[Capítulo] A Carreira de Fushiguro

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[Capítulo] A Carreira de Fushiguro
[Capítulo] A Carreira de Fushiguro

Kaden

Jōnin

[Capítulo] A Carreira de Fushiguro Tumblr10

Qui 8 Jul - 0:58

Narrador: Indra

QUEST: CAMINHO DO EDUCADOR

@Isshin

Era de madrugada, e o jovem Megumi Fushiguro insistia em continuar estudando para o teste que faria no dia seguinte. Apesar de não ser uma boa ideia dormir horas antes de fazer o teste que lhe daria a licença para lecionar, ele poderia achar uma boa ideia se debruçar nos livros que tinha conseguido para estudar para as provas que viriam a acontecer em breve. Mas quais eram as motivações que o levavam a querer ser um educador? Poderia escolher quaisquer profissões, ainda mais com a sua experiência. Se tinha um motivo, ele deveria estar na sua cabeça. Teria ele contado as suas motivações para alguém ou guardado para si mesmo? Era bom ele se perguntar isso. Tudo o que ele sabia era que o seu teste começaria as 09 da manhã, onde seria bombardeado de perguntas técnicas, pessoais e também passaria por um teste prático. Se passasse, poderia começar a lecionar quando quisesse, senão... Teria que vir a decidir por um outro tipo de futuro, talvez um diferente do que ele imaginava.

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Convidado

Qui 8 Jul - 1:48

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

Enquanto debruçava-se sobre livros, Megumi não costumava pensar sobre muita coisa além do interesse que tinha pelo seu conteúdo. No entanto, essa era uma ocasião especial. Acordado de madrugada e estudando para um teste que faria no dia seguinte, o homem pensava em suas motivações para lecionar.

No período anterior à sua chegada em Iwagakure, o shinobi passou por um longo período de luto após a morte de seu amado. Para ajudá-lo a lidar com essa dor, seu grande amigo - talvez aquele que Fushiguro apresentaria aos outros como seu pai - sugeriu ao Hyuuga que ajudasse crianças da academia ninja, para lembrar-se de pelo que ele lutou quando enfrentou o Yamanaka de Oto.
Entre seus estudos envolvendo a genética humana, Fushiguro havia desenvolvido um apreço pelo cuidado com as gerações futuras, embora fosse um pensamento silencioso. Não teve a quem contar sobre, além de Kentaro, que residia em Konohagakure.

Agora que estava em um novo ambiente, pensou em levar isso um passo adiante, almejando fazer o teste para lecionar. Planejava contar à família de imigrante de Uzushiogakure que veio com ele até Iwa. Além disso, iria enviar uma carta para Kentaro, contando que virou um professor em caso de sucesso no teste.

Fushiguro estudaria até onde pudesse, mas reservaria um tempo para dormir ao menos um pouco antes de ir ao local da prova. Obviamente tomaria todos os devidos cuidados com sua higiene pessoal e alimentação pela manhã, estando pronto para realizar o teste e dirigindo-se ao local da prova assim que lhe fosse oportuno.

Considerações:

— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Qui 8 Jul - 19:41

Narrador: Indra

QUEST: CAMINHO DO EDUCADOR

@Isshin

Fushiguro conseguiria estudar ao máximo, mas poderia ter alguns problemas se dormisse pouco. Quando o seu relógio despertava, era 8 horas da manhã. Se decidisse ir para a Academia Ninja, local da prova, caminhando, poderia chegar lá em 10 minutos. Era tempo o suficiente para ele tomar banho, tomar um café da manhã. Se decidisse por fazer tudo devagar, poderia ter a mente oxigenada para chegar bem ao seu teste como educador.

[...] Chegando na sala de aula na Academia Ninja, veria que tinham três instrutores atrás de uma mesa de madeira. Havia uma senhora de 60 anos de cabelo grisalho, um senhor da mesma idade careca e um mais novo, de 40 anos, que segurava um lápis e uma prancheta. Os três estavam esperando a sua presença, e Megumi seria guiado assim que chegasse na recepção e se apresentasse como o entrevistado. - Sente-se, senhor Fushiguro. Nós iremos começar o teste imediatamente. As perguntas serão discussivas, e você terá que respondê-las da melhor forma. - disse a senhora sentada no meio. - Para começar, gostaria de saber o que pensa sobre o nível atual de educação dos ninjas da nossa aldeia. Como você acha que poderia contribuir com o aumento do nível educacional da vila? Lembre-se que estamos passando por um período de evolução, depois de uma guerra que ainda tem efeitos nocivos em nossa sociedade até hoje. Precisamos de mentes jovens, que venham contribuir com a evolução da nossa Academia Ninja como um todo. - perguntaria ela primeiramente.

