perdeu tempo. Ele avançou com velocidade impressionante, desferindo um corte horizontal que obrigou-me a me abaixar rapidamente. Rolei para o lado, levantando-me e segurando firme minha kunai. Ele não me deu espaço para respirar, avançando com uma sequência de cortes rápidos e precisos. Eu conseguia desviar de alguns, mas o ritmo era esmagador. Um golpe cortou de raspão minha jaqueta, e outro quase atingiu minha perna. Eu não conseguiria enfrentá-lo assim. Precisava de algo mais. Fechei os olhos por um instante, sentindo o fluxo de chakra em meu corpo. Quando os abri novamente, tudo ficou mais nítido. O mundo ao meu redor parecia desacelerar, e os movimentos de Hayate tornaram-se previsíveis. O Sharingan havia se ativado novamente, e agora eu podia ler cada intenção dele.

Então você é mesmo uma Uchiha. Interessante. — Ele sorriu, mas sua confiança logo se transformou em frustração.

Ele tentou mais uma sequência de ataques, mas agora eu me movia com precisão. Inclinei meu corpo para evitar um golpe na diagonal, girando ao redor dele para tentar um contra-ataque. Minha kunai cortou seu braço, e ele recuou com um grunhido.

Desista, Hayate. Não há como escapar. — Minhas palavras saíram com firmeza, mas eu sabia que ele não se renderia tão facilmente.

Hayate gritou algo que soou como um comando, e os dois homens restantes tentaram avançar novamente. Eu recuei, mas antes que precisasse enfrentá-los sozinha, ouvi Ayame gritar do lado de fora:

Kanashibari no Jutsu! — Os dois homens congelaram instantaneamente, seus corpos paralisados pela técnica. Ayame entrou na cabana com rapidez, seus olhos fixos em Hayate.

Você está cercado. Renda-se agora. — Mas Hayate apenas riu e tentou atacar novamente. Aproveitei a distração e formei os selos rapidamente.

Katon: Gōkakyū no Jutsu! — Soprei uma enorme bola de fogo em sua direção. Ele desviou por pouco, mas o ataque o obrigou a recuar para uma posição desvantajosa. Ayame aproveitou para avançar, desferindo um chute alto que acertou seu rosto e o jogou contra a parede. Ele caiu de joelhos, finalmente derrotado.

Respirei fundo, tentando recuperar o fôlego enquanto Ayame amarrava Hayate. O restante dos bandidos, vendo sua derrota, não demonstrava mais resistência, permanecendo imóveis sob o efeito do jutsu de paralisia.

Bom trabalho, Terumi. Você foi incrível. — Eu não respondi imediatamente, apenas desativei o Sharingan, sentindo o peso da batalha finalmente cair sobre mim. Havíamos conseguido. Hayate estava preso, e o grupo havia sido desmantelado.

Vamos levá-los ao quartel. Acho que merecemos um descanso depois disso. — Ayame sorriu, colocando uma mão em meu ombro.

Assenti, ainda processando tudo o que havia acontecido. Com os bandidos amarrados e sob vigilância, começamos o caminho de volta para Konoha, o sol já começando a se pôr no horizonte.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
A caminhada de volta ao quartel foi silenciosa, com Ayame guiando os prisioneiros amarrados e eu cuidando para que nenhum deles tentasse algo. Hayate, mesmo derrotado, mantinha aquele olhar arrogante, como se já estivesse planejando sua próxima jogada. Apesar disso, era evidente que o peso da captura havia caído sobre ele e seus comparsas. Eles sabiam que suas ações não passariam impunes.

Assim que cruzamos os portões do quartel-general, fomos recebidas por alguns ninjas de patente superior que prontamente assumiram a custódia dos criminosos. Hayate não ofereceu resistência, mas antes de ser levado, lançou-me um olhar que fez um calafrio percorrer minha espinha.

Vocês não entendem nada... Isso é só o começo. — Sua voz baixa e ameaçadora ecoou em minha mente mesmo depois de ele desaparecer no interior do prédio.

Eu troquei um olhar com Ayame, que parecia tão intrigada quanto eu, mas ela logo balançou a cabeça, afastando as preocupações.

