Aurora ainda timidamente se anunciava quando marteladas incisivas na porta de Torū interromperam seu sono profundo. Num ímpeto, o jovem guerreiro se ergueu da cama, lutando contra o torpor do descanso noturno, e desceu as escadarias do seu solitário castelo com passos apressados, movido pela inquietude daquelas batidas impacientes. Ao destrancar a porta, deparou-se com um mensageiro da aldeia, cujo semblante austero e carregado de aflição denunciava a magnitude dos eventos que se desenrolavam. Os olhos do mensageiro encontraram-se com os de Torū, transmitindo uma urgência silenciosa, imprimindo em sua mente a gravidade das palavras que estavam prestes a ser pronunciadas. Torū, como o atual assistente do Raikage, sabia que aquele som impetuoso era a voz do destino, clamando por sua atenção em um momento crucial. Seus pensamentos mergulharam nas profundezas de um oceano de conjecturas, pois sabia que algo grave e iminente estava prestes a se desenrolar perante seus olhos vigilantes. Imediatamente, a imagem dos temíveis espadachins, mestres da lâmina impiedosa, surgiu em sua mente como um turbilhão de sombras. As recentes incursões desses guerreiros nômades, cujos golpes certeiros deixavam rastros de destruição e caos, ainda ecoavam nas terras da região. O coração de Torū, dotado de um fogo indomável, ardia com a chama da proteção e da lealdade à sua amada aldeia. Era um guerreiro destemido, mas também um estrategista perspicaz, que compreendia as consequências avassaladoras que um único movimento em falso poderia acarretar. Com uma determinação forjada no aço de sua alma, ele encarou o mensageiro com olhos inquisidores, ansiando pela verdade que se ocultava nas entranhas da mensagem. Seu semblante, porém, permanecia sereno e controlado, como uma máscara de coragem que ocultava a tempestade interior. Com voz grave e firme, Torū fez ecoar a pergunta que pairava no ar como uma flecha lançada ao vento
—— Qual a natureza do problema?O mensageiro, portador das notícias mais sombrias e cruéis, expôs o fardo de sua missão com um pesar profundo impregnado em cada sílaba que escapava de seus lábios trêmulos. Seu semblante, carregado de tristeza e dor, denunciava o peso de uma verdade que se entrelaçava com os destinos entrelaçados daquela família guerreira. O eco de suas palavras, como uma melodia funesta entoada por uma harpa maldita, preencheu a atmosfera com um silêncio solene, rompido apenas pelo soluço inaudível de Torū, que lutava para conter as lágrimas que ameaçavam transbordar de seus olhos imbuídos de tristeza. O véu da morte havia descido sobre seu tio, Tarū, cuja vida resiliente e corajosa encontrara um fim trágico nas montanhas distantes. Seu corpo, um templo outrora vivo de força e destreza, agora jazia inerte, marcado por um ferimento derradeiro de uma espada afiada. A notícia penetrou a alma de Torū como uma lança afiada, infligindo uma dor profunda que se espalhava por cada fibra de seu ser. Seus pensamentos se perderam na imensidão do destino cruel, questionando os desígnios invisíveis que teciam a tapeçaria da existência. A tristeza, imbuída de uma impotência angustiante, envolveu-o como um manto negro, arrastando-o para as profundezas do luto.
A medida que a notícia penetrava as muralhas de sua alma, a tristeza transbordava em torrentes ardentes, inundando os olhos de Torū com lágrimas que testemunhavam a dor dilacerante da perda. Cada gota salgada que escorria por suas faces era um tributo silencioso à memória do seu amado tio. Tarū, cuja presença era tão familiar e acolhedora, emergia agora das profundezas do passado, tecendo sua teia de afeto e conexão emaranhada com o coração atribulado de Torū. Em meio a esse turbilhão de emoções, um resplendor inexplicável tomava forma na escuridão que nimbava sua íris. Uma metamorfose ocular que transcendia o comum, desenhando um destino outrora inimaginável. As tonalidades acinzentadas cediam lugar ao matiz vermelho, como se as chamas ígneas da paixão e da vingança se acendessem em seu interior. E, como um segredo ancestral revelado, um padrão em forma de tomoe emergia no centro de seu olhar, simbolizando o despertar de um poder há muito adormecido, até então desconhecido pelo jovem guerreiro. O mistério que envolvia esse novo dom, manifestado em suas íris transfiguradas, era como a ponta do iceberg que despontava na vastidão desconhecida do oceano. Torū sentia o cosmo pulsando em seu âmago, a energia cósmica tecendo-se em sua essência como fios invisíveis que se entrelaçavam na tapeçaria do destino. Era como se as eras antigas e os segredos dos ancestrais despertassem dentro dele, como um eco ressonante dos heróis de outrora.