Assim que Megumi respondesse aquela pergunta, era a hora do senhor questioná-lo. - Acreditamos que o senhor tenha intenção de trabalhar com as mentes mais férteis. Mas nós, como educadores, sabemos que as crianças que chegam até nós vem com personalidades e diferentes tipos de "vicios". Não vícios como os adultos, mas aqueles que praticam na leitura, no comportamento em sala de aula, no convívio com os seus colegas. Ainda existem aqueles que chegam com traumas e ausências familiares que muitas vezes aumentam as suas deficiências cognitivas. Mais do que um educador, você será mestre de muitos alunos, se assim for aprovado. Quais são os métodos que pretende usar para fazer com que os seus estudantes atinjam o nível máximo de absorção e compreensão das disciplinas da Academia? - questionou o homem na cadeira à esquerda.

Aquele que estava à sua direita não fazia nenhuma pergunta, apenas fazia anotações a cada atitude que ele tomava: se respirava fraco, a maneira como ele se sentou anteriormente, qual cadeira que ele sentou, seu tom de voz, se ele falava alto ou baixo, se ele demorava muito para pensar ou respondia rápido demais. Era claro que, a princípio, o rapaz não sabia, e se buscasse ativar o Byakugan para tentar espionar o que era dito sobre si, perceberia que uma outra anotação poderia ser feita... O prudente seria ficar na curiosidade.

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Post O2/1O

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Convidado

Sex 9 Jul - 12:44

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

Fushiguro dormiria até as 8 horas, despertando rapidamente em razão de seu nervosismo. Tentaria não agir apressadamente. Tomando banho e café da manhã, de forma a sair 15 minutos antes do teste e caminhando até o local da prova. Suas roupas seriam um quimono verde escuro, como um quadro negro, coberto por um haori marrom-acinzentado, buscando representar Iwa, a vila da pedra.

Chegando ao local, seguiria as diretrizes que lhe fossem estabelecidas, adentrando no horário adequado e acompanhando quaisquer direções que o levassem ao local da prova. Nesse local, três avaliadores o aguardavam. Sentando sobre uma cadeira, como lhe fora requisitado, o rapaz estaria no aguardo do teste. A primeira figura lhe indagaria sobre o nível atual da educação de Iwa e em seguida, questionava quais as contribuições que Megumi poderia oferecer. O ninja coçava o queixo e não removia seu sorrisinho simpático do rosto enquanto falava:

- O nível está acima do esperado. Quando vim até Iwa não esperei que houvessem tantos shinobis já formados. No entanto, sempre é necessária evolução e Iwagakure ainda precisa se estabelecer como um polo educacional, embora isso seja apenas uma questão de tempo. - Observaria as reações por alguns instantes antes de prosseguir.
- Quanto às minhas contribuições, acredito que estou apto a ajudar em razão da minha expertise envolvendo não apenas o mundo ninja, como diversas áreas do conhecimento. Eu lutei ao lado dos heróis na guerra, assim como recentemente ajudei a expandir o domínio de Iwa. Eu tenho experiência em campo. E além disso, sou um notório matemático desde criança, possuo vasto conhecimento nos campos das ciências da natureza e sou um dos poucos especialistas em genética do mundo.

Questionado com a forma de lidar com as deficiências dos alunos que emergiam por diversas razões, Megumi finalmente alteraria suas feições para um tom mais sério e diria com um tom convicto:

- Acredito que questões emergentes em sala sempre precisam ser estudadas caso a caso, mas tenho alguns princípios que aplicaria de forma geral:
Comportamentos inadequados sempre têm uma origem e é isso que deve ser encontrado e sanado. Não ficarei tratando sintomas, punindo alunos que se comportam como eu não quero. Vou ajudar os alunos a encontrar a raiz dos problemas e auxiliá-los a superar isso. Acontece que no fim, quem deve superar os próprios vícios são eles e eu estarei lá para ajudar.
Caso ninjas realmente tenham inabilidades que não consigam resolver, acredito que o melhor a se fazer é encaminhar alunos para profissionais especializados, caso seja uma questão de saúde mental. Posso encaminhá-los, mas existem problemas que seria imprudente da minha parte tentar resolver.
Caso seja apenas um ponto fraco, como não saber usar genjutsu, vendo que seria impossível para o aluno aprender, tentaria ensiná-los a jogar com seus pontos fortes e a se defender nas áreas deficitárias.

Vendo que o terceiro indivíduo apenas fazia anotações, Megumi simplesmente deixava de lado. Ele estava sendo avaliado, obviamente. Não havia nada de estranho nisso.
Aguardaria pelas próximas etapas do desafio, olhando para seus avaliadores com uma expressão relaxada, enquanto batucava em suas pernas.

Considerações:

Geral:

Jutsus:

Armas:

Databook:

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Sex 9 Jul - 20:10

Narrador: Indra

QUEST: CAMINHO DO EDUCADOR

@Isshin

As palavras de Fushiguro era de alguém que parecia saber do que estava falando, o que impressionava os avaliadores, apesar deles não esboçarem nenhuma reação. Por alguns segundos, eles ficaram se olhando, enquanto o mais jovem terminava de fazer as suas anotações. - Por favor, me acompanhe, senhor. - o chamou, pedindo que ele se levantasse. Alguns poucos segundos depois, eles passaram por um corredor e então chegaram em uma sala de aula com meia dúzia de alunos, quatro garotos e duas garotas, sentados em carteiras separadas. Eles tinham a mesma idade dos alunos que o jovem poderia ter que ensinar, caso fosse aprovado como professor. - Garotos, este aqui é o nosso professor assistente, Megumi Fushiguro. Ele dará a vocês uma aula básica sobre a diferença entre Ninjutsu, Genjutsu e Taijutsu. Vocês estão livres para fazerem quaisquer perguntas a ele. Senhor, pode começar a aula. - sussurrou, caminhando para o fundo na sala e sentando em uma cadeira, anotando tudo o que aconteceria ali a partir daquele momento.

