O olhar monótono do jovem Usui observava o canto escuro do quarto ao que clareava mostrando um amanhecer de mais um dia, em sua mente seu desejo de socialização era claro, mas a sua habilidade social lhe parecia precária no momento. "Me resta apenas fazer mais missões" Pensava sem nenhuma expressão indo realizar sua rotina matinal. Pouco tempo depois, antes do meio dia, o garoto olhava para um quadro de missões procurando uma que poderia ser de seu agrado, normalmente missões rank D não era satisfatório para ele e tão pouco de seu agrado, mas era melhor que nada. O jovem pegava uma missão que era basicamente a mesma realizada anteriormente, porem, agora o seu adversário eram ursos, não só eles como a possibilidade de haver intromissão de ninjas inimigos.

"Tigres são animais de emboscadas, usam principalmente sua mordida e garras, os ursos só se assemelham a esses por terem garras quase que igualmente afiadas, sem contar que esses por vez tem mais força e musculatura do que os tigres..." Continuamente o garoto avaliava cuidadosamente o animal que estaria enfrentando encontrando pontos fortes e positivos, seu andar suave e uma postura calma mostrava o quanto o garoto era quase que inabalável. Antes que desse conta por estar perdido em seus pensamento, demorou um pouco para o mesmo notar que já se encontrava na floresta, o local onde os ursos estavam, tal floresta era a mesma que antes o garoto havia ido.

O garoto não demorava e já estava em cima de uma árvore. "Mesmo que ursos consigam subir aqui, não são tão rápidos" Pensava procurando aos redores por pistas. Já no chão Usui encontra marcas de garras em uma das centenas de árvores do local, o garoto sabia que ali era um território de urso, sua atenção teria que dobrar.

Disfarçando seu cheiro com plantas e terras, o garoto seguia rastros de pantas que o mesmo achava ser do alvo, o que não demorou para ser confirmar. Como discutido em sua mente, técnicas de esmagamento ou que poderia entrar em disputa de força tava fora de questão, usaria de sua kunai para encontrar uma morte limpa para o urso a poucos metros em sua frente. Um impulso juntamente com um salto de um dos galhos da árvore que o jovem estava, era uma ótima estratégia para que o urso não notasse sua presença, até claro a colisão do jovem com o chão ao lado do urso, só deu tempo do urso perceber a presença humana, não teve reação, uma morte limpa com um corte perfurando o ombro do urso e estourando seu coração "Pelo menos não sofreu". O primeiro ataque foi um sucesso garantia a pele do animal para levar há vila.

Os ataque contra os ursos foram contínuos, o garoto seguia a mesma estratégia mudando apenas como matava, cortes no pescoço e perfuração no cérebro eram métodos que o jovem fazia uso. No fim foram 4 ursos com partes de sua pelagem retirados que foi levado depois pelo jovem para serem examinados no laboratório. Com o relatório feito mais uma missão entrava em seu currículo shinobi.

Um dia após a realização da missão, Usui estava em casa arrumando a pacata casa, obviamente ele a limpou antes de organiza-la. Quando o garoto estava terminando de se vestir depois do devido banho tomado, era escutado três batidas vindo de sua porta, de repente ficou comum escutar tais barulhos na porta.

Ao atender a porta viu seu tio, que sempre dizia a mesma coisa quando o Gennin a abria. — Como vai garoto? — No resto daquela manhã, Usui relatava ao seu tio as suas missões realizadas, o garoto ainda falava sobre seu almejo em se tornar um Chunnin o quanto antes, seu tio, vendo aquilo, decidiu que estava na hora de ensinar alguns de seus truques para o jovem de olhos verdes. — Venha comigo, esta na hora de ensinar alguns truques meus para você, garoto. — Quando ouviu tais palavras, Usui lembrou que o velhote tinha parado o golpe de Misui com apenas uma pedra pequena, desde então o garoto sempre se perguntou o quão forte era ele.

Com Usui seguindo o tio pela vila, o Gennin perguntava — Iremos treinar então? — E nada dizia Yaresui. No estremo sul da vila, já era onde nos encontrávamos, exatamente em um campo aberto. As marcas nas árvores feito provavelmente por kunais e shurikens, também com alguns estragos por todo campo mostrava que ali era um campo de treino, era o que Usui deduzia previamente.

— Aqui está bom. — Quando se virou para mim ele continuou a dizer. — Esta técnica que estou prestes a lhe ensinar talvez seja o que mais de poderoso possuo. Vamos então para a explicação...Sabe-se que nosso corpo possui diversos tenketsu, em oito tenketsu específicos do sistema de circulação de chakra de um indivíduo, há um limite do fluxo global de chakra dentro do corpo de uma pessoa. A base para a ideia dos portões de chakra vem de limites do corpo sobre as funções dentro dele. Isso faz o corpo muito mais fraco, mas previne o corpo de esgotar tão cedo. Submetendo-se a treinamento intenso, pode-se aprender como abrir estes portões, permitindo que aquele que detêm essa habilidade ultrapasse seus próprios limites físicos à custa de danos extremos de seu próprio corpo. —

Durante sua explicação, uma aura verde se formava envolto de Yaresui que repetidamente fazia o ar envolta dele subir. Para Usui aquilo era impressionante e isso também refletia em sua expressão. — Nesse momento estou no portão da vida, o terceiro portão. Acredito que mesmo você não receba nenhuma dano caso abra até esse portão. Quando escutou, Usui se perguntava se poderia sentir algo se ativasse um portão que desse dano ao usuário, já que ele atualmente era imortal. O tio voltava ao seu estado normal e então voltava a falar. — Agora sua vez, vamos tentar abrir o seu primeiro portão! —

Enquanto estava me posicionando para a ativação deste, o velhote ainda explicava que eu teria que refinar meu controle de chakra para a ativação deste, mas que talvez minha facilidade e habilidade em taijutsu facilitaria essa ativação. Já em posição, o tio instruía. —O primeiro portão é o portão de abertura. Esse está localizado no lado direito do cérebro. A ativação dele possibilita o controle da energia vital, aumentando suas habilidades físicas. Então foque no seu controle de chakra nesses tenketsu, quando achar que conseguiu, quero que você desfira um soco nesse tronco. — Usui facilmente entendeu como deveria ser feito, mas, na prática se mostrou mais difícil.

Sua primeira tentativa fora falha, contudo, Usui ainda conseguiu estimular esse especifico tenketsu mas nada que ainda que o fez sentir sua força aumentando ou algo parecido. O garoto suspirava depois de sua primeira tentativa frustada, e de novo se concentrava em controlar e expandir seu chakra no tenketsu do primeiro portão. Ele se sentia diferente quando o fez, parecia que algo tinha realmente mudado em sua força, ao abrir seus olhos, o garoto caminhou até um tronco de árvore cortado que estaria a cinco metros em sua frente.

Ele armou um soco e com toda sua força atingiu o tronco, o estrago foi absurdo, sua força por si só já era o suficiente para quebrar aquele tronco, mas sua força aumentada devido ao portão ativado fez um estrago ainda maior. "Já me sinto poderoso nessa forma, imagina quando ativar os demais portões" Pensava o garoto encarando seu punho. — Impressionante, conseguiu ativa-lo em sua segunda tentativa, eu demorei um mês inteiro para isso. — Comentava Yaresui.

Agora que Usui conseguiu ativar o portão, ele passou a tarde toda explorando a técnica nova junto de seu tio. No cair da noite ambos se despediam e iam para suas respectivas casas. O dia seguinte nunca ocorreu na vida do Takumi um fato como esse, passar um dia inteiro assim como a madrugada do dia posterior dormindo, e isso foi a consequência de seu treino. Depois de um dia e parte de uma noite dormindo, o garoto desperta tendo dificuldade de abrir seus olha, esse seria o efeito de dormir tanto e não só isso, os poucos raios de sol que adentravam o quarto passando pelas frestas da cortina pioravam ainda mais sua situação sentido arder levemente seus olhos pesado.

Apesar dessa situação nunca vivida pelo garoto antes, sua rotina se mantinha nos conformes, ele acordou no mesmo horário que sempre acordava, tomou seu banho no mesmo horário, o café da manha no mesmo horário, sua meditação se mantinha no mesmo horário e o resto da manhã era dedicado a cuidar de sua simplista casa e no meio disso, batidas na porta pegava o garoto desprevenido que logo ia atender e ao que ia presumia que era outra missão e isso lhe incomodava um pouco, mas para sua surpresa um moço de cabelo preto e pele clara o chamava pele nome e entregava uma carta, já havia acontecido isso antes e com isso Usui aumentava suas suspeitavas de que aquilo realmente se trava de apenas mais uma missão.

O garoto não tinha escolha, colocava sua vestimenta padrão assim como sua mochila, mesmo ele não tendo certeza do que levar já que diferente de outras vezes lhe fora entregue apenas uma carta em vez de um pergaminho contendo informações de sua missão. Com tudo pronto ele partia em direção ao quartel, adentraria o local bastante familiar e perguntava mostrando a carta que tinha em mãos. — Do que estaremos a tratar ? —

Ouvindo o moço de óculos que perguntava sobre seu nome, Usui se aproximava inconscientemente para colocar sua assinatura respondendo a dúvida do moço. — Sim, sou Usui Takumi. — Depois de escrever tudo como devia ser feito, escrever a data e assinatura em uma cruz em um papel, seu olhar resvalava no interior da carta no instante depois que o baixinho de óculos disse sobre do que se tratava, o olhar frio do Takumi não deixava claro suas emoções quanto a tudo aquilo, "Isso é só um amontoado de missões, e algumas dessas são bastante parecidas com outras que já fiz", com isso em mente Usui se despedia. — Se não tem mais nada para me dizer, estou indo. —

O garoto disparava para o local da sua primeira missão assim que se aproximava da janela e cuidadosamente pulava para o térreo do local, cada minuto desse dia era valioso, o gennin normalmente acharia besteira fazer as coisas rápida mas a ocasião era especial, sua ambição era maior que aquela conduta dele. Um senhor com baldes e um pincel se encontrava no térreo e ele apenas deixava as coisas ali, claramente era para o jovem pegar. — Eu já fiz isso antes e acredito que seu eu usar aquele jutsu será ainda mais rápido. — Sussurra o garoto com o pincel em mãos e o mesmo testava a resistência do objeto. "Só tenho que tomar cuidado e suavizar o impacto do pincel contra a parede." Continuava a pensar alto sozinho já mergulhando o pincel em um dos balde aberto.

O garoto canalizava seu chakra por todo seu corpo o revitalizando, e com aquilo ele cobriria 22m/s e isso o faria economizar bastante seu tempo; O jovem disparava contra a parede o pincel meio que sendo arrastado pela fachada da loja, seu pés firmavam-se na parede o que não o deixava cair, ao olhos de civis comuns aquilo seria como se a parede estivesse se pintado sozinho. Alguns minutos depois o garoto tinha terminado o segundo andar também do mesmo modo que o fez com a fachada, o garoto se afastou um pouco da fachada do quartel para ter uma visão ampla de como ficou vendo se algo estaria ruim logo o garoto terminaria por vez. Quando realmente acabou o senhor estava perto de Usui, era como se ele fosse uma assombração. — Tem algo para mim? — Perguntava ao moço.

— O meu relatório, entregue no quartel general quando terminar todas as suas tarefas. — Era o que o velho dizia. O senhor entregava um relatório e com isso teve o fim da primeira tarefa de Usui. Antes que o garoto pudesse pegar a carta o mesmo senhor que entregou o relatório a pouco, mostrava um equipamento que seria utilizado assim como uma pilha de pedra, ele conferiu o papel que tinha instruções sobre as próximas tarefas. A tarefa seguinte era algo que o jovem Takumi nunca fez antes, a não ser que um dos teste quando criança poderia ser considerado, já que este teste consistia em tirar e colocar pedras simetricamente empilhadas uma sob a outra sem deixar cair.

Se aproximando do equipamento que servia para ajustar as pilhas de pedra no chão, o garoto decidiu não se apressar nesta questão já que percebeu que os civis poderia ser um problema e eles percebendo que algo estaria sendo colocado no caminho ficariam longe, isso foi o que o garoto pensou até ver um longo pano que estaria jogado perto da pilha de pedras e isto deu uma ideia para o jovem, o pano era consideravelmente grande continha cerca de vinte metros de comprimento e não era só um, pelo visto esses oito panos estariam servindo para cobrir a grande pilha de pedra, foi ai que lhe veio a ideia de isolar o perímetro na qual ia trabalhar e isso ajudaria a calcetar bem mais rápido. Com oito panos, ele faria duas grandes cordas com os panos já enrolado e amarraria suas pontas entre si, cada corda continha cerca de quarenta metros de distância, mas não foi só isso, a medida que o jovem foi prendendo as cordas uma nas outras ele já isolava os primeiros quarenta metros com o inicio da corda de panos amarrada em sua kunai fincada ao chão e tendo seu fim em uma espécie de cone, antes encontrado no meio da bagunça dos equipamentos. Com isso não teria que se preocupar em ser rápido em calcetar o espaço onde estava isolado. Pegando muitas pedras por vez, as colocaria rapidamente, porém, dessa vez o garoto dosava sua velocidade já que o aspirante a chuunin nunca realizou esse tipo de trabalho, sendo bem mais cauteloso quanto a esta tarefa.

O gennin conseguia cobrir quarenta metros por vez, demarcando e remarcando o perímetro rapidamente e para isso o garoto utilizava toda sua velocidade, parando só bem poucas vezes para pedir licença para os civis que atrapalhariam seu trabalho, o garoto também usou desta velocidade para pegar as pedras. No fim disso tudo, Usui teve que trocar o isolamento cinco vezes, mas foi o que ele achou mais sábio a se fazer já que ser importunado pelos civis nesta tarefa demandaria mais tempo, com um pouco do suor impregnando seu corpo prontamente recuperou sua kunai que fora usada antes para segurar as faixa. Ainda segurando a mochila, ele conferia a próxima tarefa.

O homem velho voltou a aparecer do lado do garoto como anteriormente, este parecia que nem checava o trabalho final. Prontamente o velho entregou uma nova carta endereçada ao quartel general de novo e se afastou para ir atormentar outro jovem ninja, era o que Usui achava. Era quase como uma entidade aquele senhor, mesmo o gennin não acreditando nessas coisas. Sem muito tempo a perder, o garoto estava com tudo ainda sob controle e foi ai que decidiu que sua faxina na biblioteca teria que ser menos a flor da pele, já que se trava de uma biblioteca. "Acho que eu preciso pegar mais leve de qualquer forma" Pensava sobre tudo o que acontecia. Já estando dentro da biblioteca com sua mão soltando a maçaneta da porta, antes que pudesse realmente dar uma olhada no local, um senhor que aparentar ser bibliotecário fazia um gesto com as mãos sinalando silêncio, "Mas eu nem sequer causei ruídos" Pensava o Takumi se aproximando do bibliotecário que por sua vez sussurrava para ele dizendo como tudo deveria ser feito.

O garoto iniciava seu trabalho, começando por limpar o pó nas estantes, que algum tempo depois varria o chão com cuidado para não atrapalhar ninguém naquela biblioteca, Usui tinha uma sensação familiar, o que ele fazia era algo que ele em sua casa costumava fazer, a única diferença era o tamanho entre os dois local. Tudo necessário para o trabalho que o garoto fazia ali era encontrado nos confins da biblioteca, era algo como um armazém de utensílios, lá fora onde encontrou o espanador para ir seguidamente ao armazém buscar o que seria necessário. Usui começava passar um pincel de cerdas largas entre as frestas das janelas para eliminar o pó que infestava as prateleiras. Ele continuava seu serviço passando um mistura de produto de limpeza com álcool, por alguns minutos ele se sentiu um alquimista. Utilizava a mistura e seguidamente secava com um pano.

Com o fim da geral que fez no local como lhe foi explicado, o garoto ia atrás do bibliotecário e quando a achou disse. — Acredito que você tenha algo para mim, caso não, estou indo. — O bibliotecário carimbava a carta com a cera quando o garoto entregou para tal, terminava de carimbar agradecendo pelo trabalho bem feito do garoto. "Espero que eu não esteja sendo explorado!!!" - Pensava Usui um pouco desconfiado sobre o intuito daqueles serviços repentino.

Havia acabado os afazeres na biblioteca, o garoto pensava que tudo estaria na hora devida mas o sol indicava que talvez não, sua salvação seria sua próxima tarefa que por sinal era bastante simples, era algo sobre eliminar alguns animais que estavam atacando as plantações dos fazendeiros locais. Não era nada extremamente difícil, comparado com o que ele já viveu e ele já tinha caçado tigres e ursos antes, mas o que não deixava de ser um teste simples para com suas capacidades de combate contra as presas que estaria eliminando. Abrindo o pergaminho que continha as instruções da tarefa e as coordenadas para que ele pudesse se localizar, e pelo que viu, as fazendas atacadas pelos animais não estavam muito longe dali se situando nas extremidades da vila era de fato a parte distante da urbanização, a parte agrícola. Guardando o pergaminho e saltando em direção aos telhados. Seus olhos imediatamente localizaram o local para onde deveria ir, e o pequeno garoto começou a pular de telhado em telhado até o seu objetivo, movendo-se em velocidades acima da média.

Demorou apenas alguns minutos para que seus pés o levassem até as fazendas, logo Usui acaba por saltar da árvore em que se apoiava, aterrissando no chão de maneira suave. Podia ver, ao longe, alguns camponeses arando o campo ou colhendo. Outros estavam recolhendo os frutos de um trabalho árduo e bem feito, esperando para a próxima época de maturação. — Bem... — Disse com uma voz calma e fria. — Estou aqui, encarregado de eliminar os animais que estão arruinando a colheitas dessa região. — Disse, o garoto olhando para o fazendeiro na frente dele, já tendo caminhado alguns metros em direção da concentração de pessoas ao redor dos campos. — Por onde começo, alguma dica? — O homem que era velho primeira dizia algo sobre o garoto de olhos verdes está atrasado, mas o fato dele ter vindo mostrava o alívio do velho, dizendo — Raposas e alguns outros animais, estão vindo daquela floresta ao longe — Apontava com a mão, para uma grande floresta ao sul do local — Eles geralmente acampam ao largo dela, pelo que meus homens puderam dizer. Já até disputamos contra eles, mas são ferozes de mais para nós. Eu estou velho e cansado, já não tenho a disposição ou a força para tratar desse tipo de problema como antigamente. Sua ajuda será bem-vinda, e antes que eu esqueça... — O velho pausava sua fala com um sinal de mãos chamando uma moça que aparentava ter quase sua maioridade, a jovem carregava um cesto timidamente até a frente de Usui enquanto o velho completava. — Aceita esta cesta de bom grado, sei esta sendo um dia difícil para você, mas não esqueça que esse dia é especial e espero que com essa cesta de comida eu te ajude de alguma maneira, quem sabe você se torne o mais forte ninja que essa vila já viu. — O gennin escutava tudo e percebia que tais palavras era para encoraja-lo a continuar, ele continuaria mesmo se ninguém dissesse algo encorajador. O Takumi pretendia pegar algumas frutas no caminho, mas isso lhe poupava tempo. Com a cesta na mão, comeria as frutas nela enquanto ia para seu destino.

Ele partirá relativamente rápido, já que pular entre galhos com uma cesta e comer não é algo tão fácil. Em uma pequena clareira já dentro da floresta, mas não tão profundamente para que a entrada ficasse obscurecida pelas árvores gigantes, Usui pensava sobre os animais que estaria lidando "Esta tipo de ambiente é o ideal para tigres pena que não estou atrás deles, não vejo marcas nas árvores que indicaria marcação de território por parte dos ursos, nisso eles se assemelham aos tigres. Sei como caçar ursos, mas nunca sequer matei raposas, tenho que confiar nas informações que me foram passadas. " Em sua linha de raciocínio o garoto procurava por pegadas na clareira enquanto se mantinha nos galhos das árvores. O jovem notava que uma parte da clareira que tinha grama relativamente alta estaria funda, era como se algo como um cachorro doméstico tivesse passado ali. Seguindo os rastros que dava para uma clareira que as árvores grande ocultava, por isso o garoto não tinha percebido as duas raposas estavam relaxando, provavelmente estas tinha se alimentado a pouco, Usui parecia esta na mesma situação que elas; O garoto sabia que teria que tentar matar as duas ao mesmo tempo, ele temia que elas fugissem já que é o que essas criaturas costumam fazer quando se vem com seres maiores que elas. Suas duas kunais já estavam em mãos, ele agiria de cima no galho de uma das árvores e confiava que seu braço dominante poderia acertar uma das raposas ao longe, enquanto com a kunai da sua mão direita seria impulsionado com o corpo do Takumi indo de encontro ao pescoço da segunda raposa. Não daria brecha para erros e mesmo que erra-se, só teria que perseguir as raposas e assassina-las com as kunais.

"Dessa vez exagerei com a lama, estou completamente fedido" O garoto se referia ao que tinha acontecido momentos antes de entrar na floresta. Só faltando o urso, o garoto se garantia, procurando rastros e marcas de ursos pela floresta e as achando seguia rastros de patas que o mesmo achava ser do alvo, o que não demorou para ser confirmar. Como feito em outra caçada, em sua mente estava claro o que devia fazer, técnicas de esmagamento ou que poderia entrar em disputa de força tava fora de questão, usaria de sua kunai para encontrar uma morte limpa para o urso  a poucos metros em sua frente. Um impulso juntamente com um salto de um dos galhos da árvore que o jovem estava, era uma ótima estratégia para que o urso não notasse sua presença, até claro a colisão do jovem com o chão ao lado do urso, só deu tempo do urso perceber a presença humana, mas não teve tempo para uma reação, uma morte limpa com um corte perfurando o ombro do urso e estourando seu coração "Sinto que acabarei extinguindo essa espécie". O primeiro ataque foi um sucesso e garantia a pele do animal para levar há vila do mesmo modo que fez com a pele das raposas.

Já com o senhor em minha frente já estava quase entregando a carta, ficava pálido, o motivo era um grito que ecoava da floresta e o remetente do som era provavelmente a filha do mesmo, "Mesmo que tenha prioridade em meus objetivos, não levarei culpa de alguém morto em meu serviço". — Estou indo! — Sem expressar nada além de indiferença até porque mesmo se quisesse o garoto não conseguia se expressar devidamente na maioria das vezes, sendo uma pessoa difícil de decifrar. O Takumi sumia diante dos olhos dos camponeses, pegando a carta da mão do velho e indo atrás da filha do homem que quase estava em prantos. Chegando no local onde os berros fora ouvido, poderia ver a garota sangrando, ela estava muito fragilizada com a mão tentando estancar o sangue que passava entre os seus dedos, qualquer hesitação do garoto podia ter sido fatal. Com a fera ainda ali, ele confrontava o animal jogando uma de suas shurikens e no olho esquerdo animal, isso foi o suficiente para afugentar o lobo.

— No que você estava pensando? — Perguntava pegando a moça. — Hm...Bem...Eu queria proteger meu pai e meu povo, como você fez, queria ser forte. — Respondia a moça que já estava nos braços de Usui. "Entendo o que você quer dizer, mas não consigo me sentir desta forma, apenas faço porque acredito que isso valerá apena depois, caso ao contrário não sei se te salvaria" Com esse tipo de pensamento, Usui leva a a jovem de volta a vila. Chegando na vila encostou a jovem em um tipo de madeira cortada e sumiu diante de todos, novamente.

Na floresta percorrendo o caminho de volta o quartel, sentia a sensação estranha de esta sendo observando, algo semelhante ao tigre esperando o momento certo para dar o bote em sua presa. Por boa parte do percurso essa sensação ficava mais forte até que, diante dele surgia um ninja mascarado robusto vestindo uma capa cinza, o anseio do jovem era cabal.

Usui teve tempo de reação e conseguiu desviar para trás pulando do tronco, o homem misterioso sacava uma segunda katana que mantinha guardada e a lançou na direção do garoto, o homem dizia enquanto a katana estava girando no ar. — Use isto! — Dizia o mistérioso, talvez aquilo pudesse ser uma armadilha, mas Usui sentiu pureza nas palavras do desconhecido.

O Takumi brandia a espada, seu oponente então avançava. Usui conseguiu bloquear com a katana recebida, o golpe do inimigo que tentava lhe acertar um corte horizontal, o oponente movimentava novamente sua espada, mas o garoto não queria tentar a sorte novamente, decidindo recuar para trás enquanto o homem armava o golpe.

"Mesmo que a katana não seja uma arma que costumo usar, sinto uma grande afinidade usando ela" - Pensava o garoto que antes só tinha usado espadas de madeira para treinar. Usui percebia que seu oponente era habilidoso, ele tentando ganhar algum tempo para pensar em algo falava para o homem. — Quem é você? — O mistérioso respondia. — Não é nada pessoal,  você simplesmente estava em meu caminho! —

A luta tinha continuidade com o inimigo avançando novamente, Usui se mantinha defendendo os ataques, ele não queria abrir sua guarda enquanto atacava já que o homem tinha notoriamente superioridade usando a katana.

O embate entre katanas se resumia a em ataque contra defesa, o Usui estava sendo totalmente pressionado, mas algo lhe era estranho. "Mesmo me retendo na defesa, e dando poucas brechas do que se eu o atacasse, ele já poderia ter me vencido. O que está acontecendo aqui?" Se a luta fosse vista por alguém de fora, deduziria que aquilo seria um tipo de treino-combate, mas para Usui ainda teria que ser cauteloso pois não sabia da real intenção de seu oponente.

A postura defensiva de Usui tinha continuidade, tentando ao máximo defender os ataques do inimigo que lhe tentava acertar diversas vezes seguidas. O homem misterioso depois de alguns ataques frustado, tomava uma postura diferente, ele parecia preparar uma estocada posicionando suas mãos na altura de seu ombro, este indo na direção do Usui com o golpe de espada, deixava um rastro de pós-imagem para confundir o garoto. Usui por pouco desviou do golpe que mirava em sua cabeça, sofrendo um corte superficial no rosto.

O Takumi aproveitava que estava perto do oponente, preparava um corte horizontal que iria contra a barriga do oponente, com um simples balançar de espada o homem lançava de sua espada um forte onda de chakra que jogava o garoto contra o chão.

O golpe fora forte suficiente para causar uma destruição considerável no solo que recebeu o impacto da técnica e do corpo do garoto. Com Usui no chão o misterioso dizia. — Kenjutsu ou Técnicas da Espada" são técnicas que envolvem o uso de espadas, seja o usuário um shinobi ou samurai. O que você viu foi uma técnica especial em que cio uma forte força de chakra, que envia ondas de choque poderosas em todas as direções. — Enquanto dizia, a voz do homem fora se configurando para uma voz que era familiar ao garoto.

Era surpreendido com o que via, era Yaresui, o velhote não parava de trazer surpresas. O velhote estendia a mão oferendo ajuda para Usui se levantar — Essa doeu... — Em pé colocava minha mão sobre meu ombro enquanto o girava. — Vamos começar seu treino em Kenjutsu, não espere que isso sera igual ao treinos básicos de quando você ainda era pequeno. — Disse o tio pegando a katana que Usui havia deixado cair quando recebeu o impacto do Chakra Shockwave Slash e o dando para Usui. Apos o treino, Usui estava extremamente cansado e lembrava dos serviços que tinha feito, ele contou o fato ao tio. Yaresui então contou que aquilo tudo que Usui tinha feito foi para pagar a divida do tio e isso deixou Usui momentaneamente frustado — Fiz serviços de graça, espero que eu esqueça isso logo. — Suspirava o garoto profundamente depois de comentar.

Nos dias seguintes o treino em kenjutsu continuou e durou aproximadamente dois meses para o garoto dominar com maestria aquele estilo de combate, aquilo foi diversas vezes mais difícil de apreender que o primeiro portão do hachimou tenkou. Com o fim do treino especial, Usui voltava para sua casa já tendo decidido o que faria no dia seguinte.