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Raves

Tokubetsu Jonin

Futuros Negócios
Legenda

Os primeiros raios de sol já resplandeciam sobre os céus de Konoha. Ao sair de casa, Kuroko estava pronta para o serviço da vila, equipada com sua armadura de combate obscura e o Hitai-Ate no pescoço, além de suas outras ferramentas ninjas. Era por causa delas que estava saindo tão cedo, afinal. Fazia algum tempo desde que a jovem se sentia insatisfeita com seu arsenal de equipamentos, o qual raramente precisou usar durante suas missões. Fora sua Mateki e Akuma no Yoroi, suas Kunais e sinos eram ofuscados e inutilizados pela superioridade de suas técnicas, sendo inviáveis na maioria da situações.

Com esse problema em mente, a Genin decidia sair cedo à procura de uma nova loja de ferramentas. As ruas ainda estavam um pouco vazias devido ao horário matinal, porém já encontrava um certo fluxo de pessoas no caminho ao centro do vilarejo. O comércio local era bastante movimentado, ainda que estivessem em tempos de crise desde a morte do Sandaime Hogake, exibindo uma variedade de produtos e serviços de boa qualidade, mas ou eram caros demais para o orçamento da jovem ou não demonstravam inovação para o que esta desejava. Sua busca no centro e arredores durou cerca de três horas, com a Genin visitando loja por loja, averiguando arma por arma, consultando valor por valor, para ser frustrada com os resultados que encontrava.

Em mais uma tentativa, desta vez, Kuroko adentrou uma das regiões mais humildes da vila. Apesar dessa parte de Konoha não ser tão reconhecida como outras, seja por suas pessoas ou seu comércio, a jovem queria encontrar valores mais em conta para seu orçamento inicial. Durante uma breve procura, enfim, a genin visualizava uma ferraria distinta ao longe. Permitiu que um suspiro de alívio escapasse de sua boca, antes de recobrar sua postura firme e ereta, assim como uma Kunoichi exemplar, seguindo na direção da loja em sequência. Ao chegar próximo do recinto, seus olhos percorreriam cada metro do estabelecimento, analisando suas condições e características visuais, até encontrar com alguma pessoa na recepção ou uma pequena companhia para chamar a atenção de quem estivesse dentro da loja, tocando ela de duas à três vezes.

— Bom dia, bom dia, bom dia... — cumprimentava, metodicamente, embora sua voz parecesse entoar uma breve rima melódica e afinada — Estou a procura de ferramentas ninjas... Com quem posso falar? — indagava, enquanto tentaria vasculhar o interior da loja com seus olhos obsidianas, aguardando uma resposta de quem fosse aparecer.

N° de Palavras: 412 | N° de Post's: 01 | Clima: ??°C

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HP: 3200/3200 [Filler] Futuros Negócios XQKY0

CH: 3750/3750 [Filler] Futuros Negócios 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels

ST: 00/06 》

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Kurt Barlow

Genin

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Qui 4 Abr - 14:10

HP: 1.025/1.025
CH: 4.025/4.025
ST: 00/08
SI: 00/50

Em uma manhã gélida ainda no inverno da vila oculta da folha, Kuroro despertava do seu sono leve. Um leve tremor percorreu seu corpo ao se erguer da cama, reconhecendo o frio insinuante que se infiltrava pelas frestas da janela mal vedada. Não era de todo mal, pelo contrário, degustava desse clima friorento. Meticulosamente, vestiu-se, revestindo-se com camadas de tecido para mitigar a severidade do inverno, contudo, nada exagerado, mantendo por cima suas vestes shinobi e sua armadura. Andou pelo corredor carcomido pela ação do tempo, chegando à sala principal chegou, encontrando seu progenitor, cujo semblante outrora impávido estava agora incerto. O homem repousava junto à lareira, onde as chamas crepitantes lançavam sombras dançantes pelas paredes enegrecidas. O olhar quase sem vida do ninja foi substituído pela sua mascara mundana de conversação.

- Bom dia, pai! – entoou com um tom de voz cantarolante. – Quer comer algo? - O pai, envolto em sua própria contemplação silente, respondeu com um aceno de cabeça a pergunta trivial. Juntos, pai e filho partiram para a refeição. Desde os murmúrios do fogão até os mínimos detalhes da mesa posta, Kuroro cuidava de tudo, enquanto tinha uma conversa comum com seu velho.