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Post O3/1O

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Convidado

Sex 9 Jul - 23:17

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

O Tokubetsu Jounnin não recebia nenhum comentário, crítica ou reação. Tudo que recebia era um chamado. Supondo que não havia sido desclassificado, pois não fora convidado a se retirar, o shinobi seguia seu avaliador por um corredor até encontrar-se com um punhado de alunos. Segundo o avaliador, Megumi diria a diferença entre Ninjutsu, Genjutsu e Taijutsu. Com um grande sorriso no rosto, cheio de ânimo e boa vontade, o aspirante a docente falava em bom tom:

- Ohh. Bom dia, meus caros! Eu sou Megumi, um dos maiores ninjas que essa aldeia já viu, desde sua reconstrução. HA HA! Como disseram eu vou explicar a diferença entre as três área de conhecimento. Primeiro eu gostaria de saber se vocês não querem se apresentar e depois vamos começar por algo simples. Que tal? - Megumi não esperava que os alunos estivesse muito interessados, por mais que Fushiguro fosse de fato um shinobi conhecido na aldeia. Esperaria alguns momentos para que alguém se apresentasse. Caso nenhum se prontificasse mas demonstrasse interesse, Megumi apontaria para este com um aceno com a cabeça, motivando-o a falar. Mas caso realmente não houvesse interesse em apresentações, prosseguiria.

- Ninjutsu! É o que se pensa quando se fala em ninjas. Ninjutsus são as técnicas ninja que envolvem a manipulação do chakra para gerar um determinado efeito que não envolva ilusões ou artes-marciais. É a forma mais direta de se manipular o chakra e suas naturezas elementais, que envolvem a liberação de água, terra, fogo, ar e relâmpago.
Genjutsus por sua vez, são técnicas ilusórias, que implicam na manipulação do sistema nervoso do alvo através do chakra, provocando todo tipo de alucinação. Não se fala tanto de genjutsu, pois sua utilização efetiva implica em grande controle sobre o próprio chakra. Mas não subestimem esse tipo de jutsu, pois eles podem definir o rumo de uma batalha.
Finalmente o Taijutsu, as técnicas corporais. Estas são artes marciais utilizadas por ninjas. São a utilização do corpo, com ou sem o auxílio de chakra, para gerar algum resultado. É uma forma bem direta de combate e faz parte da vida de basicamente todos os ninjas, então não negligenciem isso.

Com o fim de suas palavras, Megumi voltaria a olhar para as crianças. Ele tentou não dar muitas informações e em seguida perguntou:

- Mas agora que já dei uma ideia para vocês por cima, sobre o que mais querem saber? Quais dúvidas vocês têm sobre as técnicas ninja? Qual tipo de técnica vocês acham mais interessantes? Vocês podem conversar comigo sobre isso se quiserem. Não precisa nem ser sobre a diferença entre os três. Perguntem sobre o mundo ninja e eu vou responder o que puder.

O homem aguardava a participação de algum deles, esperando para ver como reagiriam às palavras ditas pelo homem.

Considerações:

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Sáb 10 Jul - 20:40

Narrador: Indra

QUEST: CAMINHO DO EDUCADOR

@Isshin

Megumi se apresentou para aqueles alunos, mas nenhum deles parecia muito interessado em se apresentar, formando um silêncio constrangedor naquela sala, ouvindo-se apenas uma leve brisa que passava do lado de fora e, segundos depois, o avaliador fazendo algumas anotações na sua folha. Mesmo assim, o avaliado se mostrou insistente e começou a apresentar um pouco das matérias propostas, levando os alunos a prestarem atenção. Talvez pelo professor mais jovial do que os outros que passaram pela vida deles, eles não ficaram fazendo bagunça, mas ainda assim queriam saber qual era o nível intelectual do professor. Um deles se levantou e imediatamente lançou uma pergunta para o educador. - Bom dia! Nós aqui somos os alunos que acabaram ficando reprovados no Teste da Academia, justamente porque não sabíamos como usar a técnica Henge no Jutsu. Nós nos esforçamos muito, mas no final das contas, não conseguimos nos transformar em uma outra pessoa. Me diga como podemos fazer isso, professor. - perguntou para Megumi, esperando que o mesmo pudesse dar dicas e exemplos para o mesmo. Era o momento em que o avaliado deveria brilhar, afinal era a chance de mostrar que poderia ensinar a todos, mesmo aqueles com certas limitações.