Fizemos nosso trabalho. Agora é com eles. — Ela me deu um leve sorriso, tentando aliviar a tensão.

[...]

Enquanto caminhávamos pelo centro da vila, Ayame parou repentinamente, virando-se para mim com um brilho misterioso nos olhos.

Terumi, antes de nos despedirmos, quero te mostrar algo. Mas precisa ser longe de olhares curiosos. — Franzi a testa, mas concordei com um aceno. Havia algo na seriedade de seu tom que despertou minha curiosidade. Seguimos até um pequeno bosque nos arredores da vila, onde as árvores ofereciam sombra e privacidade. O som das folhas ao vento era a única companhia.

Aqui está bom. — Ayame parou e virou-se para mim, cruzando os braços. — Sei que você deve estar confusa sobre quem sou e, principalmente, sobre o que vou te mostrar agora. Mas confie em mim, é importante. — Antes que eu pudesse responder, ela fechou os olhos por um breve instante e, ao abri-los novamente, vi algo que me deixou completamente sem palavras. Seus olhos estavam tingidos pelo tom carmesim do Sharingan, mas, diferente dos meus, eles possuíam três tomoe perfeitamente formadas. O Sharingan no terceiro estágio.

Você... tem o Sharingan também?! — Dei um passo para trás, confusa. — Mas como? — Me coloquei na defensiva.

Sim, eu sou uma Uchiha. — Sua voz era calma, mas havia um peso em suas palavras. — Fui adotada por outra família há muito tempo, mas minha linhagem é verdadeira. Eu já sabia sobre você antes mesmo de nos encontrarmos, Terumi. Quando vi você ativando seu Sharingan ontem, soube que precisava ajudar. — Senti meu coração disparar. Como ela sabia tanto sobre mim? Por que nunca ninguém havia mencionado outra Uchiha na vila? Minhas mãos tremeram enquanto tentava processar a revelação.

Por que me contar isso agora? — Minha voz saiu hesitante.

Ayame suspirou, desativando seu Sharingan.

Porque você precisa entender que o Sharingan é uma bênção e uma maldição. Agora que o despertou, sua jornada está apenas começando. — Ela se aproximou, colocando uma mão firme em meu ombro. — Você está em perigo, Terumi. Não só pelas pessoas que podem querer seus olhos, mas também pelo que significa carregá-los. O Sharingan pode evoluir, como o meu, mas isso exige força, sacrifício e controle. — Eu a encarei, sentindo um nó na garganta. A ideia de evoluir meu Sharingan era ao mesmo tempo intrigante e assustadora.

O que você quer dizer com controle? — Perguntei, intrigada.

Se não aprender a dominar seus olhos e a fazê-los crescer, você estará vulnerável. Precisará alcançar o segundo estágio, as duas tomoe, o mais rápido possível. Isso vai permitir que seus reflexos e percepção se tornem ainda mais aguçados. — Ela deu um meio sorriso. — Além disso, quem sabe no futuro possamos treinar juntas? — Eu não sabia o que responder. Tudo parecia tão surreal. Ayame era como eu, mas já estava em um estágio muito mais avançado, e agora dizia que eu corria perigo.

Pense nisso. Não precisa decidir nada agora. Mas quero que saiba que estou aqui se precisar. — Assenti, ainda atordoada, e Ayame recuou alguns passos.

Bom, acho que é hora de você descansar de verdade. Ah, e se precisar de um lugar para ficar... minha oferta ainda está de pé. — Ela piscou e se afastou, deixando-me sozinha para lidar com tudo o que havia acabado de acontecer.

Olhei para o céu, agora tingido pelos tons laranja e rosa do crepúsculo, sentindo-me mais perdida do que nunca. Mas, ao mesmo tempo, uma faísca de determinação acendeu dentro de mim. Eu precisava entender meu próprio poder. E, mais importante, precisava descobrir o que significava ser uma verdadeira Uchiha.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
A noite já começava a se estabelecer quando, após refletir por alguns instantes, decidi aceitar o convite de Ayame. O peso dos dias recentes parecia dobrar sobre meus ombros, e a ideia de um banho quente e uma noite de descanso adequada soava irresistível.

