O clone das sombras entrou, finalmente, na Academia Ninja de Konoha; o ar impregnado pelo cheiro familiar de papel e tinta. O sol brilhava através das janelas, lançando raios de luz que dançavam sobre as mesas empoeiradas, revelando camadas de poeira acumuladas. Com um balde de água morna e um pano surrado em mãos, ele se preparou para enfrentar a missão de limpeza. Olhando ao redor, a bagunça parecia uma montanha a ser escalada; pergaminhos desorganizados, equipamentos de treinamento espalhados e lousas cobertas de anotações.

Com um suspiro, Teishiki começou pela sala de aula mais próxima. Ele puxou uma mesa para o lado e começou a arrumar os scrolls, colocando-os em ordem alfabética. A tarefa era repetitiva e, aos poucos, a monotonia o envolvia como uma neblina. O som do pano úmido passando pela madeira ressoava como um eco vazio, e sua mente divagava para longe, pensando nas aventuras emocionantes que poderia estar vivendo.

Enquanto limpava, seus olhos se fixaram em uma frase escrita na parede: “Cada grande ninja começa como um aprendiz.” Ele parou por um momento, absorvendo as palavras. Algo naquele lembrete o tocou, e ele decidiu mudar sua abordagem. Com uma nova determinação, começou a observar os detalhes ao seu redor. Notou os pequenos desenhos feitos por alunos anteriores, retratando lutas épicas e sonhos de se tornarem grandes ninjas. As mensagens de incentivo de professores, escritas em caligrafia cuidadosa, falavam sobre coragem e perseverança.

Movendo-se de sala em sala, Teishiki se viu mais envolvido com o ambiente. Cada objeto limpava não apenas a sujeira, mas também trazia à tona histórias esquecidas. O brilho do sol refletia em sua expressão enquanto ele se esforçava, encontrando prazer nas pequenas vitórias da organização. Ao final do dia, a Academia estava reluzente, e seu coração estava cheio. Ele percebeu que, embora a tarefa inicial tivesse parecido tediosa, ela lhe ensinara sobre a importância de cada espaço que formava a história de Konoha. Com um novo entendimento, Teishiki deixou a academia, não apenas como um aprendiz, mas como alguém que começava a valorizar a jornada dos que vieram antes dele.


Em sua segunda missão, Teishiki se aventurou em uma floresta próxima, onde a luz do sol filtrava-se através das copas das árvores, criando um mosaico de sombras dançantes no chão. Com uma lista de ervas em mãos, ele se preparou para buscar a Konoha Shōbai, famosa por suas propriedades curativas. As folhas eram verdes vibrantes, com flores azuis que se destacavam no meio da vegetação. Caminhando com cautela, ele se concentrava em cada som, atento aos ruídos sutis da floresta.

Após alguns minutos de busca, o brilho das flores chamou sua atenção. Com um sorriso de satisfação, Teishiki se agachou, observando a planta. Ele cortou as folhas com cuidado, garantindo que não danificasse o restante da planta. Ao colocar as ervas no cesto, sentiu uma conexão crescente com a natureza ao seu redor, como se cada folha estivesse contando sua própria história de cura.

Seguindo adiante, ele se deparou com um grupo de Bamboo Verdure, cuja textura lisa e verde escuro era inconfundível. As plantas, conhecidas por aliviar dores de estômago, balançavam suavemente com o vento. Teishiki cortou um pedaço, respeitando o ciclo de vida da planta, antes de continuar sua busca. Enquanto explorava a floresta, os sons da natureza se tornaram um ritmo relaxante, e ele encontrou uma nova apreciação pela tranquilidade do ambiente.

Finalmente, com o cesto transbordando de ervas, Teishiki começou a jornada de volta a Konoha. O caminho parecia mais curto, e ele refletia sobre como a missão o ensinara a observar e valorizar as pequenas coisas. Ao chegar ao hospital, um médico o recebeu com entusiasmo. As ervas foram examinadas com cuidado, e o brilho nos olhos do médico fez Teishiki sentir-se realizado. “Essas plantas são essenciais para nossos pacientes,” disse o homem, sorrindo.

Sentindo-se orgulhoso, Teishiki percebeu que sua missão simples contribuía para algo muito maior. Ele não apenas coletara ervas; ele participara do bem-estar de sua vila. Ao deixar o hospital, ele refletiu sobre como as tarefas mais modestas poderiam ser repletas de significado, e a floresta, uma professora silenciosa, havia lhe ensinado a beleza de se conectar com o mundo ao seu redor.