Desde o alcance mais longo das memórias e histórias, a pouca diversidade dos poderes oculares é combustível para as características humanas mais escuras e repulsivas. Curiosidade egoísta, cobiça, ódio, medo, talvez tudo seja resultado inevitável da influência de capacidades únicas e impactantes na sociedade shinobi. Com o caminhar do tempo e das guerras, dois desses olhos adaptaram-se melhor ao mundo e seus parasitas, o Byakugan e o Sharingan.
Cada um com suas especificidades e evoluções através de culturas de clãs diferentes, ambos consolidaram-se inicialmente em seus nichos para depois conhecer o mundo. É implícito na história da humanidade que a utilidade de uma ferramenta mais depende da criatividade e habilidade de quem a manuseia que do objeto em si, mas a mesma história também narrou e foi narrada por um poder com influência incomparável. Há quem diga que essa influência tenha levado os Uchiha a degradação.
Não houve aviso, sinal, presságio ou qualquer coisa que insinuasse o desaparecimento de um clã inteiro. Em alguns lugares os sumiços foram gradativos e despercebidos, em outros fora inevitável não roubarem atenções. Quando o evento foi finalmente reconhecido e identificado, talvez fosse possível afirmar que a linhagem Uchiha fora levada da sociedade.
Com o desenvolvimento de operações, umas guiadas por necessidades políticas e outras por empatia e compaixão, laboratórios e áreas de aprisionamento foram descobertas e destruídas. Sabe-se que o foco das atividades dessas estruturas era os Uchihas, com suas destruições e fim dos funcionamentos muitos foram libertos, alguns reintegrados na sociedade e outros confortaram-se nos braços da solitude. Muitos desses lugares misteriosos possuíam ligações entre si, mas alguns funcionavam isoladamente, alimentados pelo ódio e desgosto trazido com a influência e cultura dos protetores do Sharingan.
desgastes da mente
Basicamente não havia vegetação no lugar, era uma entrada projetada para se misturar e camuflar com as rochas, montanha e as poucas plantas pingadas pelo cenário que mais serviam para distrair os observadores da existência do laboratório do que para absorver energia do sol e se reproduzir na tentativa de perpetuar a espécie. Para quem conhecesse a localização isolada e quase inexistente e soubesse passar pela barreira que a protegia, encontraria ali um pequeno aglomerado de celas e uma área maior com toda sorte de equipamentos, sem contar os cômodos para cuidados fisiológicos dos que estivessem em liberdade.
ー Está tudo preparado, incluindo a simbologia do fūin?! ー perguntou o homem em tom mais retórico que indagativo. Deixava uma sala no final do corredor, limpando as mãos sujas ao fim de algo sangrento.
ー Sim, Oriko-sama! Também fiz análises mais específicas e comparativas com os dados da última cobaia, essa é a melhor que conseguimos em um bom tempo. Nossa porcentagem de sucesso subiu consideravelmente!
ー Nossa porcentagem de sucesso?!
ー S-sua, Oriko-sama.
Ambos andaram a passos apressados, encontraram com algumas curvas e esquinas pelo corredor estendido até o alcance da cobaia. Um balcão extenso e repleto de ferramentas de competência científica, aparatos tecnológicos e a maca ocupada por um garoto completamente restringido eram os principais componentes da sala.
ー Vamos começar - decretou.
Cada movimento do homem era acompanhado de aspereza e autoridade, apesar de ter a estatura mediana. O cabelo era curto e escuro e a pele morena e clara. Havia severidade na sua expressão, mas o que fazia dele uma presença impactante e intimidadora era a natureza do olhar. Olhava como se tudo soubesse, ou pelo menos os segredos mais escuros e perigosos de cada um.
Símbolos e escritas corriam por toda extensão da pele nua da criança, enfeitando-a como se as marcas se encontrassem ou saíssem de um espaço circular e vazio entre os dois olhos. Oriko tocou a pequena área sem inscrição com o indicador banhado de chakra, transferiu a energia e seus olhos tornaram-se tão asquerosos quanto a natureza do procedimento, sangraram e roubaram a cor do sangue.
ー Ketsuryūgan! ー Esperança, cobiça e persistência foram trazidos em um só tom exasperado pela voz.
A simbologia emanou luz escura, remexeu-se como vermes em carne podre e percorreu o corpo inteiro novamente até ser sugada por completo pelo ponto onde o dedo ainda pressionava. Os olhos vermelhos e dominados pelas características do dōjutsu de Oriko não desencontraram o processo nem por um instante, mais sanguinários a cada segundo. O stress e possíveis danos ligados a técnica evidenciavam-se com os espasmos musculares e gemidos do receptáculo.
Quando a execução encerrou já não havia mais Ketsuryūgan, gemidos ou força nas pernas do cientista. Seu assistente o agarrou pelos braços antes que atingisse o chão; era mais alto que o outro mas tinha basicamente o mesmo formato de ser, cabelo escuro e curto, pele morena clara e muito mais esguio.
ー Dessa vez conseguimos completar. Esqueça meu estado Kani, vá checar o receptáculo!!
Por um momento a apreensão cruel fugiu da expressão do assistente e deu lugar ao pavor. Largou rapidamente o mestre, já com força o suficiente para mal se manter em pé e correu verificar os sinais vitais da criança. Aliviou gradativamente a tensão no rosto e nos músculos conforme o garoto se mostrava intacto dentro da perspectiva dos seus carcereiros.
ー Batimentos cardíacos, composição do fluxo de chakra, danos cerebrais, está tudo em ordem! Você conseguiu dessa vez, Oriko-sama!
Ambos sorriram um para outro, de um lado a graça de um servo aliviado e admirado com seu mestre e do outro a cobiça e impaciência asquerosa de quem não merece poder.
Um par de horas correu após o experimento, Oriko estava em seus aposentos pessoais revisando a papelada sobre a pequena mesa central. Não era um quarto grande, os principais móveis resumiam-se em uma cama que caberia no mínimo seis pessoas sem qualquer problema com espaço, um guarda-roupas grande, um viveiro de aranhas acomodado em cima de um aquário e a mesa quase no centro. Atrás dela o responsável pelo lugar lia em uma inquietude jamais expressada por ele.
ー Kani, venh... me encontre nos aposentos do garoto em vinte minutos. ー Sua voz soou preocupada enquanto realizava um selo para manter a conexão com o subordinado. Faria a reunião no quarto quase escritório se não fosse a quantidade de segredos espalhados e a desconfiança com tudo e todos.
Caiu sobre o lugar marcado pontual como sombra do meio dia, Kani já o esperava ansioso. Os indícios de inquietude já haviam o abandonado, agora exalava apenas arrogância e ambição.
ー Temos algo extremamente sério a tratar agora Kani, esteja atento. ー Sentou-se de frente para o subordinado, pernas cruzadas e ar de quem fosse dono do lugar e do rapaz.
ー Até agora você tem me ajudado com coisas básicas e conhecimento superficial sobre os objetivos dos experimentos nesse esconderijo, você sabe, eu sei, ambos também sabemos o motivo. A questão é que não confio em ninguém, mas ao mesmo tempo preciso da sua ajuda e só a aceitarei caso concorde com o Selo de Compromisso ー os olhos do assistente cresceram um tanto.
ー Certamente sua dedicação não passará em branco, como bem sabe. Continuaremos o assunto imediatamente após o selo.
Durante os poucos segundos de consideração Kani foi minimamente esperto para fazer algumas deduções óbvias, como sobre o que trataria a tarefa e a certeza de que ele estaria ligado ao garoto restringido na cama ao lado.
ー Prossiga com o selo, Oriko-sama. ー A voz foi firme e decidida, levantou a cabeça e encarou o homem com a expressão de quem enfrenta o primeiro salto livre.
Oriko encarou de volta, porém seu olhar carregava rubror e sangue.
ー Ketsuryugan!
Os olhos de Kani encandearam vermelhidão por um instante, sua mente deixou de pertencer-lhe pela mesma quantidade de tempo e o selo estava completo.
