Hakuryuu acordou em uma manhã ensolarada, pronto para aproveitar seu dia de folga e se deliciar com o café da manhã. No entanto, ao que abriu a geladeira, simplesmente não pode acreditar no que viu:
— Não deixaram nem margarina para trás?!?! — indignado e boquiaberto, observou o estado desértico do dos compartimentos.Absolutamente tudo tinha sumido da geladeira. Bem, não a garrafa de água, mas naquela situação, com o estômago roncando, ele não estava nem um pouco aí para a ideia de ficar hidratado. Ele queria comer, encher o bucho, papar, devorar um belo café da manhã. Enfim, qualquer coisa que pudesse tampar o buraco que crescia em seu estômago servia.
Incapaz de aceitar a realidade, o garoto irritado pela fome começou a revirar os armários em busca de qualquer coisa comestível. Seu insucesso não demorou tanto assim, mas ao abrir a última das portas da dispensa, o que pode encontrar foi apenas um saco de pães enfurnado bem num canto escuro da prateleira. Ele se recusou a acreditar que era só aquilo que tinha em casa. No entanto, o monstro em seu estômago, cada vez mais barulhento, simplesmente não lhe deu opção. Sentiu-se praticamente ameaçado: não sairia dali para resolver aquele pepino se não comesse pelo menos um pouco.
Conformado — e inconformado com a situação toda —, Haku alcançou o pacote e, após tirar o araminho irritante, deu algumas mordidas na fatia de pão. Enquanto mastigava o treco seco, quase lacrimejou: que tipo de patife come tudo e não deixa nada para trás? Não, na realidade a pergunta mais sensata a se fazer era “quem era o patife”. Quem dos seus pais tinha cometido tal atrocidade, arruinando completamente aquela manhã de fim de semana?
Enquanto mordia mais uma fatia com um forte quê de indignação, Kin começou a zanzar pela casa. Não era o normal, mas quem sabe não encontrasse um dos dois? Afinal, a situação das compras da casa é que com certeza não eram normais. Se algo tão atípico tinha acontecido, talvez o culpado estar por ali também não fosse algo tão improvável assim. No entanto, falhou miseravelmente em sua busca.
Segurando o saco na outra mão, já tinha terminado sua terceira fatia quando parou em um dos corredores principais da casa. Com o olhar desolado e perdido no horizonte, o garoto já calculava sua rota até o mercadinho mais próximo para arrumar algo decente. No entanto, como costumava ter uns hábitos automáticos e bem repetitivos, sentiu algo de diferente em um dos pontos do corredor que costumava parar antes de realmente concluir a checagem das chaves para sair de casa.
— Ué… Geralmente não venta aqui… — após o certo frescor no rosto, os olhos do rapaz imediatamente cerraram em estranheza.Não estava pensando especificamente em nada, mas apenas fez o óbvio: seguiu o sentido do vento. Ele sabia para onde estava indo, mas a situação lhe era tão exótica, que sequer tinha formulado uma ideia para explicar a brisa. E bem, o resultado não poderia ter sido mais óbvio: alguém tinha deixado a porta arreganhada.
— Aha, mas é muita folga mesmo… — balançando a cabeça em total desaprovação, amarrou o bendito araminho no pacote e o deixou sob uma pequena mesa próxima da saída. De uma gaveta, tirou sua carteira e alcançou a sua cópia da chave de um dos bolsos. Comeram tudo, não fizeram compras e ainda deixaram a casa toda arreganhada? Um absurdo. Mas sabia que, se não fizesse as tarefas domésticas decentemente ali, geralmente ninguém fazia. Por isso, meio que se contentando em um suspiro longo, dirigiu-se para o lado de fora. Com a porta sendo um pontapé para que ele fosse até o mercadinho logo, ele apenas pensou em sair e fechar a casa na saída.
Todavia, outra surpresa aconteceu: a fechadura não estava funcionando. O miolo estava soltinho, soltinho. Não era chaveiro, não fazia um pingo de ideia do que estava acontecendo ali. Mas algo lhe dizia que seus pais não eram os culpados por aquele sumiço de comida. Será que tinham arrombado a porta?
“Mas… Só para roubar comida?” — com uma cara de estranheza, o rapaz refletiu. Bufando ainda mais do que antes, Haku desistiu e voltou para dentro. Alcançou o contato de um chaveiro qualquer e discou. Não estava com muita paciencia, por isso rapidamente explicou a situação, indicou seu endereço e disse que estava para sair.
— Mas e a chave nova? — confuso do outro lado, o chaveiro indagou.— Esconde em baixo do vaso na direita da porta, que quando eu voltar eu pego — já meio sem paciência, não foi preciso mais do que um “certo” meio acanhado para que desligasse com pressa.Então, conforme o previamente combinado, deixou o valor em ryos dentro da gaveta do móvel próximo da saída. Assim como ele saberia onde procurar pela chave, o chaveiro saberia onde procurar seu dinheiro. Ainda neurótico, esperou uns minutos para que a casa não ficasse tanto tempo sozinha entre sua saída e a chegada dele. Porém, ao que se lembrou daquela enorme pedra no sapato do seu fim de semana, sua paciência evaporou rapidinho, fazendo com que metesse o pé para fora de casa no ato.
Ele não era nenhum rastreador profissional, mas o ladrãozinho também não parecia nada esperto. Porque o safado tinha saído da casa já comendo o que tinha roubado, algumas embalagens e restos de comida acabaram ficando para trás. O chuunin enfezado apertou o passo e, mais ou menos, de quarteirão em quarteirão encontrava pelo menos uma ou duas embalagens de coisas que sabia ter em casa.
Após um tempo de caminhada, percebeu que o rastro chegava ao fim bem na entrada de um beco à sua direita. Cerrando os olhos, pensou em ir até lá silenciosamente para dar uma espiada. Contudo, o próprio meliante não demorou a deixar o lugar. Com um sorrisinho de quem estava de barriga cheia — ao contrário de Hakuryu, que stava muito mal-humorado, por sinal —, o sujeito alto, de costas largas e braços fortes saiu de seu esconderijo. Inicialmente, Kin babou um pouco pro… Bofe… Porém, não demorou a identificar uma das toalhas de mesa da sua casa sobre o seu ombro, servindo de trouxa para os itens roubados.
— Hey!! Ninguém te ensinou a, sei lá... Não invadir a casa dos outros?!? — com os olhos pegando fogo, Hakuryuu aproximou-se com passos pesados.O fortinho fora definitivamente pego de surpresa. Ele não fazia a mínima ideia de quem Kin era. Mas, porque sabia exatamente o que tinha feito, seus olhos se arregalaram. Em meio à sua hesitação em falar, Kin achou que ele iria pedir desculpas e devolver a comida mais:
— Pô, não dá pra ver que eu tô em bulking, meo?No entanto, a forma abobada como o sujeitinho respondeu só fez o chuunin ficar com mais raiva ainda. Himbo gato ou não, não iria sair barato acabar com a tranquilidade matinal do seu fim de semana. Enquanto o ladrão padrão olhava para ele com uma certa cara de súplica, Haku apenas continuou se aproximando lentamente, com o rosto baixo. Então, ao que revelou seus olhos cheios de sangue, uma enorme mão de areia dourada surgiu do chão e estendeu-se na direção do meliante. Ele não tinha um pingo de noção do que o cara estava falando. Só sabia que era agora mesmo que ele ia para a delegacia.
Todavia, para a surpresa de Kin, o cara não só era bem forte e, tsc… Super definido, como também era rápido. Com um sorrisinho convencido — que, aliás teria desmontado Hakuryuu, fosse outra a situação —, ele se afastou do trajeto da mão em um piscar de olhos. O chuunin arregalou os olhos em susto e, antes que pudesse reagir, o ladrãozinho saiu saltando em alta velocidade pelos prédios da vila.