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Post O4/1O

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Convidado

Dom 11 Jul - 16:32

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
1996 2000 2000
00 05 05

- Hmm... - Megumi observava o comportamento dos infantes. Eram formais na forma de falar e Henge era um jutsu bem específico. O ninja considerava a possibilidade das "crianças" serem avaliadores disfarçados, embora a informação fosse inconsequente. Continuaria explicando o funcionamento da técnica normalmente, afinal era só um palpite.

Sua expressão continuava alegre e tranquila, muito embora o homem não tivesse tanta informação sobre as deficiências dos alunos. A dificuldade em utilizar o jutsu de transformação poderia ter várias origens. Talvez os professores anteriores tivessem ensinado a transformação de forma muito rígida, pouco significativa e mecânica. Talvez a informação tivesse sido passada da forma oposta, com pouco rigor metodológico. Megumi buscaria o meio termo:

- Certo, garotos, não se preocupem. Vamos começar do início, certo? O jutsu de transformação é uma das técnicas mais úteis que eu já vi na minha vida, mas ele precisa de prática, já que é um daqueles que precisa ser feito com perfeição. Tudo começa no controle básico de chakra, os selos de mão servem para ajudar com isso. Então tentem se transformar em algo que vocês conhecem bem. Não pensem só na forma, pensem detalhes, peso, textura. Exercitem isso enquanto fazem os selos. Fechem os olhos e vão praticando, sem pressa, daqui alguns minutos, quando estiverem mais familiarizados com a forma que vocês querem tomar, podem se levantar, um de cada vez e ir tentando. Daí eu vejo as dificuldades de cada um e vamos ajustando. Tomem a forma de algo que conhecem bem, gostam e lembrem-se dos passos: Controle do chakra, selos, mentalizem detalhes que afetem todos os cinco sentidos e então passem o chakra por todo o corpo e ativem o jutsu.
Não vamos "nos esforçar muito", só usem a técnica quando estiverem tranquilos e com alguma segurança e vamos achar a raiz do problema. Vamos trabalhar com inteligência e precissão, mas com o mínimo de esforço. Não se preocupem em errar.

A depender das dificuldades, Megumi tiraria o tempo que tivesse disponível para auxiliar um de cada vez, aproveitando que eram poucos alunos. Ativaria o Byakugan para analisar o fluxo de chakra dos alunos e analisar de forma precisa falhas no fluxo de chakra, comparado ao que ele mesmo sabia fazer. E à partir disso daria dicas, tanto para alterar forma, como peso, textura, sonoridade e o que mais fosse dificultoso para os jovens.

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Kaden

Jōnin

Dom 11 Jul - 23:27

Narrador: Indra

QUEST: CAMINHO DO EDUCADOR

@Isshin

Os garotos acabaram considerando que aquele jovem candidato a professor tinha informações que eles poderiam utilizar em sua carreira shinobi. Por mais que não fossem os gênios da turma, ainda tinham o desejo de seguir carreira ninja, por isso começaram a anotar tudo o que Megumi dizia, da maneira como podiam entender. E foi assim que eles conseguiram, com muito esforço, aprender sobre Henge no Jutsu, sendo auxiliados pelo professor novato. Aquilo, de alguma forma, deixava o avaliador satisfeito. Quando o sinal batia, aqueles alunos saiam da aula se despedindo do avaliado, correndo pelos corredores sem muita calma. O avaliador sentado em uma das carteiras não tardou a se aproximar do jovem Megumi, lhe dando o relatório completo da sua avaliação. - Parabéns, rapaz, você passou. Passe na direção para acertar os últimos detalhes da sua admissão como professor e como será o seu plano de carreira. - sussurrou, dando dois tapinhas em suas costa e saindo. Era óbvio que se Megumi quisesse ir para casa comemorar, ninguém o impediria, mas se ele tivesse ambição em continuar os seus objetivos... O dia nem tinha começado ainda.

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Post O5/1O

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Convidado

Seg 12 Jul - 17:22

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

Com o desempenho dos alunos mostrando-se mais satisfatório, ao fim das atividades Megumi desativaria seu doujutsu de forma a parecer mais agradável. Se despediria dos alunos alegremente, desejando-lhes o melhor dali para frente e parabenizando-os pelo esforço.

O rosto sorridente de Megumi logo tornou-se mais vivo. Ele está sempre se esforçando para ser simpático, parecer alegre e confiante, mas com a boa notícia sobre sua nova profissão, o rapaz não precisou fingir nada, sua felicidade era genuína.
Avidamente seguiu as diretrizes do avaliador, indo até a direção para finalizar o seu processo de admissão. Ao chegar à direção apresentaria a si mesmo e seus resultados, tentando ser agradável com quem lhe recepcionasse.

- Olá, sou Megumi Fushiguro. Acabei de receber estes resultados quanto à minha avaliação como futuro docente da academia. Se não for incômodo, gostaria de concluir meu processo de admissão e checar as possibilidades de planejamento para minhas atividades.

Aguardaria o tempo que fosse, alegre e otimista, cooperando até a conclusão da sua admissão.

Olhando para o céu, notaria que o dia estava no início. Sua avaliação ocorrera pela manhã e ainda havia muito mais à frente. Após resolver os pormenores administrativos, lembraria de suas práticas envolvendo a genética. Dali para frente estaria pronto para ajudar as novas gerações da aldeia, mas estas só estariam seguras quando a humanidade se tornasse uma nova espécie. Quando o homem viesse a ser algo superior.

