[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure

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[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure
[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure

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Senko'

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Dom 24 Jan 2021 - 12:00

Relembrando a primeira mensagem :

A Hora do Crepúsculo

Uzushiogakure

Em todo o mundo ninja, o céu armou-se num sombrio crepúsculo. O degrade azul e laranja formava a paisagem rotineira dos fins de tarde daquele dia de primavera, mas aos poucos a escuridão tomava conta do azul do céu, a lua avermelhava-se e o laranja era substituído por um intenso vermelho. Hikari Opus, Hattori Shion e Angell Hyūga sabiam o que aquele momento significava: a única chance de salvar Katsura Grey.

Nas primeiras horas do fenômeno, era loucura dizer que o eclipse que seguiu o crepúsculo era algo a mais do que o normal. De fato, era um evento raro, mas não era novidade para ninguém que aquilo acontecia. Contudo, as horas se passaram e a luz vermelha que radiava dos céus não cessou. Ao fim de doze horas, os líderes das aldeias dos Cinco Grandes Países Shinobi enviaram seus ninjas para investigar as causas do eclipse.

O escolhido de Konohagakure, liderada por Sarutobi Kaden, foi Chinoike Kanbara. O garoto de pele alva e cabelos loiros pareceu ter captado a confiança do Hokage, já que esteve presente também na reunião em Nazjatar. Porém... será que o líder da Folha foi sensato ao enviar um chūnin para algo tão sério quanto isso?

Se em algum momento faltou sensatez ao Hokage, uma montanha de bom senso é o que o Mizukage precisava. O ninja encarregado de investigar os acontecimentos em Uzushiogakure era um genin: Kagaya Ubayashiki. O seu nome era tão exótico quanto a sua aparência. Com o rosto parcialmente deformado, na teoria o jovem teria problemas para achar um par amoroso numa sociedade guiada pelas aparências. Já na prática, tanto faz, não há tempo para romance nesse mundo caótico.

A luz vermelha que iluminava as Nuvens teve a importância reconhecida. Akira Haru, o próprio Raikage, tomou conta das investigações em Kumogakure. Desde a reunião em Nazjatar, quando tomou posse do cargo que ostenta, mudou bastante, era visível, mas será que aquela mente tão bondosa e ingênua amadureceu o suficiente para testemunhar o que estava a sua espera?

Inesperadamente, um dos ninjas mais fiéis do Raikage, Uchiha Tatsuo, estava representando a... vila da Areia? O mundo ninja assistiu à destruição completa do vilarejo do País do Vento um ano e meio anos atrás, então como...? Bom, não era tempo de fazer perguntas. Tatsuo agora era o Kazekage e, respeitando a grandiosidade do fenômeno, decidiu que não poderia deixar a tarefa nas mãos de outra pessoa, buscando pessoalmente uma solução.

Por fim, Akihiro Gakka seguiu a mesma linha de raciocínio de Kaden, delegando a tarefa para uma chūnin, Uzumaki Naomi. A ninja médica teria alguma relevância fora do seu ofício? O que um eclipse interminável tinha a ver com suturas e medicamentos? Restava a Iwagakure confiar nas decisões do seu líder. Se dependesse da garota ruiva, certamente diria que estava mais do que pronta para a missão, ela era o centro do seu próprio universo. Estaria certa?

[...]

O ponteiro rodou mais doze vezes. Nada. Qualquer pista parecia falsa, qualquer hipótese era refutada, qualquer ideia parecia um delírio. A população permanecia em casa, com medo.

Pensavam que ao meio-dia tudo voltaria ao normal. Não voltou e, na verdade, tudo piorou. Exatamente às 12h00, cada vila testemunhou um suicídio. Muros de pedra em todas os cinco vilarejos foram manchados pelo sangue que jorrava da garganta dos suicidas. Eles pintavam as paredes com movimentos circulares formando um símbolo conhecido.

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Uzushiogakure.

Por falta de evidências e pelo crescente desespero que todos sentiam, tudo apontava para lá. Os quatro ninjas das outras vilas seguiram imediatamente em viagem para o País da Água da maneira mais rápida que podiam. Chegaram todos no dia seguinte, onde seriam recepcionados num porto militar da vila do Redemoinho. Por ordem do Mizukage, Kagaya já estava os aguardando.

Considerações:

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Agony

Tokubetsu Jonin

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Ter 23 Fev 2021 - 21:26

{ Sopa de Jashinista

HP: 1275/1275 | CHAKRA 914/1625 | STAMINA: O4/O7 | VEL: 26m/s | TIQUE: 02/02

Aqueles seres de fato não poderiam ser humanos, era completamente impossível que uma pessoa conseguisse exalar tanta energia. Ainda assustado, nada fiz além de observar enquanto em um blitz todos se aproximavam, sendo que um homem de cabelos castanhos se encontrava em minha frente. Como se fossem apenas um, completavam as frases uns dos outros. A mão de Angell foi arrancada do pedestal, os portões de fecharam e tudo havia sido em vão. Imediatamente retirei a mão do pedestal sabendo que a batalha já estava perdida, mas levei ambos os palmos cruzados em direção às espadas, quando então percebi que após as risadas e diversão dos humanoides, eles começaram a subitamente enfraquecer, se ajoelhando. O braço de Tatsuo desintegrou-se e as cartas do destino pareciam jogar a vosso favor neste momento. Concentrando o chakra e ativando a Respiração do Vento em potencial máximo, uma onda de ventos moldada a partir de meu chakra explodiu do corpo, talvez todos ali presentes poderiam sentir os ventos. Realizando os selos necessários e abrindo um sorriso sádico no rosto, a expressão antes de desespero tornou-se zombadora e demoníaca, era a minha chance. O ódio consumia a mente, e tudo o que restava a mim era libertar toda a minha fúria sobre aquele corpo caído em minha frente, sem hesitar...Mas antes, coçava o pescoço de maneira agoniante, chegando até mesmo a levemente ferir a pele.