Kinsetsu até tentou alcançá-lo, mas físico realmente não era o seu forte. Após perder o fôlego para não perder o fujão de vista, rapidamente tentou remediar com alguns selos de mão. Fazendo um barco dourado surgir sob seus pés, logo o ninja alçou voo em uma velocidade que rivalizava até mesmo à do ladrão safado.
Durante a perseguição, Hakuryuu até chegou a pensar algumas vezes no que faria quando pegasse ele. Porém, tinha uma autoestima a prezar e, por isso, limitou-se a imaginar a atividade de prendê-lo e levar às atividades competentes.
Felizmente, Kin parecia ser bem mais resistente que o perseguido e, por isso, ao que atingiram uma construção quase nos limites da vila, ele encontrou uma brecha em meio ao cansaço do alvo. Aproximando-se num quase rasante, fez uma nova mão dourada surgir. Agarrando o fujão por completo, jogou-o contra um monte de areia em uma das calçadas por ali. Atordoado, ele permaneceu enterrado por algum tempo.
— Da próxima, em vez de toda essa palhaçada… — enquanto se abaixava do barco para arrancar a trouxa de comidas roubadas do safado, hesitou um pouco. — Tsc… Ai, só me liga — sem paciência, ajeitou o cabelo atrás da orelha e voltou a alçar voo.Voando no sentido de casa, deixou o sujeito para trás, sem mais nem menos.
Palavras: 1501
HP: 550 | 550 — CH: 472 | 625 — ST: 2 | 5* — Sakin Própria: 3000 | 3000 un. — Sakin Ambiental: 410 | 500 un.
Legenda:
Falas: — Texto — descrições. | Pensamentos: "Texto" — descrições.
- Resumo:
Hakuryuu acorda faminto e descobre que toda a comida de sua geladeira desapareceu. Com apenas um saco de pães na despensa, ele investiga a casa e percebe que a porta estava aberta. Chamando um chaveiro, Hakuryuu enfrenta a frustração de não conseguir sair de casa imediatamente. Enquanto espera, ele encontra restos de comida deixados pelo ladrão e decide seguir o rastro. Após uma perseguição intensa, Hakuryuu confronta o ladrão e recupera a comida roubada. Embora tenha o nocauteado, por razões misteriosas — ou nem tanto assim —, Kinsetsu acaba não conseguindo reunir forças para levá-lo até as autoridades. Sendo assim, contenta-se em recuperar a trouxa com o restante da comida roubada e voltar para casa.
- Observações:
- Acho que não faz muita diferença, mas considerei que a perseguição, por ser um pouco mais comprida, durou o equivalente a 2 turnos. Assim, jutsus de duração maior que um turno consumiram seus valores de manutenção.
- Por esse mesmo motivo, também considerei 2 turnos de stamina.
- Considerando a Perícia Elemental, duas manipulações C e o Jutsu B, no total gastei 20 + 20 + 75 + 38 de CH e 30 + 30 + 30 un. de Sakin Ambiental.
