Em uma manhã que parecia ter sido esculpida pelo próprio gelo, a Aldeia da Nuvem testemunhou um acontecimento singular. Takeda, habilidoso ninja daquelas paragens, avistou um recém-nascido abandonado em uma viela deserta e escura. O pequeno, desprovido de carinho e proteção, chorava inconsolável e entregue à solidão. Comovido pela cena que lhe despontava diante dos olhos, Takeda, impulsionado por um sentimento de generosidade que lhe era inato, decidiu adotar o pequeno e conceder-lhe o nome de Torū. Foi a partir deste gesto nobre que a vida de ambos se uniu por um laço indissolúvel. Takeda, incansável em seus esforços para proporcionar uma educação primorosa ao jovem Torū, dedicou-se de corpo e alma ao seu treinamento nas artes ninjas, transmitindo-lhe todo o seu vasto conhecimento. O jovem, por sua vez, demonstrou uma incrível aptidão com o elemento relâmpago, o que o conduziu a desenvolver técnicas excepcionais e distintas.

Completados dezesseis anos de vida, Torū já se apresentava como um shinobi notável e extremamente promissor. Seus cabelos dourados reluziam ao sol, irradiando uma aura de foco e comprometimento que o destacava em meio aos demais membros da Aldeia da Nuvem. A sua rotina era intensa e implacável, com treinamentos incessantes e desafios que desafiavam os limites do seu corpo e da sua mente. A determinação e a força de vontade que ele exibia eram verdadeiramente notáveis, dignas de um guerreiro que sabia que a excelência só seria alcançada mediante sacrifícios e dedicação inabalável. Os seus movimentos não eram tão ágeis e precisos, cada passo precisaria eventualmente ser calculado com a precisão de um relógio suíço, a qual ele ainda não possuía. Ainda assim, sua habilidade em combate era um verdadeiro espetáculo para os seus colegas da academia, que o observavam embevecidos enquanto ele executava as suas técnicas com a sensação de assistir à maestria de um artista consumado.

Certo dia, Takeda, com a sabedoria que só os grandes mestres possuem, tomou uma decisão que mudaria o curso da vida de Torū. Percebendo a necessidade de proporcionar ao jovem shinobi uma experiência que ultrapassasse as fronteiras da sua terra natal, Takeda decidiu levá-lo em uma viagem pelo País do Ferro, onde o frio era intenso e a neve caía com frequência, impregnando o ambiente com uma aura de desafio e imponência. A ideia era que Torū pudesse conhecer novas regiões, culturas e desafios que lhe aprimorassem as habilidades e ampliassem os horizontes. A jornada seria uma verdadeira prova de fogo para o jovem guerreiro, uma vez que ele teria que se adaptar a um ambiente completamente diferente do que estava acostumado. Mas Takeda sabia que o fogo que ardia no coração de Torū era suficientemente forte para superar as adversidades que encontraria no caminho. Ele confiava plenamente no talento e na perseverança do seu discípulo, e sabia que a jornada seria um verdadeiro catalisador para o seu desenvolvimento.

No entanto, Torū, cujos passos seguros e firmes eram admirados pelos seus colegas na Aldeia da Nuvem, logo percebeu que o clima rigoroso do País do Ferro seria um desafio ainda maior do que ele imaginara. O jovem guerreiro, acostumado com as brisas quentes e os dias ensolarados da sua terra natal, agora enfrentava uma neve densa que tornava difícil enxergar o caminho à sua frente, além de um vento cortante que machucava a sua pele. Ele sentia-se desconfortável, como se o clima gelado fosse um inimigo a ser vencido. No entanto, a determinação que queimava dentro do seu peito era mais forte do que qualquer intempérie da natureza. Ele sabia que aqueles eram os desafios que o fariam crescer e superar os seus limites, tornando-se ainda mais forte e habilidoso. E assim, com o tempo, Torū começou a se acostumar com o clima rigoroso do País do Ferro. Ele aprendeu a lidar com a neve densa e o vento cortante, desenvolvendo técnicas e estratégias para sobreviver em um ambiente tão hostil. A sua determinação e coragem impressionavam Takeda, que observava com orgulho a evolução do seu discípulo.

Takeda, mestre ninja da Aldeia da Nuvem, era um homem austero e experiente, com uma vasta bagagem de conhecimentos sobre a arte da guerra. Ele era admirado pelos seus discípulos e respeitado por seus inimigos, mas também era conhecido por seu coração compassivo e sua lealdade inabalável. Ao ver Torū enfrentando os desafios impostos pelo clima rigoroso do País do Ferro, Takeda sentia-se nostálgico, recordando-se da época em que encontrou o pequeno bebê abandonado naquela viela escura e deserta da Aldeia da Nuvem. A sensação de frio que sentia agora era semelhante àquela que experimentou ao ver o pequeno e desprotegido ser humano, e isso o deixava ainda mais preocupado com o bem-estar de Torū. Takeda sabia que a jornada pelo País do Ferro seria um grande teste para seu pupilo, que enfrentaria não apenas o clima adverso, mas também inimigos implacáveis e situações de perigo extremo. Ele observava com atenção cada passo de Torū, acompanhando seu progresso e oferecendo conselhos sempre que necessário. Enquanto o jovem shinobi enfrentava os desafios que surgiam em seu caminho, Takeda se lembrava dos primeiros dias em que adotou Torū e dedicou-se a treiná-lo na arte da ninja. Ele recordava com carinho os momentos em que ensinava ao jovem guerreiro as técnicas milenares de combate, aprimorando suas habilidades e preparando-o para os desafios que viriam.