— "ONDE ESTÁ SEU SORRISO DE ANTES, DESGRAÇADO? VOCÊ PARECIA ESTAR SE DIVERTINDO BASTANTE ANTES, ENTÃO É MELHOR NÃO SE IMPORTAR QUE EU FAÇA SEU CORPO EM MIGALHAS!" — Exclamava, sorrindo. — "Breath of the Wind, Fourth Form: Seiran Fuju!"

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Não me importava com nada, apenas o ódio movia minha mente. Com golpes quase intermináveis no alcance da quarta forma, o sorriso parecia se alargar ainda mais, e não pararia até que todo o corpo do homem ajoelhado estivesse completamente despedaçado. Com membros decepados e tornando-se tão desfigurado de tal forma que nem mesmo seu próprio mestre conseguiria reconhecê-lo. Nem mesmo me dei ao trabalho de olhar para os lados, apenas focava-me na completa destruição daquele que estava em minha frente. Os gritos de ódio e o som dos cortes incessantes combinado com as ondas de ventos vagavam por todos os lados, podendo até mesmo causar pavor em algum aliado. Mesmo assim...Não pararia, até que todos os meus inimigos fosse destruídos. O prazer que podia sentir na tentativa de extermínio enfraquecido me fazia gargalhar em meio aos golpes, completamente descontrolado e já não mais sabendo o que é certo ou errado. O mundo havia se apagado, apenas existia eu e ele...E apenas um de nós poderia existir naquele lugar. Não deixaria sobrar um único pedaço, tudo seria fatiado pelo poder dos ventos, o brandir em velocidade máxima das espadas, o símbolo de meu orgulho e honra, combinados com o ódio, agora canalizados em uma forma brutal - Como um verdadeiro agente do caos.

Informações:

Objetivo:

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Jutsus Curinga:

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Armas & Habilidades:

Bolsa de Armas ( 20 / 20 ):

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Considerações Adicionais:

KAGAYA HYUUGA, GENIN, UZUSHIO.

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"I Just live to Fall."

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Convidado

Ter 23 Fev 2021 - 22:25

Uzumaki Naomi

Hora do Crepúsculo

Por sorte, ou falta dela, ninguém decidiu tirar a mão e ceder para a força de Lilith. Inclusive Akira, que após desmaiar, acabou tendo uma "ajuda" da Rainha Hattori ao criar uma camada de lama para segurar a mão contra o pedestal. Rapidamente os inimigos aparecem na frente de cada um, tendo o garoto de cabelos pretos que "perdeu a língua para os gatos" ficando frente à frente com Naomi. Por ter desativado o Shiden, a clone sem hesitar tirou uma kunai da bolsa de armas a segurando com a mão direita com a lâmina para o lado de fora pronta para atacar caso fosse necessário. Mas não foi. As vozes começaram a sair, uma de cada vez, completando a frase um do outro, como se fosse uma única consciência compartilhada, causando estranheza para a médica que franziu o cenho.

Ficou mais estranho ainda quando o garoto abriu para falar, mas a voz saiu falhada, como se as cordas vocais tivessem com algum problema. Então a pior coisa que poderia acontecer no momento, aconteceu. Tatsuo tirou a mão de Angell à força do pedestal e ao fundo, o portão se fechou. O som das duas enormes portas batendo uma contra a outra fez com que Naomi olhasse em direção para ver o que havia acontecido e quando se deu conta, os 6 caíram no chão. Naomi apenas pode ouvir a voz de Tatsuo ao fundo e quando viu que já era tarde demais, também retirou a mão do pedestal. Parecia que o coração da Uzumaki havia virado pedra.

A primeira reação foi um certo impacto de tristeza. Literalmente deram suor, sangue e chakra para manter o portão aberto, para no final, falhar de um jeito tão... pífio? Mas no fundo da mente, algo ainda incomodava a médica. Por hábitos da profissão, se abaixou até o corpo do garoto de cabelos negros e começou a avaliar qualquer coisa, procurando um sinal para tentar saber como aquilo aconteceu. "A consciência deles era compartilhada? Isso era um jutsu? E esses olhos?" Pensou consigo mesma, indo até a cabeça para analisar o par de olhos de cores diferentes. Então, voltou a atenção para o Uchiha que agonizava no chão, agora sem o braço branco. -Não queria perguntar isso, mas o que faremos Angell? Você também é uma médica. Irá honrar o código dos médicos?- Perguntou após cruzar os braços, encarando a ex-Hokage. Nisso o clone das sombras se desfez, afinal, não valia mais a pena manter ele.

Considerações:

HP: 1875/1875 CH: 862+542+75+317=1796/3175 ST:02/07

Isley

Angell'

Lenda Ninja | Sannin

[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure - Página 3 Dwqqy2b

Qua 24 Fev 2021 - 11:57

Angell Hyuuga Hattori
[ HP: 3500/3500 | CH: 3620/9700 | CN: 000/400 | ST: 03/22 ]
[ Byakugou no In: 000/500 | Byakugou no Jutsu: 01/08 ]
[ Hachibi: 5000/5000 ]

Aquele instante ínfimo que os inimigos tomaram para tentar intimidar o grupo terminou com uma nova investida, agora, de cada um deles contra um “mocinho” determinado. A azulada, bem como seus aliados, manteve sua mão imóvel no pedestal, mesmo quando a voz perturbadora de Lilith escapou das bocas inimigas como se as mentes pertencessem todas a uma única entidade. Ela até tentou ao menos começar a arquitetar algum plano de reação aos inimigos... mas seus olhos floridos se arregalaram primeiro. A dor que de repente sentiu em sua mão direita era lacerante, sim, mas a incredulidade e o desaponto – sobretudo juntos como estavam naquele momento – eram indescritivelmente piores. Era como se sequer houvesse mais uma mão para Angell manter naquele pedestal. Mas o mais alarmante talvez fosse ela não ter conseguido desvendar o plano de Tatsuo contra si. Dizemos, ela conhecia Tatsuo como aluno, aliado, oponente, inimigo, desertor, traidor, enfim... como diversas possibilidades – até como subordinado de Shaka –, mas não como subordinado de Lilith; ela reconhecia a figura – e talvez parte da mente de – Tatsuo, mas não compreendia as artimanhas de Lilith.

