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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Hemumu
Chūnin
[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F
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Yukari Miso

HP: 275/275 • CH: 275/275 • ST: 00/04 • VÍCIO: 03/03





Post 1/11 - Início da Superação do Vício
1 Redução de Posts de Treino de Qualidade / Superação de Defeito será utilizada.

Objetivos do RP: 2 Missões Rank C (Escolta de um Comerciante de Caravanas e Caça a uma Criatura do Deserto) + Superar defeito de Vício - Doces (2)
Solicitação da RP aqui.

Ali estava eu, sentada de pernas cruzadas e impaciente na sala de espera do Hospital de Sunagakure em plena tarde. A iluminação uniforme, as paredes brancas e corredores extensos me traziam uma sensação ruim, mas talvez fosse só a falta dos meus docinhos aterrorizando a mente. Em uma das mãos, apertava o folheto de recrutamento de voluntários para um tratamento de dependência química através de um método experimental.

Saber daquele folheto foi pura coincidência: encontrei-o na noite anterior enquanto dava uma geral pelo quarto, tirando restos de embalagens e lixo do cômodo. Largar dos doces não foi uma ideia repentina, já estava considerando procurar ajuda há algum tempo, porém, com o início da vida ninja, acabei empurrando para depois. De qualquer forma, toda vez que tentava abandonar o hábito sozinha, sofria com um misto de sensações angustiantes e intensas, forçando-me a desistir (apesar de ter sido uma experiência interessante). Sendo assim, não tinha como ignorar a oportunidade, ainda mais com ela gritando de dentro do meu lixo e me estapeando na cara, contrastando com a quantidade absurda de embalagens de doces ao redor.

Na manhã seguinte, estava decidida em não voltar atrás. Em um ato de rebeldia, mordisquei um caramelo como despedida, catei todos os doces pela casa e joguei-os no lixo. Com certeza eu me arrependeria daquilo em alguns minutos, mas pagaria pra ver.

O recepcionista do hospital achou esquisito o meu vício e olhou torto quando mostrei o folheto. Acho que eles não estavam considerando o “vício em açúcar” como algo relevante para o estudo de dependentes químicos.

— Está fazendo pouco caso da minha situação? Quem disse para você que eu não possa sofrer tanto quanto os outros? — perguntei, levantando uma das sobrancelhas. Preconceito barato contra os doceiros, isso sim.

A reclamação serviu ao menos para me apresentar ao responsável por aquele projeto. Após uma série de entrevistas com a equipe, decidiram que meu caso poderia ser aproveitado – principalmente porque eles estavam com uma baixa adesão de voluntários. Não parecia um bom sinal.

Explicaram como aquele tratamento funcionaria: eles fariam um acompanhamento médico e farmacoterápico durante o período que chamaram de processo de abstinência - a luta do corpo para restabelecer o equilíbrio com a ausência da substância-problema. Para isso, eu teria que ficar internada por pelo menos uma semana. Mesmo com eles falando que seria um momento difícil, senti que eles escondiam algumas informações. Minha boca já estava seca, ansiando por um chocolate. Se eu não iniciasse logo, as chances de desistir eram altas.

Não consigo definir quantas vezes me arrependi de ter aceitado os termos e condições.

Os sintomas da abstinência foram evoluindo muito rapidamente. Em poucas horas achei que fosse explodir ou pelo menos me virar do avesso. A tremedeira foi o de menos, a dor de cabeça que logo evoluiu pra uma enxaqueca foi a primeira coisa que me derrubou. A sensação pior era a angústia que sentia. Probabilidade de chegar viva até o fim daquele negócio: tão baixa que já devia estar dentro de uma cova. Será que meu futuro seria me tornar uma nukenin doida que fez um massacre no hospital?

Os três dias seguintes foram caóticos, até sentir uma apatia e cansaço absurdo no finalzinho do terceiro. Os médicos tentaram driblar os sintomas da abstinência com algumas medicações em quantidade reduzida para não substituir um vício por outro. Conversamos muito sobre o que eu sentia, o que me incomodava, porque eu enxergava dessa forma… Nem lembro mais o que respondi, ainda mais quando lapsos de memória começaram a aparecer no segundo dia. A questão da cognição-emoção foi trabalhada em diversas perspectivas, inclusive formas de se aproximar dos doces sem me descontrolar completamente. Quase falhei miseravelmente, mas consegui chegar em uma forma de tentar fugir daquilo: tentar encher a mente com uma quantidade infinita de informações aleatórias e começar a correr loucamente. Apesar de parecer uma surtada, ajuda muito em conter a vontade.