Então venha, vamos pegar o caminho mais rápido. Ainda dá tempo de chegarmos antes da madrugada. — Ayame sorriu, mostrando uma gentileza que parecia sincera.

Seguimos por um trajeto tranquilo, com poucas pessoas circulando pela vila àquela hora. O silêncio entre nós era confortável, quase como se ela entendesse que eu precisava de espaço para organizar meus pensamentos. Quando finalmente chegamos, notei que sua casa era modesta, mas bem cuidada.

Bem-vinda. Não é muito grande, mas é o suficiente para mim. — Ayame abriu a porta, gesticulando para que eu entrasse.

Ao cruzar o limiar, senti o calor aconchegante do interior da casa. O ambiente era simples, mas cada detalhe mostrava o toque cuidadoso de alguém que prezava pela ordem.

Por que não toma um banho enquanto preparo algo para comermos? Deve ajudar a revigorar suas forças. — Ayame me conduziu até um quarto pequeno e ofereceu uma toalha e roupas limpas. — Depois do banho, vamos comer e descansar. — Assenti, agradecendo silenciosamente, e fui até o banheiro. A água quente escorrendo sobre minha pele parecia lavar não apenas a sujeira da missão, mas também parte do cansaço emocional que eu carregava. Saí sentindo-me renovada, vestindo as roupas confortáveis que Ayame havia deixado para mim.

Quando voltei à sala, Ayame já havia preparado um prato simples, mas acolhedor: arroz, sopa e alguns vegetais cozidos. Sentamos juntas à mesa, e o silêncio foi preenchido pelo som reconfortante dos talheres.

Aqui está. Coma bastante, você precisa recuperar suas forças. — Depois da refeição, ela me ofereceu roupas para dormir e me mostrou onde colocaria um colchonete no quarto dela, próximo à cama.

Coloquei suas roupas de missão para lavar. De manhã estarão secas. Você pode dormir aqui. — Sua voz tinha um tom natural, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

Deitei no colchonete, sentindo o cansaço me puxar rapidamente para o sono. A última coisa que vi antes de fechar os olhos foi Ayame apagando a luz e deitando em sua cama.

[...]

Acordei com o cheiro de comida. O sol já iluminava suavemente o quarto, e Ayame estava na cozinha, preparando o café.

Bom dia! Espero que tenha dormido bem. Venha, já está quase pronto. — Ela parecia animada, como se o dia já tivesse começado há horas para ela.

Sentei-me à mesa, ainda me ajustando ao ritmo mais acelerado dela. Comemos juntas, e por um momento, tudo parecia normal. Mas então, quando terminamos, Ayame deixou um prato vazio na pia e olhou para mim com um brilho nos olhos.

Terumi, quero te mostrar algo nos fundos da casa. — Ela sorriu, mas havia algo diferente em seu tom, algo mais sério.

Curiosa, a segui até o quintal. O espaço era pequeno, mas suficiente para o que parecia ser um ambiente improvisado de treino. Havia troncos marcados com cortes, alvos para kunais e um pequeno círculo de pedras que indicava uma área de combate.

Acho que está na hora de ajudar você a evoluir seu Sharingan para o segundo estágio. — Ayame cruzou os braços, observando-me com um ar de expectativa.

Segundo estágio? Mas como eu faço isso? — Perguntei, sentindo um misto de receio e curiosidade.

Isso exige treinamento. Reflexos, concentração e, acima de tudo, uma conexão profunda com seus olhos. Não é algo que acontece do dia para a noite, mas com esforço, você pode alcançar. Hoje vamos começar. — Ela se posicionou no centro do quintal, indicando para que eu fizesse o mesmo. Ayame ativou seu Sharingan, os três tomoes girando suavemente em seus olhos.

Quero que você tente desviar dos meus ataques. Não vou usar minha força total, mas você precisa se concentrar. Foque em meus movimentos, confie no seu Sharingan. — Tomei uma posição defensiva, ativando meu Sharingan com uma tomoe em cada olho. O treinamento começou. Ayame lançou uma sequência de golpes rápidos, e eu me esforcei para acompanhar. No início, eu apenas desviava por instinto, mas, aos poucos, comecei a perceber os padrões em seus movimentos, como se o mundo ao meu redor desacelerasse.