Enquanto viajavam pelo País do Ferro, Takeda aproveitava para transmitir ao seu discípulo não apenas os ensinamentos da arte ninja, mas também lições valiosas sobre a vida e a guerra. Ele contava histórias sobre grandes guerreiros do passado, e ensinava a Torū a importância da disciplina, da paciência e da perseverança. Torū, por sua vez, absorvia cada palavra com grande interesse, dedicando-se com afinco a cada tarefa que lhe era atribuída. Seus movimentos ainda não eram precisos ou ágeis, mas sua postura era elegante e sua mente afiada. Ele demonstrava uma determinação inabalável, uma fome insaciável por conhecimento e uma sede de aventura que impressionava seu mestre. Ao término de sua jornada, Torū emergiu como um indivíduo mais resiliente e autoconfiante, tendo triunfado sobre seus temores e limitações autoimpostas. Preparado para confrontar novas provações e tribulações, ele avançou em sua jornada com tenacidade e convicção renovadas. Por sua vez, Takeda revivenciou memórias adormecidas e reafirmou o afeto que nutria por seu filho adotivo. Reunidos em laços indissolúveis de amor e confiança, eles regressaram à Aldeia da Nuvem, fortalecidos e resplandecentes.

Torū; 375/375; 650/650; 0/6;

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Era um dia de esplendor primaveril na bucólica e pitoresca Aldeia da Nuvem, onde o jovem e destemido shinobi genin, Torū, se preparava para uma excitante excursão de pesca com seu ilustre pai adotivo, Takeda. Torū, dotado de habilidades extraordinárias no uso do elemento relâmpago, destacava-se como um dos shinobis mais notáveis da aldeia. Sua exímia proeza em ninjutsus não passava despercebida, pois, mesmo em tenra idade, já exibia níveis de maestria inigualáveis. A pesca, além de uma atividade recreativa, era um momento íntimo de harmonia e tranquilidade entre pai e filho, que os unia ainda mais. Takeda, um homem sábio e de grande influência na aldeia, havia adotado Torū desde os primeiros anos de sua vida, outorgando-lhe não apenas amor paternal, mas também uma sólida educação e os mais valiosos ensinamentos. Torū, por sua vez, jamais se sentiu como um filho adotivo, pois Takeda o amava com a intensidade e dedicação de um pai biológico. Ao caminharem juntos pela margem do rio, Torū e Takeda divagavam sobre a rotina da aldeia, as peculiaridades dos ninjas das demais vilas, a magnitude da natureza e os mistérios da vida em geral. Takeda, um poço de sabedoria, compartilhava com o jovem shinobi sua vasta experiência e seus profundos conhecimentos, sempre despertando em Torū a mais profunda admiração e gratidão.

Ao chegarem ao local pitoresco da pescaria, pai e filho começaram a preparar com esmero as varas de pesca, cuidadosamente armando as linhas com os iscos escolhidos. Takeda, prevenido como sempre, havia trazido um cesto repleto de suculentas frutas e deliciosos salgadinhos, além de uma jarra de chá verde aromático, que eles saboreavam enquanto pescavam. O ambiente ao redor era de uma serenidade ímpar, com o canto dos pássaros e o murmúrio suave da água que corria tranquila e cristalina à margem do rio. Torū, embevecido pela cena bucólica, sentia o carinho da brisa fresca que acariciava seu rosto, ao mesmo tempo em que lançava olhares atentos para as águas ondulantes do rio, onde os peixes nadavam graciosamente. De repente, um turbilhão de emoções invadiu a alma do jovem shinobi, evocando as memórias do selo amaldiçoado da terra que fora impingido em seu peito por Mahito, um inimigo implacável da aldeia. O selo, que havia sido adquirido após uma batalha ferrenha, deixara marcas profundas em sua psique e o deixava preocupado quanto às suas possíveis consequências para o futuro. Torū sentia uma angústia crescente em seu peito, uma dor silenciosa que era quase palpável. No entanto, a presença amorosa e sábia de Takeda o confortava, trazendo-lhe um alento para o coração atribulado.

Naquela ocasião, enquanto a linhagem de Torū se dedicava à pesca, o jovem shinobi buscava apaziguar sua mente, alheio às inquietações que o acometiam. Ainda que tentasse manter o foco na atividade à sua frente, seu olhar desviava-se ocasionalmente para o cesto repleto de frutas, cujas cores e aromas pareciam invocar uma exuberância indomável da natureza. Delicadamente, ele pousou seus dedos numa maçã vermelha, oferecendo-a em gentileza ao seu pai adotivo, Takeda. A conversa, suave como a brisa que sopra no campo, iniciou-se sobre os frutos, seu sabor e perfume. E, enquanto se entregavam ao diálogo, Torū trazia consigo um segredo: o pacto de sangue firmado com o Reino das Borboletas. Uma habilidade especial que lhe permitia invocá-las a seu bel-prazer. Porém, mesmo tendo o poder em suas mãos, nunca a utilizara em combate. Admirava as asas coloridas desses seres delicados, que pareciam dançar ao seu redor, trazendo a calma e a paz tão necessárias em momentos turbulentos. Ao mesmo tempo, Takeda acompanhava, com satisfação, o desenvolvimento do filho adotivo. Admirava sua integridade, sua alegria de viver, e sabia que um grande futuro se descortinava diante do jovem. Tornar-se um shinobi renomado não seria uma tarefa fácil, mas Torū carregava consigo as características essenciais para tal empreitada. E, ao vislumbrar aquele semblante pleno de virtudes, Takeda sentia-se um homem realizado, orgulhoso de sua criação.

