[Filler] Recomeço

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[Filler] Recomeço
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Haruka

Chūnin

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Filler de Status: 1000 palavras mínimas.
Superação de Defeito "Luto (1)": 400 palavras adicionais em um Filler.
Palavras no post: 1413.

Luto (01)
Tipo: Superável.
Descrição: É comum à vida o perder de pessoas importantes, porém, na vida de um ninja isso é ainda mais normalizado. Embora algumas pessoas não sofram tanto, algumas outras ficam extremamente melancólicas e pesarosas por conta do processo natural de luto ao perder uma pessoa. O luto deixa as pessoas mais nostálgicas e melancólicas e isso tem um efeito decisivo na sua personalidade, modelando-a de acordo com os acontecimentos. Será sempre adicionada (ou reforçada) quando o personagem sofrer um luto importante (membro da família, amigo próximo, etc), devendo ser dado em RP ou fim de batalhas naturalmente, valendo-se também para criação da ficha.
Influências: Uma vez com esse defeito, o personagem terá sempre reflexões e memórias sobre a pessoa perdida, ficando triste e perdendo a concentração em momentos que a relembrem de como ela morreu (em combate isso ocorre uma vez a cada três turnos), precisando narrar muito bem como retornou ao presente.
Reforço: Caso o personagem já tenha o defeito "Luto", ele ainda poderá ser reforçado. Com o defeito em ficha, caso ocorra outro luto ele adquirirá o defeito Melancólico. Caso ocorra dois lutos após o primeiro, o personagem adquirirá o defeito Depressivo.

Capítulo 1: Luto.

StatusHP: 875/875CH: 2475/2475ST: 00/07

— Ok, vamos lá. — disse, sem demoras, parado de frente a Haineko no campo de treinos temporário durante nossa viagem. Estávamos indo visitar o túmulo de meu pai, visto que eu vinha tendo diversos sonhos a respeito de sua morte e não sabia dizer exatamente o porquê. A mulher-gato avançou em minha direção com suas garras afiadas e tentou desferir alguns golpes contra meu corpo e eu apenas tentei desviar da melhor maneira que podia, visto que minhas habilidades de luta corpo a corpo nunca foram das melhores. Parte da nova metodologia de treinamento desenvolvida pela gata a melhora em minhas habilidades de luta corporal, visto que normalmente sou derrotado assim que o inimigo consegue chegar perto o suficiente. Estava claro que eu precisava melhorar nisso, mas honestamente, se parasse pra pensar eu não conseguia encontrar motivos muito bons para isso. Sou um ninja especializado em luta a distância, não precisaria entrar em combate de curto alcance se fosse bom o suficiente em manter-me afastado dos inimigos.

De toda forma, a bonita não pensava como eu e julgava necessário dominar pelo menos o mínimo de todas os estilos de luta para garantir maior participação durante confrontos. Eu, sendo um ninja médico, tive que concordar com ela. Uma das diretrizes obrigatórias para a minha classe de especialidade fala a respeito de ser o último a cair em um campo de batalha, e como isso seria possível se eu continuasse tão frágil como sempre fui? — Desse jeito você nunca vai melhorar. — disse a mulher após ter me acertado um chute no rosto. — Você precisa se manter focado, eu estou bem aqui, na sua frente — dessa vez acertou um soco que me fez cambalear para trás e bater com as costas em um grande tronco de cerejeira com um barulho seco. — Agh! — a dor percorreu meu corpo e minhas pernas fraquejaram, me fazendo despencar sobre meu próprio corpo, sentando-me no solo com os braços caídos. — Você está com a cabeça aonde? — ela perguntou, desaforada. — Não é nada. — respondi, tentando me recuperar e deitei o corpo com um giro para o lado esquerdo quando Haineko investiu contra mim mostrando as garras. A árvore foi partida ao meio. — Você tá tentando me matar? — gritei, tentando me afastar dela o máximo que pude com um salto. Meus pés tocaram um galho de uma árvore grande e por um momento pude respirar tranquilo. — Eu não, mas algumas pessoas irão. — respondeu, calma, enquanto avançava em minha direção novamente.

