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[CRONICA] Os Assassinos da Areia — Parte III
[CRONICA] Os Assassinos da Areia — Parte III

Kingslayer

Jōnin

人形使い

Yusuke Chikamatsu estava em sua moradia, ajustando os detalhes de sua mais recente marionete, quando uma batida leve na porta o interrompeu. Ele levantou-se rapidamente, com um leve suspiro, deixando de lado as ferramentas que segurava. Ao abrir a porta, foi saudado por um mensageiro da vila, um jovem Chunin que trazia uma expressão séria e determinada.

— Yusuke Chikamatsu? — perguntou o Chunin, com a voz firme.

— Sim, sou eu. — respondeu Yusuke, cruzando os braços.

— O Conselho de Sunagakure solicitou sua presença imediata. Há uma missão de grande importância que apenas você poderá realizar. — disse o mensageiro, estendendo um pergaminho selado com o emblema da vila.

Yusuke pegou o pergaminho e abriu-o com cuidado. As palavras gravadas nele foram diretas e precisas: "Você foi selecionado para uma missão secreta. Sua tarefa é encontrar Kisaki Shiin, um perigoso renegado que fugiu da vila e sequestrou um dos membros do Conselho. Esta é uma missão de máxima prioridade. Seja discreto e eficiente. Sua identidade e a do alvo devem ser protegidas a todo custo."

O nome Kisaki Shiin despertou lembranças em Yusuke. Ele era um nukenin conhecido por sua habilidade em manipular técnicas de ilusão e infiltração. Um shinobi perigoso que havia desertado de Sunagakure e se envolvido com redes criminosas no submundo do País do Vento. O fato de ele ter sequestrado um membro do Conselho era um golpe direto à autoridade da vila, e resgatá-lo era de extrema urgência.

Yusuke sabia que essa missão seria uma das mais desafiadoras que já enfrentara. Não só precisava lidar com Kisaki, mas também garantir a segurança do refém. Falhar não era uma opção.

— Entendido. Estarei a caminho imediatamente. — disse Yusuke, sua voz calma, mas com um toque de determinação.

Com o pergaminho em mãos, Yusuke voltou para o interior de sua moradia. Ele sabia que precisaria estar completamente preparado para esta missão. Primeiro, selou suas marionetes em pergaminhos específicos — Karasu, Kuroari, e Sanshōuo. Cada uma delas tinha um propósito, e ele sabia que seria necessário usá-las em combinação para lidar com Kisaki.

Em seguida, ele verificou seu arsenal ninja. Kunais, shurikens, bombas de fumaça, e algumas ferramentas mais especializadas. Tudo foi meticulosamente guardado em sua bolsa ninja. Seus olhos passaram por cada item com cuidado, certificando-se de que nada fosse esquecido. Esta missão exigiria mais do que força bruta; exigiria precisão e inteligência.

— Kisaki Shiin… — murmurou para si mesmo, enquanto prendia o pergaminho da missão em seu cinto. — Vamos ver quem você realmente é. —

Com tudo pronto, Yusuke vestiu sua capa de missão, ajustou o capuz sobre a cabeça e prendeu sua bandana de Sunagakure na testa. O sol já estava alto no céu, e ele sabia que não havia tempo a perder. Cada minuto que passava era um minuto a mais que o refém ficava em perigo.

Ao sair de sua moradia, ele caminhou com passos rápidos em direção ao portão principal de Sunagakure. O vento quente do deserto soprou contra seu rosto, mas ele estava acostumado. O calor do deserto era seu aliado, assim como sua experiência em missões de infiltração.

Yusuke passou pelos guardas do portão com um aceno breve. Eles não precisavam saber da natureza de sua missão, e ele sabia que o sigilo era essencial para o sucesso desta operação. Ele tinha um objetivo claro: encontrar Kisaki, resgatar o membro do Conselho e retornar à vila, sem deixar rastros.

— Agora, começa. — pensou Yusuke, saindo pelos portões e partindo para o deserto.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

Considerações

Consid.:

Usados

Técnicas:

Armas:

Marionetes:

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“I am no longer just a mere mortal. I am a symbol of fear.”
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Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t87632-f-yusuke-chikamatsu#720447

Gestão de Fichas :

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Kingslayer

Jōnin

Seg 16 Set - 13:56

人形使い

Yusuke caminhava pelo vasto deserto que cercava Sunagakure, o vento quente soprando a areia contra sua capa e o sol castigando tudo ao redor. O deserto do País do Vento era implacável, uma paisagem árida e desolada, onde o calor do dia fazia o ar tremeluzir e as noites eram geladas. Para Yusuke, no entanto, este era um ambiente familiar, um lugar que ele conhecia bem.

Enquanto avançava, seus pensamentos estavam totalmente focados na missão. Encontrar Kisaki Shiin não seria fácil. O nukenin era conhecido por sua furtividade e por ser um mestre das técnicas de ilusão. Isso significava que Yusuke precisaria estar constantemente em alerta, prestando atenção a cada detalhe ao seu redor. Qualquer coisa — uma sombra se movendo de forma estranha, um som fora de lugar — poderia ser uma armadilha.

— Kisaki… — Yusuke murmurou para si mesmo, refletindo sobre o passado de seu inimigo. — Como você conseguiu se infiltrar tão profundamente no Conselho a ponto de sequestrar um de seus membros? E por que faria isso? —

As perguntas giravam em sua mente enquanto ele tentava montar um perfil de Kisaki. O nukenin certamente tinha um objetivo em mente, mas qual seria? Dinheiro? Poder? Vingança? Ele sabia que essas perguntas só poderiam ser respondidas quando finalmente o encontrasse.

Yusuke também ponderava sobre o refém, um membro importante do Conselho de Sunagakure. Seu valor político e estratégico era incalculável. Sua missão era clara: o resgate do conselheiro era a prioridade máxima, e ele não poderia falhar. Ainda assim, ele sabia que uma missão de resgate exigia mais do que força — precisava ser meticuloso e eficiente.

Enquanto caminhava, o terreno começava a mudar. As dunas se erguiam ao seu redor, tornando a visibilidade ainda mais difícil. Yusuke mantinha seus sentidos em alerta, mas não sentia nenhum chakra nas proximidades. Ele ativou o Kanchi no Jutsu para detectar qualquer presença hostil ao redor, mas até o momento, tudo estava calmo.

O silêncio do deserto permitia que seus pensamentos vagassem. Ele sabia que Kisaki não era um oponente comum. Ele teria preparado armadilhas, selos de ilusão, e talvez até subordinados esperando para emboscá-lo. Yusuke teria que usar suas marionetes de forma estratégica, como extensão de sua própria visão e força.

Após horas de caminhada, o calor do sol parecia tornar o ar ao seu redor mais denso, mas Yusuke estava acostumado. De repente, ao longe, ele avistou algo diferente — uma pequena caravana de comerciantes viajando lentamente pelas dunas. As carroças eram puxadas por camelos, e os mercadores pareciam exaustos pelo calor do deserto.

Yusuke estreitou os olhos, observando de longe. Comerciantes no deserto não eram uma visão incomum, mas algo sobre a situação o fez hesitar. Ele sabia que o comércio em áreas tão remotas também poderia atrair renegados e bandidos. Decidiu se aproximar com cautela, mas manteve sua guarda alta, sempre atento a qualquer sinal de perigo.

Ele caminhou na direção da caravana, ajustando seu capuz para se proteger do sol. Quando se aproximou, um dos mercadores levantou a mão em saudação, com um sorriso amigável no rosto. Yusuke parou a alguns metros, avaliando a situação antes de falar.

— Boa tarde, viajante! — disse o mercador. — Está sozinho por aqui? —

Yusuke assentiu, mantendo a resposta breve.

— Sim, a caminho de uma missão. Vocês estão a caminho de onde? —

— Estamos indo para uma pequena vila ao norte. — respondeu o mercador. — Mas devo dizer, andar sozinho por aqui pode ser perigoso. Ouvi rumores de que há bandidos rondando essa área. —

Yusuke estreitou os olhos, interessado.

— Bandidos? —

O mercador assentiu.

— Sim, alguns comerciantes já foram atacados nos últimos dias. —

Yusuke sentiu que poderia haver uma conexão. Ele precisaria investigar mais.

— Obrigado pela informação. Farei o possível para me manter seguro. — respondeu ele, já planejando seu próximo movimento.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

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Jōnin

Seg 16 Set - 16:21

人形使い

Yusuke continuou a caminhar ao lado da caravana por alguns minutos, absorvendo as informações que o mercador havia compartilhado. A ideia de bandidos atacando comerciantes naquela região chamou sua atenção. Com Kisaki Shiin à solta, era possível que esses "bandidos" fossem subordinados ou aliados do nukenin. Afinal, Kisaki sempre teve uma rede de contatos no submundo, e ataques a caravanas poderiam ser uma forma de enfraquecer as rotas comerciais da Areia e manter o caos para encobrir seus movimentos.

— Diga-me mais sobre esses ataques. — Yusuke pediu, ajustando o capuz para cobrir melhor seu rosto do sol intenso.

O mercador, um homem mais velho e com cicatrizes no rosto que indicavam uma vida cheia de dificuldades, olhou para Yusuke com desconfiança por um breve momento, mas depois suspirou e decidiu compartilhar mais.

— Os ataques começaram há cerca de uma semana. Bandidos, renegados… Eles aparecem do nada e atacam à noite. Não são muitos, mas são habilidosos. Pegam os suprimentos e deixam os sobreviventes para trás. — ele disse, com uma voz grave. — Já perdemos boas caravanas por causa deles. —

Yusuke assentiu, processando a informação. Ele sabia que Kisaki tinha aliados espalhados por várias partes do País do Vento. Se esses bandidos eram de fato subordinados dele, essa poderia ser a pista que ele precisava para encontrar o nukenin.

— Alguma ideia de onde eles estão baseados? — perguntou Yusuke, mantendo o tom calmo, mas observando o mercador com olhos atentos.

O mercador coçou a cabeça por um momento antes de responder.

— Há rumores… — ele começou, hesitante. — Dizem que eles têm um esconderijo em uma antiga fortaleza a oeste daqui. Não sei se é verdade, mas alguns dos sobreviventes dos ataques falaram disso. Fica perto de um oásis, entre as dunas. É um bom esconderijo para alguém que não quer ser encontrado. —

Yusuke absorveu as informações e viu ali uma possível rota. Uma fortaleza isolada em um oásis fazia sentido como uma base temporária para um nukenin como Kisaki. Ele decidiu que investigar a área poderia ser um bom começo. Se conseguisse encontrar alguma pista ou, quem sabe, confrontar diretamente os bandidos, isso o levaria um passo mais perto de encontrar o sequestrador e o refém do Conselho.