Muito bem, Terumi. Continue assim. Sinta seus olhos se adaptando. — Cada golpe me ensinava algo novo, cada esquiva era um passo mais próximo do controle que eu buscava. O treino continuou, e por mais cansativo que fosse, eu podia sentir a conexão com meu Sharingan se aprofundando.


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Let the thunder herald your end...
O treinamento intensificou-se rapidamente. Ayame, com seus olhos atentos e movimentos fluidos, parecia me pressionar mais a cada instante. Sua postura era impecável, e cada golpe vinha com precisão cirúrgica. Por outro lado, meu corpo começava a dar sinais de cansaço. Ela avançou com uma sequência de golpes rápidos, e embora eu tentasse desviar, seus movimentos estavam um passo à frente. Um chute lateral acertou meu abdômen, me fazendo cambalear para trás e cair de joelhos no chão.

Levante, Terumi! O cansaço faz parte do processo. Você precisa superar isso. — A voz de Ayame era firme, mas sem perder a gentileza.

Respirei fundo, tentando ignorar a dor e o suor que escorria pelo meu rosto. Levantei-me devagar, limpando as mãos nos joelhos, e retomei a posição de combate.

Estou tentando... — Respondi com um tom cansado, mas determinado.

Ayame deu um pequeno sorriso antes de avançar novamente. Ela girou o corpo, lançando um soco direto que consegui desviar parcialmente, mas sua perna já estava vindo para um chute baixo. Desta vez, fui rápida o suficiente para saltar para trás, mas o impacto no chão me fez escorregar. Antes que pudesse me recompor, ela já estava acima de mim, pressionando-me com um golpe no ombro.

Concentre-se, Terumi! Você está reagindo, não antecipando. Seu Sharingan precisa ser mais que um par de olhos vermelhos. Ele deve ser sua arma. — Ela se afastou, permitindo que eu me levantasse novamente.

Eu podia sentir minha respiração ficando mais pesada. Meu Sharingan estava ativado, mas parecia não trazer qualquer vantagem. O mundo não desacelerava o suficiente, os movimentos dela ainda eram rápidos demais para mim. Quando Ayame lançou outra sequência de golpes, consegui bloquear alguns, mas um soco em minha lateral me derrubou novamente no chão. Desta vez, senti a frustração me atingir com mais força do que qualquer golpe físico.

Não está funcionando! Não importa o quanto eu tente, não estou melhorando! — Minha voz saiu alta, carregada de frustração.

Ayame parou por um instante, os olhos vermelhos me analisando com cuidado. Ela se aproximou, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

O desgaste é natural, Terumi. Seu corpo e sua mente ainda não estão sincronizados com seus olhos. Mas isso não significa que você não esteja progredindo. — Tentou me ajudar a recobrar o foco.

Não parece que estou progredindo... — Murmurei, pegando sua mão e me levantando com esforço.

Evoluir o Sharingan não é apenas treino físico. Ele é despertado pela emoção, pelo foco em um momento crítico. O que você está sentindo agora é parte do processo. Não desista tão cedo. — Ela se afastou, assumindo posição novamente.

Mais uma vez. Quero ver até onde você pode chegar. — Assenti, mesmo que com relutância. Meu corpo doía, minha mente estava confusa, mas algo em sua voz me dava forças para continuar. Eu precisava fazer isso funcionar, precisava provar a mim mesma que era capaz. Ajustei minha postura, esperando o próximo ataque.


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Brum'my
Genin
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
Let the thunder herald your end...
Os dias seguintes se transformaram em uma rotina exaustiva de treinamento, descanso e recuperação. Cada manhã começava com Ayame me acordando cedo, às vezes com uma bandeja simples de café da manhã já preparada: chá quente, bolinhos de arroz e frutas. Embora sua atitude fosse firme no campo de treinamento, fora dele ela era atenciosa e cuidadosa. Entre os momentos de descanso, Ayame fazia questão de cuidar dos meus ferimentos.

Sente-se aqui, Terumi. Vamos limpar isso antes que infeccione. — Ela disse em uma noite, enquanto segurava uma tigela de água morna e um pano limpo.