A luta parecia não acabar nunca. Resumia-se em: Haineko atacava, eu defendia, ela atacava, eu defendia. A gata não estava me dando descanso ou abertura para um contra ataque, ou minhas habilidades eram limitadas demais para arriscar qualquer aproximação. Permanecemos no mesmo ritmo por muito mais tempo do que imaginei que eu seria capaz, finalizando o treinamento apenas quando eu já não mais me aguentava de pé, quando o sol já havia desaparecido na linha do horizonte dando lugar a uma noite de poucas estrelas devido as inúmeras nuvens pesadas que pairavam sobre nossas cabeças. — Foi um bom treino. — disse ela, em sua forma de gato, deitada ao meu lado com a barriga para cima enquanto admirava o céu noturno. — Você acha? — sorri em resposta. Finalmente, depois de tantos dias treinando, eu estava mesmo melhor? Mal conseguia acreditar no que estava ouvindo. — Eu melhorei mesmo? — perguntei, sorrindo, ainda cansado e sem forças para levantar. — Sempre melhor que ontem. — respondeu com a frase que meu pai sempre usava quando chegava do trabalho antes de ser morto brutalmente. No mesmo instante, Haineko percebeu que havia dado uma "bola fora" ao trazer a tona a memória de Kisuke em um momento de tamanha fragilidade. Estavam indo visitar o túmulo para seu aniversário de falecimento, afinal. — Sempre melhor que ontem. — repeti baixo, sentindo o conhecido nó se formar em minha garganta e reuni todas as minhas forças para me levantar dali. — Estou indo tomar banho, se quiser pode adiantar o acampamento. — disse, por fim, me afastando a passos lentos e ela não tentou corrigir-se ou me acompanhar pois sabia que eu precisava de um momento sozinho. Estávamos chegando no pequeno lugarejo onde meu pai cresceu, mas decidimos acampar alguns quilômetros antes pois aquele lugar me ativa gatilhos os quais eu gostaria de esquecer. Então, resolvemos montar acampamento naquela mesma região, uma clareira no meio da mata a cerca de cem metros da estrada principal e a duzentos metros de uma afluente de riacho grande o suficiente para praticar pesca e realizar a higiene básica.

Sem roupa, mergulhei no rio na esperança de que ele fosse lavar todo o peso causado pelo treino, além do sentimento de aperto no peito que aumentava a cada metro mais próximo do túmulo de meu pai, e fiquei ali por alguns minutos. Era estranho, mas eu estava com a sensação de que estive sendo vigiado o dia inteiro, mas sempre que olhava não havia ninguém nas proximidades e durante meu banho eu ainda carregava essa mesma sensação. Sem conseguir focara visão em quem quer que fosse fechei os olhos e me concentrei para sentir as presenças de chakra mais próximas e, com muito esforço, notei uma pequena quantidade quase imperceptível de chakra parada a cerca de duzentos metros dali. Não era Haineko, mas também não parecia ter chakra o suficiente para ser um ninja ou até mesmo um humano qualquer. Suspirei pesadamente, um pouco aliviado em saber que aquela estranha sensação não passava de mais uma de minhas maluquices e que estávamos seguros.

A noite foi tranquila e, como sempre, Haineko não demorou a pegar no sono na barraca de acampamento. Eu, por outro lado, quase não consegui pregar os olhos devido a crescente ansiedade pelo dia seguinte. Assim que o sol nasceu, já estávamos na estrada novamente e não demoramos mais que duas horas de caminhada para chegar em nosso destino. Tudo naquele vilarejo estava como sempre foi: poucas pessoas nas rua principal, alguns carrinhos vendendo verduras e legumes, outros repletos com carnes de caça e nada além disso. Era falta de educação não parar para cumprimentar ninguém? Provavelmente, mas não parei. Não tinha qualquer assunto com os residentes dali e estava absorto demais para perceber qualquer olhar em minha direção. A mulher-gato de pele bronzeada caminhava ao meu lado carregando uma grande bolsa, enquanto eu caminhava cabisbaixo, sem olhar para onde estava indo de fato.

