As ruas em Iwagakure ultimamente tem sido agitadas. As pessoas sempre foram bastante ativas, porém esses ultimos dias e os eventos têm abalado a estrutura da vila. Desde que cheguei daquele castelo da cobra eu tenho andado atencioso com as pessoas, sou um representante do Tsuchikage aqui, seu aluno, preciso ser seus olhos e ouvidos, e admito que não tenho andado muito feliz com o que tem acontecido. A Resistencia é um problema e sinceramente faz parte de meu dever lidar com isso, juntamente com meus parceiros de time. Enquanto ando pelas ruas da vila eu observava em volta, as pessoas iam e vinham, muitas agiam como se nada estivesse acontecendo enquanto outras pareciam esconder algo, não sei se é coisa de minha cabeça mas eu prefiro manter a semente da duvida.

Aproveitei que estava na rua e decidi passar em uma feira que ficava no quarteirão ao lado, fui até uma barraca de frutas para levar algumas maçãs para casa. Enquanto olhava as maçãs, que a proposito não estavam nada agradaveis de vista, eu ouvi uma conversa um tanto peculiar. Três individuos com vestes finas e bem coloridas, provavelmente eram bem caras, estavam conversando sobre um possível desastre?

- ...eu juro! O chão todo tremeu, meu acampamento quase desabou e meus cavalos ficaram agitados.

- Eu também senti! Estava vindo do norte para a feira de hoje, não sei dizer o que era mas parecia ser um terremoto.

"Um terremoto?" eu me questionava logo após comprar uma única maçã. Aquela informação me intrigou, terremotos costumam atingir uma area maior, a menos que seja em escala pequena, ou os terremotos que eu mesmo causo com minhas habilidades de Guraton, porém eu não senti nada daqui, nem Kuma sentiu. Era esquisito porém decidi seguir meu caminho comendo minha mação. Eu já havia saído da feira quando um chuunin apareceu me convocando para uma missão.

- Hiroki Senju, Capitã Hina lhe ch-... - Eu o interrompi por um momento.

- Me chame de Rompe Montanhas *mordida na maçã*

- Eerm... Rompe Montanhas?! Enfim, a capitã Hina lhe convocou para uma missão, uma de extrema importancia, compareça aos portões da academia hoje as 19:00.

Ele não me esperou responder e saiu rapidamente de minha vista. Fiquei animado por ser convocado por uma missão tão importante. Ainda não conheço essa Hina, mas eu estava ansioso.

[...]

Não demorou muito até o horario chegar, decidi chegar mais cedo por disciplina, esperei dar 18:30 e sai de casa. Preparei meus equipamentos e fiz meu caminho até a academia, cheguei 10 minutos antes das 19:00. Olhei em volta, caso já tenha alguem lá eu me dirigiria para me apresentar, caso não tenha eu apenas aguardaria pacientemente.

- Será que é algo relacionado a essa crise que estamos passando? - Eu me perguntava.

INFORMAÇÕES:

CONSIDERAÇÕES:

Batsuki não era chamado a uma missão há muito tempo — desde sua passagem a Silvermoon. Tinha aceitado que, devido aos problemas com a milícia que havia se infiltrado na vila, estava sendo boicotado. No entanto, naquele dia recebeu não só a ordem de missão, mas um aviso bastante claro que saltou aos seus olhos assim que começou a ler o pergaminho: ele seria o líder da missão. Essa é a responsabilidade de um ninja de elite, certo?, perguntou-se, lembrando como Shion havia tomado a frente da maioria das coisas em Silvermoon. Releu as informações contidas ali, encontrando mais detalhes sobre a missão em si — sobre a localização, a importância da Família Boldheart e também sobre a preocupação dos membros da Resistência. Amassou o pergaminho ao ler esta última informação. Mais uma vez precisaria enfrentar, muito provavelmente, pessoas que um dia prometeram proteger as pessoas…, ele estava cansado daquela situação.

