Missão 1:

Sota tinha sido designado para uma missão onde deveria cuidar de uma floricultura enquanto a Kunoichi responsável pelo local realizava seus afazeres como médica. Como sempre o menino começou a reclamar, afinal o que ele iria aprender com uma missão tão fútil como essa? Mas infelizmente ele teria que cumprir, já que precisava de missões assim para que pudesse subir a dificuldade. Chegou na floricultura na hora marcada, não queria passar nem um minuto a mais naquele local colorido.

-Já cheguei, vai logo fazer suas coisas que eu não quero demorar muito aqui não - falava irritado com a mulher que se encontrava atrás do balcão.

-Não esqueça de tirar a poeira - a mulher falava enquanto andava para a saída.

-Que tirar pó o que, tô com cara de empregado? - respondia com mau humor - agora anda logo pra você voltar logo.

A mulher saiu do estabelecimento um pouco irritada, mas decidiu não discutir, afinal iria se atrasar caso passasse mais tempo ali. Sota ficou sozinho e o tempo todo permaneceu sentado no banco atrás do balcão, atendendo os clientes sempre com mau humor e em um tom agressivo, um deles até desistiu da compra, mas o restante comprou mesmo estando insatisfeito com o atendimento. As horas foram se passando e logo a mulher voltou, liberando o Yoshida para ir para casa.

Missão 2:

No dia seguinte, Yoshida foi chamado para outra missão considerada por ele como fútil. “Não acredito que acabei com aquela família pra ter que continuar sendo empregado, mas agora pra vila”, reclamava em seus pensamentos enquanto caminhava para o local marcado, onde o encarregado o esperava para fornecer os materiais que o genin iria usar para pintar os muros e cercas da vila.

-Que bom que chegou, garoto - o homem falou logo assim que Sota chegou ao local marcado.

-De bom isso não tem nada - respondia mau humorado como sempre - me da logo as coisas ai que eu não tenho o dia todo.

-Sua mãe não te deu modos? - o homem perguntava bravo.

-Não tenho mãe e não vim aqui pra conversar, então anda logo - o menino voltava a responder e logo o homem lhe entregava os materiais necessários para que ele começasse a pintar.

Sota rapidamente pegou os objetos e começou a pintar os locais que o homem havia falado. “Sou obrigado a fazer essas coisas, como se não bastasse ter feito esse tipo de coisa a minha vida toda”, reclamava em seu pensamentos enquanto pintava. “Virei ninja pra matar gente e não pra ficar pintando muro de vila”, continuava reclamando e esses pensamentos permaneceram até que tudo estivesse feito. Ao terminar entregou os materias de volta para o homem e saiu do local, indo em direção ao quadro de missões para ver se conseguia alguma missão menos tediosa.

Missão 3:

Ao chegar no quadro de missões pôde perceber que restava apenas mais um papel. “Pra ninguém ter pegado, deve ser um tédio”, pensava enquanto pegava o papel e lia do que se tratava a missão. “Espero que alguém tente invadir essa vila de merda, só assim vou ter alguma coisa pra fazer”, voltava a pensar enquanto andava para os portões, de acordo com o papel faltavam apenas quinze minutos para o turno começar.

Em poucos minutos ele já tinha alcançado os portões e, ao falar com o responsável pelo turno da patrulha, começou a andar em volta da vila, sempre atento a qualquer coisa que pudesse acontecer. Nas primeiras horas nada aconteceu, aquilo não passava de apenas mais uma missão tediosa, mas em um certo momento notou uma movimentação em uma das moitas, fazendo com que ele ficasse alerta.

-Quem está aí? - perguntava enquanto se aproximava lentamente do local, mas ao chegar bem próximo um coelho saiu pulando, deixando a moita vazia - droga, achei que finalmente teria um pouco de emoção. Após averiguar o local e ver que tudo estava tranquilo, voltou a andar olhando ao redor. Após mais algumas horas o turno tinha acabado e ele voltou para o portão, onde o shinobi superior o liberou para voltar para casa.

Missão 4:

No dia seguinte Sota foi para o quadro de missões bem cedo, queria pegar as melhores missões que estavam disponíveis. Infelizmente tinham apenas duas e ele logo as pegou. A primeira se tratava de um estudante da academia, o mesmo tinha sumido e os docentes estavam pedindo ajuda para encontrá-lo. “Esses professores não servem nem pra achar um simples aluno?”, se perguntava após terminar de ler o papel e logo sair correndo.

Sota passou horas e horas procurando o garoto, primeiro ele começou pelos locais mais óbvios, vai que o menino estava apenas querendo matar aula para se divertir, mas não o encontrou. Após isso, começou a procurar nos locais mais escondidos, talvez ele fosse algum revoltado da vida e não estava afim de estudar. Depois de mais algumas horas achou o menino na periferia da vila e logo se aproximou dele.

-Achei você - falava ao parar atrás do mesmo que logo tentou correr, mas o genin o agarrou pelo braço - olha, eu não tenho paciência então vamos logo.

-Me larga! - o menino tentou chutar Yoshida na canela, mas ele foi lento demais e o mais velho conseguiu desviar.

-Você não me testa não! - Sota falava mal humorado - eu poderia muito bem te machucar todo aqui e falar que te encontrei desse jeito.

A discussão durou mais alguns minutos até que Yoshida decidiu simplesmente sair arrastando o menino de volta para a academia. Em poucos minutos eles alcançaram o local e Sota o entregou para os professores que iriam cuidar do restante das coisas. Nesse momento o genin partiu para a próxima missão.

Missão 5:

Rapidamente Yoshida correu em direção ao portão para que pudesse sair e ir para a floresta. Sua próxima missão consistia em derrotar alguns ursos e coletar algumas amostras de seus pelos. “Finalmente uma missão menos entediante, apesar que urso não são humanos né”, pensava enquanto andava até o local.

Logo ao avançar um pouco mais para dentro da floresta, pôde notar as movimentações estranhas e repentinamente um urso foi em sua direção. Para sua sorte, pelo animal ser grande, ele fez muito barulho de onde estava vindo e Sota conseguiu desviar do ataque, caso contrário teria um ferimento feio nesse momento.

O genin não era muito bom com taijutsu, então teria que usar sua inteligência para vencer o animal. Rapidamente procurou por árvores com troncos grossos e quando o animal ia ataca-lo, ele desviava, fazendo com que o urso batesse na árvore. Ele repetiu esse movimento algumas vezes até que o animal caiu desmaiado. Rapidamente o garoto tirou uma kunai da bolsa de armas e esfaqueou o urso no pescoço até que o mesmo perdesse a vida. Logo em seguida cortou um pedaço do pelo, guardou e foi entregá-lo para o ninja responsável. Ao ter feito isso, voltou para a casa, era hora de descansar.

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