[Capítulo - Solo] Os Dragões Imortais

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[Capítulo - Solo] Os Dragões Imortais
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Dazai

Chūnin

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Sex 26 Mar - 20:42

Palavras: 274

Os Dragões Imortais

Era o início de uma tarde, o inverno no País do Relâmpago estava gélido com aproximadamente 0ºC, os ventos fortes carregavam consigo os poucos flocos de neve que ainda residiam no ar, a grande nevasca que aconteceu há alguns dias atrás já quase não havia vestígios, mas ainda assim existia uma grande concentração de nuvens no ar, provavelmente indicando mais uma tempestade.
Me encontro observando o céu, praticamente todos os dias desde que comecei esta vida ninja o céu foi se cobrindo cada vez mais, esse dia infelizmente não foi diferente, mas não havia problema afinal ainda era ciência, uma leve risada se abria em meu rosto, como amante da ciência ver todas essas belezas naturais eram mais especiais no fundo dos nossos corações, o dia estava muito calmo, praticamente tedioso, não tinha ninguém pelo menos perto de mim que estava andando pela vila, não recebi nenhuma missão e o treino de mais cedo me deixou bem cansado para treinar denovo, então voltei para casa para me aprofundar mais nos estudos, aquele sobre botânica foi muito bom para mim, então tava pensando em outro estudo para fazer e aprimorar mais o meu conhecimento. Caminhando de volta para casa, uma grande sombra se alastra pelo solo, um formato parecido com o de um pássaro, mas um pouco maior que o habitual, ao olhar para cima, ele já tinha sumido, conclui que era um pássaro grande raro extremamente rápido, algo a mais para a minha enciclopédia, ele seguia rumo ao norte, então, para lá que decidi ir, não acho que a vila iria brigar comigo por isso, uma saidinha rápida não faz mal a ninguém.

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas

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Dazai

Chūnin

Sex 26 Mar - 22:49

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Os Dragões Imortais

O pássaro seguia rumo a norte, uma grande montanha era possível de se observar se destacando dentre todas as outras na região, talvez ali era o destino do pássaro então consequentemente era o meu também, até chegar nesta montanha, no caminho havia uma grande floresta que se espalhava em torno da montanha, parecia até que colocaram ela ali só para dificultar a minha passagem para o outro lado e chegar no pássaro, então tive que correr e correr além de pular os vários galhos até atravessar esta floresta e seguir rumo a montanha. Se eu não tivesse que perseguir esse pássaro, colheria tudo o que podia desta vegetação, com um olhar rápido vi algumas flores que não encontrei na floresta perto daquele lírio púrpuro, sem falar que grande parte das árvores já eram bem mais desenvolvidas, parecia ser que tudo neste lugar já viveu por mais tempo que o comum, as árvores possuíam bem mais folhas e eram bem mais grossas, suas raízes consequentemente também, talvez por eu estar correndo igual um louco não tinha muitos animais na área, continha alguns pequenos lagos também na região com a água em um tom azul cristalino extremamente bonito podendo ver claramente uma quantidade grande de enguias por ali e uma ponte passava por cima deste lago, parecia um lago que vi em um livro budista, mas não importa muito agora, tudo ali naquela floresta mexia comigo, cheio de informações para dar e vender, queria muito parar mas isso eu poderia deixar para a volta, tinha um pássaro enorme para perseguir.