Checando mentalmente o que faltava para conseguir instalar um laboratório seguro e adequado para os experimentos que tinha em mente e estava ansioso para por em prática.

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Seg 12 Jul - 21:21

Narrador: Indra

QUEST: CIENTISTA LOUCO

@Isshin

Megumi acabou conseguindo passar na prova que o transformaria em um educador, passando pelo primeiro teste do dia. Depois de preencher o formulário, ele seria informado das grades de horário e quando começaria a trabalhar. Com isso, ele poderia descansar ou simplesmente buscar por outros objetivos. Pelo que ele sabia, ser estudado na arte científica não lhe transformava em um cientista. Precisava passar por uma provação para ser considerado de tal forma. E foi assim que, enquanto ele cruzava os corredores da Academia Ninja da vila, viu que um cientista famoso se encontrava no local. Ele não era só responsável por criar pilulas que praticamente salvaram a vida de muitos ninjas da Aliança, como também curou muitos daqueles que foram envenenados pelos aliados do maligno Yamanaka. O nome do cientista é Hozuki Laxus, e Megumi o reconheceria de imediato. Os dois quase esbarraram um no outro, e ele acabou rindo. - Se não é o mais novo professor da Academia. Como vai, rapaz? Soube que possui conhecimentos científicos. Isso é verdade? - perguntou, analisando o perfil do jovem na sua frente.

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Post O6/1O

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Convidado

Ter 13 Jul - 11:05

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

O novo professor havia acabado de receber uma boa notícia, após preencher o formulário e observar sua nova rotina. Era um professor de Iwa. Foi quando se deparou com uma outra boa notícia ambulante: A oportunidade de conhecer Hozuki Laxus. Aquele homem era responsável por grandes feitos durante a guerra e uma figura da área que logo saltou à vista de Megumi que passara os últimos 10 anos estudando nomes como o dele.
O ninja da pedra logo respondeu às palavras daquele que era um famoso cientista:

- Oh! Hozuki Laxus! Que grande nome para se encontrar por essas bandas. Vou muito bem, visto que acabei de conseguir um novo emprego. E sim, eu possuo uma gama de conhecimentos. Faz pouco tempo desde que cheguei do País do Ferro e estou tentando parar para por em prática minhas teorias e virar um cientista completo. Estou a quase 10 anos preso nessa situação. Muita coisa acontecendo. E o senhor, como vai? Espero que tudo esteja indo muito bem desde aquele último evento infortuno.

O tokubetsu jounnin aguardaria a resposta, não tinha pressa para estar em lugar nenhum e se seu próximo passo era virar um cientista, ter o contato do homem à sua frente poderia ser até mesmo mais relevante do que montar o próprio laboratório de imediato.

Considerações:

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Armas:

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Qua 14 Jul - 0:42

Narrador: Indra

QUEST: CIENTISTA LOUCO

@Isshin

Ver um garoto com tamanho potencial fez aquele velho cientista sorrir. Queria, ou melhor, precisava de um sucessor digno, e já não podia contar mais com os seus filhos para aqueles desejos, pois eles acabaram por seguir um outro rumo na carreira. Sua última esperança era aquele jovem. - Eu estou bem, mas confesso que poderia estar muito melhor. Pode andar comigo um pouco, rapaz? - chamou o cientista Laxus. Se tivesse uma resposta positiva, os dois começariam a caminhar pela academia até sairem do local, onde ele contaria, com riqueza de detalhes, sobre o seu plano de aposentadoria. - Já estou ficando velho para realizar esse trabalho, meu jovem. Já não consigo segurar os frascos e copos com a mesma firmeza de antes, e demoro mais tempo para me lembrar das fórmulas que usei a vida inteira. Já não tenho condições de estar em um laboratório. Preciso de um sucessor... - disse, "arrastando-o" lentamente para o seu laboratório, onde entrou.

O jovem poderia ver um laboratório de ponta para a época, pelos recursos que a vila tinha: diversas mesas com todos os equipamentos necessários para ele produzir suas próprias pesquisas. - O número de cientistas estão diminuindo, e em breve não haverão mais. Você sabe bem como fomos importantes na guerra, tanto para o bem, quanto para o mal. Mas enquanto houverem cientistas nesse mundo, haverá evolução. Sem nós... - não seria difícil para Megumi imaginar o que poderia vir a acontecer. Era por isso que aquele homem estava preparado para promover um desafio ao garoto. - É o seguinte: se conseguir criar um veneno ou alguma droga que possa ser considerada útil para a vila, eu irei recomendá-lo a vila como alguém Hábil em Ciência. Você, meu amigo, será um cientista. Pode usar tudo o que tem a disposição aqui, mas não poderá levar nada. Está pronto para o deasfio? - perguntou, olhando para o mais jovem.

