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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 26 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
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Hemumu
Chūnin
[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas OMWpE2F
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Yukari Miso





Post 1/10 - Início da Missão Rank-C
Objetivos do RP: Realizar missões com desenvolvimento de atributos.
(1) Auxílio em uma Missão de Exploração de Ruínas +1 ponto em Ninjutsu;
(2) Escolta de um Grupo de Arqueólogos +1 ponto em Selos de Mão.

MISSÃO 1:

Recebi a convocação para uma missão de exploração em ruínas antigas dentro do território do País do Vento. Fiquei o trajeto inteiro me perguntando porque precisariam de um shinobi para esse tipo de tarefa, apesar de conseguir pensar em uma série de habilidades úteis para ajudar na exploração. Atravessei os portões do prédio da central de missões para entender a demanda e confirmar se havia acertado pelo menos alguma das suposições.

— Yukari-chan, esses são Holden e Hikari. Ambos são historiadores e contrataram nossos serviços para ajudar na exploração da ruína do deserto dourado. É aquela construção mal acabad-... Eeerm, aquela construção antiga e destruída que fica à oeste. Vou deixar que eles expliquem os motivos — fui recebida pelo sensei responsável pela distribuição de tarefas, que estava um pouco atarefado e não parecia ter muito interesse nem ver tanta dificuldade naquele tipo de trabalho. Uma mulher e um homem na casa dos 40 e poucos anos se aproximaram com a menção dos nomes, não aparentavam ser shinobis.

— Prazer em conhecê-los, Holden-san e Hikari-san. Em que poderei ajudar na exploração?

— Olá, Yukari. Nossos estudos apontam que uma civilização antiga viveu nessas ruínas, queremos dar uma olhada mais aprofundada. Acredito que mais informações sobre eles possam estar bem afundadas na areia, mas há alguns pontos de acesso às câmaras internas — Holden comentou, avaliando-me de cima a baixo.

— Acreditamos que se tratava de uma civilização que já tinha conhecimento sobre o chakra, então pode ser que eles sejam nossos antepassados. Não sabemos muito bem o que esperar, os últimos locais que estudamos possuíam algumas armadilhas e enigmas complicados.

Meus olhos brilhavam de curiosidade. Estudar o passado de um povo que já utilizava chakra? Se o que eles diziam era verdade, a quantidade de informações escondidas embaixo daquela areia toda deveria ser valiosa. Imagine a quantidade de jutsus e conhecimentos que podem ter sido perdidos…

— Pretendemos sair antes do dia raiar para aproveitar ao máximo a luz do dia. Mas ainda deve ficar escuro lá dentro… — Holden comentou.

— Há um terceiro participante no nosso grupo, Kojiki, que está adiantando os preparativos da viagem. É o arqueólogo do nosso grupo — Hikari complementou.

— Certo. Nos encontraremos na saída da vila então.

Com uma breve reverência, me despedi dos dois, indo começar os preparativos e aguardar o dia seguinte. A ansiedade estava a mil, mas precisava me concentrar. As ruínas antigas poderiam estar repletas de armadilhas e perigos desconhecidos. Quando alcancei a saída da vila, o trio de exploradores já estava no ponto de encontro, me saudando com um misto de sono e entusiasmo. O terceiro, de nome Kojiki, era um homem mais velho do que os outros dois, de cabelos e barba grisalhos.

— Prazer em conhecê-la, Yukari-chan. Sou Kojiki, o líder dessa expedição. Vamos começar a nossa viagem?

Balancei a cabeça em um sinal afirmativo, aproveitando para questionar se todos tinham mantimentos suficientes para a viagem – bastante água e comida para alguns dias, principalmente. Fiquei satisfeita por não se tratar de um grupo inexperiente em relação a viagens pelo deserto.

Embarcamos em um transporte contratado por eles para adiantar a locomoção e seguimos em direção ao oeste, rumo às ruínas que seriam o nosso objeto de estudo. Atravessamos o deserto banhado de sombras com apenas uma linha fina levemente rosada no horizonte, que prenunciava o amanhecer.


Palavras: 549


Informações

Legenda:

Texto - Pensamentos
— Texto - Falas de Yukari
— Texto - Falas de terceiros

Considerações:
Resumo:
Jutsus:
Bolsa de Armas:
Hemumu
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88304-ficha-yukari-miso
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88306-gf-yukari-miso
Hemumu
Chūnin
[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas OMWpE2F
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Yukari Miso





Post 2/10 - Continuação da Missão Rank-C


[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas 5etSZHQ

Alcançamos uma vasta e árida paisagem desértica, onde as imponentes ruínas antigas, com muros, arcos e colunas de pedra desgastada pelo tempo estavam. A areia cobria o chão criando um extenso campo dourado, e pequenos arbustos e pedras espalhavam-se ao redor sem seguir nenhum padrão. Era possível ver pedaços caídos e quebrados da estrutura, formando vários montinhos de areia e rochas por ali. A sensação era de abandono e esquecimento. Mas não para aquele grupo.

— Obrigado pelo transporte. Vamos precisar dos seus serviços novamente amanhã, nesse mesmo horário — Kojiki conversava com o guia da carroça, que fez um sinal afirmativo com a cabeça e fez o caminho de volta à vila. O arqueólogo retornou a atenção para o assunto principal. — Bem, já demos uma olhada por aqui e encontramos uma entrada pela esquerda e outra pela direita, só que a da direita está pouco acessível pelo desabamento da estrutura. Então, para não perdermos tempo, vamos pela única que nos resta…

— Acho melhor eu verificar primeiro e confirmar que não há ninguém residindo nessas ruínas.