Foi se arrumar com aquelas informações batendo em sua cabeça. Havia lido no último jornal mundial sobre as coisas estranhas ocorrendo na vila, contudo, não imaginava ser enviado numa missão sobre aquelas coisas. Após frustrar planos da milícia e bater de frente com alguns deles, achava que o manteriam longe dos seus problemas. Aquilo apenas o fazia se questionar quem era a tal Hina cujo nome estampava a ordem. Ela talvez não fosse parte da mesma colheita ruim. Terminou de se ajeitar, cobrindo-se num manto preto, e saiu de casa em direção à academia ninja ainda refletindo sobre aquelas coisas.

Assim que saiu de casa sua missão começou. Sua atenção redobrou aos arredores, mantendo-se calado como tinha costume de fazer, botando o capuz sobre a cabeça defendendo-o do vento e frio da época. Seguiu ao destino com calma, pois havia aprendido em suas missões passadas como a sabedoria popular podia ser muito importante. Ouviria conversas de vendedores, civis e até crianças. Na maior parte do caminho nenhuma lhe chamaria atenção… até que o nome da família Boldheart surgisse. Prestaria mais atenção para tentar saber mais sobre aquela família antes mesmo de se encontrar com eles — afinal, eles nunca contariam seus podres —, entretanto isso o levaria a dois homens num beco, o forçando a se encostar à parede, ouvindo-os antes de seguir viagem. Usando tudo que aprendeu na academia e em missões passadas, ele buscaria coletar os dados mais relevantes da conversa, incluindo, mas não apenas isto, o fato de que os empregados da família estavam com suas cabeças a prêmio por outra família, os Brandon; e conseguindo escutar bem a conversa ou não, ele buscaria seguir até a academia com cuidado e calma.

Sua caminhada o levaria à academia um pouco antes da hora marcada no pergaminho. Nos últimos metros de caminhada, não conseguiria deixar de pensar na enorme responsabilidade sobre seus ombros — liderar ninjas menos experientes era um verdadeiro desafio a alguém como ele. Assim que chegou já veria dois membros da equipe; um de cabelos espetados e outro de cabelos brancos. Ambos pareciam muito mais novos do que ele — tanto pela sua aparência quanto em sua idade real. Sinceramente, o de cabelos brancos mais parecia uma criança. Sabia da crise em Iwagakue, mas achava bizarro demais ver pessoas tão jovens sendo incumbidas de tarefas tão importantes.

Aquilo o deixou um pouco mais nervoso. Precisaria tomar cuidado para que eles não morressem; estava cansado de ter tantos caixões nos ombros. Por isso, ao ficar relativamente próximo deles, forçar-se-ia a demonstrar alguma simpatia, erguendo a voz e se apresentando aos dois: (e posteriormente aos que chegassem) — Muito prazer em conhece-los, sou Batsuki e serei o líder dessa missão — após falar isso já olharia em volta, em busca de mais ninjas envolvidos na missão. Esperaria a chegada de todos antes de começar a organizar a troca de informações entre eles, pois não conhecia absolutamente nada dos dois ali presentes e da última vez que isso aconteceu numa missão… ele quase morreu.

Considerações:

Particularidades Shinobi:

Bolsa de Armas:

Itens:

Sempre Ativo:

Soujirō se apresentou de forma simples, mas aquele sobrenome não dizia nada ao líder. Ainda assim, foi bom ver que ele tinha entrosamento com alguém. Não demorou para estarem todos ali. Mais dois integrantes haviam surgido. Hina, a menina de cabelos loiros e mechas vermelhas parecia muito extrovertida, chamando dois membros pelos nomes — os quais Batsuki ficaria atento para saber quem era a partir das suas reações —, sendo eles Soujirō e Rompe Montanhas. O outro ninja, de visual punk, não quis se apresentar, tampouco parecia muito familiarizado com os demais ninjas ali presentes. Isso significava que não estavam com uma sincronia próxima do ideal; enquanto três ninjas demonstravam experiência em conjunto, ele e outro, não. Soube de imediato que precisavam se entender melhor, uma apresentação de verdade ajudaria a ao menos terem os nomes bem definidos. E, no entanto, a movimentação da academia começaria antes disso ser possível.