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Post O7/1O

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Convidado

Qua 14 Jul - 17:36

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

Com a figura de Laxus diante de si, o Hyuuga estava animado, até o senhor falar que poderia estar melhor, gerando algum receio ao rapaz. Como sempre o shinobi tentaria não transparecer tal confusão, apenas assentindo com a cabeça sorridente e falando:

- Sim! Sim! Ando sem problemas.

O ninja acompanharia o homem que contaria sobre seus planos para abandonar a atividade acadêmica, visto que já estava em idade de aposentadoria. O senhor citava um sucessor ao adentrar no laboratório, com o rapaz.

O lugar era bem equipado e tinha todo o necessário para a realização de diversos experimentos. O jovem não encostava em nada, buscando equipamentos de proteção individual, deixando de lado seu haori e vestindo um jaleco. O tokubetsu jounnin, que sempre carrega um semblante relaxado, por um momento mudou para uma expressão séria ao ouvir a notícia de que os cientistas estavam sumindo. Talvez ainda fossem consequências da guerra e dos shinobis modificados que surgiram por lá. De qualquer forma o assunto continuava, concluindo-se com um desafio de Laxus, que diria para Megumi criar uma droga ou veneno que possa ser útil à aldeia. Logo o ninja responderia:

- Eu aceito! Posso começar agora mesmo, inclusive. Se o senhor me permitir vou primeiro observar o lugar, me familiarizar com as bancadas e vidrarias. Tudo bem? Deixe-me ver o que eu consigo fazer por aqui...

Procurando por reagentes e vitamina A. Fushiguro buscava criar uma droga que quebrasse reservas de dita vitamina no fígado ao mesmo tempo em que aumentasse a afinidade de bastonetes por tal substância. Seu objetivo era criar uma droga que aumentasse o aporte de vitamina A nos olhos, de forma a aumentar a sensibilidade dos olhos à luz, efetivamente aumentando a acuidade visual dos ninjas da pedra em missões noturnas.

Caso encontrasse todos os reagentes necessários, começaria o processo de manufatura e se moveria até o senhor para explicar seu plano quando começasse o processo.
Caso não viesse a encontrar nada do gênero, então pediria por mais algum tempo para checar suas possibilidades.

Considerações:

Geral:

Jutsus:

Armas:

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Qui 15 Jul - 1:17

Narrador: Indra

QUEST: CIENTISTA LOUCO

@Isshin

O senhor Hozuki se limitou a acenar para o garoto, afirmando que ele poderia ficar a vontade para fazer o que quisesse e usar todos os itens que houvessem no laboratório, desde que fosse extremamente cuidadoso e detalhista com o que fosse criar. Mas havia um lembrete para aquele jovem: aquele teste teria muitas, muuuuitas surpresas.

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Post O8/1O

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Convidado

Qui 15 Jul - 18:58

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
1996 2000 2000
00 05 05

Antes de mais nada, o shinobi vestiria todos os equipamentos de proteção individual, incluindo agora luvas, óculos, gorros e máscaras, além de calçados fechados. As condições laboratoriais seriam checadas e em seguida, o shinobi ativaria seu byakugan. Usaria a acuidade visual aumentada em milhares de vezes para observar cada passo do que viria a seguir.

Iniciaria o procedimento com o isolamento de células oculares, preferencialmente de cobaias que fossem disponibilizadas, preferencialmente pequenos roedores. Para isso, precisaria criar um meio nutritivo, um caldo com nutrientes fundamentais para a vida das células, com bastante oxigênio disponível. Tal criação era rotineira em laboratório e seria auxiliada pela visão microscópica do byakugan, que ajudaria Megumi a saber que o meio estava estéril e apenas com bastonetes. Estes passariam por filtragens tanto quanto necessário até que apenas esse tipo de célula fosse captada. Caso obtivesse sucesso, isso significaria que as células que detectam luz, estariam isoladas em "alimento" para que não morressem. No caso de falha, repetiria o processo até que fosse feito corretamente.

Em seguida, dessas células ele tentaria captar as proteínas citoplasmáticas receptoras de retinol, ou seja, as proteínas que prendem Vitamina A aos olhos. Levaria as proteínas até análise eletrônica, vendo quais aminoácidos a formariam. Mesmo que microscópicas, tais ferramentas celulares possuíam cadeia gigantescas de aminoácidos, então isso poderia demorar uma quantidade exorbitante de tempo, mas o rapaz não desistiria. Sabendo quais aminoácidos compõem uma proteína, ele poderia saber qual porção do DNA é responsável pela sua criação.

Isolaria o DNA com um procedimento laboratorial simples, utilizando detergente para dissolver células dos ratos e sal para neutralizar a carga negativa do DNA e fazê-lo precipitar, ou seja aparecer visivelmente, além de outros reagentes laboratoriais para manter tal DNA estável.

Sabendo a parte do DNA que gera as proteínas captadoras de Vitamina A e isolando o DNA, agora o próximo passo era criar uma cultura de bactérias usando em modificação genética. Sendo especialista no assunto, já estava familiarizado com o sistema Crispr Cas-9: Esse é um sistema proteico usado por bactérias para tirar um pedaço de DNA e trocar por outro. É usado por especialistas na área para criar produtos transgênicos e é o que Megumi usaria. Para isso precisaria apenas tirar uma amostra das bactérias disponíveis no laboratório e as distribuiria em um gel nutritivo, que as faria crescer em colônias. Megumi pediria para dormir no laboratório se necessário e repetiria o processo de isolamento de bactérias até ter uma colônia pura. Deveria ser capaz de saber que uma colônia é pura com o byakugan, mas caso não fosse, as levaria até um microscópio qualquer para ter certeza.