- Meu filho. - Saudou o pai com voz rouca, interrompendo aquele momento de lazer. – Queria te fazer um pedido. Poderia verificar a loja para mim? - O garoto sabia que seu pai não desejava ter encerrado suas atividades na sua forja, era algo que cumpria com zelo e paixão. Pensar nisso, apenas o torturava mais. – Claro, pai. – Respondia em um tom prestativo, diferentemente do que se passava em sua mente.

Ainda cedo, Kuroro se postou em direção a loja. Ao adentrar o recinto, um aroma de metal e fuligem invadiu suas narinas. Entre as prateleiras empoeiradas, erguiam-se armas antigas, manchadas pela ferrugem que devorava sua estrutura de metal. Contemplou essas relíquias com uma mistura de nostalgia e desilusão, lembranças de um tempo em que seu pai, perdido nos vapores intoxicantes do álcool, negligenciara o cuidado da loja que um dia fora um bastião de seu orgulho. E mesmo entre armas antigas e poeira, ainda existiam armas de qualidade e até uma premissa da volta dos cuidados pelo lugar. Já que antes do trágico acidente, Nobunaga, seu pai, estava dedicado em forjar novas armas e trazer a sua loja novamente aquele que de cuidado.

Até que, uma presença o cumprimentava e seguidamente o questionava por ferramentas ninjas. Kuroro virava sua atenção para ela, postando um sorriso em seu semblante. Antes de respondê-la, fitava rapidamente com os olhos. Uma figura enigmática com um tom de pele pálida foi à primeira impressão que teve.

- Bom dia! – O Hyuuga respondia em um tom sereno. – Ah, é que infelizmente não estamos funcionando no momento. – Deu uma breve pausa, enquanto olhava de canto para um lado qualquer da loja, até que repensou. – Na verdade, os itens aqui não estão em melhor qualidade no momento. Mas fique a vontade, se achar algo que lhe sirva, não vejo por que negar sua escolha. - Sua destra gesticulava junto de suas falas, na tentativa de ser o mais amigável possível. Almejava a venda exclusivamente pelo conforto de seu pai.

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Raves

Tokubetsu Jonin

Seg 8 Abr - 0:59

Futuros Negócios
Legenda

Quando o desconhecido virou-se para encontrar Kuroko, o cruzar de ambos olhares haveria sido inevitável. Seus olhos obsidianas, com íris negrume iguais as pupilas, faziam contraste no reflexo dos olhos perolados, brancos assim como leite, da figura masculina, impressionando ligeiramente a jovem, mas esta pouco esboçou reação além da boca semiaberta. Enquanto ouvia as palavras do homem em resposta às suas perguntas, a Shiin continuou a examiná-lo visualmente de cima para baixo, ainda mantendo a discrição.

Atentando-se a fisionomia do homem, percebia que este na verdade era um rapaz, ainda jovem, sendo talvez um ou dois anos mais velho que a própria moça. Na cabeça dele, avistava o Hitai-Ate de Konoha, revelando que esse também era um ninja assim como ela; contudo, ao descer para o tronco do rapaz, reconhecia não apenas a armadura que esse trajava - uma versão próxima da original Oroborosu no Yoroi, diferente de sua própria armadura com estética neogótica -, como também o colete de alta patente ninja, identificando-o como um Jōnin. "Que admirável. Será que eu também serei uma Jōnin daqui a dois anos?" pensou a Genin com um misto de expectativa e ansiedade, mas que logo deixava de lado junto a comparação, retomando seu foco ao objetivo que detinha.

— Compreendo. Desde já agradeço, por sua atenção e honestidade. — primeiramente, respondeu as falas seguintes do rapaz, inclinando-se em uma breve reverência como gesto de cortesia para o mesmo, antes de fazer uma rápida continência militar em respeito a hierarquia — Kuroko, número de registro: 713266, Genin de Konoha. — apresentou-se, conforme as regras shinobis exigiam, e somente depois entraria na oficina com permissão do mais velho.

Adentrando ao recinto, Kuroko permaneceria em silêncio e quieta, fazendo o máximo de silêncio que conseguia em seus movimentos - não por más intenções, e sim, por não querer incomodar o rapaz com ruídos no ambiente. Sua visão percorria o estabelecimento com sutileza, verificando as prateleiras e armas de forma minuciosa, ao mesmo tempo que procurava por ferramentas que pudessem auxiliar seu principal conjunto de habilidades. Em determinado ponto, a jovem parou sua busca quando encontrou alguns pares de sinos postos a vista, mas pouco mudou sua expressão facial com a descoberta.

