Yumi, após suas usuais lidas diárias sobre a área da saúde na biblioteca, se apresentou ao quartel general da vila, visando sua meta de vida de ajudar as pessoas, à procura da realização de uma missão. Ficou surpresa com o tipo da missão que recebeu: precisaria cuidar de uma floricultura temporariamente. Apesar de achar atípica, por achar que tais missões demandariam mais ações e aventuras, estava animada para concluí-la. Chegando lá, Yumi não se deparou com muitos problemas, no máximo, um ou outro inseto visitante que aparecia para fazer companhia às flores, os quais retirou rapidamente. A floricultura não apresentou ter muito movimento, fato qual não preocupou a garota, já que poderia então relaxar e fazer uma revisão mental de tudo que havia lido mais cedo no mundo dos livros.
O dia finalizou sem muitas mais alterações, suas ações variavam entre regar levemente algumas rosas, espantar abelhas e atender alguns poucos clientes interessados que apareciam. Ela se cortou uma vez, ao manejar um Cacto Amendoim, o que fez a garota praguejar a inocente planta de nomes que ninguém sabia que ela tinha a criatividade de inventar.
No final do dia, Yumi retornou ao quartel general, contente pela conclusão tranquila de sua missão, e pronta para auxiliar nas próximas.

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Yumi analisou sua próxima missão e uma leve sorriso se instalou entre suas bochechas. A biblioteca era seu lugar favorito, era lá que havia passado grande parte do tempo depois que a doença se apossou de sua irmã, nunca havia imaginado porém, que teria um dia de limpar os familiares pergaminhos. Depois de um generoso período de tempo, a Hoshigaki notou que era uma atividade extremamente cansativa, ao passo que era repetitiva, se fazendo ser entediante. Gotas de suor escorriam sobre a pele da garota quando o trabalho já havia começado há muito. Parece que não limpam há séculos! a garota se viu enojada enquanto uma grossa camada de poeira se aderia ao seu dedo indicador, que deslizava sob as já velhas letras ali escritas. Suas antigas lembranças vieram à tona quando havia chegado a vez de livro em específico, que conhecia muito bem. Aquele era o qual ela havia lido diversas vezes, anos atrás, sem compreender, para ajudar sua irmã e hoje podia entender com uma clareza maior. Baseava-se em uma explicação  de doenças até então conhecidas. Não conseguiu evitar de revirá-lo outra vez, e mal pôde perceber as lágrimas quentes correndo pelo seu rosto, quando chegou à página da doença que havia levado sua companheira, tão pobre em palavras, sem tratamento ainda conhecido. Um minuto ou uma hora havia se passado, não sabia ao certo, fitando aquelas folhas, quando se deu conta de que ainda havia o resto da biblioteca para deixar brilhando. Fechou o livro e guardou-o no seu lugar, tentando se concentrar no que havia pela frente. O final do dia trouxe uma onda de alívio à Yumi, que não só estava farta de limpar, como também admirava com satisfação seu bem-feito trabalho.

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A próxima missão de Yumi consistia em ir recolher produtos raros pela vila, sob instruções da ninja responsável pela produção da pílula do soldado, no laboratório. A missão animou a garota um pouco, já que suas as de antes tinham sido, até então, sem muito movimento. Parecia que agora seria mais divertido. Depois de ficar a par dos produtos com a ninja, se dirigiu à floresta em busca do primeiro: uma flor de pigmento arroxeado que, segundo ela, era de primordial importância para as pílulas. Vagueando entre as árvores, admirou o verde vivo das folhas, em contraste com o marrom acobreado dos troncos. Alguns frutos salpicavam a copa de muitas árvores, deixando a floresta com um ar ainda mais colorido e, principalmente, cheiroso. Longos minutos se estenderam até que a garota encontrasse uma porção das flores das quais precisava. Embalando-as com todo o cuidado que conseguiu reunir, rumou ao próximo local, para buscar agora uma nova porção de ervas que se instalavam aos pés das montanhas da vila. Rapidamente as achou e recolheu, armazenando no mesmo local das flores. O último e não menos importante ingrediente, também poderia ser encontrado nas montanhas, um pouco mais acima de onde se encontrava. Com poucos esforços, Yumi subiu um pouco mais no corpo da montanha. Logo os encontrou, pequenos besouros azuis brilhantes que tranquilamente andavam de um lado para o outro, com suas atividades de besouros a fazer. Não queria nem imaginar para quê especificamente precisava deles.
— Desculpa atrapalhar vocês bichinhos, espero que não tenham um final tão triste. - disse, empurrando cerca de cinco deles para dentro de um pote de vidro.
Ao pegar os três itens que a ninja havia requisitado, retornou ao laboratório, entregando tudo com êxito.