A continuação do tratamento seria mais difícil, uma vez que ficaria desacompanhada. Pelas próximas semanas, eu teria que tentar retomar minhas atividades usando uma medicação para suprimir a compulsão obsessiva por doces. Só que seria apenas um apoio, não uma cura, então teria que me manter longe dos doces para não cair em tentação. Amém, né?

Cansada, retornei para casa, esquecendo de mudar o trajeto e passando pela mercenária onde comprava os doces… Minha boca encheu de água, procurei qualquer tema para começar a pensar e ter forças para me afastar daquilo o mais rápido possível.

“Fūton! A Liberação do Vento é uma das cinco transformações básicas da natureza elementar. As técnicas mais ofensivas de Liberação de Vento são executadas tornando o chakra o mais agudo e fino possível, no entanto, o vento também pode ser gerado como uma grande força de impacto para dominar um alvo… ”

Corri sem saber para onde estava indo até parar no campo de treinamento. Aproveitei pra dar diversas voltas, até ficar com tanta exaustão que só restaria a força de vontade para me deitar. No fim, deu certo.

Durante o trajeto, enquanto me arrastava pelas ruas, fiquei com a sensação de estar sendo observada e perseguida, além de escutar alguns sussurros vez ou outra. Péssimo sinal, diga-se de passagem.


Palavras: 865


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Texto - Pensamentos
— Texto - Falas de Yukari
— Texto - Falas de terceiros

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Hemumu
Chūnin
[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F
[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F

Yukari Miso

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Post 2/11 - Início da Missão Rank C e continuação da superação do Vício
Rank-C: Escolta de um Comerciante de Caravanas

No dia seguinte acordei inquieta, mas ainda assim me sentindo um pouco melhor. Queria tentar voltar para uma rotina mais próxima do normal, então tentei ficar apresentável para trabalhar. Meu corpo ainda sentia exaustão, mas teria que lidar com isso.

Segui até o quadro de missões na tentativa de arranjar alguma tarefa, de preferência uma missão Rank-D mais fácil devido a minha situação. Infelizmente meu histórico de missões havia sido positivo o suficiente para ganhar mais responsabilidades, mesmo com o sumiço de uma semana: fui designada para uma missão Rank-C de escoltar um comerciante e suas caravanas.

Bem, eu já tinha feito uma escolta antes e foi relativamente tranquila, então talvez tivesse a mesma sorte. Fora que ficaria alguns dias longe da vila, o que poderia ajudar no tratamento – respirar um ar puro, pensar em outras coisas… Parecia uma boa ideia. Recebi o restante das instruções da missão e fiquei um pouco ansiosa, com a vontade de comer doces para me acalmar ressurgindo lá do fundinho da mente. Isso porque descobri que algum bicho esquisito apareceu vez ou outra para atacar as últimas caravanas que passaram pela região, então meu papel seria tentar identificar o animal durante a viagem, além de garantir a segurança do comboio. No primeiro momento, não seria necessário me livrar do bicho, já que a vila teria que entender melhor o nível daquela ameaça. Só realizar a escolta e voltar viva com informações seria suficiente.

Segui para me encontrar com o cliente, tendo que tomar um caminho bem mais longo do que o habitual para tirar da frente a quantidade elevada de locais facilitadores que poderiam desencadear o retorno ao meu vício e fracasso do meu tratamento. Em determinado momento, comecei novamente a encher a mente de algum a teoria do Ninjutsu e correr para o mais longe possível. Era meio desesperador, mas de alguma forma ajudava.

— Olá, Senhor Onokoro. Eu sou Yukari Miso, fui designada para realizar a sua escolta até o destino final — me apresentei assim que avistei o cliente. Esperava não estar em uma situação tão crítica que minha aparência assustasse o comerciante. Ele manteve uma expressão desconfiada e suspirou antes de me responder.

— Bem, bem… Sou Onokiro. Espero que só a sua presença seja suficiente. Vou fazer uns últimos preparativos pra gente começar a viagem — o homem começou uma inspeção nos seus itens, a insegurança que sentia era um tanto quanto perceptível. Pelo visto, minha situação estava pior do que imaginei.

Aguardei pacientemente enquanto ele terminava de ajustar os camelos que puxavam as carroças com seus pertences e verificava as carroças. Tentei tranquilizar o corpo respirando e inspirando de forma longa e pausada, já que tinha acabado de correr metade da vila pra chegar até ali. Um cansaço esquisito ainda preenchia meu corpo, mas tentaria ignorar pra resolver aquela missão. Ganhar um dinheiro extra e descobrir coisas novas nos territórios do País do Vento sempre me motivava. Ouvi um dos camelos grasnar, ao mesmo tempo que entendia algo como “não quero ir com essa garota estranha”.