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Chūnin

Sáb 27 Mar - 1:45

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Os Dragões Imortais

Após minutos até atravessar aquela grande floresta, cheguei no pé da montanha, ao olhar para cima eu percebo que realmente era uma grande escalada acima das nuvens, se eu caísse com certeza iria morrer, mas morrer deste jeito não estava nos meus planos, sua formação rochosa era bem favorável a minha situação, tinha muitos lugares para apoiar a mão e o pé para facilitar a escalada, então talvez usar dos jutsus que aprendi na academia não fosse necessário por enquanto, sendo assim comecei a escalada, com uma conta rápida que fiz na cabeça iria durar mais ou menos umas 2 horas de pura escalada, tempo pra caramba para ser sincero, mas pela ciência isso com certeza iria valer a pena, o vento forte daquela possível nevasca levava todas as folhas que haviam ali por perto para perto do meu rosto, tudo ali parecia tentar me atrapalhar, quase como se não quisesse que eu subisse a montanha, mas algo assim não iria me abalar tão fácil afinal conhecimento estava em jogo, paralisei por um momento, iria concentrar o meu chakra para utilizar do Gake Nobori no Gyō, como esta técnica me torna possível uma escalada mais fácil e ainda por cima com apenas um braço, iria me possibilitar usar do outro braço para remover todas aquelas folhas de perto, então assim o fiz, como este jutsu não precisava necessariamente da utilização de selos, apenas para a moldagem e circulação melhor do chakra era possível executá-lo na situação em que eu estava, deste jeito fui subindo cada vez mais até uma hora chegar no topo da montanha, era o que eu achava, depois de alguns bons minutos escalando a montanha, vi um caminho de fácil acesso que me pouparia tempo, para uma montanha assim ter uma passagem como esta provavelmente é ou já foi frequentemente escalada, enfim, fui até o caminho e a partir daí só tinha que andar até o topo, provavelmente me pouparia uma hora de subida, assim as chances do pássaro fugir para a minha sorte eram menores, nas paredes rochosas desta montanha possuíam algumas pinturas rupestres com desenhos que eu não tinha idéia do que significavam, como imaginava esta montanha é tão velha quanto aquela floresta lá embaixo, peguei o meu caderno e fiz uma anotação rápida e continuei o caminho, cada vez mais e mais essas pinturas se espalharam pelas paredes, algumas até tinham escritas em uma língua que provavelmente já foi adaptada ou extinta completamente, alguns kanjis eram possíveis de assimilar mas não me veio nenhuma palavra em mente que condizia com aquelas letras, então só anotei algumas e continuei o caminho.

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Chūnin

Sáb 27 Mar - 4:02

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Os Dragões Imortais

Teve um momento, em que as pinturas dominavam todas as paredes, aquela formação rochosa já estava completamente colorida com desenhos estranhos, alguns pareciam pessoas, outros pareciam dragões, teve até alguns que eram só uma grande escritura, não sei se estava meio louco mas um parecia muito com o selo de um jutsu, era reconhecível, talvez era desta montanha que descobriram os Fūinjutsus, continuei andando, a vista era linda, dava para ver toda a vila daquela distância, como previsto havia diversas montanhas de tamanhos diversificados por todo o país, algumas mais baixas outras bem mais altas, florestas bem espalhadas com troncos de tamanhos diferentes, um lago bem maior mais para longe, era uma paisagem bem bonita, me dava vontade de apenas observar até o anoitecer e ver todas as constelações que se escondiam no vago espaço, mas agora não tinha tempo para isso, continuei a caminhada até o topo, o ritmo das pinturas rupestres já havia diminuído, elas não dominavam as paredes, afinal a maioria agora eram apenas escritas, às vezes com uma imagem mas também não tinha idéia do que parecia, talvez pessoas e um dragão ou pessoas caçando uma fênix, tudo parecia com um sentido confuso difícil de se entender, então só continuei o caminho até o topo. Finalmente após muito tempo, havia chego no topo, agora era possível de se contemplar praticamente o país inteiro daquele ponto de vista, o padrão das montanhas se repetiam em alguns lugares mas em outros já eram completamente diferentes, é impressionante o que vento, água e Sol pode fazer com o tempo, modificar a paisagem completamente para outra forma, criar esse tom verde que estava por uma parte do país no sudoeste, o tom azul do mar para o sudeste, tudo isso em um grande mundo praticamente inexplorado, era incrível de se pensar nessas coisas. No cume da montanha tinha algumas pilastras de pedra com mais escrituras, cada vez mais rudimentar que as anteriores, se havia alguma construção aqui já estava completamente devastada com pedra espalhada por vários lugares da montanha, tinha uma caverna bem grande ali com um breu que me impossibilita de enxergar o que tinha ali dentro, dou uma volta pelo lugar até o vento nas minhas costas começar a aumentar, mas de repente ele voltava do jeito que condizia com o clima e voltava de novo ao vento que quase me empurrava para longe, olho para trás para ver o motivo e este vento estava vindo da caverna, o que era estranho porque caverna não solta vento, dei uma olhada até o meu mundo mudar, olhos amarelos apareceram no meu campo de visão junto com aquele ar saindo novamente de lá, esses olhos eram mais amarelo que as flores da natureza, com uma aura queimando muito mais que o maior fogo que a natureza consegue produzir, aquilo definitivamente não era o pássaro que eu buscava, não era mais um animal, era um ser completamente fora do que eu acreditava, ao me concentrar em tentar entender o que era aquilo, consigo ver com bastante dificuldade uma pelagem branca quase como as nuvens que dominavam os céus, aquilo iria produzir um som, eu conseguia sentir isso queimando dentro de mim - Hmmmm….Um humano? -