- Jutsus:
Nome: 太陽船 Taiyō Fune [Barca Solar]
Classificação: Ninjutsu; Yūgōjutsu;
Requerimentos: Jiton — Forma: "Sakin"; Fūton; Bom/Grande Controle de Chakra;
Rank: B;
Selos: Boi → Cobra → Dragão → Pássaro;
Custo: 150 CH e 30 un. ao ativar; 75CH/Turno para manter;
Alcance: 20m;
Duração: 3 Turnos; Cooldown de 1 Turno;
Descrição: Inicialmente, Hakuryū junta uma quantidade de sakin, dando-lhe um formato elíptico, plano na face superior e abaulado na face inferior, lembrando muito uma espécie de prancha ou barco fino. Possuindo até 12,57 m² (área de uma circunferência com 2 m de raio), o equivalente a uma elipse com eixos de 8 m e 2 m de comprimento, reforçar essa plataforma com chakra possibilita carregar pessoas em sua face superior. Então, graças a uma espécie de massa de sakin flutuante, Hakuryū tornar-se capaz de sustentar e movimentar o barco em pleno ar. Apesar de também ser possível manipular o barco em si, o que normalmente propele o barco é uma massa de sakin fluidizada por fūton. A passagem de um fluxo de ar por entre as partículas da areia de ouro confere à sakin um aspecto muito semelhante ao de água ou de outros líquidos, além de um pouco mais de velocidade. Sendo assim, ao manipular essa sakin fluida para acompanhá-lo, Hakuryū pode fazer com que seu barco boie em pleno ar, tornando-a capaz de voar. Ademais, com a intenção de evitar eventuais quedas, Hakuryū também pode manipular a sakin da pequena prancha para envolver e prender membros ou outras partes do corpo.
Regras Especiais: Por ser movido por sakin liquefeita, mais fluida, o jutsu possui uma velocidade equivalente ao ninjutsu do usuário somado aos bônus de +2 m/s, provenientes da sakin flexível, e de +1 m/s, proveniente do fūton incorporado.
Velocidade: 30 m/s (Nin 5) + 2 m/s (Sakin) + 1 m/s (Yuugojutsu fuuton) =
33 m/s
- Databook:
[05] Ninjutsu | [00] Genjutsu | [00] Taijutsu | [04] Inteligência | [01] Força | [03] Velocidade | [02*] Stamina | [03] Selos
| Total [18*] |
- Jiton — Sakin:
• A velocidade dos materiais será de acordo com os pontos em Ninjutsu do usuário, no entanto seguirá uma limitação de acordo com a regra de velocidade em ninjutsu
não podendo jamais ultrapassar a pontuação de velocidade de 2 pontos/ranks acima em comparação ao rank do ninjutsu ou manipulação usada. Por exemplo:
uma técnica rank C poderá alcançar a velocidade de, no máximo, uma técnica rank A.
Limite de Velocidade de Ninjutsu/Fuuinjutsu:
Rank E: 10m/s.
Rank D: 14m/s.
Rank C: 18m/s.
Rank B: 22m/s.
Rank A: Ilimitado.
Rank S: Ilimitado.
Pontos & Velocidade (Ninjutsus)
Ninjutsu01 Ponto: 6m/s.
02 Pontos: 12m/s.
03 Pontos: 18m/s.
04 Pontos: 24m/s.
05 Pontos: 30m/s.06+ Pontos: +6m/s por ponto.
Ninshū (valores acumulativos)08 Pontos: +1m/s.
09 Pontos: +2m/s.
10 Pontos: +3m/s.
Jiton: Todas as técnicas de Suna têm +125 pontos de defesa, as de Satetsu têm +150 pontos de defesa e as de Sakin têm +175 pontos de defesa quando usadas de maneira condensada (ou seja, endurecida). Quando não usada endurecida, mas flexível (para movimentos), as areias possuem bonificação de velocidade, sendo +4m/s para Suna, +3m/s para Satetsu e +2m/s para Sakin. O chakra das areias adicionado a armas aumenta seu poder defensivo em +75 para Suna, em +100 para Satetsu e em +125 para Sakin quando usado de maneira condensada (ou seja, endurecida), e só pode ser usado através das regras do Chakra Nagashi. O chakra das areias imbuído em mãos/pés aumenta a resistência do(s) membro(s) do usuário em +75 para Suna, em +100 para Satetsu e em +125 para Sakin quando usado de maneira condensada (ou seja, endurecida), e só pode ser usado de acordo com as regras e os requerimentos de Nintaijutsu de rank equivalente ao do golpe a ser desferido.
Força dos Jutsus:
Rank E: 00.
Rank D: 30.