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Yumi Hoshigaki ficou surpresa com a sua próxima missão. Nunca se deu muito bem com outras crianças, sua amizade sempre foi mais forte somente com sua irmã, e depois de sua partida, seu contato com infantis não passava de ligeiras troca de olhares. Por passar muito tempo perdida nos livros e pergaminhos da biblioteca, outras de sua idade não se interessavam muito em aprofundar os laços com a garota. No centro da vila, olhou ao redor e pensou consigo mesma: Para qual sentido um estudante rumaria? Revirou os olhos por não fazer a mínima ideia, e ter o mais precário interesse em procurar uma criança. Por nenhuma razão, escolheu ir ao sul vila, adentrando na densa floresta que ali havia. Yumi sempre se pegava admirando as belas árvores ornamentadas com suas particulares belezas naturais, achava fascinante o poder que a natureza tinha capacidade de ter, principalmente em relação às curas. Muitas ervas e plantas medicinais que encontrava no caminho podia reconhecer de um dos livros que leu na biblioteca, era reconfortante saber classificá-las e revisar para si mesma suas utilidades. Mas não poderia se entreter muito, o estudante poderia estar correndo perigo, afinal. Depois de topar com águas cristalinas correndo quieta e suavemente por uma das grandes ramificações de um dos rios que cortava Konoha, resolveu trocar de sentido, concluindo que certamente o estudante não haveria atravessado. Depois de uma longa procura pelo garoto, achou uma pequena caverna, que também não se deparou com nada além de ecos ressoando pelo som dos chiados dos ratos que corriam de uma rocha para q outra  com sua aproximação, e a reclamação que alguns morcegos que voavam para lá e para cá faziam ao notar a movimentação. Saindo daquele local nada agradável rapidamente, estava quase desistindo de sua busca quando ouviu um longínquo chamado entre duas grandes árvores. Aproximou-se o suficiente e percebeu que os chamados urgentes aumentaram de som.
— Quem está aí? - Yumi esperou pela resposta.
Uma veio, porém não conseguiu distinguir o que dizia. Tinha quase certeza de que era a criança que procurava. Foi quando avistou, quase tarde demais, um buraco que estava disfarçado por haver gramíneas crescidas e capim alto ao redor.
— Estou  à caminho! - gritou, para tranquilizar o garoto.
Os próximos minutos de Yumi pareceram horas. O solo desnivelado e escorregadio quase fizeram a Hoshigaki se juntar ao perigo ao qual o estudante se encontrava, mas com cuidado e paciência, conseguiu esticar sua mão em cima de uma plataforma de terra que parecia firme o suficiente para aguentar o peso dos dois. O garoto agarrou-se à sua mão com tamanha força que a fez imaginar o quão ficaria com manchas avermelhadas depois. Ajudando um ao outro a subir, novamente devagar e pacientemente, os dois finalmente chegaram com segurança à cima. Yumi quase não aguentou os demasiados agradecimentos e carinho que recebeu. Não soube muito bem lidar com aquilo de repente, mas retribuiu, mesmo que relutante. Seguiram de volta vila e Yumi reportou o perigo do buraco e a necessidade de o mesmo ser removido para evitar mais acidentes.

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Ah não! Yumi pensava ao receber sua próxima missão. Um balde de tinta e um pincel não combinam muito bem com uma futura ninja médica! Mas, também incluiu ao seu pensamento, ajudar a vila, independente da tarefa, será sempre de bom grado. A tinta alva por diversas vezes deslizavam pelas mãos desajeitadas da garota enquanto pintava o longo cercado da vila. Não muito usual ao trabalho peculiar, tentou dar o máximo, da forma que podia. Só estava no começo enquanto já havia manchado suas vestes de branco em diversos pontos, mas tentou ignorar o fato, para não se irritar. Os muros foram mais fáceis. Paredes, altas ou compridas, mas pelo menos planas, divergiam muito no grau de dificuldade, já que as cercas eram irregulares e aqui ou ali haviam lascas, o que fez a garota terminar com alguns leves cortes sobre sua pele. Com meio caminho andado, Yumi cantarolava canções que antes costumava a fazer com sua irmã, para que o tempo parecesse passar mais rápido e o trabalho, ligeiro. De vez em quando, algumas crianças interessadas no que a Hoshigaki estava fazendo se aproximavam e soltavam perguntas para ela, como o quê estava fazendo, mesmo sendo óbvio, e se o podiam fazer também. Não recusou o auxílio pois, para elas, se lambuzar com as cores parecia ser nada mais que divertido. Quando se deu conta, a lua minguante já brilhava pálida no céu, e se sentia orgulhosa de sua primeira experiência com os pínceis terem sido um sucesso, com exceção do fato de ter se tornado um mix colorido, é claro.

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