Sairia da frente dos estudantes sem problema, permitindo-se ouvir a conversa deles, bem como o comentário do Hyūga. De certa forma, sentia saudades daqueles tempos, onde tudo se resumia em brigar com professores e colegas enquanto tirava boas notas…, mas ele não admitiria isso a ninguém. Ao primeiro sinal de uma fala sobre a Resistência, ele faria um sinal com os dedos — com a boca fechada e escondida — indicando aos ninjas do esquadrão que ficasse onde estavam e se moveria dentro de seu manto negro em direção àquelas meninas para abordá-las ainda entre os alunos. — Boa noite — começaria, aproximando-se delas, por mais sinistro que aquilo pudesse parecer. — Sou Mangetsu Batsuki e gostaria de ouvir mais sobre esses boatos da Resistência — falaria sem rodeios, exibindo um sorriso forçado. Queria conseguir ignorar aquele assunto, pois a missão não era sobre aquilo, sobre desaparecimentos, mas ele não conseguia ignorar o nome “Resistência”, não depois de tudo o que havia passado.

Conseguindo uma resposta das meninas que encerrasse o assunto logo as deixaria partir e retornaria ao ponto onde havia ordenado que os demais ficassem. Se algum deles tivesse ido atrás dele o chamaria num sinal novamente, sempre mantendo as bocas nas palmas das mãos fechadas e o mais escondido possível. Assim que estivesse reunido com todos iria indicar o topo de uma residência próxima e avançaria até ela usando alguns saltos básicos. Quando todos estivessem reunidos naquele terraço, finalmente respiraria fundo para começar a tentar o entrosamento.

— Nossa missão é bastante simples: investigar as terras da família Boldheart. Eles são responsáveis por boa parte do abastecimento da nossa vila e o maior temos no momento é a influência da Resistência em suas terras. Descobri também que eles possuem uma rixa com a família Brandon, ela até colocou um prêmio pelos empregados dos Boldheart — repassaria a missão com um tom de voz calmo, mantendo-se escondido dentro do manto, e adicionaria quaisquer informações obtidas na conversa com as garotas. — Para termos sucesso nessa missão é importante sabermos um pouco de cada um e das informações que possuem. Além de seus nomes, por favor, me digam suas principais habilidades e no que são realmente bons. Lembrem-se, somos aliados, não inimigos. — tentaria passar uma sensação de conforto a eles ao falar aquilo, pois entendia como podia ser difícil confiar nos ninjas da vila, ele mesmo não confiava na maioria e, por isso mesmo, não revelava as bocas em suas mãos com facilidade. — Conforme me apresentei vocês podem me chamar de Batsuki. Sou um ninja sensor, sendo assim posso detectar chakra alheio. Também sou usuário das naturezas do relâmpago, terra, fogo e explosão, sendo um especialista neste último — ele se apresentaria para incentivá-los, mas pararia por ali, esperando mais informações dos aliados naquela missão.

Considerações:

Particularidades Shinobi:

Bolsa de Armas:

Itens:

Sempre Ativo:

Rapidamente percebi vários de meus companheiros de time chegando. Primeiro vi Soujiro, esse cara insiste em me chamar de Nog, o que merda é um Nog? Não me parece um titulo para alguem tão importante e experiente quanto eu. Soujiro falou algo sobre agua mas nao prestei muita atenção pois ainda tentava raciocinar o que era Nog. Não demorou muito até outro chegar, esse parece ser mais velho que a gente, se apresentou como Batsuki e pelo visto é o jounin lider dessa missão. Também vi um carinha bem esquisito, sinceramente ele me deixava meio desconfortavel, parecia que ele não tinha sangue no corpo por sua pele ser tão pálida, e por fim chegou a menina que com certeza me ama... Hana.