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Sáb 27 Mar - 19:01

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Os Dragões Imortais

O que parecia algo completamente assustador, na verdade era uma pessoa? Não, definitivamente não, aqueles olhos não eram de um ser humano, nem do pássaro que eu achava, quando o Sol escapa daquelas grandes nuvens, revela a aparência de um enorme pássaro talvez? Com certeza aquilo tinha mais que dez metros de altura, talvez com não muito mais que 20 metros, aqueles olhos pertenciam a ele, além de sua fala ser reconfortante apesar de extremamente grave - Então… Você é um humano, certo? - Aquela voz grave ecoou por todo o meu corpo até chegar a cabeça, balançando suavemente todo o meu corpo, quase como um choque - ”Eu entendi errado? Essa coisa tá falando comigo? É impressão minha ou o mundo está cada vez mais louco?” - Eu extremamente confuso tentei responder ela - Peraí, muita calma nessa hora, você entende o que eu falo? - Falei com muita dúvida para o pássaro estranho - Então você realmente fala japonês? Entendo… - Um pássaro falando japonês, não tinha algo no mundo que eu já vi chegar perto disso, minha curiosidade queimava no fundo do meu peito, aquilo era algo que eu nunca sequer tinha pensado, nenhum livro falava de pássaros falantes sem ser os infantis, a ciência não chegou nesse ponto ainda, era o que eu pensava há alguns segundos atrás - O que é você? Como você consegue falar? - Ele esboçou surpresa, não sabia o motivo disto mas talvez era do fato da minha dúvida - Entendo, humanos têm esta formalidade de se apresentarem, desculpe-me os modos rudimentares. Me chamo Sēji, o Dragão Pacífico - Um dragão pacífico? Dragões sequer existem sem ser nos contos de fada? Ainda por cima um pacífico, ela tinha um pai e provavelmente outros da sua espécie, eu comecei a involuntariamente andar para trás, talvez meu corpo queria recuar mas eu não tinha muitas forças para fazer isto, então tentei me expressar de algum jeito - E-eu so-sou o Dazai, prazer em conhecer você Sēji Eu fui bem educado, se até um dragão sabe se apresentar eu também consigo, apesar de gaguejar algumas vezes - Dazai? Entendo…É um enorme prazer estar diante de você, Dazai - Ela falava com a maior normalidade do mundo, talvez eu estivesse pensando demais, mas também como eu não vou pensar demais se tem um dragão falando comigo de boassa - Permita-me a pergunta, caro Dazai, como você chegou ao topo desta montanha? Pensei que a passagem já havia sido destruída como grande parte desta montanha - ela saiu da caverna, voando para perto de mim, revelando enfim sua aparência dracônica, escamas por todo o corpo com a pelagem branca como havia comentado - Eu vi você voando por aí e te segui, pra subir a montanha eu só escalei até chegar uma hora que tinha um caminho aí eu só comecei a seguir e ele deu aqui em cima - Ele parecia completamente neutro com relação a isso, humanos sempre entraram em contato com dragões e ninguém me avisou?