— Acho pouco provável porque a situação da estrutura é crítica. Até contrabandistas devem procurar por algo que fique de pé para não perder suas coisas… Mas, claro, pode conferir. É o tempo que verificamos o caminho — O líder comentou, deixando-me continuar.

O vento soprava na estrutura, deixando para trás um som de choro agudo. De fato, não parecia haver sinais de que alguém estivesse ali – a não ser que tenha se enfiado mais para o interior do local. Relatei para o trio e logo andamos até a primeira entrada. Tratava-se de uma câmara vazia de tamanho considerável, com um tipo de inscrição na parede. Não havia nenhum lugar para continuar se aventurando, parecia o fim da linha. Enquanto Kojiki verificava as paredes e o piso, Hikari seguiu imediatamente até a inscrição.

— Holden, estou com o dicionário em mãos, acho que conseguimos traduzir isso aqui.

O grupo se reuniu com interesse para desvendar aquela informação. Eu mesma me senti interessada, então também dei alguns passos para me aproximar e ficar por dentro daquilo. Depois de alguns minutos, a mulher pareceu chegar em uma conclusão:

— Aparentemente tem escrito algo bem… Poético, eu acho? Acredito que traduzi de forma bem fiel — Ela recitou o texto, não muito segura de que conseguiriam alguma coisa com aquilo.

"No silêncio, flui através de cada ser,
Uma energia vital, difícil de perceber.
Qual é o nome dessa força, que faz a vida pulsar?
Essência que sustenta o poder, sempre a circular.”

Franzi o cenho, era uma espécie de enigma de fato. Mas para quê? Tentei reorganizar as frases e tirar algumas palavras para verificar se a resposta ficava mais clara. “Flui através de cada ser, energia difícil de perceber, força que faz a vida pulsar, poder sempre a circular...” Na terceira repetição, senti a resposta vir como um estalo.

— Provavelmente… Está se referindo ao chakra?

— Sim, sim. Acredito que seja isso mesmo… Hikari, consegue traduzir aquela marcação no chão? — Kojiki apontou para um pedaço quadrado no chão bem no meio sala, com algumas marcas que eu imaginei que fossem da ação do tempo. Mas era esculpido da mesma forma que as inscrições da parede.

— Aqui está dizendo… Chave — Hikari respondeu um tanto confusa.

— Yukari, considerando que você é a única ninja do grupo… Consegue usar chakra em cima daquilo? Talvez algo aconteça com o contato — Holden comentou, demonstrando não ter tanto conhecimento assim sobre o chakra, mas deixei pra lá.

— Se a resposta realmente for chakra… Bem, vou tentar.

Posicionei-me em cima da marcação, recebendo alguns olhares interrogativos. Concentrei chakra nos pés para forçar o contato dele com a inscrição, usando o Kabe Hashiri no Jutsu. Quase que imediatamente, a estrutura começou a balançar.

Uma linha escura começou a ganhar forma em uma das paredes. Eu já estava querendo fugir com todos ali, imaginando que o prédio estava desabando, mas percebi uma alteração em uma das paredes: uma porta oculta começou a abrir onde antes existia um sólido muro de pedra.

— Pelo visto essa civilização gostava de proteger o próprio conhecimento, então devemos encontrar algumas armadilhas durante o trajeto. Vamos tomar cuidado… Vocês lembram o que aconteceu da última vez?

O mais experiente falou para os outros dois, deixando um mistério pairando no ar. Ambos concordaram, com um leve tremor – sinal de que não era uma memória positiva.


Palavras: 725


Informações
Legenda:

Texto - Pensamentos
— Texto - Falas de Yukari
— Texto - Falas de terceiros

Considerações:
Resumo:
Jutsus:
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[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas OMWpE2F
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Yukari Miso





Post 3/10 - Continuação da Missão Rank-C

A porta deu acesso a um corredor escuro, que mantinha o seu interior escondido. Andei calmamente até lá, tentando ver algo a mais antes de passar pelo portal. Utilizei a Ball of Light Technique para ajudar a iluminar enquanto os demais exploradores procuravam por suas lanternas, encantados com a praticidade dos jutsu.

Era possível sentir um frescor úmido e sombrio. O chão era irregular, coberto de escombros e detritos, as paredes de pedra, cobertas de musgo e inscritas com símbolos antigos, refletiam a luz tremeluzente, criando sombras dançantes ao nosso redor. Poucos metros adentro, avistei a primeira armadilha.

Era uma placa de pressão parcialmente oculta pelo entulho. Apontei para o chão e avisei ao grupo para parar.

— Calma, quero verificar uma coisinha… Acho que tem uma armadilha por aqui — com cuidado, retirei o entulho ao redor e me abaixei para examiná-la mais de perto. Era um mecanismo simples, provavelmente algo seria liberado sobre nós caso fosse pressionado. Porém, com o tempo daquele lugar, tinha lá minhas dúvidas se ainda estava funcional.

Organizei o entulho ao redor para formar um quadrado que destacasse o disparador, assim evitaria ter que procurá-lo de novo no caminho de volta.

Enquanto avançávamos a passos lentos, encontrando mais algumas armadilhas naquele corredor, o grupo parava para analisar imagens e inscrições nas paredes, murmurando entre si para entender o significado. Vi Holden tentar desenhar os símbolos toscamente em um pergaminho, provavelmente para estudar depois.

