Os dias se arrastaram como se fossem semanas e a tensão entre Torū e a família que o adotou cresceu exponencialmente. O jovem rapaz guardava um segredo, um presente do tio adotivo e irmão de Takeda, Tarū, que havia entregado a ele um pergaminho misterioso acompanhado de uma enigmática informação. O pergaminho se revelou um mistério para Torū, que passou horas a fio estudando-o durante as madrugadas. Com o tempo, o conteúdo do pergaminho lhe conferiu um entendimento amplo acerca das técnicas envolvendo o espaço-tempo. Ainda assim, mesmo tendo desvendado os segredos do pergaminho, Torū não conseguiu desvendar o enigma proferido pelo tio acerca dos segredos nas paredes do castelo. Embora mantivesse tudo em segredo, Takeda suspeitava que algo estava errado. A tensão no lar de Torū aumentava a cada dia, o que o fez se afastar ainda mais do pai adotivo. Determinado a desvendar o mistério, Torū decidiu começar por baixo, indo até o subterrâneo do castelo em uma noite de escuridão absoluta.

As escadas que levavam ao subterrâneo eram íngremes e escuras, mas a determinação de Torū não vacilou nem por um instante. Ao chegar ao fim das escadas, encontrou-se em um corredor mal iluminado, envolto em uma atmosfera úmida e impregnada pelo odor sulfuroso característico de lugares sombrios e abandonados. À sua direita, havia algumas portas fechadas, enquanto à esquerda havia duas celas quase vazias, contendo apenas alguns ossos cuja origem o jovem rapaz não conseguia discernir. Com a determinação de um herói, Torū decidiu explorar cada canto escuro do subterrâneo, decifrar cada mistério e desvendar cada segredo. Era uma tarefa árdua, mas ele estava disposto a enfrentá-la, munido do conhecimento que adquirira e da coragem que lhe fora inerente desde que nascera.


Torū; 1625/1625; 2175/2175; 000/300; 0/6;

Considerações:

Equipamento:

Usados:

Torū, ainda receoso, percorreu o corredor mal iluminado com passos cautelosos. Seus olhos percorriam as paredes e o chão em busca de qualquer sinal de perigo ou movimento. Ao chegar às celas, seu olhar analítico vasculhou cada centímetro das paredes e dos objetos, mas nada chamou sua atenção. No entanto, a presença de ratos carniceiros e baratas agitadas pela carnificina de restos de ossos humanos, aumentava a tensão no ambiente. Foi então que Torū percebeu as portas fechadas à sua direita. O coração batia acelerado em seu peito, enquanto ele decidia qual porta abrir primeiro. Cada uma delas representava um mistério a ser desvendado, um caminho a seguir. Com cuidado, Torū girou a maçaneta gelada da primeira porta e a empurrou lentamente. Ao entrar no cômodo, uma sensação estranha tomou conta do jovem. O ambiente parecia um local de interrogatório, com uma mesa de metal no centro e duas cadeiras paralelas. Torū imaginou que talvez aquele espaço tivesse sido utilizado no passado para investigações da polícia ou algum tipo de interrogatório. Mas nada ali parecia relevante para o mistério que o cercava.

Determinado a desvendar os segredos daquele castelo, Torū abriu a segunda porta, adentrando na escuridão. O ambiente exalava um odor forte e desagradável, que se misturava com a umidade do ar. Torū olhou ao redor, tentando enxergar além das sombras, mas seus olhos se acostumavam lentamente à escuridão. De repente, um ruído o fez saltar de susto. Era apenas um gato preto, que corria assustado pelos cantos. Torū relaxou um pouco, mas não deixou a guarda baixa. Continuou vasculhando cada canto do cômodo, até que seus olhos se fixaram em uma mancha escura na parede. Aproximou-se e tocou-a, descobrindo que se tratava de um mapa antigo, que revelava os segredos do castelo. Com o coração acelerado, Torū sorriu triunfante. Agora, tinha a chave para desvendar os mistérios que assombravam aquele lugar misterioso. Com cuidado, enrolou o mapa e o escondeu em suas roupas. Agora, precisava continuar sua busca por respostas, determinado a enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho.


Torū; 1625/1625; 2175/2175; 000/300; 0/6;

Considerações:

Equipamento:

Usados:

Com passos cautelosos e a mente inquieta, Torū se aproximou da terceira e última porta, sua curiosidade sendo alimentada pela fechadura rompida que sugeria que alguém já estivera ali. Com a destreza de um samurai experiente, o jovem forçou a porta e adentrou o cômodo, deixando sua intuição orientá-lo pelo desconhecido. Assim que seus olhos se ajustaram à escuridão, Torū avistou prateleiras repletas de pergaminhos empoeirados, cuidadosamente organizados em ordem alfabética. O ambiente era tenso e silencioso, como se estivesse sendo vigiado por alguma presença oculta. Mas era uma estante de vidro que lhe roubou a atenção, um objeto que parecia exalar um ar de mistério, um poder latente que o atraía de forma incontrolável. Dois suportes de pergaminho estavam dispostos ali, um deles vazio, enquanto o outro trazia em si um conteúdo familiar.