- Hah, ai está você. Você não consegue viver longe do Rompe Montanhas, né? - Falei com ela, nao ligando para suas ofensas. Pelo visto Soujiro também gosta de entrar no clima das ofensas pois ele disse que eu costumo perder a cabeça.

- A verdade é que vocês têm sorte de me ter na equipe... todos sabem que eu sou melhor que voces, haha!

Não consegui concluir minha frase impactante pois as crianças começaram a sair da academia, assim dei espaço para elas passarem, enquanto isso ouvi algumas delas falando sobre algum Mark estar atrasado, ou algo da Resistencia, deixei Batsuki-sensei tomar a frente disso. Após isso me reuni junto com ele no topo de uma residencia, atento para que meus companheiros também venha junto, lá ouvi as instruções do lider da equipe. Também ouvi o cara esquisito que se apresentou como Jin falar algo sobre algum sumiço de mineradores, sinceramente não sei como isso será útil a missão, me parece uma informação vaga.

- Eu me chamo Hiroki Senju! Sou um mestre no uso da liberação de terra, além disso consigo criar poderosos tremores e terremotos com uma habilidade especial pelo uso do chakra Doton, chamado Guraton. Consigo também diminuir e aumentar o peso das coisas, por conta desse conjunto de habilidades eu sou conhecido como O GRANDE ROMPE MONTANHAS! - tive que enfatizar essa ultima parte com uma pose brilhante enquanto apontava para meu dedo com o polegar. Após isso peguei um dos pirulitos em meu bolso e após desembrulhar coloquei na boca.

INFORMAÇÕES:

CONSIDERAÇÕES:

As informações obtidas ficaram suspensas na cabeça dele — sobre os boatos na academia, sobre as habilidades de cada ninja de seu time e, principalmente, sobre a possível imortalidade. Havia conhecido um ninja aparentemente imortal antes, aquele homem-serpente em Silvermoon, será que ele também era um desses fiéis? Não conseguiu deixar de notar a existência de um Senju, tal como Chozen, mas este não falava sobre habilidades com madeira e sim alto domínio do doton, além de algo chamado de guraton. Já a menina parecia a menos interessada em dar informações, embora cortes pudesse significar diversas coisas. Soltou um suspiro ao fim das apresentações, passando os olhos em direção as ruas que começavam a esvaziar. Tinha a impressão de conhecer aquele Mark. Talvez ele fosse um problema, mas ele não podia levar aqueles jovens ao risco de lidar com a própria vila naquela missão, todas as vezes que fez isso se arrependeu e pessoas acabaram mortas; ele não podia arriscar.

— Por favor, não me chame de Kabum-Senpai — pediria. — Eu ainda quero saber mais sobre essa tal “imortalidade” — diria ele olhando para o punk, relembrando da cena grotesca do homem-serpente. — Mas antes precisamos saber de suas habilidades, Soujirō-kun — pediria, esperando que ele respondesse ou não, apenas alguns instantes, antes de seguir: — Precisamos ter mais informações de como isso funciona e quais seus limites da sua imortalidade, porém, conte isso durante a caminhada, Jin-kun — anunciaria se posicionando e sinalizando com os dedos para acompanharem-no sobre os prédios em saltos, torcendo que o jovem contasse as informações, para irem em direção aos portões e, devidamente autorizados pela finalidade da missão, seguirem a jornada. Caso obtivesse conhecimento dos poderes oculares de Soujirō o colocaria como a última pessoa da fila e ordenaria usar a habilidade para mantê-los a par do que ocorresse atrás, do contrário, apenas deixaria escolherem suas posições.