— Seria ótimo ativar uma armadilha e ver o seu funcionamento. Pode dar algumas pistas sobre essa civilização… — comentou o historiador, o que eu considerei uma péssima sugestão.

— Você sabe que essa é uma péssima ideia, né, Holden? — Hikari comentou, revirando os olhos. Ela gosta da própria vida, pelo visto.

— Não, tô falando sério mesmo. Vai que eles tinham um conhecimento diferente de tecnologia para a época?

— Yukari, consegue pensar em uma armadilha segura pra ser ativada antes que a curiosidade mate Holden? — Kojiki perguntou, conhecendo bem seus subordinados.

— Armadilha e segura são coisas que não combinam muito bem. Não estou decifrando perfeitamente o funcionamento delas, apenas considerando o que eu faria com essas ativações. Tem certeza disso?

O homem concordou com a questão, mas caso eu encontrasse alguma armadilha que parecesse mais simples, pensaria em ativar e ver os resultados. Eu mesma estava bem curiosa agora, mesmo parecendo uma péssima ideia.

O corredor seguiu até desembocar em uma escada parcialmente impedida por rochas. O desabamento acabou ativando alguma coisa, já que havia diversas ferramentas de metal enferrujado (lembravam kunais) pelo chão. Seguimos até uma câmara redonda, cheia de inscrições e com alguns objetos soltos.

— Tem uma armadilha no meio dessa sala. Não tenho certeza, mas deve cair algo… — Fonte: vozes da minha cabeça. Na verdade tinha um buraco no teto suspeito e uma placa de pressão no meio, mas ainda podia ser alguma coisa que desabou. — Se vocês forem investigar a sala, acho melhor ativar ela. Ai ninguém ativa sem querer.

Todos concordaram, Holden com os olhos brilhando de expectativa. “Esse daí não bate bem da cabeça…” Distanciei-me do grupo, mas mantive uma distância de mais ou menos 5 metros do mecanismo de ativação, jogando uma pedra na placa de pressão. Nada aconteceu. “Deve ser tão velho que eu vou ter que pular em cima pra ativar… Deus me livre.”  Lancei mais e mais pedras que achei por ali até algo acontecer, como o barulho forte que estalou pela sala.

Fiquei tensa e comecei a recuar até a escadaria. Algumas armas pontudas cairam no centro da sala, como esperado, porém tinha uma etapa a mais que eu não tava considerando. Buracos apareceram nas paredes da câmara, lançando mais lâminas lateralmente. A sorte é que tudo ali estava tão antigo e travado que as armas batiam na poeira, pedras e entulho que taparam o caminho antes de seguirem o rumo correto. Não deixava de ser perigoso, mas permitia uma medida protetiva tranquilamente. Utilizei o Fūton: Reppūshō para tentar criar um vendaval. Felizmente tive sucesso e ele rebateu as armas que vieram em minha direção (e na direção da escada também).

O jutsu acabou levantando um pouco de poeira e as armas se espalharam pelo chão, brilhando com a luz das lanternas. Desde que ninguém pisasse em nenhuma, ficaríamos bem. A sorte é que o fūton anterior ajudou a deixar as lâminas pelos cantos.

— Podem vir agora — avisei ao trio.

— Estou um tanto desapontado… Foi uma armadilha muito simples. Pelas inscrições, chakra e tudo mais, estava esperando um lança-chamas ou algo assim — Holden comentou, frustrado.

— Particularmente, espero não ativar nenhuma dessas — revirei os olhos, sem acreditar naquele comentário.

Continuamos investigando a câmara.


Palavras: 763


Informações

Legenda:

Texto - Pensamentos
— Texto - Falas de Yukari
— Texto - Falas de terceiros

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Yukari Miso






Post 4/10 - Continuação da Missão Rank-C

Depois de desativar a armadilha na câmara redonda, os exploradores se dispersaram para investigar as inscrições e objetos espalhados pelo local. Eu fiquei atenta para possíveis perigos, mas também curiosa sobre o que poderia ser descoberto. Mais uma vez, utilizei o Ball of Light Technique para me ajudar com a escuridão, passando por umas figuras vagamente familiares marcadas na parede.

Parei para avaliar o que se parecia com selos de mão. Precisei de uma boa dose de abstração, já que os desenhos entalhados na rocha não eram muito precisos, além de apresentarem algumas diferenças das poses conhecidas. Conferi algumas vezes para entender se estavam todos ali ou era algum tipo de instrução para realizar um jutsu. Consegui encontrar todos os 12 selos básicos, então deveria ser só uma representação mesmo. Na parede oposta, havia alguns animais entalhados de forma totalmente aleatória, algo ainda mais simbólico do que os selos. Interessante que esse conhecimento já tenha existido tanto tempo atrás. O quão antigas deviam ser essas ruínas?

Voltei meu olhar para o grupo. Enquanto os homens estavam concentrados em uma espécie de altar, do lado oposto por onde a gente tinha vindo, Hikari dava voltas conferindo inscrições em cada uma das paredes. Após uns bons minutos, ela comentou:

— Bem, consegui traduzir mais ou menos, mas não parece fazer sentido… — a mulher parou por alguns segundos para reler o que tinha escrito. — Aqui tem “silenciosas, folhas, das correntes, o mistério”. Mais à frente tem “vozes, carrego, na dança, desvende”. O que está próximo ao altar é “que os céus, e tempestades, sou força, da minha”. Provavelmente mais um enigma? A última parte que encontrei foi “sabem guardar, sem me mostrar, e direção, canção”.

