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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Love/Hate
Chūnin
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Love & Hate
O Primeiro e Talvez Último Encontro da Luz e da Escuridão.

Começa em... [LOVE] – UMA SESSÃO PERIGOSA.

[...]

— Olá. — Foi a primeira vez que eu ouvi a voz dela. No eco de nossa própria mente. — Tem alguém aqui? — Foi a primeira vez que ela falou comigo. Eu não menti quando disse que eu estava sozinha, sentada no vazio da mente de Love e com uma luz vermelha me dando foco. Era assim que eu passava a maior parte do tempo.

Mas junto com isso vem algumas vantagens também: Quando se passa muito tempo dentro da própria mente, você aprende que é você quem está no controle. Eu aprendi a manter o lugar organizado para Love, aprendi como manipular tudo isso, inclusive a categorizar os conhecimentos adquiridos de quando ela estava na academia, ela no entanto, parecia nem ao menos saber o que era esse lugar, minha casa.

Decidi dar uma certa ajuda para a garota: Modifiquei o cenário para que virasse apenas um corredor iluminado pelas luzes vermelhas. Fechei a parede atrás dela para que ela só tivesse um caminho para seguir: o meu. Ela caminhou pelo corredor, uma viagem um tanto longa, até chegar em uma parede de sombras que não era iluminada pela luz vermelha, que se destacava. A garota tocou e a fumaça negra que formava a parede começou a se dissipar, revelando para ela a imagem de si mesma, mas com olhos totalmente negros e sorrindo, era eu.

— O que...? — Ela parecia confusa, claramente não sabia de minha existência, estava com medo, com medo de si mesmo.  Encarando meus olhos, ela começou a se afastar, sem fazer movimentos bruscos para não me assustar, observando meu sorriso que beirava a psicopatia e a falta de branco em meus olhos. No momento em que dei meu primeiro passo em sua direção, ela começou a correr pelo mesmo caminho em que veio.

Eu podia sentir seu desespero, sabia que ela queria sair daquele lugar o mais rápido possível. Como estávamos dentro de nossa mente e coexistindo, eu fiz com que surgisse uma faca um pouco grande em minha mão. Qualquer um que visse essa faca, meu olhar e estivesse na mesma situação que Love pensaria que eu era uma psicopata, que eu queria mata-la... mas na verdade, eu só queria alguma coisa para me divertir ali dentro.

Eu não sou nenhuma pessoa burra, era claro que ela ia chegar ao fim do corredor e iria ficar lá, pedindo por uma maneira de escapar. Como eu disse antes, podemos controlar esse espaço mental, eu só não queria que ela descobrisse isso ainda. Pensei e materializei uma extensão para o corredor, com algumas portas trancadas e, no fim, uma aberta para que ela entrasse. Conforme eu a perseguia, passava a faca nas paredes de propriedade metálica, criando um som que consumiria todo aquele espaço.

Sim, é a nossa mente, mas ninguém conhece a própria mente por completo, ninguém consegue saber para onde vai cada pequeno túnel desse grande espaço, especialmente Love. Ela era muito inocente para conhecer a escuridão que habita ali, por isso ela me reprimia, por isso ela sempre me manteve presa nesse lugar e me criou, sem nem ao menos saber que o fazia. Sua recente descoberta pode ser chocante para ela, mas para mim era apenas um pequeno jogo mental.

— Que descuidada. — Gritei ao chegar no fim do corredor. A porta estava entre-aberta, ela não teve a capacidade nem mesmo de fecha-la. — Você deixou a porta aberta, posso entrar? — Tentei trabalhar em minha risada mais sinistra o possível, enquanto passava pela porta. — Eu posso sentir seu medo a quilômetros de distância.

Fechei a porta atrás de mim, para que ela não pudesse sair por ali, apagando de vez a baixa iluminação do local. A sala, agora consumido por toda a escuridão, estava repleta de armadilhas e objetos cobertos por panos brancos, além de ser muito extensa. Demoraria para tirar tudo da sala e encontrar Love, se ela não fosse tão incompetente e certamente nos mataria em uma missão ninja. Mas vou deixar que ela mesma conte como ela realizou o feito mais idiota possível.

[...]

Com a chegada daquela pessoa, do meu próprio eu, minha respiração ficou pesada, eu conseguia me escutar respirando. A visão que eu tinha de seus olhos, sua risada e suas ações psicóticas faziam com que eu beirasse meu ataque de pânico. Deveria ter alguma maneira de sair daquele lugar, ou de acabar com aquele ser que era igual a mim, até em voz. Ela continuava a me provocar, até fechar a única saída desse lugar.

“Love! Acorda! Você está tremendo” — Ecoou a voz da doutora por toda aquela sala, mas Hate também pôde ouvi-la.

— Isso, Love, saia daí, acorde. — Ela disse, sabendo que eu estava presa em minha própria mente. — Eu posso ficar aqui até você desistir. — Ela bateu com a faca em algum lugar. — Ou posso te caçar e te matar, você quem decide.

Me abaixei para ver se eu conseguia enxergar alguma coisa por baixo de todos aqueles panos e itens na sala. Era inútil. A iluminação era tão escassa que me impedia de ver até mesmo um palmo a minha frente, minha única escolha era me esconder ali embaixo de algum daqueles panos. Andei um pouco, tateando o ar a minha frente para não fazer nenhum ruído, até que eu finalmente encontrei um esconderijo, ou o que eu achava ser um.

Debaixo daquela imensa toalha, ela não poderia me achar, eu estava a salvo por hora, até eu tocar em algo, um tipo de botão ou alavanca que acionou um mecanismo de armadilha. A armadilha prendeu meu braço esquerdo em um equipamento de metal cheio de dentes, me fazendo soltar o maior grito de dor que eu já via dado em minha vida, um grito de dor que atraiu facilmente a atenção da minha contraparte vilanesca.

Tentei mexer meu braço, mas era ainda maior essa dor, eu estava fadada a morrer ali. Demorei um pouco para chegar a minha conclusão final: Eu não precisava ficar desesperada, eu podia escapar dali com o Shunshin No Jutsu, desde que eu conseguisse realiza-lo com uma mão. Era algo inexplorado para mim, mas se eu pudesse fazer isso, se eu conseguisse canalizar meu chakra com minha mão, eu rasgaria meu braço mas conseguiria fugir dali.