— Hmm… O que disse? — perguntei, preocupada.

— Eu não falei nada — o homem respondeu, num tom que imaginei que fosse desconfiança. — De qualquer forma, tá tudo certo. Se estiver tudo bem com você, podemos começar — ele comentou, com uma das sobrancelhas arqueadas e uma expressão de dúvida. Será que ele estava torcendo para que eu desistisse?

Agora pronto! Ouvir vozes nunca era um bom sinal, ainda mais quando a origem da voz parecia vir de um camelo... Dada a ventania, pensei na possibilidade de ter sido uma peça pregada pelos ventos. Pensando racionalmente, não parecia tão irreal assim. Ainda não muito segura, ignorei aquele mal agouro.

— Tudo certo, vamos partir.

Saímos da vila rumo ao deserto.


Palavras: 619


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[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F
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Post 3/11 - Continuação da missão Rank C e superação do vício
Rank-C: Escolta de um Comerciante de Caravanas

Saímos pelos portões da vila, sendo recebidos pela imensidão do deserto. Dunas irregulares se estendiam de um lado a outro, a luz do sol reluzia no mar de areia dourada. Os ventos frios castigavam, salpicando com areia quem atravessava aquelas terras.

Segui em um passo constante, junto ao comerciante e dois funcionários dele que ficaram responsáveis pelas outras cargas. Comecei andando um pouco mais à frente do grupo para enxergar o que fugisse do normal, depois me movi para a retaguarda, desconfiada de que havia ouvido algum som. Não parecia ter ninguém, mas aquilo tava começando a me deixar incomodada. Ao menos início da viagem parecia seguir bem.

Atento aos meus movimentos, o comerciante logo se pôs a falar.

— É a sua primeira vez trabalhando com escolta? — recebi a pergunta de um dos funcionários.

— Não, senhor. Já realizei uma missão parecida fazendo guarda para outro comerciante até uma vila mais próxima. Não tivemos nenhum incidente grave.

— Ótimo! Meus colegas de negócios vem reclamando de que algo está rondando por aqui, atacando os viajantes. Costumo passar bastante pela região e nunca me deparei com nada do tipo. Não sei se era só pra botar medo, mas ainda assim né… Prefiro não arriscar – aliviado pelas notícias, Onokoro aproveitou para comentar.

— Com certeza. O deserto deve guardar umas surpresas.

A viagem seguiu silenciosa e tranquila durante umas boas horas. Fiquei com uma pulguinha atrás da orelha, com a sensação de estar sendo observada. Durante a estadia no hospital, comentaram que eu ainda poderia apresentar alguns sintomas temporários por conta da mudança repentina, mas ficar maluquinha logo agora era algo prejudicial.

Um barulho de madeira estourando eclodiu pelo local. Virei-me, preparando uma kunai e notei que era só um problema em uma carroça.

— Aaa, droga! Yukari, vamos precisar fazer uma pausa. A roda da carroça central quebrou quando bateu em uma rocha. Deve ser o peso, vamos aproveitar para distribuir.

— Certo, tudo bem — não tava tudo bem não, mas não queria aumentar a preocupação. Parar ali, bem no meio do nada e tão expostos era péssimo. Enquanto um dos homens dava água para os camelos, o outro pegava uma roda reserva para começar a troca e o comerciante transferia alguns itens da carroça avariada para as outras.

O som do vento nos meus ouvidos parecia trazer uma espécie de risadinha debochada, um 'hihihihi' esquisito. Aquilo me deixou tensa, então comecei a andar ao redor da área, verificando algum sinal de problema. Tudo permanecia tranquilo e silencioso, com exceção do vento e alguns escorpiões andando a uma distância segura. Irritada por isso, parei para beber um pouco de água, voltando a verificar a situação com os comboios. A pausa durou um pouco mais do que o esperado.

— Podemos seguir agora — o comerciante chamou atenção para o fato do problema ter sido resolvido.

Fiquei aliviada quando soube que voltaríamos a andar e nos colocamos em movimento o mais rápido possível. Durante minhas inspeções periódicas na retaguarda, vi um vulto, ou seria uma sombra? Pisquei e desapareceu. Ué? Tinha sido uma ilusão de ótica ou realmente estava ali? Misericórdia…

Tensa e ao mesmo tempo curiosa, fiquei na retaguarda por mais tempo durante aquele trajeto.


Palavras: 619


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[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F
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Post 4/11 - Continuação da missão Rank C e superação do vício
Rank-C: Escolta de um Comerciante de Caravanas

Continuamos naquela caminhada até a luz do dia começar a enfraquecer. Andar por aí com alguma luz acesa significava denunciar a presença pra todo mundo que estivesse por ali. No geral, uma ideia perigosa.