Como de costume, repetiria esse processo quantas vezes fossem necessárias. Cada passo deveria ser perfeito. Estava no processo de fazer um drive genético. Iria usar o sistema de recombinação de DNA das bactérias, para inserir mais cópias do gene responsável pela criação de proteínas receptoras de Vitamina A nos olhos. Iria injetar tal produto nos olhos de ratos através das pupilas destes e então os alimentaria com produtos ricos em Vitamina A.

Caso obtivesse sucesso, nesses passos, testaria com um experimento aleatório, onde compararia o desempenho de ratos em uma corrida de labirintos em iguais condições de escuridão, usando uma droga para inibir seus olfatos. O rato que detectasse a saída do labirinto primeiro seria anotado como um resultado.
Esperando para ver se os ratos tratados com o procedimento de Megumi iriam completar o trajeto com mais agilidade, o jovem anotaria os resultados e os analisaria com rigor estatístico e levaria então os resultados do procedimento até Laxus.

Caso o tratamento de Megumi realmente funcionasse com ratos, ele estaria animado a dizer para Laxus:

- Bem... A princípio eu consigo tornar nossos ninjas mais capazes de enxergar no escuro. Fiz um tratamento com ratos, para torná-los animais transgênicos. Os meus possuem bastonetes mais sensíveis à luz do ambiente. Isso com certeza seria útil para a vila, não? Eu pensei em tirar Vitamina A do fígado para os olhos, mas não quero causar deficiências em outas áreas para isso. Basta alimentar os soldados com um suplemento em Vitamina A e ficará tudo bem. A droga é injetável.

Aguardaria uma resposta de seu mentor, entregando-lhe uma ampola com uma amostra.

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Sex 16 Jul - 19:25

Narrador: Indra

QUEST: CIENTISTA LOUCO

@Isshin

Analisar aquelas amostras e avaliar os resultados daqueles testes seria difícil e não seria de maneira instantânea, mas olhando pela forma como o garoto fazia as coisas, o cientista veterano podia ter noção das fórmulas usadas por ele, imaginando o que se passava pela mente dele. Era um homem muito experiente, que poderia prever quais seriam os resultados daqueles testes. - Ser um cientista é algo que demandará muito tempo da sua parte para os experimentos e itens que poderá vir a criar. Eu sugiro a você que dedique-se completamente aos estudos a partir de agora, para vir a se tornar um bom cientista. - avisou o cientista, quando viu um grupo de alunos chegar. Eram cientistas jovens e inexperientes, mas que tinham muito menos conhecimentos científicos do que Megumi, e pouquíssima habilidade didática. Eles pediam para ver o que eles estavam fazendo. - Meu jovem, tenha a bondade de explicar tudo o que você fez e como fez, passo a passo. - pediu Laxus, ficando em um canto, enquanto os alunos se aproximavam.

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Post O9/1O

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Convidado

Sex 16 Jul - 22:42

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

O Hyuuga ficara surpreso com a entrada de alunos no laboratório de forma repentina. O cientista Laxus dizia a Megumi que explicasse o que ele estava fazendo para a audiência. Por um momento o shinobi estava sem reação, mas logo sua expressão se transformou, voltando à alegria contagiante de sempre:

- Ohhh! Mas é claro! Claro! Por favor, se acomodem perto das bancadas. Não toquem em nada, claro. - Vendo que a plateia era muito nova, mas não completamente inexperiente, Megumi via que poderia de fato explicar o que havia feito, sem retroceder em conteúdos fundamentais que tornariam a explicação em um curso de genética. Desativando seu doujutsu, o shinobi voltava sua atenção aos presentes e falava a todos:

- Olá, jovens. Eu me chamo Megumi Fushiguro. Fui desafiado por Laxus-sensei a criar uma droga ou veneno que possuísse utilidade para a vila. Minha ideia foi melhorar a visão noturna de shinobis da Pedra. Obviamente o procedimento não envolveria humanos de imediato, e portanto eu estava utilizando ratos. Eu isolei as células captadoras de luminosidade dos olhos deles, deixei em meio nutritivo para permanecerem vivas. Fiz isso através de um pequeno processo cirúrgico, dado que tenho olhos muito acurados para me ajudar. Para garantir que o "alimento" das células não seria contaminado com bactérias ou outras células, basta utilizar equipamentos de luz UV, como aquele dali. - Megumi apontara para uma bancada com tal equipamento disponível.