— Parece um jogo de palavras — Kojiki comentou, passando a mão na barba longa e prateada com uma expressão pensativa. — E tá bem fora de ordem.

— Não tem nada além disso? Qualquer coisa que indique as regras? — Holden questionou, preocupado.

— Tem uns desenhos animalescos… — A mulher comentou, dando pouca importância, ou focando mais no texto em si.

— Animalescos? Tipo aqueles? — apontei para a parede que estava avaliando momentos antes. A mulher correu para avaliar, surpresa com a descoberta.

— Sim! Muito parecidos com esses… Achei que eram só desenhos decorativos — A mulher coçou a cabeça.

— Hikari, você se preocupa muito com os textos. Abra a sua mente para ver o grande quadro! — exclamou Holden.

— Em-em. De qualquer forma… — A mulher limpou a garganta em uma óbvia irritação e continuou, ignorando completamente o comentário anterior. — Os desenhos estão completamente fora de ordem. Não dá pra juntar as frases assim…

— Os próprios animais devem ser a pista. Os selos de mão estão organizados, então deve obedecer uma ordem. Mas os animais são…

— São baseados no zodíaco, sim… — Kojiki complementou, satisfeito. — Que bom que temos uma shinobi que gosta de quebra-cabeças. O primeiro é o rato, então esse animal deve estar identificando a primeira parte.

— Temos um problema… Em cada lugar tem 5 animais — comentou a mulher, preocupada.

A curiosidade nos levou a verificar cada um dos lugares na ordem exata da tradução de Hikari, juntando com as informações traduzidas por ela. Havia uma boa quantidade de animais em cada local, de fato. Só que a ordem em que as palavras apareciam diferenciavam muito da forma que ela escreveu para traduzir, então organizamos, buscando por alguma linha lógica.

[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas XVXHjSh[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas Yp0zmVb
[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas QQpGFjv[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas 0lTTeMC

Gastamos umas boas horas organizando a ordem de tudo. Após uma infinidade de testes, chegamos a conclusão que cada quadro individual continha pedaços de todas as frases, a ordem definida pela imagem maior, as menores indicavam a qual frase pertenciam. Isso porque Holden relembrou que o enigma anterior continha 4 versos, então podia ser um padrão para o “código” deles. No final de tudo, para a tristeza de alguns e surpresa de outros, chegamos a mais um enigma:

[CENA] Ecos da Areia - Histórias e Ruínas EpeFmJ4

Vozes silenciosas que os céus sabem guardar,
Carrego areia e tempestades sem me mostrar.
Na dança das correntes, sou força e direção,
Desvende o mistério da minha canção.

— Ai, que dor de cabeça… Acho que tem relação com o ar. Ou com o céu. Mas continua sem fazer sentido… — Holden reclamou.

— Se seguir a linha anterior, deve estar se referindo ao Fūton… — comentei, sentindo olhares interrogativos para mim. — Bem, é uma transformação de natureza básica. Tem certa relação com o ar e o céu, no caso. Por sorte, conto com afinidade com esse elemento. Enfim, deixe-me tentar.

Aproximei-me do altar solitário da sala. Realizei os selos do Fūton: Reppūshō, colocando as duas mãos sobre o altar e liberando uma lufada de vento. A parede escondida literalmente caiu para trás. Seu mecanismo de abertura provavelmente estava danificado. Imagino que seria capaz de abrir sem precisar daquele trabalho todo, só de lançar algum jutsu naquela estrutura – e arriscar ser enterrada viva.

Novamente, encontramos uma escadaria bem destruída, que dava acesso a uma sala coberta de mármore amarelado e escurecido pelo tempo.


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Post 5/10 - Fim da Missão Rank-C

Durante a descida, Holden acabou tropeçando e pisando na placa de pressão que eu indiquei segundos antes. Com o coração na boca, vimos espetos pontiagudos surgirem da parede lateral e seguirem na direção do homem, que soltou um grito fino e agudo. Por sorte, o negócio estava tão antigo e enferrujado que não chegou a se mover nem 30 centímetros, mas precisei puxar um paralizado Holden para fora do caminho, antes que a armadilha lembrasse do que tinha que fazer.

A sala era imensa, com pisos e paredes cobertos de mármores diferentes, que devem ter possuído alguma cor específica em alguma parte da vida. Agora estava lotado de areia, poeira e manchas amareladas e intensas que denunciavam o passar do tempo. Continuei andando com o jutsu Ball of Light Technique, que se mostrou bem útil nessa empreitada.

— Mexam-se com cuidado, ainda pode haver armadilhas… — comentei, ao notar todo mundo começando a ficar despreocupado.

— Com certeza, mas algo me diz que essa é a última sala da rota que seguimos — Kojiki comentou, provavelmente comparando com os anos de exploração de ruínas.

O arqueólogo mais experiente procurou por pedaços de mármores soltos de diferentes cores e texturas. Explicou que levando até o profissional correto, poderia chegar a uma estimativa de tempo sobre o lugar – e sobre a civilização também, como consequência. Também teorizava sobre a forma de trabalho para construir aquelas ruínas, algo que eu comecei a me desligar para dar atenção a outras coisas.

Holden seguiu até a parte final da câmara, que possuía alguns altares com objetos expostos. No teto, havia milhares de inscrições, que Hikari logo começou a anotar para tentar traduzi-las.

— Há uma infinidade de textos. Aqui no canto tem “força invisível que nunca se encerra, ciclo infinito, que o tempo não enterra”. Na entrada tinha “a energia que em ti percorre, força vital que nunca morre”.