— Agradeço pela informação. — disse Yusuke com um leve aceno de cabeça. — Espero que não encontrem problemas em sua viagem. —

O mercador assentiu, parecendo aliviado por compartilhar o que sabia. Mas antes que ele pudesse responder, um barulho distante fez com que Yusuke levantasse a cabeça. Ele escaneou rapidamente o horizonte com os olhos, usando o Kanchi no Jutsu para sentir qualquer presença de chakra na área. Embora nada de imediato estivesse próximo, ele podia sentir uma leve perturbação no ar, algo que o deixava em alerta.

— Tem algo… — ele pensou, franzindo a testa. Havia algo na direção oeste, mas ainda era muito fraco para ser claramente detectado. Talvez fossem os bandidos de que o mercador falava, ou talvez outra coisa.

— Tome cuidado na estrada. — Yusuke avisou ao grupo, com um tom mais sério. — Algo me diz que esses bandidos podem estar mais perto do que imaginam. —

Sem esperar uma resposta, ele se afastou da caravana e começou a seguir em direção ao oeste, decidido a investigar a área mencionada. Ele sabia que estava se aproximando de algo, e seu instinto lhe dizia que aquele oásis poderia ser a chave para encontrar Kisaki Shiin.

Enquanto caminhava pelas dunas, o sol continuava a castigar a paisagem ao seu redor, mas Yusuke mantinha seu ritmo constante. Seus olhos examinavam cada detalhe do terreno, buscando qualquer sinal de movimento ou armadilha. Ele não subestimaria seu inimigo — sabia que Kisaki era astuto e que qualquer descuido poderia ser fatal.

— Uma fortaleza oculta no deserto… parece um bom lugar para se esconder. — Yusuke murmurou para si mesmo, enquanto avançava pelas areias. Seus pensamentos já começavam a formular estratégias para o confronto que, inevitavelmente, viria.

A missão estava apenas começando, mas Yusuke já podia sentir que estava no caminho certo. As peças começavam a se encaixar, e cada passo o aproximava mais de seu objetivo.

Agora, só restava descobrir até onde Kisaki estava disposto a ir para proteger seus segredos.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

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Jōnin

Ontem à(s) 9:56

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Yusuke caminhava por horas sob o sol implacável do deserto. O vento seco carregava a areia que grudava em suas roupas, e cada passo fazia seus pés afundarem levemente nas dunas. Ele estava acostumado ao terreno, mas o calor incessante e a monotonia da paisagem poderiam facilmente quebrar o espírito de alguém menos preparado. No entanto, Yusuke manteve-se focado, seus olhos atentos a qualquer sinal que pudesse indicar a presença de Kisaki ou de seus aliados.

Ao longe, abutres circulavam o céu em busca de presas fáceis, suas sombras projetando-se nas dunas como espectros silenciosos. A visão dos pássaros sempre indicava algo. Talvez a morte, talvez um perigo à espreita. Mas Yusuke sabia que aquilo fazia parte do ciclo natural do deserto. As criaturas mais fortes sobreviveriam; as mais fracas, seriam devoradas.

Ele também avistava pequenas caravanas de mercadores, com seus camelos avançando lentamente pelo deserto, ignorando sua presença. As pessoas no deserto eram sempre cautelosas, não importava quem cruzasse seu caminho. Em lugares como aquele, um rosto desconhecido poderia ser tanto uma ajuda quanto uma ameaça.

— O deserto é implacável… tanto quanto aqueles que vivem nele. — pensou Yusuke, enquanto continuava sua caminhada em direção ao oeste, em busca do tal oásis e da fortaleza mencionada pelo mercador.

O tempo passava de forma quase imperceptível, e o horizonte parecia nunca mudar. As dunas se moviam lentamente, moldadas pelo vento, criando formas sinuosas e instáveis. De repente, algo chamou a atenção de Yusuke. Ele parou, estreitando os olhos contra o brilho do sol para ver melhor à frente.

Lá, a alguns quilômetros de distância, a paisagem começou a mudar. O terreno plano das dunas dava lugar a algo mais profundo, uma espécie de grande buraco de areia, como se o deserto tivesse sido esculpido para revelar um segredo enterrado. Ele se aproximou com cautela, ainda distante o suficiente para não ser detectado, mas perto o bastante para observar com clareza.

— O que é isso...? — Yusuke murmurou, enquanto continuava a se aproximar.

Conforme ele avançava, a visão do grande buraco ficava mais clara. O que ele viu era impressionante: um enorme castelo de areia erguia-se no meio do vazio. Era uma estrutura grandiosa, como se o próprio deserto tivesse decidido criar um refúgio para aqueles que sabiam como controlá-lo. As torres e muros do castelo pareciam ter sido esculpidos diretamente das dunas, com detalhes que pareciam impossíveis de serem feitos apenas com as mãos.

Yusuke parou por um momento, admirando a visão. O castelo, envolto pela areia, parecia se misturar ao ambiente, tornando-se parte do deserto em si. Ele não era um shinobi de paisagens, mas a construção o impressionou. No entanto, ele sabia que, por trás daquela beleza estranha, poderia estar escondido um perigo mortal.