Súbito e inesperado, uma das varas de pesca que pertencia a Torū começou a oscilar freneticamente, enquanto a linha era puxada com uma força descomunal. Como um relâmpago, o jovem pescador levantou-se de um salto, agarrando a vara com as duas mãos e iniciando a tarefa de recolher a linha. Seu coração palpitava aceleradamente, em êxtase ante a perspectiva de ter capturado algo verdadeiramente extraordinário. Enquanto isso, seu pai Takeda, aproximava-se com passos lentos, contemplando com fascinação a árdua batalha que se desenrolava entre Torū e o peixe que ele havia fisgado. Os dois se esforçavam sem trégua, num espetáculo que parecia interminável, uma luta de gigantes que levava os espectadores à beira do abismo da emoção. Finalmente, após uma batalha épica, Torū conseguiu trazer o peixe colossal para a superfície. Era uma criatura majestosa, excedendo em tamanho e beleza tudo o que eles já haviam capturado antes. O jovem pescador transbordava de alegria, um sorriso largo adornava seu rosto, enquanto Takeda o parabenizava entusiasticamente pela captura extraordinária, ciente de que seu filho havia transcendido a si mesmo e alcançado um novo patamar de maestria na arte da pesca.

Enquanto limpavam o peixe capturado com esmero e preparavam para levá-lo para casa, Torū se viu imerso em uma contemplação profunda. Ele se sentia em paz, rodeado pela natureza e pela companhia amorosa de seu pai adotivo, sentimento raro para um jovem shinobi cuja vida é marcada por perigos e ameaças constantes. Mas, mesmo em momentos de tranquilidade como esse, Torū sabia que não poderia deixar a guarda baixa, pois a vida de um shinobi exige vigilância constante. Ele olhava para o selo amaldiçoado em seu peito, símbolo de uma maldição que o perseguiria até o fim da vida, sabendo que Mahito ainda era uma ameaça para ele e para sua amada Aldeia da Nuvem. Apesar das incertezas que o futuro lhe reservava, Torū se permitiu saborear a sensação de gratidão por ter um pai amoroso como Takeda e por viver em uma aldeia tão bela e próspera. A natureza majestosa e a abundância de recursos naturais da região eram uma benção, mas a verdadeira riqueza da aldeia estava em sua gente, seu povo unido e forte que tinha a determinação em proteger seu lar. Enquanto eles caminhavam de volta para casa, carregando o peixe capturado, Torū sentia que nada poderia abalar sua determinação em se tornar um grande shinobi e em proteger a aldeia que ele amava. Ele inspirava o ar puro das montanhas e sentia o sol morno em sua pele, com a consciência plena do presente e da missão que tinha pela frente. Era uma jornada difícil, mas Torū sabia que tinha a coragem e a força necessárias para enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho, e proteger a Aldeia da Nuvem a todo custo.

Torū; 400/400; 875/875; 0/5;

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Era uma manhã radiante na pitoresca Aldeia da Nuvem, que exalava o odor das mais belas floradas da primavera. As ruas estavam agitadas por uma multidão de almas extasiadas, celebrando com júbilo um feriado nacional. A paisagem, sob o esplendor do sol, apresentava-se ainda mais deslumbrante, parecendo imbuída de um sentido mágico. O genin adotado pelo honorável Takeda, patriarca daquela família, despertou cedo, transbordante de entusiasmo ao imaginar o dia que passaria ao lado de seus irmãos, em sua própria casa. Enquanto se preparava para as atividades do dia, Torū observava pela janela, inspirando profundamente o perfume da primavera que enchia seus pulmões com um deleite indescritível. Gradualmente, seus irmãos foram surgindo, e todos se acolheram com afagos calorosos, envolvidos pelo sentimento de amor e união que os unia. Tanma, o irmão mais velho, já havia organizado um desjejum esplêndido, repleto de pães frescos, frutas sumarentas e leite recém-ordenhado, preparado com esmero e carinho. O ambiente que os rodeava parecia imbuído de um sentido de plenitude, harmonia e felicidade.

Após o opulento desjejum matinal, Takeda convocou todos os membros de sua família para a cozinha, onde meticulosamente havia engendrado um elaborado plano gastronômico para o almoço. O patriarca havia adquirido uma carne bovina de rara qualidade, que desejava que fosse preparada de forma majestosa e sublime em um churrasco. Tamayo, a astuta kunoichi em formação, recebeu a nobre incumbência de conferir à carne o tempero correto, com sua habilidade em percepção gustativa. Enquanto isso, Tibū, o afável irmão mais novo, tomou para si o encargo de fornecer o carvão e cuidar da ardente grelha, demonstrando zelo e dedicação à missão que lhe fora confiada. Tanma, por sua vez, assumiu a responsabilidade de preparar o sofisticado molho que acompanharia a iguaria, dedicando-se a mesclar os ingredientes com maestria e precisão, de modo a harmonizar perfeitamente com a carne de qualidade ímpar. Torū, dotado de admirável destreza manual, executou com primor o corte das hortaliças para a apetitosa salada, preparando também um molho singular, que agregou um toque de requinte ao conjunto.

