prisão de Iwagakure era o ultimo lugar na face da terra em que queria estar, era gelado, frio, com gritos e barulhos de correntes qe se arrastavam interminavelmente, e ali, na ultima cela mais profunda, presos por grilhões tão grossos que poderiam ancorar até o mais pesado dos navios estava meu irmão, me encarando com um olhar de puro ódio em seu rosto, eu sinceramente, não queria que as coisas estivessem chegado naquele ponto, não pedi para que ele viesse atrás de mim ou que ainda fosse controlado pelo cientista maluco, que me achava uma propriedade privada.

Eu sorri gentilmente, enquanto nossos olhos violetas fitavam um ao outro, não o desviei, ao contrario mantive a calma e a leveza de uma irmã que procurava naquele homem, algum traço que o fizesse mudar de ideia em relação a ela, em relação a tudo.
Meus lábios se moveram enquanto dentro de mim buscava as palavras corretas para falar, mas ficaram travadas dentro do meu peito, dentro de minha alma, sabe quando você decide engolir um pedaço de carne maior do que seu esôfago consegue tragar, essa era a sensação, só que mil vezes pior. Desci meus dedos finos sobre os cabelos e então os tateei para traz de minha orelha esquerda procurando-os prender inutilmente.

Lembro-me perfeitamente de quando era criança, a primeira vez que tive contato com a Taika, estávamos nós duas de frente a um espelho quando eu cai para traz assustada, e percebi que a figura se mantinha ali, de pé, me olhando com um claro cinismo e deboche, os médicos que analisavam minhas ondas cerebrais no hospitais logo percebeu que havia claros sinais de alteração no fluxo de chakra e ondas no meu cérebro, naquela noite eu quis gritar desesperadamente, porque o selo que ficava em minhas costas começou a queimar, como se estivesse em brasa pura, nenhum dos cientistas tinham visto nada até aquele dia, era como se Taika quisesse gritar para o mundo que estava viva, que existia, e ela conseguiu, passamos de uma criança mentalmente instável, para um objeto de pesquisa mentalmente instável, uma vez uma das enfermeiras que eram bondosas comigo me disse que Taika não existia, bom, minha irmã não gostou muito disso, pegou agulha que estava no meu cateter e tentou enfiar no olho da enfermeira padrão, depois disso, nunca mais ela apareceu e todas as outras só entravam em meu quarto quando estava sedada de mais para lembrar.
Me aproximei daquele rapaz e então com toda delicadeza do mundo pus meus dedos sobre seu rosto, sem nunca perder o sorriso e a compostura de sacerdotisa.

---Por favor meu irmão, pare com essa ideia de tentar me matar, vamos conversar. ---

Naquele momento senti-me como sempre sentia, quando Taika tomava o controle da situação, me empurrando para traz de mim mesma, de repente naquele mar ondulado de vazio e sombras disformes pela nevoa que tornava tudo menos pálido, era a estranha sensação de impotência que governava o meu amago e permitia que aquela fosse a fraqueza mais bem explorada por minha alma gêmea,  comecei a ver tudo o que estava ocorrendo, meu irmão não havia percebido que tinha trocado de lugar com ela.
Senti-me como se estivesse vendo um filme e sinceramente não gostava do final daquela história, tentei me levantar, mas me senti presa a grilhões invisíveis de chakra, correntes que prendiam-me tão bem quanto prendiam a biju dentro de mim, que apenas observava o deseixo trágico de uma história que ela já via se repetido ao menos um bilhão de vezes.
Tentei gritar com plenos pulmões, mas logo percebi que até mesmo a fala havia sido roubada de mim, e naquele instante eu percebi, que Taika havia se tornado tão forte quanto eu, e aquilo com certeza me amedrontou.

---Eu nunca me uniria a você.---

--Isso é tão triste... Meu irmão... ao menos poderia se desculpar pelas coisas horríveis que quis fazer comigo --- Murmurou Taika.

--Esse era o desejo de Kojima e eu iria até as ultimas consequencias.---

Naquele momento Taika se aproximou do homem presos pelos grilhões, e então de repente Taika puxou uma de suas kunais e cortou com toda calma do mundo o pescoço de seu próprio irmão, se deliciando ao ver a vida sumir de seus olhos, o sangue tingiu as mãos e as vestes da menina de cabelos brancos, enquanto lagrimas escorriam de seus olhos, era difícil prescrever os sentimentos de sua irmã, apenas que parte delas se misturavam ao sangue em sua bochecha.

--Pronto, agora finalmente podemos realmente a ver iwagakure com melhores olhos...---

Considerações :

aika saiu daquele mausoléu de prisioneiros acompanhada de um grupo de anbus, todos eles não diziam uma única palavra, no entanto, sem sombra de duvidas a ação da ninja tinha lançado uma sombra de duvidas e receios sobre a cabeça daqueles shinobi, não era como se de fato matar fosse algo anormal no mundo shinobi, mas fazer isso com seu próprio familiar sem pestanejar era algo que assombrava alguns.
Todos eles caminharam para fora da fortaleza até chegar em um local ermo, onde começariam o treinamento junto com a sua mentora, ela ativaria o modo biju e eles procurariam criar uma barreira forte o suficiente para resistir ao impacto das sete caudas, os braços dourados de chakra se ergueram de suas costas e ricocheteou contra a parede de cor vermelha, e com apenas um único impacto ela se rompeu.

---Quero maior concentração, não adianta tentar serem bons, vocês tem que ser...--- Gritou Taika para eles.

Novamente a barreira se formou com seus típicos tons vermelhos dessa vez havia sido tão bem formada que a mesma teve dificuldades em conseguir rompe-la tendo que concentrar-se com todas as forças para rompe-la.

---Você é forte Juusandaime...---- Murmurou um dos ninjas.

---Mas é claro que sou, no entanto, vocês tem que conseguir me superar e eu tentarei superar vocês.---

Considerações :

Tainá olhou seriamente para os vinte ninjas que estavam ali, todos eles faziam parte da força secreta da Anbu, eram habilidosos e todos eles tinham uma característica em comum, todos eles eram chunins que ansiavam a acender a cargos, ou a protegerem a vila.

--- Vamos continuar.--

A barreira novamente se erguia ao redor da líder da vila dessa vez em tons de vermelho vivo, e ao menos tudo o que parecia era de que ela estava muito mais resistente e poderosa do que antes, ela ergueu seus braços de chakra e sentiu que foram imediatamente repelidos pela massa de tons avermelhados, tentou se apoiar puxando o chakra da barreira a fim de destruí-la, mas não conseguiu.

-- tsuchikage Sama conseguimos e impossível escapar da barreira quando completamente fechada.--+ Disse um dos chunins com um olhar de Vitória e um sorriso de felicidade.

Ela por sua vez se manteve calma e tentou se concentrar melhor nos braços que forçaram a barreira até se arrebentar em milhares de pedaços e fragmentos.

--- uma lição, nunca cante vitoria, concentre se sempre ou se não vão morrer.---

Eles se levantaram com dificuldade, taika era sem sombra de dúvidas mais habilidosa que sua contraparte apesar de Takane ter mais imagem e mais carisma o que a tornava uma líder fácil de ser seguida pelos outros.

[spoiler="Considerações "]Chakra: 4150/4150 RC: 260
Hp: 1400/1400   R/Hp: 112
Byakugo no in: 500/500
Velocidade: 18 M/ S
Ninshu: 200 dano
Jinchuriki estamina 12 turnos
Bolsa de armas

Hikaridama : [5] Kunais: 5
Pergaminho medio
4 tintas


Skill ativas:

Skills Passivas:

Qualidades:

aika dispensou todos os ninjas após a tentativa frustrada deles de barrar suas mãos de chakra, ali naquele momento era uma ótima hora para refletir um pouco sobre sua ultima ação, era logico que sua irmã nunca perdoaria ela por ter assassinado seu irmão, e não era como se ela precisasse de perdão, ele era um homem vil, distorcido que tinha dentro de si o único desejo de transforma-la em uma cadela domesticada, e ninguém naquele mundo iria fazer aquilo com ela, Taika era uma alma livre e assim seria até seu ultimo suspiro, ninguém tiraria isso dela, nem mesmo as intenções e caminhos de bondade que ela seguia iriam leva-la aos caminho que fosse algo semelhante ao aprisionamento.
--Eu sei que nesse momento você deve estar zangada comigo, e não vou te pedir para me perdoar, e nareal , nem preciso, mas saiba que aquele era o caminho mais rápido e viável que existia.---
Taika se levantou e voltou a sentir o chakra da biju lhe cobrir a pele, ela levitou alguns centímetros do chão ao bater suas asas e concentrar-se em sentir o chakra natura; após reunir uma parcela considerável de energia ela novamente fez novos rasen shurikens, dessa vez moldando-os para que alcancem distancias e velocidades maiores, logo em seguida lançando os com força contra uma das montanhas que foi completamente destruída no processo.
--Esta quase bom... agora quero testar algo que nunca testei antes...—

Considerações :

aika suspiraria e então puxaria o pergaminho atras de suas costas, estava incomodada com o silencio mordaz de sua irmã gêmea, e o fato de até aquele momento ela estar ali, olhando para baixo indiferente e alheia a tudo o que ocorria no exterior, e isso era preocupante, aquilo havia ocorrido a anos atraz quando Takane se encontrou com Megumi pela primeira vez.

Meneou a cabeça e então desenhou em seu pergaminho uma quantidade de borboletas que começaram a voar por todo campo, ela procurou tentar ampliar a área de uso da técnica, era relativamente difícil já que era fácil perder o balanço de chakra e da potencia do fuiinjutsu, mas não deixou-se abalar fortaleceu o selo do tigre na mão e procurou ampliar sua técnica, até que se sentisse confortável o suficiente para relaxar os dedos e ficar em pé em meio aquela grande marcação sobre seus pés.
Ao fim liberou a mesma fazendo com que ela se desmanchasse sobre o solo apenas como tinta comum.
--Eu sei que você não pretende me perdoar Takane, mas agora temos uma vila para proteger, e nem sempre pode ser da forma bonita onde todos terminam felizes.---
Nesse momento so grilhões que prendiam a sacerdotisa do Hakurei se desfez e a menina pode finalmente tomar conta do corpo, as lagrimas caiam do rosto de Takane, e um murmúrio que vinha de dentro de sua alma, ela gritou e chorou desesperada sentindo-se suja pelo sangue de seu irmão, ficou por horas ali, até que não houvesse mais lagrimas para chorar.

Considerações :