Com a minha mão livre e tentando ultrapassar a dor com a minha concentração, tentei interromper meu fluxo de chakra no braço danificado e redirecionar para o braço bom. Era uma ótima maneira de fazer o jutsu funcionar, mas não era o suficiente, eu precisava de algo mais, apenas com uma perfeita sincronia com a minha mão e meu fluxo de chakra eu conseguiria realizar isso.

Até então, a garota estava fazendo muito silencio, como se não tivesse escutado o ensurdecedor grito que eu dei, e isso estava me acalmando. Pelo menos até eu escutar um estalo e, repentinamente, a sala estava acesa novamente, o lençol que cobria o mecanismo que prendeu meu braço não existia mais e não havia mais nada na sala, como se tudo tivesse desaparecido como mágica.

— Buh. — Disse ela, parada em minha frente e mordendo os lábios como se gostasse da cena que via.

Nesse momento, encarando sua expressão, foi que eu percebi o que faltava: relembrar a minha motivação para fazer o que eu queria, eu precisava fugir dela. Foi nesse momento que eu alterei todo meu fluxo de chakra e utilizei os selos de mão para conjurar o Shunshin No Jutsu e me locomover para trás da garota. O aumento da minha velocidade foi tamanha que meu braço rasgou no processo, chegando a raspar o osso nos dentes de metal.

Mas com sucesso eu consegui me livrar dali e correr até a porta, abrindo-a e escapando, deixando aquela psicopata presa no quarto, enquanto meu braço deixava um rastro de sangue cair pelo caminho. Mas novamente, o caminho parecia se estender a medida que eu caminhava por ele, como se alguém me puxasse para trás, como se ELA me puxasse para trás. Eu poderia terminar de contar o que se seguiu, mas falaria melhor.

[...]

Vocês viram? Exatamente como eu falei, ela é ingênua, incompetente e provavelmente nos mataria, mas pra sorte dela, ela me tem para guiar-nos, e eu após os eventos seguintes, ela sabe que pode confiar em mim. Ela ainda não sabia meu nome, estava completamente perdida pelo desespero que nem havia notado que, se ela quisesse, seu braço voltaria ao normal, ela ainda não tinha reparado que quem manda nesse espaço não sou eu, somos nó.

Continua em... [Hate] – O Nascimento do Ódio

Treino de Hábil em Selos(1) feito ao mesmo tempo.


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Chūnin
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Hate
O Nascimento do Ódio

Começa em... [LOVE] – UMA SESSÃO PERIGOSA.
Segunda Parte em... [Love and Hate] – O Primeiro e Talvez Último Encontro da Luz e da Escuridão.

[...]

Abri a porta novamente e comecei a puxar o chão em minha direção, para fazer com que ela viesse até mim, mas era inútil, ela não pararia até que uma barreira fosse levantada a sua frente. Estalei o dedo novamente, fazendo assim o cenário mudar: O corredor já não era mais um corredor, se transformava em um pequeno cubículo de paredes vermelhas que forçadamente aproximava nós duas.

Com um estalo de dedos, barras de metal rodearam Love e a prenderam em um tipo de jaula, onde ela não poderia fugir. Com novos estalos, o pescoço da garota foi envolto de uma coleira de couro e uma guia feita de correntes de metal se materializaram até minha mão esquerda. Fiz a corrente dar uma volta em minha mão, a fim de diminuir a extensão da mesma, e forçá-la a chegar ainda mais perto da grade.

— Quem é você? — Era a pergunta mais óbvia que ela poderia me fazer.

— Eu sou uma amiga... — Coloquei o indicador direito nos lábios, me fazendo de inocente. — Mas você fugiu de mim, me magoou. — Minha voz era meiga e até poderia ter convencido a garota se eu continuasse. — Eu sou tudo de ruim que aconteceu com você, sou o lado que você sempre reprimiu e nunca quis explorar. Sou sua criação, Love. — Expliquei, sem expressões grandiosas em meu rosto.

— O que você quer? — Ela parecia pensar um pouco, e deve ter demorado para chegar a conclusão final por causa da dor em seu braço. — É você que assume meu corpo quando eu desmaio, não é? — Agora estávamos chegando a algum lugar.

— Que bom que percebeu, agora podemos evoluir essa conversa. — Sorri. — Quero dizer, agora eu posso me apresentar de um modo geral e te mostrar coisas que você não sabe, mas estão aí, na sua mente. — Ao fechar meu punho, a sala vermelha mudou, se tornando um tipo de telão, reprisando informações e cenas que eu vivi pela Love.

“Tudo começou quando éramos muito pequenas, quando você viu sua mãe apanhar pela primeira vez até que seu rosto estivesse coberto de sangue, até que ela ficasse roxa. Eu me lembro bem desse dia, por que foi quando você reprimiu esse sentimento negativo pela primeira vez, quando você plantou a semente do meu nascimento. Esse sentimento de angustia que você está sentindo agora, foi o que você me fez passar por todo esse tempo, foi você que me criou.”

— Não, não é possível, meu pai nunca levantou um dedo para minha mãe. — Love disse, mas eu não podia deixa-la me interromper, talvez essa fosse minha única maneira de contar o que aconteceu naquela noite... — Isso nunca... — Eu puxei a coleira, fazendo-a se engasgar para parar de falar.

“A questão é: Você nunca viu, por que você sempre se escondeu para essas coisas cruéis, você sempre me usou de válvula de escape, mesmo sem saber que eu existia. E com o tempo isso foi aumentando, você começou a me usar quando apanhava, quando estava triste ou decepcionada, quando estava com medo e até mesmo em alguns treinos. Os seus apagões são culpa sua, você quem me chama, você criou essa consciência dentro de si.

Eu não sou má, e nem vou fazer nada para te ferir, na verdade, eu só queria te assustar. Eu precisava que você soubesse que eu estou aqui e o que eu represento e faço. Vou te mostrar agora outro exemplo de como você me usou, e logo em seguida o que aconteceu para que você não passasse na academia. ”

O quarto voltou ao campo de treinamento, onde os olhos de Love perderam o brilho após realizar um corte com a Kunai em nosso braço destro. Nosso braço não estava sangrando muito, mas eu me lembro que eu mal conseguia move-lo. Tive que envolve-lo em um pedaço de pano que tirei de minha camisa, apenas para terminar o treinamento.

Após aquela cena eu comecei a realizar golpes com o braço esquerdo, para tentar me aperfeiçoar na arte da ambidestria, uma coisa que poderia ser útil em um futuro muito próximo. Meus golpes começaram lentos e sem nenhuma maestria, mas fui melhorando aos poucos, sem nem saber que anos depois eu teria que utilizar essa habilidade.

Novamente o quarto alterou de forma, para a academia ninja, onde iriamos começar uma prova que determinaria se seriamos ou não genins. Todos os alunos criando suas amizades e, não só eu, Love também sabia que aquela sala não era o ideal para nós, se a gente passasse naquele dia, estaríamos condenadas a ficar presas em um time que nunca gostaria de nós. Era possível ouvir o que todos eles falavam de nós.

Love não aguentou a pressão no dia e se bloqueou, deixando que eu fizesse o que nós duas queríamos: Reprovar na academia. Aproveitando o treino de ambidestria que eu havia recém começado, desenhei alguns rabiscos obscenos na prova. Não apenas isso, ofendi o professor com as letras horrorosas que minha mão esquerda me proporcionava, além de me manter no controle até o final da prova, para garantir a reprovação.

Por fim, o cenário mudou uma última vez, dessa vez para o dia em que ela me forçou a aparecer, onde eu estava a manhã inteira treinando meus desenhos com a mão esquerda. Cada dia que passava os meus traços ficavam melhores coordenados e com maior agilidade para fazer as coisas bem-feitas. Até mesmo nossa mãe estava me estranhando e me trazendo café da manhã, que eu realmente gostava muito.

— Essa é a minha história, eu não sou a vilã aqui, Love. Eu só fiz o que precisei para nos manter a salvo, eu fiz o que precisávamos para que ninguém pudesse te magoar ainda mais. — Estalei meu dedo esquerdo novamente, estava desmaterializando a corrente e a coleira de Love, em seguida fiz a jaula sumir e, por último, curei seu braço. Nosso jogo mental estava prestes a acabar.

— Você... me salvou...? — A garota ficava branca de tão pálida, estava incrédula em tudo que eu havia dito, talvez até mesmo em choque. Mas parecia que ela estava vendo sentido em minha fala, ela estava recuperando as memórias perdidas aos poucos.

— Eu fiz muito mais do que você imagina, eu estou só te contando o superficial, preciso te preparar para o que virá a seguir. — Confessei, materializando um copo de água com açúcar para a garota. Eu sabia que não surtiria efeito nenhum já que estávamos em nossa mente, mas ela parecia não ter noção disso ainda, não havia chego a essa conclusão.

— Eu quero saber de tudo. Eu preciso saber de tudo. — Pela primeira vez ela estava determinada a algo, estava tramando algo. — Se eu souber de tudo, talvez possamos criar uma maneira de se manter em harmonia, eu não quero te perder. — Ela continuou, certa de que poderia nos manter juntas, e talvez pudesse mesmo.

— O próximo tema é um pouco mais complexo, tem a ver com o que aconteceu antes de você sair de casa para vir para a clínica. — Disse, me referindo aos pequenos flashes que a garota tinha sobre nossa mãe nos mandando embora.

— Não importa, eu confio que você tenha feito o que era necessário, eu preciso saber! — Estava claro que ela não desistiria muito fácil, e, de fato, ela tinha que saber o que havia acontecido.

[...]

Mas a história a seguir, é muito pesada e com trechos extremamente perturbadores, não tem como eu contar algo assim em um ou dois parágrafos, seria necessário um texto inteiro. Um texto que não é muito indicado para pessoas com gatilhos emocionais ou de estomago fraco. Na próxima história, eu irei explorar e me aprofundar em tudo que nos trouxe para essa jornada, tudo que me levou a ser taxada como vilã e o que exatamente estamos fazendo nessa clinica que mais parece uma prisão.

XOXO(Beijinhos),

Hate.

Continua em... Titulo em Desenvolvimento.

Treino de Ambidestria(1) feito ao mesmo tempo.


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Takane
Jōnin
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Faltou 60 palavras sei que e pouco mas regras são regras, resposte o post aqui complementando as palavras faltantes.

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Que se inicie o caos pois a rocha continuara firme!
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Hate
O Nascimento do Ódio

Começa em... [LOVE] – UMA SESSÃO PERIGOSA.
Segunda Parte em... [Love and Hate] – O Primeiro e Talvez Último Encontro da Luz e da Escuridão.

[...]

Abri a porta novamente e comecei a puxar o chão em minha direção, como se ele encurtasse de tamanho e para fazer com que ela viesse até mim, mas era inútil, ela não pararia até que uma barreira fosse levantada a sua frente. Estalei o dedo novamente, fazendo assim o cenário mudar: O corredor já não era mais um corredor, se transformava em uma sala cubica de paredes vermelhas que forçadamente aproximava nós duas, deixando-a assucatada como um ratinho em uma gaiola.

Com outro estalo de dedos, barras de metal rodearam Love e a prenderam em um tipo de jaula, onde ela não poderia fugir. Com um novo estalo, o pescoço da garota foi envolto de uma coleira de couro e uma guia feita de corrente metálica brilhante que se materializava até minha mão esquerda. Fiz a corrente dar uma volta em minha mão, a fim de diminuir a extensão da mesma, e forçá-la a chegar ainda mais perto da grade que a prendia.

— Quem é você? — Era a pergunta mais óbvia que ela poderia me fazer, mas eu não podia a julgar, ela estava sendo consumida pela irracionalidade do terror e já não conseguia pensar com racionalidade.

— Eu sou uma amiga... — Coloquei o indicador direito nos lábios, me fazendo de inocente. — Mas você fugiu de mim, me magoou. — Minha voz era meiga e até poderia ter convencido a garota se eu continuasse. — Eu sou tudo de ruim que aconteceu com você, sou o lado que você sempre reprimiu e nunca quis explorar. Sou sua criação, Love. — Expliquei, sem expressões grandiosas em meu rosto.

— O que você quer? — Ela parecia pensar um pouco, e deve ter demorado para chegar a conclusão final por causa da dor em seu braço. — É você que assume meu corpo quando eu desmaio, não é? — Agora estávamos chegando a algum lugar.

— Que bom que percebeu, agora podemos evoluir essa conversa. — Sorri. — Quero dizer, agora eu posso me apresentar de um modo geral e te mostrar coisas que você não sabe, mas estão aí, na sua mente. — Ao fechar meu punho, a sala vermelha mudou, se tornando um tipo de telão, reprisando informações e cenas que eu vivi pela Love.

“Tudo começou quando éramos muito pequenas, quando você viu sua mãe apanhar pela primeira vez até que seu rosto estivesse coberto de sangue, até que ela ficasse roxa. Eu me lembro bem desse dia, por que foi quando você reprimiu esse sentimento negativo pela primeira vez, quando você plantou a semente do meu nascimento. Esse sentimento de angustia que você está sentindo agora, foi o que você me fez passar por todo esse tempo, foi você que me criou.”

— Não, não é possível, meu pai nunca levantou um dedo para minha mãe. — Love disse, mas eu não podia deixa-la me interromper, talvez essa fosse minha única maneira de contar o que aconteceu naquela noite... — Isso nunca... — Eu puxei a coleira, fazendo-a se engasgar com a pressão para parar de falar, dominando-a com maestria.

“A questão é: Você nunca viu, por que você sempre se escondeu para essas coisas cruéis, você sempre me usou de válvula de escape, mesmo sem saber que eu existia. E com o tempo isso foi aumentando, você começou a me usar quando apanhava, quando estava triste ou decepcionada, quando estava com medo e até mesmo em alguns treinos. Os seus apagões são culpa sua, você quem me chama, você criou essa consciência dentro de si.

Eu não sou má, e nem vou fazer nada para te ferir, na verdade, eu só queria te assustar. Eu precisava que você soubesse que eu estou aqui e o que eu represento e faço. Vou te mostrar agora outro exemplo de como você me usou, e logo em seguida o que aconteceu para que você não passasse na academia. ”

O quarto voltou ao campo de treinamento, onde os olhos de Love perderam o brilho após realizar um corte com a Kunai em nosso braço destro. Nosso braço não estava sangrando muito, mas eu me lembro que eu mal conseguia move-lo. Tive que o envolver em um pedaço de pano que tirei de minha camisa para que a linha escarlate de sangue não ficasse escorrendo, apenas para poder terminar o treinamento.

Após aquela cena eu comecei a realizar golpes com o braço esquerdo, para tentar me aperfeiçoar na arte da ambidestria, uma coisa que poderia ser útil em um futuro muito próximo. Meus golpes começaram lentos e sem nenhuma maestria, mas fui melhorando aos poucos, sem nem saber que alguns anos a frente eu teria que utilizar essa habilidade para poder proteger a mim e a minha mãe.

Novamente o quarto alterou de forma, para a academia ninja, onde iriamos começar uma prova que determinaria se seriamos ou não genins. Todos os alunos criando suas amizades e, não só eu, Love também sabia que aquela sala não era o ideal para nós, se a gente passasse naquele dia, estaríamos condenadas a ficar presas em um time que nunca gostaria de nós. Era possível ouvir o que todos eles falavam de nós, cada comentário de mal gosto que deixaria qualquer criança com sequelas.

Love não aguentou a pressão no dia e se bloqueou, deixando que eu fizesse o que nós duas queríamos: Reprovar na academia. Aproveitando o treino de ambidestria que eu havia recém começado, desenhei alguns rabiscos obscenos na prova. Não apenas isso, ofendi o professor com as letras horrorosas que minha mão esquerda me proporcionava, além de me manter no controle até o final da prova, para garantir a reprovação.

Por fim, o cenário mudou uma última vez, dessa vez para o dia em que ela me forçou a aparecer, onde eu estava a manhã inteira treinando meus desenhos com a mão esquerda. Cada dia que passava os meus traços ficavam melhores coordenados e com maior agilidade para fazer as coisas bem-feitas. Até mesmo nossa mãe estava me estranhando e me trazendo café da manhã, que eu realmente gostava muito.

— Essa é a minha história, eu não sou a vilã aqui, Love. Eu só fiz o que precisei para nos manter a salvo, eu fiz o que precisávamos para que ninguém pudesse te magoar ainda mais. — Estalei meu dedo esquerdo novamente, estava desmaterializando a corrente e a coleira de Love, em seguida fiz a jaula sumir e, por último, curei seu braço. Nosso jogo mental estava prestes a acabar.

— Você... me salvou...? — A garota ficava branca de tão pálida, estava incrédula em tudo que eu havia dito, talvez até mesmo em choque. Mas parecia que ela estava vendo sentido em minha fala, ela estava recuperando as memórias perdidas aos poucos, até a horar de acordar ela teria recuperado todas essas memórias.

— Eu fiz muito mais do que você imagina, eu estou só te contando o superficial, preciso te preparar para o que virá a seguir. — Confessei, materializando um copo de água com açúcar para a garota. Eu sabia que não surtiria efeito nenhum já que estávamos em nossa mente, mas ela parecia não ter noção disso ainda, não havia chego a essa conclusão.

— Eu quero saber de tudo. Eu preciso saber de tudo. — Pela primeira vez ela estava determinada a algo, estava tramando algo. — Se eu souber de tudo, talvez possamos criar uma maneira de se manter em harmonia, eu não quero te perder. — Ela continuou, certa de que poderia nos manter juntas, e talvez pudesse mesmo.

— O próximo tema é um pouco mais complexo, tem a ver com o que aconteceu antes de você sair de casa para vir para a clínica. — Disse, me referindo aos pequenos flashes que a garota tinha sobre nossa mãe nos mandando embora.

— Não importa, eu confio que você tenha feito o que era necessário, eu preciso saber! — Estava claro que ela não desistiria muito fácil, e, de fato, ela tinha que saber o que havia acontecido. O que Love não tinha, era consciência de que a história com nosso pai era muito mais profunda do que ela pensava.

[...]

Mas a história a seguir, é muito pesada e com trechos extremamente perturbadores, não tem como eu contar algo assim em um ou dois parágrafos, seria necessário um texto inteiro. Um texto que não é muito indicado para pessoas com gatilhos emocionais ou de estomago fraco. Na próxima história, eu irei explorar e me aprofundar em tudo que nos trouxe para essa jornada, tudo que me levou a ser taxada como vilã e o que exatamente estamos fazendo nessa clinica que mais parece uma prisão.


XOXO(Beijinhos),

Hate.

Continua em... Titulo em Desenvolvimento.

Treino de Ambidestria(1) feito ao mesmo tempo.


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Love & Hate
Histórias nunca contadas.(Alerta de Gatilhos(+16))

Começa em... [LOVE] – UMA SESSÃO PERIGOSA.
Segunda Parte em... [Love and Hate] – O Primeiro e Talvez Último Encontro da Luz e da Escuridão.
Terceira Parte em... [Hate] - O Nascimento do Ódio.

Love


— Mãe... O que aconteceu? — Me lembro de perguntar para ela, ao ver manchas roxas por todo seu corpo. Seus lábios estavam cortados, mas o sangue formava uma pequena casca vermelha de sangue.  

Eu estava com meu pijama rosa de coração, abraçada com o Sr. Urso, eu deveria ter seis anos na época. Minha memória não era muito boa desde aquela época, e foi com essa simples pergunta que fez minha mãe perceber que eu era diferente. Ela se aproximou e se ajoelhou a minha frente, me olhando nos olhos, percebendo pela primeira vez minha falta de memória.

— Querida, você não lembra de nada que aconteceu? — Eu balancei a cabeça como resposta. Seu sorriso naquele momento iluminou o restante do meu dia. — Eu caí da escada, querida. — Ela me respondeu, sua calma e seu sorriso me transmitia uma calma tão grande que eu poderia ser capaz de admira-la o dia inteiro.

[...]

— Você não sabe o que aconteceu de verdade, Love. — Informou Hate, sua expressão estava séria e parecia ser capaz de matar alguém. — Me deixe te mostrar o que aconteceu naquele dia. — Ela moveu sua mão direita para o lado, mudando o telão para uma cena do mesmo dia, mas um pouco antes.

Hate


— Você é inútil! — O homem gritou dando um tapa em minha mãe. Era o meu pai. — Sua comida é a pior que já comi. — Ele a empurrou conta a parede, eu podia escutar o som da batida de sua cabeça contra a parede.

— Love está no quarto, você pode acordar ela. — Se preocupou minha mãe, sem saber que eu assistia pela fresta da porta do quarto.  

— Eu não mandei você falar. — O homem segurou ela pelo pescoço contra a parede da sala. —E não use minha filha contra mim... quer dizer, se é que ela é minha filha. — Ele insinuou.

— Ela é. Eu nunca fiz nada! — A mulher começou a chorar, suando com o calor de seus compridos cabelos rosados, como os meus. — Ela não tem nada a ver com isso... — Ela se referia as brigas que os dois tinham constantemente. Após isso, presenciei a mulher apanhando ainda mais, dando a ela os hematomas que ela carregava quando Love voltou ao controle.

[...]

— Como isso é possível? Ele sempre foi tão amável comigo. — Love rebateu, descrente sobre quem nosso pai realmente era. Seu rosto demonstrava um terror que eu só havia visto uma vez na vida.

Love


— Toma querida, é para você. — Ele me entregou um pequeno urso de pelúcia marrom, o pequeno Sr. Urso, que iria me acompanhar por todos os momentos traumáticos de minha vida. Seu rosto demonstrava um enorme sorriso, ao mesmo tempo em que acariciava a minha cabeça.

— Papai. — Comecei. — O nome dele é Sr. Urso, ele é meu amigo agora. — Sorri com toda a inocência que uma criança pode ter.

— Muito bem então. — Disse ele puxando a coberta para cima, eu me deitei na cama abraçando o urso e permitindo que meu pai nos cobrisse. — Agora vão dormir os dois que ele deve estar cansado da viagem.

[...]

— Esse é o problema com você, você vive nesse mundo de fantasia e se esquece do quanto a realidade é dura. — Hate estava furiosa, ela não gostava que eu defendia nosso pai. — Você sabe o porquê de ter ganho o Sr. Urso? — Disse Hate, modificando o cenário mais uma vez.

Hate


— Essa garota é uma inútil, ela não foi capaz de acertar nem uma shuriken no teste, você acha mesmo que ela seria capaz de ser uma ninja? — Meu pai falou, eu estava sentada na cadeira o olhando com meus olhos azuis. A sensação de medo ainda me consumia, eu não sabia o que fazer para melhorar, eu não tinha força para lutar com ele.

— Ela é só uma criança. — Defendeu minha mãe. — Ela tem tempo para aprender as coisas.

— Se você acha que ser criança é motivo para ser burra, então você é tão burra quanto ela. — Ele estapeou seu rosto, deixando uma grande marca vermelha.

[...]

— Aquela discussão e briga durou horas naquele dia, e eu tive que presenciar tudo. — Completei. — Ele é o lobo mal da história, eu nunca fiz nada para te magoar.

— Mas magoou. Eu perdi meu pai e minha mãe foi presa por isso, não é justo. — Love defendeu.

— Você sabe o que mais não é justo? Sabe por que ele morreu? — Eu já estava enfurecida com aquela conversa. — Eu vou te contar cada detalhe do que aconteceu aquele dia, vou te mostrar tudo, mas eu não quero te ver chorando na minha frente.

[...]

— Esse café me fez queimar a boca. Eu pedi para ela fazer um trabalho simples e nem isso ela conseguiu fazer. — O homem segurava minha mãe contra a parede, apertando seu pescoço.

— Pai, me desculpa, eu não fiz por mal. — Disse puxando sua camisa. — Coloque a culpa em mim, não nela. — Continuei.

— Você quer ser responsabilizada? — Meu pai virou seu rosto para mim. Ele empurrou minha mãe para o lado, deixando-a cair no chão. — Então vem aqui.  — Ele puxou um braço meu com a mão esquerda, com força para que eu não me soltasse, enquanto puxava o bule de café com a outra, na intenção de jogar em minhas mãos.

— Você não vai fazer isso. — Disse minha mãe, segurando o braço dele com ambas as mãos, o rosto dela estava mergulhado em pavor e eu não conseguia dizer o motivo. Meu pai iria mesmo molhar minhas mãos com café quente? Iria, a menos que eu fizesse algo antes.

Com minha mão livre, procurei na pia alguma coisa que pudesse me ajudar, até encontrar um garfo. Usei o garfo e, com toda a pouca força que eu tinha, perfurei seu pulso, o fazendo urrar de dor e me soltar. Ao mesmo tempo, minha mãe soltou o braço do meu pai para se afastar, fazendo seu rosto se encher de café quente. Meu pai se afastou, mas eu sabia que ele faria alguma coisa assim que normalizasse sua dor, ele iria para cima de mim e de minha mãe, eu não podia deixar.

— Você não vai se salvar desse sua ****. — Assim que conseguiu se mover ele foi atrás de minha mãe, derrubando-a no chão e segurando seu pescoço com uma mão, enquanto com a outra ele cerrava um punho e ameaçava um soco, mas parando no meio do caminho.

Uma faca havia sido fincada em seu pescoço, fazendo escorrer sangue tanto dali quanto do pulso perfurado, agora ele não tinha escolha a não ser morrer, eu havia o matado, eu havia colocado a faca em seu pescoço. O homem caiu sobre minha mãe, deixando-a banhada de sangue. Ela retirou a faca do pescoço dele e o empurrou para o lado, estava chorando de medo, raiva... eu não conseguiria fazer mais nada a partir dali.

[...]

— Você precisava assumir a partir daquilo, ajudar ela, você sempre foi melhor nisso do que eu. — Conclui. — Já eu sempre fui melhor em nos salvar, e é isso que eu quero te pedir, me deixe assumir o controle dessa vez, eu posso nos salvar dessa mulher que está nos mantendo presas nesse lugar...

Fim.



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Hate
O Nascimento do Raigeki No Yoroi


Fechava a porta da do gabinete da Tsuchikage com delicadeza. Era muito complicado me passar pela Love, ela deveria tomar muito cuidado para não voar no pescoço da garota que parecia ter a minha idade. Dessa vez, a ordem era para ir ao subterrâneo da vila procurar por Puck, seu gato, a mesma bola de pelos que havia se desgrudado dos meus colegas em minha última missão e havia me obrigado a leva-lo no colo até a vila novamente. Esse gato aparentemente tinha problemas de memória piores que o de meu colega de equipe, Kuri, pois não conseguia simplesmente ficar quieto numa sala.

Se eu soubesse que isso me resultaria em ter que ir procurar essa coisa no subterrâneo, eu teria deixado ele perdido naquela floresta com os ninjas inimigos... Imagina, logo eu, uma garota que nasceu para brilhar sendo ofuscada pelos subterrâneos da vila... Pior que isso só se fosse no esgoto. — Falava sozinha enquanto saia dos aposentos da Kage.

Antes de seguir ao local que eu precisava, parei numa barraquinha e comprei uma bebida gelada feita com leite e com um sabor claramente artificial de morango, mas que honestamente era bom demais para me importar com sua fabricação duvidosa. Alguns dangos coloridos também faziam parte da minha alimentação tardia, e eu sabia que era bom eu fazer uma refeição agora, afinal, o lugar que eu estava prestes a colocar meus pés não era tão agradável assim. Guardei alguns doces para mais tarde e segui para o objetivo.

[...]

Apenas de pisar os pés no lugar, eu já percebi que era uma armadilha natural por diversos fatores que a própria pedra, que construía o labirinto, criava. O primeiro e mais óbvio deles era a escuridão. Não havia iluminação no lugar para me ajudar a encontrar esse gato, e eu não havia pensado nessa possibilidade, portanto estava sem nenhum meio de iluminação para me ajudar nesse lugar se não os meus próprios jutsus, e eu tinha o jutsu perfeito para a ocasião.

Raiton: Hebi Mikazuchi! — Sons de pássaros surgiram e repentinamente uma cobra feita de raios amarelos voou a frente, dando uma iluminação temporária a caverna. A luz me revelou as pedras irregulares do caminho e durou poucos segundos, mas era o suficiente para que eu pudesse identificar o que havia em meu caminho, para não me fazer tocar em insetos, tropeçar ou me machucar com qualquer coisa ali.

Na verdade, era muito óbvio a existência de insetos nojentos e rastejantes nesse lugar, pois a segunda dificuldade natural que notei foi a umidade do ar ali dentro, um parque de diversão para coisas nojentas. Não coisas como Katsuyu, que era uma lesma limpa e útil, mas coisas como vermes e outros insetos rastejantes ou não. Coisas que eu tinha certeza que estavam ali, mesmo que a iluminação vinda do meu Raiton fosse extremamente baixa. As sombras que a luz amarelada revelava, parecia mostrar seres se movimentando, mesmo que não durasse o suficiente para que eu pudesse identificar o que era.

Por fim, o ultimo problema natural que o labirinto possuía era que, mesmo com poucos passos labirinto a dentro, eu já estava perdida, ou pelo menos quase perdida. Virei de costas para o caminho que eu estava seguindo e joguei um jutsu de Raiton o mais longe possível, dessa vez acertando a parede para marcar o caminho de vinda. Voltei minha atenção para o caminho que eu estava andando e comecei a usar minha cobra de raios para iluminar e marcar as paredes. O mais impressionante era que eu parecia não gastar chakra, ou parecia recuperar todo o chakra que eu gastava automaticamente, me permitindo abusar daquela luz.

[...]

O pior não era o ambiente natural, mas sim as armadilhas que pouco a pouco faziam suas aparições naquela imensidão obscura. E eu apenas fui perceber isso quando um dos meus raios acertou alguma coisa que automaticamente inflamou, criando uma grande pressão e uma labareda de fogo e luz que me obrigou a pular para trás com extrema velocidade para não ser atingida pelas chamas. O susto do momento foi o suficiente para me deixar ofegante, mas por sorte eu não havia sido atingida pelas chamas e não havia me queimado.

Essa foi por pouco. — Disse em voz baixa. — Mas outra dessa pode ser fatal... — Continuei, seria complicado continuar essa busca assim, essas armadilhas não eram normais. Meu punho se intensificou em luz e eu lancei os raios a frente mais uma vez, observando que agora o caminho a frente era diferente do que o que eu havia vindo até aqui. Kunais e fios de aço brilharam com o raio, um brilho diferente do que a pedra tinha. Diversas armadilhas faziam sua presença ali, não era admirável que o gato tivesse se perdido ali, talvez até estivesse morto.

Não importa... — Continuei para mim mesma. — Vivo ou morto, eu vou levar esse gato de volta... de preferência vivo, por que não quero carregar um peso morto com tantas armadilhas nesse lugar. — Coloquei a mão no chão para utilizar de uma técnica que eu raramente utilizava pelo cansaço que acompanhava seu uso: Amigumo.

Das minhas mãos uma luz surgiu, e uma teia azul passou a iluminar a minha volta, me dando visão de todas as armadilhas visíveis: Kunais e instrumentos metálicos prontos para me acertarem caso eu não fosse esperta. O único problema era que eu não tinha nenhum jutsu que mantivesse a iluminação por tempo o suficiente para que eu passasse pelas armadilhas rapidamente. Se eu soubesse que esse lugar era tão escuro eu teria trazido uma tocha ou algo do tipo, mas nesse momento eu tinha que improvisar.

[...]

Eu sempre fui muito inteligente, uma gênia na verdade, tudo que eu fazia era um sucesso, ou pelo menos eu precisava acreditar que sim. E sabendo disso eu pude observar uma coisa: Todos os meus jutsus de raiton necessitam do contato com a minha pele, se extinguindo pouco tempo depois de interromper esse contato. Talvez se eu fosse capaz de utilizar esses raios no meu próprio corpo eu poderia fazer com que eu me tornasse a própria lanterna e me desse a visão de tudo ali.

Eu sabia como controlar o raiton e sabia como inseri-lo no meu corpo, pois era o princípio do uso do Hebi Mikazuchi. Meu controle de chakra era incrível pelo uso das minhas penas e meu modo me obrigava a espalhar esse chakra por todo meu corpo. Uma corrente imensa de chakra circulou meu corpo, meu poder fluía de uma forma que eu não havia visto ainda. E com uma certa dificuldade, eu pouco a pouco conseguia fazer algumas faíscas voarem a minha volta, até finalmente me envolver em uma descarga elétrica poderosa.

A descarga elétrica era tão intensa que como resultado do campo elétrico ativo, meu corpo parecia ficar acelerado. Algo surpreendente até para mim que estava acostumada a me superar. Corri até a parede direita, usando a luz dos raios para me localizar, pisei o pé na parede como impulso e, com alguns outros pulos simples e aquele enorme surto de velocidade que eu estava, consegui ir me desviando das armadilhas. Ainda utilizava o Hebi Mikazuchi para marcar o lugar em que passava, mas agora eu não precisava dele para iluminar.

Por fim, após um bom tempo andando eu pude ver um lugar com algumas pessoas que eu reconhecia da vila, pessoas que não deveriam estar ali. Mas conforme eu me aproximava eu via comidas e bebidas, além dos machucados que as pessoas ali apresentavam. E no fim, a missão de encontrar o gato, que estava ali, se tornou uma festa de socialização, da qual eu não tenho memória nenhuma, afinal, Love só assumia o controle nas partes simples da nossa vida, como para festar e conversar com as pessoas ali.

Jutsus Usados:



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Troca de Clã: A descoberta do Akagan.


— SUMA DA MINHA FRENTE! — Era visível sua intensão assassina. Mesmo com uma aparência jovial como a minha eu podia sentir a morte vindo e, de alguma forma, aquele ódio todo chegou em mim com uma pressão mental que eu nunca havia sentido antes. Esse poder totalmente novo me sugava para dentro de minha própria mente, me selando por completo, algo que nunca havia acontecido comigo antes.

[...] Hate(Antes) [...]

A missão havia começado como todas as outras que eu havia feito: uma ordem direta da Kage e a necessidade de bater em alguns bandidos. Alguns ninjas estavam saqueando as pessoas perto da entrada da vila, uma coisa não muito comum em nossa vila que era tão unida, então julguei ser de uma vila vizinha. Minha missão era bem simples: Capture pelo menos um dos ninjas, espante os outros. Hiroshi estava trainando novamente, enquanto Kuri havia decidido fazer o mesmo, mas eu dava conta de alguns ninjas sozinha, ainda mais com o novo nível de velocidade que eu havia alcançado.

A história começa comigo encontrando esses ninjas e os perseguindo pelas pedras que haviam no caminho. Não deveria ser nada complexo, até um flash de luz verde claro ultrapassar minha velocidade. Era algum tipo de lâmina esverdeada com alta velocidade e força de corte o suficiente para fazer um corte limpo nos ossos de um dos três ninjas que eu perseguia. O corte havia atingido diagonalmente do ombro direito para a lateral esquerda da cintura. Com a minha velocidade aumentada pelo Raigeki, virei-me para ver o que era e ao mesmo tempo sacava minha Kunai para me defender.

A única coisa que vi ao me virar foi um rastro de luz branca e penas de chakra que haviam ficado pelo caminho que a coisa passava enquanto, pelas minhas costas, ele cortava de maneira sanguinária os homens que eu perseguia. Ao escutar o som dos três corpos caídos eu me virei, observando um garoto de cabelos negros, olhos vermelhos brilhantes e com um terno azul manchado de vermelho pelo sangue dos homens mortos. Suas asas brancas de chakra, no entanto, estavam brancas e brilhantes como se de fato fosse um anjo. O garoto não parecia estar portando nada afiado, mas os homens caídos pareciam ter sido atingidos por várias espadas diferentes.

— Nós estávamos te procurando. — Ele disse finalmente. — Mas eu quero falar com a outra você. — Seus olhos se apagaram novamente, suas asas se desfizeram, sua expressão se tornou aterrorizada. — Ele fez tudo isso de novo? — O garoto parecia não se lembrar do que havia acabado de acontecer, fazendo eu me perguntar se ele poderia ser como eu, alguém com dupla personalidade.

— Quem é você? E o que quis dizer com “Nós estávamos te procurando”? — O garoto começou a se aproximar de mim, como se me examinasse. — Meu nome é Shiro e você conheceu o Kuro. — Era como se eu vesse uma cópia masculina de mim. — Nós estávamos te procurando... Você é a Love certo? — Ele me perguntou. Eu estava receosa demais para dizer a ele que não, eu não sabia o que ele queria com ela e eu tinha que protege-la.

— Sou sim, e amei suas asas. — Forcei um sorriso e um elogio. — O que você quer comigo? — Voltei a perguntar.

— Bem... é natural que queremos te conhecer, já que sua mãe parou de falar conosco a 3 anos, precisamos saber se nossa prima estava bem. — Nesse momento eu senti que Love precisava estar ali. Primos? Será que ela sabia algo sobre isso?

[...] Love(Antes) [...]

— Espera... Quem são vocês? — Perguntei, o garoto era estranho e, a julgar pelo banho se sangue a sua volta, ele não era tão amigável assim, na verdade, ele era completamente amedrontador, mas sua cara mostrava que havia feito sem intenção.

— Já falei, sou seu primo. — Ele disse. Minha cabeça girava, o garoto era muito diferente de mim.

— Como eu nunca ouvi falar de você? — Aceitei bem a ideia, mas ainda mantinha meu pé atrás e cuidados com o garoto.

— Naturalmente. — Ele ajeitou sua gravata como se fosse para um lugar elegante. — Nossos pais não queriam que ninguém soubesse da benção da nossa família, nem nós mesmos, os abençoados.

— Benção? Do que você está falando?

— Somos as crianças cristais. Uma geração de nossa família que nasce com um dom muito incomum: O instinto de proteger algo ou alguém. — Ele disse, como se tudo que ele estivesse dizendo fizesse algum sentido. — Cada um tem uma causa a proteger e nossas duplas personalidades são reflexos disso. Meu instinto é proteger a nossa história e o de Dark é de proteger a nossa causa. — Tudo aquilo parecia uma história inventada, tirada de um livro de profecias inventadas e que eu certamente desconfiaria se não fosse a última frase dele. — Você já sentiu vontade de proteger algo?

Eu não sabia quem era Dark ou o que eu estava fazendo aqui, mas as palavras do garoto me trouxeram algumas lembranças. Hate sempre me protegia, sempre deixava anotado para que eu jantasse quando ela não comia, quando ela não dormia, e outras coisas que ela fazia em suas missões para nos proteger. Seria disso que ele estava falando? Não, era uma ideia muito superficial. Seus olhos brilharam escarlate e me rodeou. Segui vendo seus movimentos até que tivéssemos dado uma volta de 180 graus. Seus olhos se mantinham como o brilho conforme continuava me questionando sobre o valor da proteção.

— Cuidado! — Gritei. Um ser estranho e conhecida irrompia por trás do garoto, um ser que eu anteriormente havia lutado, mas que havia desaparecido no meio da missão. Corri o mais rápido que pude para trás do garoto. Soltando duas bolas de fogo em forma de cabeça de dragão. As bolas superaquecidas voaram contra a criatura, mas ela desviou com maestria.

— Acho que isso responde minha pergunta. — Ele disse. Criando duas penas longas como uma espada. — E a sua outra metade? Protege o que? — Era como se a conhecesse. Mas Hate não faria isso, não diria nada para um desconhecido.

O garoto ficou com uma feição perigosa no rosto, parecia uma pessoa totalmente diferente, quase como se tivesse sido possuído. Em uma investida poderosa contra o garoto, aquela coisa sentiu nos dentes a força daquelas penas, assim como o garoto viu que aquilo não era brincadeira. O garoto pulou para trás se afastando daquilo e entrando em modo defensivo. Com alguns selos de mão o garoto começou a liberar seu chakra branco em forma de luz, e só assim eu notei que aquilo não era branco, era um azul extremamente claro, quase alcançando o branco, mas assim como minha cor verde-escura ele não era capaz de alcançar outra cor do chakra. Quatro asas grandes, duas superiores e duas inferiores, brotaram em suas costas.

O garoto apontou suas mãos para frentes e esse chakra em forma de luz se condensou em sua frente, em uma pequena bola de luz que subiu ao céu, mas tão poderosa que eu podia sentir a pressão. A besta sumiu rapidamente, pouco antes do local em que estava ser atingido por uma forte luz azulada que deixou um buraco de 5 metros no chão. O garoto olhou para mim novamente e sorriu, ele estava tomado pelo simples e puro ódio.

— O que aconteceu? — O questionei, amedrontada pelo que ele havia feito.

— SUMA DA MINHA FRENTE! — Era visível sua intensão assassina. Mesmo com uma aparência jovial como a minha eu podia sentir a morte vindo e, de alguma forma, aquele ódio todo chegou em mim com uma pressão mental que eu nunca havia sentido antes. Esse poder totalmente novo me sugava para dentro de minha própria mente, me selando por completo, algo que nunca havia acontecido comigo antes.

[...] Hate(Agora) [...]

— O QUE VOCÊ FEZ COM A LOVE? — Eu havia sido puxada para fora de uma forma extremamente dolorosa, como se eu tivesse sido arrancada de sua mente. Porém não deixei isso me parar, avancei contra o garoto com um soco, eu não estava pensando direito, só sentia a vontade de salva-la de alguma forma. Eu era rápida, mas não como ele. Eu era forte, mas não como ele. Eu era estrategista, mas não como ele. E por fim, ele tinha habilidades melhores com o taijutsu, conseguindo facilmente se desviar dos meus socos simples que eu desferia contra ele.

Criei duas penas em minhas mãos, do tamanho de espadas. Cada uma era extremamente cortante e podia mata-lo se ele não se cuidasse. Como se não fosse nada, ele criou uma espada igual, mas em cor branca e interceptou meus ataques. A fúria era grande e eu cada vez mais perdia meu controle, até o momento que eu me lembrei que eu possuía duas armas em minhas mãos. Ataquei com minha espada na mão direita e, formando um revolver com a minha mão esquerda, dei repetidos tiros alaranjados contra o garoto e foi atingido por dois deles. Quando eu percebi o completo ódio escalar o meu corpo e que eu finalmente encerraria com sua vida, seus olhos brilharam para mim e meu corpo imediatamente parou.

— Ela continua com você. — Ele disse, também paralisado pelo meu jutsu. — Mas eu precisava saber se você possuía o Akagan. — Ele disse de forma tranquila.

— O que é isso? — Perguntei me forçando a me soltar.

— Uma técnica especial de nossa família, um donjutsu que poucas pessoas possuem, sua mãe falou para a minha sobre a possibilidade. Antes de sumir é claro. — Seus olhos pararam de brilhar assim que ele se soltou. — Meus olhos vermelhos, são algo que você não sabia, mas também possui. Ficou visível quando você estava tentando me atacar... é normal que você sinta vontade de proteger alguém mais do que a si mesma, e eu posso te ensinar isso, se você me permitir. E claro, nossos segredos de família. — Aprender algo novo era minha praia, mas a ideia de estudar teoria, parecia algo que a Love iria querer...



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