De qualquer forma... por ora, Lilith estava em vantagem. A azulada ouviu o estrondo dos portões para o inferno se fechando, mas não se considerou derrotada quanto aos dizeres de Lilith; sabia que seu pai não se daria por vencido e continuaria lutando para retornar, então também continuaria lutando, mas para esperar por ele. Quando a mão que Tatsuo utilizava para estraçalhar a da azulada começou a se desintegrar – bem como o restante do braço dele –, ela escondeu a mesma entre seu corpo e o pedestal. Concentrou-se um pouco mais em sua barreira curativa de novo, contraindo-a até se ver sozinha dentro da dita cuja, e só então conduziu seu chakra medicinal até sua mão ferida. Apoiada em seu Tenseigan, continuava atenta aos presentes, porém, mantinha seu rosto voltado a Tatsuo, encarando-o diretamente nos olhos. Pensava no que o shinobi da Folha e a kunoichi da Pedra diziam, mas se atinha às suas próprias convicções.

...até certo ponto.

– Infelizmente, nem todos são fortes como nós; – ela comentou. – alguns sucumbem às maquinações de Lilith ou de outros males. Também infelizmente, se isso acontece uma vez, pode acontecer duas, três... ou quantas Lilith ou esses males julgarem necessárias. Como médica, ex-kage, heroína ou qualquer coisa de que queiram me chamar, eu devo prezar pela segurança e pelo bem estar de quantos eu puder. ...o que significa que uma única vida, quando ameaça muitas outras e não demonstra nenhum sinal de mudança, perde seu valor e não pode mais ser tratada de forma equivalente. – Ela suspirou. – Eu não vou matá-lo, Tatsuo... mas também não posso salvá-lo - não ainda. Se, um dia, você se arrepender verdadeiramente das escolhas que tem feito, saberá onde me encontrar para reaver esse seu braço. Mas, até lá...

A azulada se virou e deu uns passos curtos e rápidos para se afastar de Tatsuo. Agora, encarou diretamente o shinobi do Redemoinho, que parecia mais descontrolado do que os “fantoches” de Lilith o tinham estado até instantes antes. Tomou a liberdade de tentar circundá-lo com uma camada grossa de lama, que endureceria conforme fosse subindo até debaixo dos braços dele, da mesmíssima forma que havia feito com o raikage, mas a fim de contê-lo ao invés de apenas sustentar o corpo dele.

– Se você puder se acalmar... – e murmurou.

“But it’s the only thing that I have.”

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Senko'

Qui 25 Fev 2021 - 13:12

A Hora do Crepúsculo

Uzushiogakure

O genin de Uzushio, que parecia sedento por combate, ficaria decepcionado. Tatsuo era conhecido mundialmente, certamente daria mais trabalho ao grupo. Era como se toda a sua força tivesse sido sugada por Lilith, foi algo tão... fácil, inimigos com tanto poder derrotados por eles mesmos, caídos no chão esperando seu julgamento. Aquilo tudo era só entretenimento para Lilith.

Mesmo assim, era de certa forma impressionante a maneira como o grupo lidava com seus próprios nervos. A maioria dos humanos, numa situação como essa, não hesitariam em nutrir o sentimento de vingança, fariam justiça com as próprias mãos. O mais fácil sempre é julgar o próximo sem reconhecer nossos próprios erros, é menos incômodo agir de cabeça quente e dar um fim a maldade do nosso próprio jeito. Porém, não foi isso o que aconteceu.

Com exceção de Kagaya – que se tivesse algum tipo de heterocromia seria confundido com um dos caminhos de Tatsuo –, todos resolveram poupar a integridade dos corpos controlados por Tatsuo e, claro, pouparam o próprio Uchiha. Preso no inferno, ele iria morrer, mas a justiça seria feita por quem deve aplicá-la e não pelas mãos daqueles ninjas.

O Caronte apareceu novamente, ele esperava pela alma de Tatsuo. Sua vinda foi conveniente, já que poderia levar o grupo de volta para o início da gruta para que pudessem continuar o seu rumo. — Vocês não conseguiram, não é...? — ele observava a porta fechada e a ausência de Shion e Opus. — Espero que tenha valido a pena. Venham, entrem. — Disse com um pesar, ele tentou avisar.

Os shinobi entraram no barco e começaram a remar lentamente. De longe, Tatsuo se arrastava na direção deles. Ele esperava por piedade, por ajuda. O discurso de Angell poderia ser o mais sincero do mundo, mas o Uchiha sabia que não tinha tempo, ele queria apelar mais, queria se salvar a qualquer custo para que, num futuro próximo, pudesse sucumbir mais uma vez a ganância que o levou para o fundo do poço. — EU TE ODEIO! — gritou, lacrimejando de ódio enquanto os demônios voltavam para o local para se alimentarem dos restos que ainda tinham sobrado. Tatsuo foi comido ainda vivo enquanto observava o grupo partir.