ー Você já sabe como funciona, mas vale lembrá-lo. Agora você tem o compromisso de manter em segredo toda informação sobre essa missão. Caso aconteça o contrário, o fūin será ativo e seu cérebro não só fritará como tudo que é dele será meu ー por um momento o olhar amedrontado combateu o ameaçador até Kani concordar com um aceno submisso.
ー Estou orgulhoso de você. Tenho expectativas sobre seu desempenho. Estive revendo e reavaliando os dados e a estruturação do experimento... ー deixou a poltrona que aguentava seu peso e passou a distribuí-lo a passos lentos pelo piso de madeira.
ー O interessante dos experimentos que conduzo é observar suas adaptações e desenvolvimentos ao meio e ao propósito pelo qual existem. Essa especificamente ー apontou a criança amarrada ー gerou reações e mutações que me surpreendem e amedrontam de certa forma, e os resultados podem ser bons demais para simplesmente cancelar. Você tem acompanhado como é difícil a disponibilidade dessas cobaias e ainda mais trabalhoso fazer seus cérebros resistirem ao procedimento. Para que tudo isso? ー encarou o assistente pelo tempo de uma respiração, ciente de que fazia uma pergunta retórica.
ー É mais fácil te mostrar ー os olhos cederam novamente ao dōjutsu e dessa vez Kani mergulhou direto em um genjutsu.
Estava assistindo as cenas do alto, flutuando como uma alma fora do corpo a observar as memórias da vida perdida. O menino amarrado na cama estava sendo levado por ele e por Oriko, ainda restringido e confortavelmente aninhado ao fundo de uma carroça. Os cavalos trotavam com passos lentos e macios até serem interrompidos pelo puxão repentino da rédea.
ー Olá Geku. Não estou atrasado, estou?! ー Oriko cumprimentou o homem que deixava o tronco largo da árvore que o escondia. A estrada era estreita e naquela altura o posicionamento do desconhecido poderia muito bem se transformar rapidamente em uma emboscada, mas seu tom foi amistoso e familiar aos dois.
ー Pontual como sempre. Tem mais uma das coisas? ー perguntou Geku com ar ansioso e repulsivo aos ouvidos decentes.
ー Já falei para não chamar meus experimentos de coisas. Esse é um dos especiais. ー Foi até o fundo da carroça, colocou a criança desacordada nos braços e levou-a para o outro analisar.
ー Trate-a como quiser, faça-a aprender o que quiser, mas em nome de tudo que me deve e de tudo que você sabe que sou capaz, ela deve ser forte e sobreviver até a vida adulta, certifique-se de que seja assim. ー Seus olhos avermelharam novamente, o tempo acelerou e de cima Kani passou a observar outra cena.
Ele e seu mestre já não estavam presentes, apenas o experimento acorrentado pelos tornozelos e em plena energia a quebrar pedras com uma picareta. Ao lado alguém que Kani não fazia ideia de quem era, mas a cena do genjutsu o fez ter a certeza de que havia intimidade entre ela e a cobaia. Atrás dos dois o carrasco se aproximava, furioso pelo pobre desempenho da menina e decidiu puni-la com três golpes de um chicote de seis pontas. Pode parecer uma quantia pouca de acertos, mas tratando-se daquela arma foi o suficiente para drenar a vida do corpo frágil e mal tratado. A criança explodiu em raiva e irracionalidade, atacando seus captores e matando todos da prisão de escravos, mas seus olhos mostravam-se conscientes e sedentos, tão vermelhos quanto os de Oriko, com os mesmos traços e características do Ketsuryugan.
Outra vez o tempo correu, mas agora a nova cena acontecia ao mesmo tempo em que a recém terminada. Nos aposentos do esconderijo familiar aos dois, Oriko deixava transparecer toda a maldade e ambição na risada frenética e quase enferma. O vermelho do olhar cintilava ainda mais forte, mais poderoso ao primeiro contato do menino com a morte de um amigo e o primeiro vislumbre da sensação do poder ocular. De repente Kani foi puxado para baixo, a escuridão tomou conta e de novo estava sentado ao lado do experimento, agora amarrado na cama.
ー Como pôde ver, esse é o futuro próximo que calculo para esse Uchiha, meus olhos e os dele estão ligados pelo fūin que inserimos. Eu dei a ele meu Ketsuryugan e o despertar do seu Sharingan será combustível para o meu dōjutsu enquanto estivermos conectados! ー Oriko considerou encerrar a explicação e deixá-la tão superficial quanto parecia, mas a dedicação do assistente e a amarra imposta sobre ele com o Selo de Compromisso correram a mente e o fizeram continuar.
ー Enquanto meus olhos estiverem intactos, esse garoto terá o Sharingan suprimido no próprio corpo e absorvido pelo meu Ketsuryugan emprestado. O despertar, o segundo e terceiro tomões com o desenvolver da maturidade, tudo será escondido e secretamente armazenado no meu dōjutsu que estará com ele. Irônico, não é?! Tratando-se da história dos dois clãs.
Nenhum som ousou vibrar sua existência pela sala por poucos segundos até Kani encorajar a voz.
ー Irônico e impressionante, Oriko-sama.
ー Mas há um ponto fraco que eu não previ ー continuou antes que o outro pudesse falar mais.
ー Durante o efeito desse fūin, os olhos do garoto e os meus estão intimamente conectados, mas de forma negativa para mim. Tudo que eles sofrerem fisicamente será refletido nos meus e é onde você entra. Você será a sombra desse Uchiha, será o sussurro das árvores e o canto dos pássaros, será o inexistente e protetor, nada deverá acontecer com meus olhos até que ele consiga se proteger sozinho. E quando for o momento, o trará novamente pra mim para que eu pegue de volta o que é meu.
Tomado pela exasperação de incumbências importantes demais a um servo cegamente devoto, Kani caiu sobre um joelho em reverência ao homem na sua frente.
ー Tamanha responsabilidade será cuidada com mais zelo que minha própria vida!
Dois dias se passaram e a primeira cena do genjutsu repetia-se, dessa vez com atuações dos presentes performadas na realidade. Estrada estreita, caule grosso e ponto bom para emboscada. Agora quem deixava o esconderijo de trás das árvores eram vários ninjas, alguns encapuzados e outros não, todos com identificação da Nuvem. Caíram sobre a carroça como tempestade em grama macia, destroçaram-na e levaram o garoto enquanto seus captores tiveram tempo e oportunidade de apenas fugir.
O destino mostrou-se cuidadoso com os números e dois anos depois o Uchiha estava adaptado a sociedade e cultura dos seus salvadores. Kumo serviu-lhe como algo próximo de lar e deu o conforto necessário para que não passasse pelo processo emocional e fisicamente doloroso que é o despertar do Sharingan. A quilômetros e quilômetros distantes da Nuvem e existindo sem a mínima ciência por parte do seu experimento, Oriko nutria esperanças de que Kani ainda estaria empenhado nas obrigações, ambos haviam se separado durante o ataque e jamais entraram em contato depois. O fato de ter os olhos intactos alimentava a certeza esperançosa da efetividade dos planos e da fidelidade do servo, aguardava o momento que seria encontrado por ele juntamente ao Uchiha, até que finalmente chegou.
Kani passou pela proteção do esconderijo com os selos que a desativava, conhecia o laboratório como se fosse o próprio corpo. Correu pelos corredores, apressado e carregado pela apreensão e angústia. Ao invadir os aposentos do mestre deixou os músculos já preparados para aquela situação trabalharem; a mão direita lançou duas kunais na direção da cabeça de Oriko e a esquerda acompanhava o ataque logo atrás, repleta de raios barulhentos e nitidamente destrutivos. Abriu um buraco no peito do homem depois de tê-lo pego durante a defesa das armas, aproximou rapidamente os lábios dos ouvidos que aos poucos perdia o contato com o mundo dos vivos e despediu-se enquanto ainda podia.