— Hiroki-kun — chamaria a atenção assim que passassem dos portões, fazendo o selo do tigre para expandir sua detecção de chakra. Isso o faria sentir o peso das grandes reservas do garoto e da garota, ficando impressionado e até um pouco assustado, mas não era a primeira vez, o mesmo ocorrera em Silvermoon, portanto bastou acalmar a respiração para seguir em frente, além de, neste instante, tentar marcar a assinatura de chakra de cada um deles. — Você disse sobre aumentar e diminuir o peso das coisas, como isso pode ser aproveitado em combate exatamente? — seu questionamento era pensando no futuro, afinal, ele não era assim tão veloz, mas acreditava que podia ser ajudado com aquilo se precisasse.

Tendo sido informado ou não, seguiria viagem atento com sua detecção de chakra e conhecimento da assinatura de cada um da equipe, se a conseguisse. Estava atento, mas também esperando respostas e perguntas.

Considerações:

Particularidades Shinobi:

Bolsa de Armas:

Itens:

Sempre Ativo:

Jutsu Passivo (1/2):

Por um período de tempo eu voltei a atenção para Jin, o encarei por alguns segundos não me preocupando se ele perceberia ou não. Sinceramente esse cara é esquisito, e agora que me toquei que ele informou ser imortal. Imortal? Isso sequer é possível? Ele parece defunto que acabou de ser retirado de um caixão. Dei uma breve olhada para Hana para tentar deduzir o que ela estava pensando, mas pelo jeito que ela é com certeza deve estar buscando uma forma de contar alguma outra mentira.

- Ei, Hana, tenta não ficar muito atrás de mim pra não comer poeira, hehe... - Esperei o Batsuki-sensei perguntar ao Soujiro suas habilidades e, independente de ele responder ou não, assim que o Kabum-sensei prosseguisse eu o seguiria logo atrás. Me manobrava de prédio em prédio saltando acima de seus telhados. Enquanto saltava pelas residencias eu dei uma breve olhada para trás em direção a academia, ainda mentalizava o que havia ouvido sobre esse Mark e a resistência, por que será que Batsuki-sensei não decidiu investigar? Eu estava prestes a pergunta-lo mas logo tive meus pensamentos interrompidos pela dúvida sobre minhas habilidades de redução de peso.

- Bem, a que eu mais utilizo é a habilidade de redução de peso, ela reduz drasticamente o peso de objetos permitindo um melhor manuseio, utilizei ela para tornar o meteoro mais leve. Quando usado em pessoas ou seres vivos isso torna eles mais rápidos porém mais fracos fisicamente. Quando eu uso em mim mesmo eu consigo flutuar, e controlando a intensidade de meu peso consigo até mesmo voar...

Eu não me importava em expor essas habilidades, sinceramente é bom eles saberem o quanto sou habilidoso. É o que eu sempre digo, eles têm sorte de me ter na equipe.

- Já a habilidade de aumentar o peso faz o contrario, te deixa mais lento porém mais forte, dependendo da intensidade posso deixar tão pesado que a pessoa mal consegue se mover.

Continuava seguindo o sensei, porém após algum tempo dito essas informações eu decidi perguntar sobre o Mark.

- Batsuki-sensei, por que não fomos investigar o Mark e o possível desaparecimento dos estudantes?

INFORMAÇÕES:

CONSIDERAÇÕES:

Conhecer os aliados era extremamente importante — aprendera com Shion. Por isso, deu atenção aos detalhes expostos por cada um dos membros, mas sempre indicando o caminho mais iluminado para seguirem, munido de sua técnica de sensoriamento e dos olhos de Soujirō, ele achava que ficariam bem durante a viagem. O imortal, no entanto, aparentava ser alguém perturbado demais para confiar numa missão — e a menina estava determinada a tirá-lo do sério. Batsuki tentaria se acalmar com uma puxada funda de ar. Dentro dele já poderia sentir aquele chakra vermelho se agitando, batendo contra seu estômago, querendo sair na forma de palavras ofensivas vomitadas como se ainda tivesse treze anos. No meio disso, porém, o suposto imortal contou detalhes sobre aqueles poderes e como utilizava sacrifícios para mantê-los — e isso não o deixou mais confiável, ao contrário, apenas fez com que Batsuki tivesse certeza que não devia confiar naquele ninja de nenhuma maneira. Ele então decidiu se focar nas perguntas deles sobre o outro caminho possível, na esperança de isso ajudá-lo a não perder a cabeça.

