Acordar cedo tornou-se um hábito para Chōsō que, apesar de novo, entendia suas responsabilidades, assim como o valor de noites bem dormidas. Era normal, que mesmo na periferia do vilarejo, deixassem o jornal próximo da porta do pequeno apartamento, quando, pelo menos, os jornais eram publicados. O mancebo aproximou-se, girando a maçaneta, abrindo a porta e vendo o jornal sob o solo. Pegou, com seu semblante neutro, fitando brevemente para a direita e esquerda, tentando ver se havia algum vizinho próximo. Preferia não falar com ninguém e, ao ver que não tinha, soltou um breve sorriso sobre os lábios, na mesma medida que voltou para dentro do seu apartamento, fechando a porta com brevidade.

—— Parece que temos guardiões... interessante. —— vociferou, lendo com calma todo o conteúdo do jornal. Nele, estavam informações sobre uma grandiosa batalha da humanidade contra algo capaz de absorver a vitalidade do mundo. A tensão entre duas famílias desconhecidas pelo jovem, até então, assim como um vilarejo chamado Kirigakure no Sato, lar dessa tensão familiar. Uma nova sombra comandando Kumogakure no Sato. A última notícia, entretanto, pegou Chōsō de surpresa. O congelamento dos salários o fez franzir o cenho, principalmente ao ler mais abaixo, sobre os gastos do seu líder em investir num novo meio de locomoção, ignorando a falta de pagamento dos seus ninjas, mesmo que, a quantia gasta no Expresso Shinobi deveria, ao menos, arcar com o déficit.

Por mais que houvesse terminado, foi surpreendentemente abordado por duas batidas secas sobre a porta de madeira. Com um suspiro, levantou da poltrona, depositando o jornal em cima dela, enquanto andou vagarosamente, girando a maçaneta e vendo, à sua frente, um homem mascarado.

—— Aza Chōsō, correto? Você está sendo convocado para uma missão de suma importância, principalmente para o vilarejo. Esteja nos portões principais às dez horas da manhã. Prepare-se, trata-se de uma de alto risco. —— ele foi rápido nas instruções, sumindo logo após, sem permitir que o jovem argumentasse algo. Bastava, então, aceitar o chamado. Olhou para o relógio preso sob a parede da cozinha, constatando que não teria mais do que trinta minutos para se arrumar e partir. Logo, organizou suas armas básicas, guardando-as numa hip-pouch qualquer, alocando ela na parte lateral esquerda de sua cintura, assim como ajustando o colete militar do vilarejo. Por fim, posicionou a bandana sobre o bíceps esquerdo carregando, consigo, além das cores, o símbolo da Pedra.

Restava, então, ir de encontro ao ponto marcado. Assim foi, em passos lentos e despreocupados, afinal, tinha tempo suficiente até chegar lá. Passou por todas as vielas da periferia, assim como a intensa movimentação do centro comercial, até chegar aos portões principais. Lá, constatou a presença do mesmo mascarado de outrora, aproximando-se dele. Aparentemente, ele esperava por mais alguém e, Chōsō analisando isso, ficou esperando.

Caso, de fato, mais alguém chegasse, iria prontamente analisar seu aliado, como se apresentar, caso somente ele fizesse primeiro. Depois, pegaria o pergaminho, intencionando ler o conteúdo dele, enquanto veria o mascarado sumir de sua vista, em máxima velocidade.

HP: 000/000  | CH: 1975/1975 | ST: 00/07 | Sakki: 00/50

As manhãs eram sempre iguais. Não havia algo de diferente, pelo menos, não para Garou. O garoto era disciplinado, e além disso, dedicado. Seu corpo era seu templo, e a única coisa no mundo que pertencia a si mesmo, por isso, treinava exaustivamente, todos os dias, o dia todo. Quando o sol apareceu no céu, o mancebo já estava fora da cama, fazendo flexões. Quando concluiu seu “despertar”, pegou o jornal e leu o que estava presente neste, tópico por tópico. Não ligou muito para os guardiões da paz, tampouco para Kirigakure e sua briga familiar, e muito menos para Kumogakure e seu novo líder – aquilo pouco importava para o garoto. Contudo, a crise interna de iwa o afetava, afinal, suas missões eram seu ganha pão, e se não estavam pagando corretamente… isso geraria um grande problema: a revolta. Infelizmente, só tinha de arcar com as consequências, e não fazer nada com isso.

As batidas na porta captaram a atenção do mancebo que, agora, estava tomando seu café da manhã – um pão e uma xícara de café. Prontamente o imortal seguiu até a porta para ver de quem se tratava, e quando deparou-se com a figura mascarada, arqueou a sobrancelha, ouvindo-a. Quando a oratória acabou, o homem desapareceu, sem sequer dar tempo do rapaz responder algo. —— Uma missão forçada. —— Reclamou, fechando a porta e indo se preparar para a batalha.

[...]

A armadura negra não atrapalhava sua movimentação, tampouco a agilidade do rapaz, por isso, chegou rápido no portão. O par de facas estava na cintura, presos através de um suporte de fácil acesso. Garou estava preparado, pronto, e quando chegou ao portão, deparou-se com o colega da outra missão, aquele que também tornou-se imortal, além do mascarado de outrora.