— Acho que estão falando de legado e poder, no sentido de passar adiante. Talvez seja o objetivo da construção — falou o arqueólogo experiente, recebendo a concordância de todos.

Não encontrei nenhum pergaminho ou informação sobre algum jutsu antigo, então acabou que aquela expedição toda foi deixando de ser interessante. Informações sobre a civilização antiga já tive aos montes, itens ou desenhos adicionais não iam mudar muito essa perspectiva.

— Vamos agilizar o trabalho. O tempo que vamos gastar para retornar até a entrada bate com o horário que marquei com o dono dos camelos.

Andei até o final da sala, me aproximando de Holden. Antes que eu pudesse impedir, ele removeu uma espécie de leque do altar — o item agora era puramente ferrugem e sujeira. Aguardei pelo pior por alguns minutos, mas nada aconteceu.

— Hikari, tem algumas inscrições neste objeto. Consegue traduzir? — Holden chamou a atenção da colega, ainda entretida com o teto.

Deixei os dois discutindo, enquanto observava uma prateleira cheia do que deveria ter sido um antepassado dos pergaminhos que usamos hoje, enchendo-me de esperança sobre técnicas antigas. Conforme fui olhando o material mais de perto, notei que estavam completamente destruídos. Aquele conhecimento em específico cedeu ao tempo, com a tinta e o tecido desbotados até ficarem irreconhecíveis. Que tristeza…

— Não dá pra traduzir, está muito desgastado. Talvez se levarmos para algum especialista, ele consiga restaurar… — A voz de Hikari tirou-me de meus devaneios.

A dupla resolveu levar alguns itens para estudo — o leque detonado, um cristal multifacetado, que parecia mudar de cor a cada vez que olhávamos, e uma bola de pedra cheia de inscrições. Quando deram-se por satisfeitos, Kojiki chamou minha atenção para irmos embora. Eles pareciam entretidos com as descobertas, eu particularmente estava cansada e frustrada. Poxa, nem um jutsuzinho escrito nas paredes? Egoístas.

A mesma carroça que nos trouxe estava aguardando para nos devolver à vila, sinal de que Kojiki havia pagado bem. Atravessamos o deserto em uma aura silenciosa e reflexiva, no meu caso, exaustiva também. Um dia inteiro andando por ruínas e evitando armadilhas não era algo comum na minha vida.

— Yukari-chan, obrigado por acompanhar a gente. Enviaremos notícias sobre as nossas descobertas. Devemos seguir viagem amanhã para uma vila próxima, temos outras explorações a diante.

— Kojiki-san, Hikari-san e Holden-san, agradeço pelos conhecimentos. Boa sorte nas próximas escavações, e me avisem se encontrarem algo sobre jutsus perdidos.

Após as despedidas, fui reportar a missão para receber aquela graninha que eu adoro e tirar o resto do dia para hibernar.


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Post 6/10 - Início da Missão Rank-C

Missão 2:

Tirei alguns dias de descanso após minha última empreitada pelas ruínas do deserto. Ver meu pé de meia crescendo pouco a pouco me deu uma leve segurança para vadiar um pouco nos assuntos ninjas e expandir minimamente outras áreas. Estava considerando dar uma passada na biblioteca para tirar algumas coisas da minha lista de leitura, mas fui convocada para aparecer na Central de Missões assim que coloquei meu pézinho delicado para fora de casa.

“Puts, acabou a esperança de uma noite tranquila…”

De qualquer forma, já estando pronta para sair, segui até onde fui chamada banhada pelo luar e sentindo o vento frio na pele. Ao me abrigar no prédio, notei uma figura familar – Hojiki, o arqueólogo do meu trabalho anterior. Estaria eu sendo chamada para mais um trabalho de exploração de ruínas? “Espero encontrar algum jutsu perdido dessa vez…”

— Yukari-chan, que bom que se juntou a nós — o sensei supervisor, sem perder tempo, me chama para repassar as informações da missão e me colocar para trabalhar o mais rápido possível. Suspeito que ele se incomode de verdade com meus sumiços. — Bem, graças a conclusão de sucesso do seu trabalho anterior, o senhor Kojiki conseguiu um pedido oficial para tornar daquelas ruínas um sítio arqueológico. Ele está movendo uma equipe para lá, mas a movimentação pode chamar atenção de gente mal intencionada — ele levantou uma das sobrancelhas com as últimas palavras, deixando subentendido o que queria dizer com “gente mal intencionada”: bandidos, mercenários e foras da lei oportunistas. Não sei pra que tanta censura, provavelmente estava tentando ser polido por conta do cliente. — Você está sendo enviada para escoltar o grupo e garantir a sua instalação até conseguirmos fechar uma força de segurança. Até lá, conto com o seu trabalho.

— Yukari-chan, como vai? — Kojiki se aproximou, com um sorrisinho. — Dessa vez você não precisará entrar nas catacumbas, haverá uma equipe específica para a exploração. Eu mesmo não ficarei no sítio por agora, tenho que acompanhar Hikari e Holden nos estudos com os itens coletados anteriormente. Porém, nas minhas últimas experiências, um ou outro espertinho apareceu por lá para roubar os itens e vender no mercado negro… Isso quando não rouba os suprimentos, claro — O arqueólogo comentou, torcendo um pouco a boca em uma evidente reprovação. — Você pode procurar por Jito, ele ficará no comando durante minha ausência. Até mais!

— Certo, Kojiki-san. Boa sorte com suas tarefas… — observei o homem se afastar, para retomar o assunto da missão com o meu supervisor. — Sensei, imagino que ele esteja alimentando bem os cofres de Suna para conseguir essas regalias todas…

— E muito bem! Então trate de realizar essa missão direito. Acertei com ele para você guiar o grupo logo no início da manhã. Você se encontrará com eles no portão da vila.

— Claro, vou começar meus preparativos. Até meu retorno, sensei!

Recebi um pergaminho oficial da missão para apresentar aos arqueólogos, caso tivessem dúvidas sobre a pessoa responsável pela tarefa. Segui para casa, pronta para organizar meus equipamentos, vestimentas e suprimentos para enfrentar a viagem e minha permanência pelo deserto.

No dia seguinte, encontrei-me com um grupo de mais ou menos sete pessoas nos portões da vila nas primeiras horas da manhã. Procurei por Jito, para me apresentar, até ser apresentada a um ruivo alto de corpo atlético e carregando uma mochila quase do mesmo tamanho do próprio corpo. O grupo contava com algumas carroças, cheias de equipamentos, materiais e suprimentos. Por se tratar de um grupo grande, a viagem prometia ser um pouco mais demorada do que da última vez.


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Post 7/10 - Continuação da Missão Rank-C

Como esperado, a viagem seguia a passos lentos. O deserto demorava para mudar a sua paisagem e dar visão das ruínas que teríamos que alcançar. Não poderia culpar somente a quantidade de comboios e pessoas naquele grupo, mas havia a necessidade de parar para as coisas mais aleatórias possíveis – como uma pausa de pelo menos uns 30 minutos para identificar uma espécie de cactos. Os estudiosos discutiram bastante até chegar à conclusão de que não se tratava de um espécime antigo, só não entendi porque a discussão tinha que ser feita olhando para a planta.

Em mais uma pausa de descanso (de muitas), uma dupla de viajantes esquisitos passou por nosso grupo. Estavam cobertos de bandagens e usavam máscaras e capuz. Apenas os olhos ficavam visíveis, e devo dizer que achei-os bem rápidos e curiosos.

— Consegue me indicar uma rota até a vila? — questionou um dos homens para um arqueólogo do grupo.

— Só seguir direto rumo ao leste, meu senhor — respondeu, em um tom hospitaleiro e apontando para onde deveriam ir.

— Obrigado. Não quero ser impertinente, mas estou curioso. Posso saber para onde esse grande grupo está indo? Não parece seguir até a vila…

Devo dizer que não gostei da pergunta, porque era bem impertinente sim. Infelizmente não cheguei a tempo para interromper a resposta do cabeça de vento do nosso grupo.

— Vamos estudar ruínas, meu caro! Acabamos de sair da vila.

Jito, mais próximo do homem do que eu, empurrou o parceiro para cortar a conversa antes que ele falasse ainda mais do que deveria. Os viajantes trocaram olhares curiosos.

— Estamos com um pouco de pressa. Sabe como o deserto pode ser cruel… — com uma breve reverência, o ruivo colocou todo o grupo para andar.

A dupla de viajantes ficou parada por um momento, voltando a andar depois que nos afastamos uns bons metros. O principal é: eles não seguiram rumo à vila, na verdade foram para o sul. Então por que perguntaram? Bem suspeito, eu diria. Eu apenas ouvi Jito reclamar com o língua solta do grupo.

Na próxima parada para “se encontrar” no mapa, revirei os olhos, tentando me aproximar de Jito para guiar o caminho, considerando que já tinha ido até lá. Com poucos passos pela areia, comecei a notar um tremor abaixo de nós.

— AFASTEM AS CARROÇAS! — gritei, sentindo o tremor aumentar.

Com uma movimentação caótica, os arqueólogos fizeram o possível para dar alguns passos para longe, enquanto algo cascudo e grande emergia da areia, com uma grande cauda e pinças – o bicho era maior do que um camelo. Algum Mister Óbvio exclamou:

— MEU DEUS, É UM ESCORPIÃO GIGANTE! QUAL SERÁ A ORIGEM DESSE ANIMAL MAGNÍFICO?

O tal animal magnífico tinha os olhinhos brilhando de maldade, estalando as pinças e mexendo o ferrão de forma ameaçadora.


Palavras: 461


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Post 8/10 - Continuação da Missão Rank-C

Considerei o que deveria fazer naquela situação e olhei bem ao meu redor. Estava a mais ou menos 5 metros do grupo, com alguns cactos e rochas próximos dali. O escorpião estava a 3 metros de mim, com as patas vibrando e prontas para andar, como se fosse movido a motor. Afastar o bicho parecia ser a saída mais segura. Ele fazia um barulho esquisito com a boca enquanto abria e fechava as pinças, provavelmente fazendo o test-drive.

Preparei o Fūton: Atsugai para lançar contra o artrópode antes que ele decidisse investir com seu corpo imenso e ferrão pontudo. Acabei acertando o meio do bicho com sucesso, amassando o casco do das costas e afastando-o uns 2 metros para trás – o que irritou a besta de vez. Batendo as pinças no chão, ele conseguiu levantar uma cortina de poeira que prejudicou a visão parcialmente. Felizmente era grande demais para se esconder em uma poeirinha, ficando evidente quando começou a vir pra cima. Pulei para o lado bem quando uma pinça apareceu, recebendo uma espécie de murro do escorpião.