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas | - Falas do Sēji

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Chūnin

Sáb 27 Mar - 21:23

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Os Dragões Imortais

- Entendo… Consigo sentir sua determinação queimar dentro de seu coração, chegar até o cume desta montanha é um grande mérito, permita-me lhe parabenizar, se me permite, o que deseja? - Nessa altura nem eu sabia porque estava ali, talvez meu corpo ainda estava paralisado tentando assimilar a situação, dizem que ao eventos assim ocorrerem você tem 20 segundos tentando fugir mais assustado até seu cérebro assimilar as situações e ver se isso é necessário ou não, acho que meu corpo e mente inverteram os papéis - O que eu quero? Conhecimento, descobrir o mundo e tudo que habita nele, saber mais para ajudar os outros, dar o meu melhor e avançar a ciência como um todo, poder gritar do fundo do meu coração que eu sou forte com a ciência para ajudar todo mundo, não importa a quem ou o que - Fiz a resposta mais sincera que conseguir pensar, talvez com medo dela ficar entediada e me evaporar a cinzas, porque nos contos de fadas dragões cospem fogo, então não podia descartar completamente a idéia - Certo, você é um ser muito interessante Dazai… Com sua permissão, poderei lhe ajudar a trilhar o seu destino, obviamente se for do seu interesse - Ao ouvir estas palavras eu pensei comigo mesmo - ”Como ele conseguiria me ajudar? Vai cuspir fogo em todo mundo? Não preciso da sua ajuda se for desse jeito eu acho” - Então sem pensar duas vezes eu respondi para o dragão - Fechado, duas perguntas: como você vai me ajudar e o que você quer em troca? - Nem eu sabia o motivo de ter dito “sim”, vai ver eu já estava completamente louco - Nós os dragões conseguimos ter uma relação especial com aqueles que se apresentam com coragem perante a nós, os animais lendários utilizam chakra, nós usamos isso para fazer uma técnica de espaço-tempo, alguns humanos chamaram isso de Kuchiyose no Jutsu, ou uma Técnica de Invocação. O que eu quero em troca? Assim como eu herdei este título, eu apenas desejo a paz, poder contemplar a vista do céu azul sem uma névoa sangrenta por todo a lugar, poder descansar sem nunca me preocupar com as vidas alheias, se me der isso eu prometo a minha vida a me dedicar ao senhor - Ao falar sobre sua linhagem dracônica estufava o seu peito falando com todo o orgulho que tinha. Uma técnica de espaço-tempo? A tradução de Kuchiyose no Jutsu é Técnica de Invocação, ela vai me ensinar a moldar o espaço-tempo para invocar sua presença quando eu precisar, e para isso eu preciso salvar o mundo ninja? Não tinha como recusar esta oferta, ainda mais com um dragão oferecendo.

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas | - Falas do Sēji

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Chūnin

Sáb 27 Mar - 23:26

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Os Dragões Imortais

- Ok, eu aceito a sua oferta, poderia por favor me ensinar esta técnica? - Ela esboçou felicidade, talvez por interesse nesta oferta ou só para parecer mais gentil do que já era - Agradeço sua gentileza meu caro senhor, se me dá licença, preciso buscar um item para selar a minha lealdade ao senhor - ela buscou da caverna alguma coisa, talvez no seu “ninho”, se é que dragões tem ninho pra morar, eu nem sei mais - Para selar a minha gratidão e lealdade para sempre, você precisa mostrar o seu valor para todos os outros dragões da Caverna da Cobra, assinando este contrato de invocação com o seu sangue - Só o que me faltava, ter que assinar termos de uso em sangue, esse dia tava muito bizarro comparado com todos os outros, peguei uma kunai da minha bolsa de armas e fiz um corte vertical para facilitar a escrita no pergaminho, ao cortar o dedo com a kunai ele pareceu surpreso, talvez achou que não iria assinar. Coloco meu dedo no papel, tinha uma sensação estranha, talvez por ser extremamente velho? Não sabia dizer ao certo, mas só escrevi “Dazai Nara Ishigami” e deixei meu dedo pressionado por um tempo até ter o formato da minha digital - Interessante, a maioria dos humanos que selam contratos com animais lendários mordem seu próprio dedo até o sangue sair, e assim assinam o papel - Ao terminar sua fala, as escrituras da papel começaram a brilhar com um vermelho forte, até se dissipar e voltar como estava antes, o sangue que havia assinado se transformou em tinta, provavelmente para indicar fidelidade porque o sangue poderia ser apagado depois de um tempo, ela sorriu depois do papel parar de brilhar - Agora, caso deseje utilizar de minha sabedoria e força, repita o processo de sangramento e o passe no chão moldando o seu chakra para me invocar -, ele desaparece deixando uma névoa no ar, talvez isso fazia parte do contrato mas eu não li direito, não estava conseguindo pensar com um dragão falante, mas depois desse evento, eu comecei a assimilar melhor as coisas, um Pacto de Sangue, feito com um propósito de favorecer ambos os lados, ela citou “outros animais”, talvez sapos ou borboletas falantes existam com o mesmo propósito, estabelecer estes pactos para criar a paz no mundo ninja, se for assim, isso significa que eu estava mais próximo de conseguir parar com as guerras, mas agora a ciência não estava sozinha.