—— Asa Chōsō, o fracote. —— Ironizou, fitando o rapaz. A canhota foi ao encontro do papiro estendido pelo mascarado, e assim que o imortal o pegou, abriu para ler seu conteúdo. “Infiltração e resgate.” Pensou consigo mesmo, virando o rosto para o mascarado, mas ele já não estava mais lá. —— Infiltração. Que merda. —— Reclamou, por fim.

Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

A voz daquele garoto que tornou-se um imortal junto a Chōsō ressoou na mente dos de fios rosados. Um sorriso singelo, rápido, fez desdenho das palavras de Garou. Em seu âmago, o Iwa-nin estava feliz de compartilhar mais uma missão com aquele que havia compartilhado a imortalidade naquele fatídico dia. Conhecia, após analisá-lo bem, principalmente por sua personalidade, o quão explosivo Garou pode ser e, como em uma balança, os dois tornavam-se o equilíbrio perfeito um do outro.

Depois de ler o conteúdo do pergaminho e se desfazer dele, vendo que Garou não havia gostado de participar em mais uma missão de infiltração, o mancebo sorriu, mostrando determinação em seu semblante, principalmente por crer que suas habilidades, principalmente em ninjutsu, serão determinantes para o andamento e conclusão da missão.

—— Não se preocupe, o fracote aqui vai te ajudar e, mesmo que não conseguimos por nossas próprias forças, nosso deus estará nos vigiando, tenho certeza. —— respondeu a provocação do mesmo, mantendo o sorriso, enquanto segurou brevemente o pingente circular, com o triângulo de caixa para baixo dentro, demonstrando sua fé, na mesma medida que, com a mão livre, buscou um cigarro dentro do maço, assim como o isqueiro metálico com o símbolo de Iwa talhado em seu corpo. Acendeu seu vício, dando leves tragos enquanto começava a caminhar, direcionando-se ao extremo sul, esperando que Garou fizesse o mesmo.

O mau tempo aumentava gradativamente conforme o iwa-nin se aproximava do local informado pelo pergaminho outrora lido. As montanhas íngremes, a partir da chuva, tornavam-se mais difíceis de serem superadas e, com cautela, Chōsō se manteve determinado, retirando o excesso de chuva sobre seu rosto de certo em certo tempo, sempre que as gotas d’água o atrapalham, principalmente, a enxergar. Com o tempo tornando-se cada vez pior, o jovem parou, gesticulando para que Garou fizesse o mesmo, encarando-o por meros segundos.

—— O tempo está piorando conforme progredimos em direção ao local apontado no pergaminho. Quer tentar uma rota alternativa? Ou continuar mesmo assim? Tenho receio da tempestade piorar, principalmente por causa dessas diversas colinas e montanhas. —— levantou a ideia para seu companheiro de missão, aguardando para saber sua opinião.

A partir da escolha de seu companheiro, Chōsō seguiria, ou buscando uma rota alternativa tentando lembrar de seus conhecimentos da região, como um homem que nasceu no país, ou indo em frente, mas, ainda assim, tomando o máximo de cuidado possível. Caso a opção de Garou fosse continuar e, a tempestade, assim como prevista pelo Iwa-nin, aumentasse na medida que fosse impossível continuar, ele tentaria achar algum abrigo, seja pequenas cavernas na base de rochedos ou montanhas, para se abrigar.  

HP: 000/000  | CH: 1975/1975 | ST: 00/07 | Sakki: 00/50

Chōsō havia levado na brincadeira a fala do garoto, demonstrando um sorriso onde o imortal demonstrava dor de cabeça; detestava missões de infiltração, por, literalmente, não gostar de se infiltrar. Era um combatente, e gostava de lutar frente à frente, como um verdadeiro shinobi deveria fazer – o que era um tanto irônico já que ele era um “ninja”. Mas as falas do jovem Asa fizeram Garou ferver de alegria. Nosso Deus, estava de fato, nos vigiando; Jashin os abençoava com a imortalidade, e eles os abençoamos com a morte de seus inimigos.

Chōsō começou a caminhar, e Garou o seguiu, em silêncio, observando aos arredores para não ser pego de surpresa. Não podia se dar o prazer de abaixar a guarda, mesmo trajado com o véu da imortalidade. No céu, nuvens carregadas podiam ser vistas, e logo a chuva derramou em cima dos rapazes enquanto escalavam as montanhas, tornando o caminho mais difícil. Similar ao companheiro, retirou o excesso d’água e após o fazer, seguiu o dedo do rapaz com os olhos, escutando-o em seguida.

—— Uma rota alternativa. É melhor para não ficarmos presos nessa tempestade. —— Respondeu ao rapaz, seguindo-o para a tal rota; Garou não se lembrava muito do país, apesar de ter nascido neste. Não tinha lá uma boa memória, então era complicado lembra-se das coisas que aprendeu há tempos atrás. A topografia da região já não era das melhores, as cadeias de montanhas eram todas iguais, e isso já era complicado o bastante para se lembrar. De qualquer forma, seguiu para o destino através da rota alternativa juntamente de seu companheiro, saciando o vício com chiclete durante o caminho.