— Vamos sair da estrada principal e procurar um lugar para passar a noite. Continuamos a viagem amanhã ao nascer do Sol.

— Por que não viajamos pela noite logo? — questionou o cliente, querendo encerrar logo aquela viagem.

— No escuro fica pior para identificar problemas, podemos cair em areia movediça ou no ninho de serpentes. Fora que viraríamos um farol, viajando com qualquer fonte de luz nesse deserto.

— Então concordo. Meus camelos precisam descansar mesmo...

Avaliei a base de uma encosta, já que parecia o lugar mais indicado. Não ficava muito longe da estrada, mas também não ficava tão perto a ponto de serem expostos com facilidade. Ao nos aproximarmos, notei que ela tinha uma parte côncava no encontro entre a rocha e o chão, além de uma vegetação baixa. O lugar era excelente para manter o grupo fora de vista.

Os funcionários começaram a cuidar dos camelos, dando-lhes comida, água e um canto sossegado para descansar. Os bichos baliam alto, e eu torcia para que não chamassem atenção desnecessária, ou que o lugar conseguisse abafar o som. Considerando que o vento batia contra a encosta e mantinha um zunido incômodo, talvez nenhum ruído fosse superar aquela barreira de vento natural.

A noite passou devagar. Pedi para o grupo descansar enquanto eu ficava de vigília. O comerciante falou que acordaria muito antes do Sol nascer para me dar um tempo de descanso. Balancei a cabeça em agradecimento. Pra falar a verdade, dificilmente conseguiria fechar os olhos naquela situação, mesmo com uma sensação de cansaço fixa no corpo.

Encarei o céu lotado de estrelas, com a lua bem demarcada. A escuridão nas bordas daquele deserto e a limitação de visão deixavam o mundo cada vez maior e mais enigmático. Em determinado momento, vi quatro escorpiões grandes correrem em nossa direção, levantando no susto. Pisquei e o chão voltou a ficar vazio novamente. Será que peguei no sono? Acho difícil.

Por via das dúvidas, não voltei a me sentar. Comecei a andar, indo de um ponto a outro bem devagar. Olhei tanto para os arredores que talvez eu conseguisse representar todos os pontos principais do lugar de olhos fechados.

— Yukari, Pode descansar agora. Te chamo se algo acontecer.

— Certo, Senhor Onokoro.

Sentei-me no chão e comecei a meditar. Como imaginava, não conseguiria dormir – estava com dificuldades nisso desde o início do tratamento. Fiquei segurando minha impaciência até sentir o primeiro sinal da luz do dia, pondo-me de pé imediatamente para seguir viagem.


Palavras: 442


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Post 5/11 - Continuação da missão Rank C
Rank-C: Escolta de um Comerciante de Caravanas

Levou um tempinho para terminar de ajustar os camelos, mas saímos imediatamente quando tudo ficou pronto. Voltar a andar pelo deserto reduziu meu nervosismo. Hoje a sensação de estar sendo observada não estava mais presente. Ainda bem, né? Já estava ficando com torcicolo de tanto olhar para trás e nada ver.

Após algumas horas de caminhada, ouvimos um som animalesco e selvagem. Felizmente ou não, dessa vez não foi coisa da minha cabeça, já que todo mundo parecia tenso e procurava a origem.

— Continuem andando! Algo vai aparecer por aqui! — gritei para que os homens movessem os camelos do lugar.

O comerciante e seus funcionários forçaram os camelos a andar um pouco mais. Fiquei tentando localizar a origem do som, identificando um animal: um lagarto imenso correndo loucamente em nossa direção. O bicho era facilmente do tamanho de uma das carroças. Sua cauda longa arrastava pelo deserto, criando uma cortina de areia às suas costas. Sua língua bifurcada tateou o ar à sua volta, servindo de sentido extra para detectar sua próxima refeição: nós.


[CAPÍTULO] As dores da abstinência RW4t7nX


O bicho parou a alguns metros de distância, abriu sua boca ameaçadora e soltou um guincho. Porém, acredito que ele estava mais interessado nos camelos do que em nós, humanos. Considerei isso após ele dar a volta para ter uma visão melhor dos bichos, fazendo isso pelo menos umas duas vezes quando entrava em seu campo de visão. Nunca me senti tão feliz por ter nascido assim: a última opção considerável para um animal faminto.

Infelizmente para o réptil, a proteção dos camelos era necessária e eu não queria terminar a missão me tornando um burro de carga. Novamente, me coloquei entre o lagarto e os alvos, algo que pareceu irritá-lo.

