Acompanhamento de Idosos
Descrição: Alguns idosos da Vila da Nuvem precisam de companhia e auxílio em suas atividades diárias. Sua missão é visitá-los, ajudá-los com tarefas simples e garantir seu bem-estar. Você deve oferecer apoio emocional e criar um ambiente acolhedor para que se sintam amados e cuidados.

Longe do centro do vilarejo, Kazuha estava diante de duas enormes portas de madeira, pintadas e ornamentadas em vermelho e dourado, rodeado por um jardim de seixo, e algumas árvores e flores espalhadas. Bateu a porta, ribombando com uma das argolas que se prendiam à entrada, e esperou alguns minutos antes de voltar a bater, dessa vez um pouco mais alto, até que uma senhora de meia idade e uma espessa cabeleira escura como tinta foi ter com ele, à entrada do lugar.  — Oh, sim. Entre, entre. — respondeu, em tom despreocupado depois de ver o pergaminho que Kazuha trazia consigo. A mesma serviu de guia para apresentá-lo ao lugar e a alguns dos moradores e moradoras do lugar, todos velhos e velhas do vilarejo que preferiam conviver entre outros da mesma idade e pagar pelos cuidados de enfermeiros, cozinheiros e assistentes para cuidar de todas as suas necessidades. Muitos deles foram muito receptivos e calorosos em apresentarem-se ao gennin, e pareceu frequente que o vilarejo enviasse noviços a serviço do gabinete para fazer companhia e enriquecer os dias daqueles velhos.
Seu destino começou repleto de uma lista de afazeres. Primeiro, foi chamado para ajudar a descarregar um caminhão que continha o carregamento de chá para a semana, e algumas peças de louça, como xícaras e jogos de chá, em caixas embaladas e sinalizadas com "Cuidado! Conteúdo frágil!" Depois, foi ter com o professor de atividades de recreação, que explicou a ele a importância de manter aqueles anciões em plena capacidades físicas, em seguida convidando-o a participar da sessão de alongamentos e mobilidade, logo antes da aula de hidroginástica. Todos de touca e roupas de banho esperavam calmamente pelos comandos do professor, que gritava palavras de incentivo. Em alguns momentos, Kazuha também ajudava a engrossar o coro, encorajando a todos a darem o seu melhor, apesar de que ele mesmo teve dificuldade em alguns dos movimentos. A tarde, depois do almoço, algumas senhoras alugaram o seu tempo durante toda a tarde para tomar um pouco de chá enquanto relembravam dos tempos de juventude, mostrando fotografias dos filhos e netos. Depois, ajudou a marcar com etiquetas coloridas alguns objetos e pertences pessoais e fez desenhos simples em traços grandes, para ajudar aqueles que já não enxergavam tão bem a identificar seus pertences com mais facilidade, como xampu e caixas de remédio. Assim, no horizonte o céu anunciava o fim do dia, e também que os seu serviço ali estava chegando ao fim.
Kazuha agradeceu cordialmente a mulher que o recepcionou antes, pedindo a ela que carimbasse o pergaminho e desse fé de que ele cumpriu sua missão, antes de se despedir de alguns dos amigos que fizera durante o dia e partisse de volta para casa pelas mesmas portas que davam ao jardim externo.

Acompanhamento de Estudantes da Academia
Descrição: Estudantes da Academia Ninja da Vila da Nuvem estão em uma missão de treinamento. Sua missão é acompanhá-los, fornecendo orientação e supervisão durante suas práticas de treinamento em combate e habilidades básicas de ninjutsu.

Acordado desde a primeira luz da manhã, Kazuha esperava pela partida ao que os demais chegavam, aproximando-se dos portões da academia para partir em mais uma missão. Dessa vez o Hikari iria acompanhar um grupo de estudantes em treinamento em um passo de montanha, onde eles iriam passar o dia praticando tudo que pudessem, acompanhados por Kazuha e um responsável chunnin, de nome Kōtai. Ao que ele se aproximou, apresentando-se como responsável pela missão junto, Kazuha apertou a bandana em sua fronte e o cumprimentou com um aperto de mão firme. — Você é grande, garoto. Espero que seja forte também, porque hoje vai carregar todos os suprimentos. — Com um tapa nas costas, Kōtai o projetou para frente, sem que Kazuha esperasse tanta força.
Após três quartos de hora, o grupo já se via afastado do centro vilarejo, perseguindo o caminho que levava para montanhas ainda mais distantes e elevadas, nos limites da vila. Na alta da estação, o frio era castigante e os ventos sopravam à toda força enquanto o branco salpicava aqui e ali a paisagem. Kazuha tinha às costas parte de todo o carregamento que levavam em água e alimentação, além de alguns equipamentos para emergências médicas. A exceção de Kōtai, os outros ainda eram verdes demais para deslocarem-se com desembaraço pela pedra úmida e passagens estreitas das altitudes elevadas.
Ao chegarem ao um terreno suficientemente extenso e plano, Kazuha ajudou a organizar os alunos em grupos para treinarem entre si, pensando em deixá-los aquecerem os músculos. Depois disso, deixou os pequenos arremessarem pelo menos uma dúzia de kunais e shurikens em um ponto fixo a vinte metros deles. Alguns erraram todas as armas, e poucos acertaram mais do que a metade de vezes em que tentaram. Mesmo assim, Kazuha ajudo-os ensinando a como mover os braços e as mãos durante o saque e arremesso das lâminas, de modo que ficasse mais fácil e natural o movimento de lançamento. Com isso, alguns melhoraram um tanto. Num canto, o professor supervisor ajudava fazendo observações importantes sobre a graduação da força e o jeito certo de segurar as armas, concordando com as intervenções do Hikari.
Mais tarde, decidiu ajudá-los a praticar algumas artimanhas básicas de ninjutsu e as melhores formas de colocá-los em prática salvando mais chackra, sem desgastarem-se tanto. Um garoto, entretanto, pareceu não ter qualquer habilidade em usar chackra, apesar do seu esforço. Vários outros começaram a rir e apontá-lo, chamando o pequeno em forma de piada e desdém. Aquilo também rendeu uma puxada de orelha, inclusive deixando em evidência o quanto todos precisavam praticar o arremesso, enquanto aquele mesmo moleque era o mais hábil em atirar as armas.
Em seguida, tiveram algumas horas para explorarem as montanhas e praticarem o controle de chackra nos pés e mãos para escalarem e subirem através de passagens muito íngremes ou apertadas, além de usarem o tempo para conhecer melhor os arredores do vilarejo, desde que não se afastassem demais de onde o grupo tinha se reunido em principio.
— Foram boas horas, moleque. Foi uma boa ideia deixá-los livres para explorar, eu não teria os deixado fazer isso, se não fosse por sua sugestão. — com a mesma avidez, ele deu mais um tapa contra as costas de Kazuha, que dessa vez esperava pelo empurrão e não cambaleou. — Agora precisamos voltar, não vai querer ficar por aqui se começar a nevar. Vamos.
Através do mesmo caminho pelo qual encontraram o terreno, voltaram a Kumogakure.