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Optaram, então, após Garou decidir pela rota alternativa. O iwa-nin de cabelos rosados percebeu a mudança drástica. O inverno da pedra mostrava-se tão denso e tortuoso que o imortal destilava em sua face um riso cínico. Os paredões, úmidos, mostraram-se complicados de serem sobrepujados, entretanto, com sua cautela característica, conseguiu, torcendo para que o companheiro de missão e também imortal seguisse seus passos.

—— Aqui parece bom. —— sua voz ressoou, apontado diretamente para uma abertura entre as formações rochosas, intencionando utilizá-la como refúgio momentâneo, evitando, assim, a neve que começava a se formar por consequência da tempestade. Ao entrar, pode perceber, de começo, a diferença de temperatura. Manteve o sorriso, dessa vez, aliviado por encontrar um abrigo. Levou um dos seus cigarros à boca, tentando manter a temperatura do próprio corpo mais quente.

Entre longos tragos, Chōsō buscava utilizar seus olhos analíticos para ver todo seu entorno, principalmente, o local onde estavam agora, enquanto decidia o que fazer a partir dali. Primeiramente, era fácil notar a grandiosidade da construção natural em que estavam; gigantescos túneis e formações rochosas diversas, criando caminhos em seu interior. Ao que conseguia ver. O solo arenoso, tingido por um tom vermelho, composto principalmente por pedras, mostrava algo suspeito; marcas, como se algo tivesse sido arrastado até o interior da caverna.

—— Garou… —— o de fios rosados chamou a atenção de seu companheiro, tentando mostrar-lhe as marcas, imaginando o que poderia ter feito aquilo; sua principal suspeita era um animal carregando outro, entretanto, com uma pista tão vaga, era quase que impossível desvendar.  O cheiro característico de seu cigarro impregnava suas narinas, impossibilitando do Iwa-nin sentir qualquer outro cheio que não o da nicotina, pela força dela.

—— Quer investigar isso? —— indagou ao companheiro, esperando uma resposta dele.

HP: 000/000  | CH: 1975/1975 | ST: 00/07 | Sakki: 00/50

Os passos levaram ambos os imortais até uma caverna. Do lado de fora, tempestade piorou, impossibilitando a viagem através da estrada. Chōsō havia tirado um cigarro do bolso e iniciado o fumo, o que era um tanto inconveniente naquele pequeno espaço, de qualquer forma, Garou deu de ombros, e encostou numa das paredes, respirando fundo e esperando a tempestade passar. Isso, porém, não ocorreu, ao passo em que o rapaz que o acompanhava o chamou, mostrando para ele as marcas no solo da caverna; aparentemente, algo havia sido arrastado por ali, mas era impossível dizer com exatidão do que se tratava.

—— Sim, é o melhor para não sermos pegos desprevenidos. —— A voz soou mais grave que o normal, talvez estivesse ficando resfriado ou coisa do tipo. O imortal tomou a dianteira, e iniciou a investigação. A primeira coisa que pôde notar foi um cheiro de algo podre, e sabia que não era seu companheiro pois o mesmo cheirava a cigarro. —— Tem algo podre aqui. —— Avisou, seguindo adiante com cautela; olhou para o solo arenoso em busca de mais informações sobre o que fora arrastado, para ver se achava um caminho certeiro entre os tantos dentro daquela rocha qual se encontrava juntamente de seu companheiro de vila.

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A decisão tomada por Garou foi rapidamente seguida pelo jovem de mechas rosas, imitando os passos de seu irmão de fé sem ao menos hesitar. Apesar de serem completamente distintos em personalidade, pensavam de forma igual. Era mais fácil analisar o redor para não serem pegos de forma desprevenida, enquanto o mundo parecia desabar em uma intensa chuva mesclada com nevasca. O alerta do cheiro podre foi respondido por uma tentativa frustrada em também sentir o cheiro desagradável, entretanto, pelo odor característico do tabaco sendo queimado, Chõso sequer conseguiu. Bastava a ele acreditar no alerta de Garou.

Conforme caminhavam, ficavam mais distantes da entrada, enquanto transpassavam as pequenas deformidades do solo arenoso em que pisavam. Olhando para o chão, algumas vezes, o mancebo percebia carcaças, amontoados de ossos, tão grande que poderiam ser facilmente deduzidos sendo de humanos.

—— Esses ossos… eles são bem grandes, não? —— intencionou sussurrar para que somente Garou escutasse. Fitou brevemente o próprio entorno, notando três caminhos para serem explorados. O do meio, cercado por restos mortais, era, sem sombra de dúvidas, o mais espaçoso dos três. Os outros dois caminhos de ambas as extremidades - direita e esquerda, menores. Chõso mostrou um sorriso entre os lábios, tecendo um único selo, criando, a partir do seu chakra, duas cópias exatas de si mesmo. O fumo esbranquiçado logo se esvaiu, enquanto que ambas as cópias foram em máxima velocidade, na direção dos túneis menores. Cada uma seria responsável por investigar o local escolhido, enquanto que ambos os imortais, a partir da ideia que o de fios rosados teve, deveriam ir pelo túnel central.