Do chão mesmo, preparei um segundo Fūton: Atsugai, tentando acertá-lo de baixo para cima. Foi o suficiente para derrubar o bicho, a parte de baixo não possuía a mesma casca protetora do restante do corpo. Com um grito agudo, o escorpião gigante caiu do chão, derrotado. Respirei fundo para me acalmar, levantei-me e sacudi a poeira das vestes, vendo o início de um hematoma roxo se formar em meu braço.

— Vocês estão fazendo barulho demais. Até os bichos soterrados estão se incomodando… — comentei, estressada com a situação toda e massageando o braço. — As viagens pelo deserto precisam ser mais cautelosas.

— OUVIRAM, CAMBADA? VAMOS SEGUIR COM CUIDADO E COM A BOCA FECHADA! — Jito intrometeu-se, querendo pôr ordem no grupo e me dar apoio moral.

Fiquei satisfeita com o apoio pra não ficar sendo vista como chata e desnecessária (ou fraca, mesmo estando longe do meu auge). Felizmente, o restante da viagem seguiu sem muitas paradas e com menos gritaria. No trajeto anterior, com Kojiki, Hikari e Holden, devo ter gastado umas duas horas no máximo para alcançar as ruínas. Dessa vez, só fomos alcançar o local que viria a se tornar um sítio arqueológico quando o Sol estava no meio do céu – provavelmente umas três horas a mais do que o normal. Cinco horas para fazer um trajeto de duas, nem preciso dizer que a impaciência me consumia.

Jito começou a dar ordens imediatamente ao chegar até o local. Imaginei que ele iria organizar os grupos para já desbravar as ruínas, mas me enganei. Ele deu preferência por montar barracas e organizar a distribuição do espaço, zoneando cada metro quadrado para otimizar a movimentação pelo acampamento. Achei interessante, era um controle quase militar.

— Pessoal, queremos um mapeamento primeiro, não precisam se aventurar tão fundo e cuidado com as armadilhas — Jito organizou dois grupos iniciais para adentrar alguns locais, enquanto um terceiro ficaria responsável por remover escombros e liberar a passagem de locais completamente impedidos.

Fiquei realizando algumas rondas e observando de longe o desenrolar daquilo. Não sabia o que pensar sobre aquela galera se virando contra as armadilhas das catacumbas, mas imagino que não seria a primeira vez deles com algo daquele tipo.


Palavras: 540


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Post 9/10 - Continuação da Missão Rank-C

Os grupos iam e voltavam, entregando itens e anotações em cada barraca específica. Havia uma barraca para depositar os artefatos recuperados, que eram higienizados e documentados. Também eram separados em pilhas, que iriam para algum restauro profissional ou estudo aprofundado. Outra barraca servia para documentar estruturas e compilar os rascunhos que se tornariam eventuais mapas e guias para se movimentar dentro das ruínas – o trabalho era criticamente organizado e gerava mais e mais papelada. Fiquei levemente assustada em como o grupo conseguia se manter tão focado e criar um sistema de trabalho tão otimizado.

Jito organizava as barracas restantes na zona de descanso e alimentação, parando vez ou outra para realocar os membros dos grupos que entravam nas ruínas. Era um trabalho constante. Fiquei de olho na barraca dos artefatos, considerando que era o local com mais chances de furtos.  A noite caiu, junto com ela, o impedimento de vasculhar as ruínas – as atividades agora se concentrariam na parte do acampamento. Após o pôr do Sol, notei o início da primeira confusão pelo acampamento.

— Baal, onde você colocou os artefatos que pediu para avaliar? Não estou encontrando exatamente os quatro que te dei! — Jito perguntou, agitado.

— Como assim? Eu não peguei esses artefatos. Eu tirei um cochilo quando você me tirou da exploração e depois fui comer. Estou voltando agora pra saber o que fazer…

— Que história é essa? Você veio aqui pedindo pra fazer a documentação de quatro cadastros, mas foi pegar o seu caderno…

— Mas eu nem tenho caderno, muito menos sei desenhar! Eu uso os pergaminhos da barraca só para registrar informações!

— … Quê? — Jito estava com uma veia saltada na testa, confuso e revoltado. Revistou Baal e pediu para olharem suas coisas no saco de dormir, nada encontraram.

— Jito-san, aconteceu alguma coisa? — questionei, tentando entender a confusão toda. Aos poucos, aquela conversa começava a chamar atenção, então vai saber que tipo de bicho seria atraído se a gritaria retornasse.

— Yukari, alguém muito parecido com o Baal aqui fez sumir quatro artefatos… — o ruivo comentou, ainda sem acreditar nas palavras do subordinado.

“Henge no Jutsu…”

Como aquele papo não atingiu o acampamento todo, ainda dava pra abafar. Se o intruso ainda estivesse ali, daria para ser capturado.

— Jito-san, vou investigar. Enquanto isso, esqueça o que aconteceu e continuem agindo normalmente — solicitei. O homem devolveu com uma dúvida gritando em sua expressão, mas resolveu confiar.

— Tudo bem! Vamos todos nos preparar para terminar o dia e ir dormir! Os alocados para o trabalho noturno, mantenham-se à postos. Baal, você fica comigo.

Retomei minha ronda, agora observando todo o acampamento. Sabendo da aparência que o intruso havia utilizado, e que o original agora estava com Jito, fingi que ia pegar um pouco de comida para arranjar uma desculpa para analisar as pessoas daquela área. Encontrei o gêmeo de Baal na segunda volta, sentando próximo a ele. Se eu atacasse agora, não descobriria quem era e onde o bandido escondeu os itens roubados. Ele devolveu o prato para uma pilha e começou a seguir para a barraca com os sacos de dormir, mas desviou da entrada da barraca. Seguiu até uma vegetação atrás dela, pegando um saco de couro com algum peso dentro.