Quando percebi, estava em frente ao túmulo de meu pai no topo da montanha. Como cheguei ali? A frase "pai e marido amado" vinha acompanhada do nome gravado na parte de cima da lápide e, logo abaixo, no encontro com a grama, havia algumas flores distribuídas. Quem as teria colocado ali? Eu não sabia dizer, mas ver que mais alguém lembrada dele me encheu de alegria. Com um breve sorriso no canto do rosto, sentei-me sobre as pernas, quase de joelhos em um lado do túmulo e depois de alguns minutos ali, Haineko se afastou para me dar privacidade.

— Papai... Consegue me ouvir? — perguntei ao vento, não esperando qualquer resposta, só não sabia como começar uma conversa depois de tanto tempo. — Eu senti sua falta. — continuei. — Sinto todos os dias, do momento em que acordo até quando vou dormir. Eu sei que se você estivesse aqui me diria que a morte faz parte da vida e que tudo tem seu curso a ser seguido, ou algo do tipo... Mas pra mim não faz sentido. Não faz sentido você não ter me visto crescer, não estar lá quando eu me graduei na academia, ou quando saí em minha primeira missão, ou quando estive doente. É tudo tão injusto... — algumas lágrimas já molhavam meus joelhos após escorrerem por minha face ruborizada, o nó em minha garganta apertava e afrouxava a medida que as palavras eram formadas. — E eu sinto muito... Eu sinto tanto... Por não ter feito nada. Por só ter ficado lá, escondido. Sinto muito por não ter sido eu, pai. — minha voz estava mais leve, mas ainda falhava enquanto eu suplicava pelo perdão, por ter sido tão inútil. Por ter permanecido escondido enquanto via ele ser morto mor mim na sala de casa. — Eu devia ter feito algo. Devia ter te salvado, mas eu fui um inútil, paralisado pelo medo. — continuei a súplica. — Me perdoe...

Um arrepio percorreu meu corpo quando senti uma mão repousar-se sobre o meu ombro. O peso que eu carregava em meu peito se suavizou, tornando possível a respiração controlada. O que estava acontecendo?

Haineko
HP: 1000/1000
CK: 1000/1000

Haruka:

Haineko:

Emme

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t79975-fp-harumi-hatake#640936

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t78148-gf-haruka#620953

Liev

Chūnin

23/03/22, 09:50 am

@Aprovado
+100 Status
+Defeito Luto Superado.

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t78408-fp-the-winter-soldier

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t75177-g-f-diablos

Haruka

Chūnin

28/03/22, 08:31 pm

Filler de troca de clã: 1500 palavras mínimas.
Palavras no post: 1544.
Link de Compra e Ativação: https://www.narutorpgakatsuki.net/t78127p28-mod-ag-haruka#625831
Novo Clã Uzumaki. > Já pedi a troca