Enquanto as artes culinárias eram meticulosamente preparadas, toda a prole se entregava a um prazeroso deleite de narrativas. O patriarca Takeda, enveredando pelas veredas da memória, trouxe à tona suas experiências como ninja, minuciosamente revelando suas aventuras e infortúnios. Logo após, Tanma, com modéstia, divagou sobre seus árduos treinamentos com a ANBU da aldeia, detalhando as tarefas difíceis que foram atribuídas a ele. Tamayo, por sua vez, expôs suas aptidões no ninjutsu curativo, revelando algumas técnicas que havia aprendido. Tibū, o artista da família, surpreendeu a todos com seu genjutsu, habilidosamente criando ilusões que deixaram a plateia boquiaberta. O caçula, Torū, exibiu seu virtuosismo em ninjutsu e raiton, encantando a todos com os pormenores de suas façanhas recentes, demonstrando sua perícia com gestos amplos no ar. À medida que o jantar se aproximava, a conversa se intensificava em uma deliciosa mistura de aventura, intriga e conhecimento, um verdadeiro banquete para os ouvidos e a mente de todos os presentes.

Após um longo e meticuloso preparo, a suculenta carne foi finalmente elevada ao ponto culminante da perfeição gastronômica, brilhando majestosamente no centro da mesa, como um símbolo sagrado da união familiar. Aromas saborosos e inebriantes emanavam do prato, impregnando o ambiente com um delicioso perfume que aguçava as papilas gustativas dos convivas. Com ansiedade e desejo, todos os presentes ansiavam pela oportunidade de saborear a refeição meticulosamente preparada. Com grande entusiasmo, os convivas iniciaram a degustação da iguaria com grandes elogios ao trabalho minucioso e dedicado de cada um dos participantes na sua preparação. A conversa fluiu animada enquanto os irmãos partilhavam histórias enriquecendo a refeição com momentos de descontração e união. Após o almoço, aproveitando a luz amena da tarde, a família decidiu renovar suas energias com um breve descanso. Foi então que o habilidoso Torū, exímio praticante de ninjutsu, decidiu demonstrar algumas das técnicas que havia aperfeiçoado com sua disciplina e perseverança, deixando a família boquiaberta com sua habilidade e destreza. Os irmãos, em particular, contemplaram com orgulho e gratidão o feito de seu irmão, compreendendo que a prática disciplinada e a dedicação foram recompensadas com tal nível de excelência. A tarde se desenrolou em um ambiente de harmonia e alegria, deixando na memória da família momentos de união e fraternidade que ficariam gravados para sempre.

No crepúsculo, a família decidiu empreender um passeio até a aldeia vizinha, ávida por celebrar o feriado em um festival exultante. Anelantes por causar boa impressão, cada um dos membros da prole enfatizou-se com suas mais suntuosas roupagens. O astuto e corajoso Torū, membro notório da família, optou por um traje tradicional de ninja, com um lenço de seda amarelo atado em seu pescoço, outorgando-lhe um ar enigmático. Ao chegarem ao festival, a atmosfera vertiginosa e jubilosa infundiu-se na família, que, arrebatada, entregou-se às iguarias exóticas, apreciou os sofisticados espetáculos teatrais e danças folclóricas, e até mesmo participou dos jogos de destreza. Torū, hábil e astuto como um ninja, sobressaiu-se nas atividades, deixando seus irmãos estupefatos com suas incríveis habilidades. De fato, sua destreza era notável e admirável, uma manifestação da perícia adquirida por anos de dedicação e prática disciplinada às artes marciais.

Após uma noite de múltiplas e gratificantes experiências, a família retornou ao lar, extenuada, porém, repleta de júbilo. Takeda, com profunda gratidão, enalteceu a companhia e a singularidade do dia que acabaram de partilhar. Ele ressaltou com veemência o valor indubitável da família e da união que os une, e todos concordaram enfaticamente. Torū, enfim, deitou-se na cama, extenuado, porém, alegre. Sentia-se encantado por ser um membro dessa família tão afetuosa e acolhedora, que o adotara quando ainda era um bebê e o criara com tamanho carinho. Ele tinha consciência de que era afortunado por ter irmãos tão protetores e amáveis, que o consideravam como um verdadeiro irmão. Enquanto fechava os olhos, Torū mergulhava em reflexões acerca de tudo o que havia ocorrido naquele dia tão especial. Ele sentiu-se grato por tudo, e notou que, apesar de ser um ninja em treinamento, o que mais importava na vida era a presença e o afeto das pessoas que amava. Profundamente tocado por essas reflexões, ele adormeceu com um sorriso sereno nos lábios.

Torū; 400/400; 875/875; 0/5;

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A noite era escura e fria, com a lua escondida por trás de grossas nuvens negras que pairavam sobre o castelo de Takeda. No topo da torre de observação, um jogo de shogi se desenrolava com intensidade, os olhos de Torū e Takeda se concentrando nas peças sobre o tabuleiro. A brisa da noite balançava levemente as cortinas que cercavam a pequena sala de jogos, enquanto o som das peças de shogi se movendo preenchia o ar. Takeda parecia imerso em seus próprios pensamentos, seu rosto sereno e concentrado enquanto ele olhava para o tabuleiro, planejando suas próximas jogadas. Torū, por outro lado, parecia mais agitado, seus olhos brilhantes e cheios de expectativa enquanto ele se esforçava para acompanhar o ritmo de seu pai adotivo. Ele sabia que Takeda era um jogador habilidoso, e a noite inteira tinha sido dedicada a este jogo de shogi, uma competição que se arrastava por horas, sem que nenhum dos dois jogadores tivesse ainda conseguido a vantagem decisiva. O jogo continuou por horas, com as peças se movendo meticulosamente de um lado para o outro. Torū e Takeda falavam pouco, concentrados demais em suas próprias jogadas para distrair a atenção com conversas triviais. À medida que a noite avançava, a tensão se intensificava, a expectativa pairando no ar enquanto os dois jogadores lutavam pela vitória.