- Usando equipamentos eletrônicos pude isolar a proteína que capta Vitamina A nos olhos, levei para outro equipamento para sequenciar seus aminoácidos, ou seja, o nome de cada componente dessa proteína. Isso tudo para descobrir que parte do genoma dos ratos cria essa proteína. Como vocês devem saber, o DNA tem as bases A, T, G e C. Se parte do DNA diz "AATTTTAAGCCA" isso significa que uma certa sequência de aminoácidos será criada. Como eu tinha a sequência com aminoácidos X, Y e Z em sequência, eu só precisei checar quais bases do DNA criam X, Y e Z e assim descobri qual parte do DNA dos ratos faz a proteína que eu estava procurando. Até aí tudo bem? - Megumi daria alguns momentos para perguntas e responderia a todas, repetindo respostas tanto quanto necessário. Caso não houvessem perguntas ou estas fossem respondidas, continuaria:

- Foi então que veio a parte de "Como eu aumento a quantidade desse gene numa célula?" Minha hipótese foi a de aumentar a quantidade desse gene no DNA dos ratos. Pra isso eu precisaria do sistema de defesa de bactérias. Cultivá-las é fácil. Basta criar vários meios estéreis gelatinosos e pingá-las lá. As várias bactérias vão crescer em colônias. Você então com uma haste de metal toca na colônia que você quer e repete o processo até só aparecer ela na placa com "gelatina". E então eu faria o mesmo que fiz com os bastonetes dos ratos. Da mesma forma que isolei proteínas captadoras de vitamina A dos ratos, eu isolei proteínas reparadoras de DNA das bactérias. Quando um vírus invade uma célula, ele se funde ao seu DNA. Para se defender disso, bactérias têm proteínas que detectam partes infectadas de DNA e substituem por partes saudáveis. Então o que eu fiz foi juntar os dois: Usei o sistema de defesa das bactérias para cortas partes "inúteis" do DNA presente nas células oculares dos ratos e colocar mais cópias do gene que eu queria. Assim seus olhos teriam mais captadores de vitamina A e ficariam mais sensíveis a luz.

Após a longa explanação, Megumi bateu as mãos e esfregou uma na outra como se estivesse aliviado. Dando um sorriso um pouco cansado, o shinobi concluiu:

- Finalmente eu testei. Vi se ratos com o tratamento se saiam melhor em uma corrida de obstáculos no escuro, se comparados a ratos sem o tratamento. Agora precisamos replicar os resultados, ver potenciais efeitos colaterais e escalar o tratamento para outros genomas mais parecidos com o genoma humano. Em algum tempo deve ser possível testar e ver se tal tratamento funcionaria em nossos shinobis. Perguntas?

O ninja aguardaria duas coisas: Ou as perguntas ou algum feedback de Laxus.

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Kaden

Jōnin

Sáb 17 Jul - 23:57

Narrador: Indra

QUEST: CIENTISTA LOUCO

@Isshin

Diante da explicação dada por aquele jovem, Laxus ficou encantado por ver como a futura geração de Cientistas estavam se formando. Deixando-o livre para explicar todos os seus conhecimentos, ele finalmente pode perceber o quão forte aquele jovem era. Um grande privilégio da parte dele. - Muito bem, senhores. Esperem lá fora, pois eu quero falar com o senhor Fushiguro. - disse para os alunos, que sairam em passos lentos e formando uma fila única em direção a porta, fechando-a lentamente. Com uma expressão enigmática no rosto, Laxus começou a falar com o jovem na sala. - Me escute aqui, rapaz, você vai entender que a partir de agora, caso queira ser um cientista, você nunca mais vai poder parar de estudar. O que isso quer dizer? Que para se tornar um grande cientista, vai ter que se dedicar de corpo e alma para aprender tudo o que for possível. - disse, parabenizando-o no final. A jornada de Megumi Fushiguro estava completa.

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Post 1O/1O

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Convidado

Dom 18 Jul - 0:13

Megumi Fushiguro —
1225 1225 1225
2000 2000 2000
00 05 05

Com o fim de suas explicações o shinobi estava de fato cansado. Não havia sido fácil sua jornada até ali. Com certeza novos desafios viriam a cada dia.

Após o que parecia ser o dia mais longo de sua vida, o cientista pediu para falar a sós com o ninja da pedra. Ele disse ao jovem que nunca mais ele poderia parar de estudar. Aparentemente ele tinha o que era necessário, para ser um cientista. Contendo sua felicidade extrema, o jovem apenas sorria satisfeito, respondendo as palavras do homem em seguida:

- Eu sei. Eu tenho bons motivos para melhorar cada vez mais. Não desistirei. - Referindo-se às crianças da academia que agora estavam sob sua responsabilidade, o agora cientista fazia uma reverência ao seu mentor.

Dali em diante seria seu sucessor, alguém para quem a tocha foi passada e - lembrando-se de sua seleção para a docência - sabia que um dia seria ele passando essa tocha adiante. Até lá faria o melhor uso dessa ferramenta, essa tocha do conhecimento, essa luz flamejante trazida ao mundo dos homens como no mito de prometeu, era a esperança para enfrentar um mundo atormentado pelos demônios.

O ninja pedia licença. Agora era hora de descansar e se preparar para o que viria adiante.

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— riven; Rorro182, modificado por Isshin

Kaden

Jōnin

Dom 18 Jul - 0:18

@Aprovado

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