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas | - Falas do Sēji

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Dom 28 Mar - 1:37

Palavras: 387

Os Dragões Imortais

Agora com um Pacto de Sangue ativo, consegui o primeiro jutsu do meu arsenal sem ser os básicos da academia ninja, talvez um ótimo começo, mas ainda assim precisava desenvolver melhor minhas afinidades elementais e treinar jutsus novos, mas eu lembrei de uma coisa, eu não tinha idéia do que era para fazer, o pacto estava feito mas ele não me explicou direito as suas habilidades, quando ele iria aparecer de novo? Talvez eu devesse esperar? Impaciente, só comecei a descer a montanha por aquele caminho. Ao passar novamente pelas escrituras e pinturas rupestres, algo havia mudado, eu conseguia ler o escrito estampado nas rochas, então fui seguindo o caminho lendo eles, o último da ordem, dizia “Pactos de Sangue, realizados com animais foras dos padrões comuns, uma arma poderosa que manipula o espaço-tempo para o invocador poder conjurar o animal que jurou lealdade a ele”, e assim iria seguindo, contando a história “Para realizar tal técnica, era preciso que o usuário assim como assinou o pacto, expelir sangue advindo de seu dedo e moldar seu chakra com base nele, assim ao encostar esse sangue no chão, um selo irá se espalhar, invocando assim a criatura que ofereceu sua vida ao contratante”, ok talvez estas histórias estejam exagerando, eu fiz o contrato prometendo salvar o mundo ninja, isso quer dizer que o Sēji me deve sua vida para cumprir este objetivo? Acho que talvez isso seja para contratos mais extremos, o que não era o meu caso. As escrituras seguintes falavam mais dos dragões do que do pacto em si, coisas como “Os dragões são criaturas escamosas voadoras quadrúpedes que podem viver por longos milênios, costumam voar acima das nuvens para evitar contato com meros humanos, com quem seu apreço é nulo, vivem na Ryūjūkyo, ou a Caverna das Cobras”, “Os dragões do mais alto calão, possuem mais de trezentos anos de idade e séculos de treinamento direcionado, possuem a capacidade de se conectar com a natureza para potencializar suas técnicas, quando um humano utiliza de toda a sabedoria dos grandes dragões, este tem sua pele tornada em escamas, além de receber todas as forças de seu contratador” Então os humanos podem usar o poder dos dragões, mas como? Bom, talvez ainda estivesse com a mente nas nuvens, então só continuei o caminho.

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas | - Falas do Sēji

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Chūnin

Dom 28 Mar - 4:16

Palavras: 321

Os Dragões Imortais

Fui descendo cada vez mais, agora com o conhecimento desta rota era muito mais fácil subir esta montanha, mais escrituras apareceram pelo caminho, algumas falando do “Sawagi, o Deus Dracônico”, outras só mais histórias sobre os dragões, coisas importantes eu sempre anotava em meu caderno, saber da existência destes seres míticos era algo extremamente privilegiado. Depois de uma hora descendo a montanha, havia finalmente chegado na floresta novamente, como li as escrituras já tinha entendido como os pactos funcionam no geral, esse jutsu não me cansava tanto quanto por exemplo usar o Kagemane no Jutsu, não sei se era resultado do meu treino ou se era apenas um jutsu de rank mais baixo, enfim, fui para a vila novamente, coletando mais algumas flores que eu via no caminho, aquela floresta talvez fosse tão velha quanto aquela montanha dos dragões, estava ansioso pelo conhecimento mas um pouco de medo do que estivesse por vir, um “Deus Dracônico”, isso parecia muito forte, talvez algo muito além do meu alcance, aquela escritura disse que se chamava Sawagi, acho que não era hora de procurar por ele, talvez devesse começar com dragões de rank mais inferior, como o Sēji. Aquele lago que tinha visto mais cedo, era parecido com o Lago Sanzu-No-Kawa, um rio mitológico da tradição budista, na história, antes de chegar à vida após a morte, as almas do falecido devem cruzar o rio por umas das três passagens: uma ponte, um vão ou um trecho de águas profundas infestadas de cobras, peso das ofensas de alguém na vida determina qual caminho um indivíduo deve seguir, alguns acreditam que um pedágio de seis meses deve ser pago antes que uma alma possa cruzar o rio, uma crença refletida nos funerais japoneses quando a taxa necessária é colocada no caixão com os mortos. Continuei andando por aquele caminho que levava até a vila por alguns minutos, aproveitando para pegar mais flores.