— Esse deve ser o lugar... — ele pensou. — Uma fortaleza escondida em pleno deserto. Kisaki sempre teve uma queda por ilusões, então faz sentido que ele se esconda aqui, onde a própria natureza parece ser uma armadilha. —

Ele observou o castelo por mais alguns minutos, procurando sinais de movimento, mas tudo parecia quieto. Isso o deixou ainda mais alerta. Um lugar tão grandioso deveria ter guardas ou algum tipo de defesa visível, mas não havia nada à vista. Isso indicava duas coisas: ou o castelo estava realmente abandonado, ou Kisaki estava confiando em técnicas mais sutis para proteger sua base.

Yusuke sabia que precisava se aproximar com cautela. Qualquer movimento imprudente poderia ativar uma armadilha ou alertar seus inimigos. Ele manteve seu capuz baixo, escondendo sua face do sol e da areia enquanto começava a descer a duna em direção ao castelo.

Cada passo o levava mais perto de descobrir a verdade sobre Kisaki e o paradeiro do membro do Conselho sequestrado. A tensão crescia em seu peito, mas sua determinação era inabalável. Ele sabia que o momento decisivo estava se aproximando.

— Hora de descobrir o que está escondido lá dentro... — Yusuke murmurou para si mesmo, enquanto seus olhos permaneciam fixos no castelo de areia à sua frente.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
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Sanshōuo; HP: 1290/1290

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Ontem à(s) 12:23

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Yusuke se aproximou da imponente fortaleza de areia, seus sentidos aguçados e sua mente concentrada. O grande castelo que surgia à sua frente era uma obra monumental, mas também parecia... vazio. Ele moveu-se com cautela, seus passos leves como os de um caçador que não queria ser notado. O som suave de suas sandálias na areia se misturava com o vento constante, tornando sua abordagem quase silenciosa.

Ao alcançar a entrada principal, Yusuke parou por um momento para observar. O grande arco de areia parecia ter sido esculpido com uma precisão incomum, quase como se fosse fruto de uma técnica especial. Ele estendeu a mão, tocando a superfície da parede de areia ao lado da porta, e percebeu que estava firme como pedra. Definitivamente, algo ou alguém havia moldado aquele lugar com habilidades além das comuns.

— Intrigante... — ele pensou, enquanto seus olhos percorriam o entorno, sempre atento a qualquer possível armadilha.

Yusuke respirou fundo e, com a mão direita estendida, comandou seus fios de chakra para preparar as marionetes, caso precisasse delas rapidamente. Ele adentrou a fortaleza com passos firmes e silenciosos. O interior da construção era espaçoso, e o eco de seus passos reverberava pelos corredores vazios. O ar era quente e seco, típico do deserto, mas havia algo mais. Algo sutilmente inquietante.

Conforme Yusuke avançava pelos corredores sinuosos da fortaleza, ele notou que as paredes internas também eram feitas de areia compactada, esculpidas em detalhes que imitavam rochas e pilares. Parecia que a fortaleza havia sido esculpida diretamente das dunas, como uma entidade viva que brotara do próprio deserto. Havia salas vazias à esquerda e à direita, com móveis básicos como mesas de pedra e toscos tronos de areia.

— Nenhum sinal de vida... — ele pensou, enquanto avançava. Tudo parecia desertado.

Enquanto caminhava mais fundo na fortaleza, um cheiro estranho começou a invadir suas narinas. Ele parou por um momento, franzindo o cenho ao reconhecer o odor familiar: pólvora. O cheiro era forte, pairando no ar como uma ameaça invisível. Algo estava definitivamente errado naquele lugar.

— Pólvora...? O que eles estão planejando aqui? — Yusuke murmurou, ficando ainda mais alerta.

Ele continuou avançando, agora mais cauteloso do que nunca. O cheiro de pólvora se intensificava, e logo foi acompanhado por outro som — o som abafado de batidas. Era rítmico, quase como se alguém estivesse escavando ou trabalhando com ferramentas pesadas. O som ecoava pelos corredores como o eco distante de picaretas em uma mina, o que só aumentava a sensação de tensão.

— O que estão fazendo aqui dentro...? — ele pensou, tentando traçar mentalmente a origem dos sons.

Com seus sentidos em alerta, Yusuke ativou seu Kanchi no Jutsu mais uma vez, tentando detectar qualquer presença de chakra nas proximidades. Embora nada imediato tenha surgido, o cheiro de pólvora e os sons de escavação indicavam que algo grande estava sendo preparado.

Ele apertou o passo, mantendo-se nas sombras e sempre atento aos arredores. Se Kisaki ou seus subordinados estivessem por perto, eles não hesitariam em atacar. Yusuke precisava de respostas, e o cheiro forte e os sons abafados o conduziam para o coração da fortaleza, onde as respostas poderiam estar esperando — ou talvez, onde uma armadilha mortal estivesse prestes a ser desencadeada.

— Seja o que for... — ele pensou, enquanto se preparava mentalmente para o que viria a seguir. — Estou pronto. —

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Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
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Ontem à(s) 14:27

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Yusuke desceu cuidadosamente pelos corredores da fortaleza, seguindo o som das batidas e o forte cheiro de pólvora. Cada passo o aproximava de algo mais sombrio, uma presença que ele não conseguia ignorar. Os corredores começaram a se estreitar, conduzindo-o para uma escadaria de areia esculpida que descia para o subsolo. O ar ficou mais denso e úmido à medida que ele avançava, e os sons de escavação se tornaram cada vez mais claros.