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Aulas de Autodefesa para Crianças
Descrição: Crianças da Vila da Nuvem estão interessadas em aprender técnicas básicas de autodefesa. Sua missão é ministrar aulas de autodefesa, ensinando movimentos simples de defesa pessoal e promovendo a confiança e segurança dessas crianças.

Em uma nova manhã que se iniciava com nevasca e frio em Kumogakure, Kazuha acordava com batidas em sua porta, onde foi ter com um mensageiro que levava a ele mais uma missão, dessa vez na academia do vilarejo. Mais uma vez ele estaria ajudando nas atividades dos alunos que ainda buscavam sua graduação, e pelo dia anterior, imaginou que o sensei tivesse gostado do seu apoio durante os treinamentos dos mais jovens nas montanhas.
Depois de se preparar com uma alimentação e higiene adequados, ele deslocou-se pela vila com uma hora de antecedência; pensou que devia agir assim para o caso de haver a necessidade de prepara uma parte do material ou das dinâmicas, e poder se preparar para o que viria durante o dia. Chegando lá, se deparou novamente com Kōtai, que o saudou com o mesmo vigor de antes. O homem tinha muitos centímetros mais do que Kazuha, e parecia ser constituído por aço músculos de aço, fortes sob a pele negra e o traje. Não havia porque chegar adiantado como fez, mas mesmo assim seria de grande ajuda. Kazuha ajudou o professor de função a preparar alguns bonecos de treinamento. Uns tinham estruturas metálicas pontiagudas e outros tinham um peso tão grande na parte debaixo, que se fossem golpeados voltariam a se projetar no sentido em que viera a força, com força. Assim, servirá, dissera Kōtai.

Spoiler:

Com o avançar da hora, os alunos e alunas começaram a chegar e foi surpresa para alguns que Kazuha estivesse junto deles para mais um treinamento, enquanto outros fizeram costume ao vê-lo novamente. Ao que a maioria estava presente, não se apresentou, afinal ele já conhecia a turma, mas sim deu qual seria o propósito do treinamento daquele dia. Mais uma vez, separou-os em pequenos grupos, dessa vez em duplas, e esperou para ver como eles reagiriam aos bonecos de treinamento, se com surpresa, espanto, excitação ou outros sentimentos. Orientou que golpeassem os bonecos, esperando que ninguém se machucasse tão facilmente, mas ficou surpreso ao ver que uma menina se feriu em um dos espigões. Outro, um gordo, acertou o boneco com uma barrigada e não esperou pelo golpe que voltaria contra ele e foi jogado para trás, levantando risadas e até mesmo um sorriso de Kōtai e Kazuha, este último que viu o braço da menina para certificar-se de que o ferimento foi leve e de que o outro não tivesse se machucado. Assim, continuou. Deu comandos verbais para que atacassem e os que se saíram melhor, colocou para golpear vários bonecos ao mesmo tempo, de modo que precisassem escapar de mais golpes simultâneos. Ao fim da dinâmica, quase todos estavam machucados, com pequenos cortes e arranhões pelos braços e pernas, mas nada que precisasse de cuidado imediato. Com aquilo, percebeu que tinha a turma e decidiu colocá-los para lutarem entre si e assim corrigi-los em suas posturas, conforme fossem avançando uns contras os outros. Os que assistiam ficaram animados e fizeram apostas em dinheiro, tentando cravar quem se sairia melhor entre cada dupla, o que rapidamente foi desencorajado por Kōtai, apesar da ideia tê-los divertido a todos.
Ao fim de pelo menos uma dúzia de duplas, todos estavam muito cansados para continuar, percebeu pelo silêncio. Com isso, Kōtai deu aquele dia por encerrado e agradeceu Kazuha por mais um dia de ajuda com os alunos, dispensando-o.

562 palavras.