Enquanto ainda nos encaramos, preparei os selos de mão e disparei um Wind Release: Air Bullets na tentativa de acertá-lo, torcendo para ser o suficiente para impedir a sua investida. Os disparos de vento atingiram o corpo do bicho, que guinchou de dor e pulou para trás. Ainda assim, ele manteve-se a menos de 5 metros, mantendo o interesse na carne dos camelos.

“Que bicho insistente…”


Palavras: 351


Informações

Legenda:

Texto - Pensamentos
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[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F
[CAPÍTULO] As dores da abstinência OMWpE2F
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Yukari Miso

HP: 178/275 • CH: 138/275 • ST: 00/04 • VÍCIO: 00/03



Post 6/11 - Finalização de missão Rank C
Rank-C: Escolta de um Comerciante de Caravanas

Já que o réptil gigante não queria arredar o pé dali, eu teria que tomar medidas drásticas. Preparei uma kunai, junto com uma Kibaku Fuda e lancei contra o bicho. Ele facilmente evadiu a kunai, dando pouca importância mas não esperava a explosão. Não sei o que o que mais o incomodou: o som, o calor da explosão ou o possível ferimento. O conjunto de tudo ao menos serviu para que ele desistisse da ideia de devorar os camelos e fugisse.

— É, acho que podemos continuar — comentei para os demais.

— Você vai deixar esse bicho solto por aí? Melhor matar! — reclamou o cliente, achando que eu tava fazendo o trabalho pela metade. Todos estavam escondidos nas carroças, o que eu achei uma péssima ideia, mas não comentei nada sobre.

— Preciso focar em proteger vocês até chegar ao destino. Vai que aparece outro desse durante o caminho? De qualquer forma, vou reportar o réptil como o provável animal que está prejudicando os viajantes do deserto. Sunagakure vai avaliar as informações e planejar uma missão com alguém adequado.

— Arrg! Quanta burocracia desnecessária… Esse bicho aí pode prejudicar mais alguém até lá.

Onokoro reclamou, mas tinha que aceitar, mesmo a contragosto. Preferi não comentar mais nada para não inflamar seu humor e prejudicar a vila. Eu era uma mera genin seguindo instruções em um sistema que tentava beneficiar um coletivo. Por mais que eu tivesse críticas quanto a isso, não valia a pena quebrar as regras naquela situação, até porque não estava na minha melhor forma para sair caçando aquele bicho pelo deserto. Passar as informações adiante seriam mais úteis do que a possibilidade de eu morrer com elas. Preferi deixar pra lá por enquanto e seguir viagem.

O restante do trajeto seguiu sem outros incidentes até chegar em uma vila relativamente grande, atravessando seus portões lá para o meio da tarde. Onokoro agradeceu aliviado que tinha chegado com todos os pertences intactos. Ele informou que possuía uma hospedaria na região e me ofereceu um quarto para que eu pudesse descansar antes de retornar para a vila. Agradeci e usei o momento para tomar um merecido banho, tirando areia de lugares que prefiro nem descrever.

Após me alimentar e ganhar novos suprimentos para fazer a viagem de volta, retornei para a vila. Não tendo que me preocupar em acompanhar outras pessoas, acabei sendo um pouco mais rápida. Passei pelo mesmo lugar onde fomos atacados pelo réptil, não vi nenhum sinal dele. Talvez ele tivesse ido buscar comida em outro lugar…

Ainda assim, fiquei um tanto neurótica quando comecei a ouvir sussurros e assobios. Será que tinha algum tarado me seguindo? Acabei perdendo muito tempo vasculhando a área, querendo acabar com essa gracinha, mas após muito procurar, aceitei que devia ser coisa da minha cabeça. A noite chegou e precisei parar em algum lugar protegido no meio do deserto e esperar a luz do dia raiar para terminar o trajeto.

---------------

— Sensei, conclui a missão de escolta. Durante a viagem, fomos atacados por um enorme réptil, um lagarto imenso mesmo. Parecia resistente, mas consegui assustá-lo com uma Kibaku Fuda. Acredito que esse é o bicho que está aterrorizando os viajantes — reportei ao responsável assim que cheguei até a vila. Estava tão concentrada, correndo e preparando o que ia relatar, que consegui ignorar as lojas (que eu sabia que ficava com os doces à mostra) sem nem pensar duas vezes. O cansaço da viagem deve estar ajudando bastante também.

— Obrigado, Yukari-kun. Vou reportar aos meus superiores junto com outras informações que coletei. Agradeço por não ter ignorado minhas instruções quanto a caçar o bicho também. Provavelmente vai se desdobrar em uma outra missão, mas ao menos já sabemos o que esperar… Está dispensada.

Antes de ir para casa, passei no hospital para tentar conversar com os médicos do projeto que eu era voluntária. Achei que seria uma boa ideia reportar como foram meus dias após a alta. Ainda que meu corpo estivesse meio prejudicado, eu estava conseguindo lidar com a questão dos doces na medida do possível. As possíveis alucinações me incomodavam, sendo a parte que dei mais ênfase. Após algumas explicações e um ajuste de medicação com a rotina (teria que fazer mais exercícios físicos), segui para casa.


Palavras: 703


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Yukari Miso

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Post 7/11 - Início da missão Rank C
Caça a uma Criatura do Deserto
Descrição:
Uma criatura feroz e perigosa está ameaçando os viajantes e moradores de Sunagakure. Sua missão é caçar e neutralizar essa criatura, protegendo a segurança da vila e de seus arredores. Você deve usar suas habilidades de rastreamento e combate para enfrentar esse desafio.

Descansei por alguns dias, seguindo à risca a rotina indicada para o tratamento do vício. Por mais difícil que tenha sido, agora parecia algo que eu conseguiria lidar. Óbvio que ainda tinha cuidado ao passar por lugares que poderiam me trazer perigo, mas sempre começava a pensar em algo muito teórico que precisava de concentração para ocupar a mente e corria pra longe. Me olharam estranho algumas vezes que aconteceu, mas era melhor do que jogar todo o sofrimento no lixo.

Quando senti meu corpo realmente descansado, segui para o quadro de missões. Devo dizer que fui bem displicente na última missão e tive sorte, mas a vida ninja não devia contar só com os acasos do destino.

— Yukari-chan, acredito que tenho a missão ideal para você.

O sensei responsável por distribuir as missões me chamou, entregando-me um pergaminho. Ao ler as instruções, percebi do que se tratava.

— Aaa, é sobre o réptil que reportei da última vez? — a essa altura do campeonato, esperava que o bicho já tivesse a sete palmos do chão. Saber que ele ainda estava tretando pelo deserto me deixou um pouco arrependida de não ter me livrado de uma vez. Vai saber quantos viajantes a mais ele não atacou de lá pra cá? No pergaminho continha uma área aproximada dos últimos três ataques (o meu estava ali) e eram todos muito próximos.

— Sim, conseguimos juntar outras informações. Como você o viu da última vez, talvez consiga identificá-lo mais rápido do que outros. Por isso vou enviá-la nessa missão. Quando fizer seus preparativos, pode partir. Boa sorte!

— Certo, sensei. Obrigada, estou indo!

Parti para a biblioteca para entender um pouco mais dos répteis, talvez lá tivesse uma ideia melhor para lidar com aquilo. Infelizmente só consegui dados muito básicos. Saber que normalmente se tratavam de animais de atividade diurna fazia sentido, devido às informações que recebi – a maior parte dos ataques reportados à vila ocorreram durante a luz do dia (o meu incluído). Dieta variada, precisam de aquecer de forma externa (Sol), normalmente orientados pela visão e olfato, algumas variações de comportamento de caça… Nenhuma informação especifica sobre como me livrar rapidamente deles, principalmente quando o espécime era imenso. Ou seja: teria que improvisar.

Com a bolsa de equipamentos e pronta para iniciar a viagem, atravessei os portões da vila. Hoje eu iniciaria a caça da lagartixa gigante.


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Yukari Miso

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Post 8/11 - Continuação da missão Rank C
Caça a uma Criatura do Deserto

Segui pelo deserto tentando alcançar os locais atacados pelo bicho. Nenhum deles ficava tão perto assim, então foi uma viagem longa e silenciosa naquele campo cheio de areia. Aproveitei o tempo para planejar o que fazer. Andando sozinha e sem camelos apetitosos para oferecer, imaginei que isso reduziria as chances de encontrar o réptil imenso. Uma pena, logo agora que eu precisava dele… Ao invés de ser caçada, teria que fazer o inverso.

Imagino que alcancei o primeiro local quando o Sol já estava no meio do céu. Como era um lugar comum como qualquer outro do deserto, com pouca vegetação, um excesso de dunas e encostas rochosas a uma distância considerável, não tinha como ter certeza. Até porque, se existiu algum rastro a ser seguido, sumiu com o passar do tempo. O próprio deserto tendia a proteger seus habitantes, já que jogava areia sob as pistas que poderiam denunciar a presença de algo.

Vasculhei o lugar procurando algo útil, mas nada achei além de uns fragmentos de madeira, rochas e tecidos por ali. Poderia sair da estrada padrão e me aventurar nos confins da região, mas queria chegar no outro ponto para tentar descobrir alguma coisa. Minha maior preocupação era saber se o bicho era peçonhento, pois isso poderia ser um problema grave. As informações que recebi confirmavam apenas a força do mesmo - capaz de virar carroças e destroçar camelos.

Olhei mais uma vez para o local, percebendo que agora meus rastros estavam sendo acobertados pelo deserto. Pelos pontos de referência descritos, era por ali mesmo. Conjunto de cactos esbranquiçados, encostas e dunas que seguiam em declive.

Segui até o segundo ponto de ataque, que tinha uma estaca com uma caveira e um conjunto de rochas grandes como ponto de referência.


Palavras: 292


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Post 9/11 - Continuação da missão Rank C
Caça a uma Criatura do Deserto

No segundo local, tive um pouco mais de sorte. Havia uma espécie de rastro recente na areia, como se alguma coisa fina estivesse sendo arrastada. Imaginei que pudesse se tratar da cauda alongada do lagarto. Fora isso, nada demais.

“O bicho já tá por aí fazendo uma ronda?”

Gostei da ideia, já que aumentava as chances de encontrá-lo. Aquela marcação na areia seguia para fora das estradas principais, provavelmente até algum lugar que ficasse próximo aos pontos onde ele atacou anteriormente. O bicho deveria ter alguma noção de território e tava fazendo questão de proteger o dele.

Segui o rastro até onde pude, percebendo que o solo arenoso estava sendo trocado por um rochoso seco. A partir dali, não tinha mais o que seguir. Havia uma maior quantidade de aclives e declives. Aproitei para ir com cuidado até o ponto mais alto, que me possibilitaria ter uma visão melhor do lugar, algo que se provou uma ótima ideia.

Bem à minha esquerda, um lagarto imenso saia de um buraco no solo rochoso e ia em direção contrária a mim. Talvez aquele fosse o ninho? Por enquanto não dava pra ver. Quando ele se distanciou o suficiente, desci a encosta para verificar o buraco, me surpreendendo com o que encontrei nele: um ovo imenso. Tinha uns restos de ossos, galhos secos e vegetação por ali também, mas isso era o de menos.

“Puts… TENHO que levar isso pra vila. Ninguém vai acreditar no tamanho dessa coisa quando eu falar.”

Terminando a rápida inspeção, voltei ao lugar onde poderia observar sem ser incomodada. Bem a tempo, porque o lagarto vinha se aproximando, porém pelo lado contrário que ele havia seguido. Estranhei a princípio, mas considerei que ele podia ter dado a volta durante o trajeto, apesar da viagem dele ter sido bem rápida.

O lagartão ficou parado, tomando Sol por uns bons minutos, próximo ao buraco. Pensei em aproveitar a guarda baixa para atacar, mas aguardei por causa do alto risco de destruir o ovo que queria roubar. Em determinado momento, o bicho começou a andar rumo ao sul, aproveitei a deixa para segui-lo.


Palavras: 352


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Post 10/11 - Continuação da missão Rank C
Caça a uma Criatura do Deserto

O lagarto andava sem se importar com a retaguarda, provavelmente muito seguro que era o maior predador do lugar. Seu movimento era um misto de remo com rastejar, como se deslizasse na areia, mas a velocidade era interessante, se tratando de um bicho rebaixado e daquele tamanho.

Eu o segui a passos lentos tentando fazer pouco barulho até ele parar. Minha ideia era tentar atingir as suas patas com o Wind Release: Air Bullets – talvez impedisse a locomoção até eu entender como finalizá-lo.

Quando a fera percebeu a minha presença, consegui atingir o seu flanco direito. Daquele lado do corpo, as patas com garras imensas dobraram-se em um ângulo esquisito, sinal de que tive sucesso em danificá-las. Guinchando, o bicho ainda parecia resistente com aquela pele escamosa de um tom marrom brilhante. Talvez tivesse mais sorte na parte inferior, que ficava mais clara? Ele tentava se adaptar ao fato de ter menos membros funcionando, dando voltas no mesmo lugar com as patas da esquerda rasgando e espalhando areia ao redor.

Fui me aproximando do réptil para visualizar melhor. Assim que ele apresentou seu lado esquerdo, tentei usar o Fūton: Reppūshō para derrubá-lo e virá-lo, expondo a parte de baixo do seu corpo. Como as outras patas não tinham mobilidade para que ele mantivesse o equilíbrio, tive sucesso. Ele ficou se debatendo para virar de volta, tempo o suficiente para lançar uma kunai com uma Kibaku Fuda que finalizou o serviço. Um grande buraco se abriu no meio do seu corpo e um cheiro de queimado tomou conta do lugar. O bicho ficou imóvel, com exceção da cauda que balançava freneticamente – aguardei até que aquilo passasse. Olhando de perto, ele parecia até um pouco menor. Que estranho…

“Resolvido! Agora é pegar o ovo e voltar pra vila.”

Segui tranquila e de bem com a vida em direção ao buraco/ninho do animal, na expectativa de só pegar o ovo e ir embora. Não precisei chegar lá pra descobrir que tinha algo MUITO errado. Por que tinha um lagarto me encarando no lugar do ninho? Eu não tinha acabado de exterminar aquela ameaça? O lagartão me encarava, tão surpreso quanto eu, talvez até menos.

Não sei porque considerei que seria apenas UM bicho. A instrução da missão deve ter causado uma espécie de tunnel vision, gerando uma segurança que nunca deveria existir para começo de conversa. Vivendo (da pior forma) e aprendendo (com as situações trágicas que passo).

Congelei onde estava enquanto o segundo réptil do dia me olhava. Antes mesmo de mover um pé para trás, o animal correu em minha direção, pronto para proteger o seu ninho da nova ameaça.


Palavras: 440


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Post 11/11 - Finalização da missão Rank C
Caça a uma Criatura do Deserto

“Mas que mer-”

Não tive tempo nem pra achar graça na forma que o bicho corria. Ele botava tanta força nas patas traseiras que dava a sensação de que ia se levantar a qualquer momento. Ele praticamente se empurrava para a frente, enquanto as patas dianteiras “nadavam” na areia.

Tentei usar o Wind Release: Air Bullets para atingi-lo e interromper a investida. Quando consegui executar a técnica, ele estava praticamente do meu lado, mas tive sucesso em acertá-lo no rosto. Isso pareceu freá-lo, mas ele girou no lugar e me deu uma rabada, lançando-me alguns metros para trás. Cai no chão sem ar, não imaginei que a cauda daquele bicho fosse ser tão pesada.

Levantei o mais rápido que pude, pronta para tomar uma mordida no segundo round. Felizmente a mordida não aconteceu – o animal parecia ocupado tentando se recuperar dos ferimentos. Um dos seus olhos havia se fechado para sempre, enquanto uma série de ferimentos se espalhava pelas escamas da cabeça. Provavelmente devido aos disparos de ar do jutsu anterior, mas ele ainda parecia querer revidar. Quando parou de tremer, começou a vir pra cima.

Usei o Oboro Bunshin no Jutsu para tentar atrapalhá-lo, o que interrompeu a segunda investida. Confuso com aquela multidão de eus, tentei acobertar meu próximo movimento. Preparei minha última kunai com outra Kibaku Fuda, e fui caminhando para o lado que ele teria menos visão enquanto tentava mantê-lo entretido com os Bunshins sem substância do outro. Quando encontrei uma abertura, lancei a kunai com a tarja explosiva, que se fincou na lateral inferior do seu corpo e explodiu. Com um gincho alto, ele parou de se mover.

Dessa vez me movi cuidadosamente, temendo a aparição de um terceiro, mas nenhum deu as caras por ali. Quando parecia ter passado tempo suficiente, voltei minha atenção ao ovo pesado. Rolei-o pelo deserto, impossibilitada de carregá-lo por muito tempo. O negócio era grande e pesado mesmo. Estava prestes a desistir dessa ideia absurda quando uma pequena família passou em uma carroça puxada por um dromedário, me oferecendo carona até a vila. Caso o sensei não se interessasse pelo ovo, prometi dar a família que ia entregar a eles. Devo dizer que ficaram bem satisfeitos com a proposta, não é todo mundo que oferece um ovão de mais de 5 quilos.

Quando fui reportar a missão, apresentei o ovo de lagarto gigante como prova e informei que não se tratava só de um animal, como dito na missão. Mas tudo bem, voltei viva e pronta pra próxima. O sensei ficou um pouco em choque com o tamanho da coisa, mas pediu para que eu me livrasse daquilo antes que eclodisse na vila. Quebrasse, consumisse ou queimasse – o que eu quisesse fazer. Recebi meu pagamento e entreguei o ovo para a família, como prometido. Imediatamente, começaram a preparar a janta: uma gemada de ovo de lagartixa gigante.

Nunca senti tanto nojo na vida.

Deixei que eles desfrutassem da comida e fui embora sem acreditar naquele desfecho. Preferi não pensar muito no nível de doença que apareceria no hospital no dia seguinte.


Palavras: 512


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[CAPÍTULO] As dores da abstinência LsGQvv3Olá, Convidado, eu sou a Angell.
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