De costas para o portão, navegando pelo rio, o grupo pode ouvir um grito que vinha além da entrada que fora selada. — SHAKA! IWAGAKURE PRECISA DE AJUDA IMEDIATAMENTE! — era a voz de Shion ecoando pela caverna. — TRAGA ANGELL! TRAGA TODOS OS MÉDICOS QUE PUDER! — Shion tentava se comunicar com Shaka e Ayako e a comunicação pôde ser interceptada pelo grupo. Era possível sentir a preocupação na voz do Hattori.

Hope arregalou os olhos, olhando para sua correspondente. — Precisamos ir, AGORA! — Tentou estabelecer uma conexão com Shaka e juntos abriram um pequeno portal para serem teletransportadas para as coordenadas de onde o chakra de Shion havia sido sentido. — Você também, venha! — Sabendo de suas capacidades de ninjutsu médico, agarrou a Uzumaki pelo braço e a puxou para o portal.

O Caronte ficou assustado, não conseguia entender muito bem o que estava acontecendo, mas não tardou muito para raciocinar o que estava por trás daquele chamado. Akira, Kanbara e Kagaya poderiam ver ao redor do barco uma multidão de almas que iam chegando num ritmo absurdo. — Isso não é normal... tem alguma coisa gigante acontecendo. A última vez que almas entraram aqui nesse ritmo foi a destruição duma porção arenosa do mundo... — O Caronte desabafava, sem poder fazer nada a respeito. Só seguia fazendo o seu trabalho.

— Chegamos, é aqui que nos despedimos. — O barco chegou até a porção de Terra onde tinham se encontrado pela primeira vez. — Boa sorte... eu vou voltar ao trabalho. — E lá foi ele coletando as almas. Ele teria um longo dia pela frente.

[...]

— A equipe de busca conseguiu recuperar uma embarcação localizada no fundo do mar com o auxílio de guindastes. No seu casco está escrito “VM9-LCFR-1”. Nunca vimos ela antes, mas está em bom estado apesar da enorme pressão que teve de aguentar. É incrível. — Nenhum barco de Uzushiogakure conseguia suportar a pressão que aquele submarino suportou, ele tinha um nível de construção absurdo, muito além da tecnologia da vila. — Deve ter sido ali que o grupo se perdeu, nesse momento a Marinha já está analisando esse barco e vamos utilizá-lo para resgatá-los. — Disse um dos Jōnin. — Renjiro estará responsável, espero que dessa vez ele não os perca de vista.

— Assim seja. — disse Harumi.

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Angell'

Lenda Ninja | Sannin

Qui 25 Fev 2021 - 15:20

Angell Hyuuga Hattori
[ HP: 3500/3500 | CH: 4590/9700 | CN: 000/400 | ST: 04/22 ]
[ Byakugou no In: 000/500 | Byakugou no Jutsu: 01/08 ]
[ Hachibi: 5000/5000 ]

Os ânimos aos poucos pareciam voltar ao normal. Junto disso, Caronte ressurgiu diante do grupo de vivos, também constatando com pesar que a missão deles havia fracassado, mas, ainda assim, oferecendo-se para levá-los de volta a seu mundo. Angell caminhou a passos lentos até a canoa, deixando terminar de se esfarelar o que ainda restava de seu Iwa no Yoroi e fazendo questão de desativar seu Tenseigan. Quando passou por Caronte, ao entrar na canoa, murmurou a ele um pedido de desculpas pelas indelicadezas que lhe havia dito antes. Acomodou-se sem olhar para trás. Mas cedeu outra vez a suas emoções quando ouviu a voz de Tatsuo, sentenciando aos gritos que lhe odiava.

Sim, ela voltou a encará-lo. ...apenas para vê-lo encontrando seu fim. E claro que não se sentiu confortável – nem de todo justa, talvez –, mas já não podia mais fazer nada sobre a situação dele. Porém, nem tudo estava perdido: a voz de Shion, anunciando de forma indireta que ele estava na Pedra e precisava que Shaka levasse socorro médico até a vila, de repente ecoou por todo o local, preenchendo os ouvidos de Angell e lhe dando novas esperanças. Ela se levantou e, enquanto sua correspondente arregalava os olhos, sorriu – sim, apesar dos pesares, sorriu. Junto de Hope – e da kunoichi da Pedra –, adentrou o portal que as levaria de volta até seu pai.

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Convidado

Qui 25 Fev 2021 - 15:27

Uzumaki Naomi

Hora do Crepúsculo

Encarando a Ex-Hokage, Naomi recebeu uma resposta. Não era a que esperava, mas era uma justa. Pessoas sempre devem pagar pelos seus feitos e que lugar melhor para cuidar disso do que no próprio inferno? Logo após terminar a fala, o responsável pela Vila do Redemoinho foi preso por uma camada de lama que se solidificou ao redor do mesmo, parando seus movimentos. "Foi merecido." Soltando um suspiro, a médica descruzou os braços e em seguida a imagem do encapuzado que trouxe o grupo até as margens do inferno, apareceu, falando sobre a falha do grupo. Olhando para o portão, Naomi balançou a cabeça, ainda decepcionada com tudo que aconteceu. Foi literalmente uma luta para se manter, desde a saída do seu lar até chegar no inferno, para no final, falhar desse jeito.