— O senhor forja instrumentos sonoros? — perguntou, expressando a mesma educação e formalidade de minutos antes, virando-se ao encontro dos olhos peculiares do rapaz. Caso recebesse uma negação, a jovem assentiria em silêncio por compreensão; do contrário, fosse uma resposta positiva, ela diria: — Essa é a primeira oficina de forja que encontro, a primeira que atende esse tipo de ferramenta, e a primeira que demonstra transparência quanto ao serviço. — acrescentaria a face um sorriso, pequeno e fechado, com sua última frase dita para o moreno, deixando a subtender o seu agrado — Saberia dizer quando retornariam a funcionar? — indagaria ao rapaz, demonstrando-se interessada nele e o permitindo continuar aquele diálogo.

N° de Palavras: 480 | N° de Post's: 02 | Clima: ??°C

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HP: 3200/3200 [Filler] Futuros Negócios XQKY0

CH: 3750/3750 [Filler] Futuros Negócios 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels

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Kurt Barlow

Genin

Qui 11 Abr - 23:38

HP: 1.025/1.025
CH: 4.025/4.025
ST: 00/08
SI: 00/50

O jovem Hyuuga observava a cortesia da chamada Kuroko, que mantinha-se em consonância com a etiqueta shinobi. Permitindo-se então um leve riso amistoso, ele balançou sua mão direita como um gesto de dispensa polida da formalidade. - Não há necessidade disso, estou na loja de meu pai. Pode me tratar como um igual. Aliás, meu nome é Kuroro. E peço desculpas pelo riso, achei encantadora a semelhança entre os nomes. – Explicitando a concessão para a jovem adentrar na loja, parecendo esta necessitar de tal confirmação.

À medida que a jovem cruzava os umbrais do estabelecimento, os olhos albinos do garoto a acompanhavam com zelo, não por uma observação maliciosa, mas sim pelo genuíno interesse em suas ações.

Subitamente, ela interrompeu seu percurso e indagou sobre instrumentos musicais. Levando a mão ao queixo, Kuroro esforçou-se para recordar algo a respeito do tema; contudo, o breve período dedicado à aprendizagem da forja com seu pai não lhe proporcionara qualquer conhecimento nesse sentido. – Olha, sendo o mais sincero com você, os itens aqui expostos não foram feitos por mim. Quem é capaz de saber algo é meu pai. Se for do seu desejo, posso perguntar sobre para ele depois. – Uma breve pausa, apenas para permitir que a garota raciocinasse. – Ah, e reitero, não precisa de tanta formalidade, me chamando de Senhor me sinto um velho, pode me chamar de Kuroro. – Novamente expressando um sorriso simpático.

Ela então prosseguiu com um tom de voz carregava uma nota de curiosidade e admiração, e um sorriso discreto adornava seus lábios. Parecia de fato, genuinamente impressionada com a oficina da forja de seu pai, e sua pergunta sobre o retorno das atividades expressava um interesse legitimo.

A mente de Kuroro operava com agilidade para evitar que um vácuo de silêncio permeasse o ambiente. Momentaneamente perdido em pensamentos sobre a condição de seu pai, sua expressão apática escapou brevemente, enquanto seu olhar se perdia no vazio. No entanto, ao perceber sua distração, ele prontamente recobrou sua compostura, substituindo-a por gestos mais expressivos e calorosos, buscando dissipar qualquer mal-estar. – Eu vou te agradecer pelo meu pai, ele que construiu isso desde o inicio. Com certeza ficaria feliz em ouvir tais palavras. Sobre o funcionamento... – Raciocinou rapidamente mais uma vez. – Em breve! Não posso te dar uma data precisa, mas eu pretendo assumir a forja. Talvez consiga até aprender sobre a possibilidade de forjar algo instrumental – Dizia seguido de uma leve risada.

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Raves

Tokubetsu Jonin

Sáb 13 Abr - 3:56

Futuros Negócios
Legenda

Observando atentamente o rapaz à sua frente, Kuroko absorvia cada palavra e expressão que ele compartilhava. A jovem sentia-se intrigada ao ouvi-lo mencionar seu pai, o verdadeiro dono e ferreiro da loja, porém notava sua ausência no estabelecimento. Essa dúvida cresceu ainda mais quando ela percebeu a expressão do Jōnin mudar de uma calma receptividade para uma indiferença vazia de emoção, antes de voltar ao seu comportamento inicialmente amigável e bem-humorado. Internamente, Kuroko questionava o que poderia ter causado essa mudança de atitude nele; no entanto, optou por respeitar a privacidade do rapaz, evitando se aprofundar ainda mais na situação, e continuou a conversa de forma natural.