Capítulo 2: Recomeço

StatusHP: 1075/1075CH: 2475/2475ST: 00/07

Mantive meus olhos fechados quando senti uma mão sobre meu ombro no momento em que pedi perdão ao meu pai. em frente ao seu túmulo, por tê-lo visto morrer e ficado parado, escondido, apenas observando-o enquanto sua vida se esvaía de seu corpo. Respirei fundo quando senti certa pressão dos dedos contra minha pele acima da clavícula e abri os olhos, voltando-me para trás. Não era o espírito de meu pai, como pensei que fosse — que loucura a minha —, tratava-se de uma senhora de cabelos grisalhos e longos, mas amarrados em um coque bem preso no alto da cabeça, além de um sorriso nostálgico e uma estranha marca roxa no centro da testa. Seu semblante era um misto de contentamento e tristeza, era como se eu pudesse sentir a dor por trás de cada uma de suas rugas e marcas deixadas pelo tempo, como e a conhecesse há muito, ou já tivesse a visto em algum lugar. Entretanto não conseguia encontra-la em minha memória. — Perdão, quem é a senhora? — perguntei, sem me afastar. Não sei explicar o motivo de tanta confiança, simplesmente não sei, mas havia algo em seu sorriso sincero e cheio de rugas que fazia preencher o vazio em meu peito. — Tudo bem, meu filho... — disse ela com a voz grave e rouca como a de quem fumou a vida inteira, ainda que gentil. — Sou sua avó. — completou despretensiosamente, como se aquilo não fosse nada demais. Hesitei por um momento, mas depois de alguns segundos encarando-a a frase conseguiu me arrancar uma risada fraca. Mas que diacho de velha maluca era aquela? — Desculpe, mas a senhora deve estar me confundindo. — me levantei lentamente, olhando para ela. — Onde a senhora mora? Quer ajuda pra voltar pra casa? — perguntei, preocupado. Seria demência? Estava completamente gagá, era essa a explicação mais plausível para aquele diálogo estar acontecendo e aparentemente ela tinha idade para isso. A gargalhada prolongada que se seguiu naquela conversa serviu apenas para confirmar minhas suspeitas: a velha estava maluca. Louca de pedra. — Como pude me esquecer do selo? — perguntou mais para si do que para mim enquanto meneava sua cabeça de um lado para a outra, como se desaprovasse o tal esquecimento.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Haineko, aproximando-se quase que desfilando, com uma sobrancelha levantada. Era uma gata precavida, posso dizer isso. Sempre fui confiante — ou trouxa como ela insistia em dizer — demais para lidar com pessoas. Um sorriso e uma palavra gentil era tudo o que precisava ser feito para me ganhar, exatamente o que aconteceu com Moira há algumas semanas, pouco antes de eu transformar o sentimento de compreensão em ódio quando vi os experimentos macabros do cientista, mas isso não vem ao caso agora. — Nada! Essa senhora está perdi- — minha frase foi interrompida no meio pela exclamação da senhora. — Haineko? É você, querida? Olha como você tá diferente! Humana! — disse ela, encarando a mulher-gato que preparava para ataca-la. — Ahn?? Quem é você? Como conhece a Haineko? — perguntei, confuso, afastando-me da velha a passos curtos. — Sua avó, eu já disse. Quem você acha que colocou ela em sua vida? — perguntou sorridente. É... Ou eu ou ela estávamos loucos, disso eu sabia. Não existe a menor possibilidade de estarmos os dois com a mente sã. Ou... Ela podia mesmo estar falando a verdade? — Afaste-se dela, Haruka-san! — a gata pediu e eu o fiz, bruscamente. Só podia ser um jutsu de transformação ou algo do tipo.

Estava com as pernas afastadas e meio dobradas, pronto para lutar, mas com quem? Com aquela velha maluca? Parecia um idiota até que ela fez um selo com uma única mão e Haineko caiu de joelhos ao meu lado, deixando escapar um gritinho de dor. — Haineko! — exclamei ao me abaixar ao seu lado para avaliar seu estado. O que estava acontecendo ali? Suas pupilas estavam dilatadas e trêmulas, a boca entreaberta e a respiração pesada, como se sentisse dor. — O que você fez? — berrei, voltando-me para a figura enrugada e sorridente a dois metros de distância. — O que? — continuei buscando uma resposta pra não ter que partir pra cima da idosa, mas ela apensa sorria em resposta. Concentrando chakra em minhas mãos, não tive outra escolha, criei uma lâmina azulada ao redor dos dedos e avancei sobre ela que, habilmente, saltou para trás, pousando há alguns metros sem qualquer esforço. — Ora, ora, você já é um ninja médico? Vai se dar muito bem quando aprender mais comigo. — disse ela, deixando claros seus conhecimentos a respeito da técnica utilizada por mim. — Treinar com você? Do que você tá faland- — fui interrompido outra vez, mas agora por Haineko, que se levantou apoiando-se em mim. — Ela fala a verdade. — disse a gata. — Como assim? — perguntei ainda mais confuso, aonde estavam querendo chegar? — Sobre tudo. Ela é sua avó. Ela me colocou na sua vida. Agora eu me lembro. — continuou com uma das mãos pressionando a testa, como se ainda sentisse alguma dor na região. — Vê? Eu acabei de tirar o selo que coloquei na memória dela há alguns anos. Me surpreendo por ele ter permanecido por tanto tempo... Agora podemos conversar? — perguntou a senhora, aparentemente minha avó.

— Não, não podemos! — respondi, arisco. Quem diabos aquela vaca enrugara pensava que era? Se fosse minha avó mesmo, por que é que não apareceu em tantos anos? Por que é que nunca a conheci e meu pai sempre se sensibilizava quando eu perguntava sobre sua família? — Vamos sair daqui, por favor. — pedi à gata ao meu lado, que concordou com a cabeça, e seguimos de volta para o vilarejo a passos lentos. — Quando estiver pronto eu vou estar te esperando... — ouvi a voz cansada da senhora atrás de mim enquanto me afastava. É... No fim não era mesmo uma inimiga. Caso fosse aproveitaria que estávamos de guarda baixa e de costas para ela e tentaria um ataque. — Agora... Me explica melhor, do que vocês estavam falando lá atrás? — pedi, ainda apoiando Haineko que parecia acordar de um transe pesado. — O nome dela é Unohana Uzumaki e ela é mesmo sua avó. — disse a gata. Estaquei por um momento. — Eu era criada pela família no país do redemoinho, mas assim que souberam da morte de seu pai, filho dela, Unohana apagou minhas memórias sobre eles e me deixou na porta da casa de vocês. Ela sabia que me acolheriam. E sabia que eu faria de tudo pra te proteger, como um dia protegi ela. — explicou, sem muitos detalhes, a história de como foi parar em minha porta no dia seguinte ao da morte de meu pai. — Então você tá me dizendo que meu pai não era um Fong, mas era um Uzumaki? — perguntei ainda confuso. — E se a família é ninja, a velha colocou um selo em suas memórias que durou anos, literalmente, por que ele agia como civil comum? E por que escolheu viver nesse povoado? — continuei indagando, sem entender nada.

Meu pai não era um ninja, não tinha como ser. Se fosse, não teria morrido naquele assalto. Se fosse, teria me apresentado a família e não fugido do assunto sempre que ele surgia em uma conversa. Se fosse, teria alguma habilidade para ajudar minha mãe em momentos difíceis... — Acho que pra ter essas respostas você vai ter que conversar com ela. — a gata respondeu. — Tudo o que me lembro é que foi uma decisão dele mudar pra esse povoado e deixar a família pra trás. Também foi decisão dele não avisar a ela pra onde estava se mudando, nem que tinha se casado, ou tido um filho. — continuou meio emotiva. Parecia afetada com tudo aquilo, aparentemente a vida de Haineko era mais longa do que pensei. Encontramos ela na porta de casa ainda quando filhote, mas como ela poderia ter todas aquelas memórias se era tão jovem? A não ser que a Unohana tenha implantado algumas memórias junto com a liberação do selo. — É... Acho que vou ter que conversar com ela então... Mas antes preciso contar tudo isso pra minha mãe. Quero saber dela. — disse, breve. Ela não devia saber, né? Minha mãe não mentiria pra mim por tanto tempo, mesmo após a morte de seu marido. — Você tá bem? — perguntei um pouco preocupado. Haineko parecia realmente recuperada das dores e tontura causadas pelo jutsu da Uzumaki, mas agora carregava um semblante pesado e entristecido. — É só... Estranho ela ter me deixado partir assim... — respondeu, cabisbaixa. Ela tinha razão. Unohana a deixou partir sem mais nem menos, livrando-se dela na porta da casa de "estranhos" sem qualquer explicação. Sendo praticamente da família e uma gata ninja, ela entenderia se precisasse ser criada pela minha família como parte de uma missão, sem a necessidade de reter suas memórias com um jutsu. Unohana era cruel. — Vamos fazer o seguinte: você pergunta isso diretamente a ela quando formos encontra-la outra vez, pode ser? — sugeri enquanto caminhávamos e passei o braço esquerdo ao redor de sua cintura em um abraço meio sem jeito, em movimento. — Me parece uma boa — respondeu forçando um sorriso. Estávamos os dois afetados, ela pela recuperação das memórias e eu pela recém descoberta família e mentiras de meu falecido pai, mas ela estava pior que eu então eu precisava me manter forte.

Haineko
HP: 1000/1000
CK: 1000/1000

Haruka:

Haineko:

Emme

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Salvatore

29/03/22, 01:12 am

Situação: Aprovado.
Considerações: -x-
Recompensas: Novo Clã: Uzumaki.

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