ー Eu vi coisas, Oriko. Coisas que me fizeram decidir que você e o garoto devem morrer.
desgastes da vida
Novamente fui enviado para fora da vila em busca de alguém. Na verdade, busca talvez não defina corretamente, estávamos caçando um fugitivo. Dois dias nos separavam da vila, eu e minha parceira Demonica, responsável pelos cuidados médicos do time que, apenas naquela ocasião, era composto por nós dois. Não tenha pensamentos errados a respeito dela apenas porque a descrevi como ninja médica, o fiz dessa forma porque seu iryō ninjutsu é um dos mais excepcionais que já presenciei em alguém naquela idade. Em questões de utilidade estratégica, além da cura ela também fora responsável por nos salvar em inúmeras situações de morte certa.
- Ele tá um dia na nossa frente, no máximo dois. Se continuarmos nesse ritmo vamos alcançá-lo antes do previsto e ainda teremos o elemento surpresa.
Durante os saltos de árvore em árvore não pude deixar de observar o movimento engraçado e hipnotizante que seu cabelo fazia quando em batalha com o vento. Se eu soubesse que seria um dos últimos momentos vendo-a dessa forma, teria aproveitado mais.
- Também acho que seja isso. Ainda tenho energia pra apertar o passo e adiantar um pouco mais, o que acha?
Os disparos foram mútuos e velozes, o intervalo de três árvores entre os saltos aumentou para seis e passamos a ser borrões negros em meio ao mar esverdeado. Sentia o chakra fluir vivo e potente para os pés, mantendo-me estável e preciso. Em contrapartida deixávamos rastros com a força das pegadas na madeira verde, detalhe que nos preocuparíamos em esconder assim que certa característica do cenário mudasse.
Flexionei os joelhos e os disparei para mais um impulso potente, todos os músculos semi rígidos e atentos aos movimentos. Metade do caminho até o próximo apoio e mais um disparo estava para trás quando tudo na minha visão foi tomado pelo branco. Os músculos antes preparados endureceram e fizeram-me chocar contra a árvore como um boneco de madeira inarticulado. A audição tornou-se uma brancura sem fim, o paladar, os pensamentos, tudo se tornou constantemente infinito e singular como o branco, até não ter mais nada além do morno escorrendo pela face e continuando o caminho pelo pescoço. Depois inexistência.
Aos poucos os detalhes da consciência tomavam cor e forma conforme a luz invadia os limites da retina. Além da minha existência e estado como corpo humano, nada na mente formava-se de forma concreta a meu respeito, por mais agoniante que as tentativas contínuas e desesperadas fossem. Comecei a colher informações do meio quando finalmente desisti; tudo no ambiente definitivamente remetia a um hospital, principalmente a aparelhagem. Na mesinha ao lado flores em um vazo com água e um envelope com o nome do remetente: "Demonica". Quem diabos era Demonica?!
HP [375/375] | CH [725/725] | ST [0/4]
- Considerações:
Aparência e afins: A aparência do Oriko é esta e a do Kani é essa.
A última parte da narração, em primeira pessoa, refere-se ao momento que o cientista morre e o fuin do experimento deixa de existir, levando consigo boa parte das memórias.
- Equipamentos:
+ Kunai x6
+ Kibaku Fuda x40
+ Fio 20m
+1 Pincel
+1L Tinta
- Descrições:
KetsuryūganRequerimentos: Ser Chinoike.
Descrição: O Ketsuryūgan é um dojutsu kekkei genkai, que aparece em certos indivíduos do clã Chinoike. O Ketsuryūgan é reconhecido pela sua cor avermelhada, dando uma aparência especial para os usuários deste dōjutsu, caracterizados como titulares de "olhos tão vermelhos como o sangue". O Ketsuryūgan confere habilidades de seleção de genjutsu. Seu poder ganhou comparação com os Três Grandes Dojutsu. O Ketsuryūgan também deu aos usuários a capacidade de manipular o sangue do usuário, ou mais precisamente o ferro no sangue, permitindo que o usuário não apenas manipule seu sangue, mas qualquer líquido com alta concentração de ferro.