O mensageiro, tomado de assombro, testemunhou com olhos arregalados a metáfora viva que se desdobrava nos olhos de Torū. Como uma tapeçaria tecida por deuses divinos, a transformação em seus olhos transbordava de um enigma ancestral, desafiando a compreensão dos mortais. O mensageiro, humilde espectador das grandezas cósmicas, sabia que estava presenciando algo além da compreensão mundana. Torū, perdido nas teias confusas da perplexidade e da dor, ergueu sua mão trêmula para enxugar as lágrimas que agora se misturavam às memórias profundas de seu tio. As lágrimas, como rios sagrados de purificação, lavavam sua face com uma melancolia sagrada, pois ele sabia que seu destino havia se transformado, transcendendo as fronteiras do ordinário. Após uma despedida silenciosa, ele fechou a porta da incerteza e adentrou o santuário de seu castelo solitário. Buscando respostas, encontrou refúgio no espelho polido que repousava contra a parede. A imagem refletida revelava um novo semblante, no qual a escuridão se entrelaçava com o rubro intenso de um fogo ardente. Era o Sharingan, uma herança misteriosa que agora pulsava em suas íris, conferindo-lhe um domínio sobre os mistérios do fluxo do chakra e a capacidade de enxergar além da ilusão da realidade. Enquanto contemplava o enigma que dançava em seus olhos, a mente de Torū era tomada por uma mistura de fascínio e incerteza. A cada pincelada de seu novo olhar, ele se tornava ciente de uma herança oculta, um legado ancestral que agora permeava sua própria essência. Era como se ele se conectasse a uma linha ininterrupta de guerreiros extraordinários, cujas histórias haviam se entrelaçado no tecido do tempo. Uma força cósmica pulsava em suas veias, o passado ecoando em cada batida de seu coração. Com uma coragem alimentada pelo desconhecido, ele canalizou sua vontade interior, desativando o Sharingan com um esforço consciente. Os olhos vermelhos, que brilhavam como rubis enigmáticos, retornaram à sua aparência anterior, ocultando temporariamente a grandiosidade épica que despertara.
Ainda sob os ecos inquietantes das notícias funestas e da revelação de seu poder ancestral, Torū, com passos determinados, dirigiu-se aos aposentos que abrigavam a essência de sua existência. Seu semblante, outrora sereno, agora abrigava as marcas de uma tormenta interior, na qual um turbilhão de emoções e questionamentos dançavam em sinfonia tumultuosa. No santuário solitário de seus pensamentos, as palavras do mensageiro ressoavam como um lamento trágico em seu coração dilacerado. A perda de seu tio, um pilar de sabedoria e guia, ecoava como um vazio imensurável em sua alma. A lembrança dos momentos compartilhados e das lições transmitidas pelo ente querido era um farol que se extinguira, deixando-o imerso em uma escuridão de saudade e incerteza. No entanto, além da dor, uma nova chama, alimentada pela revelação do Sharingan, dançava em seu ser. A descoberta desse poder oculto trazia consigo um misto de fascínio e apreensão, pois ele compreendia que adentrara um terreno desconhecido, um reino de possibilidades ilimitadas e perigos imensuráveis. O que significava possuir o Sharingan? Era um presente benevolente dos deuses ou uma maldição que irrompia do mais profundo abismo cósmico? A dualidade dentro de Torū ardia como brasas incandescentes. Seu coração, pesado de tristeza, ansiava por abraçar a lembrança do tio perdido, honrando sua memória com cada fibra de seu ser. Ao mesmo tempo, o Sharingan despertado impelia-o a buscar respostas, a mergulhar nas profundezas de seu potencial latente e a desvendar os segredos que permeavam sua linhagem.
Desferindo-se do jugo do tempo, Torū empreendeu uma jornada veloz rumo ao epicentro da tragédia, o hospital majestoso de Kumogakure. Seus passos eram como uma sinfonia de propósito, ecoando através dos corredores sombrios com uma determinação férrea. Cada pisada marcava o compasso de uma inquietude que o acompanhava, como um chamado ancestral que ressoava em seu âmago, empurrando-o inexoravelmente adiante. O ar, impregnado de expectativa e mistério, envolvia-o como um véu etéreo, sussurrando-lhe segredos ocultos e desvendando enigmas cósmicos. A sensação de um destino entrelaçado com as fiações do universo alimentava seu espírito, desafiando-o a mergulhar nas profundezas desconhecidas de sua própria existência. Ele não era apenas um mero protagonista dos eventos, mas um catalisador. Ao adentrar o santuário hospitalar, suas íris tornaram-se novamente escarlates e capturaram cada nuance do ambiente impregnado de lamentos e tristeza. O ar carregava uma melancolia ressonante, as paredes testemunhas silenciosas do lamento e da partida de seu tio querido. Era ali, sob o teto sagrado do hospital, que ele se confrontaria com a efemeridade da existência humana, com a fragilidade dos laços que tecemos neste mundo fugaz. Em meio à atmosfera solene, Torū sentia a correnteza da energia do Sharingan pulsar em suas veias, uma chama interior que se entrelaçava com as sombras do desconhecido. As palavras sussurradas pelo vento levaram consigo um eco ancestral, incitando-o a compreender a profundidade de seu poder e a desvendar a história que o envolvia. O hospital, envolto em um manto de segredos, prometia ser mais do que uma morada de despedidas; seria um templo de autoconhecimento, onde a trama de seu destino seria tecida com fios dourados de verdade. Enquanto caminhava pelos corredores adornados com retratos de glórias passadas, a presença imaterial de seu tio o envolvia como um abraço invisível. Cada passo, cada curva do caminho, era um mergulho mais profundo nas entranhas da compreensão. A porta que se abria à sua frente era um portal para uma nova percepção, uma oportunidade de desvendar os véus que ocultavam sua verdadeira natureza. A sala onde repousava o corpo do tio era uma câmara sagrada, banhada pela luz tênue de velas acesas em homenagem à sua memória. Torū aproximou-se com reverência, sentindo a corrente de energia fluir pelo seu ser, alimentando sua busca por respostas. Era ali, no silêncio do adeus, que ele encontraria não apenas um ponto final, mas o início de uma jornada épica em direção à sua própria identidade.
