Uma mãe estava sozinha em sua casa, no quintal crianças brincavam de ninja, a mãe tentava se concentrar, sempre estava estudando, tentando descobrir novas formas de ajudar seu país. O país do vento se sentia muito inferior, no passado eles foram uma potência gigante, invejável por muitos e seu poder se equiparava as grandes nações, no entanto... Tudo mudou quando uma Otsutsuki atacou a vila. Okina, este era o nome do monstro que mudou as vidas dos moradores de Suna para sempre, tudo durou tão rápido, Takura e vários outros sobreviventes ainda sentem medo ao dormir pela noite, o dia sempre aparece em seus pesadelos. Takura se lembra bem do dia, ela estava com seu bebê de colo e suas duas crianças, seu marido estava na frente de batalha tentando proteger os moradores, em um momento ele retornou a sua casa para ver o estado de saúde de sua família. Uma grande explosão aconteceu na casa a destruindo, o marido de Takura se aproximou e gritou por ela. – TAKURA! – No meio dos escombros ele ouviu a voz dela, as crianças chorando, ele utilizou de seu Doton e levantou os escombros com cuidado. – SAIAM RÁPIDO, EU NÃO VOU AGUENTAR POR MUITO TEMPO! – Takura com muito esforço se arrastou, pois ela ainda estava com seus filhos nos braços, um novo tremor, mais escombros caindo, seu marido arremessou tudo para o ar, avançou contra Takura a empurrando com Doton retirando ela e suas duas crianças, o susto foi grande que Takura nem percebeu que havia soltado seu filho recém-nascido,  seu marido adentrou ao local, pegou a criança, no entanto quando a poeira abaixou, o homem estava de joelhos com os dois braços erguidos e um grande pedaço de madeira atravessando seu peito, ele se sacrificou para salvar seu filho. Lagrimas, gritos e vizinhos tentaram fazer o possível para ajudar e conter a mulher que gritava desesperada, esse é um dia que Takura jamais esqueceria.

Durante sua leitura sobre Kimera, sua habilidade, ela descobriu algo interessante, uma forma de utilizar de células poderosas de seres para abastecer um país inteiro, ela começou utilizando de pequenos animais, da energia vital de um pequeno pássaro ela conseguiu ligar uma TV antiga dos tempos modernos do passado, o rosto da mulher encheu de lagrimas de alegria enfim ela conseguiu algo, uma pesquisa que ela tentava a meses ela conseguiu enfim resultados e resolveu correr para a capital para apresentar aos superiores. Seu assistente Hanataro a acompanhou na viagem e uma amiga ficou cuidando de seus filhos pois a viagem duraria um dia e ela ficaria hospedada alguns dias na vila caso as coisas saíssem conforme ela planejou. Em meio aquele deserto escaldante a mulher se protegia do calor e dos ventos quentes, a viagem foi bastante difícil, mas valeria a pena, se Suna aceitasse a pesquisa dela isso poderia mudar a vida dela para melhor e inclusive da vila. Chegando à vila ela foi logo ao centro de pesquisa e desenvolvimento da vila, estavam em feriado, na verdade Konoha estava em feriado devido ao Chunnin Shiken e a vila foi obrigada a parar e assistir seus gennins em combates, ela chegou ao centro de pesquisa e vários cientistas estavam na recepção olhando para um televisor assistindo os jogos, um deles falava alto e bufava reclamações. – KONOHAS Desgraçados, nem se deram o luxo de levar nossos garotos... – Um outro tentava se manter calmo quanto a isso. – Calma cara, vai ver eles só não tiveram tempo veja quantos garotos talentosos. – O outro também irritado reclamava. – E pensar que fomos nós que começamos os chunin shikens mundiais e agora somos apenas uma província da folha... Não consigo aceitar isso. – Takura entrou na recepção e viu tudo aquilo e ficou quieta, ela limpou sua garganta para chamar a atenção e os homens logo se assustou e se virou para ela. – Aaah olá... Boa tarde, como podemos ajudá-la? – Ela estava nervosa, em sua mão uma pequena pasta e em suas costas uma gaiola com alguns animais. – Eu sou Takura, eu tenho um encontro com o cientista chefe é sobre um avanço com as Kimeras. – O homem olhou na agenda e realmente estava marcado. – Encontrei seu nome aqui, sente-se um pouco e aguarde irei informá-lo imediatamente. – O homem se retirou e entrou para os corredores indo informar seu superior, enquanto isso os homens dessa vez mais quietos continuavam assistindo o Chunnin Shiken, Takura olhou para a televisão e ficou maravilhada, ela viu ali a chegada dos líderes, começando por Kumo, seu líder Kaido, muitos aguardavam a presença de Athuria, mas chegou um homem diferente e poucos sabiam quem era, em seguida o Hokage chegou com a comitiva da folha, ele apareceu em pleno espaço que homem incrível, a câmera focou bem no rosto do Hokage, Hattori Shion era um homem alto forte e muito jovem para sua idade, parecia ser bem mais jovem do que constava nos registros, ao lado dele uma menina pequena com os cabelos de cores iguais as dele, ela pensou. – Nossa... ele é muito jovem para ser pai. – Os homens se viraram para ela e sorriu. – Apaixonada no Hokage ne? Cuidado com esse cara, ele tem olhos em todos os lugares, e a garotinha aí é tão perigosa quanto. – Takura arregalou os olhos. – Como assim? – O homem sorriu para ela. – Soube de um ataque a folha há seis meses? – Takura apertou sua pasta, e disse com uma voz assustada. – Sim... o que tem? – Ele apontou para a garotinha. – Aquela é Angell Hyuuga Hattori, naquele dia ela recebeu o título de A Sobrevivente, ela derrotou sozinha o líder do ataque, a garota tinha uma defesa absoluta. – Takura ficou maravilhada. – Que família incrível. – Em seguida na televisão o Mizukage chegou, e logo em seguida demais líderes, a câmera focou quanto o Hokage cumprimentava o Raikage e o Mizukage se aproximava e tentava se fazer de importante, enquanto isso era possível notar também ao fundo dois Jounnin da folha tentando organizar os jovens gennins, enfim os Kages entraram para o navio, o câmera conseguiu focar o Hokage conversando com um dos recepcionista do navio, na sala dos Kages ainda tinha filmagens mas infelizmente sem som.

Minutos depois um homem mais velho vestido um jaleco branco se aproximou da recepção e olhou para mulher e perguntou. – Senhorita Takura? – Ela se levantou imediatamente. – Sim, sou eu. – Ele se virou e entrou para o corredor. – Me acompanhe... – Ela o seguiu e deu uma ultima olhada para a televisão, e viu o Hokage atacando o Tsuchikage e de repente uma grande explosão fez a conexão se perder, ela achou esquisito tudo aquilo mas só o acompanhou, a mulher estava bastante nervosa, e o superior tinha uma presença intimidadora, ela perguntou a ele. – O senhor trabalha muito tempo aqui? – Tentava puxar conversa com o homem. – Só o suficiente... – Ele continuava andando ate o fim do corredor, virava à direita e lá na frente tinha uma sala com portas brancas. – Entre. – Takura entrou bastante nervosa e viu um grande conselho em uma espécie de arquibancada na sala, no centro ela iria fazer a demonstração. Ela estava bastante nervosa, mas seguiu em frente, retirou de suas costas a mochila, pegou a gaiola e colocou sobre a mesa no centro, pegou um pequeno radio a pilha antiga e colocou na mesa, demonstrou que estava sem pilhas para todos. – Bem, bom dia a todos. – Ela respirava fundo. – Em estudos de Kimera eu desenvolvi uma forma de retirar energia vital de seres vivos e usar como abastecimento a qualquer coisa, observem. – Ela pegou alguns fios e amarrou no corpo do pássaro, os ligou no rádio, fez um selo e uma aura negra começou a brilhar do corpo do animal, ele começou a emagrecer aos poucos e o radio ligou e começou a tocar uma