Quando finalmente chegou ao fim da escadaria, Yusuke encontrou-se diante de uma cena perturbadora. Uma caverna imensa se estendia à sua frente, com paredes de rocha bruta e cavernas menores esculpidas no fundo. O espaço estava mal iluminado por tochas e pequenas lâmpadas a óleo espalhadas pelo local. Mas não foi a imensidão da caverna que chamou sua atenção.

Lá, nas profundezas, dezenas de pessoas estavam acorrentadas, presas como escravos. Homens e mulheres, jovens e velhos, todos com olhares vazios e corpos exaustos, pareciam estar trabalhando em condições desumanas. Eles seguravam picaretas enferrujadas e escavavam a terra, seus movimentos mecânicos e repetitivos, como se não houvesse mais vida neles. A maioria vestia roupas simples e rasgadas, e suas peles estavam cobertas de poeira e machucados.

— O que diabos é isso...? — Yusuke murmurou, horrorizado com a cena à sua frente.

Os trabalhadores pareciam quase como zumbis, movendo-se sem qualquer traço de esperança ou resistência. Cada golpe de suas picaretas ressoava na caverna, ecoando com um som frio e metálico. O ar estava pesado com o cheiro de suor, poeira, e pólvora, misturado a uma sensação sufocante de desespero.

Acima deles, em plataformas de areia suspensas ao redor das cavernas, estavam os guardas. Homens robustos e armados, observando o trabalho forçado com olhares vigilantes. Todos eles usavam capacetes especiais que cobriam suas orelhas, uma medida que Yusuke achou suspeita. O equipamento devia servir para bloquear algum tipo de som, talvez uma medida de defesa contra técnicas de ilusão sonora ou qualquer tipo de distração.

Yusuke olhou atentamente para os escravos e percebeu que as correntes que os mantinham presos estavam presas a âncoras de metal cravadas no chão. Mesmo que quisessem, não poderiam fugir facilmente. Os guardas supervisionavam cada movimento com uma brutalidade fria, prontos para intervir caso alguém tentasse qualquer coisa.

O ninja da areia começou a avaliar suas opções. Libertar aquelas pessoas não seria fácil, especialmente com tantos guardas patrulhando o local. Ele sabia que não poderia se dar ao luxo de ser descoberto. Ainda não. Precisava de um plano e, mais importante, precisava encontrar o refém do Conselho que estava em algum lugar naquele inferno subterrâneo.

Enquanto Yusuke analisava a situação, um som súbito o fez congelar. Gritos. Gritos horríveis que ecoaram pelas paredes da caverna como o som de uma alma sendo torturada. Ele imediatamente se moveu para as sombras, encontrando um pilar de rocha onde pudesse se esconder sem ser visto.

Os gritos vinham de uma das cavernas mais profundas, e logo após o som angustiante, Yusuke viu dois guardas caminhando em direção ao local, carregando o que parecia ser uma tocha maior. Eles falavam em voz baixa, mas Yusuke conseguiu captar algumas palavras.

— Mais um… não vai durar muito… — disse um dos guardas.

— Não importa. Se morrer, jogamos o corpo no deserto. Sempre podemos arrumar mais... — respondeu o outro, com uma risada fria.

Yusuke franziu o cenho. Quem quer que estivesse gritando, estava sendo submetido a algo terrível. Seu instinto lhe dizia que poderia ser o refém que ele estava procurando, mas atacar agora, sem um plano, seria suicídio. Precisava esperar o momento certo para agir, mas o tempo era escasso.

— Malditos... — ele pensou, mantendo-se nas sombras enquanto os guardas passavam perto de sua posição, sem perceber sua presença.

Os gritos cessaram de repente, e o silêncio que se seguiu foi ainda mais perturbador. Yusuke sabia que precisava agir rápido, mas com cautela. Ele estava em território inimigo, cercado de guardas e de uma operação sinistra que envolvia mineração e escravidão. Cada passo errado poderia significar o fracasso da missão — e a morte de muitas pessoas.

— Tenho que ser rápido... e preciso encontrar aquele conselheiro. — ele pensou, preparando-se para o próximo movimento.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

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Ontem à(s) 17:01

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Escondido nas sombras da imensa caverna, Yusuke manteve-se atento a cada som ao seu redor. Os gritos que antes ecoavam haviam cessado, e o silêncio opressor pairava no ar como uma nuvem pesada. Ele sabia que o tempo estava se esgotando e precisava agir rapidamente, mas sem alertar os guardas que supervisionavam o trabalho escravo. No entanto, o que ele não esperava era um ataque imediato e fulminante.

Enquanto observava os escravos e os guardas à distância, Yusuke ouviu um som sutil vindo de trás. Antes que pudesse reagir completamente, uma sombra avançou em sua direção com incrível velocidade. Ele se jogou para o lado, esquivando-se por um triz do golpe de um homem que surgiu das profundezas da caverna.

O atacante vestia uma armadura peculiar, feita de placas que lembravam uma concha marítima, grossa e resistente, brilhando levemente sob a luz fraca das tochas. Sua figura era imponente, um homem corpulento e musculoso, claramente um dos guardas que protegia o local. Sua expressão era séria e implacável, e ele estava determinado a eliminar qualquer intruso.

— Quem é você? — rosnou o homem, enquanto se preparava para um novo ataque. — Ninguém deve estar aqui... —

Sem dar tempo para Yusuke responder, o homem avançou novamente, sua armadura emitindo um som de raspagem enquanto se movia. Ele brandiu o braço direito, tentando acertar Yusuke com um golpe de força bruta, mas o ninja da Areia foi mais rápido. Com um movimento fluido, Yusuke se jogou para o lado, desviando do ataque por um fio de cabelo. Enquanto rolava no chão, ele sacou uma kunai de sua bolsa ninja, pronto para contra-atacar.