—— Mandei minhas duas cópias irem nos túneis menores. Vamos pelo do centro. Assim, imagino que iremos conseguir maiores resultados em um menor tempo. —— buscou alertar o companheiro, enquanto começou, na mesma velocidade que suas cópias, a se mover em direção ao maior túnel.

As cópias conseguiam ver, assim como o principal, uma forte iluminação vinda de rochas brilhantes, avermelhadas. O fato trazia certa preocupação ao imortal que, independentemente de ter experiência ou não com interiores de caverna, sabia que, por dedução, a luz deveria ser escassa. Seus pensamentos foram interrompidos por um estrondo provindo de trovões, aparentemente, que ressoou algumas vezes dentro da caverna. Mais dois ou três estrondos, um seguido do outro foram escutados, fazendo com que o imaturo Chõso hesitasse por um breve momento.  Assim como ele, as cópias também.

O barulho que se sucedeu aos estrondos trouxe certo frio na barriga em todos, tanto principal quanto cópias. O rosnar fez todos os pelos eriçarem, enquanto o principal olhou para a feição de Garou, imaginando que ele estaria próximo de si.

—— Acho que deu merda. —— foram suas únicas palavras.

HP: 000/000  | CH: 638/1975 | ST: 01/07 | Sakki: 00/50

Clone 1 — CH: 638
Clone 2 — CH: 638

Todas as decisões tomadas pela dupla até o momento não haviam trago tanto receio quanto à que o rapaz tomou no momento anterior. Entrar para explorar foi algo que Garou sugeriu, e apesar de ter confiança em suas habilidades, as carcaças que viu no interior da caverna o fizeram ponderar do que havia ali dentro e se era capaz de lidar com a besta, mesmo tendo sua imortalidade consigo. Ouviu o apelo de Chōsō, e apesar disso, sabia que nem todos eram humanos graças ao conhecimento anatômico que outrora aprendeu. —— Não, nem todos são humanos. —— Respondeu ao mancebo, claramente consternado com o que quer que fosse aquilo. Mais alguns passos e caminhos distintos; desta vez, o outro “eterno” tomou atitude, criando cópias de si mesmo que foram investigar os caminhos distintos. —— Sim, assim teremos resultados. Boa jogada. —— Elogiou o amigo.

Ao passo em que caminhava em direção ao túnel central, o maior destes, ouviu um ribombo ecoar por toda a caverna. Claramente o tempo havia piorado, mas apesar disso, lidar com uma criatura devoradora de homens ainda parecia pior. Garou suspirou, e em meio ao suspiro, ouviu um rugido impaciente que trouxe um calafrio pela espinha do imortal. Chōsō também ouviu, comentando sobre. —— Ainda não. Talvez o que quer que seja isso já tenha se alimentado e nos deixe ir embora sossegados. Vamos continuar. —— Concluiu, seguindo pelo caminho.

O cheiro era mais forte, e haviam ainda mais carcaças. Mas o que mais chamou atenção do homem de cabelos platinados foi como as rochas iluminavam o ambiente. Não era comum, mas também não sabia dizer se era fruto do chakra. Deu de ombros, tirou um dos chicletes do bolso e saciou o vício, seguindo em frente com cautela e medo.

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Saber que os restos mortais eram de humanos mantinha a espinha de Chōsō reverberar em um só calafrio em todo o corpo. Suas suspeitas foram prontamente respondidas por Garou que parecia ter o conhecimento suficiente para isso. O pedido do imortal de fios prateados para continuar foi prontamente atendido pelo de fios rosados, com um único suspiro em resposta. Estava hesitante, era óbvio em seu olhar, entretanto, tentou manter-se firme nas ações, seguindo em direção aos poderosos grunhidos.

Conforme iam, a caverna mostrou-se ainda maior, em sua completa magnitude. O teto, que antes era um pouco maior que seus tamanhos, aumentou, quase no dobro. Quando finalmente chegaram, Chōsō arregalou os olhos de imediato, mesmo que tentasse manter-se em silêncio, gesticulando, por ser o primeiro, para que Garou parasse, esticando a palma da mão na direção dele e, após isso, na direção da criatura logo à frente.

Enquanto isso, os clones de Chōsō progrediram pelos caminhos que escolheram. O primeiro, avançou por quase dez minutos, até se deparar com vozes ecoando pela parte da caverna em que estava. Parou de progredir quando conseguiu escutar nitidamente a conversa do que parecia ser dois homens, julgando a grossura de suas vozes, focando-se completamente no seu sentido. Falavam sobre chegar em uma tribo e acalmar Kuma. Entretanto, o clone sequer sabia quem era, mas, ainda assim, podia imaginar ser o causador dos grunhidos.