“Pelo menos os itens não saíram daqui…”

Imaginei que os artefatos desaparecidos deveriam estar ali. O suspeito andava calmamente, como tinha a aparência de alguém da região, ninguém se importava com ele nem com a sacola. Preparei os selos do Wind Release: Air Bullets e soltei assim que ele atravessou uma área livre, sem ninguém ao redor. Os disparos de vento atingiram o seu corpo, um deles batendo no saco e rasgando-o. Itens sujos e esquisitos caíram, junto com um homem bem diferente daquele que foi atingido.

Um dos estranhos do encontro anterior, a dupla de viajantes cheia de bandagens com máscara e capuz, caiu na areia e levantou-se em seguida. Tateou a areia rapidamente, provavelmente querendo correr com alguma coisa em mãos. Lancei outro Wind Release: Air Bullets, evitando pontos vitais. O homem caiu novamente, arfando e largando os objetos.

O fato de pensar em matar me fazia tremer da ponta do cabelo até o dedo do pé. A desculpa que eu usava era que não precisaria, mas na realidade eu não conseguiria fazer isso. Jito apareceu e bateu com uma pá na cabeça do rapaz, desmontando-o ali. Utilizamos as cordas do acampamento para amarrá-lo, mesmo que as pessoas achassem melhor se livrar do homem de vez.

— Jito-san, eram dois viajantes. Vou procurar o outro…

Mas nem foi preciso. Antes mesmo de dar um passo, duas shurikens foram lançadas, uma contra mim e outra contra o líder ruivo. Joguei-me em Jito na maior velocidade que consegui, derrubando-o e tomando dois cortes de raspão.

O segundo homem cheio de bandanas nos encarava, gerando caos no acampamento. Devia ter se infiltrado da mesma forma, mas decidiu agir ao ver o colega se dar mal.


Palavras: 816


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Post 10/10 - Finalização da Missão Rank-C

Usei a trajetória das shurikens para identificar a localização do segundo oponente. Vi apenas um pedaço do capuz quando ele passou para trás da barraca, provavelmente tentando pegar a gente de surpresa atacando de outro ângulo. Usei o Oboro Bunshin no Jutsu para cobrir tanto eu quanto Jito, enquanto escondia meu próximo movimento.

O desconhecido era mais rápido que seu parceiro anterior, enviou mais 3 shurikens antes que eu pudesse perceber onde ele estava. Por sorte, com a poluição visual causada pelo jutsu anterior, estávamos relativamente escondidos. As shurikens atravessaram alguns clones incorpóreos e caíram próximas dali. Preparei um Wind Release: Air Bullets, para soltar assim que ele aparecesse novamente, dessa vez ciente de onde ele tinha seguido. Os disparos de vento bateram contra o homem, derrubando as shurikens da sua mão, mas ainda não tinha sido suficiente para atordoa-lo.

— Afaste-se! — falei para o ruivo, que pretendia correr atrás do bandido. Teimoso, ele não fugiu da luta, mas começou a dar a volta. Felizmente, o inimigo parecia mais preocupado comigo.

Subi um pouco o nível do jutsu que eu estava usando, desistindo dos disparos de vento para derrubá-lo de vez com um Fūton: Atsugai. Assim que o homem saiu de trás dos obstáculos, tomou a massa de vento comprimida, voando alguns metros para trás bastante avariado. Tempo suficiente para Jito acertar uma porrada com a pá em sua cabeça, fazendo-o desmaiar na hora.

— Vamos amarrá-los. Vou levá-los para a vila quando for embora — falei com a respiração pesada. O último jutsu acabou esvaziando minhas reservas e requerendo mais da minha energia. O cansaço foi se acumulando no meu corpo e atrasando meus movimentos.

— Tem certeza disso? Seria melhor nos livrarmos deles… — Jito comentou, não gostando muito da decisão.

Consegui convencê-lo a não fazer isso, assustada com a despreocupação dele de dar cabo daqueles dois. Ambos foram bem amarrados e largados em uma das salas das ruínas. O resto da expedição ocorreu sem mais problemas após isso, restando para mim observar o trabalho que estava sendo realizado por mais dois dias.

Kojiki chegou no final do terceiro dia de missão, junto aos seus parceiros e o seu pequeno esquadrão de segurança. Após receber um grande relatório dos últimos acontecimentos, com pouca ênfase nos bandidos, ele levou algum tempo auxiliando na organização da expedição, me liberando um pouco depois. Alguns homens ficaram responsáveis por escoltar os bandidos até a vila para serem interrogados e presos, então aproveitei para pegar carona nesse retorno.

Mais uma vez, me despedi dos arqueólogos, deixando o sítio e atravessando o deserto, seguindo direto até a central de missões para reportar a missão – e a situação de ambos os bandidos capturados.

— Yukari… —  o supervisor chamou minha atenção e eu senti que ganharia uma reclamação. — Em algumas situações, a morte é a única saída. É melhor começar a trabalhar nisso.

Pelo visto, ele tinha recebido um outro relatório também (sobre coisas que acabei deixando de lado). Concordei com a cabeça e fui embora, um pouco tensa com o que teria que me dedicar futuramente.


Palavras: 505


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Última edição por Hemumu em Ter 23 Jul 2024, 21:09, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Corrigindo o post porque quebrou o forum todo)
Hemumu
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