— Nossa missão não é essa — falaria de forma direta. — Por mais que eu entenda a gravidade disso, se fugirmos da nossa missão original muitas vidas podem acabar sendo perdidas — sua voz sairia pesarosa, lembrando das pessoas cujas vidas foram ceifadas nas montanhas, assim como em Kayn e em Orquídea, outras vítimas de suas travessuras adolescentes e dificuldade em respeitar ordens. Olhando para aqueles ninjas o acompanhando tinha a impressão de que, talvez, todos os adolescentes fossem um pouco inconsequentes. — Se eu notar a necessidade de investigarmos Mark iremos fazer isso. Por enquanto mantenham o foco na nossa missão.

Falaria aquelas coisas cinco minutos antes de chegarem no destino, esperando que todos entendessem sem que ele precisasse dar mais motivos. Detestaria ter que explicar como havia ninjas traidores no meio do quadro de ninjas e que isso podia carregá-los a sete palmos do chão. Quando por fim chegassem no destino, a situação não seria menos surpreendente ao ninja. Já conseguiria ver o interior da fazenda por causa dos danos feitos à entrada desta; uma porta derrubada e a outra, danificada.

Sinalizaria com os dedos para os membros do time ficarem em alerta e pararem, acompanhado de uma olhada a Soujirō, indicando os próprios olhos, para que o ninja usasse suas habilidades oculares na busca de quaisquer coisas. Não obstante, se agacharia no mesmo instante, tocando o indicador no chão para ampliar sua concentração na técnica sensorial e varrer o máximo do ambiente que podia atrás de assinaturas de chakras não pertencentes a eles — e se localizasse alguém, logo indicaria ao grupo a posição. Feito isso tudo ou não, assim que ouvisse os primeiros barulhos incomuns, caberia a ele tomar uma decisão. Se estivesse sozinho isso não teria nenhum peso. Bastaria avançar sem pensar muito a respeito, mas com outras pessoas envolvidas precisava tomar cuidado.

Dali seguiria com duas linhas possíveis; a) se tivesse captado algum chakra dentro do seu alcance e/ou Soujirō tivesse anunciado a presença de alguém, ele deduziria estar relacionado àquele barulho; b) se não tivesse captado chakra algum dentro de seu alcance e nem Soujirō tivesse anunciado a presença de alguém, ele deduziria se tratar de alguma outra coisa. Sinalizaria com os dedos para que se organizassem em duas duplas: Soujirō & Hina e Jin & Hiroki. Com os movimentos das mãos, ele os mandaria invadir o terreno e irem investigar o interior. Após isso, faria com que a boca numa das mãos mordesse a si mesmo para tirar um pouco de sangue e invocaria um dragão pequeno — a primeira que conjurou na vida — para acompanhar o imortal e o Senju, pois ela detinha poderes sensoriais e estaria pronta para avisá-los dos riscos.

Caso se separassem, ele seguiria em direção aos barulhos que, com atenção, buscaria notar estar vindo do lado externo da fazenda; portanto, longe de perigo para os ninjas. Estava pronto para um combate se necessário.