Após entrar no barco, que começou a se movimentar, Tatsuo gritou da beira onde ficou soltando um "EU TE ODEIO!", provavelmente direcionada para Angell. Ainda olhando em direção ao Uchiha, viu o grupo de demônios chegando e comendo-o. Sem suportar a cena, virou a cabeça para frente, pensando sobre como iria voltar para a Vila e dizer que a missão foi um fracasso, apesar de todos os esforços. De repente uma voz já conhecida gritou, Shion. A médica iria ficar feliz, se não fosse o conteúdo da mensagem. Iwagakure está em perigo e necessitando de médicos. Não é a primeira vez que a kunoichi se sentiu ameaçada desde que os céus mudaram de cor, mas agora, seu lar estava sendo destruído. Um pequeno portal foi criado por Hope que primeiro puxou Angell e em seguida, Naomi. Sendo puxada ou não, iria insistir para ir, afinal, sua vila, onde passou a vida, cresceu e a família sempre esteve, está passando por dificuldades. A última coisa que Naomi fez antes de entrar no portal, foi encarar Akira Haru, alguém que também veio de Iwagakure, mostrando a preocupação existente.

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HP: 1875/1875 CH: 1796+75+317=2188/3175 ST:01/07

Isley

Raves

Tokubetsu Jonin

[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure - Página 3 Print110

Sex 26 Fev 2021 - 14:37

Palavras: 316

A Hora do Crepúsculo

Akira permanecia como estava até o surgimento do Caronte, ouvindo o mesmo lamentar pelo fracasso da missão e oferecer uma viajem de volta para a superfície. "Como diriam antigos colegas... eu tenho que aprender com meus erros." O rosado hesitava por instante, pensativo, olhando pela última vez os cadáveres de seus antigos companheiros. "O primeiro deles eu reconheço... tenho que me desprender do passado." Erguia sua cabeça outra vez, passando a destra entre os olhos marejados, antes de ajeitar suas vestimentas e seguir para dentro da embarcação, desistindo da ideia de outrora em fazer um enterro digno. "Eu vou ficar mais forte... serei mais forte do que vocês, assim protegerei a todos que devo proteger... e não terei o mesmo final." Concluía, abaixando seu chapéu para cobrir o semblante enfadonho, enquanto escutava um ex-companheiro ser devorado pelas criaturas abissais daquele inferno.

No entanto, após entrarem nas águas do retorno, uma voz familiar se manifestou novamente. "Shion!? Está vivo?!" Um relampejo de felicidade brotou em sua face, mas esse não perdurava muito ao entender que Iwagakure estava aparentemente sendo alvo de um ataque. Encarou rapidamente Naomi, sua amiga que também vinha da mesma vila de origem, vendo essa já ser "raptada" pelas Hattori e entrarem num portal desconhecido. - Naomi... Akihiro e Chikamatsu, sobrevivam! - Murmurava, encarando para onde o portal havia desaparecido no instante seguinte. "Hattoris, por favor, protejam a todos!" Pensava por alto, assustando-se com a quantidade exorbitante de almas que chegavam na gruta, logo associando as palavras do Caronte a um possível massacre em Iwa.

Depois disso, Akira se inclinaria em sinal de agradecimento para o barqueiro, despedindo-se com um gesto de mãos enquanto seguia em direção ao começo daquela aventura. Desejando já encontrar alguma forma de escaparem dali quando chegassem no barco do início.

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Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

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[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure - Página 3 Print15

"A poeta e a fantasia, realidade e mentira."

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Akihito

Tokubetsu Jonin

[A Hora do Crepúsculo] Uzushiogakure - Página 3 73318106e2edc17140311913c4ae2bdb

Sáb 27 Fev 2021 - 13:26

[A Hora do Crepúsculo]

Confiança Inabalável!

Qualquer um se desesperaria, qualquer um entraria em pânico. Eles estavam presos para sempre, nós havíamos perdido, não tinha mais volta... não é? Mas nem isto abalou a Rainha Hattori, que permanecia sólida como rocha! Eu não seria capaz de dizer se ela apenas tentava não deixar transparecer seu desespero, ou se realmente era dotada de uma confiança inabalável. Mesmo com o portão se fechando perante nossos olhos, ela parecia estar certa de que aquele não era o fim — e sua confiança era contagiante. Em seu lugar, eu certamente já teria entrado em pânico, mas sua confiança transmitia mais confiança. E foi nutrido desta fé de que nem tudo estava perdido que partimos dali, deixando aqueles corpos para trás. Alguns vivos, outros nem tanto... Para mim, a atitude do ninja do Redemoinho estava além de ser amedrontadora, eu já a julgava como repugnante.

De forma totalmente oportuna e conveniente, o Caronte ressurgiu logo quando precisávamos, nos conduzindo de volta pelo mesmo caminha da vinda. Conforme subíamos no barco, pude ouvir ao fundo os gritos de ódio de Tatsuo, gritos angustiantes de se ouvir, e por isso não olhei nem para trás. Imagino que turbilhões de pensamentos inundavam as mentes de cada um, mas na minha havia apenas o luto. Mesmo que tentasse absorver a confiança transmitida pela Jūdaime-sama, ainda sentia profundo luto e tristeza por todas as baixas sofridas, desde os mais próximos até Renjiro, que havia sido abatido logo no começo. No entanto, este sentimento mudou abruptamente quando ouvi a voz de Shion ecoar em minha cabeça. Com um semblante misto de felicidade, espanto e incredulidade, murmurei — Eles estão... vivos?!
Meu alívio só não foi maior porque as condições brevemente descritas pelo Hattori pareciam preocupantes. Iwagakure?! O que será que acontecia lá? Além disto, como que Shion-sama e Opus-ojiisama haviam conseguido escapar do Inferno? Eles conseguiram resgatar Katsura-sama? Mais uma vez, as coisas se desenrolavam muito rápido, com a Rainha Hattori, Rainha Grey e a Rainha Uzumaki sumindo diante de nós, através de um portal. Até mesmo o Caronte parecia espantado com aquela situação, à medida que almas e mais almas surgiam naquele abismo.