O homem, no entanto, não recuou. Sua armadura parecia cobrir todo o seu corpo, dificultando qualquer tentativa de feri-lo diretamente. Ele avançou novamente, levantando o punho coberto pela concha, pronto para esmagar Yusuke com toda a força.

— Você não pertence a este lugar! — o homem gritou, sua voz ecoando pela caverna.

Yusuke, no entanto, manteve a calma. Ele sabia que precisava atacar de forma precisa e rápida. Ao invés de tentar enfrentar o homem de frente, ele usou sua agilidade. Em um movimento rápido e inesperado, Yusuke saltou para o lado e, com um giro rápido, conseguiu se colocar atrás do inimigo. Antes que o homem pudesse reagir, Yusuke atacou.

A kunai que ele segurava em sua mão foi lançada com precisão mortal. Ela acertou a junção da armadura, onde as placas da concha não ofereciam proteção total. O golpe perfurou profundamente a carne, e o homem soltou um grito abafado de dor. Ele cambaleou para frente, tentando se virar para contra-atacar, mas Yusuke não deu chance. Em um movimento rápido, ele avançou e cravou a kunai na lateral do pescoço do homem, atingindo uma artéria vital.

O corpo do guarda caiu pesadamente no chão da caverna, o sangue escorrendo pela areia fria. O som do impacto ecoou pela área, e Yusuke imediatamente se agachou, sentindo o coração acelerar. Ele sabia que o barulho poderia ter chamado a atenção de outros guardas.

— Droga… — Yusuke murmurou, preocupado com o ruído que havia feito.

Ele observou o corpo inerte do homem por um momento, depois rapidamente olhou ao redor, tentando avaliar se alguém mais havia ouvido o confronto. Os escravos continuavam com seus movimentos lentos e mecânicos, como se não tivessem percebido nada. No entanto, ele sabia que os guardas podiam estar em alerta, e isso complicava ainda mais sua missão.

— Preciso ser mais cuidadoso. Não posso permitir que descubram minha presença antes do tempo. — Yusuke pensou, enquanto limpava a kunai e a guardava de volta em sua bolsa.

O som das picaretas continuava ao longe, mas Yusuke sabia que seu próximo passo teria que ser ainda mais furtivo. Agora, com a morte do guarda, ele precisaria agir rápido e garantir que sua presença permanecesse oculta. Os próximos movimentos seriam decisivos.

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Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
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Usados

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Armas:

Marionetes:

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“I am no longer just a mere mortal. I am a symbol of fear.”
ただ力が必要なの

Ficha de Personagem :

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Kingslayer

Jōnin

Ontem à(s) 19:05

人形使い

Yusuke, sem perder tempo, correu até os trabalhadores acorrentados. Ele precisava agir rapidamente antes que mais guardas surgissem e sua presença fosse completamente revelada. Com movimentos precisos e rápidos, usou sua kunai para cortar as correntes que prendiam uma das pessoas. No entanto, algo estranho aconteceu. Mesmo com as correntes quebradas, a pessoa não se moveu. O homem, de pele marcada pela exaustão e sujeira, permaneceu ali, de pé, segurando a picareta com a mesma expressão vazia no rosto.

— O que...? — Yusuke murmurou, franzindo a testa.

Ele libertou outra pessoa, uma mulher jovem, mas o resultado foi o mesmo. Ela também ficou parada, sem reação, como se nem percebesse que estava livre. Foi então que Yusuke notou algo perturbador. Os olhos de cada um daqueles escravos estavam brancos, sem a íris ou a pupila. Era como se suas almas tivessem sido arrancadas, deixando apenas corpos vazios, controlados por alguma força sinistra.

— Eles estão... sob algum tipo de controle... — Yusuke pensou, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.

Antes que pudesse processar completamente a situação, ele ouviu o som de passos se aproximando rapidamente. Um outro guarda apareceu, caminhando com arrogância pelo corredor, um sorriso sádico estampado no rosto. O homem era magro, mas vestia uma armadura semelhante à de seu colega morto, com placas que lembravam conchas, cobrindo seu corpo como uma casca resistente. Seus olhos brilhavam com malícia.

— Hahaha! Você realmente acha que pode libertá-los? — o guarda riu, observando Yusuke com desdém. — Esses pobres coitados não podem ser salvos. Seus corpos são marionetes agora, controlados por nós. Eles trabalham até a morte, sem vontade própria. —

Yusuke se virou rapidamente para encarar o guarda, sua expressão agora sombria. O sorriso do homem indicava que ele estava confiante, achando que a situação estava sob controle. Yusuke olhou para os escravos paralisados ao seu redor, seus corpos imóveis como zumbis, os olhos vazios olhando para o nada. Era uma cena horrível, e ele sentia a raiva fervendo dentro de si.

— Marionetes… — Yusuke murmurou, absorvendo as palavras do guarda. O controle que estava sendo exercido sobre aquelas pessoas não era muito diferente de como ele manipulava suas próprias marionetes. Mas o que o diferenciava do inimigo era a falta de humanidade naquilo. O controle sobre essas pessoas era desumano, cruel, transformando seres humanos em ferramentas sem vontade própria.