Eu me sentei, com as pernas cruzadas no chão de seu quarto, enquanto ela se ajoelhava à minha frente. Seus movimentos eram precisos, mas gentis, enquanto passava o pano úmido no meu braço, onde um arranhão deixado por um treino mais intenso começava a inchar.

Você não precisava se preocupar tanto... Eu estou bem. — Falei, tentando não demonstrar o quanto o toque ardia.

Não seja tão teimosa. A última coisa que precisamos é você desmaiar por descuido. Além disso, cuidar de você faz parte do trabalho em equipe. — Seu sorriso era caloroso, e, por um momento, senti que a tensão que carregava desde nossa primeira missão começava a diminuir.

[...]

No campo, porém, Ayame era implacável. Cada sessão de treinamento começava com exercícios de esquiva e leitura de movimentos, mas minha frustração aumentava a cada dia. Não importava o quanto eu tentasse, meus reflexos ainda não conseguiam acompanhar seus ataques. Ela era mais rápida, mais forte e mais experiente. Meu Sharingan parecia estar me traindo, incapaz de evoluir para o próximo estágio.

Uma manhã, ela me desarmou em questão de segundos. Seu bastão de madeira deslizou pelo chão, batendo contra meu tornozelo, e eu caí de lado com um grunhido de dor.

Levante, Terumi. Você sabe que consegue. — Sua voz era firme, mas seus olhos mostravam preocupação.

Respirei fundo e me levantei mais uma vez, limpando o suor do rosto com a manga da blusa.

Não está funcionando, Ayame. Parece que quanto mais eu tento, mais longe fico de alcançar o que preciso. — Minha voz saiu embargada, carregada de cansaço e frustração.

Isso não acontece da noite para o dia. O Sharingan é mais do que um poder, Terumi. Ele reflete suas emoções, sua determinação, seu espírito. — Ela suspirou, cruzando os braços enquanto me observava.

Então talvez eu não tenha isso... talvez eu nem devesse tentar. — Minhas palavras eram duras, mas refletiam o peso que eu carregava.

Você está subestimando sua força. Mas isso é um processo. Se não quer continuar, pode ser que precise de tempo para compreender o que realmente quer. — Ayame se aproximou, colocando a mão no meu ombro.

[...]

Nossos momentos de descanso também começaram a mudar. Aos poucos, as conversas entre nós se tornaram mais pessoais. Ayame falava sobre sua própria jornada como Chunin, sobre como sentia a pressão de liderar times mesmo sendo inexperiente.

Sabe, Terumi, eu também já me senti perdida como você. Mas aprendi que cada passo, mesmo o menor, é parte do caminho. — Revelou parte do seu passado.

Eu a ouvia, às vezes sem responder, mas suas palavras sempre encontravam um lugar dentro de mim. Ela também fazia perguntas sobre mim, tentando entender mais sobre minha origem e meu clã. Embora relutasse em falar sobre minha vida, percebi que com Ayame eu não precisava esconder tanto. Sua paciência e sua gentileza me davam uma sensação de segurança que há muito tempo eu não sentia. Apesar disso, os dias se passavam e meu Sharingan permanecia no mesmo estágio. Cada vez que tentava ativar algo mais, tudo que conseguia era exaustão e frustração. Ayame percebia isso, mas nunca me pressionava.

[...]

Em uma noite, após um dia particularmente difícil, estávamos sentadas nos fundos da casa, comendo sob a luz suave das estrelas. Ayame finalmente quebrou o silêncio.

Talvez seja hora de dar um tempo. Não estou dizendo para desistir, mas forçar algo pode não ser o caminho. O Sharingan é único para cada um de nós. Ele responde a você, ao que sente e ao que precisa. — Olhei para ela, sentindo uma mistura de gratidão e decepção comigo mesma.

Eu só queria ser mais forte. Ser alguém que pudesse fazer a diferença. — Confessei.