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas

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Chūnin

Dom 28 Mar - 7:20

Palavras: 689

Os Dragões Imortais

Agora perto da vila, pulo novamente aquele muro e começo a andar de volta para casa como se nada tivesse acontecido, tirando alguns guardas que faziam a ronda por perto não tinha quase ninguém na vila, então acho difícil notarem essa minha fuga por umas 3 ou 4 horas, estava caminhando um pouco mais saltitante, estava feliz de ter aprendido meu primeiro jutsu, ainda mais poder invocar um dragão me ajudaria muito nas missões.
O dia anoitecia pela vila, a montanha onde a dragoa juvenil habitava agora estava sem moradores, sua vida teria mudado ao fazer um pacto com um humano, um humano que residia na região do País do Relâmpago, uma nevasca se iniciou, cobrindo a luz da Lua e tudo que ela poderia oferecer, as nuvens cinzentas dominavam todo o céu, as mesmas nuvens que liberaram cristais de gelo por todo o Mundo Ninja, a neve que se acumulou no solo estava prestes a aumentar novamente, assim como a neve que colou no teto dos moradores de Kumo.
No dia seguinte, andei um pouco pela vila e durante essa caminhada eu tive uma ideia, mesmo tendo feito um pacto com o Sēji, eu não sabia suas capacidades como dragão além de voar pelos céus, então fui aos campos de treino para testar isso, como pensei no dia anterior, mordiscar o dedo é muito mais rápido que sacar a kunai e cortá-lo, então tentei fazer deste método mais doloroso - “ai, ai… Vou ter que fazer isso toda vez que quiser chamar o Sēji? Que saco” - Pensei comigo mesmo, morder o próprio dedo era bem chatinho, mas era necessário, assim que o sangue começou a escorrer, moldei meu chakra para ajudar na invocação do Sēji, e assim o fiz - Dazai, o que posso fazer pela honra de ser invocado pelo senhor? - Talvez todo aquele misticismo dos dragões serem os monstros mais furiosos que existem, era uma mentira, o Sēji era calmo e pacífico, quase o contrário dos dragões de livros infantis - Então… Ontem eu fiz o contrato com você mas eu não sei até onde vão as suas capacidades, teria como você me dizer por favor? - Esboçou uma leve cara de arrependimento, talvez por não ter me dito antes - Por favor, perdoe-me este erro, a graciosidade da sua presença era grande demais para pensar nos erros É, com certeza o Sēji era pacífico, eu não tenho nada de especial mas ele fala como se eu fosse um deus para ele, não estava me sentindo muito confortável com tanta formalidade - Aqui Sēji, meu almoço, pra ver se você esfria um pouco a cabeça pode ser? - Seus olhos brilharam, e uma felicidade genuína veio a ele, não sei como sabia disso porque não dava para ver muito dentro daquelas escamas, mas eu senti isso no fundo do meu coração, toda a personalidade que ele havia demonstrado até agora também me fazia sentir isso - Obrigado pela honra de poder comer o seu almoço, fico eternamente em dívida com o senhor. Minhas habilidades? Hm… Creio não poder lhe ajudar muito na parte ofensiva, todas as minhas habilidades são focadas no chakra médico, assim como o meu hálito que tem propriedades regenerativas para o alvo, talvez a minha afinidade com Fūton possa lhe ser útil algum dia - Um dragão que cura? Dragões já são bem incomuns mas que curam? Não sabia nem da existência de técnicas assim, talvez um dia eu devesse praticá-las, propriedades regenerativas devem ser muito importantes na vida de um ninja, isso com certeza deve facilitar a vida dos médicos - Então você consegue curar as pessoas? - Perguntei para o Sēji - Isso mesmo meu mestre, como por exemplo este ferimento no seu dedo, consigo regenerá-lo para o senhor - E assim ele encostou o nariz na minha ferida, ao contrário da sensação que eu achei que teria com este contato, era algo muito prazeroso, aquela era a sensação dos ninjutsus médicos - Incrível Sēji! Espero poder contar com você em missões futuras - Disse para ele, afinal aquilo era bem impressionante, esse acena com a cabeça e assim some pela névoa novamente.

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CH: 255/350│ [Capítulo - Solo] Os Dragões Imortais 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels

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Dazai N. Ishigami | "Pensamentos" | - Falas

Detalhes:

Considerações:

Objetivo: Obtenção do Pacto de Sangue: Dragões
Posts: 10/10
Sēji: 700; 500
Jutsus:: 100 - 25 pelo GCC - 10 pela Habilidade de Ninjutsu + 30 pela Invocação por turno = 95

Kuchiyose no Jutsu:

Databook:

Qualidades e Defeitos:

Armas:

Técnicas Usadas:

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Dom 28 Mar - 16:22

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