Os lances eram precisos e estratégicos, cada um deles observando atentamente os movimentos do adversário e procurando por oportunidades de ataque. O silêncio era interrompido apenas pelo som das peças se movendo, e pelo ocasional suspiro de frustração ou satisfação. Enquanto a noite avançava, a tensão aumentava. Os movimentos eram cada vez mais cuidadosos, mais calculados, enquanto ambos os jogadores se esforçavam para não cometer erros. O ar era pesado, e a energia do jogo parecia preencher todo o espaço ao redor deles. Por fim, já nas primeiras horas da manhã, uma jogada final decidiu o jogo. Takeda havia planejado um ataque surpresa, e sua estratégia havia funcionado, derrubando o rei do adversário. Torū ficou frustrado com a derrota, mas não conseguia evitar admirar a habilidade do pai adotivo —— Você é um jogador incrível, Takeda-san —— disse ele com um sorriso humilde. Takeda sorriu de volta, parecendo satisfeito consigo mesmo —— Não se preocupe, Torū. Você tem potencial para se tornar um jogador habilidoso também, mas ainda tem muito a aprender.

Os dois jogadores finalmente recolheram as peças e se levantaram, esticando suas pernas cansadas. A madrugada se transformara em manhã, e o sol começava a surgir no horizonte —— Eu preciso descansar agora —— disse Takeda, esfregando os olhos cansados. A jogatina de shogi foi intensa e duradoura, mas finalmente chegara ao fim. Torū não podia deixar de sentir uma mistura de emoções enquanto observava Takeda saindo da sala de jogos, deixando-o sozinho com seus pensamentos. Ele sabia que o pai adotivo tinha razão - ainda havia muito a aprender sobre o jogo, e ele sentia que precisava se dedicar mais a aprimorar suas habilidades. Sentado ali sozinho, Torū pensou em todas as jogadas, todas as estratégias que haviam sido empregadas durante aquela noite. Ele se perguntou se poderia ter feito algo diferente, se poderia ter evitado a derrota. Mas sabia que, no final das contas, tinha sido uma partida emocionante e desafiadora, uma experiência valiosa que o ajudaria a crescer como jogador. Enquanto refletia sobre o jogo, a mente de Torū começou a vagar para outras coisas - sua família, sua vida na Vila da Nuvem, seus sonhos e aspirações. Ele se perguntou se seria capaz de alcançar seus objetivos, se seria capaz de fazer algo que realmente importasse na vida.

A Vila da Nuvem era um lugar bonito e tranquilo, mas Torū sentia que havia algo faltando. Ele queria algo mais, algo que pudesse chamar de seu. Ele se perguntou se Takeda já havia se sentido assim, se já havia lutado por algo maior do que apenas jogos de shogi e a vida tranquila no castelo. Enquanto refletia sobre suas próprias ambições e desejos, Torū mal percebeu o tempo passar. A luz do sol estava agora forte e brilhante, iluminando a sala de jogos. Ele se levantou e se esticou, sentindo a rigidez em seus músculos depois de passar a noite inteira sentado em frente ao tabuleiro. Tempo de ir para a cama, pensou ele consigo mesmo, enquanto começava a recolher as peças de shogi. A noite havia sido longa e intensa, mas valera a pena. Ele sabia que, com mais prática e dedicação, poderia se tornar um jogador ainda melhor. E quem sabe o que mais o futuro lhe reservaria? Com esses pensamentos, Torū guardou as peças de shogi na caixa e saiu da sala de jogos, deixando para trás a intensidade da noite anterior e se preparando para enfrentar o dia que se iniciava.

Assim que saiu da sala de jogos, Torū foi recebido pelo ar fresco e suave da manhã, que acariciava seu rosto. Ele olhou para o horizonte e viu o sol nascer, pintando o céu com as mais belas tonalidades de laranja e rosa. Era um espetáculo impressionante, que sempre o deixava maravilhado. Enquanto caminhava pelo corredor do castelo em direção ao seu quarto, Torū pensou na noite que acabara de passar e nas lições que aprendera. Ele sabia que a prática era fundamental para se tornar um bom jogador de shogi, mas também percebeu que a observação e o estudo eram igualmente importantes. Enquanto isso, seu pai adotivo, Takeda, ainda estava acordado, sentado em sua cadeira em frente à janela do seu quarto, olhando para a cidade abaixo e para as montanhas ao longe. Ele pensava sobre a vida e sobre a natureza humana, pensando em todas as coisas que havia visto e aprendido em sua longa vida. Embora não parecesse, Takeda também havia aprendido muito durante a partida de shogi com Torū. Ele viu nele uma paixão pelo jogo que o lembrava de si mesmo quando era jovem, e isso o deixou feliz e um pouco nostálgico. Enquanto observava a cidade abaixo, Takeda se perguntou se havia feito a escolha certa em adotar Torū. Ele sabia que ele era um garoto especial, com habilidades únicas, mas também sabia que a vida na Vila da Nuvem era pacata e pouco exigente. Ele se perguntou se Torū seria capaz de lidar com os desafios que a vida poderia trazer.

Mas então Takeda se lembrou de como Torū havia se saído bem na partida de shogi, de como ele havia demonstrado habilidades incríveis e uma determinação que o surpreendeu. Ele percebeu que havia subestimado seu filho adotivo e que precisava dar a ele mais oportunidades para mostrar do que era capaz. Com esses pensamentos, Takeda se levantou de sua cadeira e saiu de seu quarto, indo em direção à sala de jogos, onde sabia que Torū estaria guardando as peças de shogi. Ele queria conversar com ele, elogiar sua habilidade e incentivá-lo a continuar estudando e praticando o jogo. Enquanto isso, Torū chegou ao seu quarto, sentindo-se exausto e satisfeito com a noite que passara. Ele sabia que havia muito a aprender e que precisava se dedicar mais, mas também sentia que havia encontrado um lugar onde podia ser ele mesmo, onde podia se sentir seguro e apreciado. Enquanto se preparava para dormir, Torū pensou nas palavras de Takeda, nas lições que havia aprendido e nas possibilidades que o futuro lhe reservava. Ele sabia que a vida era cheia de desafios, mas também sabia que, com dedicação e esforço, poderia alcançar seus sonhos e fazer algo que realmente importasse. Com esses pensamentos em mente, Torū finalmente adormeceu, deixando sua mente e seu corpo descansarem após a noite longa e intensa. Enquanto dormia, sonhava com jogadas perfeitas de shogi, imaginando cenários e estratégias para cada movimento do jogo.


Torū; 675/675; 1075/1075; 000/300; 0/5;

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Era uma manhã ensolarada na Aldeia da Nuvem. O castelo da família Yamamoto destacava-se no centro do complexo de moradias, com suas torres imponentes e suas paredes ornamentadas com belos afrescos. No pátio central do castelo, Torū estava treinando seu controle de chakra. Com apenas dezesseis anos, ele ainda era um genin, mas já havia mostrado habilidades impressionantes em ninjutsu e controle de chakra, sendo especialmente proficiente no uso do elemento raiton. Enquanto praticava, Torū ouviu uma voz vinda das torres do castelo. Era Takeda, seu pai adotivo e líder da família Yamamoto. Ele estava chamando Torū para uma reunião com os outros membros da família, onde discutiriam assuntos importantes sobre a aldeia. Torū, com um sorriso no rosto, seguiu para a sala de reuniões. Quando chegou, viu que todos já estavam presentes. Além de Takeda, estavam lá sua esposa, Yumi, seus dois filhos legítimos, Hideo e Akira, e o irmão mais velho de Takeda, Hiroshi. A reunião começou com Takeda falando sobre os negócios da família. Eles eram responsáveis por várias empresas na aldeia, incluindo uma loja de armas, uma padaria e uma pequena fazenda. Takeda informou que estavam com problemas na fazenda e pediu que todos trabalhassem juntos para encontrar uma solução.

Enquanto a discussão continuava, Torū observava a todos ao seu redor. Ele admirava a habilidade de liderança de Takeda e o jeito como sua mãe, Yumi, sempre parecia saber exatamente o que dizer para acalmar os ânimos. Hideo e Akira, seus irmãos de sangue, eram mais velhos do que ele, mas Torū os via como mentores e os admirava por sua habilidade em ninjutsu. A reunião se estendeu por horas, com discussões detalhadas sobre os negócios da família e planos para o futuro da aldeia. Torū ficou um pouco impaciente e, em um momento de distração, acabou deixando seu controle de chakra escapar, criando uma pequena faísca elétrica ao seu redor. Ele se envergonhou e tentou se esconder atrás de sua cadeira, mas todos na sala já haviam notado o que aconteceu. Takeda sorriu, orgulhoso de seu filho adotivo —— Vejo que seu treinamento está dando resultados, Torū —— disse ele —— Mas lembre-se de controlar seu chakra. Não queremos causar danos desnecessários —— Torū se sentiu um pouco melhor e sorriu de volta para Takeda. Ele sabia que ainda tinha muito a aprender, mas estava feliz por fazer parte daquela família. Depois da reunião, ele passou o restante do dia praticando ninjutsu com seus irmãos e conversando com Hiroshi, que lhe contou histórias sobre as aventuras que teve quando era jovem.

Hiroshi era um veterano da aldeia e havia se aposentado recentemente de suas atividades como ninja. Ele era conhecido por sua habilidade com katana e já havia enfrentado vários inimigos poderosos em suas missões. Torū sempre admirou Hiroshi por sua coragem e habilidade. Enquanto conversavam, Torū percebeu que o sol já estava se pondo no horizonte. Ele se despediu de Hiroshi e foi para seus aposentos. Lá, ele relaxou um pouco antes de se preparar para dormir. Antes de deitar, ele se lembrou de uma conversa que havia tido com Takeda algumas semanas antes. Na ocasião, Takeda havia dito que estava preocupado com o aumento da atividade de bandidos na aldeia. Ele pediu a Torū que ficasse atento e o informasse caso visse algo suspeito. Torū ficou pensando nisso por um tempo e decidiu que seria uma boa ideia dar uma volta pela aldeia naquela noite, para ver se encontrava algo fora do comum. Ele vestiu suas roupas de ninja e saiu do castelo. A noite estava escura e silenciosa, com apenas alguns grilos e sapos fazendo barulho. Torū caminhou pelas ruas vazias da aldeia, observando cada detalhe e ouvindo atentamente a tudo ao seu redor. Ele não viu nada suspeito no início, mas quando passou pela casa de um dos comerciantes da aldeia, notou algo estranho. A porta estava entreaberta e uma luz fraca saía de dentro. Torū se aproximou com cautela e ouviu vozes lá dentro.

Ele se escondeu atrás de uma árvore próxima e observou a casa por um tempo. De repente, ouviu um grito e uma porta sendo fechada com força. Ele decidiu que era hora de agir e entrou na casa silenciosamente. Lá dentro, ele encontrou o comerciante, que estava amarrado e amordaçado. Ao seu lado, havia vários homens armados, que pareciam estar procurando algo na casa. Torū se escondeu atrás de uma estante e observou os homens por um tempo. Ele logo percebeu que eram bandidos, que estavam procurando algo valioso na casa do comerciante. Torū não pensou duas vezes e atacou os bandidos com suas habilidades em ninjutsu. A luta foi intensa e durou vários minutos. Torū usou seu controle de chakra e suas habilidades em raiton para derrotar os bandidos um a um. Quando a luta acabou, ele desamarrou o comerciante e o ajudou a se levantar. O comerciante agradeceu a Torū por salvá-lo e disse que ele era um verdadeiro herói da aldeia. Torū apenas sorriu e disse que estava apenas cumprindo seu dever. Ele se despediu do comerciante e voltou para o castelo, sentindo-se exausto, mas também muito satisfeito com seu desempenho. Ao chegar de volta ao castelo, Torū foi recebido por Takeda, que estava esperando por ele na entrada. Takeda perguntou a Torū onde ele tinha estado e Torū contou a ele sobre sua descoberta na casa do comerciante.

Takeda ficou impressionado com a coragem e habilidade de Torū e disse que estava orgulhoso dele. Ele explicou que a aldeia precisava de mais ninjas como Torū para manter a paz e a segurança. Torū sorriu e agradeceu a Takeda pelo apoio. Ele se sentiu motivado e inspirado para continuar se esforçando para se tornar um grande ninja. Depois disso, Torū foi para seus aposentos e finalmente conseguiu dormir, sentindo-se feliz e realizado por ter feito algo bom pela aldeia. Nos dias seguintes, ele continuou treinando e aprimorando suas habilidades. Ele sabia que ainda tinha muito a aprender, mas estava determinado a se tornar o melhor ninja que pudesse ser. E assim, a vida em Aldeia da Nuvem continuou, com Torū e Takeda liderando suas vidas de ninjas dedicados, protegendo a aldeia e lutando contra aqueles que ameaçavam sua paz. Eles sabiam que o caminho era difícil, mas estavam prontos para enfrentar qualquer desafio que a vida lhes reservasse.


Torū; 875/875; 1075/1075; 000/300; 0/5;

Considerações:

Equipamento:

Usados:

E assim, o véu da história é erguido, revelando um passado iluminado pela cálida luz solar que banhava Kumogakure. Takeda, o sábio protetor, acompanhava seu jovem pupilo, Torū, em uma jornada de descobertas que começava na prestigiosa Academia Ninja. Unidos por laços indeléveis, suas mãos se entrelaçavam, não apenas como um gesto de afeto, mas como uma aliança inquebrantável. Em seus semblantes, o amor e o apoio se entrelaçavam em harmonia, como duas almas interligadas em um propósito maior. Torū, imbuído de uma mistura efervescente de excitação e ansiedade, caminhava ao lado de Takeda, seu olhar curioso e esperançoso. O desconhecido lhe acenava, prometendo desafios e oportunidades de crescimento. A inocência da juventude reverberava em seus olhos, alheia às sombras que se teciam furtivamente ao redor de seu destino. Aos seus olhos, Takeda personificava a figura paterna, um farol de amor incondicional que guiaria seu caminho rumo a um futuro resplandecente. Chegando à majestosa academia, um sentimento de opressão e maravilha tomava conta do coração de Torū. O ambiente, repleto de vozes infantis entusiasmadas, parecia pulsar com uma energia vibrante. Sentando-se em uma das carteiras, o jovem aspirante shinobi sentia um aperto tênue no peito, uma sensação de responsabilidade perante o novo capítulo que se desdobrava diante de seus olhos. Seus olhos, faíscas de curiosidade e anseio, vasculhavam o entorno, capturando fragmentos de vidas entrelaçadas.