Quando finalmente chegamos à margem de onde havíamos originalmente embarcado, o Caronte se despediu. Retornar à entrada da gruta não seria um desafio muito grande, minha preocupação seria como voltaríamos à superfície sem o Renjiro para pilotar aquela máquina. Eu ainda me lembrava bem do caminho que tínhamos tomado, mas optei por deixar a Raikage ir na frente, já que ela naturalmente havia se tornado a líder do que restara de nosso batalhão.

474 palavras

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Agony

Tokubetsu Jonin

Sáb 27 Fev 2021 - 15:48

{ Porque eu nasci neste mundo!

HP: 1275/1275 | CHAKRA 1077/1625 | STAMINA: O4/O7 | VEL: 14m/s | TIQUE: 01/02

Estava bastante satisfeito quanto o que havia feito, era uma vista inigualável. Ver aquele corpo completamente destruído abaixo de meus pés, fatiado pelo poder das lâminas lendárias que eu carregava em mãos. Apesar disso, percebi com o Byakugan que muitos não aprovavam a atitude, mas aqueles não passavam de covardes inúteis. Cada um deles, eu fazia questão de odiar. Fracotes, não entendiam o verdadeiro significado disso. Quando percebi que um lamaçal movia-se por debaixo de meus pés, imediatamente canalizei o chakra nas lâminas lendárias e manipulei os ventos de forma a me impulsionar ao ar, na tentativa de escapar do que quer que fosse aquilo e assim livrar-me de mais alguma inconveniência. Limpando as vestimentas e as espadas e colocando-as em suas respectivas bainhas, imediatamente dei-me de costas quando o Caronte retornou para vos levar de volta ao ponto de partida. Um por um, o grupo entrou, com exceção de Hattori Shion e Opus, que ficaram presos por detrás dos portões do inferno...Ou talvez não. Após a viagem prosseguir um pouco, a voz do Hattori ecoou pela caverna, mas não me causou espanto. O poder daquele homem era algo de outro patamar, então escapar de um lugar como aquele talvez não tivesse sido grandes problemas a ele. Mesmo assim, algo pior estava acontecendo em Iwagakure e Shion pedia para que trouxessem quantos médicos pudessem. A voz de Tatsuo gritando o "Eu te Odeio" era bastante audível também.

— "Se for para morrer, que seja em silêncio, filho da puta." — Disse, podendo vê-lo sendo devorado vivo pelos demônios com o Byakugan e abrindo um sorriso por isso.

Almas e mais almas passavam pelo rio, e até mesmo o próprio Caronte se assustava, relembrando de que a última vez que algo assim acontecera fora com a destruição de uma porção arenosa do mundo - Sunagakure. Talvez estivesse acontecendo tudo de novo, e era algo que me preocupava bastante, afinal, estas catástrofes já não pareciam mais ter fim. Então, o barco chegara a margem por onde havíamos cruzado todo o rio Estige pela primeira vez, podendo então retornar para o barco e emergir das profundezas, mesmo que sem Renjiro. Joguei o rosto de lado em direção ao Caronte.

— "Nos veremos na morte, afinal. Me pergunto...Como estará minha alma, quando aqui chegar?" — Dizia.

Após jogar as palavras para o barqueiro infernal, retornei os olhares dos Byakugan para frente e segui logo atrás da Raikage, ignorando e desprezando a presença de todos os outros ali, exceto a de Angell. Ela também era um símbolo de poder a qual eu almejava alcançar, mas...Eu não conseguia me projetar com estas pessoas estando neste mundo. Eram de outro nível de poder, mas também não me deixaria permitir ficar para trás. Os pensamentos eram muitos, mas por hora apenas me mantive focado no caminho de volta...Se é que haveria um, para falar a verdade.

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Senko'

Dom 28 Fev 2021 - 11:46

A Hora do Crepúsculo

Uzushiogakure

Os três ninjas seguiram em direção ao começo da gruta. Ao chegarem, poderiam ver uma equipe de seis ninjas que se articulavam para fazer o resgaste, vestidos com trajes especiais e seguindo um protocolo muito rígido. Entre eles, um retirou uma máscara que lhe cobria a face e foi em direção a eles, suspirando aliviado de vê-los vivos. — Ainda bem! Vocês estão vivos! — Um pouco animado pela boa notícia, Renjiro, o desvirtuoso, abraçou o primeiro ninja que viu. Era o Raikage. Ele nem chegou a notar a diferença de patente, foi um ato genuíno de preocupação e cuidado. — Onde estão os outros? Está tudo bem?

Conforme eles explicassem a situação, Renjiro encaminharia os três para dentro do submarino que haviam reutilizado para navegar por aquelas águas profundas. Dentro da embarcação, ele continuaria. — Nossa, essa madrugada foi caótica, foi um desespero total... — desabafava — É como se tivesse passado mais de um mês em questão de horas. Quando cheguei no píer vocês não estavam mais lá, então corri para o gabinete e coloquei-nos em alerta. O Mizukage havia desaparecido, foi... raptado? Não sei explicar direito, mas agora está tudo bem. — Finalizou e olhou para Kagaya. — E por que você está aqui? Um genin não deveria participar desse tipo de missão, é muito perigoso! Harumi-sama disse que eu representaria a nossa vila, não sei como você foi se meter nessa! — era uma bronca, mas ele estava preocupado. O Mizukage, que antes do início da confusão havia sofrido uma invocação reversa, não designou ninguém para a missão. Harumi, sua assistente, convocou Renjiro. Quem havia mandado Kagaya para aquilo? — Mesmo assim, parabéns, manteve-se vivo, estou orgulhoso.

Depois de falar com o genin, Renjiro virou-se para Akira, reconhecendo o Raikage depois que a adrenalina passou. — R-Raikage-sama! Perdão! — ele fez uma pequena vênia. — Não quis desrespeitá-lo, longe de mim! — fazia outra reverência. Olhou para Kanbara. — Qual é o seu nome? Prazer, Renjiro. — estendeu a mão.

Chegando à superfície, os ninjas encontraram mais oficiais de Uzushiogakure. Mesmo com a preocupação, muitos elogiavam Kagaya, seu conterrâneo. Depois, receberam Kanbara e Akira com muita receptividade. A lua de sangue havia passado e as coisas voltavam ao normal.

Considerações gerais:

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Ficha de Personagem :

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Raves

Tokubetsu Jonin

Dom 28 Fev 2021 - 19:10

Palavras: 439

A Hora do Crepúsculo

Seguindo acompanhado dos representes da Folha e do Redemoinho, Akira permanecia em silêncio durante todo o percurso. O semblante cansado denunciava sua condição atual - sofrendo de uma grotesca exaustão mental - por mais que continuasse adiante em seu trajeto, sua mente parecia nublada com os todos eventos que vivenciou e tem conhecimento de estarem acontecendo naquele exato momento. "Então essa é a sensação de voltar do Inferno? Eu não consigo me sentir especial com isso... realmente, é bem pior do que imaginava."

Quando chegavam ao início da gruta, Akira encontrava outro de grupo pessoas rodeando o local - com trajes semelhantes aos de mergulho - pareciam estranhos na primeira instância, mas quando um deles revelava sua aparência para todos os olhos do Raikage arregalavam de surpresa, ainda mais quando sentia o pequeno gesto do rapaz abraçar o seu pequeno corpo. - Está... Tudo bem? Acredito que sim, e o restante de nós já encontrou outra saída. - Respondeu um pouco hesitante, repousando sua destra sobre a cabeça para amenizar o desgaste que sentia. "Sinto que se eu tentar entender o que está havendo minha cabeça vai explodir." Prosseguiu com poucas falas, adentrando à mesma embarcação tecnológica de outrora.

Durante o caminho de retorno, Akira escutava atentamente as palavras de Renjiro, não conseguindo esconder seu espanto com aquilo. - Então esse tempo todo o Mizukage esteve desaparecido enquanto nós seguíamos um indivíduo diretamente para o inferno? Parece uma obra digna do próprio diabo... - Comentou retoricamente, lembrando das informações dispostas pelo Hattori durante aquela jornada, talvez não fosse tão impossível eles terem caído numa armadilha do capeta e sua filha. "Eu definitivamente preciso ficar mais forte, para ao menos ajudar os lobos nessa horripilante batalha." Continuava pensativo até seu raciocínio ser interrompido por Renjiro, com esse se desculpando pela sua atitude anterior, Akira correspondia com um pequeno sorriso para o rapaz. - Está tudo bem, Renjiro-kun, sua preocupação é algo que aprecio muito. - Falou em tom suave, sem estender muito aquela conversa em diante.

Chegando finalmente a superfície, um sorriso se alargava naquele semblante pensativo, encarando os céus de volta a sua coloração habitual. - No fim, acho que tivemos sucesso de forma geral. - Deixava-se relaxar naquele momento, enquanto recebia a hospitalidade provinda da maioria dos Uzushienses, iria se lembrar daquela recepção com bons olhos ao mesmo tempo que aquela jornada ficaria marcada em sua vida como um grande aprendizado. "Um dia, eu irei provar para mim mesmo... que mereço o titulo de Sombra do Relâmpago."

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Akira Haru | "Pensamentos" | Yosafire

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Akihito

Tokubetsu Jonin

Dom 28 Fev 2021 - 21:01

[A Hora do Crepúsculo]

Relief!

O silêncio que imperava durante nossa caminha de volta chegava a ser desconcertante, eu tentava pensar em algo para dizer e "quebrar o gelo", mas mesmo eu estava exausto e preferia a quietude. Talvez tenha sido a adrenalina quem me mantivera firme e de pé até este momento, mas agora, conforme relaxava minha mente e corpo e recobrava todos os desafios enfrentados, sentia que podia colapsar a qualquer instante. Eu literalmente havia ido até a porta do inferno, enfrentando demônios, vi almas sendo ceifadas, presenciei horrores que acreditava só existirem em livros de ficção. A pressão que sentia sobre meus ombros era tão grande que não aguentei, encostei em uma das rochas da caverna e despontei a chorar. Era um choro contido, não muito alarmante, mas que a cada lágrima descarregava toda a tensão sentida, lavando-me de dentro pra fora.

Quando parei para deixar escorrer minhas preocupações, mal percebi que já havíamos chegado ao fim do trajeto, notando apenas por conta do movimento e barulho dos ninjas que ali se encontravam. Dentre eles, um veio em nossa direção, cumprimentando-os. Quando ele tirou sua máscara, não pude acreditar. — Ren... Renjiro-san!! Ao perceber que se tratava dO Desvirtuoso, quase saltei à sua frente para dar-lhe um abraço, mas a racionalidade que ainda restava em mim me impediu de fazê-lo. Foi um alívio vê-lo!

Dentro do submarino, Renjiro nos explicava os acontecimentos a partir do seu ponto de vista, o que era tão esclarecedor quanto confuso. Quando este se apresentou pra mim, perguntando meu nome, tive a certeza de que aquela com quem havíamos estado não era o verdadeiro Renjiro. Uma conclusão dessas poderia parecer loucura em qualquer outra situação, mas se comparado aos horrores inimagináveis que havíamos presenciado, parecia muito mais que plausível. — Prazer, sou Kanbara Chinoike, da Folha! Sabe... Tenho certeza de que vi "você" ser tragado por aquelas criaturas há momentos atrás. Eu então expliquei com detalhes tudo que havíamos presenciado do Desvirtuoso que estivera ao nosso lado, ressaltando que certamente tratava-se de um impostor. Falei também sobre o que acontecia em Iwa — embora sobre este assunto soubesse quase nada.