Considerações:

Particularidades Shinobi:

Bolsa de Armas:

Itens:

Sempre Ativo:

Jutsus Ativos:

Jutsu Passivo (1/2):

Pina: 500/500 280/400

Descrição:

Jutsus Passivos (2/2):

A trajetoria junto com minha equipe foi cheia de peculiaridades, eu já me acostumei com a loucura de Soujiro, e as ofensas e ameaças de Hana soavam como músicas para meus ouvidos, sinceramente eu acho que esse desequilibrio de personalidades é o que mantinha nosso time equilibrado, o centro disso tudo é o Tsuchikage-sensei, que para piorar ainda permitiu o consumo de bebida para a gente, isso por um lado é até engraçado, se não fosse por Jin. Durante toda trajetoria pelos caminhos montanhosos eu mantinha meus pensamentos no que ocorreu alguns minutos atrás, parecia ser um ataque de ansiedade, uma crise ou trauma, independente do que for isso só mostra que ele é instavel, não confio nele, essas crises podem ser gatilhos para um acidente no time, e o que merdas ele quis dizer com "Eu não queria fazer aquilo"? Eu realmente preciso ficar atento a ele.

[...]

Finalmente chegamos no portão do que deveria ser a fazenda, porém se eu me lembro bem fazendas possuem pessoas, animais, vida... e esse lugar está desolado. O som do portão rangendo era irritante, parecia que as portas haviam sido destruidas, será que isso foi efeito do possível terremoto que eu ouvi aquelas pessoas falando hoje na feira? Eu estava prestes a informar sobre o evento, até que ouvi os barulhos metalicos e passos de algo que vinha de fora da propriedade, olhei para Batsuki-sensei e notei os sinais, aprendi a maior parte desses sinais na academia, e os outros aprendi pela minha experiencia e missões. Vi Batsuki fazendo algo no chão, ele disse ser um sensor, certamente isso tem algo a ver com sua capacidade de sentir, ele deve estar tentando detectar algo e isso faz sentido devido ao fato de ele pedir para Soujiro, com sinais, para checar a area já que Soujiro disse agora a pouco que podia ver chakra com seus olhos.

As informações seguintes foram cruciais, fomos divididos em dupla, Soujiro e Hana ficaram juntos, eu e Jin também. Fiquei aliviado por estar com Jin, ele é uma ameaça a meus companheiros, eu sou o mais ideal para lidar com ele afinal de contas sou o grande Rompe Montanhas. O dragão que Batsuki-sensei invocou ficou no ombro do maluco devoto desse tal de Fashin ou sei lá oque, e logo em seguida partimos para dentro da fazenda, assim como indicado pelo sensei. Pelo visto ele tentará descobrir o que eram esses sons sozinhos.

Eu decidi tomar a frente e guiar Jin, me apressei na expectativa de que ele me acompanharia, não comentei nada por enquanto, apenas fiquei pensativo porém sempre atento ao meu redor. Me dirigi a um dos celeiros, parando de forma sorrateira do lado de fora, na lateral dele, em seguida me virei para Jin logo após ouvir seu comentario sobre imortalidade ser mais forte e blá blá blá, isso não me interessa, entrou num ouvido e saiu no outro.

- Escuta... - falei baixinho, quase sussurrando, mas audivél para ele. - Eu pouco me importo com esse papo de imortalidade, você parece ser instavel e explosivo, isso é uma ameaça para meus amigos. Soujiro e Hana fazem parte de meu time, eles são meus amigos, e é meu deve proteger eles, não deixarei que nada que você faça prejudique eles, Isso, senhor imortal, é mais forte que a sua imortalidade. - Espero que tenha deixado claro que não deixarei que suas crises instaveis seja uma ameaça para eles. Por fim, independente dele responder ou não, voltei a caminhar sorrateiramente até a entrada. Olhei para ele e fiz um sinal com as mãos indicando para olharmos dentro do celeiro de forma sorrateira. Busquei seguir para dentro para investigar o local, passando os olhos pela area e também buscando algo que pudesse ser util para iluminar. Caso não tenha nada, sinalizei para irmos para a proxima residencia, seria uma casa de trabalho, também indiquei para olharmos a area, sempre atento a sinais de ameaça ou suspeitas, porém também procurando algo que pudesse ser util para ajudar na visiblidade, ou até alguma outra ferramenta ou equipamento que lhe chame a atenção.

