Zed estava tranquilo em sua casa, apenas parado olhando para o "tempo" e pensando em abstrações desnecessárias quando um som familiar chamou-o de volta para o mundo. O toque em sua porta, "toc, toc". Rapidamente o baixinho se levantou do sofá onde estava deitado e foi olhar quem o chamava.

Abrindo a porta, deparou-se com um mensageiro que lhe entregou um pequeno pergaminho. "Ainda usam essas coisas?" pensou o rapaz, visto que a era moderna estava chegando ao mundo. Mas deixou de lado o pensamento e segurou o pergaminho nas mãos. — Valeu! — exclamou ao mensageiro, que saiu felizão por cumprir seu trabalho.

Ao abrir a carta, notou um chamado para uma missão. Lendo as informações, notou a classificação maior desta vez, sinal de que estava evoluindo de grau. — ISSO! Uma missão de verdade! — quase gritando, Zed comemorou o chamado, e correu para se preparar rapidamente para sair.

Como no pergaminho havia um pequeno mapa, então Zed seguiu a trilha imposta para chegar até o País do Arroz. Estranhou que de cara iria para um país vizinho, mas não reclamou, afinal era sua oportunidade de crescimento. Pegou suas coisas, incluindo suas armas ninjas que ficaram dentro de uma bolsa presa em seu cinto, e zarpou para o tal país do arroz, onde realizaria a missão.

[223 PALAVRAS]

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A caminhada foi um pouco demorada, mas nem arranhou as reservas de energia que o garoto possuía, afinal ele era bem resistente. Quando chegou no país do arroz, mais precisamente em um pequeno vilarejo que parecia abandonado, Zed se deparou com a ausência de moradores nas ruas, tudo parecia muito suspeito.

— Onde será que estão todos? — ele indagou. — Alô! Moshi-moshi?! — exclamou o garoto, na esperança que alguém o respondesse, mas sem êxito.

Alguns momentos depois uma voz chamou sua atenção, e ele virou-se apenas para encontrar dois homens, um alto e gordo e um magro e baixo, talvez não tão baixo quanto Zed. — Ah, finalmente alguém, podem me ajud-? — antes que terminasse de falar, foi respondido com hostilidade pelos homens.

Eles pareciam querer briga, então Zed colocou a mão direita dentro de sua bolsa ninja, apenas por precaução. Quando alegaram serem os donos do território, o baixinho abriu um sorriso de desdém. — Ah, é mesmo? — e foi nessa hora que ambos avançaram em sua direção.

O magricelo correu metade da distância que separavam ambos e cuspiu um jato de lama contra Zed, e o outro viria por cima com um salto cobrindo seu punho de rochas para atingir o Lee de cima para baixo.

Zed não era bobo nem nada, não esperaria parado ser atingido pela dupla, e antes que o magricelo avançasse o suficiente para entrar no raio de alcance, Zed começou a correr para a esquerda em sua máxima velocidade, sacando uma kunai da bolsa ninja e segurando-a com a mão direita. Somente a corrida seria suficiente para driblar a mira do ninja, graças à diferença de velocidade enorme entre o genin e o jutsu.

Quanto ao outro homem, que pulou por cima de do parceiro e saltou para atingir o garoto, esse era ainda mais lento que o primeiro. Zed não encontrou dificuldades em continuar correndo para desviar do lamaçal e ainda assim desviar do soco do homem, que atingiria o vazio ou o chão.

— Vocês são muito lerdos! — nesse meio tempo, o magricelo já havia cessado com o jato de lama, então Zed atirou a kunai que estava em sua mão direita mirando seu peito com tanta força que o objeto metálico viajaria como um míssil em sua direção. Mas isso era apenas uma distração para dar tempo de Zed lidar com o gordo.

Mudanço seu trajeto para ir de encontro com o brutamontes, o Lee traçaria uma reta e ao chegar próximo (4m) realizaria um pequeno zigue-zague antes buscar atingir um soco de direita no rosto do homem. Como imaginava que esse golpe seria defendido, depois dele viria uma rasteira canhota em seu joelho para desestabilizá-lo e por fim, tentaria explodir uma joelhada direto no seu queixo, de baixo para cima para nocauteá-lo de vez. Mesmo que sua força talvez não fosse suficiente, esperava que a diferença de velocidade trouxesse vantagem e que pudesse atingí-lo antes que se defendesse.

Tudo isso demoraria poucos instantes, e logo após ela focaria-se no "mago" do time, o magricelo. Zarpando como um torpedo em sua direção, fingiria que o atacaria pela frente com um soco e poucos instantes antes de concretizar o ataque, saltaria subitamente para o seu lado direito e avançaria novamente, dessa vez buscando acertar um chutão em sua nuca para desmaiá-lo no ato. Mesmo após isso, buscaria "combar" um soco de esquerda no seu estômago e um de direita em seu rosto, este último vindo de cima para baixo para jogá-lo no chão.

Tendo êxito ou não, Zed saltaria para trás e se distanciaria 15m do magricela, na direção contrária do gorducho, o que abriria uma distância ainda maior dele. Feito o recuo, analisaria a situação para saber se ambos ainda estavam de pé, também tomando cuidado para não ir em direção à poça de lama conjurada antes e, se necessário, desviando dela durante o recuo.

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A batalha foi rapidamente resumida e solucionada, tendo Zed como vitorioso. A sequência de golpes de taijutsu mostrou-se super efetiva contra os oponentes da vez, e mesmo o que parecia mais resistente - por ser gordo - não suportou os golpes e foi nocauteado.

O mais baixinho então, nem se discute, foi atropelado pela barragem de golpes de Zed e caiu inconsciente. No final de tudo, o garoto manteve uma expressão confiante, estava satisfeito com o resultado. - Meu taijutsu está indo bem... mas eles não eram tão bons assim para testar minhas habilidades... - um misto de satisfação e de decepção surgiram.

Zed esperava encontrar oponentes mais habilidosos da próxima vez, para que pudesse pôr em prova sua força. Dando sequência nos acontecimentos, Zed recolhia sua kunai do corpo do inimigo caído quando notou os moradores do vilarejo começaram a sair de suas casas ainda meio acoados, olharam a cena que parecia fantasia aos seus olhos, provavelmente. Entreolharam o rapazinho e então começaram a agradecê-lo, seguido por uma salva de palmas que desconcertou Zed.

- Ahahaha... muito obrigado... - o Lee esfregava a nuca enquanto dava um sorriso tímido. Não estava acostumado com afeto, e nem com reconhecimento público, então se apressou em sair enquanto agradecia aos outros, as figuras de autoridade do vilarejo se encarregariam de cuidar do restante, pelo que parecia. - Se cuidem! Fiquem bem! Se precisarem de ajuda, peçam novamente e eu virei! - exclamou o rapaz, partindo para Konoha outra vez.

Lá, Zed relataria como ocorreu a missão, em detalhes, e finalmente poderia receber sua premiação e ir para casa.

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