Ao chegarmos à superfície, notei que o eclipse finalmente havia se encerrado, o que me trazia um sentimento de vitória. Ainda assim, eu sabia que por mais árdua e mortal que tenha sido aquela "excursão", ela sequer se compararia ao que estávamos prestes a enfrentar. — Senko-kun... espero que esteja bem! — pensei, olhando para a direção que imaginava estar o gabinete de Uzushiogakure.

— Preciso voltar para Konoha, há muita coisa para reportar ao Hokage e muito mais coisa para preparar! O Eclipse foi apenas o começo, eu temo mesmo que virá a seguir... — falei aos demais, antes de me preparar para finalmente partir.

492 palavras

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Agony

Tokubetsu Jonin

Dom 28 Fev 2021 - 21:23

{ Porque eu nasci neste mundo!

HP: 1275/1275 | CHAKRA 1240/1625 | STAMINA: O4/O7 | VEL: 14m/s | TIQUE: 02/02

A volta fora bastante tortuosa. A experiência tenebrosa de estar em território tão sombrio fazia-me quase ficar louco. A coceira no pescoço era tão intensa que deixava marcas na pele, quase fazendo-a ser rasgada. Mesmo assim, foi algo bastante didático para mim. Enfim, soube que de fato deuses existiam neste mundo...Sejam eles maldosos ou bondosos. Qualquer um poderia ser um deus ou diabo, bastava fazer os outros acreditarem nisso, afinal de contas. Ao chegar no início da gruta, um pelotão de seis shinobis com trajes especiais vieram a vosso encontro, com um deles retirando a máscara que cobria seu rosto, revelando ser Renjiro. Imediatamente desativei o Byakugan e arqueei uma sobrancelha ao vê-lo vivo, mas logo deduzi que o que fora assassinado antes possivelmente tratava-se não mais do que um clone ou algo semelhante. Após alguns comentários, Renjiro virou-se para mim e questionou o motivo de minha presença no local, dizendo que não era para eu estar representando Uzushiogakure, e sim ele. Rangi os dentes por alguns momentos e direcionei as palavras a ele.

— "Isso me soou meio arrogante, por acaso você está me subestimando? Dizendo que eu não tenho capacidade de representar e honrar a vila? Meça suas palavras, eu retornei com mínimos ferimentos e consegui completar a missão, então não venha com essa. Eu cumpri meus deveres em nome da vila, já deveria ser o suficiente. Se eu fui escolhido por alguém, então é porque me consideraram capacitado, e não é surpresa. De qualquer forma, é bom vê-lo, Renjiro." — Dizia, enquanto ligeiramente me curvava ao mesmo, em sinal de respeito.

Após tudo, retornamos a superfície. Vários oficiais de Uzushiogakure estavam presentes no local, e por alguns momentos o desaparecimento do Mizukage simplesmente fugiu de minha cabeça. Estava alegre, me sentia um homem respeitado ao vê-los elogiando-me. Após toda a tempestade, enfim vossos esforços seriam reconhecidos pelo alto escalão, vistos como heróis. Ergui a espada ao ar próximo dos oficiais e utilizei de uma manipulação para criar ventos ao meu redor que faziam meus cabelos voarem ao ar, além das roupas também balançarem, como em um vendaval.

— "Hoje é um dia a ser comemorado e lembrado! A raiz do mal enfim foi cortada, meus irmãos e irmãs! Eu, Hyuuga Kagaya, cumpri o dever em nome de Uzushiogakure no Sato e pude ao lado de meus companheiros lutar bravamente contra aquilo que se estendia além de nossa compreensão. Como ato final, minha espada criou os vendavais que vos levaram a vitória! Não há motivo para ter medo, nós vencemos!" — Exclamava com um grande sorriso no rosto e muito animado.

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Senko'

Seg 1 Mar 2021 - 17:28

A Hora do Crepúsculo

Uzushiogakure

Renjiro fez um olhar confuso ao ver algumas reações inusitadas dos ninjas ao vê-lo vivo. Afinal, ele sempre esteve vivo e não havia nenhum clone... Estranho, não é? Apesar de todo o sufoco que passaram naquele Inferno, mesmo assim, os ninjas poderiam se recolher e voltar para casa com sentimento de vitória: afinal, não morrer já era uma vitória individual.

Com tudo isso, Akira, Kanbara, Kagaya, Naomi, Angell, Shion, Hope e Opus aprenderam o quê? Do que vale ter ganhado algo, ter passado por algum osbstáculo ou provação se continuamos iguais? Naomi, a ninja médica, não foi capaz de matar o próprio ego para o bem maior. A fúria tomou conta de Kagaya. Kanbara pôde provar o porquê foi escolhido pelo Hokage. Angell, mesmo com recaídas, manteve-se firme como uma rocha. Hope exibiu seu espírito guerreiro. Akira precisava amadurecer... e rápido. E Shion e Opus? Bem... aparentemente, tudo tem um fim.

Eles ainda nem podiam ter certeza se aquele era o verdadeiro fim da missão. Opus havia mencionado que iriam matar o capeta. Mataram mesmo? Estavam livres de Lúcifer e Lilith? Só o tempo poderia dizer... agora eles teriam problemas ainda maiores pela frente: eles deviam seguir a vida, se recuperar do choque e se preparar para o pior. Aquilo era só um dos atos de uma trágica – ou não – epopeia.

E, para finalizar, talvez pudessem refletir sobre as palavras do Caronte. Até onde vale a pena? Qual é o tamanho do sacrifício necessário para cumprir com o que queremos ou atender aos desejos de outra pessoa. Quanto podemos apostar? Conseguimos o que queríamos? Sim. Mas o que custou?

Tudo?

Fim do evento.

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