musica de um toca fitas, todos na sala ficaram assustados com aquilo, eles conversaram entre si e chamou o superior para próximo e sussurrou algo, Takura com as duas mãos a frente de sua barriga demonstrava está nervosa, a sala era tomada por cochichos, e o som baixo da música, ela tentava não olhar para os cientistas presentes, só pensava se funcionou, o homem que a recebeu se vira para ela. – Senhora Takura, já utilizou isso com seres vivos maiores? – Ela olhou em dúvidas. – Animais de grande porte? – O homem se aproximou dela colocou a mão no ombro dela. – Eu quis dizer humanos. – Ela arregalou os olhos assustada. – Isso não é meio errado...? – Ela tentou questionar, ele sorriu. – Relaxa, isso tudo é pelo bem de Suna, imagine o quanto a vila prosperaria, se utilizarmos claro pessoas já em seus últimos momentos de vida. – Takura ainda permanecia assustada e bastante incomodada com aquilo. – Eu nem imaginei o teste em humanos... – Ele sorriu e apontou para todos. – Me diga jovem Takura qual o seu sonho? – Ela meio sem graça disse. – Bem eu espero um dia fazer a diferença, e claro ter condições de da uma vida melhor a minha família, desde que meu marido faleceu no ataque de Okina as coisas vêm sendo bastante difíceis. – O homem caminhou a trazendo junto dele. – Imagina o quanto Suna cresceria com essas suas invenções, poderíamos ate mesmo comprar nossa liberdade da folha e digo mais para lhe da um incentivo, lhe daremos um investimento de 500.000,00 Ryous, para você iniciar sua pesquisa em nível avançado imediatamente. – Ela sorria e ao mesmo tempo assustada, tudo aquilo era bom demais para ser verdade. – Mas como assim? Tão fácil? – Ele sorriu para ela. – Por que você é uma jovem com um potencial incrível e sabemos que você fará o que for necessário por Suna, não é? – Ele olhou para ela e abriu um largo sorriso, Suna estava bastante interessada naquele projeto o potencial para aquilo era gritante e fariam todo o necessário para que ele dê certo, Takura ainda estava confusa, mas a oportunidade era boa demais para dizer não. – Claro... farei tudo por Suna. – O homem estendeu sua mão direita para ela, ela apertou a mão dele, e fechou a parceria. – Queremos resultados em breve – Ele disse para ela.

Takura saia do centro de pesquisa feliz e ao mesmo tempo assustada, correu para seu assistente e disse que eles iriam fazer comprar, eles tinham uma grande responsabilidade, muito dinheiro foi investido nela, ela não poderia decepcionar sua vila, era a oportunidade única da vida dela. Um grande deposito foi feito em seu banco, ela passou no banco e retirou parte do dinheiro, passou em uma loja e comprou equipamentos melhores de pesquisa deu o endereço de sua casa, chegaria tudo em uma semana, ela estava empolgada e decidiu que iria embora no outro dia pela madrugada enquanto ainda fosse frio no deserto, seu assistente ficaria e iria depois. Pela madrugada ela acordou bastante feliz, pegou suas coisas e partiu rumo a sua casa, a madrugada estava bastante calma, o deserto bem limpo e bastante visível foi uma viagem bem tranquila. Hanataro foi logo cedo, ele ainda precisava acertar umas últimas coisas para seu mestre e depois partiria rumo a casa de Takura. Ele foi próximo ao meio dia, caminhou pelo deserto quente, embora a visão estava difícil no horizonte ele  viu um brilho no horizonte, era um objeto brilhante em meio a toda aquela escuridão, ele se aproximou mais e viu que era uma pessoa, chegou ainda mais perto e viu que era um homem, seu rosto completamente machucado, ele sentiu a necessidade de ajudar e levou o homem para casa de Takura.

Takura chegando em sua casa começava a organizar um quarto apenas para receber os equipamentos, deu um abraço em seus filhos, preparou um bom almoço e aguardou a chegada de Hanataro.