E você será. Só precisa de paciência. Confie em mim. — Seus olhos me encararam com firmeza, e, pela primeira vez em dias, senti que talvez ela estivesse certa. Talvez meu progresso não fosse imediato, mas isso não significava que eu deveria desistir.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
Os dias se arrastavam, cada um mais exaustivo que o anterior. Minha rotina era marcada por suor, sangue e a determinação de não desistir, apesar de sentir meu corpo e minha mente à beira do colapso. Ayame parecia notar meu estado, mas não dizia nada. Ela acreditava em mim de uma forma que eu mesma não conseguia, e talvez fosse essa confiança que me mantinha de pé, mesmo quando mal conseguia respirar.

[...]

Cada manhã começava com exercícios mais duros. Ayame deixava claro que não pegaria leve comigo. Seus golpes vinham com mais força, suas estratégias eram mais rápidas e imprevisíveis. Não era raro eu ser derrubada várias vezes ao dia, o impacto do chão se tornando um companheiro constante.

Levante-se, Terumi. Você ainda pode mais. — Ela dizia, estendendo a mão para me ajudar, mas sempre com um olhar firme que não aceitava desistência.

Eu me levantava, mesmo quando meus músculos gritavam em protesto. Minha visão às vezes ficava turva, e o peso do cansaço me fazia vacilar, mas algo dentro de mim não permitia parar. Havia uma chama que queimava intensamente, um desejo incontrolável de provar a mim mesma que eu podia ser mais forte.

[...]

Os ferimentos começaram a se acumular. Arranhões, hematomas e cortes cobriam meus braços e pernas, cada um um lembrete da minha determinação. À noite, enquanto Ayame limpava minhas feridas, ela frequentemente demonstrava preocupação, embora nunca questionasse minha decisão de continuar.

Você está se forçando demais. Seu corpo tem limites, Terumi. — Ela murmurou uma noite, enquanto aplicava um ungüento em um corte profundo no meu joelho.

Eu sei, mas não posso parar. Se eu desistir agora, todo esse esforço terá sido em vão. — Minha voz era firme, mas meus olhos revelavam a exaustão.

Ela suspirava, mas nunca insistia para que eu parasse. Em vez disso, me apoiava, preparando refeições mais nutritivas, ajustando os treinos para incluir períodos curtos de descanso e me encorajando com palavras de incentivo.

[...]

Com o passar dos dias, comecei a sentir os efeitos da exaustão de forma mais intensa. Minhas mãos tremiam constantemente, meus passos eram mais lentos, e até mesmo segurar uma kunai parecia um desafio. Ayame notou as mudanças, mas ao invés de aliviar os treinos, ela os tornava mais desafiadores.

O poder de um Uchiha nasce nas situações mais extremas, Terumi. Se você quer alcançar o próximo estágio, precisa ultrapassar o que pensa ser seu limite. — E foi exatamente isso que fiz.

A cada golpe recebido, a cada queda, a cada tentativa frustrada de antecipar seus movimentos, sentia que estava chegando mais perto de algo. Meu Sharingan parecia mais nítido, mas ainda não alcançava o estágio que tanto buscava. Em uma tarde particularmente árdua, Ayame intensificou ainda mais o treinamento. Seu bastão de madeira se movia tão rápido que era quase impossível acompanhá-lo. Desviei de alguns golpes, mas outros me atingiram em cheio, arrancando o ar dos meus pulmões. Cai ao chão pela quarta vez naquele dia, o rosto sujo de poeira e suor.

Levante-se. Não termine assim. — Sua voz era dura, mas sua mão estendida me oferecia apoio.

Eu a ignorei e me levantei por conta própria, trêmula, mas determinada.

De novo. — Falei, a respiração pesada e os músculos queimando.

Naquela noite, enquanto Ayame cuidava dos meus ferimentos, senti algo diferente. Um calor pulsava dentro de mim, como se algo estivesse prestes a despertar. Minha visão parecia mais clara, os detalhes ao meu redor mais definidos, mas ainda não era o suficiente.

Está chegando, Terumi. Não sei se você percebe, mas está mais perto do que nunca. — Disse Ayame, enquanto ajustava a bandagem em meu braço.

Assenti em silêncio, sentindo que ela estava certa. Algo dentro de mim estava mudando, e eu sabia que, se continuasse, alcançaria o que tanto buscava.


