A missão era bem mais complicada do que parecia. Invadir um laboratório do nível de Takura era realmente difícil. Ser rank-S não era apenas pela importância, mas pela complexidade. Sendo uma gênio da ciência, as seguranças eram das mais variadas formas. Não que isso fosse impedi-lo, ainda mais com seus receios, mas era importante que ele tivesse clareza da dificuldade; do contrário, se fosse arrogante, aconteceria de falhar e morrer. Sim, ele não achava possível que ela não o assassinasse. Mesmo sendo uma cientista, Takura sabia muito bem usar o chakra, conseguindo até mesmo ter se graduado na academia e até se tornado uma jonin especial. Ela saberia muito bem como enfrentá-lo. Portanto, sua estratégia usou seu grande às nas mangas: as marionetes.

Usou uma marionete humana, construída há muitos anos, na época em que Sunagakure não estava mais verificada. Era uma série de ruínas, ódio e sentimentos de vingança. Ela tinha a aparência de sua irmã, uma moça de dez anos, morta em meio as tentativas de fuga da vila, soterrada em pegadas humanas. Ela tinha uma aparência absurdamente humana. Era fácil confundir. Com ela, utilizando os dutos de ar, ele controlou-a dentro do enorme instituto de pesquisa, buscando uma maneira de conseguir uma consulta com Takura. Porém, as coisas não eram muito simples. Aparentemente ela era muito ocupada e quem acabava indo no seu lugar era seu auxiliar. No entanto, conseguiu deslocar um segundo utensílio, uma marionete de tamanho minúsculo, em forma de vespa, que escapuliu e seguiu o auxiliar, Hana-kun, como se apresentava, acompanhando-o adentro.

Viu o auxiliar tocando em uma porta e acessando-a.

Estava ali.

Ficou de tocaia cuidando durante vários dias o funcionamento do instituto. Coletou informações suficientes dos horários de todos os funcionários e percebeu como Takura nunca deixava o lugar. Aquilo soou estranho, mas não inesperado. Se ela não poderia ficar revelando muitas coisas do laboratório, dela mesma é que não mostraria. E mesmo assim ele tinha um plano.

Aguardou para que todos fossem embora e usou a marionete da vespa para invadir o interior e desativar as seguranças básicas. Após isto, entrou. Usando um manto completamente escuro, para camuflar-se nas sombras. Continuou até chegar a enorme passagem fechada através do chakra e puxou uma agulha, que estava na sua marionete feminina de antes, e injetou no dedo, passando uma porção de chakra para sua mão, reagindo imediatamente e então, tocou na parede, abrindo-a. Era o chakra do auxiliar de Takura.

O ninja entrou, colocando as mãos dentro do manto, segurando firme seus pergaminhos. Viu uma luz no fim do túnel, levando-o para o centro do laboratório. Continuou, esgueirando-ce pelas sombras, até encontrar o espaço vazio e um enorme tanque experimental com uma silhueta flutuando dentro dela. Vários tubos se conectavam ao enorme tanque oval.

Shisui se aproximou mais para ver o que era...