— Parece que subestimou a situação, garoto. — o guarda disse, ainda com o mesmo sorriso de escárnio. — Aqui, ninguém escapa. E se você acha que pode interferir, vai se juntar a eles! —

Yusuke estreitou os olhos. O guarda começou a avançar, sacando uma lâmina da cintura, pronto para atacá-lo. Mas Yusuke, com uma calma mortal, já estava um passo à frente.

— Você está errado... — ele disse friamente, sacando sua própria kunai. — Não sou eu quem está preso aqui. Eu sou quem vai acabar com isso. —

Ele se posicionou em prontidão, preparado para acabar com a ameaça que estava diante dele. Seus olhos não deixavam de observar o guarda, mas sua mente trabalhava em um plano para libertar aquelas pessoas. Ele não permitiria que o horror que presenciava continuasse por mais tempo.

— Prepare-se. Isso acaba agora. — Yusuke declarou, sua voz baixa, mas carregada de determinação.

O combate estava prestes a começar, e Yusuke sabia que precisaria de todas as suas habilidades para derrotar o guarda e descobrir como libertar as pessoas do controle cruel a que estavam submetidas.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

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Jōnin

Ontem à(s) 21:04

人形使い

Yusuke avançou com velocidade, sua kunai brilhando à luz das tochas espalhadas pela caverna. O guarda, confiante e arrogante, não esperava uma ofensiva tão rápida. Em um instante, o ninja da Areia estava sobre ele, e o combate corpo a corpo se iniciava.

O guarda ergueu sua lâmina para bloquear o primeiro golpe de Yusuke, mas o movimento foi mal calculado. Yusuke, com sua experiência e precisão, desviou no último segundo, fazendo um corte lateral que atingiu a armadura de concha do oponente. Embora não tenha perfurado de imediato, o impacto fez o guarda recuar um passo, claramente surpreso com a habilidade de Yusuke.

— Não tão fácil quanto você pensou, não é? — Yusuke murmurou, enquanto se posicionava para o próximo ataque.

O guarda, agora com o rosto contorcido de raiva, avançou com um rugido, balançando a lâmina com força. Yusuke esquivou-se agilmente para o lado, sentindo o vento passar ao lado de sua face. Ele sabia que um golpe direto da lâmina seria fatal, mas estava focado em usar a agilidade a seu favor.

O combate continuou, com ambos trocando golpes rápidos e brutais. O guarda tentava acertar Yusuke com cortes precisos, mas o ninja da Areia estava sempre um passo à frente. Ele se movia com a destreza de um verdadeiro marionetista, quase como se estivesse prevendo cada movimento do adversário.

Em um dado momento, o guarda tentou um ataque mais forte, levantando a lâmina acima da cabeça para desferir um golpe poderoso. Foi o erro que Yusuke estava esperando. No instante em que o oponente se expôs, Yusuke se abaixou, deslizando sob o braço do homem e desferindo um golpe direto em sua lateral, onde a armadura de concha tinha uma pequena abertura.

A kunai de Yusuke perfurou a carne do guarda com precisão mortal. O homem soltou um grito abafado de dor e cambaleou para trás, a mão indo instintivamente para a ferida. Mas Yusuke não deu tempo para ele se recuperar. Com um movimento rápido, ele girou, desferindo outro corte, dessa vez acertando o pescoço do guarda, por onde a proteção era mais fraca.

O corpo do homem caiu pesadamente no chão, sem vida. O sangue escorria pela areia, misturando-se com a sujeira e a poeira que preenchia o ambiente sombrio da caverna. Yusuke ficou ali por um momento, observando o corpo imóvel antes de limpar sua kunai e guardá-la.

— Agora... de volta aos prisioneiros. — ele pensou, voltando rapidamente para as pessoas acorrentadas.

Ele sabia que precisava descobrir uma maneira de quebrar o controle mental que os guardas tinham sobre os prisioneiros. Eles estavam claramente sendo manipulados, suas mentes presas por algum tipo de técnica sombria. Yusuke olhou novamente para os olhos brancos das pessoas ao redor, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros.

— Não posso deixar que isso continue... — ele murmurou para si mesmo, enquanto começava a examinar mais de perto as correntes e os dispositivos que prendiam os prisioneiros.

Havia algo mais profundo acontecendo ali, algo além do simples aprisionamento físico. O controle mental era forte, e ele sabia que precisaria descobrir a origem dessa técnica para realmente libertá-los. Os guardas que ele havia enfrentado estavam protegidos por seus capacetes, o que indicava que o som poderia ser uma chave nesse controle.

Yusuke ficou parado por um momento, ponderando suas opções. Ele já havia destruído dois guardas, mas sabia que mais podiam estar por perto. No entanto, o que mais o preocupava era o tempo que ele tinha para salvar aquelas pessoas antes que fosse tarde demais.

— Preciso acabar com essa técnica de controle mental... antes que mais vidas sejam destruídas. — disse Yusuke, enquanto voltava sua atenção para os prisioneiros acorrentados, determinado a encontrar uma maneira de libertá-los de sua prisão invisível.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

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Jōnin

Hoje à(s) 0:11

人形使い

Yusuke respirou fundo enquanto caminhava entre os prisioneiros. Um por um, ele começou a verificar o estado deles. Para sua surpresa, os olhos brancos que antes o haviam deixado tão preocupado estavam lentamente voltando ao normal. As íris retornavam, e os olhares vazios agora eram substituídos por expressões de confusão e cansaço. Parecia que, com a morte dos guardas e o fim do combate, o controle que mantinha aqueles prisioneiros havia se dissipado.