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[CAPÍTULO] Herdeira Sharingan 4GWGntW
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Let the thunder herald your end...
As noites tornaram-se tão longas quanto os dias. A exaustão física e mental parecia um peso insuportável, mas a chama dentro de mim não se apagava. Apesar disso, algo me frustrava profundamente: dias de treinamento incessante não trouxeram o progresso que tanto esperava. Meu Sharingan permanecia no mesmo estágio, como uma barreira invisível que não conseguia romper.

Ayame parecia preocupada, mas também determinada. Sua postura me dizia que ela não havia desistido de mim, mesmo quando eu começava a duvidar de mim mesma.

Acho que algo está errado comigo, Ayame... — Confessei, uma noite, enquanto ela aplicava um bálsamo nos meus braços doloridos. — Talvez eu não seja forte o suficiente para ir além disso. — Eu estava exausta.

Você é mais forte do que pensa, Terumi. Às vezes, é preciso ir além do que acreditamos ser nosso limite. — Continuou o tratamento.

Suas palavras eram reconfortantes, mas não consegui enxergar uma saída. Naquela noite, cedi ao cansaço e dormi profundamente, como fazia todas as noites após os treinos. Mas algo me acordou abruptamente: uma lâmina gelada tocando meu pescoço. Meus olhos se abriram em um sobressalto, e, na penumbra do quarto, vi Ayame inclinada sobre mim, uma kunai brilhando à luz fraca da lua.

Acorde, Terumi. Mostre que você é digna de viver. — O tom da voz dela era assustadoramente frio, e seus olhos estavam fixos nos meus. O pânico tomou conta de mim. Meu coração disparou enquanto tentava entender o que estava acontecendo.

Ayame? O que está fazendo?! — Minha voz falhou, a confusão e o medo se misturando.

Ela não respondeu, mas a kunai aproximou-se ainda mais, pressionando levemente minha pele. Meu instinto de sobrevivência entrou em ação. Rolando para o lado, consegui escapar do golpe inicial, mas Ayame foi implacável, avançando rapidamente. Cada movimento dela era preciso, calculado. Eu estava completamente desarmada e vulnerável. O medo se transformou em desespero, e em algum lugar dentro de mim, algo despertou. Enquanto Ayame lançava outro ataque, minha visão mudou. Tudo ao meu redor parecia mais claro, como se o tempo desacelerasse. Pela primeira vez, consegui prever seus movimentos antes que acontecessem. Instintivamente, rolei para trás e levantei-me, esquivando-me de um golpe que parecia inevitável segundos antes. Minha respiração estava pesada, mas quando olhei para Ayame, percebi que ela sorria.

Finalmente. Você conseguiu. — Confusa, toquei meu rosto, sentindo as lágrimas escorrendo.

Consegui o quê? O que foi isso? — Perguntei, o coração ainda disparado.

Seu Sharingan evoluiu, Terumi. Era isso que eu estava esperando. E, para isso acontecer, você precisava estar diante de uma ameaça real. — Seus olhos fixaram-se nos meus, e foi então que percebi o brilho de satisfação neles. Ela abaixou a kunai, mostrando que nunca houve uma intenção real de me machucar.

Não foi fácil para mim fazer isso, mas era o único jeito. Agora você pode ver o mundo com olhos diferentes. — Olhei para o espelho no quarto e vi o reflexo dos meus olhos. Lá estavam as duas tomoe em cada íris. Meu Sharingan havia finalmente evoluído.

Os dias que se seguiram foram mais leves. Não havia mais treinamento exaustivo, apenas conversas e momentos de descanso. Ayame parecia satisfeita, mas eu sabia que não podia permanecer ali por muito tempo.

Eu sou grata por tudo que fez por mim, Ayame. — Disse, enquanto arrumava minhas coisas. — Mas preciso seguir meu próprio caminho agora. — Ela assentiu, compreensiva.

Entendo, Terumi. Mas lembre-se: você não está sozinha. Se precisar, sabe onde me encontrar. — Enquanto caminhava pela trilha que levava para fora da casa dela, senti um peso sair dos meus ombros. Não era apenas o alívio de ter superado mais uma etapa da minha jornada, mas também a certeza de que estava ficando mais forte.

Naquele momento, um novo capítulo da minha história começava.


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