Rank C: 60.
Rank B: 120.
Rank A: 240.
Rank S: 480.
Mortal: 960.
Rank --: 90.
• As técnicas usando os materiais consomem, além do chakra, uma quantidade da ferramenta de acordo com a tabela de consumo:
Custo de Chakra
Genin & ChūninRank E: 00.
Rank D: 20.
Rank C: 40.
Rank B: 80.
Rank A: 140.
Rank S: 200.
Mortal: Variável.
Rank --: 100.
Custo de Sakin
Rank E & D: 10Un.
Rank C: 30Un.
Rank B: 50Un.
Rank A: 100Un.
Rank S: 200Un.
• Será possível utilizar a areia do ambiente para criação de jutsus & afins — evitando o gasto do próprio recipiente —, no entanto será limitado a no máximo 100Un de areia por turno retirada do local, e, nesses casos, a velocidade não receberá nenhum acréscimo adicional, mantendo-se de acordo com as limitações da regra de velocidade de ninjutsu. O limite máximo de areia que pode ser retirada do local é de 500Un, zerando caso troque de tópico. A regra não anula a lógica do ambiente, dessa forma não é possível retirar areia de um lugar onde não a tenha, como por exemplo: retirar areia da neve.
- Manipulação Elemental:
• Primariamente, o consumo e a força de uma manipulação se limitarão a, no máximo, rank C. No entanto, a força e a complexidade dessa manipulação poderão aumentar através dos mesmos buffs que aumentam o poder de técnicas normais (como, por exemplo, Maestria Elemental, Habilidade/Especialidade em Ninjutsu, Bom/Grande Controle de Chakra, etc.), limitando-se a atingir, no máximo, rank A.
• Os elementos manipulados só podem pertencer ao próprio personagem ou ao ambiente; nunca podendo-se manipular elementos utilizados por terceiros.
• Manipulações somente poderão ser criadas a partir do usuário, jamais à distância. No entanto, no caso de elementos em abundância no ambiente, como um lago próximo, uma tocha, a terra ou mesmo uma ventania extrema, será possível que o usuário manipule esse elemento à distância, desde que o mesmo esteja a, no máximo, 5 metros.
• O alcance máximo de uma manipulação varia de acordo com o rank que a mesma atingir: rank C não pode exceder 20 metros a partir do personagem, rank B não pode exceder 25 metros a partir do personagem e rank A não pode exceder 30 metros a partir do personagem; sendo que não há possibilidade de influência de quaisquer buffs para esses alcances. Já o volume será considerado a partir do bom senso, ou seja (e por exemplo), mesmo que a água de um lago seja manipulada, é impossível ao usuário criar inundações, apenas correntezas.
• As manipulações serão limitadas a duas por post, não entrando na contagem de Jutsus por Turno de Batalha. Tal limite significa duas utilizações gerais, com as seguintes especificações: a) constituição de até cinco materiais básicos (como plataformas, combustões, rajadas de vento, etc.) e/ou b) duas constituições mais complexas (como ondas, emissão elétrica e afins).
• Os elementos utilizados no post deverão conter suas descrições (como ocorre com os Jutsus utilizados) nas considerações.
• Manipulações também só passam a gastar Stamina caso sejam utilizadas como rank B ou superior.
- Qualidades e Defeitos:
+ Perícia Elemental - Sakin [0] (-50% CH em Sakin)
+ Prodígio - Inato [3]
+ Grande Durabilidade - Inata [1]*
+ Bom Controle de Chakra [2] (-15% CH em Jutsus Gerais)
- Código de Honra: Humanitário [2]
- Vício - Álcool [2]
- Arsenal:
Bolsa de Armas [20]- 5 Shurikens [5]
- 5 kunai [5]
- 15 m de Fios de Aço [3]
- 4 Kibaku Fūdas [1]
- 3 Hikaridamas [3]
- 3 Kemuridamas [3]
- Aparência: