審判のカード

A nossa recente chegada a Shimugakure trouxe um aumento significativo na população daquele pequeno vilarejo, e com isso, uma demanda crescente por cuidados médicos. Fui designado para ajudar no hospital do vilarejo naquele dia, uma missão que inicialmente parecia fora da minha área de especialização, mas que logo percebi ser crucial para entender minimamente o básico de cuidados durante uma batalha.

Ao chegar ao hospital, fui recebido pelo Dr. Mayto, um homem notavelmente gentil e dedicado, que rapidamente me colocou a par das necessidades urgentes. Minha tarefa era simples: ajudar a organizar os suprimentos médicos, distribuir medicamentos e, ocasionalmente, acalmar os pacientes ansiosos.

Comecei no depósito, organizando caixas de bandagens, antissépticos e medicamentos. Era um trabalho meticuloso, mas importante para garantir que os médicos tivessem tudo o que precisavam à mão o mais rápido possível. Depois, fui para a sala de espera, onde crianças choravam e adultos mostravam sinais de fadiga e preocupação depois de exaustivas missões.

Ajoelhei-me ao lado de uma menina com um corte no braço. —— Oi, sou Zemaru. Vamos cuidar desse machucado e no fim de tudo isso vamos ganhar uma balinha, ok? —— Ela assentiu timidamente, e com a orientação de uma enfermeira, limpei, enfaixei seu ferimento e para minha sorte no final de tudo ambos ganhamos uma daquelas balas.

Passei o dia indo de um paciente a outro, oferecendo um sorriso e palavras de conforto onde pudesse. Não era uma batalha com espadas como estava acostumado, mas era uma luta igualmente importante para cuidar da comunidade.

Ao final do dia, exausto mas satisfeito, percebi que essa experiência me ensinara sobre a importância da compaixão e do cuidado. Mesmo um guerreiro precisa saber curar e proteger, e essa missão no hospital me mostrou um novo lado do serviço à vila.

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Uma missão inusitada me foi passada naquela gélida manhã: encontrar um gato perdido. “Isso vai ser fácil”, pensei, rindo enquanto me dirigia à casa da senhora Matsumoto, a dona do gato. Ao chegar, fui recebido por uma senhora preocupada que me mostrou uma foto do gato: um felino gorducho e laranja chamado Kyoto.

Comecei a busca nos arredores da casa promeiramente —— Kyoto! Onde você está? —— chamei, sentindo-me um pouco ridículo, pois além de ser uma missão de merda, também odiava gatos. Após alguns minutos, ouvi um miado abafado vindo de um arbusto. Lá estava ele, olhando para mim com a expressão mais desinteressada do mundo. —— Ah, você está brincando comigo, não é? —— falei, tentando correr atrás dele para o alcançar.

Kyoto obviamente não tinha a menor intenção de ser resgatado, talvez estivesse até mesmo se escondendo daquela velhota. Assim que cheguei perto, ele saiu correndo. Passei os próximos trinta minutos correndo atrás daquele bichinho desgraçado, tropeçando em pedras e quase caindo em um buraco. Em um momento particularmente vergonhoso, uma vizinha apareceu para ver o que estava acontecendo e riu ao me ver perseguindo o gato como se eu fosse um idiota e a verdade era que eu provavelmente era mesmo.

Depois de finalmente, conseguir cercar Kyoto em um canto. Com um movimento rápido, agarrei-o. —— Antes você do que eu, seu maldito —— Ele apenas miou em resposta, como se estivesse satisfeito com a bagunça que causara.
Entreguei Kyoto de volta à senhora Matsumoto, que me agradeceu profusamente —— Não foi nada, até que foi fácil —— menti, tentando recuperar o fôlego e a dignidade que certamente já não existia mais. Afinal, ser um ninja também significa enfrentar desafios inusitados... como caçar um gato fujão.