Sua busca continuaria olhando uma residencia após outra, sempre atento e sorrateiro junto com o Jin. Vez ou outra ele parava para se comunicar com sussurros ou sinais, indicando a area onde irão procurar ou para caso Jin tenha algo a comunicar sobre a investigação.

- Isso é estranho... o lugar parece deserto. Hoje ouvi que teve um terremoto proximo a essas regiões, será que tem algo a ver com isso? - Comuniquei a Jin, com sussurros enquanto fazia a investigação. Puxei também um pirulito do bolso e coloquei na boca, isso me ajuda a me manter focado.

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Os primeiros minutos dentro da fazenda foi tranquilo, chegamos no grande celeiro e a iluminação estava cada vez mais precária, olhei para Jin, busquei não manter muita distancia, não sabia o que nos esperava e fica proximo era útil, além disso o dragão que Batsuki-sensei invocou estava em seu ombro, nao queria arriscar ficar muito longe deles. Me aproximando do celeiro pude ver as portas de madeira, ao meu toque a porta se abriu facilmente e, olhando mais de perto, pude ver as rachaduras nas paredes.

- Jin, realmente acho que isso tudo possa ter algo a ver com os tremores que eu ouvi falar. Tenha cuidado, se realmente foram tremores a construção pode estar frágil. - Qual é, todos sabem que eu sou o melhor quando se trata de tremores e rochas, sei quando algo esta prestes a desmoronar, eu mesmo já fiz várias avalanches quando eu era mais novo, subia nas montanhas e fazia rochas desabar com minhas tecnicas doton. Preciso ter cuidado aqui, não quero ser soterrado em um lugar frágil.

Identifiquei uma estante com ferramentas e equipamentos, me aproximei mais vendo um capacete que parecia ter uma lanterna, tentei pegar porém no mesmo instante senti o tremor no ambiente. O que temia aconteceu? Olhei para Jin para tentar calcular sua distancia, eu tinha que pensar rápido pois sabia que as chances de um desabamento eram altas, ou quase certa, eu suspeitava disso desde o inicio, e essa suspeita se tornou certa logo a seguir. Vi o batente da porta desabando e a saída sendo obstruída. Já era. Era agora ou nunca. Naquele momento as paredes estavam sendo desmoronadas e eu percebi o chão tremendo cada vez mais, aquilo iria desabar, foram menos de 2 segundos até estarmos com os pés no meio do ar, foi o tempo suficiente para eu moldar o chakra doton dentro de mim e liberar uma enorme quantidade de terra quase que instantaneamente de minha boca que se formou tão rápido quanto foi invocada assumindo uma aparencia humanoide de 8 metros usando o jutsu Doton Goremu, eu já estava em suas mãos rochosas enquanto sua outra mão iria ao encontro de Jin na tentativa de agarra-lo, pelo tronco na região da cintura e abdomen, enquanto todos os três (Eu, Jin e o Golem) estavamos caindo, porém eu e Jin estavamos cada um em uma das mãos da enorme criatura de pedra. No mesmo momento em que Jin foi pego pelas mãos do golem pude ver os escombros caindo do teto, estava tudo desmoronando sobre nós. Ali só me restava confiar que Jin podia fazer algo para conter os escombros.

Independente de Jin segurar ou não todos os destroços caindo sobre nós, usaria o jutsu de Doton Keijuugan para tornar o Golem mais leve e assim não sofrer tanto com o impacto da queda. Ao atingir o chão, o golem cairia como uma rocha, porém bem mais leve, flexionando os joelhos para amortecer a queda, levantando pouca poeira devido a seu pouco peso, eu estava na esperança dos escombros terem sido evitados, porém caso não sejam, usaria as mãos do golem para me proteger, a mim e a Jin.

Ao fim de tudo eu olharia em volta, indo até os ombros do golem enquanto tentaria dar um vislumbre em volta, esperando que haja iluminação suficiente para ver algo

- Jin? Está tudo bem com você? - Eu falava, mexendo o pirulito na boca tentando manter o foco.

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