— Compreendo. Estarei aguardando pela reabertura da loja. — Declarou, inclinando-se em reverência ao rapaz, mantendo sua educação no tom de voz. — Eu ficaria grata se vocês pudessem forjar um instrumento musical para mim. Estarei disposta a recompensar o serviço com o valor adequado. — Ao terminar sua última frase, a jovem endireitou sua postura e dirigiu-se ao balcão da oficina. Com um movimento da mão direita, ela alcançou o bolso da calça sob a armadura e retirou uma carteira preta, de onde tirou uma pequena quantidade de ryos, colocando-a sobre o balcão como uma forma de gorjeta para o aspirante a ferreiro.

— Quero agradecer pelo atendimento, pelo tempo e pela disposição... Kuroro. — Disse, mantendo o sorriso que tinha antes, embora tenha hesitado um pouco ao pronunciar o nome do mais velho. Kuroko não sentia constrangimento pelo tratamento informal, mas sim, demorou apenas alguns instantes para decidir se deveria chamá-lo pelo nome ou continuar com o tratamento de "senhor". De acordo com as regras shinobis, ela deveria sempre tratá-lo com o máximo de respeito, mas como ele havia pedido mais de uma vez para tratá-lo de outra forma, ela entendeu aquilo como uma ordem do Jōnin, o que caberia respeitar na hierarquia militar.

— Espero nos encontrarmos em breve. Até logo. — Com passos ligeiros e silenciosos, a jovem seguiu em direção à saída da loja, despedindo-se do rapaz com uma última reverência e continência. Levou alguns minutos até desaparecer da vista, percorrendo as ruas do vilarejo com um pequeno sorriso nos lábios, na expectativa de que seus caminhos se cruzassem novamente.

N° de Palavras: 372 | N° de Post's: 03 | Clima: ??°C

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Kurt Barlow

Genin

Qua 17 Abr - 18:51

HP: 1.025/1.025
CH: 4.025/4.025
ST: 00/08
SI: 00/50

Atento às palavras da jovem, que demonstrou compreender a situação e fez uma solicitação educada sobre a construção de um instrumento musical, Kuroro respondia com determinação - Não se preocupe, prometo dedicar todos os meus esforços para criar o item que você deseja - Apesar da expressão confiante, internamente, ele percebia aquilo como uma promessa vazia, feita apenas para manter a harmonia da interação.

Observou com atenção a jovem que se aproximava do balcão da modesta oficina, retirando da bolsa uma carteira, dela buscando alguns ryous e, em seguida, depositando-os sobre a superfície. Antes que Kuroro pudesse recusar o pagamento, ela expressou sua gratidão, mencionando seu nome pela primeira vez, embora com uma breve hesitação. Um sorriso leve surgiu em seus lábios, desta vez, um tanto mais sincero do que os anteriores. Por um instante fugaz, ele recordou-se de seu amigo - Eu estava prestes a recusar... Mas não desejo parecer descortês por finalmente ter me chamado pelo nome, então desta vez, eu aceito e agradeço sua compreensão.

Ao se despedir, ela conservava ainda certa formalidade, evidente sobretudo em seus gestos - Até breve! - Kuroro respondia com um sorriso constante nos lábios, enquanto acenava com a sua destra.

Seu semblante e até sua expressão corporal, uma vez que a jovem desapareceu de vista, assumiam novamente uma aura mais sepulcral. Kuroko não era uma pessoa de expressões exageradas para drena-lo dessa maneira com uma única interação, mas parecia ter olhos afiados e capazes de ler o ambiente com facilidade, o que forçava o Hyuuga a manter-se mais vigilante consigo mesmo. Sem demora, ele finalizou os afazeres na loja, seja organizando armas espalhadas ou recuperando itens esquecidos. Também não deixou passar qualquer sinal de irregularidade. Com agilidade, ajustou tudo de acordo e fechou a loja rapidamente, evitando que outro cliente entrasse inadvertidamente. Após o encerramento, dirigiu-se para casa, onde compartilharia com seu pai as experiências do dia.

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