Ele soltou um suspiro aliviado ao perceber que, de alguma forma, o genjutsu que prendia aquelas pessoas estava enfraquecido. Talvez o guarda que ele acabara de eliminar fosse o responsável por manter o controle sobre eles, ou talvez o núcleo do genjutsu estivesse conectado a uma força ainda maior, mas por enquanto, o importante era que eles estavam livres.

Yusuke se abaixou ao lado de um dos prisioneiros, um homem de meia-idade com o rosto coberto de sujeira e fadiga. O homem piscou várias vezes, tentando recuperar a clareza mental, e então olhou diretamente para Yusuke.

— Estamos… livres? — o homem perguntou, sua voz fraca e trêmula.

— Sim, vocês estão. — respondeu Yusuke calmamente. — O controle mental que os prendia foi rompido. Vocês estão fora de perigo… pelo menos por enquanto. —

Enquanto Yusuke ajudava o homem a se levantar, outros prisioneiros também começaram a recobrar a consciência. Eles olhavam ao redor, alguns ainda confusos e desorientados, enquanto tentavam entender o que havia acontecido. Um dos prisioneiros, uma mulher jovem, começou a chorar de alívio, agradecendo repetidamente por ter sido libertada.

— O que estava acontecendo com vocês? — Yusuke perguntou, olhando para o grupo. Ele precisava entender o que eles tinham passado.

Um dos homens, com os olhos agora focados e claros, deu um passo à frente. Ele tinha cicatrizes no rosto e parecia ser o mais velho e experiente do grupo. Com uma expressão de cansaço, mas gratidão, ele se aproximou de Yusuke.

— Era um genjutsu… forte. Não sei como, mas estávamos presos em nossas próprias mentes. Não conseguíamos lutar contra isso. Estávamos conscientes, mas… impotentes. — ele explicou, a voz cheia de amargura. — Fomos forçados a trabalhar, a escavar essas cavernas. E tudo isso… foi obra de Kisaki Shiin. —

Yusuke franziu o cenho ao ouvir o nome. Kisaki. Sabia que o nukenin estava envolvido, mas ouvir o nome diretamente dos prisioneiros confirmava suas suspeitas.

— Kisaki está aqui, então? — Yusuke perguntou, agora com os olhos fixos no homem.

— Sim… Ele nos controlava, a todos nós. — o homem assentiu, esfregando as têmporas como se ainda estivesse se recuperando do efeito do genjutsu. — Ele está nas profundezas deste castelo, nos níveis mais baixos. Mas você deve ter cuidado… Ele usa o som para enganar. —

Yusuke ergueu uma sobrancelha. O som? Aquilo explicava os capacetes que os guardas usavam para bloquear os ouvidos. Kisaki parecia ter desenvolvido alguma técnica baseada em som, talvez algo para amplificar seu genjutsu ou para confundir qualquer um que tentasse se aproximar dele.

— Não importa que truques ele tenha. Vou acabar com isso. — Yusuke respondeu com firmeza, a voz carregada de determinação.

O homem assentiu, mas seu olhar era de preocupação.

— Apenas tome cuidado. O som… pode fazer você ver e ouvir coisas que não estão lá. Não confie em seus ouvidos, e lembre-se… é uma armadilha. — disse o homem, seus olhos agora sombrios.

Yusuke absorveu a informação. Se o genjutsu de Kisaki fosse realmente baseado no som, ele precisaria encontrar uma maneira de anular essa vantagem. Talvez usar tampões de ouvido improvisados ou algo que pudesse bloquear os efeitos sonoros enquanto se aproximava.

— Obrigado pelo aviso. Agora, vamos sair daqui. — disse Yusuke, voltando sua atenção para o grupo.

Os prisioneiros, ainda frágeis e enfraquecidos, começaram a se mover lentamente, guiados por Yusuke em direção à saída da caverna. Ele os ajudou a subir de volta pelos corredores que levavam à superfície, evitando as áreas onde os guardas patrulhavam. O caminho foi lento e difícil, mas, eventualmente, eles chegaram às dunas de areia fora da fortaleza.

Yusuke observou os prisioneiros por um momento, certificando-se de que estavam seguros. Eles agora tinham uma chance de sobrevivência e liberdade, longe do controle cruel de Kisaki. Ele sabia que sua missão ainda não estava completa — Kisaki ainda estava nas profundezas da fortaleza, e o conselheiro sequestrado poderia estar junto com ele.

— Fiquem escondidos até que a área esteja segura. Eu voltarei para lidar com Kisaki. — Yusuke disse ao grupo, sua voz firme.

Eles assentiram, gratos pela liberdade, mas conscientes do perigo que ainda pairava sobre eles. Yusuke, por sua vez, ajustou sua bolsa ninja, certificando-se de que suas marionetes estavam prontas para o confronto que viria.

— Kisaki Shiin… está na hora de acabar com isso. — ele murmurou para si mesmo, enquanto voltava para as profundezas da fortaleza, determinado a terminar o que começou.

Status

Yusuke; HP: 1325/1325 | CH: 3025/3025 | ST: 00/10 | Sakki: 00/50
Kuroari; HP: 435/435
Karasu; HP: 435/435
Sanshōuo; HP: 1290/1290

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[CRONICA] Os Assassinos da Areia — Parte III

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