Torū; 2025/2025; 2775/2775; 0/6;- Considerações:
Esta é a aparência de Torū Yamamoto. Filler de Troca de Clã: de Hatake para Uchiha (Yowai). Item ativo
aqui.
Como Premium Jonin tenho acesso ao Chakra Ōtsutsuki Especial e com ele uma recuperação de 50HP e 75CH no início de cada turno automaticamente.
- Equipamento:
Seigi no Hanmā – Carregado no suporte metálico na cintura.
Cleaver Sword – Dobrada na costa, como Darui fazia.
2 Shugyō Omori – Nas pernas [3/3].
5 Makimono (P) – Na Hip-touch posicionada à lombar.
3 Kunai selada em cada Makimono (P).
1 Makimono (G) – Posicionado nas costas, tal como Jiraya fazia.
- Usados:
Oroborosu no YoroiRank: S
Habilidades: Será resistente a técnicas de Raiton até rank-B e aumentará em +1 turno de durabilidade de seu usuário.
Descrição: A primeira camada da Oroborosu no Yoroi é uma túnica de couro vermelha, que se ajusta ao torso do portador. Esta túnica é adornada com um cinto de metal, que pode ser ajustado para garantir um ajuste perfeito. O cinto é decorado com raios dourados. A segunda camada da Oroborosu no Yoroi é uma camisa de malha de ferro, que é usada por cima da túnica de couro. A camisa de malha cobre os braços, ombros e costas do usuário, e é fixada com correias de couro nas laterais do torso. As mangas da camisa de malha são compridas o suficiente para cobrir todo o antebraço daquele que a utiliza, e as pontas são protegidas por pulseiras de metal. Por cima da camisa de malha, Oroborosu no Yoroi conta com um colete de metal, que é frequentemente descrito como sendo feito de anéis de metal entrelaçados. Este colete é usado para fornecer proteção adicional para o torso. A próxima camada da armadura é um par de braçadeiras, que são usadas para proteger os braços do portador. As braçadeiras são feitas de metal e são decoradas com entalhes ou gravuras que muitas vezes representam o trovão. As braçadeiras são presas nos antebraços do usuário com correias de couro.
Seigi no HanmāRank: S
Habilidades: Quando adicionado chakra Raiton (chakra nagashi) a arma ganha acréscimo de 250 pontos de danos e paralisia dos acertados por um turno. Sem chakra Raiton, apenas om o normal, aumentará seus danos em 150 pontos de danos. Somente o chakra do dono (comprador) poderá reagir na arma, outros chakras que entrem em contato com o cabo acabam ativando uma armadilha que torna o peso do martelo cem vezes maior.
Descrição: Um martelo de combate usado no passado por Hikari Opus com um cabo fortificado de cinquenta centímetros com uma marca de selo ligada ao dono, reagindo diretamente ao seu chakra e tornando-se inútil na mão de terceiros, fazendo o objeto pesar cem vezes mais. O martelo possui uma traseira ampliada e levemente pontiaguda para golpes rápidos, mas seu verdadeiro poder estar na forja de sua cabeça, achatada feita em material de prata e ligado a uma chapa de ouro para conter a energia, uma vez que envolto no chakra de seu usuário produz uma luz azul intensa com a capacidade de gerar, caso o usuário possua a natureza elétrica, raios amarelos que encantam a força do martelo, aumentando seus danos e expandindo sua capacidade de aturdir os inimigos.
Observações: Quando adquirido por um usuário, os itens Seigi no Sho, Ōkami no Yumi e Fushichō no Tsue ficam terminantemente inacessíveis à conta. Porém, o Seigi no Hanmā pode ser repassado entre os personagens da conta.
Cleaver SwordRank: A
Valor: 80 Akatsuki Golds.
Habilidades: Poderá dobrá-la e desdobrá-la e com acréscimo de natureza Raiton à lâmina (chakra nagashi) ela se torna rank-S.
Descrição: Esta é uma lâmina gigante semelhante a uma talha, exercida por Darui. É amplo com um punho bastante longo e tem três dobradiças correndo ao longo da própria lâmina que lhe permite dobrá-la quando não estiver em uso e desdobrá-la na batalha. Darui também pode imbuir isso com chakra com relâmpago para aumentar a sua letalidade, e a lâmina também é capaz de manter a carga, mesmo que ele não esteja mais segurando a lâmina.