O segundo clone, na mesma medida que o primeiro encontrou-se com as vozes, viu, a partir de seus olhos, estando em um andar aparentemente superior, uma porta metálica. Aproximou-se na tentativa de enxergar adiante. Viu, então, dois homens acorrentados, amordaçados, como se fossem ratos de laboratórios.

Ambos os clones, antes de agirem, haviam completado suas funções e, sabendo disso, prontamente se desfizeram, voltando com todas as informações para seu conjurador. A quantidade de informações obtidas por Chōsō fez ele recuar dois passos para trás, até decidir, finalmente, o que fazer. Não podia se comunicar, na tentativa de não chamar atenção do urso, portanto, dessa vez, preferiu tomar a decisão para si mesmo, sem compartilhar com Garou.

Pegou, com a mão dominante, uma kunai, acoplando nela um único papel bomba. Em seguida, arremessou a arma, não na direção do urso, mas sim, na direita dele, longe o suficiente para não causar-lhe dano, mas sim, chamar a atenção, inclusive, deixando ainda mais furioso, se tudo desse certo, para além de tirar o foco dele de si e de seu companheiro imortal. Portanto, quando chegasse próximo, o selo explodiria na arma, criando um estrondo, além de um denso fumo. Concomitante a explosão, Chōsō juntou sua energia sobre o próprio corpo, alastrando ela ao vento ao seu redor, criando lâminas de não mais do que trinta centímetros, próximas do próprio corpo que, logo viajaram na direção do urso denominado Kuma, na tentativa de quebrar todas as amarras - sejam grilhões ou outros, com a forma da manipulação.

Depois de suas ações, olhou rapidamente na direção de Garou, começando a correr, intencionando voltar para o ponto onde precisou escolher entre três caminhos. —— Meus clones obtiveram algumas informações. Essa criatura é mantida presa por dois homens que citaram algo sobre levá-lo até uma tribo, provavelmente, a mesma tribo que precisamos ir, como ditava o pergaminho. Além disso, existem duas pessoas presas por amarras. Quero investigar essas pessoas, elas me pareciam como ratos de laboratório, entende? Vamos para lá. —— então, ele escolheu seguir o caminho do qual seu segundo clone fez. Dessa vez, conhecendo o caminho, talvez, entendia ser possível diminuir o tempo até chegar na porta metálica.

HP: 000/000  | CH: 1754/1975 | ST: 02/07 | Sakki: 00/50

Clone 1 — CH: 638
Clone 2 — CH: 638

A caminhada continuou. A caverna outrora pequena ampliou-se, praticamente o dobro, criando um espaço tão largo que se tornava até mesmo estranho. Normalmente, cavernas não eram assim, mas aquela em específico, além da iluminação inexplicável, possuía algo que deixava Garou um tanto receoso de continuar a exploração, mas infelizmente, tinha de o fazer, estava em missão e não podia debandar por isso. Asa seguia na frente do Iwa-nin, e quando o rapaz chegou até certo ponto, estendeu a mão, gesticulando para o imortal parar – e assim ele o fez, seguindo com os olhos a outra mão do garoto, vendo a criatura à frente deles. Garou se aproximou o máximo possível do Iwa-nin de cabelos rosados, e sussurrou para o mesmo.

—— Aquilo não é um urso comum. Tome cuidado. —— Avisou, agachado e escondido da criatura. Os olhos amarelos notaram uma mesa de madeira e alguns utensílios humanos, assim como sinais de outro fumante. —— Não estamos sozinhos. —— Relatou, ainda sussurrando. Nesse momento, Chōsō decidiu agir para libertar a fera; observei seus movimentos, o uso do elemento do vento e da kunai com o selo bomba, e o que aparentou o êxito de suas ações. Quando o rapaz começou a correr, Garou o seguiu, ouvindo sua explicação durante o percurso.

[...]

Ao passo em que chegassem onde se encontravam os dois presos, Garou, diante da porta, observaria os homens por um breve momento, e depois, voltaria-se para o irmão de fé. —— E como os libertaremos? Essas grades não parecem que irão ceder tão facilmente. Alguma ideia? —— Indagou, ainda mantendo os olhos no companheiro, e na passagem por detrás deste. Se algum dos guardas relatados aparecer ali, o ninja lidaria com eles, e se fosse o próprio urso, bom, torceria para não ser devorado.

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As pretensões do imortal de fios rosados mostraram-se efetivas quando conseguiu ver, antes de fugir, os grilhões chocarem-se contra o solo ao serem parcialmente destruídos a partir das lâminas de vento criadas por ele. Voltar para onde estavam antes foi fácil, afinal, conseguia lembrar de cada passo, mesmo que não tivesse se passado nem mesmo vinte minutos de quando tiveram de escolher por onde ir. Tudo estava indo como planejado por Chōsō, no entanto, não se pode prever que o caos criado por ele mesmo chamaria mais atenção que o necessário.

Ao saírem do túnel central, Chōsō, que permanecia na frente, foi prontamente surpreendido por um homem de estatura média, com sua experiência representada por rugas; uma idade mais avançada. Não carregava consigo nenhuma vestimenta típica de Iwagakure, tão pouco parecia um ninja, mesmo que tivesse um corpo torneado na medida do possível. A indagação feita por ele reverberou pela mente do imortal, que levou cerca de dois a três segundos para fitar a arma da qual ele carregava consigo, maior que o próprio corpo.

Precisava agir rápido, e sabia disso. As vestimentas anunciavam de onde ambos eram, não havia como desmentir sobre serem ninjas da Pedra. Acumulando chakra sobre os fios rosados de sua cabeça, Chōsō resolveu agir antes que mais homens chegassem para auxiliar o sujeito. Seus fios, dos quais estavam com energia atuando entre eles, enrijeceram, e foram prontamente disparados ao levar ambos os braços, com as palmas das mãos à frente, na direção daquele que segurava a gigantesca arma, intencionando atingir, mas não só isso, como tirar o foco do homem para com os dois imortais.

Não obstante, utilizaria, ao disparar as agulhas de cabelo, mais de sua manipulação elemental para controlar o ar ao seu redor, criando três lâminas de vento, com não mais do que trinta centímetros cada, carregadas do poder intrínseco do elemento em conseguir cortar com facilidade, para tentar atingir o corpo dele, principalmente a mão segurando a arma, tentando não só cortá-lo, como desarmá-lo também.

Caso obtivesse sucesso em sobrepujar o oponente e finalmente continuar seu caminho, Chōsō partiria, agora, na direção dos dois homens presos como cobaias, escolhendo o túnel do qual o segundo clone havia ido, anteriormente. —— Depressa. —— orientou Garou, fitando-o brevemente, enquanto mantinha-se em máxima velocidade e levava um cigarro à boca, buscando saciar seu vício antes de chegar no local desejado.

Se fosse possível chegar, Chōsō fitaria a porta metálica, tentando medir a força que seria necessária para sobrepujar ela e chegar até os prisioneiros que, aparentemente, conseguiam ver a chegada dos dois imortais.

HP: 000/000 | CH: 1609/1975 | ST: 03/07 | Sakki: 00/50

Ambos os Iwa-nins haviam sido interrompidos durante o trajeto por um homem portando uma grande lança. Seu rosto demonstrava a idade avançada, assim como as mãos calejadas e a voz carregada de preocupação. Aparentemente, ele não era um ninja, ainda sim portava um físico tão impressionante quanto de Garou. O homem questionou, e apesar de não responder de imediato com as palavras, Chōsō o fez através de suas ações; seus cabelos foram disparados como senbons, além do elemento ar sendo utilizado como lâminas para açoitar o adversário.

Garou agiu. Disparou (18m/s) não menos que meio segundo depois após os movimentos do parceiro, mantendo a guarda alta e cautela enquanto seguia adiante; não queria ser acertado pela arma inimiga. Por isso, as facas estavam em mãos, prontas para serem utilizadas na batalha. Se notasse o movimento inimigo com a lança em sua direção, visaria cortar esta para não ser acertado, usando do máximo de sua velocidade (18m/s) e força (FOR 3) em seus movimentos. Não obstante, também tentaria realizar um corte na altura do pescoço do antagonista, para matá-lo no ato.

Se lograsse êxito em suas ações, partiria juntamente de Chōsō para o local onde a porta metálica se encontrava. Lá, utilizando das facas, tentaria cortar a porta e liberar a saída para àqueles que permaneciam do lado de dentro, amordaçados.

Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

Os esforços se provaram frutíferos. O adversário havia caído e ambos os imortais haviam chegado ao destino, a porta metálica. Apesar de Garou tentar cortá-la com as lâminas, não proveu força suficiente para tal, falhando no ato e se frustrando com a ação. O homem do lado de dentro, porém, murmurou, avisando-o para cortar as amarras em sua boca com a lâmina – e assim o mancebo fez. Cortou o pano na boca do homem e ouviu atentamente as suas palavras.

“Liberar o urso na aldeia causaria mortes desnecessárias…“ Pensou consigo mesmo, mas a ideia em si não era de todo mal: se de fato os aldeões estivessem sofrendo da mesma alteração que a criatura, poderiam ser um perigo à Iwagakure. Todavia, o sorriso no rosto do preso era algo que deixava Garou com certo pé atrás. Qual era a razão daquilo? A morte lhe divertia? Suspirou, pegou um dos chicletes no bolso e saciou a vontade, ouvindo o berro da criatura.

—— Temos de nos apressar. —— Falou à Chōsō, fitando agora o amigo. “Merda.” Murmurou, ainda com os olhos voltados ao rapaz. —— Decida você. Não tenho paciência pra isso. —— Concluiu, e permaneceu à mercê da decisão do companheiro; seguiria-o para onde quer que fosse, atento ao redor e pronto para batalha se necessário. Antes de seguir junto do amigo, porém, decidiu usar dos punhos para lidar com a porta metálica à sua frente: cinco golpes certeiros na mesma, usando das lâminas e toda sua força (FOR4) para agilizar o processo de destruição caso o companheiro decidisse salvá-los da prisão a qual estavam encarcerados.

Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

Chegar até a porta metálica se deu de forma fácil após conseguirem sobrepujar o mais velho, detentor de uma arma atípica. As habilidades de Chõso, tanto em manipular os fios enrijecidos do cabelo quanto seu elemento de afinidade trouxeram uma pequena vitória à dupla de imortais.

De frente a porta metálica, permaneceu analisando, tentando encontrar uma maneira de ultrapassar ela sem gastar mais energia do que já havia gasto, enquanto que Garou, com sua personalidade explosiva, retirou a mordaça da boca de um dos prisioneiros. A voz trêmula, com falta de força, ecoava suavemente até os tímpanos do de fios rosados. Quando o sorriso escapou dos lábios dele, Chõso prontamente recuou um ou dois passos, fitando com brevidade a face de seu irmão de fé, na medida que pensou, consigo mesmo, se aquele homem dizia a verdade.

Garou demonstrava determinação em seus próprios punhos, ao tentar quebrar a porta metálica, usando suas soqueiras como forma de auxílio. Caso funcionasse, Chõso tentaria entrar no local, buscando ver, com maior facilidade, a face dos dois homens presos. Enquanto isso, podia escutar os grunhidos do colossal urso, assim como os trovões. O tempo escasso fazia com que o jovem jashinista tivesse de tomar uma decisão rápida, mesmo que suspeitando dos dois homens à sua frente.

—— Volte para onde derrotamos aquele velho, pegue a arma dele. Vou desamarrar esses dois e iremos sair juntos. Me espere na bifurcação em que os caminhos se separam… de lá iremos sair daqui e continuar nossa missão. —— ditou em direção de Garou, sabendo que, pelo físico, ele seria mais rápido que si mesmo, portanto, o ideal para conseguir recuperar a arma, enquanto o Iwa-nin buscava cortar as amarras, fossem ela feitas de metal ou pano, dos prisioneiros, mas, ainda assim, mantendo uma delas presa no pescoço de cada um. Tendo sucesso, começaria a retornar ao local que lutou com o mais velho, puxando cada um dos prisioneiros pelas suas amarras no pescoço. Utilizaria sua máxima velocidade e força, mesmo que eles não tivessem força suficiente para andarem, tentaria forçá-los ao máximo, puxando-os.

HP: 000/000 | CH: 1609/1975 | ST: 04/07 | Sakki: 00/50

Disparou como um raio a pedido do irmão. Garou não estava com receio de nada, pelo contrário, estava ávido por uma batalha, queria sentir o sangue em seus punhos, em sua boca, o calor intenso que irradiava de seu corpo e o suor advindo do fruto de uma vitória árdua. Era louco por isso, tão louco que não notou que após atravessar o percurso de outrora, já estava de frente com outro adversário, e não o urso que foi o que imaginou. O homem o questionou, mas ele não o respondeu, pelo contrário, lançou um questionamento de volta. —— E você quem é? —— A voz saiu mais grave que o normal. Talvez tentasse impor medo ou coisa do tipo, mas era claro que não era efetivo. Não obstante, pegou um de seus chicletes e o ingeriu, saciando o vício.

“Acabar com isso rápido.” Foi o que ouviu do homem. Garou deixou um sorriso formar-se em seus lábios, e com isso, adentrou a posição de batalha: estava pronto. O homem ia agir, porém, a criatura que outrora estava presa agiu primeiro. O urso irrompeu com furor em direção ao antagonista, que com tremenda força, segurou a criatura. Ambos eram ótimos adversários. Garou agiu. Rápido (18m/s) e preciso, mirou nos pontos desprotegidos do homem enquanto este estivesse ocupado com a besta. Três golpes velozes e potentes com o intuito de rasgar-lhe a carne e coletar seu sangue.

Se conseguisse, arrancaria o sangue do guerreiro com as lâminas que portava em seus punhos, e levaria o mesmo à sua boca, ingerindo-o. Assim, recuaria cerca de quinze metros e daria início ao ritual: um corte no próprio pulso, derramando o sangue no solo. Os pés formariam o círculo e o desenho em seu interior, para então, o fim tornar-se inevitável.

Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

O iwa-nin continuava caminhando, em máxima velocidade, carregando os dois prisioneiros pelas correntes presas aos pescoços de cada um. Pareciam como animais, sendo Chōsō seu dono. Apesar das dificuldades em seguir tendo que carregar os dois corpos visivelmente desgastados, manteve-se implacável, lembrando de cada caminho que precisava seguir para encontrar Garou, no ponto determinado por si mesmo como o de encontro para os dois ninjas da Pedra.

Quando chegou na bifurcação dos três caminhos, local indicado para ser o de encontro entre ele e Garou, Chōsō se deparou com uma visão um tanto quanto peculiar. Mais um homem, próximo aquele que havia sido sobrepujado pelos cabelos enrijecidos e o vento, dessa vez, lutando contra o monstruoso urso, carregando consigo, uma armadura peculiar, assim como uma arma tão estranha quanto.

Viu, rapidamente, Garou agindo com sua velocidade anormal, indo de encontro ao homem, aproveitando a brecha criada pelo urso. Chōsō fitou então seu oponente, tentando ver quais partes do corpo dele não são protegidas pela armadura que carrega sobre o próprio corpo. Conseguindo decifrar, iria agir, manipulando o vento ao seu redor, criando lâminas de quase cinquenta metros de comprimento, visivelmente afiadas, na intenção de atingir os pontos desprotegidos, principalmente, os membros inferiores. Sua intenção não era somente limitar a movimentação dele, mas também fazer o sangue dele jorrar, podendo ser determinante para a vitória da batalha.

Não obstante, esperaria seu irmão de fé recuar, para continuar com as ofensivas. Acumulou novamente energia sob os fios rosados de sua cabeça, fazendo-os enrijecerem, disparando logo em seguida, com intenção de atingir o oponente, mas não somente ele, como o urso enfurecido também. Repetiu o processo mais uma vez, sem pausa alguma entre a ofensiva e o acúmulo de chakra novamente, disparando mais uma quantidade imensurável de projéteis.

Por fim, utilizaria mais uma vez do vento ao seu redor para manipulá-lo em uma lufada de vento, com intenção de fortificá-la ao injetar uma quantidade considerável do próprio chakra, trazendo para a manipulação, força o suficiente para que, caso conseguisse atingir o oponente, o jogasse para longe, talvez, fazendo suas costas chocarem-se contra a parede arenosa da caverna, podendo trazer consequências ao homem, principalmente, ao respirar.

HP: 000/000  | CH: 1319/1975 | ST: 05/07 | Sakki: 00/50

Os cortes haviam sido funcionais. O sangue havia sido coletado, e o ritual estava prestes a começar. Chōsō irrompeu no campo de batalha com ambos os prisioneiros. Estava tudo correndo bem e a batalha estava para terminar. Técnicas de vento, cabelo e mais técnica de vento foram lançadas contra os adversários. A armadura do homem não rompeu por completo, mas parte de sua defesa foi ao chão graças à ofensiva do outro imortal. O urso também estava sendo contido por ele, e isso abriu tempo o suficiente para Garou terminar o símbolo no chão.

A pele outrora pálida tornou-se negra com listras brancas. O círculo já estava completo, restava concluir o ritual. Com agilidade, Garou posicionou a lâmina da soqueira contra o próprio peito e o forçou, fazendo-a atravessar seu coração. Sangue saiu de sua boca, e seus olhos ficaram brancos por um momento. A morte havia o levado, assim como deveria levar o antagonista.

O ritual estava concluído. Deus Jashin seria agraciado com uma morte, e Garou manteria sua imortalidade por ainda mais tempo. Agora, restava o urso para lidar. A criatura investiu com velocidade contra Asa e os prisioneiros. O imortal, ágil, correu (18m/s) do círculo e mirou um chute na altura da costela da criatura, visando empurrá-la para trás. Se conseguisse, continuaria a investida com três socos (com os itens na mão) na lateral da criatura, e após tal, recuaria cerca de quinze metros.

Considerações:

Técnicas:

Habilidades:

Itens:

O prazer tomou conta do corpo de Chōsō, representado por um sorriso de ponta a ponta em sua face. O mancebo estava em êxtase, ao ver o sangue carmesim dos oponentes manchar o solo arenoso do campo de batalha. Todas suas ofensivas tinham como propósito, além de sobreviver, exaltar o nome de seu deus - Jashin.

Fitou rapidamente seu companheiro, preparando o ritual na frente de todos, como se não precisasse esconder o ritual. Garou parecia não pensar tanto nos problemas que ambos poderiam ter ao descobrirem sobre serem súditos do deus do mal.

Mantendo sua atenção no campo de batalha, viu a criatura entrar em frenesi, mais do que já estava, e avançar tanto em sua direção quanto na direção dos prisioneiros. Em um movimento rápido, em resposta à ofensiva do urso, Chōsō teceu quatro selos em máxima velocidade, conjurando, à sua volta, assim como na dos dois homens atrás de si, uma barreira cúbica perfeita, usando do seu próprio chakra, na intenção de interromper o movimento do urso. Aproveitando a criação da barreira, utilizaria novamente os selos, criando uma segunda formação cúbica, para fortalecer ainda mais sua defesa. Enquanto dentro da técnica, levaria um cigarro à boca, acendendo-o, deixando que seu vício percorre-se por todo o corpo.

Se obtivesse êxito na defesa, desfaria a barreira, e, em um movimento rápido (10m/s), buscaria encontrar o sangue do urso onde havia atingido-o com os cabelos endurecidos. Caso conseguisse, coletaria uma quantidade da vitalidade dele, ingerindo, começando seu próprio ritual improvisado, afinal, estava acostumado a realizá-lo em humanos e não animais, mas, ainda assim, realizaria um corte rápido no pulso esquerdo, usando uma de suas kunais, derramando o próprio sangue, utilizando as pernas para formar o símbolo ao seu entorno. Se funcionasse, colocaria um fim a vida do urso, usando a mesma kunai que cortou seu pulso para perfurar o próprio coração.

HP: 000/000  | CH: 995/1975 | ST: 06/07 | Sakki: 00/50