O jovem se aproximou do objeto protegido pelo vidro e notou que o pergaminho ali guardado era exatamente igual ao que seu tio havia lhe entregado dias atrás. Não pode ser coincidência, pensou Torū, e um arrepio percorreu sua espinha. Com a sensação de que aquele pergaminho talvez tivesse as respostas que tanto buscava, Torū não hesitou em agir. Retirou a blusa e a envolveu em sua mão direita, desferindo um golpe certeiro no vidro sem produzir um único ruído que pudesse denunciá-lo. Porém, sua ação foi seguida por um som inesperado, o da porta que se fechava atrás de si. Em um piscar de olhos, Torū se viu preso, trancado naquele cômodo empoeirado, mas sua mente só conseguia se concentrar no pergaminho que tinha em mãos. Enquanto o jovem desvendava os segredos que a técnica desconhecida lhe revelava, seu coração disparava, tentando decifrar a razão pela qual aquela informação havia sido guardada com tanto cuidado. Hiraishin no Jutsu, o nome da técnica, soava como um mantra em sua mente, despertando sua curiosidade e alimentando seu desejo de desvendar o enigma que estava diante de si.


Torū; 1625/1625; 2175/2175; 000/300; 0/6;

Considerações:

Equipamento:

Usados:

Com a mão trêmula e os olhos atentos, Torū absorvia cada palavra escrita no pergaminho da técnica do deus voador do trovão. Era como se um véu tivesse sido retirado de seus olhos, revelando segredos milenares e poderes além de sua compreensão. A técnica em si já era impressionante, mas o fato de estar em posse de seu tio, juntamente com o pergaminho que ensinava tudo acerca de técnicas de espaço-tempo, era um enigma que intrigava Torū. Sem perder tempo, o jovem rapaz se sentou no chão molhado e mergulhou na leitura minuciosa daquele pergaminho. Cada linha e entrelinha continha informações valiosas sobre a manipulação do espaço-tempo e sua aplicação na técnica do deus voador do trovão.

Com a mente afiada como uma espada, Torū logo percebeu que o pergaminho da técnica em si precisava de um complemento - o conhecimento contido no pergaminho de espaço-tempo que seu tio havia lhe dado antes. Com a precisão de um cirurgião, Torū juntou as peças do quebra-cabeça e assimilou tudo o que precisava para dominar a técnica do deus voador do trovão. Mas antes de colocar seu novo conhecimento em prática, algo na parede esquerda da sala chamou sua atenção. Uma escritura com o nome "Mahito" inscrito, despertou lembranças e dúvidas há muito esquecidas. Agora, mais do que nunca, Torū estava determinado a descobrir a verdade por trás da ligação entre Mahito e Takeda. E com seu novo poder em mãos, estava pronto para enfrentar qualquer obstáculo que se colocasse em seu caminho e deixar que as máscaras caíssem.


Torū; 1625/1625; 2175/2175; 000/300; 0/6;

Considerações:

Equipamento:

Usados:

A mente de Torū fervilhava de emoções. A sensação de ter sido enganado por pessoas próximas a ele era inaceitável e sua fúria momentânea ameaçava transbordar. Entretanto, a menção de que Tarū possuía informações importantes e estava disposto a compartilhá-las com Torū, trouxe um alívio momentâneo ao jovem. O tempo urge, e com a porta misteriosamente trancada, a única opção de Torū era fazer uso da técnica recém-adquirida, colocando-a à prova. Era hora de mostrar sua astúcia e habilidade, transformando espaço e tempo em uma dança singular que apenas os mais hábeis shinobis eram capazes de executar. Antes de iniciar o uso da técnica, Torū recolheu o papel com o nome de Mahito, sabendo que mais tarde poderia encontrar respostas para suas dúvidas. Tateou um pedaço de pergaminho qualquer e disponibilizou-o em sua mão, tão logo o mesmo já ostentava a marcação, um símbolo que representava a passagem para outra dimensão, uma habilidade que poucos poderiam compreender.

Com sua perícia, Torū se abaixou próximo da porta e deslizou o pedaço de papel através da fresta. De repente, o espaço e o tempo se dobraram, e o garoto desapareceu completamente do ambiente em que estava, deixando para trás apenas poeira e ressurgindo abruptamente diante do papel marcado, no corredor do subterrâneo. O sorriso vitorioso de Torū revelava a satisfação de ter adquirido uma técnica tão poderosa, mas sua determinação não permitiu que fosse distraído por tal euforia. O garoto recolheu sua arma e, com uma pressa incomum, percorreu as escadas, deixando para trás o castelo em busca de respostas. Noite adentro, Torū seguiu seu caminho oculto pelas sombras, com a determinação de um verdadeiro shinobi, tendo como destino o local onde poderia encontrar seu tio. A jornada seria longa e repleta de obstáculos, mas o jovem não hesitaria em superá-los para chegar ao seu objetivo. Afinal, ele havia provado seu valor como um guerreiro habilidoso, capaz de manipular o espaço e o tempo em prol de sua missão.


Torū; 1625/1625; 2175/2175; 000/300; 0/6;

Considerações:

Equipamento:

Usados: