審判のカード

Fui designado para uma missão um pouco diferente do habitual: ensinar autodefesa para crianças em Shimugakure. No início, fiquei um pouco nervoso, afinal, lidar com crianças exige paciência e habilidade e se for pra ser totalmente sincero, eu poderia ser até mesmo considerado uma criança ainda, não só pela idade, mas também pelas brincadeiras infantis que faziam parte da minha personalidade. No entanto, sabia que era importante transmitir conhecimentos básicos de autodefesa para que pudessem se proteger e também futuramente lembrar que foram ensinadas pelo maior espadachim do mundo no futuro.

Cheguei cedo na pequena academia improvisada. As crianças, com olhos curiosos e cheios de energia, aguardavam ansiosas. Comecei com uma breve introdução, explicando a importância de estar sempre atento e como evitar situações de perigo. Enfatizei que a autodefesa é mais sobre prevenir do que combater.

Iniciei com técnicas simples de escape. Ensinei a soltar-se de um aperto no braço, utilizando a alavanca do corpo. Demonstrava os movimentos devagar, repetindo-os várias vezes até que todos compreendessem. As crianças praticavam entre si, rindo e se divertindo, mas levando a sério a importância do aprendizado, talvez estivesse até me divertindo lembrando de quando era apenas uma criança sendo ensinada pelos velhotes do dojo.

Passamos para técnicas de bloqueio e esquiva. Ensinei como usar o peso do corpo para desviar de ataques, mantendo o equilíbrio. Cada movimento era praticado com entusiasmo, e eu me certificava de corrigir a postura de cada um.

Finalizei a aula com um lembrete sobre a importância da coragem e da confiança. As crianças aplaudiram, agradecendo a aula, e eu saí dali com a satisfação de ter contribuído para a segurança delas.



O som das folhas farfalhando ao vento era o único indicativo de vida naquela manhã tranquila. Enquanto eu caminhava pelo vilarejo, um mensageiro conhecido se aproximou rapidamente, entregando-me um pergaminho lacrado. Desenrolei o documento e li a mensagem. Era uma nova missão, e seu conteúdo me surpreendeu negativamente.

Fui designado para ensinar controle de chakra a um grupo de genins. Senti um frio na espinha ao pensar nisso, pois sempre tive habilidades nulas nessa área, mesmo que tivesse aprendido na teoria. No entanto, decidi encarar o desafio de frente como um bom samurai. Cheguei ao campo de treinamento, onde os jovens ninjas já me aguardavam. Seus olhares curiosos e esperançosos mostravam que esperavam aprender muito “Tomara que eu não decepcione eles”.

Comecei com uma breve explicação sobre o chakra, tentando transmitir a teoria básica que conheci na academia ninja. Depois, passei para exercícios práticos, começando com a técnica de andar na água. Demonstrei o exercício, mas logo perdi o equilíbrio e caí na água, arrancando risos dos genins. Transformei o momento em uma lição sobre a importância de não ser apenas um idiota que sabe usar as espadas.

Continuamos com a técnica de escalar árvores usando apenas chakra. Enquanto os genins progrediam rapidamente, eu me via escorregando todas as vezes. No entanto, minha determinação os motivava a continuar tentando. Aos poucos, eles começaram a dominar os exercícios, e eu não podia deixar de sentir orgulho “Que droga, então era assim que o velhote se sentia?”.

Apesar das minhas próprias dificuldades, a missão foi um sucesso. Saí dali sabendo que ainda tinha muito a aprender, mas contente por ter inspirado os genins a nunca desistirem, mesmo diante dos desafios que inicialmente parecem impossíveis.