Enquanto o professor iniciava sua dissertação, Torū, com uma atenção aguçada, direcionava seu olhar às demais crianças presentes na sala. Em meio à multidão, um sorriso cativante brilhava como um farol no oceano de rostos desconhecidos. Era Ging, o sereno camarada cujo olhar acolhedor parecia sussurrar um convite silencioso à união. Encorajado por aquela aura reconfortante, Torū se aproximou do jovem, deixando-se envolver pela dança dos diálogos e risos compartilhados. Eis que, em meio ao pulsar da vida, outro personagem emerge na narrativa. Kaito, cujos cabelos alvos e olhos apáticos conferiam-lhe um ar enigmático, aproximou-se do grupo com uma curiosidade vibrante e uma energia contagiante. O universo, tecendo suas intricadas teias, uniu essas três almas em uma amizade instantânea, como se os fios do destino fossem habilmente entrelaçados para uni-los. O trio, entrelaçado pelos laços indissolúveis da camaradagem, encontrava-se em sintonia perfeita, compartilhando risos e sonhos enquanto desbravavam as jornadas da academia. Cada um trazia consigo uma essência singular, um fio de destinos interconectados que se desdobrava diante deles. Torū, gradualmente, desvelava-se, como uma flor que floresce ao toque do sol, mergulhando de corpo e alma nas atividades que a sala de aula lhes reservava. Dedicado e faminto por conhecimento, ele se tornava um aprendiz incansável, cujos olhos brilhavam com a centelha da descoberta. Nesse cenário de aprendizado e desafios, Torū erguia-se como uma esponja ávida, sedento por absorver cada gota de sabedoria que o envolvia. Seu ser se desdobrava em uma busca constante por superação, mesclando-se ao tecido acadêmico com um ímpeto inigualável. E, enquanto o jovem shinobi trilhava seu caminho, Takeda, observando silenciosamente das sombras, sorria com um orgulho sutilmente enigmático. Para ele, aquela jornada era apenas o primeiro passo em direção à grandiosidade que o aguardava, uma etapa fundamental na forja da futura lâmina imbatível que Torū se tornaria.

No correr das horas, enquanto o sol procurava o fim do seu ciclo, Torū adentrava cada vez mais os bastidores da academia. Participava das atividades coletivas com fervor, revelando suas habilidades durante treinamentos primordiais. Seu nome começava a brilhar como uma estrela incandescente no firmamento daquele lugar sagrado, conquistando reconhecimento pelo seu esforço e dedicação imaculáveis. E, na trama intricada da vida, a teia que os unia ia se fortalecendo a cada instante, tecendo laços profundos entre Torū, Kaito e Ging, culminando em uma irrevogável união que transcendia o tempo e o espaço. No crepúsculo da tarde, quando os raios dourados se mesclavam com sombras e segredos, Takeda regressou para buscar Torū. Seu semblante, em um misto de afeto e preocupação, ocultava com astúcia as verdadeiras intenções que se aninhavam em seu âmago. Num gesto terno, como o de um pai dedicado, ele tomou a mão do jovem garoto, entrelaçando seus destinos com doçura e aparente solidez. Um sorriso se formou em seus lábios, inundando o ambiente com uma luminosidade duvidosa. Torū ergueu o olhar, seus olhos transbordantes de confiança e gratidão, alheio às sutilezas encobertas pela máscara de afeição paterna. Envolvidos em um abraço fugaz, eles partiram rumo ao lar, trilhando um caminho permeado de conversas animadas sobre o dia transcorrido na academia. Torū, impulsionado por um entusiasmo genuíno, compartilhava suas experiências empolgantes, enquanto Takeda escutava com uma atenção calculada, ocultando suas verdadeiras intenções sob um véu de interesse dissimulado. O manto noturno, tecido pelas estrelas, foi gradualmente envolvendo Kumogakure, trazendo consigo os segredos ocultos, enquanto o sono acolhia Torū em sua trama onírica, abrindo as portas para aventuras e amizades que prometiam durar uma eternidade.

Inebriado por sonhos de grandiosidade e camaradagem, o jovem shinobi desconhecia os fios sutis e intricados que envolviam seu destino. Ciente apenas das emoções sinceras e das promessas ilusórias, ele mergulhava no doce torpor do sono, sem suspeitar das sombras que o rondavam, nem das verdadeiras motivações que permeavam o aparentemente inabalável cuidado paternal de Takeda. As peças do tabuleiro se moviam sutilmente, os destinos dançavam no palco da existência, e a saga de Torū estava prestes a se desdobrar em dimensões desconhecidas. O limiar do primeiro dia de aula alçou voo como uma ave majestosa, marcando o início de uma jornada que, com seus desvãos tortuosos, traçaria o destino de Torū em nuances inimagináveis. No horizonte de sua existência, o futuro entrelaçava-se com desafios de magnitude incalculável, provações que testariam a essência de sua alma. No entanto, no átrio de sua fortuna, ele encontrava-se abraçado por amizades verdadeiras, como escudos reluzentes que lhe ofereceriam amparo inabalável nas batalhas que o aguardavam. Enquanto o sono tranquilo entrançava seu ser, envolvendo sua mente em mantos oníricos, as sombras, astutas e furtivas, desdobravam-se como arabescos celestes. Nesse reino enigmático dos sonhos, a verdade desvelava-se devagar, tecendo sua teia de revelações obscuras. A relação entre pai e filho, aparentemente impregnada de amor e devoção, resguardava segredos sombrios, cuja aparição na aurora do destino lançaria luz sobre as intrincadas tramas tecidas por mãos invisíveis. Assim, o futuro projetava-se como um horizonte impregnado de grandiosidade, onde a camaradagem seria forjada com chamas ardentes e o desconhecido se revelaria em seu esplendor oculto. Os primeiros passos na trilha da jornada, ainda tímidos e incertos, eram como as sementes lançadas à terra fértil, aguardando o toque mágico do destino para florescerem em sua plenitude épica. Envolto pelas névoas enigmáticas da noite, o coração de Torū pulsava com a promessa de aventuras lendárias e de superação sublime. A verdade espreitava, aguardando pacientemente o momento exato de emergir dos recônditos do passado, para revelar-se aos olhos atentos do jovem shinobi.

Torū; 2025/2025; 2775/2775; 000/300; 0/7;

Considerações: