Era uma das noites mais frias do ano na vila. Darkon estava andando pela vila, apenas patrulhando ela naquela noite. Quando via qualquer situação que alguém precisasse de ajuda, ele prontamente se apresentava como "o mais forte chuunin da vila" e ajudava caso pudesse. Na noite anterior ele havia encontrado uma gata que havia fugido de casa e estava perdida nos arredores da vila. Mas neste dia ele não viu nada de anormal na vila, mas sentiu falta de um senhor que sempre falava "boa noite" para ele quando passava em frente a casa dele naquele horário. O senhor era um antigo amigo do seu falecido pai, então Darkon sempre o respondia com um "boa noite" também. Ao olhar para a porta, viu algo estranho. Parecia ser o pé de alguém. Ele se aproximou e confirmou que era um pé sim, no caso, era o pé do senhor que morava naquela casa. Ele estava morto, ali no chão, todo ensanguentado e com uma marca de um corte no peito. Mal havia tido tempo para absorver a informação daquele corpo assassinado em sua frente e ao olhar para o lado, Darkon via uma kunai vindo em sua direção com papeis explosivos nela. Rapidamente fechou a porta antes que as kunais com papeis explosivos chegassem nele pela entrada da porta, e assim evitou a explosão. Porém, a porta explodida foi de impacto contra Darkon, que usou seus braços para se proteger e acabou sendo jogado no chão em cima do corpo falecido do senhor daquela casa. Com seu sensor, percebeu algum chakra que estava na direção de onde veio as kunais se distanciando. Provavelmente o ninja que o atacou estava fugindo. Após alguns segundos, se levantou, todo coberto de sangue.


Poucos segundos depois disso, um jounin chegou rapidamente ao local: era Stone, um jounin que já havia treinado com Darkon anteriormente. A explosão deve ter chamado a atenção dele, que provavelmente estava perto dali.

"Darkon... o que você fez? Essa pessoa no chão está morta?"

"Bom, sim, está morta, mas eu não fiz nada!"

"Você está todo sujo de sangue da pessoa que está morta, não é?"

"Bom... sim, estou, em teoria. E na prática também. Mas não é o que você está pensando! Ele já estava morto quando eu cheguei aqui!"

Enquanto Darkon tentava se explicar, outra pessoa chegava ao local naquele momento. Stone se referiu a ela como "comandante" e apontou para o chão. Ela olhou para o corpo morto no chão e olhou para Darkon todo ensanguentado.


"Já lhe vi aqui pela vila algumas vezes. Boa noite. Eu sou inocente."

"Stone, leve ele daqui. Ele está preso por assassinato."

"Ô droga..."

Stone então levou o ninja todo sujo de sangue até o prédio do gabinete da vila, e o deixou sentado em uma cadeira enquanto falava com outros ninjas daquele local. Ainda enquanto Stone conversava com os ninjas, quem chegava ali agora era a comandante e outros dois ninjas mascarados que estavam juntos com ela.

"Pode soltar ele, Stone. Ele é inocente. O corte que matou o morador da vila é o mesmo tipo daqueles dois crimes recentes que não conseguimos concluir ainda. E pelo que ouvi de algumas testemunhas, provavelmente o garoto parece ser inocente."

Ainda no prédio do gabinete, Darkon é orientado pela comandante a tomar um banho e lavar suas roupas que estavam sujas de sangue em um banheiro que havia por perto. Após se limpar, foi encontrar a comandante, que estava esperando por ele do lado de fora.

"Você é um ninja sensor, não é?"

  "Sim, eu sou."

"Sentiu algum chakra quando estava lá na casa, não é? Da pessoa que lhe atacou?

"Por uma fração de segundos, sim, senti."

"Então a missão é sua. Boa sorte."

A comandante agora entregava um rolo de pergaminho com um belo selo para ele, que abriu o mesmo imediatamente e viu a seguinte descrição:

Missão - Nível B
Descrição: Desconfiamos que haja um assassino em série em nossa vila que realiza ataques pela noite em pessoas doentes ou idosas cerca de uma vez ao mês. Procure encontrar a localização do assassino e relate quaisquer atitudes suspeitas.

"Um jounin falhou em encontrar esse assassino. A melhor pista até agora foi o chakra que você sentiu hoje. De maneira alguma procure combate, procure por um jounin assim que encontrar algum suspeito ou alguma pista, entendido? Boa sorte e tente não ser morto."

"Sim, entendido. Tentarei ao máximo, prometo."

Ainda naquela noite Darkon andou pelos corredores ao redor do local do assassinato e tentou detectar algum chakra semelhante ao que havia sentido, mas não conseguiu nada parecido. A vila era grande e ele precisava fazer uma varredura completa na vila com seu sensor. Ainda dependia de que o assassino morasse de fato na vila ou estivesse na vila pelo menos naqueles dias seguintes. Sem dúvidas seria uma tarefa muito complicada encontrar o assassino em série da vila da pedra.

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O dia amanheceu na vila e uma pessoa levantou cedo para investigar um crime. Darkon não tinha ideia de como encontrar o culpado pelo crime, e a única pista que ele tinha era uma pequena percepção de um chakra próximo do local do crime fugindo do local. Poderia sim ser o criminoso, mas não era algo certo. Seu primeiro ato do dia foi ir ouvir uma testemunha que ouviu um grito na casa do homem momentos antes de Darkon chegar ao local do crime. Antes de partir, procurou em um baú de roupas um item que considerava especial para exercer aquele papel similar ao de detetive no dia de hoje: um antigo chapéu que usou anos atrás quando procurava pelo ladrão que roubava pão da sua casa, o qual ele descobriu tempos depois ser um rato.


Ao chegar na casa da testemunha, que era uma senhora de idade que morava na casa ao lado da vítima, ele perguntou se ela estava muito chocada com o crime, ao que a testemunha responde que "até que não, todo mês tem gente morrendo em missões ou até mesmo na vila. O mundo ninja é violento mesmo". Darkon então bate forte com a mão na mesa da sala.

"EU NÃO VIM AQUI PARA FALAR DA VIOLÊNCIA DO MUNDO NINJA! VIM AQUI PARA FALAR SOBRE O CRIME BÁRBARO QUE CHOCOU A VILA!"

A testemunha, uma senhora de idade de quase cem anos, ficou perplexa com a reação de Darkon. Até ofereceu um copo de água para ele, o qual ele aceitou e agradeceu em seguida. Porém acabou por ir embora dali, não viu nada que pudesse ajudar na investigação pelas informações da senhora. Resolveu ir fazer um lanche para relaxar um pouco.

Chegando na lanchonete, ele viu a professora Nami, uma ninja que o ajudou a treinar sua habilidade sensorial, sentada na parte do fundo do local. Ao que parecia, ela estava corrigindo provas de alunos. Então foi até ela e se sentou ao lado.

"Sei que a senhora deve estar ocupada mas a situação aqui é urgente e preciso de sua opinião."

"Eu estou literalmente decidindo o futuro de jovens corrigindo as provas deles. Qual é a situação urgente?"

"Eu... sou uma farsa. Sou um péssimo detetive... a vida é cruel, professora."

"É sobre a morte de ontem na vila?"

"Sim... eu estou investigando mas nem sei como achar algo..."

"Já descobriu o motivo do homem ter sido morto?"

"Ainda não."

"Já procurou pessoas próximas dele para saber se ele estava devendo alguém ou brigou com alguém nos últimos dias?"

"Não... Aliás eu lembrei que tenho um compromisso marcado. Até mais, professora."

Darkon agora estava indo procurar mais informações do morto, como se ele havia brigado com alguém nos últimos dias ou devia alguém. Os vizinhos não sabiam de nada, mas indicaram que o senhor tinha um amigo mais próximo que morava ali perto. O jovem foi procurar a pessoa e conseguiu encontrar o tal amigo. Para surpresa do auto intitulado detetive, o homem morto não devia para ninguém e tampouco tinha inimigos. Era uma pessoa de bem. A única coisa anormal era que ele estava doente e a cada dia que passava ficava pior a doença dele. Darkon agradeceu pelas informações e voltava agora para sua casa. O dia não havia sido proveitoso para a investigação... até o momento que ele passou pela frente de uma bela casa da vila, a qual ele sentiu algo estranho, uma sensação estranha vindo de dentro da casa. Na frente da casa, ele fechou os olhos e fez o selo de carneiro, usando sua percepção sensorial ali. Notou um chakra familiar naquela casa. Bateu na porta, três toques leves. Só não esperava que daquela casa sairia uma belíssima mulher com um tapa olho empunhando uma horrenda espada com caveiras estranhas.


"Moça... teria um minutinho para ouvir as palavras de um detetive?"

 "Estou indo realizar um treino com minha espada nesse momento. Venha comigo, acho que você deve ter uns minutinhos para treinar comigo."

Darkon sentia medo naquele momento. Estava intimidado tanto pela beleza daquela mulher quanto pela espada grandiosa e horrenda que ela carregava consigo. A investigação continuava: aquela mulher tinha chakra igual ao da pessoa que havia fugido na noite do crime, percebeu Darkon.

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"Vejo que me acompanhou. Estarei executando alguns golpes com minha espada nessas pedras, fique a vontade para perguntar qualquer coisa."

Darkon e a ninja com um tapa olho no rosto haviam chegado ao campo de treinamento, local onde a mulher havia dito que iria para treinar e poderia responder perguntas que Darkon gostaria de fazer no local. Enquanto ela com um golpe de espada destruiu completamente uma grande pedra, o que deixou Darkon impressionado pois não imaginou que a moça era tão forte, porém agora ele colocava seu chapéu no chão e sentava ali em uma pedra retangular.

 "Qual seu nome, moça?"

 "Aurora."

 "Onde a senhorita, aliás, é senhorita ou senhora? Só para confirmar mesmo..."

 "Não sou casada. Senhorita."

 "Bom saber. Então, onde a senhorita estava na noite do crime recente que chocou a vila?"

 "Crime que chocou a vila? Fala do velho doente lá que morreu?"

 "Sim... onde a senhorita estava naquela noite?"

 "Estava na minha casa, dormindo. Caso queira pergunte aos vizinhos se me viram saindo de casa, garanto que não viram, pois eu não sai."

 "Droga, você é muito bonita, estou muito tentado a acreditar em você de primeira..."

 "Obrigado, eu acho..."

 "Então, Aurora... o problema é que eu senti seu chakra perto do local do crime, fugindo, sabe? Então acabo que tenho você como suspeita do crime, mas não estou acusando, ou talvez esteja..."

 "Talvez tenha se enganado com um chakra parecido com o meu."

 "Não... tenho certeza que era o seu chakra, ele é bem único..."

 "Vai relatar que me viu fugindo da cena do crime, então?"

 "... temo que sim."

 "Acho que não vai, não."


Aurora ergue sua espada e começa a andar na direção de Darkon.

 "Merda..."

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O jovem ninja Darkon estava em uma situação preocupante. Estava claramente diante de uma mulher poderosa com uma espada pra lá de sinistra e ela estava vindo na direção dele. Para ele, havia ficado claro que ela ao assumir uma posição ofensiva deveria ser a culpada pela morte a qual ele investigava.

 "Escute, Aurora! Não precisamos lutar! Dê meia volta e fuja! O que me diz?"

 "Quer que eu fuja para não precisar lutar comigo ou porque me acha muito bonita?"

 "Eu teria que pensar um pouco para saber por qual desses motivos estou motivado no momento..."

 "Tanto faz. Se prepare, lutaremos agora!"

Aurora assumia agora uma posição com sua espada que na visão de Darkon era alguma manobra para em seguida atacá-lo. Já o chuunin da pedra, respirava fundo e pensava consigo mesmo "Essa maluca vai acabar comigo se isso for pra uma luta física... preciso evitar isso". Darkon então sacou uma kunai de seu bolso e agora fazia um gesto com a mão para que Aurora viesse atacar ele. A batalha começava ali.


Darkon não esperou o passo seguinte de Aurora, imediatamente jogou 10 shurikens na direção dela, as quais foram completamente defendidas pela grande espada que ela empunhava. Em seguida, Darkon utilizou o Kage Bunshin no Jutsu para criar dois clones. Aurora então avançou contra os clones, mas não antes dos clones a afastarem ao utilizarem, ambos os clones, o Doton: Kouka no Jutsu, criando uma armadura por todo o corpo dos clones, com exceção da cabeça deles.



"Isso vai ser divertido..."

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Os dois clones de Darkon estavam com uma armadura de doton grande e atacavam com fortes marretadas com braços pedregosos a todo momento a ninja Aurora. Na investida dos clones, os ataques sempre pareciam que iam acertar a ninja porém ela sempre se esquivava momentos antes de ser atacada. Ela parecia dançar enquanto enfrentava os dois monstros de pedra que se tornaram os clones de Darkon.


Aurora sorria enquanto desviava dos golpes. "Lento demais", dizia ela enquanto evitava ser acertada, ao mesmo tempo que pulava alto suficiente para acertar um golpe de sua espada no clone mais próximo a ela, mas se viu acertada antes de acertar o golpe por uma pedra no seu ombro, e teve que recuar seu ataque. O Darkon original estava usando naquele momento o Doton: Iwadeppou no Jutsu, lançando pedaços de pedra de sua boca contra Aurora, sendo que essas pedras pouco depois de lançadas aumentavam de tamanho. Aurora olhava agora para o Darkon original, que estava atrás dos clones reforçados pela armadura de pedra.

 "A proposta de dar meia volta e fugir ainda está de pé, viu?"

 "..."

Aurora agora dava um grito de fúria bem alto, parecia estar furiosa com o desdém de Darkon. Em uma manobra ágil, pulou no braço de um dos clones e com um golpe forte de espada na cabeça dele, o desfez, para em seguida desviar das pancadas com o braço grande de pedra do outro clone ao mesmo tempo que desviou do jutsu de jogar pedregulhos com a boca do Darkon original e então pulava alto o suficiente para com mais um golpe de espada acertar a cabeça do último clone e também desfazer ele. Restava apenas Aurora e o Darkon original naquele campo cheio de pedras.

"Sem clones. Agora é só eu e você."

"Merda..."

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Os clones de Darkon com armadura de pedra haviam sido derrotados. O jutsu de Darkon que atirava pedregulhos pela boca, que instantes depois ficavam maiores para atingir com força o alvo, também foram desviados por Aurora, tendo sido acertada por apenas um. Darkon estava querendo evitar o combate em curta distância mas ao que tudo indicava esse seria o rumo daquela batalha agora. Aurora, que limpava sua espada suja de terra em sua roupa, agora começava a andar agora na direção de Darkon.

"Espera, espera aí Aurora! Agora sim você está parecendo uma assassina em série! Andando devagar assim na direção do adversário parecendo um psicopata e limpando a espada bem devagar assim é estranho pra caramba! Antes de continuarmos e sabe se lá o que vai acontecer, pelo menos me diga o motivo de ser uma psicopata!"

"Quer saber o motivo de eu ter matado aquele senhor?"

"Sim e se possível convencer você a não me matar é um plano também."

"Não vou lhe matar. Só machucar ao ponto de deixar você desacordado para eu sair da vila sem ninguém vim atrás de mim. Sobre aquele senhor que eu matei... ele zombou de mim. Eu perdi um olho e um braço quando era mais jovem, em um ataque que sofri de uma criatura em uma floresta não tão distante daqui. Aquele senhor zombou do meu corpo, falou algo bem ruim do meu braço protético... vermes como ele merecem punição."

"Eu pensei que seu braço era tatuado ou algo do tipo, nem pensei que era um braço protético pra falar a verdade, mas compreendo. Bom, isso não lhe dá direito de matar ele, não é?"

"Ele já estava com um pé na cova, vivia doente e pessoas próximas falavam que ele estava com os dias contados. Eu não fui responsável pela morte dele, ele iria morrer de qualquer jeito, apenas acelerei o processo."

"É difícil para mim contra argumentar isso... mas ainda assim, e as outras pessoas que morreram? Me passaram que houve duas outras mortes com o mesmo tipo de corte e estilo de assassinato nos últimos meses!"

"Outras duas pessoas que matei. Uma zombou do fato de eu ter apenas um olho, e já tinha uma idade bem avançada, eu apenas acelerei o processo de morte. A outra foi um homem que tentou me agarrar a força quando estava bêbado. Apenas tirei a vida dele como punição."

"Eu não lhe culpo pela morte desse último aí mas o senhor de idade eu culpo sim, você não tem o direito de matar ninguém só pelo fato da pessoa ser idiota e já ser muito velha. Bom, vamos resolver isso de vez então. Venha, Aurora!"

Após compreender as motivações da assassina Aurora, a mente de Darkon agora pensava na melhor forma de conseguir batalhar contra ela após ter visto os movimentos dela diante de seus clones. A batalha chegava na reta final.

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Após uma última conversa na qual Darkon chamava Aurora para o combate final entre eles, o ninja rapidamente joga uma bomba de fumaça no chão. Aurora espera calmamente a fumaça se dissipar após alguns segundos, e da fumaça surgem quatro Darkons: ele havia usado o jutsu de clone das sombras novamente.

 "Meio covarde apelar para vários clones contra uma única mulher, não acha?"

"Mulher, homem, criança, seja lá quem for o adversário, pela minha vila eu usarei o que for preciso para vencer!"

Darkon e seus clones partiram para cima de Aurora, que dava passos para trás e evitava socos e chutes deles, bloqueando alguns com sua espada. A velocidade de Aurora e os reflexos dela eram melhores que os dos adversários, e claramente ela tinha mais habilidade do que Darkon em curta distância. Após recuar um pouco, agora Aurora avançava, com manobras e aproveitando a espada para bloqueios, ela eliminou dois clones de uma só vez com um giro e um ataque certeira com sua espada. Porém, ela recebia também um soco certeiro de um dos dois Darkons restantes logo após terminar o giro, caindo no chão mas se levantando ao apoiar a espada no chão para então jogar seu corpo contra Darkon usando a espada como suporte para pegar impulso e acertando um forte chute justamente entre as pernas dele. Darkon então caiu no chão após um grito fino de dor.

 "Caramba essa doeu até em mim, e olha que sou um clone."

"Você era um clone. Adeus."

Ao puxar a espada do chão, Aurora agora acertava a perna do clone de Darkon, que foi desfeito. Por fim, sobravam ela e o Darkon original, caído no chão. Aos poucos Darkon se levantava, resmugando as palavras "essa... foi a pior... dor que já tive... na vida". Aurora agora andava novamente na direção dele, lentamente e balançando sua espada. Darkon em resposta fez um selo de mão. O chão ao redor deles ficou preto.


"A batalha acaba aqui, Aurora."

Naquele momento, uma pessoa chegava no local onde o combate de Darkon e Aurora acontecia.

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Após uma batalha contra Aurora, o chuunin da vila da pedra, Darkon, criou ao seu redor uma área preta  em forma de círculo. Aquela área abrangeu o local onde Aurora estava e paralisou ela: era o jutsu das sombras feito em uma forma em área, uma técnica do clã Nara usada por Darkon. A situação havia sido controlada por Darkon, que deixava a sua adversária imóvel. Segundos após isso, chegava no local um jounin da vila da pedra: Stone, que logo que chegou foi direto até Aurora e com um jutsu doton prendeu os braços e pernas dela, a colocando em seu ombro.


 "Aurora, este jovem na sua frente é um chuunin da vila, atacar ele vai contra os nossos ideais. Já você, Darkon, imagino que essa luta está ocorrendo por causa da sua missão, correto?"

"Correto. A minha investigação coloca Aurora como a principal suspeita do crime que ocorreu, e uma vez que ela mesmo me falou que cometeu o crime, acredito que fiz meu trabalho já."

 "É... mas você deveria reportar para seus superiores ao invés de partir para uma batalha. Você foi meio burro, numa luta dessas você podia até morrer."

"Stone, você não é o primeiro que me diz que sou burro e nem será o último, infelizmente, mas eu fiz o que achei correto. Não pensei que as coisas iriam terminar em uma batalha também."

 "Vamos, vou levar ela comigo. Nos encontramos no prédio do gabinete, preciso que você repasse toda informação que tiver coletado."

Eles voltavam para o prédio do gabinete. Darkon estava cansado, mas precisava explicar tudo que havia ocorrido para terminar aquele caso. Porém, ele sentia que mesmo tendo cometido crimes, Aurora não deveria ser punida de forma rigorosa. Era um sentimento estranho, mas ele gostava da assassina de certa forma.

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Darkon estava cansado. Havia feito uma batalha com Aurora, e embora tenha sido uma batalha pouco demorada, o deixou refletindo bastante sobre ela. Ela cometeu crimes, porém contra pessoas ruins, ou pelo menos que ela julgava ruins. Pessoas que zombavam dela por ter perdido um olho ou por ter perdido um braço, com certeza eram pessoas ruins. Mas claro, isso não dava um passe livre para ela matar quem zombasse dela. A ninja criminosa estava presa e agora provavelmente passaria por um interrogatório com algum ninja especialista nisso. Darkon definitivamente não queria estar no lugar dela. Darkon contou o que sabia para Stone sobre a criminosa, e então foi informado por Stone que só precisaria ir pela noite para o prédio do gabinete em que ele havia ido antes para dar alguns esclarecimentos, até lá ele poderia descansar um pouco. Imediatamente ele foi para casa e dormiu por algumas horas. A noite chegou e com ela Darkon acordou, já se preparando para ir dar os esclarecimentos de sua missão. Chegando no prédio do gabinete da vila, ele encontrou a mulher que ele chamava de Comandante, pois viu outras pessoas a chamando assim, e também não sabia qual era o nome dela ainda.


"Comandante... creio que essa missão que me foi passado está terminada."

"Bem mais rápido do que eu esperava, diga-se de passagem. Meus parabéns."

"Entretanto... eu gostaria de saber o que vai acontecer com a criminosa. Ela... também é uma vítima, sabe? Ela matou? Sim. É meio maluca? Sim, é sim. Mas ela é uma vítima também. Eu gostaria de falar com ela, se possível."

"... bom, se você quer mesmo falar com ela, venha comigo."

Uma última conversa com Aurora era algo que Darkon precisava antes de ter para si aquela missão como concluída.

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Darkon chegava em uma sala bem escondida no prédio do gabinete da vila da pedra, sendo que a Comandante abriu a porta para ele entrar e ficou do lado de fora esperando ele terminar o que tinha para conversar com a criminosa Aurora. Ela estava com mãos e pés acorrentados com algum tipo de metal, e naquela sala não havia nem sinal da espada dela.

 "Aurora, queria pedir desculpas por ter colocado você aqui. Eu sei que a vida pode ser dura as vezes, e meu objetivo é que outras pessoas não passem por problemas como os que você passou. Quando eu tiver um cargo de mais poder aqui na vila, tentarei o possível para deixar você livre desde que concorde em não matar mais pessoas. E claro, se arrependa de ter matado as pessoas que matou. Mas o principal é não matar mais ninguém."

"Não me arrependo de nada que fiz, e mataria novamente qualquer verme que mereça ser punido."

"Você não está facilitando as coisas... mas eu entendo. Espero que mude seu pensamento, ainda há tempo. Você é maluca mas todo mundo é um pouco maluco. Se você parar com esse negócio de matar os outros, acho que daria uma boa ninja para a vila. Pense nisso."

E assim o ninja saia daquela pequena sala. Pensava que ela poderia até ser uma parceira dele no futuro caso ela superasse o "negócio de matar os outros". A beleza de Aurora era um fator que deveria estar pesando muito para o ninja Darkon acreditar em uma mudança dela. Saindo do local ele ia em direção a uma lanchonete para matar sua fome, mas não sem antes a Comandante o parabenizar por ter tido êxito em sua missão, falar para ele buscar sua recompensa e ainda falar para ele que agora ele era um dos chuunins favoritos dela.

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@Ok