EU SOU A VINGANÇA

Contos de Kobayashi Indra




"Konoha, 14DG. As ruas estão mais sombrias do que nunca, assim como eu tinha previsto a meses atrás. Ainda que a chuva de verão caia forte, os adoradores do mal saem as ruas para bradarem o nome do deus do caos. Aqueles que pensam ao contrário deles acabam sendo alvos de diversos ataques, gerando medo na maior parte da população. Mas eu não tenho medo. Durante toda a minha vida, eu desenvolvi um conjunto de habilidades especiais e conhecimentos específicos que me permitiram estar preparado para lidar com os problemas que outros ninjas não conseguiriam. Agora, o crime e os ataques violentos contra certos grupos da sociedade auemntarem exponencialmente, e a maioria das pessoas não sabem o que fazer... Mas eu sei."

Ainda que na chuva, meia-dúzia de jovens de capa branca entrava em uma mercearia, com maquiagens preta e branca, simbolizando a transformação do Jashinkyo. Dois deles sacavam kunais e apontavam para os pescoços dos vendedores, enquanto os outros pegavam produtos da loja, principalmente bebidas e alguns petiscos. Um segundo grupo entrou e quebrou uma parte da loja, entre vidros e prateleiras.

- Repasse essa mensagem para o infiel que dirige esse local: nós reinvidicamos este local e destruímos esta espelunca, pela ordem da Legião Jashinista! - bradou um deles, e então o grupo saiu, quebrando a porta.

O grupo de quinze jovens jashinistas estavam partindo para uma fábrica abandonada, onde iriam beber e "curtir uma onda", quando viram um homem perambulando pela vila. Alguns deles começaram a rir, seguindo-o até o beco escuro.

- Tá indo pra onde, velhote? - perguntou um deles, pegando uma pequena pedra e jogando nas suas costas, gerando diversas risadas. O moribundo olhava para trás e fugia mancando. - Ei, por que não se junta a nós? Podemos te apresentar algo maravilhoso, que vai mudar a sua vida. - ele disse.
- Eu prefiro a morte... Seus infiéis de merda. - o homem respondia de maneira ríspida, indo para o beco escuro.

Os jashinistas ficavam ofendidos na hora, trocando olhares e rapidamente decidiram seguir o homem, que não podia se proteger. Ao chegarem nos fundos de um bar, o moribundo se viu cercado, vendo o grupo de capas brancas o cercando.

- O que foi que você disse, seu merda? - um jashinista se manifestou, pegando um cacetete. - Você vai retirar o que disse agora, ou vai morrer pela mão da Legião Jashinista. - ameaçou.
- Eu já matei muitos de vocês durante minha vida, muitos imortais de verdade. Acha que tenho medo de merdinhas como você? - disse entre dentes.
- Peguem ele.

Dois jashinistas agarraram o braço dele, e então o líder do bando foi até uma jovem recém-convertida, a chamando para a frente do homem.

- Você ainda não é uma de nós, não enquanto realizar a sua primeira oferendar para Jashin. - disse, entregando uma kunai para ele. - Mate esse homem, em nome do nosso deus. Crave essa kunai no coração deste infiel, e será batizada pelo fogo do caos. - ordenou.

A garota pegou a kunai com as mãos trêmulas, ficando de frente para o velho homem. Ela olhou para a kunai e para os olhos daquele forasteiro. Os seus "amigos" incentivavam a garota, ordenando que ela o matasse logo, mas ela não conseguia cometer tal ato.

- Anda logo, porra! Ou você é uma infiel!? - dizia o líder. - Você escolhe: ou você mata ele, ou nós matamos você. - deu um ultimato.
- Ca-calma, eu... Por favor, podemos convertê-lo. - ela tentou dialogar.
- Eu não vou falar de novo. Você tem cinco segundos. 5... 4... - conforme ele ia contando, as pernas da garota tremia, enquanto ela levava a mão lentamente ao pescoço do homem na sua frente. - 3... 2... - contava o rapaz, quanto dos ali ouviram passos.

Eram passos robóticos, que vinham da escuridão. Todos viraram o rosto na direção do som, tentando identificar quem era. De repente, luzes azuladas brilhavam e revelavam a aparência de uma armadura.

- Quem é você, porra!? - perguntou um dos rapazes, totalmente alheios a história da vila, sem saber que aquele era Kobayashi Indra.

Ele pegou um cacetete e correu na direção do ser "desconhecido", buscando atacá-lo no rosto, mas Indra rapidamente segurou o seu pulso direito, dando uma joelhada na sua barriga e o fazendo cair de joelhos, dando dois socos no seu nariz e então pisando no seu rosto várias vezes, até constatar que ele não respirava mais.

- Eu sou a vingança. - disse Indra, caminhando lentamente.

Os jashinistas correram na direção de Indra, buscando derrubá-lo, mas Indra derrubava todos eles com socos e chutes rápidos para finalizá-los sem ter nenhum trabalho. No final das contas, só sobrava a menina, que caia de bunda no chão e ficava no canto, tremendo de medo. Indra caminhou na direção da menina, revelando a sua face irada para a garota ao desfazer a máscara.

- É melhor fazer escolhas melhores na sua vida a partir de agora. Eu não terei misericórdia de você se eu te ver de novo. - ameaçou, enquanto caminhava em direção ao homem ferido. - Você está bem?
- Exatamente o homem que eu vim procurar. - sussurrou.
- Eu? Por que? - quis saber.
- Porque eu preciso de ajuda para derrotar o meu irmão, o homem que começou todo esse caos - respondeu Ryoichi, vulgo Azrael.